A luta dos sociólogos pela obrigatoriedade da Sociologia no Ensino Médio

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A luta dos sociólogos pela obrigatoriedade da Sociologia no Ensino Médio"

Transcrição

1 1 A luta dos sociólogos pela obrigatoriedade da Sociologia no Ensino Médio Luiza Helena Pereira 1 Introdução No Brasil ao longo dos últimos 15 anos os sociólogos vêm debatendo e se mobilizando pela implantação da Sociologia no currículo do Ensino Médio. Entretanto, o movimento em prol da implantação da Sociologia no Ensino Médio, nas escolas brasileiras, tornou-se mais forte quando da aprovação da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB, em A LDB estabeleceu, em seu artigo 2º, como princípios e fins da educação nacional que a "educação, dever da família e do estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Na seção IV, - que trata do Ensino Médio - artigo 36, parágrafo 1º, foi definido que os conteúdos, as metodologias, e as formas de avaliação serão organizados de tal forma que, ao final do Ensino Médio, o educando demonstre: III - domínio dos conhecimentos de Filosofia e de Sociologia necessários ao exercício da cidadania 2. Esta luta foi conduzida pelas entidades que congregam os sociólogos, em âmbito nacional, ou seja, a Sociedade Brasileira de Sociologia SBS, a Federação Nacional dos Sociólogos FNS. A SBS congrega os professores universitários, a academia. A FNS, como o próprio nome diz - Federação - congrega os sindicatos estaduais, nos quais a principal instância de luta são as questões relacionadas à profissão de sociólogo. Também participaram ativamente da luta pela implantação da Sociologia no Ensino Médio os sindicatos estaduais de sociólogos, congregados na Federação, dentre os quais o destacamos o Sindicato de São Paulo SINSESP, o Sindicato dos Sociólogos do Rio Grande do Sul - SINSOCIÓLOGOS, a Associação de Sociólogos do Rio de Janeiro APSERJ. Não podemos deixar de mencionar, 1 Professora do Departamento de Sociologia, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. luiza.helena@.ufrgs.br. Pesquisadora do tema: A Sociologia no Ensino Médio no Brasil. Comunicação apresentada na Mesa redonda Ensino de Sociologia na Educação Básica: Balanço dos Anos de Campanha, durante o I Encontro Nacional sobre o Ensino de Sociologia na Educação Básica, promovido pela Comissão de Ensino da Sociedade Brasileira de Sociologia, no período de 25, 26 e 27 de julho de 2009, realizado no Prédio do IFCS, largo de São Francisco, Rio de Janeiro, Capital. 2 A redação deste artigo é modificada, posteriormente, com a Lei Nº , de 2 de junho de 2008, que incluí, de forma obrigatória, a Sociologia e a Filosofia no Ensino Médio.

2 2 também, a participação importantíssima das Universidades de todo o País, bem como dos estudantes e de suas entidades estudantis. Durante este período, de 1996 até o momento atual, Universidades, através de Departamentos de Sociologia, renovaram currículos de graduação criando disciplinas voltadas à formação dos licenciandos em Ciências Sociais, realizaram cursos de atualização de professores e criaram laboratórios de ensino de Sociologia, entre as quais se destacam a Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS, a Universidade Estadual de Londrina - UEL, a Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, a Universidade Federal do Pará - UFPA, Universidade Federal de Minas Gerais UFMG, a Universidade Federal de Uberlândia - UFU, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN, a Universidade Federal do Rio de Janeiro- UFRJ, entre outras. Paralelamente a todos esses eventos, houve uma série de encontros estaduais e regionais, promovidos pelos Sindicatos Estaduais, nos quais foram discutidas as estratégias de luta para implantação da Sociologia no Ensino Médio. Também foram realizadas inúmeras reuniões junto às Secretarias e Conselhos Estaduais de Educação. No caso do Rio Grande do Sul foram promovidos fóruns de discussão na Assembleia Legislativa e Câmara dos Vereadores, tendo como meta garantir espaços de discussão sobre a obrigatoriedade do ensino da Sociologia no Ensino Médio. Um pouco de história... A história da Sociologia no Ensino Médio mostra que a disciplina sempre se defrontou com o dilema entre obrigatoriedade versus opcionalidade como se pode verificar através de um breve histórico do ensino da Sociologia nessa etapa escolar. Em 1890 Benjamin Constant, então ministro da Educação, propõe uma reforma do ensino que contemplava a introdução obrigatória do ensino da Sociologia, porém a reforma não chegou a ser implantada. Em 1925 a disciplina foi efetivamente introduzida nas escolas, com a reforma Rocha Vaz e em 1928 foi implantada nas escolas normais. A Sociologia vinha de certa forma consolidando-se. Durante o período de , a partir da reforma Francisco Campos a Sociologia foi ministrada sem sofrer interrupções. Entretanto, sofre flagrante derrota em 1942, com a reforma Capanema que retirou a obrigatoriedade do ensino

3 3 da Sociologia na escola secundária (MEKSENAS, 1994, CARVALHO, 2004; MORAES, 2003). Sabe-se que não é nova a discussão da extensão do ensino da Sociologia ao Ensino Médio, no Brasil. Já em 1954, no I Congresso Brasileiro de Sociologia, Florestan Fernandes (FERNANDES, 1958), levantava a hipótese da possibilidade do ensino da Sociologia na escola secundária brasileira. Em sua comunicação, Florestan Fernandes indagava sobre a função da Sociologia no sistema educacional. Este ensino que "só figura no currículo das escolas normais" deveria também ser estendido à escola secundária, apesar desta ter a conotação de "preparar os educandos para a admissão nas escolas de nível superior". Florestan Fernandes justificava sua implantação argumentando que o ensino da Sociologia era necessário, pois a sociedade tendo se transformado e sendo o Brasil um país em formação, necessitaria novos cursos para a formação de novos profissionais, novos direitos, nova cidadania. A finalidade da Sociologia seria a formação de nova atitude cívica e consciência política. Este período, no Brasil, caracterizou-se pela etapa da Sociologia científica, sendo este um dos temas de destaque nas ciências sociais, bem como a produção de manuais para o ensino da Sociologia nas escolas secundárias (LIEDKE FILHO, 1990). No período pós-64, com o golpe militar, a Sociologia, banida dos currículos escolares, manteve-se nos cursos de magistério. Com a reforma de ensino oficializada pela Lei de Diretrizes de Bases 5.692/71, a Filosofia e a Sociologia foram substituídas, no currículo, por Educação Moral e Cívica EMC e Organização Social e Política Brasileira OSPB, com o objetivo ufanista de fortalecer ideologicamente a imagem da ditadura militar. Em 1982, com a Lei 7.044/82, a disciplina de Sociologia começa a ser implantada nos programas curriculares. Com a nova concepção de escola de segundo grau, voltada para a construção da cidadania, e não mais uma escola voltada para a profissionalização, como o era a Lei 5.692/71, a Sociologia foi introduzida nos currículos e foram realizados alguns concursos públicos para suprir a necessidade de nomeação de professores de Sociologia (PEREIRA, 2005). A partir da década de 1980, em alguns estados brasileiros, observaram-se medidas isoladas na tentativa de formulação de projetos de lei para a implantação da Sociologia no Ensino Médio que, quando aprovadas, acabaram não se efetivando na prática. Exemplo disso foi o que ocorreu em São Paulo, Rio Grande do Sul, Pará, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro. Nos quatro primeiros estados deputados estaduais apresentaram projetos nesse

4 4 sentido, porém as leis do legislativo foram aprovadas (RS, PA, BA) ou vetadas pelo executivo (no caso de São Paulo). Nos dois últimos estados citados as constituições estaduais contemplaram a Sociologia (no capítulo Educação), porém a lei estadual não foi cumprida (CARVALHO, 2004). Com o passar dos anos e com a redemocratização do País a Sociologia volta, lentamente, a ser inserida nos currículos escolares, dependendo, porém, da boa vontade dos que a consideravam uma disciplina importante na formação de jovens. Observa-se que historicamente a inserção da Sociologia nas escolas de Ensino Médio teve movimentos que caracterizaram um processo de expansão e retração constante. Poderíamos, então, perguntar o porquê da dificuldade da Sociologia se estabelecer nos currículos escolares. E, em Pierre Bourdieu, buscaremos esta resposta: Quem, no mundo social, tem interesse pela existência de uma disciplina autônoma do mundo social? Compreende-se que a existência da Sociologia como disciplina científica seja ameaçada sem cessar (BOURDIEU, 1988, p ) A institucionalização da Sociologia no Ensino Médio no Brasil Em 1996 com a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB foi proposto que, ao final do Ensino Médio os educandos saíssem com conhecimentos em Filosofia e Sociologia. Para que? Para atender ao objetivo maior desta Lei que visa o pleno desenvolvimento do educando, sua preparação para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (BRASIL, 1996). Em termos de legislação sobre o Ensino Médio, após a LDB, em 01/06/1998 foi aprovado na Câmara de Educação Básica CEB do Conselho Nacional de Educação - CNE, o Parecer CEB 15/1998 sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. E em agosto do mesmo ano foi publicada no Diário Oficial da União a Resolução - Resolução CEB 03/1998 que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (MEC/CNE/CEB, 1998; BRASIL, 1998). O Parecer e a Resolução acima citadas causaram uma grande insatisfação entre os sociólogos, pois em relação à Sociologia, assim como Filosofia, Educação Física e Artes, foram considerados saberes que poderiam ter tratamento interdisciplinar (MEC/CNE/CEB,

5 5 Resolução CEB nº 3/98, Art. 10. III - Ciências Humanas e suas Tecnologias, 2º) 3. Ora, tratamento interdisciplinar significou que não seriam criadas as disciplinas, muito menos com o caráter de obrigatoriedade. No caso da Sociologia, por exemplo, os conteúdos desta disciplina seriam tratados de forma interdisciplinar, transversal às disciplinas obrigatórias. Intensifica-se neste momento a luta dos sociólogos, entende-se que para haver interdisciplinaridade entre as ciências é necessário que haja primeiro a disciplinaridade. Cada disciplina (ciência) tem seu objeto e método próprio de análise não podendo ser substituída por nenhuma outra. Pensando sobre a importância da Sociologia para os jovens do Ensino Médio e por que os sociólogos tanto lutaram para que sua implantação fosse reconhecida e oficializada como obrigatória, podemos lembrar, com Giddens e Elias: a Sociologia e a reflexão sociológica ocupam um papel central para a compreensão das forças sociais que vêm transformando nossa vida nos dias de hoje (GIDDENS, 2001, ELIAS, 1999). A Sociologia, deste modo, tem como uma de suas finalidades alargar a compreensão dos processos humanos e sociais, no sentido da emancipação do jovem para tornar-se cidadão (ELIAS, 1999), buscando, ainda, desenvolver sua imaginação sociológica (MILLS, 1969). Em termos de luta pela obrigatoriedade da Sociologia no Ensino Médio, em 1997 foi apresentado no Congresso Nacional o Projeto de Lei da Câmara Federal de nº b/97 de autoria do Deputado Padre Roque, do PT do Paraná, com a finalidade de incluir a Sociologia, e a Filosofia, como disciplinas obrigatórias no currículo do Ensino Médio. O autor justificou sua proposta argumentando que os conteúdos dessas matérias não serão ensinados de forma adequada caso sejam trabalhados no desenvolvimento de outras disciplinas e por professores sem a formação necessária para o cumprimento dessa tarefa. O Projeto foi discutido na Câmara dos Deputados de 1997 até Na Câmara dos Deputados, a Comissão de Educação, Cultura e Desporto manifestou-se favoravelmente à proposta. A Comissão de Constituição e Justiça e de Redação, por sua vez, emitiu parecer pela constitucionalidade e juridicidade. O Projeto chegou ao Senado no início de 2000 e ficou registrado como Projeto de Lei da Câmara - PLC 09/00 (CARVALHO, 2004). Este projeto, aprovado na Câmara Federal, foi apresentado para ser votado no Senado no dia 13 de junho de 2001, podendo sua discussão ser acompanhada pela TV Senado, canal 3 Em relação à Sociologia, o texto integral do parágrafo citava: 2º. As propostas pedagógicas das escolas deverão assegurar tratamento interdisciplinar e contextualizado para: b) Conhecimentos de Filosofia e Sociologia necessários ao exercício da cidadania.

6 6 18-NET. Nesta sessão, após a manifestação do líder do Governo indicando posição contrária à aprovação houve muitas manifestações favoráveis, por parte de vários senadores. Entretanto, por sugestão do senador Pedro Simon do PMDB do Rio Grande do Sul, a votação do Projeto foi adiada por 30 dias, após o que foi finalmente aprovado. O Projeto, depois de aprovado na Câmara Federal e no Senado, foi, porém vetado pelo Presidente, o sociólogo Fernando Henrique Cardoso, do PSDB de São Paulo, em Os argumentos do Presidente para o veto são apresentados mais adiante. Durante todo o período, de 1996 até 2008, como já mencionamos anteriormente, os sociólogos através de suas entidades organizativas sindicais e acadêmicas: a Federação Nacional dos Sociólogos - FNS, a Sociedade Brasileira de Sociologia - SBS, sindicatos estaduais de sociólogos, entre os quais o de São Paulo - SINSESP, o do Rio Grande do Sul SINSOCIÓLOGOS, a Associação de Sociólogos do Rio de Janeiro - APSERJ, Universidades de todo o País, mobilizam-se na luta pela efetivação da obrigatoriedade da Sociologia no Ensino Médio. Foram realizados Encontros de Cursos de Ciências Sociais e Congressos. Nos primeiros discutiram-se a Sociologia no Ensino Médio, os cursos de Ciências Sociais nas habilitações bacharelado e licenciatura e a formação de professores de Sociologia. Nos Congressos 4 apresentaram-se as pesquisas realizadas sobre o ensino da Sociologia em nível médio e superior. Podemos dizer que os temas: ensino e pesquisa da Sociologia no Ensino Médio e Ensino Superior, bem como a discussão sobre as formas de luta pela implantação da Sociologia no Ensino Médio, estiveram em pauta em todos os eventos organizados pelos sociólogos de nosso País. A repetição da discussão desses temas, ao longo dos anos, foi necessária para definir uma base teórica entre os sociólogos, propiciando orientações comuns, quanto ao ensino da Sociologia e as estratégias desta luta, entre as várias instâncias participantes das instituições citadas. O debate sobre o ensino da Sociologia nos Encontros de Cursos e Congressos dos Sociólogos Por ocasião do X Congresso Nacional de Sociólogos, promovido pela Federação dos Sociólogos, realizado no mês de setembro de 1996, na cidade de Porto Alegre, Rio Grande do 4 A Federação Nacional dos Sociólogos realiza seus congressos de três em três anos, sempre denominados de Congresso Nacional dos Sociólogos. A Sociedade Brasileira de Sociologia com uma periodicidade de dois em dois anos, sempre denominados de Congresso Brasileiro de Sociologia.

7 7 Sul, foi aprovado na plenária do Congresso, que os sociólogos iriam lutar pela volta da Sociologia nas escolas do Ensino Médio. Ressalte-se que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional data de 20 de dezembro deste mesmo ano. A antecipação da decisão dos sociólogos deve-se ao fato de que a sociedade civil acompanhava a discussão das propostas da nova Lei de Diretrizes e Bases, dentre as quais a proposta de inclusão da Sociologia e da Filosofia 5. No XI Congresso Nacional dos Sociólogos, promovido pela Federação Nacional dos Sociólogos 6 em 1999, na Bahia, foi considerada imprescindível a intensificação da luta pela aprovação do projeto de autoria do deputado Padre Roque, do PT do Paraná, que estava tramitando na Câmara dos Deputados. Por ocasião deste Congresso a Federação dos Sociólogos realizou o I Encontro Nacional de Cursos de Ciências Sociais - ENCCS. Em 2000 sob a coordenação do Departamento de Sociologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, da Universidade de São Paulo USP, com apoio da Federação dos Sociólogos, realizou-se o II Encontro Nacional de Cursos de Ciências Sociais, agora na cidade de São Paulo. O tema Sociologia no Ensino Médio ocupou grande parte dos debates, assim como reformulação dos cursos de Ciências Sociais e, além destes, outros temas que receberam especial atenção foram: a sugestão de realização de encontros regionais, as discussões sobre mercado de trabalho, a criação da Associação Nacional de Cursos de Ciências Sociais ANGRACS e, a criação do Conselho Federal de Sociólogos. Ressalte-se que a discussão sobre a ANGRACS ficou em aberto, não sendo criada naquele Encontro a Associação. Na ocasião, foi aprovada a moção de deixar preparada uma campanha nacional e um abaixo assinado em apoio ao Projeto do Padre Roque, envolvendo grande parte das Universidades do País. Aventou-se também a possibilidade das Universidades discutirem em suas Comissões de Vestibular a inclusão das disciplinas de Sociologia e de Filosofia no vestibular. Algumas Universidades implantaram a Sociologia no 5 A discussão sobre uma nova Lei de Diretrizes e Bases inicia, praticamente logo após a promulgação da Constituição de 1988, por iniciativa do então deputado Octávio Elísio, do PSDB de Minas Gerais, foi apresentado na Câmara dos Deputados um Projeto de LDB, que contemplava discussões sobre a educação no Brasil (projeto 1258/88). Praticamente a LDB dura de 1988 até 1996 para ser formalizada (SAVIANI, 1997). 6 A Federação dos Sociólogos sempre permaneceu, em cartório, registrada com o nome de Federação Nacional dos Sociólogos. Em alguns momentos, em sua história, chegou a ser conhecida como Federação Nacional dos Sociólogos - Brasil FNSB. Mas no Congresso em Natal, em 2008, ficou decidido que seria abandonada, definitivamente, a sigla FNSB, resgatando dessa forma o seu nome e sigla original e legal: Federação Nacional dos Sociólogos FNS.

8 8 vestibular, por exemplo: a Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e a Universidade Estadual de Londrina (UEL). Foi decidido ainda que seria montado um banco de dados sobre materiais e experiências de ensino, o que se concretizou através da criação dos laboratórios de ensino, bem como relatos sobre a importância da Sociologia no Ensino Médio e relatos sobre as experiências de implantação da disciplina no Ensino Médio e no vestibular. A troca de informações sobre estas experiências foram realizadas durante os Congressos dos Sociólogos. Em relação aos cursos de Ciências Sociais foi definido que se daria mais espaço à discussão dos cursos, em outros encontros futuros, bem como a constituição de um banco de dados sobre os planos pedagógicos, grades curriculares e ementas de disciplinas. Importante também foi a posição dos sociólogos, neste II Encontro de Cursos, sendo unânime a ideia de que a formação dos futuros professores de Sociologia para as redes públicas e privadas do Ensino Médio em todo o país, seria de responsabilidade dos cursos de Ciências Sociais (MEMÓRIA, II Encontro de Cursos, 2000). Em 2001 ocorreu o X Congresso Brasileiro de Sociologia, realizado pela Sociedade Brasileira de Sociologia, de 03 a 06 de setembro de 2001, no Hotel Ponta Mar em Fortaleza, Ceará. Dentro deste Congresso abriu-se espaço para a Federação propor e realizar o III Encontro Nacional de Cursos de Ciências Sociais. Naquela ocasião todos os sociólogos estavam na expectativa da votação que ocorreria no Plenário do Senado, marcada para o dia 18 de setembro, sobre a aprovação da obrigatoriedade da Sociologia no Ensino Médio. Seria votado o Projeto de Lei da Câmara 09/00, de autoria do deputado federal Padre Roque do PT do Paraná. O Encontro de Cursos basicamente foi marcado pela decisão de intensificar a luta pela implantação da Sociologia no Ensino Médio, de forma obrigatória. Mas os temas discutidos praticamente foram os mesmos dos Encontros anteriores, porém, com visíveis aprofundamentos teóricos (MEMÓRIA, III Encontro de Cursos, 2001). Ainda neste III Encontro de Cursos começaram a ser divulgados os primeiros trabalhos de pesquisa sobre a situação da Sociologia no Ensino Médio em vários estados do País 7. Em relação ao último tema criação da ANGRACS -, destaca-se que foi decidido que ao invés da criação de uma entidade na forma associativa de cursos de graduação, fosse criado um Fórum Nacional Permanente dos Cursos de Ciências Sociais. Assim foi feito, sendo 7 Estas experiências foram relatadas na mesa 2- Experiências sobre a Docência de Sociologia no Ensino Médio no Brasil, da qual fizeram parte relatando os professores Amaury Moraes (USP), Elizabeth Fonseca Guimarães (UFU) e Luiza Helena Pereira (UFRGS). A mesa foi coordenada pelo Prof. Nelson Tomazi.

9 9 tirado, como indicativo, a posição de que o IV Encontro de Cursos de Ciências Sociais seria organizado pelos coordenadores do Fórum (MEMÓRIA, III Encontro de Cursos, 2001). No final do mesmo ano, 2001, os sociólogos tiveram a satisfação de receber a notícia que o Projeto de obrigatoriedade da Sociologia no Ensino Médio havia sido aprovado no Senado. Porém, logo em seguida decepcionaram-se quando o Presidente da República, o Sociólogo Fernando Henrique Cardoso, vetou o Projeto 8. Fernando Henrique Cardoso argumentou, na ocasião, que não havia professores formados em número suficiente para assumirem as aulas de Sociologia em todas as escolas no Brasil e que as despesas com concursos e contratação de professores onerariam muito os cofres públicos. Argumentos esses que foram veementemente repudiados pelos sociólogos. No ano de 2002 (01 a 04 de abril de 2002) foi realizado o XII Congresso Nacional de Sociólogos, promovido pela Federação dos Sociólogos, na Universidade Federal do Paraná, em Curitiba. Entre vários temas de interesse da organização profissional dos sociólogos, foram discutidos também os cursos de ciências sociais e a Sociologia no Ensino Médio. Em relação ao tema específico da Sociologia no Ensino Médio, foi realizada uma mesa redonda tratando da Formação de Professores para a docência em Sociologia no Ensino Médio e uma oficina sobre as Experiências Docentes realizadas com alunos de universidades sobre os métodos para se trabalhar a Sociologia no Ensino Médio. No Grupo de Trabalho GT - Educação e Sociedade, foram apresentadas pesquisas de professores universitários sobre a inclusão da Sociologia no Ensino Médio, em diversos estados brasileiros. Alguns destes trabalhos eram uma continuidade e aprofundamento dos trabalhos apresentados no Congresso de Em 2003 foi realizado o IV Encontro Nacional de Cursos de Ciências Sociais, em Florianópolis. Cabe ressaltar que foi a primeira vez em que os cursos de Ciências Sociais organizam um evento não vinculado a um Congresso de Sociólogos, sejam os Congressos Nacionais, da Federação, sejam os Congressos Brasileiros de Sociologia, da Sociedade Brasileira de Sociologia. Fato este resultado da criação do Fórum Nacional Permanente dos Cursos de Ciências Sociais, em 2001, como anteriormente mencionamos. O tema do Encontro foi Educação para a Cidadania: desafios das Ciências Sociais. Foi realizado nos dias 13 e 14 de março de 2003, no Hotel Canto da Ilha, em Florianópolis. No Encontro foram debatidos temas de fundamental importância, naquele momento, para os Cursos de Ciências Sociais: 8 O veto ocorreu em 08 de outubro de 2001.

10 10 As Novas Diretrizes Curriculares e os cursos de Ciências Sociais ; A formação dos profissionais em ciências sociais e a profissionalização do sociólogo e A Sociologia no ensino fundamental, médio e no vestibular. No XI Congresso Brasileiro de Sociologia com tema: Sociologia e Conhecimento: Além das Fronteiras, realizado pela Sociedade Brasileira de Sociologia, realizado de 01 a 05 de setembro de 2003, na UNICAMP, Campinas, São Paulo, a Federação Nacional dos Sociólogos organizou uma proposta coletiva de fórum sobre os temas: Formação de professores e cursos de Ciências Sociais e O ensino das Ciências Sociais no Brasil. Neste mesmo ano, é apresentado, na Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei N 1.641/ Deputado Ribamar Alves PSB do Maranhão, que acrescentava o seguinte inciso IV ao artigo 36 da Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996: Art. 36 IV Serão incluídas a Filosofia e a Sociologia como disciplinas obrigatórias em todas as séries do Ensino Médio. Como não poderia ser de outra forma, os sociólogos posicionam-se a favor do Projeto mobilizando-se pela sua aprovação. Porém, este Projeto foi apreciado na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, da Câmara Federal, somente em Em junho de 2004 (23/06/2004) o projeto de Lei apresentado pelo Deputado Ribamar Alves, foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) sendo o parecer do Relator, Deputado Alexandre Cardoso, pela constitucionalidade, juridicidade técnica e legislativa com emendas. Um evento sobre a Sociologia no Ensino Médio marcou positivamente o ano de Foi a realização do V Encontro Nacional de Cursos de Ciências Sociais - ENCCS, com o tema: Para que serve as Ciências Sociais?. O Encontro foi realizado de 20 a 23 de julho de 2004, no Campus do Gragoatá, no Instituto de Ciências Humanas e Filosofia, da Universidade Federal Fluminense, em Niterói, no Rio de Janeiro. Mais uma vez o Encontro de Cursos de Ciências Sociais foi realizado de forma autônoma, sem vinculação a congressos, quer da FNS, quer da SBS, este, também motivado pela criação do Fórum Nacional Permanente dos Cursos de Ciências Sociais, em Este Encontro constituiu-se num momento de rico debate dos sociólogos em suas reflexões sobre os Cursos de Ciências Sociais e a Sociologia no Ensino Médio. Resultou do Encontro a Carta de Niterói, com proposições dos sociólogos. Naquela ocasião os sociólogos sindicalistas e os sociólogos professores universitários posicionaram-se contrários às decisões

11 11 do Ministério de Educação e Cultura - MEC de separar a licenciatura do bacharelado como cursos independentes considerando a conotação de que a licenciatura seria um curso inferior. Os sociólogos reunidos no V ENCCS sustentaram que deveria ser oferecida à licenciatura a mesma base teórica do bacharelado, uma vez que o profissional licenciado habilitado a desempenhar com eficiência seu ofício deveria ser capaz de construir e reconstruir os saberes necessários para intervir na realidade dos espaços educacionais. Defenderam, ainda, que a seleção de ingresso nos Cursos de Ciências Sociais deveria ser realizada por um único concurso vestibular, tanto para o bacharelado, quanto para a licenciatura, uma vez que, estes, se apresentam como duas alternativas de único curso oportunizando ao estudante se habilitar para o exercício profissional, e não como cursos separados e independentes. Em relação à Sociologia no Ensino Médio, foi tirada a posição de que deveriam ser incentivadas ações, em todos os sentidos, junto aos governos estaduais, especialmente junto ao governo federal, para que as Ciências Sociais através da Sociologia fossem incluídas nos currículos em todas as escolas de Ensino Médio do País. No ano de 2005 ocorreram dois eventos significativos para a Sociologia no Ensino Médio: de 31 de maio a 3 de junho de 2005 foi realizado na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, da Universidade Federal de Minas Gerais, em Belo Horizonte, Minas Gerais, o XII Congresso Brasileiro de Sociologia, promovido pela Sociedade Brasileira de Sociologia - SBS. Neste Congresso, pela primeira vez organizou-se um Grupo de Trabalho GT, específico sobre o tema de ensino de Sociologia em todos os níveis, médio e superior 9 :, a saber, o GT 06: Experiências de ensino de Sociologia Metodologias e Materiais Didáticos. O grupo de trabalho apresentou resultados de pesquisas dos professores universitários sobre o ensino de ciências sociais, nas universidades e no Ensino Médio, bem como pesquisas realizadas sobre a realidade da Sociologia no Ensino Médio em vários estados do País. Neste Congresso foi criada a Comissão de Ensino da SBS. Esta Comissão seria organizada em duas secretarias que teriam como tarefa pensar a realidade do Ensino Médio e do ensino superior, ou seja, da graduação em Ciências Sociais. Outro evento significativo foi a realização do VI Encontro Nacional de Cursos de Ciências Sociais, por ocasião do XIII Congresso Nacional dos Sociólogos, promovido pela 9 Nos Congressos da Federação dos Sociólogos e da Sociedade Brasileira de Sociologia sempre houve o GT Educação e Sociedade. A inovação é que neste Congresso de 2005, foi criado um GT específico para discutir o ensino de Sociologia.

12 12 Federação Nacional dos Sociólogos. O tema do Encontro de Cursos foi: Novas perspectivas para o ensino de Sociologia no Brasil. Os dois eventos foram realizados de 08 a 11 de novembro de 2005, no Centro de Turismo Tancredo Neves CENTUR, em Belém do Pará. Deste Encontro de Cursos salientamos duas das principais conclusões: a posição consensual pela não separação dos Cursos de Ciências Sociais, ênfase bacharelado e licenciatura, em dois cursos diferenciados e a decisão de manter a luta pela implantação da Sociologia nas escolas de Ensino Médio. Neste Encontro de Cursos foi criada a Associação Nacional de Cursos de Ciências Sociais ANGRACS. Em junho de 2006 foram publicadas, pela Secretaria de Educação Básica, do Ministério da Educação, As Orientações Curriculares para o Ensino Médio. O Volume 3, que trata das Ciências Humanas e suas Tecnologias, especifica as orientações para a Sociologia. Respondendo à pergunta, Por que Sociologia?, as orientações curriculares apontam como princípios epistemológicos da Sociologia, que podem ser norteadores da organização do currículo, dois princípios interpretativos: o princípio da desnaturalização e o princípio do estranhamento (MEC/OCEM CH, 2006) Em 2006 ainda, finalmente, a Câmara de Educação Básica deu parecer favorável à inclusão da Sociologia e da Filosofia como disciplinas obrigatórias no Ensino Médio. Relatando os acontecimentos que antecederam o parecer favorável, verificou-se que no final do ano de 2005 foi protocolado o Oficio nº 9647/GAB/SEB/MEC, de 15 de novembro de 2005, no Conselho Nacional de Educação - CNE, para apreciação, pelo Secretário 10 de Educação Básica do Ministério da Educação. A este Ofício foi anexado o documento - sobre as Diretrizes Curriculares das disciplinas de Sociologia e Filosofia no Ensino Médio, elaborado pela Secretaria com a participação de representantes de várias entidades. O documento continha uma série de considerações favoráveis à inclusão obrigatória de disciplinas de Filosofia e Sociologia no currículo do Ensino Médio (MEC/CNE/CEB, 2006). Um dos argumentos dos proponentes do documento foi como poderia ser efetivamente garantido o tratamento interdisciplinar da Sociologia, e também da Filosofia, com as outras disciplinas, como afirmavam as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio DCNEM (MEC/CNE/CEB nº. 38/2006). No histórico do relatório do Parecer CNE/CBE 38/2006, recomendado para aprovação pelos conselheiros relatores, Cesar Callegari, Murílio de Avellar Hingel e Adeum Hilário 10 Na época o secretário era Francisco das Chagas Fernandes.

13 13 Sauer foi registrado que: em 1º de fevereiro de 2006, a Câmara de Educação Básica promoveu reunião, para a qual foram convidadas mais de trinta entidades e pessoas, para discussão do tema Alteração das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio/inclusão de componentes curriculares obrigatórios de Filosofia e Sociologia, com base na proposta da Secretaria de Educação Básica do MEC. Participaram dessa audiência vinte pessoas, entre sociólogos, professores de Filosofia e de Sociologia, representantes de entidades, estudantes e profissionais. Foram apresentados e discutidos os vários aspectos concernentes à reivindicação da inclusão obrigatória de disciplinas de Filosofia e Sociologia no currículo do Ensino Médio, mediante alteração na Resolução CNE/CEB nº 3/98 (MEC/CNE/CEB, 2006). Assim confirmou-se como fundamental a participação da sociedade civil e dos sociólogos (e também dos filósofos) na mobilização para a aprovação da Sociologia no Ensino Médio. Em março de 2006 a luta pela implantação da Sociologia de forma obrigatória no Ensino Médio se intensificou, pois entidades de cientistas, professores, filósofos, sociólogos, estudantes, realizaram articulações junto ao Ministério da Educação - MEC. Estas entidades apresentaram proposta de alteração do Parecer CNE/CEB 15/98 e da Resolução CNE/CEB 03/98, que, na prática, impedia que as escolas de Ensino Médio do país adotassem de forma obrigatória, como determinava o artigo 36 da LDB, as disciplinas de Sociologia e Filosofia. O MEC a enviou ao Conselho Nacional de Educação - CNE para debate e aprovação de nova resolução, a qual seria votada entre os dias 3 e 6 de abril de Finalmente, não em abril, mas em julho, mais precisamente em 07/07/2006, o Colegiado da Câmara de Educação Básica CEB aprovou a inclusão obrigatória das disciplinas de Sociologia e de Filosofia no currículo do Ensino Médio, através do Parecer CNE/CEB nº. 38/2006. Interessante considerar a análise do mérito dos relatores. Além de reiterar a importância da Sociologia e da Filosofia argumentaram pelo princípio da legitimidade da LDB, a Lei maior, que rege as demais diretrizes. Perguntaram os relatores: como poderia ser garantida a eficácia da diretriz (LDB) que afirma que ao final do Ensino Médio, o educando demonstre, entre outros, o domínio dos conhecimentos de Filosofia e de Sociologia necessários ao exercício da cidadania se não forem efetivados processos pertinentes de ensino e aprendizagem que propiciem estes conhecimentos, isto é, se não forem implantadas

14 14 as disciplinas de Sociologia e de Filosofia, de forma obrigatória nas escolas (MEC/CNE/CEB, 2006)? Outro argumento que os relatores apresentaram foi que a Sociologia (e também a Filosofia) já vinha sendo lecionada na maioria dos estados do País. Constataram que a realidade expressava a adoção crescente do ensino de Filosofia e de Sociologia pela maioria das redes de escolas públicas estaduais e também pelas escolas particulares, sem que fosse determinada por lei federal, mas por iniciativa dos próprios sistemas estaduais de ensino para suas redes públicas escolares. Importante ressaltar que, os relatores, mais uma vez, reconheceram e salientaram que: em todos os casos (a adoção da sociologia pelas escolas públicas e privadas) foi resultado de uma persistente mobilização de amplos setores ligados à educação que defendem a Sociologia e a Filosofia no contexto dos esforços de qualificação do Ensino Médio no Brasil. Chamaram a atenção, também, pelo sentido da equidade. Foi realçado que a adoção, sem regulamento, destas disciplinas estaria trazendo uma desigualdade de acesso aos conhecimentos de Filosofia e Sociologia por parte de alunos das escolas particulares e públicas, pois enquanto algumas já incluíam a Sociologia e a Filosofia em seus currículos, outras ainda não o faziam 11. O Parecer apenas retrata o que a realidade estava a evidenciar (PEREIRA, 2007b) 12. Já em agosto de 2006, foi publicada a Resolução Nº 4, de 16 de agosto de 2006 que alterou o artigo 10 da Resolução CNE/CBE nº 3/98 que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Em 2007 dois eventos da Sociedade Brasileira de Sociologia SBS foram realizados. O primeiro ocorreu nos dias 1 e 2 de março, foi 1º Seminário Nacional sobre o Ensino de Sociologia no Nível Médio, realizado na Faculdade de Educação da Universidade de São 11 Nas palavras dos próprios relatores: Esses avanços, ocorridos na maioria dos Estados, acabaram por criar uma situação desigual no acesso aos conhecimentos de Filosofia e Sociologia. Nos Estados que ainda não incluíram o ensino da Filosofia e da Sociologia no currículo do Ensino Médio, há toda uma população jovem posta à margem do acesso aos seus conhecimentos. Essa desigualdade ocorre, igualmente, na rede particular de ensino, na qual, malgrado a iniciativa de inclusão por uma parte das escolas, muitas outras não o fizeram. Esta reflexão impõe a manifestação deste Conselho, propiciadora de uma equalização, visando à igualdade de direitos de acesso a esses conhecimentos no Ensino Médio do País (MEC/CNE/CEB, 2006). 12 De fato, em pesquisa realizada no Rio Grande do Sul, de 2001 a 2006, obtivemos os seguintes dados: em ,4% das escolas da rede pública estadual apresentavam a disciplina Sociologia em seus currículos. Em 2006 esta percentagem havia subido para 42,7%. Entretanto, a triste realidade nos mostrava que apenas 15,5% dos professores que lecionavam a disciplina de Sociologia eram formados em Ciências Sociais. Quando foi perguntado aos coordenadores das Coordenadorias Regionais de Educação do Rio Grande do Sul - CRES, sobre os motivos que atribuíam ao crescimento da Sociologia nas escolas da sua região, dois coordenadores apresentaram a síntese do pensamento coletivo. Afirmaram que a Sociologia e a Filosofia estavam sendo incluídas nos currículos graças à construção do Plano Político Pedagógico que as escolas deveriam desenvolver, agora com mais autonomia, visando aumentar a área das Ciências Humanas (PEREIRA, 2007b).

15 15 Paulo. O objetivo do evento foi promover uma discussão ampla de caráter nacional sobre as consequências da obrigatoriedade do ensino de Sociologia na escola média brasileira: questões relativas ao ensino da disciplina, como conteúdos programáticos, metodologias de ensino, recursos e materiais didáticos; sobre cursos de licenciatura e formação de professores; pesquisas sobre o ensino da disciplina; constituição de uma comunidade de professores de Sociologia no Ensino Médio. Este evento constituiu-se num espaço de debate sobre a Sociologia no Ensino Médio centrado basicamente em dois tópicos: 1 - A formação de professores para o nível médio; e 2 - O ensino de Sociologia no nível médio (SBS, 1º Encontro EM, 2007). No mesmo ano, realizou-se o XIII Congresso Brasileiro de Sociologia, realizado pela Sociedade Brasileira de Sociologia com o tema: Desigualdade, Diferença, Reconhecimento. O Congresso foi realizado de 29 de maio a 01 de junho de 2007, na Universidade Federal de Pernambuco, Recife. Neste Congresso sobre o tema Sociologia no Ensino Médio a SBS organizou dois Simpósios, um sobre As Orientações Curriculares Nacionais - OCN Sociologia, e outro sobre Ensino da Sociologia na Contemporaneidade. A SBS promoveu, também, duas mesas redondas, uma com o tema Formação de Professores e Licenciatura nos Cursos de Ciências Sociais e outra sobre As Ciências Humanas no Ensino Médio e a Reintrodução da Sociologia. O GT 09: Ensino de Sociologia apresentou um crescimento significativo contando com a apresentação de 25 trabalhos sobre o tema, lembremos que, no Congresso de 2005, houvera apenas 11 trabalhos e pesquisadores inscritos no GT. Neste evento ocorreram ainda duas Reuniões Especiais: uma da Comissão de Ensino da SBS e outra desta Comissão com professores do Ensino Médio. A primeira reunião teve como objetivo formalizar a criação da Comissão, definindo a coordenação da Secretaria de Ensino Médio. A segunda foi realizada com o objetivo de acolher as solicitações dos professores de Ensino Médio, suas angústias, dúvidas e carências encontradas em sua prática cotidiana do ensino da Sociologia, com intenção de melhor qualificá-la. Em 2008 em Natal ocorreram simultaneamente mais três eventos importantes na discussão da Sociologia no Ensino Médio. Realizou-se o XIV Congresso Nacional dos Sociólogos, promovido pela Federação Nacional dos Sociólogos, com tema Os cientistas sociais e seu campo de atuação no Brasil, em conjunto foi realizado o VII Encontro Nacional de Cursos de Ciências Sociais, com o tema Desafios para os Cursos de Ciências Sociais no

16 16 Brasil. Estes eventos ocorreram de 14 a 18 de abril de 2008, na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, no Auditório da Reitoria, em Natal. Foi organizado, também, em parceria com o Congresso e o VII Encontro de Cursos o Iº Seminário Nacional de Educação em Ciências Sociais SNECS. O tema do Seminário foi Mediações para uma política de formação integrada e continuada. Contou com a promoção e realização do Laboratório de Apoio ao Ensino-Pesquisa e à Intervenção Social do DCS/ UFRN, do Curso de Graduação em Ciências Sociais da UFRN e da Sociedade Brasileira de Sociologia SBS. Em relação ao Encontro de Cursos houve duas mesas-redondas com discussão sobre Ensino Superior: Os cursos de Ciências Sociais no Brasil, e sobre Os currículos de graduação em Ciências Sociais: bacharelado, licenciatura e o mercado de trabalho.. Outra parte importante do Encontro de Cursos foi a reunião dos Grupos de Trabalhos - GTs por regiões, para discutir a situação do Bacharelado e da Licenciatura dos Cursos de Ciências Sociais e a implantação da Sociologia no Ensino Médio, nos vários estados do País. Os eventos citados ocorreram no mês de abril e em junho do mesmo ano, foi sancionada, pelo Presidente da República em exercício, José Alencar, a Lei nº , de 2 de junho de 2008, modificando o art. 36 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996 que passou a vigorar com as seguintes alterações: IV serão incluídas a Filosofia e a Sociologia como disciplinas obrigatórias em todas as séries do Ensino Médio (BRASIL, 2008). Frente a esta aprovação, a SBS, reunida em assembleia no dia 16/07/2008 na cidade de Campinas, durante a 60ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência - SBPC lançou uma moção. Nesta a SBS posicionava-se por uma educação de qualidade em todos os níveis de ensino, e quanto à Sociologia para o Ensino Médio reivindicava que as secretarias de educação estaduais realizem concursos admitindo inscrição somente de licenciados em Ciências Sociais, entre outros pontos da moção 13. Em julho de 2009 a Comissão de Ensino da SBS organizou o Iº Encontro Nacional 14 sobre o ensino de Sociologia na Educação Básica com o tema reflexão sobre as experiências nas universidades e nas escolas I ENESEB. O objetivo deste encontro a exemplo do 1º 13 Veja os pontos na íntegra em de ensino: Moção sobre a introdução de Sociologia no E.M. Acessado em 07/11/ A SBS a respeito da denominação de I Encontro Nacional afirma que: Por isso, a proposta de um encontro nacional de ensino de Sociologia, com o foco nos professores de Sociologia da educação básica. Esse encontro seria o primeiro organizado pela SBS, pois sabemos que já aconteceram outros encontros nacionais, como o organizado pelo SINSESP e APEOESP, em julho de 2007 (SBS, 2009).

17 17 Seminário Nacional sobre o Ensino de Sociologia no Nível Médio, realizado em março de 2007, foi promover uma discussão ampla de caráter nacional sobre as consequências da obrigatoriedade do ensino de Sociologia na escola média brasileira, considerando principalmente as questões relativas ao ensino da disciplina tais como conteúdos programáticos, metodologias de ensino, recursos e materiais didáticos; aos cursos de licenciatura e formação de professores; às pesquisas sobre o ensino da disciplina; à constituição de uma comunidade de professores de Sociologia no Ensino Médio. Em síntese o Encontro visava promover o intercâmbio entre professores de Sociologia da educação básica e universidades. O evento teve continuidade em julho de 2011, quando, então, foi realizado, no Paraná, o II ENESEB, na PUC, em Curitiba. O Encontro, realizado nos dias 25, 26 e 27 de julho no Prédio do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais, no largo de São Francisco, no Rio de Janeiro, Capital, antecedeu o XIV Congresso Brasileiro de Sociologia, com tema: Sociologia: Consensos e Controvérsias realizado de 28 a 31 de julho de 2009, na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Destaca-se que neste Congresso para o GT 07 - Ensino de Sociologia foram inscritos e apresentados 32 trabalhos. Se em 2005 havia 11 pesquisadores, em 2007 verificou-se o número de 25 e em 2009, estes, totalizavam 32 pesquisadores que, sobre a temática, se debruçavam em suas pesquisas acadêmicas nas mais diversas universidades do País. Em 2011, no XV Congresso da SBS, realizado na Universidade Federal do Paraná, cujo tema era Mudanças, permanências e desafios sociológicos o GT 09 - Ensino de Sociologia congregou 36 trabalhos, selecionados entre tantos outros. Fazemos este destaque para mostrar o crescimento expressivo e constante no número de pesquisadores que com a temática do ensino de Sociologia, tanto no Ensino Médio quanto na Graduação, passaram a se ocupar. Assim, como já nos referimos no início deste texto, durante todos os anos da luta dos sociólogos pela implantação da Sociologia no Ensino Médio houve uma série de Encontros Regionais, promovidos pelos Sindicatos Estaduais, nos quais foi discutido o tema da Sociologia no Ensino Médio e as estratégias de luta para implantação da disciplina nesse nível de ensino. Também foram realizadas inúmeras reuniões junto às Secretarias e Conselhos Estaduais de Educação. No caso do RS foram promovidos fóruns de discussão na Assembleia Legislativa e Câmara dos Vereadores, tendo como meta garantir espaços de discussão sobre o tema. Universidades realizaram projetos para difundir a importância da Sociologia no Ensino Médio, criaram disciplinas específicas para preparar os futuros professores de Sociologia bem

18 18 como cursos de atualização de professores. Como exemplos, citamos o trabalho desenvolvido na UEL e na UFRGS. A Universidade de Londrina realizou dois projetos: A Reimplantação da Sociologia no 2º Grau ( ) e A Sociologia no Ensino Médio, conteúdos e metodologias: assessoramento aos professores e alunos do Núcleo Regional de Educação de Londrina ( ) (SILVA APUD CARVALHO, 2004). O Departamento de Sociologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul criou, em 1995, uma disciplina denominada Sociologia no Ensino Médio: teoria e prática. Esta disciplina visa discutir a importância da Sociologia no Ensino Médio, bem como o que e como ensinar Sociologia para alunos das escolas secundárias os quais se constituem em um público não especialista. Os alunos da licenciatura fazem a disciplina antes de irem para a Prática de Ensino, na Faculdade de Educação (PEREIRA, 2007a). Entre as diversas iniciativas neste sentido, também, foram criados diversos Laboratórios de Ensino de Sociologia (LES) 15. Dentre os quais destacamos aqueles ligados as Universidades Federais do Rio Grande do Sul (LAVIECS - UFRGS), de Santa Catarina (LEFIS - UFSC), do Rio de Janeiro (LABES/FE - UFRJ) e da Universidade Estadual de Londrina (GAES UEL). Ainda nesta direção, especial destaque deve ser dado ao trabalho realizado pelas Universidades Federais do Pará (UFPA), de Minas Gerais (UFMG), de Uberlândia (UFU), do Rio Grande do Norte (UFRN), e mais recentemente, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) através da Faculdade de Educação, entre outras. Para refletir sobre o futuro... Isto posto, neste relato mostramos a articulação e o entrelaçamento de ações dos sociólogos na luta pela implantação da Sociologia no Ensino Médio e as ações do poder público, através das leis, pareceres, resoluções para normatizar a obrigatoriedade deste ensino. Entendemos que não há uma relação direta, linear, determinante entre a luta dos sociólogos e as ações dos responsáveis pela educação no Brasil. Mas neste texto pode-se perceber que esta luta foi decisiva e sem ela, provavelmente a Sociologia não estaria 15 SITES DOS LABORATÓRIOS DE SOCIOLOGIA DAS UNIVERSIDADES FEDERAIS: Faculdade de Educação - UFRJ - LAVIES -Laboratório Virtual e Interativo de Ensino de Ciências Sociais/Coordenadora Profª Luiza Helena Pereira /Departamento de Sociologia/UFRGS - Secretaria de Estado da Educação, Ciência e Tecnologia/Universidade Federal de Santa Catarina Universidade Estadual de Londrina -

19 19 contemplada de forma obrigatória nos currículos das escolas de Ensino Médio, públicas e privadas de nosso País. Como vimos os sociólogos em suas instituições lutaram intensamente pela implantação da Sociologia no Ensino Médio. Realizaram Congressos e Encontros de Cursos para debaterem os cursos de Ciências Sociais e a implantação da Sociologia no Ensino Médio. No entanto, a partir deste marco histórico a responsabilidade aumenta ainda mais, pois a discussão do tema sobre Por que ensinar Sociologia, o que ensinar e como ensinar deve ser cada vez mais aprofundada para garantir melhor qualidade ao ensino da Sociologia no Ensino Médio, como já escrevi em outro lugar (PEREIRA, 2007a). Referências Bibliográficas BOURDIEU, P. et al. Lições da Aula. São Paulo, Editora Ática S. A, BRASIL. Lei Nº , de 2 de Junho de Brasília: Diário Oficial da União, de 03 de junho de 2008, Seção 1, p. 1 edição 104, Resolução CNE/CEB Nº 4, de 16 de Agosto de MEC/ CNE/CEB. Brasília: Diário Oficial da União, de 21 de Agosto de 2006, SEÇÃO 1, P. 15, Resolução CEB 03/1998 Institui as diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília: Diário Oficial da União, de 05 ago Seção 1, P Lei Nº 9.394, de 20 de dezembro de Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: Ministério da Educação, CARVALHO, L. M. G. de (Org.). Sociologia e ensino em debate: experiências e discussão de sociologia no ensino médio. Ijuí: Ed. Unijuí, ELIAS, N. Introdução à Sociologia. Lisboa, Edições FERNANDES, F. A Etnologia e a Sociologia no Brasil. São Paulo, Anhambi S/A, GIDDENS, A. Em Defesa da Sociologia. São Paulo, Editora Unesp, LIEDKE FILHO, E. D. Sociologia e Sociedade - Brasil e Argentina ( ). In: Cadernos de Sociologia. Pensamento Social. Porto Alegre, UFRGS/PPGS, v. II, nº 2, MEC/CNE/CEB, Ministério da Educação. Parecer 38/2006. Inclusão obrigatória das disciplinas de Filosofia e Sociologia no currículo do Ensino Médio. Ministério da Educação/Secretaria de Educação Básica, Brasília, MEC, Parecer CEB 15/1998 Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília, MEC, MEC/OCEM CH, Ministério da Educação. Orientações Curriculares para o Ensino Médio, Volume 3 - Ciências Humanas e suas Tecnologias. Brasília: Secretaria de Educação Básica, MEKSENAS, P. Sociologia. 2 ed. São Paulo, Cortez, 1994.

20 20 MEMÓRIA do II Encontro Nacional de Cursos de Ciências Sociais. Realizado na Universidade de São Paulo Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Dias 17 e 18 de abril de 2000, Sala 8 segunda e terça-feira, das 9h Às 18h. MEMÓRIA do III Encontro Nacional de Cursos de Ciências Sociais. Realizado em Fortaleza, Ceará, no Hotel Ponta Mar. Dias 3 a 6 de setembro Salão São Paulo 19h30 às 22h. MILLS, W. C. A imaginação sociológica. 2 ed. Rio de Janeiro, Zahar, MORAES, A. Licenciatura em ciências sociais e ensino de sociologia: entre o balanço e o relato. Tempo Social-revista de sociologia da USP. Dep. de Sociologia, Fac. de Filosofia e Ciências Humanas, USP-v.15, n.1 (abril de 2003). PEREIRA, L. H. A sociologia no RS. Pesquisa. Porto Alegre, UFRGS, Qualificando futuros professores de sociologia. Revista MEDIAÇÕES, Revista de Ciências Sociais do Centro de Ciências Humanas, da Universidade Estadual de Londrina, 2007a.. Qualificando o ensino da sociologia no Rio Grande do Sul In: Alice Plancherel e Evelina Antunes (org.). Leituras sobre sociologia no Ensino Médio. Maceió: EDUFAL, 2007b. SAVIANI, D. A nova lei da educação. Campinas, SP: Autores Associados, SOCIEDADE BRASILEIRA DE SOCIOLOGIA - SBS, (1EncontroEM,2007),

DELIBERAÇÃO Nº 02/2015-CEE/PR. Dispõe sobre as Normas Estaduais para a Educação em Direitos Humanos no Sistema Estadual de Ensino do Paraná.

DELIBERAÇÃO Nº 02/2015-CEE/PR. Dispõe sobre as Normas Estaduais para a Educação em Direitos Humanos no Sistema Estadual de Ensino do Paraná. DELIBERAÇÃO Nº 02/2015-CEE/PR Dispõe sobre as Normas Estaduais para a Educação em Direitos Humanos no Sistema Estadual de Ensino do Paraná. Curitiba Abril de 2015 EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS DELIBERAÇÃO

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

Ministério da Educação. Universidade Tecnológica Federal do Paraná Reitoria Conselho de Graduação e Educação Profissional

Ministério da Educação. Universidade Tecnológica Federal do Paraná Reitoria Conselho de Graduação e Educação Profissional Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Reitoria Conselho de Graduação e Educação Profissional Conselho de Graduação e Educação Profissional COGEP PROCESSO Nº. 038/13-COGEP Câmara

Leia mais

PROJETO DE LEI N O, DE 2004

PROJETO DE LEI N O, DE 2004 PROJETO DE LEI N O, DE 2004 (Do Sr. Wladimir Costa) Dispõe sobre o atendimento educacional especializado em classes hospitalares e por meio de atendimento pedagógico domiciliar. O Congresso Nacional decreta:

Leia mais

I - aplicar o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), de forma seriada, em cada um dos três anos dessa etapa;

I - aplicar o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), de forma seriada, em cada um dos três anos dessa etapa; COMISSÃO DE EDUCAÇÃO PROJETO DE LEI N o 6.003, de 2013 Altera os arts. 9º, 35 e 36 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, de diretrizes e bases da educação nacional. Autor: Deputado IZALCI Relator:

Leia mais

REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP

REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP Regulamento do Curricular Supervisionado do Curso de Graduação em Pedagogia - Licenciatura Faculdade de

Leia mais

Lei nº 12.796 de 04/04/2013

Lei nº 12.796 de 04/04/2013 O governo federal publicou nesta sexta-feira (5), no Diário Oficial da União, a lei número 12.796 que altera a lei que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Como novidade, o texto muda

Leia mais

ESTÁGIO SUPERVISIONADO

ESTÁGIO SUPERVISIONADO FACULDADE EDUCACIONAL DE MEDIANEIRA MISSÃO: FORMAR PROFISSIONAIS CAPACITADOS, SOCIALMENTE RESPONSÁVEIS E APTOS A PROMOVEREM AS TRANSFORMAÇÕES FUTURAS. ESTÁGIO SUPERVISIONADO LETRAS COM HABILITAÇÃO EM LÍNGUA

Leia mais

XLIII PLENÁRIA NACIONAL DO FÓRUM DOS CONSELHOS ESTADUAIS DE EDUCAÇÃO - FNCE

XLIII PLENÁRIA NACIONAL DO FÓRUM DOS CONSELHOS ESTADUAIS DE EDUCAÇÃO - FNCE XLIII PLENÁRIA NACIONAL DO FÓRUM DOS CONSELHOS ESTADUAIS DE EDUCAÇÃO - FNCE O Futuro da Educação a Distância na Educação Básica Francisco Aparecido Cordão facordao@uol.com.br Dispositivos da LDB e DECRETOS

Leia mais

IMPLANTANDO O ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS NA REDE ESTADUAL DE ENSINO

IMPLANTANDO O ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS NA REDE ESTADUAL DE ENSINO ORIENTAÇÕES PARA A GARANTIA DO PERCURSO ESCOLAR DO ALUNO NA CONVIVÊNCIA DOS DOIS REGIMES DE ENSINO: ENSINO FUNDAMENTAL COM DURAÇÃO DE OITO ANOS E ENSINO FUNDAMENTAL COM DURAÇÃO DE NOVE ANOS. IMPLANTANDO

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2009 (de autoria do Senador Pedro Simon)

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2009 (de autoria do Senador Pedro Simon) 1 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2009 (de autoria do Senador Pedro Simon) Acrescenta e altera dispositivos na Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, para incluir no ensino fundamental e médio, e nos

Leia mais

IV FÓRUM NACIONAL DE PEDAGOGIA PEDAGOGIA INTERLOCUÇÕES ENTRE FORMAÇÃO, SABERES E PRÁTICAS. Belo Horizonte, 21 a 23 de Setembro de 2011

IV FÓRUM NACIONAL DE PEDAGOGIA PEDAGOGIA INTERLOCUÇÕES ENTRE FORMAÇÃO, SABERES E PRÁTICAS. Belo Horizonte, 21 a 23 de Setembro de 2011 CARTA DE BELO HORIZONTE A constatação das dificuldades de se identificar nas Diretrizes Curriculares Nacionais - DCNs uma orientação que assegure identidade ao Curso de Pedagogia, leva-nos a indagações

Leia mais

Prefeitura Municipal de Santos

Prefeitura Municipal de Santos Prefeitura Municipal de Santos Estância Balneária SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO Seção de Suplência/ SESUPLE Parceiros do Saber Projeto de alfabetização de Jovens e Adultos Justificativa

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO PARECER HOMOLOGADO(*) (*) Despacho do Ministro, publicado no Diário Oficial da União de 14/8/2006 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO INTERESSADO: Ministério da Educação/Secretaria de

Leia mais

CURSO: EDUCAR PARA TRANSFORMAR. Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais

CURSO: EDUCAR PARA TRANSFORMAR. Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Educação de Qualidade ao seu alcance EDUCAR PARA TRANSFORMAR O CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CURSO: LICENCIATURA

Leia mais

Constituição Federal - CF - 1988 Título VIII Da Ordem Social Capítulo III Da Educação, da Cultura e do Desporto Seção I Da Educação

Constituição Federal - CF - 1988 Título VIII Da Ordem Social Capítulo III Da Educação, da Cultura e do Desporto Seção I Da Educação Constituição Federal - CF - 1988 Título VIII Da Ordem Social Capítulo III Da Educação, da Cultura e do Desporto Seção I Da Educação Art. 205 - A educação, direito de todos e dever do Estado e da família,

Leia mais

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO DAS LICENCIATURAS (NEPEx LICENCIATURAS) DO INSTITUTO FEDERAL GOIANO

REGULAMENTO DO NÚCLEO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO DAS LICENCIATURAS (NEPEx LICENCIATURAS) DO INSTITUTO FEDERAL GOIANO 1 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO REGULAMENTO DO NÚCLEO DE ENSINO, PESQUISA E

Leia mais

Síntese do Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação PUC Minas/São Gabriel

Síntese do Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação PUC Minas/São Gabriel PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Instituto de Informática Síntese do Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação PUC Minas/São Gabriel Belo Horizonte - MG Outubro/2007 Síntese

Leia mais

PREFEITURA DO ALEGRETE-RS ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SECRETARIA DE GOVERNO SEÇÃO DE LEGISLAÇÃO

PREFEITURA DO ALEGRETE-RS ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SECRETARIA DE GOVERNO SEÇÃO DE LEGISLAÇÃO DECRETO Nº. 584, DE 19 DE NOVEMBRO DE 2014. Homologa Regimento Interno do Fórum Municipal de Educação de Alegrete. O PREFEITO MUNICIPAL, no uso de sua atribuição, que lhe confere o Art. 101, IV, da Lei

Leia mais

INTERESSADO: Centro de Treinamento e Desenvolvimento CETREDE

INTERESSADO: Centro de Treinamento e Desenvolvimento CETREDE INTERESSADO: Centro de Treinamento e Desenvolvimento CETREDE EMENTA: Recredencia o Centro de Treinamento e Desenvolvimento CETREDE, e renova o reconhecimento dos cursos de Técnico em Transações Imobiliárias

Leia mais

ENSINO SUPERIOR: PRIORIDADES, METAS, ESTRATÉGIAS E AÇÕES

ENSINO SUPERIOR: PRIORIDADES, METAS, ESTRATÉGIAS E AÇÕES ENSINO SUPERIOR: PRIORIDADES, METAS, ESTRATÉGIAS E AÇÕES Introdução Paulo Speller 1 Nos anos recentes, diversos países vem debatendo a possibilidade de promoverem alterações em seus sistemas de educação

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CONSELHO DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CONSELHO DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CONSELHO DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO RESOLUÇÃO Nº 18/2014/CONEPE Aprova criação do Programa de Pós-Graduação em Administração

Leia mais

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa LEI Nº 11.730, DE 9 DE JANEIRO DE 2002. (publicada no DOE nº 007, de 10 de janeiro de 2002) Dispõe sobre a Educação

Leia mais

RESULTADOS E EFEITOS DO PRODOCÊNCIA PARA A FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESSORES DO INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS RESUMO

RESULTADOS E EFEITOS DO PRODOCÊNCIA PARA A FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESSORES DO INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS RESUMO RESULTADOS E EFEITOS DO PRODOCÊNCIA PARA A FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESSORES DO INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS Elisabete Duarte de Oliveira e Regina Maria de Oliveira Brasileiro Instituto Federal de Alagoas

Leia mais

Organização Curricular e o ensino do currículo: um processo consensuado

Organização Curricular e o ensino do currículo: um processo consensuado Organização Curricular e o ensino do currículo: um processo consensuado Andréa Pereira de Souza Gestora da Formação Permanente na Secretaria Municipal de Educação do município de Mogi das Cruzes. Cintia

Leia mais

AGUARDANDO HOMOLOGAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

AGUARDANDO HOMOLOGAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO AGUARDANDO HOMOLOGAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO INTERESSADO: Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação UF: DF Superior ASSUNTO: Diretrizes Curriculares Nacionais para

Leia mais

EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA E AS NOVAS ORIENTAÇÕES PARA O ENSINO MÉDIO

EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA E AS NOVAS ORIENTAÇÕES PARA O ENSINO MÉDIO EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA E AS NOVAS ORIENTAÇÕES PARA O ENSINO MÉDIO Suraya Cristina Darido O Ensino Fundamental (antigo 1 o grau) tem sido o centro das atenções de grande parte dos professores e pesquisadores,

Leia mais

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº 2, DE 27 DE SETEMBRO DE

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº 2, DE 27 DE SETEMBRO DE Ministério da Educação CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº 2, DE 27 DE SETEMBRO DE 2013 Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de graduação em Relações

Leia mais

CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO RECOMENDAÇÃO Nº /2015 Dispõe sobre a atuação do Ministério Público na garantia à Educação Infantil. O CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO, no exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo art.

Leia mais

LICENCIATURA EM MATEMÁTICA. IFSP Campus São Paulo AS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS

LICENCIATURA EM MATEMÁTICA. IFSP Campus São Paulo AS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS LICENCIATURA EM MATEMÁTICA IFSP Campus São Paulo AS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS O componente curricular denominado Atividades Acadêmico-Científico- Culturais foi introduzido nos currículos

Leia mais

O Sr. ÁTILA LIRA (PSB-OI) pronuncia o seguinte. discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores. Deputados, estamos no período em que se comemoram os

O Sr. ÁTILA LIRA (PSB-OI) pronuncia o seguinte. discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores. Deputados, estamos no período em que se comemoram os O Sr. ÁTILA LIRA (PSB-OI) pronuncia o seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, estamos no período em que se comemoram os vinte anos de promulgação da Constituição Cidadã de

Leia mais

PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 5/2014

PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 5/2014 PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 5/2014 Dispõe sobre a reorganização da Rede Nacional de Certificação Profissional - Rede Certific. OS MINISTROS DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO, no

Leia mais

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO. PROJETO DE LEI N o 5.218, DE 2013 I - RELATÓRIO

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO. PROJETO DE LEI N o 5.218, DE 2013 I - RELATÓRIO COMISSÃO DE EDUCAÇÃO PROJETO DE LEI N o 5.218, DE 2013 Acrescenta o art. 27-A à Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece diretrizes e bases da educação nacional, dispondo sobre a obrigatoriedade

Leia mais

REGIMENTO DO NÚCLEO DE ESTUDOS URBANOS - NEURB CAPÍTULO I DA CONSTITUIÇÃO E FINALIDADE

REGIMENTO DO NÚCLEO DE ESTUDOS URBANOS - NEURB CAPÍTULO I DA CONSTITUIÇÃO E FINALIDADE Preâmbulo Os representantes do CONFAUeD, reunidos em assembléia, no dia 30 de junho de 2011, para instituição dos regimentos dos seus laboratórios e núcleos, após deliberação aprovou o REGIMENTO INTERNO

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 044/2015, DE 01 DE SETEMBRO DE 2015

RESOLUÇÃO Nº 044/2015, DE 01 DE SETEMBRO DE 2015 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SUL DE MINAS GERAIS Conselho Superior Avenida Vicente Simões, 1111 Bairro Nova Pouso Alegre 37550-000 - Pouso Alegre/MG Fone:

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 211/2005-CEPE/UNICENTRO

RESOLUÇÃO Nº 211/2005-CEPE/UNICENTRO RESOLUÇÃO Nº 211/2005-CEPE/UNICENTRO Aprova o Regulamento de Estágio do Curso de Turismo da Universidade Estadual do Centro- Oeste, UNICENTRO. O REITOR DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE, UNICENTRO:

Leia mais

Art. 1º O Art. 2º da Lei nº 11.350, de 5 de outubro de 2006, passa a vigorar acrescido do seguinte parágrafo único:

Art. 1º O Art. 2º da Lei nº 11.350, de 5 de outubro de 2006, passa a vigorar acrescido do seguinte parágrafo único: PROJETO DE LEI N o, DE 2010 (Do Sr. Pedro Chaves) Altera a Lei nº 11.350, de 5 de outubro de 2006, para regulamentar a EC nº 63/10, instituir o piso salarial profissional nacional, as Diretrizes do Plano

Leia mais

RESOLUÇÃO N 54/2009/CONEPE. O CONSELHO DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO da UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE, no uso de suas atribuições legais,

RESOLUÇÃO N 54/2009/CONEPE. O CONSELHO DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO da UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE, no uso de suas atribuições legais, SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CONSELHO DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO RESOLUÇÃO N 54/2009/CONEPE Aprova Normas Específicas do Estágio Curricular do

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

Iniciando nossa conversa

Iniciando nossa conversa MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL Garantindo acesso e permanência de todos os alunos na escola Necessidades educacionais especiais dos alunos Iniciando nossa conversa Brasília 2005

Leia mais

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA PROJETO DE LEI Nº 7.032, DE 2010

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA PROJETO DE LEI Nº 7.032, DE 2010 COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA PROJETO DE LEI Nº 7.032, DE 2010 (Apenso PL nº 4, de 2011) Altera os 2º e 6º do art. 26 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que fixa as diretrizes e bases da educação

Leia mais

ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO: DA EDUCAÇÃO BÁSICA AO ENSINO SUPERIOR

ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO: DA EDUCAÇÃO BÁSICA AO ENSINO SUPERIOR ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO: DA EDUCAÇÃO BÁSICA AO ENSINO SUPERIOR Ana Lucia Lima da Costa Pimenta Monteiro Prefeitura Municipal de Biguaçu anamonteiro1970@hotmail.com INTRODUÇÃO: As políticas

Leia mais

CAPÍTULO I DAS DIRETRIZES DO CURSO

CAPÍTULO I DAS DIRETRIZES DO CURSO RESOLUÇÃO CAS Nº 07 / 2007 De 05 de agosto de 2007 Reformula o Projeto Político Pedagógico do Curso de Licenciatura em Pedagogia, a ser implantado a partir do 2º semestre do ano letivo de 2007. CONSIDERANDO

Leia mais

Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Estadual de Educação Ambiental e dá outras providências.

Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Estadual de Educação Ambiental e dá outras providências. Versão final do Workshop 09/07/2010 PROJETO DE LEI ESTADUAL - PARANÁ Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Estadual de Educação Ambiental e dá outras providências. CAPÍTULO I DA EDUCAÇÃO

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011

FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011 FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011 Apucarana, dezembro de 2006 FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Leia mais

SÚ MÚLA DE RECOMENDAÇO ES AOS RELATORES Nº 1/2016/CE

SÚ MÚLA DE RECOMENDAÇO ES AOS RELATORES Nº 1/2016/CE SÚ MÚLA DE RECOMENDAÇO ES AOS RELATORES Nº 1/2016/CE CONSIDERAÇÕES INICIAIS A presente Súmula de Recomendações aos Relatores da CE tem por objetivo definir parâmetros de referência às decisões da Comissão,

Leia mais

O ENSINO DE MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO PROFISSIONALIZANTE- INDUSTRIAL NA VOZ DO JORNAL O ETV : ECOS DA REFORMA CAPANEMA

O ENSINO DE MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO PROFISSIONALIZANTE- INDUSTRIAL NA VOZ DO JORNAL O ETV : ECOS DA REFORMA CAPANEMA O ENSINO DE MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO PROFISSIONALIZANTE- INDUSTRIAL NA VOZ DO JORNAL O ETV : ECOS DA REFORMA CAPANEMA Antonio Henrique Pinto ahenriq@unicamp.br Introdução O ensino de matemática passou por

Leia mais

CONSIDERANDO os pronunciamentos contidos no Processo nº 39460/2006:

CONSIDERANDO os pronunciamentos contidos no Processo nº 39460/2006: DELIBERAÇÃO CÂMARA DE GRADUAÇÃO Nº 04/2007 Aprova o Regulamento de Estágios Curriculares Obrigatório e não Obrigatório do Curso de Letras Modalidade: Licenciatura Habilitações: Língua Inglesa e Respectivas

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC REGULAMENTO DO ESTÁGIOS CURRICULARES OBRIGATÓRIOS E NÃO- OBRIGATÓRIOS DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UNISC

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC REGULAMENTO DO ESTÁGIOS CURRICULARES OBRIGATÓRIOS E NÃO- OBRIGATÓRIOS DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UNISC UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC REGULAMENTO DO ESTÁGIOS CURRICULARES OBRIGATÓRIOS E NÃO- OBRIGATÓRIOS DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UNISC CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º O presente Regulamento

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL E LEGISLAÇÃO: UM CONVITE AO DIÁLOGO

EDUCAÇÃO INFANTIL E LEGISLAÇÃO: UM CONVITE AO DIÁLOGO Secretaria Municipal de Educação maele_cardoso@hotmail.com Introdução A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, constitui se no atendimento de crianças de 0 a 5 anos de idade, em instituições

Leia mais

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO ENCONTRO DOS CONSELHOS DE EDUCAÇÃO DE SERGIPE

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO ENCONTRO DOS CONSELHOS DE EDUCAÇÃO DE SERGIPE CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO ENCONTRO DOS CONSELHOS DE EDUCAÇÃO DE SERGIPE REGIMENTO ESCOLAR PROPOSTA PEDAGÓGICA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ENCONTRO DOS CONSELHOS DE REGIMENTO ESCOLAR ROSAMARIA DE FARIAS

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO PARECER HOMOLOGADO Despacho do Ministro, publicado no D.O.U. de /5/011, Seção 1, Pág.11. Portaria n 500, publicada no D.O.U. de /5/011, Seção 1, Pág.9. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

Leia mais

IV EDIPE Encontro Estadual de Didática e Prática de Ensino 2011

IV EDIPE Encontro Estadual de Didática e Prática de Ensino 2011 AS PROPOSTAS DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO APRESENTADAS NOS PROJETOS PEDAGÓGICOS DOS CURSOS DE FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE MORRONHOS FRANCO, C.

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO INTERESSADO: Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação ASSUNTO: Consulta sobre os artigos 23 e 24 da Lei 9394/96 RELATOR: Arthur Fonseca

Leia mais

TÍTULO I DA NATUREZA, DAS FINALIDADES CAPÍTULO I DA NATUREZA. PARÁGRAFO ÚNICO Atividade curricular com ênfase exclusiva didático-pedagógica:

TÍTULO I DA NATUREZA, DAS FINALIDADES CAPÍTULO I DA NATUREZA. PARÁGRAFO ÚNICO Atividade curricular com ênfase exclusiva didático-pedagógica: REGULAMENTO GERAL PARA REALIZAÇÃO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DOS CURSOS DO IFRR N A regulamentação geral de estágio tem por objetivo estabelecer normas e diretrizes gerais que definam uma política

Leia mais

Regulamento do Mestrado Profissional em Administração Pública em Rede Nacional

Regulamento do Mestrado Profissional em Administração Pública em Rede Nacional Regulamento do Mestrado Profissional em Administração Pública em Rede Nacional Capítulo I Objetivos Artigo 1º - O Mestrado Profissional em Administração Pública em Rede Nacional (PROFIAP) tem como objetivo

Leia mais

PROGRAMA DE EXTENSÃO PROEX

PROGRAMA DE EXTENSÃO PROEX PROGRAMA DE EXTENSÃO PROEX INTRODUÇÃO A extensão universitária é, na realidade, uma forma de interação que deve existir permanentemente entre a universidade e os diversos setores da sociedade. Assim, a

Leia mais

Referencial para o debate no V Encontro Estadual de Funcionários com base nas Resoluções do XV Congresso Estadual do Sintep-MT

Referencial para o debate no V Encontro Estadual de Funcionários com base nas Resoluções do XV Congresso Estadual do Sintep-MT Referencial para o debate no V Encontro Estadual de Funcionários com base nas Resoluções do XV Congresso Estadual do Sintep-MT A partir da lei nº 12. 014/09 que altera o Art. nº 61 da Lei de Diretrizes

Leia mais

ANEXO 8 RESOLUÇÃO CNE/CP 1, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2002. (*)

ANEXO 8 RESOLUÇÃO CNE/CP 1, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2002. (*) ANEXO 8 RESOLUÇÃO CNE/CP 1, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2002. (*) Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação

Leia mais

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO INTRODUÇÃO

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO INTRODUÇÃO REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO INTRODUÇÃO Considerando o objetivo de formação de docentes em que a atividade prática de prestação de serviços especializados é relevante à sociedade, torna-se necessário

Leia mais

1 Introdução. Lei Nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.

1 Introdução. Lei Nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. 11 1 Introdução No contexto da reforma da administração do Estado, ocorrida com o fim da ditadura militar, a educação sofreu ajustamentos que se refletiram nas mudanças ocorridas na legislação durante

Leia mais

TEXTO RETIRADO DO REGIMENTO INTERNO DA ESCOLA APAE DE PASSOS:

TEXTO RETIRADO DO REGIMENTO INTERNO DA ESCOLA APAE DE PASSOS: TEXTO RETIRADO DO REGIMENTO INTERNO DA ESCOLA APAE DE PASSOS: Art. 3º - A Escola oferece os seguintes níveis de ensino: I. Educação Infantil: de 0 a 05 anos de idade. Educação Precoce de 0 a 03 anos Educação

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO RESOLUÇÃO CNE/CP 1, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2002 (*)

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO RESOLUÇÃO CNE/CP 1, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2002 (*) CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO RESOLUÇÃO CNE/CP 1, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2002 (*) Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de

Leia mais

11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 11. EDUCAÇÃO PROFISSIONAL A educação profissional no Brasil já assumiu diferentes funções no decorrer de toda a história educacional brasileira. Até a promulgação da atual LDBEN, a educação profissional

Leia mais

RESOLVE AD REFERENDUM DO CONSELHO:

RESOLVE AD REFERENDUM DO CONSELHO: RESOLUÇÃO N o 02/2008, DO CONSELHO DE EXTENSÃO, CULTURA E ASSUNTOS ESTUDANTIS Aprova o Regimento do Programa de Educação, Saúde e Cultura Populares, da Faculdade de Ciências Integradas do Pontal, e dá

Leia mais

REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DO CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUÊS INGLÊS.

REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DO CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUÊS INGLÊS. REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DO CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUÊS INGLÊS. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL O presente regulamento fundamenta-se nos termos da LDB 9394, de 20 de dezembro

Leia mais

SENADO FEDERAL Gabinete do Senador Donizeti Nogueira PARECER Nº, DE 2015. Relator: Senador DONIZETI NOGUEIRA

SENADO FEDERAL Gabinete do Senador Donizeti Nogueira PARECER Nº, DE 2015. Relator: Senador DONIZETI NOGUEIRA SENADO FEDERAL Gabinete do Senador Donizeti Nogueira PARECER Nº, DE 2015 Da COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTE, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 426, de 2015, da Comissão de Direitos Humanos e

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CAMPUS BINACIONAL OIAPOQUE

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CAMPUS BINACIONAL OIAPOQUE MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CAMPUS BINACIONAL OIAPOQUE PORTARIA NORMATIVA N 01/2014/CAMPUS BINACIONAL/UNIFAP, 14/03/2014. O DIRETOR GERAL DO CAMPUS BINACIONAL

Leia mais

Belém/PA, 28 de novembro de 2015.

Belém/PA, 28 de novembro de 2015. CARTA DE BELÉM Reuniram-se em Belém, Conselheiros de Educação de 24 Unidades da Federação, formando a plenária do Fórum Nacional de Conselhos Estaduais de Educação, que ocorreu no período de 25 a 28 de

Leia mais

Relato de Grupo de Pesquisa: Pesquisa, Educação e Atuação Profissional em Turismo e Hospitalidade.

Relato de Grupo de Pesquisa: Pesquisa, Educação e Atuação Profissional em Turismo e Hospitalidade. Turismo em Análise, v.20, n.3, dezembro 2009 578 Relato de Grupo de Pesquisa: Pesquisa, Educação e Atuação Profissional em Turismo e Hospitalidade. Alexandre Panosso Netto 1 Karina Toledo Solha 2 Marcelo

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ FACULDADE DE MATEMÁTICA CURSO DE MATEMÁTICA REGULAMENTO N 001, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2013

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ FACULDADE DE MATEMÁTICA CURSO DE MATEMÁTICA REGULAMENTO N 001, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2013 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ FACULDADE DE MATEMÁTICA CURSO DE MATEMÁTICA REGULAMENTO N 001, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2013 Estabelece os procedimentos necessários à sistematização do Estágio Curricular Supervisionado

Leia mais

SINTE/SC - SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO NA REDE PÚBLICA DO ENSINO DO ESTADO DE SANTA CATARINA

SINTE/SC - SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO NA REDE PÚBLICA DO ENSINO DO ESTADO DE SANTA CATARINA OFÍCIO Nº. 00113/13/DEPTO. JURÍDICO FLORIANÓPOLIS, 14 DE MAIO DE 2013. DO: DEPARTAMENTO JURÍDICO PARA: DIRETORIA EXECUTIVA DO SINTE/SC ASSUNTO: PROFESSORES ACT S DAS SALAS DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL E INFORMÁTICA

Leia mais

Introdução à Educação Física

Introdução à Educação Física Introdução à Educação Física UNIDADE IV: O sistema CONFEF/CREF -A regulamentação da profissão de Educação Física -Os cursos de LICENCIATURA e BACHARELADO em Educação Física Professora Mestre: Maria Celeste

Leia mais

ANEXO II. Regulamentação da Educação Profissional Técnica de Nível Médio Integrado. Capítulo I Da admissão

ANEXO II. Regulamentação da Educação Profissional Técnica de Nível Médio Integrado. Capítulo I Da admissão ANEXO II ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA SERTÃO PERNANBUCANO Resolução nº 031/2010 De 30 de setembro de 2010 Regulamentação da Educação Profissional Técnica de

Leia mais

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos.

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos. Os dados e resultados abaixo se referem ao preenchimento do questionário Das Práticas de Ensino na percepção de estudantes de Licenciaturas da UFSJ por dez estudantes do curso de Licenciatura Plena em

Leia mais

REQUERIMENTO N.º DE 2012.

REQUERIMENTO N.º DE 2012. REQUERIMENTO N.º DE 2012. (Do Sr. Francisco Araújo) Requer o envio de Indicação ao Poder Executivo, sugerindo ao Ministério da Educação avaliação das experiências de flexibilização curricular no ensino

Leia mais

Art. 1º Definir o ensino de graduação na UNIVILLE e estabelecer diretrizes e normas para o seu funcionamento. DA NATUREZA

Art. 1º Definir o ensino de graduação na UNIVILLE e estabelecer diretrizes e normas para o seu funcionamento. DA NATUREZA UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE UNIVILLE CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO Nº 07/04 Define o ensino de graduação na UNIVILLE e estabelece diretrizes e normas para seu funcionamento.

Leia mais

PARECER REEXAMINADO (*) (*) Reexaminado pelo Parecer CNE/CES nº 204/2008 (*) Despacho do Ministro, publicado no Diário Oficial da União de 19/11/2008

PARECER REEXAMINADO (*) (*) Reexaminado pelo Parecer CNE/CES nº 204/2008 (*) Despacho do Ministro, publicado no Diário Oficial da União de 19/11/2008 PARECER REEXAMINADO (*) (*) Reexaminado pelo Parecer CNE/CES nº 204/2008 (*) Despacho do Ministro, publicado no Diário Oficial da União de 19/11/2008 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

Leia mais

PROJETOS DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: DO PLANEJAMENTO À AÇÃO.

PROJETOS DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: DO PLANEJAMENTO À AÇÃO. PROJETOS DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: DO PLANEJAMENTO À AÇÃO. LETICIA VICENTE PINTO TEIXEIRA (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIAS). Resumo É sabido o quanto é grande o esforço das escolas em ensinar a leitura

Leia mais

A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Autor(a): Alessandra Barbara Santos de Almeida Coautor(es): Alessandra Barbara Santos de Almeida, Gliner Dias Alencar,

Leia mais

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES C M E CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO RESOLUÇÃO Nº /22 - CME NATAL/RN Estabelece a Reformulação da Normatização da Jornada de trinta horas para o Educador Infantil para o Ensino Infantil nos Centros Infantis

Leia mais

RESOLUÇÃO CEPE/CA N 0245/2009

RESOLUÇÃO CEPE/CA N 0245/2009 RESOLUÇÃO CEPE/CA N 0245/2009 Estabelece o Projeto Pedagógico do curso de Primeira Licenciatura em Pedagogia integrante do Programa Emergencial de Formação de Professores em exercício na Educação Básica

Leia mais

Estado da Paraíba PREFEITURA MUNICIPAL DE TAVARES GABINETE DO PREFEITO

Estado da Paraíba PREFEITURA MUNICIPAL DE TAVARES GABINETE DO PREFEITO LEI Nº 704/2013 DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL COMPIR E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. O PREFEITO CONSTITUCIONAL DO MUNICÍPIO DE TAVARES, Estado da Paraíba, usando

Leia mais

REEXAMINADO PELO PARECER CNE/CEB Nº7/2007 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

REEXAMINADO PELO PARECER CNE/CEB Nº7/2007 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO REEXAMINADO PELO PARECER CNE/CEB Nº7/2007 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO INTERESSADO: Fórum Estadual dos Conselhos Municipais de Educação do UF: RS Rio Grande do Sul ASSUNTO: Consulta

Leia mais

REGIMENTO INTERNO DO CENTRO DE ESTUDOS EM EDUCAÇÃO E LINGUAGEM (CEEL)

REGIMENTO INTERNO DO CENTRO DE ESTUDOS EM EDUCAÇÃO E LINGUAGEM (CEEL) REGIMENTO INTERNO DO CENTRO DE ESTUDOS EM EDUCAÇÃO E LINGUAGEM (CEEL) TÍTULO 1 Da Instituição e seus Fins Art. 1 0 O Centro de Estudos em Educação e Linguagem (CEEL), criado em 2004, para integrar uma

Leia mais

ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR

ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR I - OBJETIVO GERAL Realização de Módulos do programa de capacitação

Leia mais

REGULAMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO (lato sensu) CAPITULO I DA CONSTITUIÇÃO, NATUREZA, FINALIDADE E OBJETIVOS DOS CURSOS

REGULAMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO (lato sensu) CAPITULO I DA CONSTITUIÇÃO, NATUREZA, FINALIDADE E OBJETIVOS DOS CURSOS MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA R E I T O R I A Rua Esmeralda, 430-97110-060 Faixa Nova Camobi Santa

Leia mais

LICENCIATURA INDÍGENA

LICENCIATURA INDÍGENA LICENCIATURA INDÍGENA O termo Licenciatura Indígena é utilizado para identificar Cursos de Licenciaturas específicas para formação de professores indígenas, organizados a partir do paradigma da educação

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 321, DE 2014

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 321, DE 2014 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 321, DE 2014 Altera a Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para definir critérios de mérito no processo de gestão

Leia mais

REGIMENTO INTERNO DO SECRETARIADO NACIONAL DA MULHER

REGIMENTO INTERNO DO SECRETARIADO NACIONAL DA MULHER REGIMENTO INTERNO DO SECRETARIADO NACIONAL DA MULHER PREÂMBULO O Estatuto do PSDB, aprovado em 1988, previu em sua Seção V, art. 73, 2º a criação do Secretariado da Mulher como parte integrante da Executiva

Leia mais

PLANO ANUAL DE CAPACITAÇÃO 2012

PLANO ANUAL DE CAPACITAÇÃO 2012 PLANO ANUAL DE CAPACITAÇÃO 2012 1 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 3 CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL DOS SERVIDORES TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO 5 CAPACITAÇÃO DOS SERVIDORES TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO 7 CAPACITAÇÃO

Leia mais

LICENCIATURA EM EDUCOMUNICAÇÃO PROJETO PEDAGÓGICO

LICENCIATURA EM EDUCOMUNICAÇÃO PROJETO PEDAGÓGICO LICENCIATURA EM EDUCOMUNICAÇÃO PROJETO PEDAGÓGICO 1) Objetivos da Licenciatura em Educomunicação De acordo com as normas da Comissão Permanente de Licenciatura da USP, em seu documento Programa de Formação

Leia mais

Art. 1º Fica modificada a redação da Seção V do Título IV da Lei Complementar nº 49, de 1º de outubro de 1998, que passa ter a seguinte redação:

Art. 1º Fica modificada a redação da Seção V do Título IV da Lei Complementar nº 49, de 1º de outubro de 1998, que passa ter a seguinte redação: Art. 1º Fica modificada a redação da Seção V do Título IV da Lei Complementar nº 49, de 1º de outubro de 1998, que passa ter a seguinte redação: Art. 32 O Conselho Estadual de Educação é órgão colegiado

Leia mais

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DA EDUCAÇÃO BÁSICA

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DA EDUCAÇÃO BÁSICA INTERESSADA: Ivan César Félix Rodrigues EMENTA: Responde a consulta do diretor do Centro de Educação de Jovens e Adultos Professor Gilmar Maia de Souza, nesta capital, sobre a idade mínima para expedição

Leia mais

Breve histórico da profissão de tradutor e intérprete de Libras-Português

Breve histórico da profissão de tradutor e intérprete de Libras-Português O TRABALHO DO TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LIBRAS-PORTUGUÊS NAS UNIVERSIDADES FEDERAIS BRASILEIRAS. Resumo Autores: Sônia Aparecida Leal Vítor Romeiro Isabella Noceli de Oliveira Carla Couto de Paula Silvério

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº 14/2016 DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE PARTICIPAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE NEGRA CAPÍTULO I

PROJETO DE LEI Nº 14/2016 DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE PARTICIPAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE NEGRA CAPÍTULO I PROJETO DE LEI Nº 14/2016 DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE PARTICIPAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE NEGRA RUI VALDIR OTTO BRIZOLARA, Prefeito Municipal de Morro Redondo, Estado do Rio

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU

PREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU LEI Nº 6.576, DE 23 DE OUTUBRO DE 2.014 P. 35.427/13 (4.599/13-Emdurb) Cria o Conselho Municipal de Mobilidade de Bauru e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE BAURU, nos termos do art. 51 da

Leia mais