Flash Informativo. Direito Comunitário, Concorrência e Propriedade Industrial. Período de 27 de Julho de 2006 a 2 de Agosto de 2006 JURISPRUDÊNCIA

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1 Flash Informativo Direito Comunitário, Concorrência e Propriedade Industrial Período de 27 de Julho de 2006 a 2 de Agosto de 2006 JURISPRUDÊNCIA Acórdão do Tribunal de Justiça, de 13 de Junho de Responsabilidade extracontratual dos Estados Membros Danos causados em particulares por violação do Direito Comunitário aplicável aos Tribunais de última instância Legislação Nacional restritiva da responsabilidade dos Estados aos casos de dolo ou negligência grosseira A TDM instaurou uma acção contra a Tirrenia (empresas de navegação concorrentes) tendo em vista a compensação por danos resultantes dos baixos preços praticados pela segunda, invocando a violação do direito Italiano da concorrência e dos artigos 81, 82, 86 e 87 da Constituição Europeia, por abuso de posição dominante e por haver de auxílios estatais de legalidade duvidosa. Tanto o Tribunal de primeira instância como o Tribunal de Recurso de Nápoles consideraram a acção improcedente, argumentando, por um lado, que os auxílios estatais se justificavam em função da prossecução do interesse público e, por outro, que não teriam sido praticados actos de concorrência desleal nos termos das regras comunitárias. A TDM veio interpor recurso para a Corte Suprema di Cassazione considerando as referidas decisões estavam viciadas em virtude da adopção, pelos respectivos Tribunais de uma interpretação errada das regras comunitárias sobre auxílios estatais e requerendo que o Supremo Tribunal submetesse as questões controvertidas ao Tribunal de Justiça nos termos do artigo 234.º da Constituição Europeia. A Corte Suprema di Cassazione, não deu provimento ao recurso, tendo indeferido os pedidos formulados pela TDM com base no entendimento de que as decisões recorridas eram consistentes com a letra das disposições comunitárias relevantes e com a Jurisprudência da Tribunal de Justiça (nomeadamente, o Processo n.º 13/83 Parliament vs. Council [1985] ECR 1513). Em reacção à decisão proferida pela Corte Suprema di Cassazione, a TDM (entretanto em liquidação) instaurou uma acção, no Tribunal de Génova, contra a República Italiana tendo em vista a compensação por danos resultantes do entendimento em seu entender erróneo das regras de direito comunitário e em consequência da recusa do Tribunal em apresentar as questões prejudiciais nos termos do artigo 234.º da CE. A TDM fundou a sua posição na Decisão da Comissão n.º 2001/851/EC de 21 de Junho de 2001 que, embora relativa a auxílios estatais concedidos à Tirrenia após a instauração da acção, resultou de um processo iniciado pela Comissão antes da audiência na Corte Suprema di Cassazione sustentando que

2 se este Tribunal tivesse apresentado as questões prejudiciais perante o Tribunal de Justiça, a sua decisão teria sido, como a da Comissão no referido processo, a de que os auxílios estatais concedidos à Tirrenia foram ilegais. A Republica Italiana contestou invocando o artigo 2(2) da Lei n.º 117/88, que estabelece que os danos resultantes da interpretação de normas legais no contesto de um processo judicial não poderão gerar a responsabilidade do Estado, tendo a TDM, em sede de réplica, suscitado a incompatibilidade da citada Lei n.º 117/88 com a legislação comunitária, já que torna excessivamente difícil ou virtualmente impossível obter a compensação por danos causados por decisões judiciais (estando, por isso, tal legislação em contradição com a Jurisprudência do Tribunal de Justiça (processos C-6/90 e C-9/90 Francovich and Others [1991] ECR I-5357 e C-46/93 e C-48/93 Brasserie du Pêcheur and Factortame [1996] ECR I-1029). Perante esta factualidade, o Tribunal de Génova, decidiu suspender o processo e formular as seguintes questões prejudiciais: (1) Existe responsabilidade extracontratual dos Estados perante os particulares por erros cometidos pelos respectivos Tribunais no âmbito da aplicação do direito comunitário, nomeadamente por recusa do Tribunal em apresentar as questões prejudiciais nos termos do artigo 234.º da CE? (2) Em caso afirmativo, será incompatível com os princípios de direito comunitário a legislação nacional que afasta essa responsabilidade (i) nos casos de erros de interpretação da lei e ponderação de factos e prova no âmbito do exercício de funções jurisdicionais; e (ii) fora dos casos de dolo ou negligência grosseira? Quanto à primeira questão, o Tribunal de Génova, depois de ouvidas as partes, entendeu que o casos Köbler respondia cabalmente à primeira questão, que deixava assim de ser necessário manter como questão prejudicial, mantendo, no entanto, a segunda questão. Não ignorando o necessário equilíbrio entre a princípio da independência dos juízes e o direito a protecção efectiva dos particulares, o Tribunal salientou fundamentalmente que, tal como referido no caso Köbler, o princípio de que o Estado-Membro está obrigado a reparar os danos causados aos particulares em violação das regras de direito comunitário se aplica a todos os casos em que o Estado- Membro viola as regras de direito comunitário, seja qual for, concretamente, a autoridade do Estado- Membro que cometa essa violação. Assim sendo, em sede de resposta o Tribunal de Justiça entendeu que: O direito comunitário opõe-se a um regime legal nacional que exclua, de uma forma geral, a responsabilidade do Estado-Membro por danos causados aos particulares em virtude de uma violação do direito comunitário imputável a um órgão jurisdicional que decide em última instância pelo facto de essa violação resultar de uma interpretação de normas jurídicas ou de uma apreciação dos factos e das provas efectuada por esse órgão jurisdicional. O direito comunitário opõe-se igualmente a um regime nacional que limite essa responsabilidade aos casos de dolo ou de culpa grave do juiz, se essa limitação levar a excluir a responsabilidade do Estado-Membro em causa noutros casos em que se tenha verificado uma manifesta ignorância do direito aplicável (tal como precisado nos pontos 53 a 56 do acórdão de 30 de Setembro de 2003, Köbler:C-224/01). Acórdão do Tribunal de Justiça de 6 de Julho de 2006 Incumprimento de Estado Directiva 92/100/CEE Direito de autor Direito de comodato Não transposição no prazo fixado A Comissão intentou a presente acção contra a República Portuguesa requerendo ao Tribunal a declaração de que esta ao isentar todas as categorias de estabelecimentos que praticam o comodato público da obrigação de remuneração devida aos autores a título desse comodato não cumpriu as obrigações de transposição resultantes dos artigos 1. e 5. da Directiva 92/100/CEE do Conselho, de ( Directiva ), relativa ao direito de aluguer, ao direito de comodato e a certos direitos conexos aos direitos de autor em matéria de propriedade intelectual. 2

3 O artigo 1. da Directiva dispõe que «(...) os Estados-Membros deverão prever, sem prejuízo do disposto no artigo 5., o direito de autorizar ou proibir o aluguer e o comodato de originais e cópias de obras protegidas por direitos de autor (...)», entendendo-se por comodato a colocação à disposição para utilização, durante um período de tempo limitado, sem benefícios económicos ou comerciais, directos ou indirectos, se for efectuada através de estabelecimentos acessíveis ao público. Por sua vez, o artigo 5.º da Directiva prevê que (i) «Os Estados-Membros poderão derrogar o direito exclusivo previsto para os comodatos públicos no artigo 1., desde que pelo menos os autores aufiram remuneração por conta de tais comodatos»; (ii) «Os Estados-Membros poderão determinar livremente tal remuneração tendo em conta os seus objectivos de promoção da cultura» (n.º 1); e que «Os Estados-Membros poderão isentar determinadas categorias de estabelecimentos do pagamento da remuneração referida nos n. os 1 e 2.» (n.º 3). Ora, o Decreto-Lei n. 332/97, de 27 de Novembro ( Decreto-Lei ), que veio transpor a Directiva, embora estabelecesse que «O autor tem direito a remuneração no caso do comodato público do original ou de cópias da obra» (n.º 1) e que «O proprietário do estabelecimento que coloca à disposição do público o original ou as cópias da obra é responsável pelo pagamento da remuneração (...)» (artigo 6.º n.ºs 1 e 2), veio determinar no artigo 6.º n.º 3 do Decreto-Lei que «O disposto neste artigo não se aplica às bibliotecas públicas, escolares, universitárias, museus, arquivos públicos, fundações públicas e instituições privadas sem fins lucrativos». Perante o Tribunal, a Comissão sustentou que Portugal ultrapassou os limites impostos pela Directiva, já que o Decreto-Lei, pura e simplesmente, impossibilita que se atinja o objectivo prosseguido pela mesma (garantir que o trabalho criativo e artístico é adequadamente remunerado) uma vez que isenta da referida obrigação de pagamento todos os estabelecimentos que praticam o comodato público. Portugal respondeu alegando que (i) o artigo 5. n.º 3 da Directiva é um texto impreciso, de difícil interpretação e susceptível de divergências quanto ao seu alcance e sentido; (ii) a Directiva deveria ter sido mais aberta e flexível, de modo a contemplar os diferentes níveis de desenvolvimento cultural dos Estados-Membros; (iii) os actos de comodato público são residuais, de modo que a legislação portuguesa não afecta o mercado interno; (iv) a transposição da directiva suscita directamente o problema da escolha das «categorias de estabelecimentos»; e (v) a recepção nas ordens jurídicas nacionais de um novo regime de comodato público devem permanecer, por força do princípio da subsidiariedade, na esfera de competência dos referidos Estados. O Tribunal, por seu lado entendeu que o artigo 5., n. 3 da Directiva se refere apenas a «determinadas categorias de estabelecimentos», não podendo, por isso, o legislador isentar todas as categorias de estabelecimentos do pagamento da remuneração em causa, sendo certo que a excepção prevista para o comodato público deve ser objecto de interpretação estrita (acórdão Kapper), já que a derrogação total equivale a retirar ao artigo 5.º n.º 1 da Directiva qualquer efeito útil. O Tribunal referiu ainda que os direitos exclusivos conferidos pela propriedade literária e artística são susceptíveis de afectar as trocas de bens e serviços, bem como as relações de concorrência no interior da Comunidade, pelo que, não obstante estes direitos sejam regulados pelas legislações nacionais, os mesmos estão sujeitos às exigências do Tratado CE e, consequentemente, fazem parte do seu âmbito de aplicação (acórdão Phil Collins), improcedendo desta forma o argumento de Portugal de que a sua transposição não afectaria o normal funcionamento do mercado interno. Com base neste entendimento, o Tribunal decidiu que a República Portuguesa, ao isentar todas as categorias de estabelecimentos que praticam o comodato público da obrigação de remuneração devida aos autores a título desse comodato, não cumpriu as obrigações que lhe incumbem por força dos artigos 1. e 5. da Directiva 92/100/CEE do Conselho, de 19 de Novembro de 1992, relativa ao direito de aluguer, ao direito de comodato e a certos direitos conexos aos direitos de autor em matéria de propriedade intelectual. NOTÍCIAS Comissão Europeia publica Orientações sobre a adjudicação de contratos públicos de baixo valor Em 1 de Agosto de 2006 foi publicado no Jornal Oficial das Comunidades Europeias a Comunicação Interpretativa da Comissão Europeia sobre o direito comunitário aplicável à adjudicação de contratos 3

4 não abrangidos, ou apenas parcialmente abrangidos, pelas directivas comunitárias relativas aos contratos públicos. Esta Comunicação Interpretativa debruça-se, portanto, sobre os contratos públicos cujo valor de situa abaixo dos limiares previstos na Directivas n.º 18/2004 de 31 de Março, relativa à coordenação dos processos de adjudicação dos contratos de empreitada de obras públicas, dos contratos públicos de fornecimento e dos contratos públicos de serviços e na Directiva n.º 17/2004, de 31 de Março, relativa à coordenação dos processos de adjudicação de contratos sectores da água, da energia, dos transportes e dos serviços postais: 5,278,000 e 211,000 respectivamente ( contratos de baixo valor ). Fora do âmbito da presente Comunicação Interpretativa ficaram as concessões de serviços e as concessões de obras, uma vez que serão incluídos no documento que se seguirá ao Livro Verde sobre Parcerias Público Privadas. Nesta Comunicação Interpretativa a Comissão explicita a sua interpretação da jurisprudência do Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias e sugere as melhores práticas a fim de ajudar os Estados-membros a beneficiar de todas as vantagens do mercado interno. Neste sentido, a Comissão Europeia clarifica que as entidades adjudicantes dos Estados - membros são obrigadas a respeitar as regras e princípios do Tratado CE, como por exemplo o princípio da não - discriminação, da transparência, da proporcionalidade e do reconhecimento mútuo, tanto o as condições e procedimentos previstos para a adjudicação do contrato, como a decisão de adjudicação propriamente dita. No que se refere ao modo como os contratos de baixo valor devem ser anunciados, a Comissão Europeia estabelece que as autoridades públicas devem assegurar que empresas sedeadas noutro Estado-membro têm acesso a informação adequada em relação ao contrato em causa antes do mesmo ser adjudicado. Quanto maior for o interesse dos eventuais concorrentes de outros Estados membros, mais abrangente deverá ser o meio escolhido para o anúncio do contrato público em causa. Em conformidade, a Comissão Europeia considera que, embora as autoridades públicas possam continuar a utilizar meios de publicação locais (jornais locais, boletins de informação municipais, quadros de afixação, etc.), estes só serão adequados para contratos de baixo valor, que afectem apenas o mercado local. A Comissão Europeia esclarece ainda nesta Comunicação Interpretativa que o respeito pelos princípios comunitários acima indicados é tutelado judicialmente, devendo os Estados membros garantir a protecção judicial efectiva dos direitos dos particulares que decorrem destes princípios. A Autoridade da Concorrência condena cartel no sector do sal A Autoridade da Concorrência, no passado dia 17 de Julho, condenou quatro empresas presentes no sector da refinação, higienização e distribuição de sal, pela sua participação num acordo, visando a repartição e fixação de quotas de mercado, a fixação directa de preços e a repartição de clientela. A Autoridade da Concorrência proibiu o acordo e aplicou às quatro empresas uma coima que, no total, ascende a 910 mil euros. Na determinação da medida da coima, a Autoridade tomou em consideração diversos elementos: (i) o facto de estas quatro empresas representarem 75% a 90% das vendas de sal em Portugal; (ii) a importância económica do produto em causa; (iii) a longa duração do cartel (9 anos); (iv) o elevado grau de gravidade da infracção; e (v) o dano económico decorrente do acordo. De acordo com o comunicado da Autoridade, o impacto negativo do cartel para os consumidores terá ascendido a 5,6 milhões de euros, resultante, sobretudo, da redução da oferta no mercado e da manutenção de preços artificialmente elevados, com a perda de bem-estar social e consequente a transferência (ilícita) de rendimento dos consumidores para as empresas participantes no cartel. Importa ainda salientar que a Autoridade entendeu que o presente cartel constituía uma infracção, não só da lei nacional da concorrência (artigo 4.º da Lei n.º 18/2003, de 11de Junho), como do artigo 81.º do Tratado da Comunidade Europeia, tendo por isso aplicado tanto o direito nacional como o direito comunitário da concorrência. 4

5 É de referir, como nota final, que, até agora, a Autoridade da Concorrência apenas aplicou o direito comunitário da concorrência em três decisões, todas relativas à fixação de honorários ou preços máximos e mínimos pelas Ordem dos Médicos ( ), Ordem dos Médicos Dentistas ( ) e Ordem dos Médicos Veterinários ( ). Direito de Sequência Comissão interpela formalmente 12 Estados-Membros Portugal visado A Comissão decidiu interpelar formalmente 12 Estados-Membros Alemanha, Bélgica, Chipre, Espanha, Estónia, França, Grécia, Irlanda, Malta, Portugal, Suécia e Reino Unido em consequência da não aplicação da directiva relativa ao direito de sequência adoptada em 2001 e cuja transposição deveria ser assegurada pelo Estados-Membros até 1 de Janeiro de A aprovação e implementação da Directiva tem como objectivo a harmonização das legislações em matéria de direito de sequência que visa garantir que os autores de obras de artes gráfica beneficiem de uma participação económica nas sucessivas alienações das suas obras originais por profissionais do mercado da arte, procurando-se ainda pôr termo à discriminação entre autores, já que o direito de sequência já existia em alguns Estados-Membros, mas não em todos. Estas interpelações assumem a forma de «pareceres fundamentados», constituindo a segunda fase do processo por infracção previsto no artigo 226.º do Tratado CE. Caso não receba uma resposta satisfatória no prazo de dois meses, a Comissão poderá remeter a questão para o Tribunal de Justiça Europeu. 5

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