Africa RiskView BOLETIM MENSAL JANEIRO Destaques:

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1 O Boletim é uma publicação mensal da Capacidade Africana de Risco (ARC). A ARC é uma Agência Especializada da União Africana, concebida para melhorar a capacidade dos Estados-membros da UA de gerir o risco de calamidades naturais, adaptação às alterações climáticas e protecção das populações em insegurança alimentar. A ARC depende do, uma ferramenta de modelagem de seca que utiliza informações de precipitação por satélite para fazer estimativas dos custos de resposta a uma seca. Estes custos de resposta modelados são a base subjacente das apólices de seguro emitidas pela Companhia de Seguro ARC, Limitada, a filial financeira da Agência ARC, que partila o risco em todo o continente. Destaques: Precipitação: Precipitação acima do normal na África Oriental, onde está a chegar ao fim a estação chuvosa de curta duração; Chuvas sazonais fracas na África Austral durante a primeira metade da estação chuvosa de 2015/16 (Outubro Dezembro de 2015), persistiram em Dezembro, com uma situação de seca anormal na maioria da região. Seca: Devido ao mau início da estação chuvosa de 2015/16 na África Austral, as actuais projecções do WRSI de fim-de-temporada estão abaixo da média no centro do Malawi e sul do Zimbabwe; No Quénia, a estação chuvosa de curta duração de 2015/16 poderá chegar ao fim com um WRSI de pastagem acima da média na maioria das áreas e condições de seca localizadas no oeste e centro do país; Na África Ocidental, a campanha agrícola de 2015 terminou com um WRSI acima da média em todos os cinco países que participam no Grupo de Risco da ARC. Apenas a região norte do Senegal e do centro e leste do Níger registaram condições de seca anormais. Precipitação Durante o mês de Dezembro de 2015, foram registadas precipitações principalmente na parte austral do continente. Registaram-se igualmente precipitações em partes da África Oriental, onde a estação chuvosa de curta duração está a chegar ao fim no Quénia e países vizinhos. Além disso, registaram-se precipitações na África Central, que se beneficia de chuvas durante todo o ano na maioria das áreas. Em comparação com a média de longo prazo ( ), a região oeste da Etiópia, centro e oeste do Quénia, bem como o Uganda, registaram precipitações acima do normal durante os dois primeiros dez dias do mês (01-20 de Dezembro de 2015), seguida de precipitações abaixo da média nos últimos dez dias (21-31 de Dezembro de Populações Afectadas: No Quénia, apesar de condições de seca localizadas que podem afectar cerca de pessoas, o estima que, em geral, o número de pessoas afectadas pela seca no final da estação chuvosa de curta duração de 2015/16, permanecerá bem abaixo da média de longo prazo; Na África Ocidental, o estima que cerca de pessoas foram afectadas directamente pela seca em partes da região norte do Senegal e do centro e leste do Níger no final da campanha agrícola de Essa estimativa é bem abaixo do número do ano passado. Grupo de Risco da ARC: Actualmente, 8 países participam no Grupo de Risco da ARC em 2015/16 (Gâmbia, Quénia, Malawi, Mali, Mauritânia, Níger, Senegal e Zimbabwe 1 ); Na África Ocidental, nenhum pagamento foi accionado no final da campanha agrícola de 2015, dado o bom desempenho global da temporada em toda a região. 2015). Na região sul da Somália, leste do Quénia e sudeste da Etiópia, persistiram condições de seca ao longo do mês, mas foram atenuadas por precipitações anormalmente elevadas nos segundos dez dias de Dezembro. No geral, a precipitação acumulada para Dezembro foi normal a acima do normal na maior parte da África Oriental, que registou uma estação chuvosa de curta duração acima do normal. Na África Austral, as precipitações em Dezembro foram abaixo da média na maior parte da região, com excepção da Namíbia, sudoeste de Angola, norte de Moçambique, Tanzânia e Madagáscar. Somente durante os segundos dez dias de Dezembro (11-20 de Dezembro de 2015), alguns países registaram 1 ) Participação do Zimbabwe está ainda por ser confirmada.

2 em MM na África Oriental, Dezembro de 2015 (RFE2) em MM na África Oriental, Dezembro de 2015 (RFE2) em MM na África Austral, Outubro Dezembro de 2015 (RFE2) precipitações anormalmente elevadas. No geral, as precipitações mensais abaixo do normal registadas na África Austral vêm depois de um mau início da estação chuvosa de 2015/16 na região. As precipitações acumuladas entre Outubro e Dezembro de 2015, foram abaixo do normal em partes do sul da região (do centro para o sul da Zâmbia), enquanto o sector norte (Tanzânia, norte de Angola e norte de Moçambique), bem como o Madagascar, registaram precipitações normais a acima do normal. As áreas mais afectadas por precipitações abaixo do normal, incluem a maior parte do Lesoto, sudeste da África do Sul, centro e sul de Moçambique, centro da Zâmbia, a maioria do Zimbabwe e sudeste de Angola. Seca Malawi: A Campanha Agrícola no Malawi vai de Novembro até o final de Maio. Em consonância com o mau início da estação chuvosa de 2015/16 na região, o país registou défices significativos de precipitação durante os primeiros cinco dez dias (50 dias) da temporada, especialmente as áreas agrícolas do centro e sul. No entanto, foram alcançadas condições de sementeira em todas as partes do Malawi, de acordo com o Africa RiskView. A actual projecção do WRSI de fim-de-temporada, que utiliza precipitações normais para o fim-de-temporada, indicam que condições abaixo do normal são susceptíveis de afectar a região central do Malawi, enquanto condições normais a acima do normal são prováveis em partes do sul e do norte do país. Contudo, é importante observar que essas projecções preliminares podem se alterar significativamente, dependendo das precipitações a serem registadas no país ao longo dos próximos meses, especialmente pelo facto do período de sementeira se estender até meados de Janeiro em partes do norte do Malawi. Projecções mais precisas serão possíveis coma progressão da temporada. Zimbabwe: À semelhança do Malawi, o Zimbabwe tem sofrido de um mau início da estação chuvosa de 2015/16. A maioria das áreas registaram défices significativos de precipitação durante os primeiros 8 dez dias (80 dias) da temporada, que vai de Outubro a Maio. Como resultado, a actual projecção do WRSI de fim-detemporada está abaixo da média, especialmente nas regiões do sul do país, ao passo que é normal a ligeiramente acima do normal no norte. Como no caso do Malawi, é importante notar que as actuais projecções de fim-de-temporada utilizam precipitações médias para modelar a progressão da temporada entre agora e Maio. Dependendo das precipitações reais registadas ao longo dos próximos meses, as projecções podem, assim, alterar significativamente, especialmente pelo facto do período de sementeira se estender até o final de Janeiro em todo o país. Quénia: Conforme mencionado na primeira secção do presente boletim, a estação chuvosa de curta duração está a chegar ao fim no Quénia. O país personalizou o para modelar a progressão das duas temporadas pastoris nas suas terras áridas e semiáridas (ASAL). A temporada em curso, que chegará ao fim no final de Janeiro, beneficiou de precipitações acima do normal, e na maioria das áreas pastoris, a actual projecção do WRSI de fimde-temporada de pastagem está acima da média. Apenas bolsões das regiões oeste e central do Quénia (Samburu Ocidental, Laikipia Oriental e Ocidental, Kieni), bem como no nordeste (Mandera East e Eldas) irão registar condições de pastagens Para For more mais information informações visit consulte our website: nosso website:

3 Projecção do WRSI de Fim-de-temporada de Pastagem em comparação à média de no Quénia (Estação Chuvosa de Curta Duração de 2015/16) comparação à média de na Gâmbia (campanha agrícola de 2015) comparação à média de no Mali (campanha agrícola de 2015) comparação à média de na Mauritânia (campanha agrícola de 2015) comparação à média de no Níger (campanha agrícola de 2015) comparação à média de no Senegal (campanha agrícola de 2015) abaixo do normal, de acordo com as últimas projecções do Africa RiskView. África Ocidental: As campanhas agrícolas nos cinco países da África Ocidental que participam no Grupo de Risco da ARC em 2015/16 terminaram no quarto trimestre de No geral, as temporadas tiveram um desempenho acima da média na maior parte da região, com excepção da região central e leste do Níger, norte do Senegal e leste da Gâmbia, onde foram registados valores do WRSI abaixo da média no final das respectivas campanhas agrícolas. Os resultados modelados no são na maior parte em consonância com as estimativas de produção e rendimento das culturas nacionais. Os Relatórios do de Fim-de-temporada, que são publicados para cada país participante no Grupo de Risco da ARC, fornecem análises mais detalhadas sobre a progressão das campanhas agrícolas na África Ocidental. Populações Afectadas África Austral: Como as temporadas no Malawi e Zimbabwe começaram apenas recentemente, é ainda muito cedo para fazer projecções precisas sobre o potencial impacto da seca sobre as populações vulneráveis em 2015/16. Dado o mau início da temporada, bem como a temporada abaixo da média do ano passado no Malawi, a situação nos dois países será acompanhada de perto nos próximos meses. Quénia: Dado o bom desempenho geral da estação chuvosa de curta duração de 2015/16, no Quénia, é pouco provável que as condições de seca localizadas tenham um grande impacto sobre

4 as populações vulneráveis no final da temporada pastoril em curso nas ASAL. No entanto, é importante notar que, em alguns distritos, a actual projecção do WRSI de fim-de-temporada está abaixo do valor de referência seleccionado pelo país como um ponto de detecção de seca. O estima que cerca de pessoas podem ser afectadas por essas condições de secas localizadas, caso as precipitações entre agora e o final da temporada estejam em consonância com a média de longo prazo. A maioria desses populações afectadas pela seca estão localizadas em áreas pastoris no centro e noroeste do país, incluindo Turkana Sul e Oriental, Loima, Tiaty e Baringo. Em comparação com os anos anteriores modelados pelo, o número total de pessoas irá permanecer bem abaixo da média de longo prazo, apesar dessas condições de seca localizadas. Além dos países que já participam no Grupo de Risco da ARC, o Secretariado da ARC está a trabalhar com outros países altamente expostos à eventos de seca, tendo em vista a sua potencial participação no Grupo de Risco da ARC em 2016/17. A participação de novos países geralmente segue um processo de engajamento de 9 a 12 meses, que envolve a personalização do por peritos técnicos no país, com o apoio do Secretariado da ARC, a definição de Planos de Operações que descrevem a assistência a ser prestada às populações vulneráveis em caso de um pagamento da Companhia de Seguro da ARC, Limitada, bem como a criação de estruturas e processos que permitam a rápida disponibilização dos pagamentos e a activação dos Planos de Operações pré-definidos. África Ocidental: Dado o bom desempenho global da campanha agrícola de 2015, na África Ocidental, o estima que, no geral, apenas cerca de pessoas foram afectadas pela seca nos cinco países que participam no Grupo de Risco da ARC em 2015/16. Isso se compara a mais de 4 milhões de pessoas na Mauritânia, Níger e Senegal apenas em 2014, quando o Africa RiskView detectou grandes eventos de seca nos três países e accionou pagamentos da Companhia de Seguro ARC, Limitada, durante o primeiro Grupo de Risco da ARC. No entanto, as condições de seca localizadas no norte do Senegal e no centro e leste do Níger podem exigir respostas locais para evitar um impacto negativo sobre os meios de subsistência das pessoas vulneráveis. Informação Actualizada sobre o Grupo de Risco da ARC Atualmente, oito países formam o Grupo de Risco da ARC em 2015/16. Esses incluem quatro novos países que aderiram em 2015 (Gâmbia, Malawi, Mali e Zimbabwe 1 ), além dos quatro membro do primeiro Grupo de Risco da ARC (Quénia, Mauritânia, Níger e Senegal). No Grupo de Risco da ARC em curso, nenhum pagamento da Companhia de Seguro ARC, Limitada, foi ainda accionado, dado o bom desempenho global da campanha agrícola de 2015 na África Ocidental, discutido anteriormente. É igualmente altamente pouco provável que as condições para um pagamento serão accionadas no Quénia no final da estação chuvosa de curta duração de 2015/16. Em relação à campanha agrícola na África Austral, actualmente é demasiado cedo para dizer se pagamentos são susceptíveis de ser accionados. 2 ) Note-se que a participação do Zimbabwe no Grupo de Risco da ARC em 2015/16 está ainda por ser confirmada.

5 Sobre a ARC: A Capacidade Africana de Risco (ARC) é uma agência especializada da União Africana concebida para melhorar a capacidade dos Estados-membros da UA de gestão do risco de calamidades naturais, adaptação às alterações climáticas e protecção das populações em insegurança alimentar. O software é o mecanismo técnico da ARC. Utiliza informações de precipitações por satélite para fazer estimativas do custo da resposta a uma seca, que acciona um pagamento de seguro correspondente. A Companhia de Seguros ARC, Limitada, é a filial comercial da Agência ARC, que agrupa o risco em todo o continente. Nota sobre a metodologia do : Precipitação: O utiliza vários conjuntos de dados de precipitação por satélite para fazer o acompanhamento da progressão das estações chuvosas em África. Os países que pretendam participar no grupo de risco da ARC, devem personalizar a componente de precipitação, seleccionando o conjunto de dados que melhor Seca: O utiliza o Índice de Satisfação da Necessidade de Água (WRSI) como um indicador para a seca. O WRSI é um índice desenvolvido pela FAO, que, com base em estimativas de precipitação por satélite, calcula se uma determinada cultura recebe a quantidade de água de que necessita nos diferentes estágios do seu Populações afectadas: Com base nos cálculos do WRSI, o estima o número de pessoas potencialmente afectadas pela seca para cada país participante no grupo de seguro. Como parte do processo de personalização do país, são desenvolvidos perfis de vulnerabilidade a nível subnacional para cada país, que Custos de resposta: Na quarta e última etapa, o Africa RiskView converte o número de pessoas afectadas em custos de resposta. Para os países que participam no grupo de seguro, esses custos de resposta nacionais são a base subjacente das apólices de seguro. Os pagamentos serão accionados da Companhia de Seguros ARC, Limitada, para os países onde a corresponde à precipitação real registada no terreno. desenvolvimento. Para maximizar a precisão do Africa RiskView, os países que pretendam tomar um seguro, personalizam os parâmetros do software de modo a reflectir as realidades no terreno. definem o potencial impacto de uma seca sobre a população que vive numa área específica. estimativa do custo de resposta no final da temporada exceda o limite predefinido especificado nos contratos de seguro. Advertência: Os dados e as informações contidas no presente Boletim foram elaborados para fins de, e utilizando a metodologia do, Africa R iskview e do Grupo Capacidade Africana de Risco. Os dados do presente Boletim são fornecidos ao público apenas para fins informativos, e nem a Agência ARC, suas filiais ou qualquer um dos seus respectivos Funcionários, Colaboradores, Administradores e Agentes fazem qualquer representação ou garantia a respeito da conveniência dos dados e informações para qualquer finalidade específica. Em nenhuma circunstância a Agência ARC, suas filiais ou qualquer um dos seus respectivos Funcionários, Colaboradores, Administradores e Agentes será responsabilizado com relação a qualquer matéria aqui apresentada. Os pagamentos com base nas apólices de seguro emitidas pela Companhia de Seguro ARC, Limitada, são calculados utilizando uma versão independente do, cujos resultados podem diferir daqueles aqui apresentados.