XIII SIMPÓSIO DE RECURSOS HIDRÍCOS DO NORDESTE ESTIMATIVA DE RECEITA PARA O CANAL DO SERTÃO ALAGOANO

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1 XIII SIMPÓSIO DE RECURSOS HIDRÍCOS DO NORDESTE ESTIMATIVA DE RECEITA PARA O CANAL DO SERTÃO ALAGOANO Valmir de Albuquerque Pedrosa 1 ; Victor de Medeiros Almeida 2 RESUMO O canal do sertão alagoano tem 105 km concluídos com pleno e regular funcionamento, e retirada média do rio São Francisco de m 3 anuais. A outorga expedida pela ANA para a primeira fase de funcionamento autoriza uma retirada de até m 3 anuais (2,67 m 3 /s), embora o canal tenha capacidade para conduzir m 3 anuais (32 m 3 /s). O funcionamento impõe arrecadação com a venda da água para cobrir as despesas de operação e manutenção, onde no momento destacam-se: pagamento da cobrança pelo uso da água à ANA, despesas com os contratos de energia elétrica e vigilância, além das despesas com parte da equipe de servidores da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos que estão ligados à gestão da obra. Este artigo apresenta uma estimativas de arrecadação e a compara com as despesas atuais. ABSTRACT The Alagoas channel has completed 105 km with full and regular operation, with mean withdrawal from the São Francisco River to 17,82 million m 3 annually. The ANA for the first phase of operation permits a withdrawal of up to 84,201,120 annually m3 (2,67 m 3 /s), while the channel is able to carry per year m3 (32 m 3 /s). The operation requires revenue from the sale of water to cover the operating and maintenance expenses, which at the moment are: payment of charges for water use to ANA, expenditure on contracts of electricity and monitoring, team of Environment and Water Resources Department that are linked to the management of the work. This article presents some revenue estimates and compares with the actual expenses. Palavras-Chave Canal do Sertão Alagoano, custo da água. 1) Professor Associado IV da Universidade Federal de Alagoas (Membro do GT do Canal do Sertão Alagoano) valmirpedrosa@ctec.ufal.br 2) Gerente de Infraestrutura Hídrica da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Governo de Alagoas (Membro do GT do Canal do Sertão Alagoano). victor.semarh@gmail.com XIII Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste 1

2 O CANAL DO SERTÃO ALAGOANO O Canal Adutor do Sertão Alagoano é a ação principal dos Governos de Alagoas e Federal para o desenvolvimento sustentável do semi-árido alagoano, tendo sido concebido com os seguintes objetivos: 1. Social: melhorar o nível de vida da população rural, e implantar infraestrutura social nas zonas urbana e rural; 2. Econômico: Dar condições para que a população desenvolva atividades econômicas sustentáveis; 3. Cultural: Transferir tecnologia mais adequada às condições naturais da região, e compatíveis com a capacidade de absorção da população afetada; 4. Ambiental: Diminuir as atividades extrativistas desordenadas e adotar tecnologias conservacionistas, principalmente no que se refere a conservação do solo. A obra se inicia com a tomada d água no Reservatório Moxotó com cota mínima de 250 metros. Na estação elevatória há capacidade para abrigar 12 conjuntos de bombeamento, cada um deles, com uma potência de 2000 CV, podendo bombear 2,67 m 3 /s, totalizando uma capacidade total de 32 m 3 /s. O canal tem estruturas especiais como sifões invertidos, túneis, pontes rodoviárias, pontescanais, comportas, estruturas de drenagem, mas, sobretudo, a sua forma mais visível é um canal em forma trapezoidal com base menor de 5,30 metros, base maior de 15,20 metros e altura de água de 3,30 metros, para uma declividade de fundo de 12 cm/km. A obra foi dividida em trechos. A tabela 1 apresenta esses trechos e sua fase de execução Tabela 1. Andamento da obra Etapa da Obra Situação Captação, elevatória, recalque e sifão 100% concluída Trecho I (Km 0 ao Km 45) 100% concluída Trecho II (Km 45 ao Km 64,70) 100% concluída Trecho III (Km 64,7 ao Km 92,93) 100% concluída Trecho IV (Km 92,93 ao Km 123,40) 67% concluída Trecho IV (Km 123,40 ao Km 150) 0% XIII Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste 2

3 O documento que definiu os números de demanda hídrica para o dimensionamento da obra foi intitulado de Estudo de Viabilidade do Aproveitamento Integrado dos Recursos Hídricos do Projeto do Sertão Alagoano realizado a pedido da CODEVASF e desenvolvido pelo consórcio HYDROS e TECNOSOLO, no ano de Em todo o documento, para efeito de planejamento de oferta e demanda hídrica, a área a ser beneficiada pelo Canal é dividida em três regiões: Sertão, Transição e Agreste. O sertão contido nos primeiros 144 km de Canal. A região de transição indo do Km 144 até o Km 259, e o agreste indo do km 259 até o Km 289. Essas regiões têm sido classificadas como homogêneas do ponto de vista das condições edafo-climáticas, entretanto, neste texto, foi usada como agrupamentos de atividades econômicas com utilização de água oriundas do Canal. Os usos da água do Canal foram agrupados em três grande grupos: i) perímetros de irrigação; ii) demanda rural difusa; e iii) abastecimento aos aglomerados urbanos e rurais. Para as demandas hídricas de perímetros de irrigação foram adotadas como critério de dimensionamento a quantidade de m 3 /hectare/ano, equivalente a 0,48 Litros/hectare/segundo. A demanda rural difusa foi caracterizada como o atendimento em uma faixa de terras de 10 km de largura de cada lado do Canal, onde foi previsto uma atividade agropecuária de sequeiro, com uma pequena quantidade de água para garantir a atividade familiar do lote e um pequeno excedente, por não apresentar manchas de solos com adaptação agrícola de elevado expressão. Para esta faixa retangular que acompanha a sinuosidade do canal foram definidos os seguintes critérios para as demandas hídricas: i) para a região do Sertão, 0,0088 Litros/hectare/segundo; ii) para a região transição, 0,0172 Litros/hectare/segundo; e iii) para a região do Agreste, 0,0246 Litros/hectare/segundo Para o atendimento dos aglomerados urbanos e rurais foi utilizado a volume de 150 Litros/habitantes/dia. No planejamento havido pelo Estudo de Viabilidade as vazões para cada um dos usos estão definidas na tabela 2. XIII Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste 3

4 Tabela 2. Usos da água no Canal Tipo de uso Vazão (m 3 /s) Irrigação 23,5 Sequeiro 4,3 Urbano e rural 2,0 Perdas 2,2 Total 32,0 O Decreto do Governo de Alagoas N o , de 14 de abril de 2015, estabeleceu que a administração do Canal Adutor do Sertão Alagoano passa a ser de responsabilidade da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (SEMARH). Entre as obrigações da SEMARH estão: 1. Disciplinar o processo de autorização de uso da água do Canal do Sertão, mediante instrumento próprio publicado no Diário Oficial do Estado. 2. A análise, autorização e cobrança do uso da água do Canal do Adutor do Sertão Alagoano. O Decreto também instituiu, no âmbito da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, o Comitê Gestor do Canal Adutor do Sertão Alagoano, com função consultiva. O Comitê será integrado por 1 (um) representante titular e 1 (um) suplente das instituições governamentais abaixo relacionadas: I Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos - SEMARH; II - Secretaria de Estado da Infraestrutura - SEINFRA; e III Secretaria de Estado da Agricultura (SEAGRI). Visando normatizar a análise de pedidos de uso da água do Canal do Sertão Alagoano, a SEMARH expediu a Portaria N o 822/2015, publicada em 11 de dezembro de 2015 no Diário Oficial do Estado, em sua página 17. Desde então a mesma vem sendo usada pela equipe técnica da SEMARH. XIII Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste 4

5 SITUAÇÃO DO USO DA ÁGUA NO CANAL DO SERTÃO ALAGOANO Até dezembro de 2015 a SEMARH havia recebido apenas 2 pedidos de autorização do uso da água do canal. Após intenso trabalho de sensibilização e mobilização, com a realização de 10 audiências públicas, a SEMARH recebeu em 2016 novos 81 pedidos de uso das águas do Canal do Sertão: dois pedidos para irrigação acima de 20 hectares, dois pedidos de captações da CASAL e um pedido do Exército Brasileiro para os caminhões-pipa, e os demais pedidos de agricultores familiares com áreas inferiores a 5 hectares. Até o mês de junho de 2016 apenas um pedido havia sido deferido. Os demais estão em análise. AS DESPESAS E ALGUMAS RECEITAS POTENCIAIS COM A OPERAÇÃO DO CANAL No mês de janeiro de 2016, o conjunto elevatório da captação do canal funcionou 157 horas no mês, gerando uma despesa com energia elétrica de R$ ,25. Como cada hora de funcionamento produz m 3 de água, temos que no mês de janeiro o canal produziu m 3. Assim, dividindo o custo de R$ por este volume, temos que cada m 3 elevado custou R$ 0,061 apenas com as despesas de energia elétrica. Vejamos o potencial de arrecadação para o Canal com a captação da Companhia de Saneamento de Alagoas (CASAL) que a partir do dia 28 de junho de 2016 iniciou a integração do Sistema coletivo do Alto Sertão com o Canal. No Sistema coletivo Alto Sertão, que atende a 8 municípios e 94 núcleos urbanos ( habitantes em 2005, foi prevista a construção de uma captação junto ao Canal Adutor do Sertão, uma elevatória de água bruta junto à captação, uma ETA de capacidade nominal de 380 Litros/segundo também junto à captação, duas elevatórias na área da ETA, uma para o bombeamento a Delmiro Gouveia e outra para o bombeamento a Água Branca (até a EE-4 existente), reforço da adutora a Delmiro Gouveia (DN 250 mm), uma estação elevatória intermediária entre a ETA e a cidade de Água Branca (EE-4 existente) e os centros de reservação previstos da ETA a Delmiro Gouveia e da ETA a Água Branca (EE-4 existente). As adutoras existentes entre Delmiro Gouveia até Água Branca serão aproveitadas, invertendo-se o fluxo do trecho ETA - Delmiro Gouveia. As elevatórias existentes EE-4 e EE-5 de Água Branca terão a totalidade dos equipamentos de bombeamento substituídos. Nesta integração do sistema com o canal, a CASAL captará 400 L/s (= L/dia = m 3 /dia= m 3 /mês), assim, cobrando da CASAL R$ 0,061/m 3, com o objetivo de XIII Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste 5

6 apenas arrecadar a parcela da energia elétrica correspondente ao consumo da CASAL, ver-se-á que o custo mensal da CASAL com a captação no CANAL, a ser paga à SEMARH, seria de R$ 63,801.25/mês, resultado do produto de R$ 0,06/m 3 por um consumo de m 3 /mês. Abaixo segue a tabela com os cálculos. Tabela 3. Potencial de arrecadação com a captação da CASAL Mês de referência Janeiro de 2016 Consumo de energia na captação do Canal (KWh) Demanda contratada (KW) Horas de funcionamento (horas) 157 Produção (m 3 /mês) Despesas com energia elétrica (R$) ,41 Despesa unitária com energia (R$/m 3 ) 0,061 Vazão (Litros/s) 400 Vazão (Litros/dia) Vazão (m 3 /dia) Vazão (m 3 /mês) Arrecadação a partir da captação da CASAL (R$/mês) ,25 O Canal do Sertão Alagoano é uma realidade que tem exigido um contínuo aprimoramento de sua gestão por parte do Governo de Alagoas. As despesas de operação, manutenção e conservação precisam ser sustentáveis financeiramente por meio de uma receita pelo serviço de entrega da água. Os cálculos apresentados de um custo unitário médio de R$ 0,06/m 3, decorrente unicamente das despesas com energia elétrica, são valores muito competitivos à opção de captar água diretamente no rio São Francisco. No sertão alagoano, o desnível geométrico entre algumas cidades e o nível da água na calha do rio ultrapassa 500 metros, fazendo que o custo unitário médio com a despesa de energia elétrica oscile entre R$ 0,60-1,00 por cada m 3. Apenas a arrecadação decorrente de um custo unitário médio de R$ 0,06/m 3 já responderia por 67% da despesa atual com a energia elétrica. Entretanto, é evidente que as despesas com energia elétrica são apenas uma parte do total das despesas para a operação, manutenção e conservação de uma obra deste tipo e envergadura. XIII Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste 6

7 Na busca por uma política tarifária adequada ao Canal do Sertão Alagoano, alguns membros do Grupo de Trabalho do Comitê Gestor do Canal visitaram no início de junho de 2016 o Distrito de Irrigação Nilo Coelho, localizado em Petrolina. Diante dos documentos apresentados e estudados (DINC, 2016), vê-se que no ano de 2014 as despesas para operação, manutenção e conservação do Distrito alcançaram R$ ,12, para atender a aproximadamente hectares, com uma oferta média de água de 23 m 3 /s. Os custos fixos representaram R$ ,25 e os custos com energia elétrica foram de R$ ,87. Estes valores definiram um custo médio da água pressurizada nos lotes de R$ 51,43/1.000 m 3 e um custo médio na captação principal junto ao rio São Francisco de R$ 13,64/1.000 m 3. O modelo de gestão visitado apresentou-se transparente, justo e sustentável. A aplicação deste modelo de gestão ao Canal do Sertão Alagoano carece de adaptações, pois são sistemas distintos. O primeiro é um distrito de irrigação. Já o segundo trata-se de um sistema de oferta de água que atenderá a perímetros de irrigação, a pequenos irrigantes individuais e à Companhia de Saneamento de Alagoas. Este modelo de gestão encontra-se em discussão pelo Grupo de Trabalho (GT) do Comitê Gestor do Canal. CONCLUSÃO O Canal do Sertão Alagoano é uma obra de engenharia capaz de transformar a realidade social e econômica do Estado. Entretanto, os caminhos para que esta obra alcance sua sustentabilidade financeira e operativa são desafios a serem enfrentados pelo Governo de Alagoas. Atento a esta realidade, o Comitê Gestor do Canal tem auxiliado por meio da criação de documentos normativos e explicativos. Um destes documentos é um estudo sobre o preço da água do Canal, que foi sumariamente apresentado neste artigo. Considerando apenas as despesas com energia elétrica, ás águas do Canal tem um custo unitário médio de R$ 0,06/m 3. É evidente que as despesas com energia elétrica são apenas uma parte do total das despesas para a operação, manutenção e conservação de uma obra deste tipo e envergadura. Porém, estes valores são de 10 a 15 vezes inferiores aos custos unitários com energia elétrica operados pela CASAL com captação direta do rio São Francisco. Assim, há um forte indicativo que o Canal tem todas as condições de ser empreendimento sustentável. XIII Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste 7

8 BIBLIOGRAFIA CODEVASF (2003). Estudo de Viabilidade do Aproveitamento Integrado dos Recursos Hídricos do Projeto do Sertão Alagoano. Estudo desenvolvido pelas empresas HYDROS e TECNOSOLO. DINC (2016). Distrito de Irrigação Nilo Coelho. Informação disponível no site AGRADECIMENTOS - Os autores agradecem à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (FAPEAL) e à Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Governo de Alagoas por financiar o presente estudo. XIII Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste 8

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