Análise de redes sociais aplicada ao 17º Congresso Brasileiro de Transporte e Trânsito 1

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1 história e memória AN P Análise de redes sociais aplicada ao 17º Congresso Brasileiro de Transporte e Trânsito 1 Paulo Nascimento Neto Arquiteto e urbanista (PUCPR), atualmente cursa o Mestrado em Gestão Urbana (PPGTU) pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná. paulo.nn@uol.com.br. Débora Pinto Follador Arquiteta e urbanista (PUCPR), atualmente cursa o Mestrado em Gestão Urbana (PPGTU) pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná. deborafollador@gmail.com O Congresso Brasileiro de Transporte e Trânsito CBTT é um evento técnico-científico, de periodicidade bienal, que busca debater problemas e soluções relacionadas à mobilidade nas cidades brasileiras. Sua organização é de responsabilidade da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), uma entidade privada sem fins lucrativos que tem por objetivo desenvolver e difundir conhecimentos ligados à temática de transporte público e trânsito urbano no Brasil. Atualmente, a mesma mantém em funcionamento 12 comissões técnicas e diversos grupos de trabalho que reúnem cerca de 300 técnicos que trabalham de forma voluntária sobre questões específicas produzindo projetos ligados à mobilidade urbana. Em 2009, foi realizada a 17ª edição do evento em Curitiba, tendo como tema central o debate acerca da cidade e da mobilidade urbana desejada. Além da realização de mesas redondas e diversas conferências com atores-chaves na temática, o Congresso aprovou 257 artigos científicos, agrupados em 35 sessões técnicas. ANÁLISE DE REDES SOCIAIS Redes sociais A correta definição do termo redes suscita grandes debates teóricoconceituais, como é apresentado por Borzel (2008) que destaca a existência de várias classificações: 1. Este trabalho foi desenvolvido com o apoio do SETI/Fundação Araucária através da bolsa de mestrado concedida por meio do Programa de Apoio à Verticalização do Ensino Superior Estadual Nas ciências sociais contemporâneas, as redes são estudadas como novas formas de organização social no campo da sociologia da ciência e tecnologia, na economia das redes industriais e redes tecnológicas, na economia das redes industriais e redes tecnológicas, na administração de negócios e nas políticas públicas. (...) Enquanto alguns consideram as redes como uma simples metáfora para denotar o fato de que o processo de construção de políticas envolve uma grande quantidade e variedade de atores, outros as compreendem como uma valiosa ferramenta para analisar as relações entre os atores que interagem em um determinado setor político (Börzel, T A., 2008, p. 220). Souza e Quandt (2008, p. 34) contribuem com o tema, definindo redes sociais como estruturas dinâmicas e complexas formadas por pessoas com valores e/ou objetivos em comum, interligadas de forma horizontal e predominantemente descentralizada. Segundo os autores, tais redes têm sido amplamente utilizadas para interpretar fenômenos caracterizados por uma troca intensiva de informações e conhecimentos entre as pessoas. No mesmo sentido, Duarte e Frey (2008, p. 157) colocam que as redes são menos uma forma geométrica e mais um instrumento intelectual para se entender um fenômeno. Tais fenômenos abrangem uma ampla diversidade de temáticas, dando à rede um extenso campo de utilização. Uma das áreas de grande aplicação são as redes políticas, definidas como um método de análise das estruturas sociais, mas não (...) como um método qualitativo ou quantitativo (Börzel, T. A., 2008, p. 220). Em linhas gerais, verifica-se que: Todos compartilham um entendimento comum, uma definição mínima, ou menor denominador comum, de redes de políticas como um conjunto de relacionamentos relativamente estáveis, de natureza não hierárquica e interdependentes, conectando uma variedade de atores que compartilham interesses relativos à política e que trocam recursos com o objetivo de atingir esses interesses reconhecendo que a cooperação é a melhor maneira de atingir objetivos em comum (Börzel, T. A., 2008, p. 220). No âmbito das aplicações e entendimentos das redes políticas há três esferas: modelo, teoria e método. Em relação ao entendimento das redes políticas como modelo, destaca-se sua adoção no campo da ciência política enquanto conceito analítico, visando caracterizar os relacionamentos, interdependências e dinâmicas entre os atores sociais na construção de políticas. A partir deste entendimento, as redes de políticas são entendidas essencialmente como um quadro interpretativo, no qual diferentes atores estão conectados por meio de suas interações em um determinado setor político e no qual os resultados das interações são analisados. Já a compreensão de redes políticas enquanto teoria extrapola o conceito analítico, entendendo que as estruturas sociais possuem um

2 poder explanatório maior que os atributos dos atores individuais. Em resumo, substitui-se a unidade de análise do ator individual para o conjunto de inter-relacionamentos constitutivos das redes inter-organizacionais, resultando na análise das redes políticas como uma forma particular de governança nos sistemas políticos modernos. Por fim, quanto ao método, tanto a abordagem quantitativa quanto a qualitativa utilizam as redes como ferramenta de análise, com a diferença de que a primeira se resume à análise da estrutura social, enquanto a segunda está mais relacionada a processos, ou seja, a estrutura de interação entre os atores. Desta estrutura, distinguem-se duas dimensões de redes políticas, a saber: redes políticas como tipologias de intermediação de interesses e redes políticas como formas específicas de governança. A primeira entende redes políticas como um termo genérico para caracterizar diferentes formas de relacionamento entre grupos de interesse e o estado (Börzel, T. A., 2008, p. 223). A segunda entende redes políticas como um mecanismo de mobilização de recursos políticos em situações nas quais esses recursos estão amplamente dispersos entre os atores públicos e privados (op. cit., p. 223). A diferença fundamental (...) é que a escola de intermediação de interesses concebe as redes políticas como um conceito genérico que se aplica a todos os tipos de relacionamento entre atores públicos e privados. Para a escola da governança, ao contrário, as redes políticas caracterizam apenas uma forma específica de interação público-privado nas políticas públicas (governança), aquela baseada na coordenação não hierárquica, oposta à hierarquia e ao mercado enquanto formas distintas de governança (Börzel, T. A., 2008, p. 223). As redes são, assim, formadas por entidades e suas relações, de modo que entidades com um número de relações superior a um são denominadas nós. Neste sentido, Duarte e Frey (2008, p. 156) afirmam que um elemento não pode ser considerado um nó a não ser que haja articulações com outros nós; e ele deixa de sê-lo quando essas articulações acabam. Na constituição básica da rede, Duarte e Frey (2008) enumeram três elementos básicos, a saber: nós, elos e princípios organizativos. Deste modo, pode-se enxergar a rede como um conjunto de relações instáveis que se desenvolvem através de regras de funcionamento, dependente da velocidade e da flexibilidade, que juntas dão a rede um caráter extremamente mutável, em que ligações se fazem e desfazem no tempo. Conforme apontado por Duarte e Frey (2008), as redes podem ser consideradas quase uma não estrutura, visto que a capacidade de se fazer e desfazer rapidamente compõe sua principal força. 111 Análise de redes sociais A análise de redes sociais (Social Network Analysis SNA) é uma metodologia de origem multidisciplinar que apresenta como principal vantagem a formalização gráfica e quantitativa de processos e propriedades específicas de uma realidade social (Souza e Quandt, 2008). Este procedimento metodológico tem por objetivo levantar conteúdos provenientes da interação entre unidades independentes. Em levantamento de dados de redes sociais são considerados como elementos primários os elos entre os nós da rede e como elementos secundários os atributos dos atores. Dentro deste contexto, vale destacar Souza e Quandt (2008, p. 33) que afirmam: Para efeito de análise dos dados, as relações entre atores são consideradas tão fundamentais quanto os próprios atores. A análise de redes sociais permite que a qualidade das interações seja apreendida quantitativamente, possibilitando a geração de matrizes e gráficos que facilitam a visualização destas relações. Conforme apontado pelos autores, existem três fundamentos teóricos básico de análise de redes sociais, a saber: teoria dos grafos, teoria estatística e modelos algébricos. A teoria dos grafos privilegia uma análise qualitativa dos dados, enquanto os outros métodos são adotados quando é necessário testar uma hipótese. Sua aplicação enquanto método descritivo data dos anos 1950 e se baseia na leitura das redes como um conjunto de pontos ou nós (nodes) unidos por elos (ties) (Souza e Quandt, 2008). Assim, a representação das redes sociais ocorre através de gráficos (representação visual) e matrizes (representação numérica). Estas matrizes permitem a visualização de relações e padrões que dificilmente seriam percebidos nos sociogramas de pontos e linhas, principalmente em redes muito grandes e densas (Souza e Quandt, 2008, p. 36). Para este trabalho, será utilizada a teoria dos grafos como metodologia de análise da rede de autores do 17º Congresso Brasileiro de Transporte e Trânsito, realizado pela ANTP. No processamento dos dados foi utilizado o software específico para análise de redes sociais UCInet e NetDraw. CONGRESSO BRASILEIRO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO cbtt Hipótese e objetivos Dentre as diversas atividades realizadas pela ANTP destaca-se o já mencionado Congresso Brasileiro de Transporte e Trânsito, evento técnico-científico, de periodicidade bienal, que busca debater problemas e soluções relacionadas à mobilidade nas cidades brasileiras. Em 2009, foi realizada a 17ª edição do evento em Curitiba, onde foram realizadas, além de diversas conferências com atores-chaves, a comunicação oral de 257 artigos científicos, agrupados em 35 sessões técnicas. 112

3 Dentro do universo de artigos aprovados foi possível identificar, empiricamente, que um grupo restrito de autores está envolvido com grande parte dos trabalhos apresentados, ligando-se ainda a sessões técnicas diferenciadas. Neste sentido, partindo-se da hipótese que o 17ª Congresso Brasileiro de Transporte e Trânsito, embora de grande representatividade no cenário nacional, reflete uma visão particular dos temas abordados, busca-se analisar a rede de autoria de artigos apresentados no evento, utilizando-se como ferramenta o software UCInet. Metodologia de pesquisa Segundo Gil (2002), a metodologia abrange os aspectos referentes ao planejamento da pesquisa, considerando o ambiente de coleta dos dados e a forma de controle das variáveis adotadas. Neste sentido, para esta pesquisa foram adotadas duas metodologias, a saber: estudo de caso simples e análise de redes sociais, levando à elaboração clara e rigorosa de um modelo lógico a fim de comprovar a hipótese estabelecida. Considerando que o escopo deste trabalho se concentra na compreensão da rede de relacionamento entre os diversos autores e coautores participantes do evento científico acima mencionado, a escolha da abordagem quantitativa da metodologia de análise de redes sociais é considerada adequada. O universo da pesquisa engloba os 257 artigos aprovados para comunicação oral no 17º CBTT, conforme apresentado na tabela 1. Tabela 1 Artigos aprovados segundo sessão técnica ST Temática abordada AP ST Temática abordada AP 1 Políticas de transporte público Políticas de segurança de trânsito 07 2 Políticas de segrança de trânsito Desenvolvimento tecnológico 07 3 Planejamento de transporte Políticas de transporte público 08 4 Desenvolvimento tecnológico Transporte não motorizado 08 5 Marketing Operação de trânsito 09 6 Transporte não motorizado Gestão da qualidade 08 7 Políticas de segurança de trânsito Políticas de transporte público 08 8 Gestão da qualidade Planejamento e gestão urbana 08 9 Planejamento e gestão urbana Gestão da qualidade Desenvolvimento tecnológico Políticas de transporte público Políticas de transporte público Planejamento e gestão urbana Restrição à circulação de carga Mobilidade urbana Gestão da qualidade Economia Políticas de segurança de trânsito Planejamento e gestão urbana Planejamento e gestão urbana Meio ambiente Políticas de transporte público Marketing Operação de trânsito Transporte não motorizado Planejamento de transporte 10 Total 257 Fonte: ANTP, Nota: ST: Sessão técnica / AP: Artigos aprovados. Do ponto de vista dos objetivos, a pesquisa é classificada como exploratória, descritiva e explicativa, visto que a mesma descreve as características de determinada população, envolve o uso de técnicas padronizadas de coleta de dados e visa identificar os fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência de certos fenômenos (Silva; Menezes, 2001). Resultados e discussões Inicialmente, os 495 autores e coautores que tiveram seus artigos aceitos (totalizando 257 artigos) para comunicação oral nas 35 sessões técnicas do 17º CBTT foram incluídos na plataforma do software UCInet de forma a verificar as relações existentes entre estes elementos. A figura 1 apresenta o grafo da rede de pesquisadores do universo da pesquisa, não sendo distinguidos neste momento relações de autoria e coautoria. Como pode ser observado, com exceção de uma quantidade reduzida de pesquisadores que desenvolveram seus trabalhos individualmente, a grande maioria destes se inter-relacionam. Quanto à representação gráfica, podem-se visualizar elos direcionados (directed ties), que traduzem a relação de autoria (origem das flechas) e co-autoria (destino das flechas). Figura 1 Grafo da rede de pesquisadores participantes Buscando um melhor entendimento das relações apresentadas acima, analisou-se a centralidade da rede, de forma a verificar a importância ou recorrência de autores específicos na rede. Neste ponto, vale citar Souza e Quandt (2008, p. 34) que afirma que atores são considerados mais centrais quando apresentam uma quantidade maior de relaciona

4 mentos com um número maior de atores da rede, ou desempenham um papel social caracterizado por alta conectividade com outros atores. No estudo de uma rede de autoria de artigos, esta medida pode ser analisada de duas formas: (1) quantidade de relações com autores diferentes e (2) quantidade total de relações. Para o segundo caso, foram consideradas relações out-degree (autoria) e in-degree (coautoria). Sendo assim, em relação à quantidade de relações com autores diferentes obteve-se o resultado a seguir, em que se observa que um grupo pequeno de autores se destaca no que tange a este critério. Desse modo, nove dos 495 autores se sobressaíram, a saber: Fischer, L. C; Ferragi, P. C.; Rocha, F. U. S.; Taco, T. W. G.; Gouvêa, F. M. C.; Silva, C. A. Q.; Ribeiro, D. A.; Costa, M. S.; Neto, H. X. R. Tabela 2 Quantidade de relações com autores diferentes Degree Fischer, L. C. 12 Ferragi, P. C. 11 Rocha, F. U. S. 11 Taco, T. W. G. 10 Gouvêa, F. M. C. 9 Silva, C. A. Q. 9 Ribeiro, D. A. 8 Costa, M. S. 7 Neto, H. X. R. 7 Figura 2 Grafo da rede de autores por degree Porém, cabe ressaltar que este dado não pode ser considerado de maneira isolada já que um alto degree não significa necessariamente uma contribuição efetiva no Congresso, visto que existe a possibilidade de pesquisadores terem participado unicamente (ou predominantemente) como coautores. Dentro deste contexto é fundamental analisar a quantidade de relações out-degree (autoria) e in-degree (coautoria), buscando uma melhor caracterização da realidade estudada. Desse modo, foi definida uma variável que procura integrar a quantidade de relações de autoria com a quantidade de autores com que a pessoa se relaciona (ver tabela 3, relação A/B). Neste sentido, é possível perceber que certos pesquisadores que acima haviam aparecido com destaque se tornam irrelevantes ao se analisar as relações outdegree, como por exemplo Taco, T. W. G. Esta constatação também pode ser observada na figura 3, que alia a representação das relações out-degree (dimensões dos nós) com a representação da quantidade de relações com cada autor através da espessura da linha. Tabela 3 Autores out-degree Relações out-degree (A) Relações diferentes (B) (A)/(B) Rocha, F. U. S ,2 Fischer, L. C ,0 Ferragi, P. C ,0 Gouvêa, F. M. C ,1 Silva, C. A. Q ,0 Almeida, A. F. M ,3 Ribeiro, D. A ,0 Figura 3 Grafo da rede de autores por out-degree e quantidade de relações

5 Agrupamento da rede de autores por temática Além do inter-relacionamento entre autores de artigos científicos, torna-se interessante analisar de que forma essa rede interage com as sessões técnicas presentes no evento, podendo-se então observar a predominância (ou não) de autores em determinadas temáticas. Conforme apresentado anteriormente, o 17º CBTT organizou os artigos em 35 sessões técnicas que, contudo, apresentaram certa sobreposição de temas. Desse modo, optou-se por agregar as sessões em grandes temáticas, facilitando a análise e identificação de padrões na rede. Como pode ser observado na tabela 4, esta ação resultou em 13 grupos, dos quais se partiu então para a classificação da rede. Tabela 4 Sessões técnicas agrupadas por temática GP ST Temática 1 4 Desenvolvimento tecnológico Economia 3 8 Gestão da qualidade Marketing 34 Marketing 5 33 Meio ambiente 6 30 Mobilidade urbana 7 17 Operação de trânsito Planejamento de transporte Planejamento e gestão urbana Políticas de segurança de trânsito Políticas de transporte público Restrição à circulação de carga 13 6 Transporte não motorizado A rede de pesquisadores organizada através de grupos temáticos resultou no grafo da figura 4, em que se pode observar a maior participação em um conjunto restrito de temas, a saber: políticas de transporte público, planejamento e gestão urbana e gestão da qualidade. Outra análise interessante a se fazer a partir da configuração desta rede é a relação entre os autores e as diversas temáticas abordadas. Embora se observe a recorrência de diversos autores em mais de um grupo temático, há de se ressaltar os temas restrição à circulação de carga, mobilidade urbana e marketing que reúnem em sua grande maioria apenas pesquisadores que escreveram sobre este assunto, denotando assim sua especificidade. Figura 4 Grafo da rede de pesquisadores por grupo temático Tabela 5 Pesquisadores por temática Temática Pesquisadores Planejamento e gestão urbana 108 Políticas de transporte público 108 Gestão da qualidade 79 Políticas de segurança de trânsito 62 Desenvolvimento tecnológico 47 Transporte não motorizado 47 Planejamento de transporte 38 Operações de trânsito 33 Marketing 32 Economia 21 Meio ambiente 19 Restrição à circulação de carga 16 Mobilidade urbana

6 Porém, o agrupamento dos 495 autores em torno das temáticas não permite identificar qual delas envolveu um número maior de artigos, visto que a rede anterior reúne autores out-degree e in-degree. Neste sentido, procedeu-se a retirada dos autores in-degree (coautores) da rede, para a adequada análise de autoria (out-degree) dos 257 artigos. Agrupamento da rede de autores outdegree - por sessão temática Além das análises já mencionadas, buscou-se verificar também qual sessão temática apresentou uma maior produção científica, bem como as relações existentes entre as sessões (através dos autores e suas produções). Para isso, foram relacionados os autores out-degree (que correspondem diretamente ao número de artigos produzidos de autoria própria) com as sessões temáticas correspondentes, gerando dessa forma a rede ilustrada na figura 5 a seguir. Figura 5 Grafo da rede de autores outdegree por sessão temática A análise do grafo acima realizada em conjunto com a tabela 6 (que contabiliza o total de relações, ou seja, o número de artigos) permite identificar a sessão que apresentou um maior número de artigos, a saber: Políticas de transporte público, com 41 artigos. Em seguida Planejamento e gestão urbana (38 artigos) e, logo após, Gestão de qualidade, com 28 artigos. Em oposição a esta classificação, estão as sessões de Meio ambiente, Restrição à circulação de carga e Mobilidade urbana, que apresentam uma produção consideravelmente reduzida (7, 6 e 4 artigos, respectivamente). 119 Tabela 6 Artigos por temática Temática Artigos (relações totais) Políticas de transporte público 41 Planejamento e gestão urbana 38 Gestão da qualidade 28 Políticas de segurança de trânsito 28 Transporte não motorizado 23 Desenvolvimento tecnológico 21 Operações de trânsito 18 Planejamento de transporte 18 Marketing 16 Economia 9 Meio ambiente 7 Restrição à circulação de carga 6 Mobilidade urbana 4 Analisando as relações existentes entre os temas, o ramo de Políticas de transporte público é o que possui maior número de autores outdegree que também se relacionam com outras temáticas estando, portanto, no centro da rede. As sessões Políticas de segurança de trânsito e Gestão da qualidade também possuem uma considerável diversidade de ligações entre os autores out-degree se destacando, dessa forma, das demais que, no geral, se ligam com apenas três sessões diferentes. Os temas Meio ambiente e Mobilidade urbana mais uma vez merecem destaque já que, ao contrário dos outros, possuem relação com apenas uma sessão técnica diferente. Agrupamento da rede de autores por região do Brasil Após a identificação da rede de relacionamento entre os autores do 17º CBTT e as temáticas abordadas, torna-se interessante entender o modo pelo qual tais autores estão distribuídos segundo as regiões geográficas brasileiras. Inicialmente, partiu-se para a análise de todos os autores participantes, incluindo relações out-degree e in-degree, resultando então no grafo da figura 6. A observação da representação gráfica permite concluir que há predomínio de autores originados da Região Sudeste seguido pela região Nordeste, respondendo pela maioria dos nós. Vale ressaltar que as relações entre autores de diferentes regiões envolvidos nesta edição do congresso não é representativa, visto que ela ocorre apenas em alguns casos isolados. O padrão geral observado é a configuração de redes imbricadas entre autores de regiões semelhantes o que, contudo, não significa que não haja interação entre instituições diferentes, visto que estas podem se localizar em regiões semelhantes. 120

7 Figura 6 Grafo da rede de autores por região do Brasil Paralelamente à análise anterior, foi realizada a inserção do atributo região apenas para os autores out-degree, que foram organizados segundo as áreas temáticas em que seus artigos estiveram envolvidos. Este procedimento resultou no grafo apresentado na figura 7, em que a predominância das regiões Sudeste e Nordeste nesta edição do CBTT se torna ainda mais evidente. Figura 7 Grafo da rede de autores out-degree por grupo temático classificados por região geográfica do Brasil Pode-se também perceber que determinadas temáticas concentraram um grupo de artigos de uma região específica, como por exemplo Políticas de segurança de trânsito, Mobilidade urbana, Marketing e Gestão da qualidade que concentram artigos apenas das regiões Sudeste e Nordeste, com predomínio da primeira sobre a segunda. CONSIDERAÇÕES FINAIS A análise de redes sociais (Social Network Analysis SNA) é uma metodologia de origem multidisciplinar que apresenta como principal vantagem a formalização gráfica e quantitativa de processos e propriedades específicas de uma realidade social. Sua adoção como procedimento metodológico passa pela observação de fenômenos e eventos sociais através de uma abordagem diferenciada, constituindo assim, antes de tudo, um instrumento intelectual de interpretação da realidade. Sua utilização na análise da rede de pesquisadores participantes da 17ª edição do Congresso Brasileiro de Transporte e Trânsito em Curitiba permitiu uma série de observações. Pode-se observar que, com exceção de uma pequena quantidade de autores que desenvolveram seus trabalhos individualmente, a grande maioria destes se inter-relacionam. Estes foram classificados como autores (out-degreee) e coautores (indegree), revelando uma quantidade pequena de autores centrais, que apresentaram uma grande quantidade de relações, tanto com autores diferentes quanto no número de relações propriamente dito. Além das análises já mencionadas, buscou-se verificar também qual temática apresentou um número maior de pesquisadores e de produção científica. A análise realizada permitiu identificar que as sessões de Política de transporte público e Planejamento e gestão urbana apresentaram tanto um maior número de artigos quanto de pesquisadores. Uma constatação interessante dentro destas variáveis foi a baixa participação nas temáticas de Restrição à circulação de carga e mobilidade urbana, apesar deste congresso ter seu enfoque principal voltado a estas questões. Por fim, a análise dos pesquisadores por região geográfica colocou em evidência o predomínio de autores originados da região Sudeste seguido pela região Nordeste respondendo pela maioria dos nós. Vale ressaltar que as relações entre autores de diferentes regiões envolvidos nesta edição do congresso não é representativa, visto que ela ocorre apenas em alguns casos isolados. O padrão geral observado é a configuração de redes imbricadas entre autores de regiões semelhantes o que, contudo, não significa que não haja interação entre instituições diferentes, visto que estas podem se localizar em regiões semelhantes

8 Como uma das limitações da aplicação da análise de redes sociais pode-se constatar que esta se restringe a um recorte específico da realidade revelando, neste caso, resultados referentes apenas à 17ª edição do CBTT não podendo, portanto, ser generalizado para as demais edições. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BORGATTI, S. P., Everett, M. G. e Freeman, L. C. Ucinet for Windows: Software for social network analysis. Harvard, MA: Analytic Technologies, BÖRZEL, T. A. Organizando Babel: redes de políticas públicas. In: DUARTE, F.; QUAN- DT, C.; SOUZA, Q. (eds.). O tempo das redes. São Paulo: Perspectiva, 2008, p CONGRESSO BRASILEIRO DE TRANSPORTE E TRÂNSITO, 17. Curitiba PR. Anais. Curitiba: ANTP, DUARTE, F.; FREY, K. Redes urbanas. In: DUARTE, F.; QUANDT, C.; SOUZA, Q. (eds.). O tempo das redes. São Paulo: Perspectiva, 2008, p SOUZA, Q.; QUANDT, C. Metodologia de análise de redes sociais. In. DUARTE, F.; QUANDT, C.; SOUZA, Q. (eds.). O tempo das redes. São Paulo: Perspectiva, 2008, p

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