FAPAN FACULDADE DE AGRONEGÓCIO DE PARAÍSO DO NORTE Disciplina: Gestão de Pessoas II Profª: Marcia Cristina Rafael da Silva

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1 DURAÇÃO DO TRABALHO 1. Considerações preliminares Jornada inspira-se no italiano giorno, que se traduz por dia. Logo, jornada de trabalho é a quantidade de labor diário do empregado. Há, contudo, quem a utilize na acepção de mera quantidade de trabalho, sem vinculá-la à unidade de dia. Daí as expressões do tipo jornada semanal ou jornada diária. Duração do Trabalho é o instituto jurídico trabalhista que comporta o horário de trabalho, os intervalos legais (intra e interjornadas), o repouso semanal remunerado e as férias. O empregador, contudo, não dispõe da "força de trabalho'' de seus empregados de forma absoluta, havendo restrições reguladas pela lei ou mesmo pelo próprio contrato de trabalho. Os limites na duração do trabalho do empregado se constituem em conquistas que foram sendo alcançadas no decorrer dos tempos. Tais limites não se restringem somente à duração da jornada, mas alcançam os intervalos intrajornadas, o descanso hebdomadário e também as férias. Hora extra significa o labor extraordinário, ou seja, trabalho do obreiro além dos parâmetros máximos predeterminados em lei, instrumentos normativos ou contrato individual de trabalho. Pelo direito objetivo em vigor, as extras devem ser pagas com um adicional mínimo de cinqüenta por cento sobre a hora normal de trabalho. Os fundamentos para a limitação da jornada de trabalho são pelo menos três: a) biológicos, que dizem respeito aos efeitos psicofisiológicos causados ao empregado, decorrentes da fadiga; b) sociais: o empregado deve poder conviver e relacionar-se com outras pessoas, de dedicar-se a sua família, de dispor de horas de lazer; c) econômicos, visto que no período em que o empregado presta serviços cansado ou quando faz horas extras, ocorre maior número de acidentes do trabalho, principalmente em virtude de fadiga. 2. Horas extras legais Pois bem, já prevista no art. 58 da CLT, a CF/88 solidificou no art. 7º, XIII, a duração do trabalho normal não superior a 8 horas diárias e 44 semanais, facultada a compensação de horário e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho. É a lei que determina a anotação da entrada e saída do empregado em registro de ponto. O 2º do artigo 74 da CLT preconiza que, nos estabelecimentos com mais de 10 (dez) empregados, será obrigatória a anotação da hora de entrada e saída, sem registros mecânicos ou eletrônicos, devendo haver pré-assinalação do período de repouso. Art. 74. (...) 2º Para os estabelecimentos de mais de dez trabalhadores será obrigatória a anotação da hora de entrada e saída, em registro manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério do trabalho, devendo haver pré-assinalação do período de repouso. 1

2 3. Jornada normal O trabalho normal terá jornada de 8h diárias, 44 semanais e divisor 220 ( 1º do art. 6º da Lei nº 8.542/92). O cálculo utilizado para se chegar a tal divisor foi o seguinte: divide-se 44 horas semanais, por seis dias da semana que será igual a 7h33 por dia (44/6=7,33). Após multiplica-se o número de horas/dia pelo total de dias do mês, que será igual a 220 (7,33*30=220). 4. Sobreaviso, prontidão e BIP O 2º do art. 244 da CLT considera de sobreaviso o empregado efetivo que permanecer em sua própria casa, aguardando a qualquer momento o chamado para o serviço. Cada escala de sobreaviso será, no máximo, de 24 horas. O sobreaviso caracteriza-se pelo fato de o empregado ficar em sua casa (e não em outro local) aguardando ser chamado para o serviço. Permanece em estado de expectativa durante seu descanso, aguardando ser chamado a qualquer momento. Assim, não tem o empregado condições de assumir compromissos, pois pode ser chamado de imediato, comprometendo até seus afazeres familiares, pessoais ou até seu lazer. O que caracteriza as horas de sobreaviso não é o tempo de serviço efetivamente gasto pelo empregado em atendimento aos chamados da empresa, mas sim a limitação em sua liberdade de locomoção. Tanto assim que o art. 244, 3º, da CLT, vale-se das expressões "aguardando a qualquer momento o chamado para o serviço". 5. Horas extras permitidas por lei delas são: A lei brasileira permite horas extraordinárias algumas situações excepcionais, algumas a) acordo de prorrogação de jornada Por acordo de prorrogação de jornada se entende, o ajuste de vontades entre empregado e empregador, tendo por fim legitimar a prorrogação da jornada normal de trabalho. Significa ainda, o documento escrito no qual materializa-se a vontade das partes, para o fim acima mencionado. Pelo próprio conceito visto, percebe-se a diferença entre o acordo de prorrogação (que tem como finalidade autorizar a realização de horas extras permanentes e pré-pactuadas) e o acordo de compensação (que visa a legalizar o excesso de trabalho de um dia com a compensação em outro, desde que dentro da mesma semana e com observância do limite legal de 44 horas). Portanto, significa que, de comum acordo, empregado e empregador podem prorrogar a jornada diária de trabalho. Está previsto no art. 59 da CLT. Art. 59. A duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares, em número não excedente de duas, mediante acordo escrito 2

3 entre empregador e empregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho. 1º Do acordo ou do contrato coletivo de trabalho deverá constar, obrigatoriamente, a importância remuneração da hora suplementar, que será, pelo menos, 50% (cinqüenta por cento) superior à da hora normal. As horas extras, decorrentes do acordo de prorrogação, serão de, no máximo, 2 diárias. Cada hora extraordinária será paga com o adicional mínimo de 50%. O acordo de prorrogação é instituído no interesse da produção. Assim, nada impede que o empregador deixe de dar horas extras para o empregado. Nem poderia mesmo inventa-las se desnecessárias. Pode-se, assim, dizer que o acordo de prorrogação tem um prazo indeterminado de vigência, porém, durante esse prazo, só serão cumpridas horas extras quando necessárias para o empregador. Como conseqüência, o acordo é revogável bilateralmente, mas inaproveitável, salvo se o empregador dele necessitar. Não gera direitos para o empregado de exigir horas além das normais. Não é instituído para este fim. Desse modo, ainda que feito o ajuste, pode o empregado resistir à ordem para trabalhar além da jornada, a não ser, naturalmente, nas hipóteses do artigo 61 da CLT (necessidade imperiosa ou de força maior). Acresça-se que a insistência abusiva do empregador, neste sentido, constitui justa causa para declarar a Rescisão Indireta do Contrato, postulada com base no art. 483, a e d, da CLT. b) Acordo de compensação de jornada Compensar, no Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, vem a ser contrabalançar; equilibrar; reparar (um mal) com um bem correspondente. Acordo de compensação de jornada é, pois, o pacto firmado para legitimar o excesso de jornada de um determinado dia da semana, em face do decréscimo parcial ou total de outro, desde que observada a carga máxima semanal, prevista genericamente em lei ou em norma especial mais benéfica ao empregado. Há somente dois dispositivos normativos que prevêem esta matéria. São eles: o 2º do art. 59 da CLT e o art. 7º, XIII, da Constituição Federal. Oportuno transcrevê-los. Art. 59 ( ) 2, Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou contrato coletivo, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda o horário normal da semana nem seja ultrapassado o limite máximo de 10 (dez) horas diárias." Art. 7º "São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: (...) 3

4 XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho." semana. Assim, compensação consiste na distribuição das horas de um dia pelos demais dias da Por exemplo: o empregado não trabalha no sábado, e cumprirá essas horas de 2ª até 6ª feira. Ou trabalhará menos no sábado, respeitada a carga semanal de 44 horas. O sistema de compensação de horas é formalizado através de acordo escrito entre empregado e empregador. No sistema de compensação, o total das horas semanais não pode ser ultrapassado, sob pena de desnaturar tal acordo e, serem consideradas horas extras as excedentes da 8ª hora diária. Existente é o acordo de compensação pactuado na forma escrita. Existindo o acordo, o mesmo será válido caso observe o limite da carga semanal, sendo que, a não observância da carga semanal gera a nulidade do acordo. Deve ainda ter duração determinada de, no máximo, dois anos, observando o limite diário de dez horas e estar presente a licença prévia da autoridade competente em caso de atividade insalubre ou prorrogação de trabalho de menor e/ou de mulher. Caso contrário, o acordo poderá existir validamente, contudo não produz efeito algum. Se ocorrer o pagamento de horas extras é porque o limite semanal foi descumprido. Logo, o acordo é nulo. Sendo nulo, aplicam-se os limites da lei: oito horas diárias e quarenta e quatro semanais. O que extrapolar esses limites será tido como horas extraordinárias. c) Banco de horas A Lei nº 9.601/98 trouxe uma outra novidade, o "Banco de Horas", ou seja, esta lei alterou a nossa Consolidação das Leis do Trabalho, em seu artigo 59, 2º, e introduziu o 3º. Com a nova redação do 2º do artigo 59 do Diploma Consolidado, permite-se a compensação do excesso de horas em um dia, diminuindo-se em outro dia, desde que "não exceda, no período máximo de 01 (um) ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas". As Convenções e Acordos Coletivos a serem firmados precisam fazer referências ao Banco de Horas, para uma adequação do número de horas extras e a respectiva compensação, limitando-se a 01 (um ano). Importante avençar a fixação das datas de início e término, ficando clara a vigência; quais os setores, filiais se existentes, estarão envolvidos e muitas outras situações que deixem tudo muito certo, evitando-se questionamentos desnecessários futuramente. 4

5 6. Intervalos Os intervalos na jornada de trabalho, como as demais hipóteses de descanso, são imprescindíveis para o equilíbrio físico e psicológico do homem. Assim, visando proporcionar ao empregado a possibilidade de recuperar as energias dispendidas no trabalho, o legislador estabeleceu determinados períodos de descanso durante a prestação de serviços. Em resumo, são os seguintes tais intervalos: a) entre 2 jornadas: ou seja, entre o final do expediente de um dia e o início do outro: 11 horas, salientando-se que se tal período for menor, a diferença deverá ser paga como hora extra. b) na mesma jornada (intra-jornada): normalmente é preciso um intervalo para alimentação e descanso prevalecendo a seguinte regra: - nas jornadas que ultrapassem 4 horas até 6 horas de serviço, o descanso obrigatório é de 15 minutos; - nas jornadas que ultrapassem 6 horas o intervalo mínimo é de 1 hora e máximo de 2 horas. Todavia, se o empregador não conceder o intervalo, ainda que a jornada não tenha ultrapassado às 8 horas (p. ex. determinar trabalho das 8h às 16h), o período mínimo de 1 hora para intervalo deverá ser pago como hora extra, conforme disposição do 4º, do art. 71 da CLT. Art. 71. Em qualquer trabalho contínuo cuja duração exceda de seis horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será no mínimo, de uma hora e, salvo acordo ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de duas horas. 1º Não excedendo de seis horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de quinze minutos quando a duração ultrapassar quatro horas. 2º Os intervalos de descanso não serão computados na duração do trabalho. 3º O limite mínimo de uma hora para repouso e refeição poderá ser reduzido por ato do Ministério do Trabalho, quando, ouvido o Departamento Nacional de Segurança e Higiene do Trabalho, se verificar que o estabelecimento atende integralmente às exigências concernentes à organização dos refeitórios e quando os respectivos empregados não estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares. 4º Quando o intervalo para repouso e alimentação, previsto neste artigo, não for concedido pelo empregador, este ficará obrigado a remunerar o período correspondente com um acréscimo de no mínimo 50% (cinqüenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho. 5

6 7. Empregados excluídos da proteção da jornada Na forma do art. 62 da CLT, não possuem direito a horas extras os empregados que exercem atividade externa, entendendo-se aqui aqueles que trabalham sem qualquer possibilidade de controle de jornada por parte do empregador. São os vendedores viajantes e pracistas, motoristas que viajam sem controle de jornada, vendedores de publicidade, etc. Art. 62. Não se compreendem no regime deste capítulo: I - os empregados que exercem atividade externa incompatível com a fixação de horário de trabalho, devendo tal condição ser anotada na Carteira de Trabalho e Previdência Social e no registro de empregados; Igualmente não possuem direito ao recebimento de horas extras os empregados exercentes de cargo de confiança. Precisamos entender que a identificação de cargo de confiança somente é possível através da análise realmente fática de cada situação, sendo necessário esclarecer que apenas são enquadrados como de confiança aqueles que possuem efetivo poder de mando e gestão ( gerentes, diretores, supervisores, etc), poder este capaz de influir decisivamente no bom andamento da atividade empresarial, sendo que, neste caso, devem realmente ganhar como gratificação pelo exercício da função, ao menos 40% a mais que o salário normal do cargo efetivo. Art. 62. Não se compreendem no regime deste capítulo: (...) II - os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou filial. Parágrafo único. O regime previsto neste capítulo será aplicável aos empregados mencionados no inciso II deste artigo, quando o salário do cargo de confiança, compreendendo a gratificação de função, se houver, for inferior ao valor do respectivo salário efetivo acrescido de 40% (quarenta por cento). Os empregados domésticos são excluídos da proteção legal da jornada de trabalho, pois não lhes é aplicável o art. 7º, inciso XIII da CF/ Repouso semanal remunerado O repouso semanal remunerado é regido tanto pela CLT, em seus artigos 67 a 70, como pela CF/88, no art. 7º, inciso XV. Art. 67. Será assegurado a todo empregado um descanso semanal de 24 (vinte e quatro) horas consecutivas, o qual, salvo motivo de conveniência pública ou necessidade imperiosa do serviço, deverá coincidir com o domingo, no todo ou em parte. Parágrafo único. Nos serviços que exijam trabalho aos domingos, com exceção quanto aos elencos teatrais, será estabelecida escala de 6

7 revezamento, mensalmente organizada e constando de quadro sujeito à fiscalização. Art. 68. O trabalho em domingo, seja total ou parcial, na forma do Artigo 67, será sempre subordinado à permissão prévia da autoridade competente em matéria de trabalho. Parágrafo único. A permissão será concedida a título permanente nas atividades que, por sua natureza ou pela conveniência pública, devem ser exercidas aos domingos, cabendo ao Ministro do Trabalho expedir instruções em que sejam especificadas tais atividades. Nos demais casos, ela será dada sob forma transitória, com discriminação do período autorizado, o qual, de cada vez, não excederá de 60 (sessenta) dias. Art. 69. Na regulamentação do funcionamento de atividades sujeitas ao regime deste Capítulo, os municípios atenderão aos preceitos nele estabelecidos, e as regras que venham a fixar não poderão contrariar tais preceitos nem as instruções que, para seu cumprimento, forem expedidas pelas autoridades competentes, em matéria de Trabalho. Art. 70. Salvo o disposto nos artigos 68 e 69, é vedado o trabalho em dias feriados nacionais e feriados religiosos, nos termos da legislação própria. O repouso semanal remunerado é o período em que o empregado deixa de prestar serviços ao empregador, de preferência aos domingos, e nos feriados, mas percebendo remuneração. O direito ao repouso semanal remunerado e nos feriados é garantido pela CF/88, art. 7º, XV, a todo empregado. O descanso semanal remunerado é de 24 horas consecutivas. Há empresas autorizadas pelo Estado a funcionar em feriados e domingos. Os empregados que prestarem serviços nos domingos terão direito a uma folga compensatória ou pagamento da remuneração em dobro. O descanso semanal remunerado não precisa coincidir, necessariamente, com o domingo, podendo o trabalho em tal dia ser compensado com a concessão de folga em outro dia da semana, a exemplo do que ocorre com os feriados. Exige-se, apenas, a coincidência do repouso com um domingo ao mês. Se o empregado trabalha em dias de repouso ou feriados, deve receber em dobro (art. 9º da Lei nº 605/49). Isso significa que o trabalho realizado em dia destinado ao repouso deve ser calculado com o adicional de 100% (En. nº 146 TST pgto em dobro), exceto se o empregador conceder a folga em outro dia, dentro da mesma semana. Considera-se semana conforme disciplina do Decreto nº /49, em seu art. 11, 4º: o período de segunda-feira a domingo. 7

8 No caso de empregado que receba exclusivamente comissões obtém-se o valor do repouso semanal dividindo-se por seis (6) o valor da comissão recebida durante a semana, conforme aplicação analógica do disposto no art. 7º, letra "d", da Lei nº 605/49. Para se ter direito ao RSR é necessário cumprir integralmente o horário de trabalho durante a semana, sem qualquer faltas, atrasos e saídas durante o expediente, conforme determinado o artigo 11, do Decreto nº , de 12/08/49. Se houver o perdão pela empresa em relação às faltas e aos atrasos, não se justifica o desconto do repouso (alínea b, do art. 12 do Decreto). São consideradas faltas legais de acordo com a lei e não se justifica a perda do RSR as constantes do artigo 12 do Decreto e dos artigos 473 e 822, da CLT. 9. Horário noturno Sensível também ao aspecto físico-mental do obreiro, reconheceu o legislador a condição mais gravosa do trabalho noturno e, determinou o pagamento de um adicional de 20% (vinte por cento) sobre as horas consideradas noturnas ou seja, das 22h às 5h (art. 73 da CLT). Art. 73. Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá remuneração superior à do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá acréscimo de 20% (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna. 1º A hora do trabalho noturno será computada como de 52 (cinqüenta dois) e 30 (trinta) segundos. 2º Considera-se noturno, para os efeitos destes artigos, o trabalho executado entre as 22 (vinte e duas) horas de um dia e as 5 (cinco) horas do dia seguinte. No parágrafo 1º do mesmo artigo, encontramos o que se chama de redução ficta da hora noturna, ou seja, uma hora noturna, ao invés de ter 60 minutos, tem 52m e 30s. É possível fazer uma tabela, demonstrando que o empregado que trabalhar das 22h às 5h prestará sete horas de trabalho, mas ganhará oito horas, em razão da hora noturna reduzida. 1ª hora de 22h às 22h52min30s 2ª hora de 22h52min30s às 23h45min 3ª hora de 23h45 às 00h37min30s 4ª hora de 00h37min30s às 1h30min 5ª hora de1h30 às 2h22min30s 6ª hora de 2h22min30s às 3h15min 7ª hora de 3h15min às 4h7min30s 8

9 8ª hora de 4h7min30s às 5h Vejamos: Então das 22hs às 5hs temos na realidade 8 horas e não 7 horas, como seria o tempo real. 22hs às 5hs = 7hs 7hs X 60m = 420 minutos 420m/52,5 (cinqüenta e dois minutos e meio) = 8hs Assim, o que passar de 7 horas será considerado hora extra. O trabalhador rural não é beneficiário da hora noturna reduzida, pois o adicional de 25% visa compensar a inexistência da hora noturna reduzida (parágrafo único do art. 7º da Li nº 5.889/73). Trabalho noturno na zona rural é aquele realizado 20 (vinte horas) de um dia e 4 (quatro) horas do outro, em nível de pecuária, e entre 21 (vinte e uma) horas de um dia e 5 (cinco) horas do outro, em termos de agricultura. BIBLIOGRAFIA: 1. BARROS, Alice Monteiro/coordenação. Curso de direito do trabalho: estudos em homenagem a Célio Goyotá. 3ª ed. rev., atual. e ampl., 2 vol. São Paulo, LTr, DUARTE, Bento Herculano. Manual de Direito do Trabalho.São Paulo: LTr, GIGLIO, Wagner. Férias e descansos remunerados. 2ª ed. rev. e atual.. Curitiba, Gênesis, MENDONÇA, Carlos Henrique de Oliveira. Manual Objetivo de Direito Material do Trabalho.Curitiba: Juruá, NASCIMENTO, Amauri Mascaro.Iniciação ao Direito do Trabalho. 26ª ed. São Paulo: LTr, SUSSEKIND, Arnaldo, LACERDA, Dorval, VIANA, José de Segadas. Instituições de Direito do Trabalho. 11ª ed. São Paulo: LTr,

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