Impact of p Channel Hopping on VANET Communication Protocols

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Impact of p Channel Hopping on VANET Communication Protocols"

Transcrição

1 Impact of p Channel Hopping on VANET Communication Protocols E. A. Donato, G. Maia, E. R. M. Madeira and L. A. Villas Abstract Vehicular Ad-Hoc Networks (VANETs) are a specific type of moving networks in which the nodes are vehicles with processing, storage and wireless communication capacity. The Wireless Access in Vehicular Environments (WAVE) presents an architecture, based on a division into multiple channels with each channel set certain types of application and that uses a switching mechanism for the selection of channels, since only one channel is active at a given time. However, in certain scenarios, this channel switching mechanism approach used in WAVE introduces an undesirable effect that allows different vehicles to transmit simultaneously, resulting in collisions. In this work, we propose a solution to this problem, with the development of a mechanism based on recalculation of transmission delay to ensure greater performance in transmissions. The mechanism proposed, named as Desync, was evaluated in two different data dissemination protocols, ABSM and AID. The simulation results show that the Desync is effective in reducing collisions and maximizing the delivery rate. Keywords Vehicular Ad Hoc Network, WAVE, p, Access Category, Synchronization. E I. INTRODUÇÃO m Redes Veiculares (Veicular Ad-Hoc Networks-VANETs), os veículos são equipados com sensores embarcados, unidades de processamento e interfaces de comunicação sem fio para a comunicação com outros veículos e com os roadside units (RSU), permitindo, assim, a criação de uma rede espontânea enquanto os veículos locomovem-se em ruas, estradas e rodovias [1] [2]. Nos últimos anos, as VANETs estão ganhando considerável atenção por parte da indústria, do mundo acadêmico e dos governos do mundo inteiro devido a sua aplicabilidade promissora. Consideráveis recursos estão sendo dedicados para o desenvolvimento e implantação de redes veiculares no intuito de garantir uma sólida infraestrutura em um sistema de transporte mais seguro. Este novo paradigma, que permite que as informações sejam compartilhadas entre veículos, vai permitir uma ampla gama de aplicações de segurança, de assistência ao condutor, sensoriamento urbano, eficiência do tráfego, informação e entreterimento entre outras que serão incorporadas em projetos de veículos modernos. Para um melhor aproveitamento das redes veiculares, foi atribuído um espaço no espectro eletromagnético [3] para a comunicação entre veículos. Além disso, estes estão sendo equipados com rádios de comunicação sem fio que implementam o novo padrão de comunicação Wireless Access in Vehicular Environments (WAVE) [4]. A arquitetura do padrão WAVE é baseada em múltiplos canais, seis canais de serviços e um canal de controle. Essa arquitetura proporciona um tratamento diferenciado aos diversos tipos de aplicação. Estas aplicações vão desde aplicações críticas em termos de requisitos de segurança e tolerância ao atraso, a aplicações menos exigentes nestes contextos, levando em consideração as características específicas das redes veiculares [5] [6]. Além disso, um mecanismo de salto de canais deve ser utilizado, pois o padrão WAVE não exige que múltiplas antenas sejam utilizadas. Com isso, a multiplexação por divisão de tempo é aplicada nessa abordagem. Porém, a aplicação desse mecanismo de salto de canais leva a um efeito indesejado de ressincronização em protocolos para realizar a disseminação de dados. Diferentemente de trabalhos que propõem um esquema de sincronização para a entrega de pacotes, como em [7], este trabalho propõe um mecanismo, nomeado como Desync, para evitar o efeito indesejado introduzido pela ressincronização da camada MAC do padrão WAVE. O Desync pode ser facilmente acoplado em qualquer protocolo para realizar a disseminação de dados em redes veiculares. Desta forma, tais soluções tornam-se cientes do mecanismo de salto de canais empregado pelo padrão WAVE. O principal benefício em se utilizar o mecanismo Desync em um protocolo de comunicação é a diminuição da quantidade de colisões de pacotes de dados, consequentemente, aumentando a taxa de entrega dos pacotes. O restante deste trabalho está organizado da seguinte forma. A Seção 2 descreve o padrão de comunicação em redes veiculares. A Seção 3 apresenta os protocolos para realizar a disseminação de dados em redes veiculares avaliados neste trabalho. A Seção 4 apresenta uma análise do impacto do padrão p nos protocolos de disseminação de dados. O mecanismo proposto é apresentado na Seção 5. A Seção 6 apresenta a avaliação de desempenho do Desync e por fim, a Seção 7 apresenta as conclusões e trabalhos futuros. II. PADRÃO DE COMUNICAÇÃO EM REDES MÓVEIS Baseado no padrão IEEE p [4], o Wireless Access in Vehicular Environments (WAVE) define uma arquitetura de comunicação especifica para as redes veiculares. O WAVE foca nas camadas mais baixas da pilha de protocolos e apresenta uma definição das camadas físicas e de acesso ao meio (MAC) fortemente baseada nos padrões anteriores de redes sem fio [8, 9]. O padrão IEEE define a operação do WAVE com base em múltiplos canais e diferencia os canais em termos das características das aplicações que cada canal suporta. Neste padrão, o canal de controle (CCH) e os seis canais de serviço (SCH) são utilizados com base em multiplexação por divisão de tempo. O canal de controle é servido em intervalos de tempo alternados, enquanto que os intervalos restantes de tempo são distribuídos entre os canais de serviço de acordo com as necessidades das aplicações alocadas a cada canal.

2 Devido à baixa tolerância ao atraso de algumas aplicações, por exemplo, as aplicações para evitar colisões, o período máximo de multiplexação foi estabelecido em 100 milissegundos. Adicionalmente ao esquema de funcionamento de múltiplos canais, um esquema de prioridades semelhante ao implementado pelo padrão IEEE e, conhecido como EDCA, também é implementado na camada MAC do WAVE. Para cada canal, existem quatro categorias de acesso denotadas por AC0, AC1, AC2 e AC3. O menor nível de prioridade corresponde ao AC0 e o maior ao AC3 [9]. Os pacotes de dados, pertencentes a diferentes categorias de acesso, são colocados em filas de espera a partir dos quais são servidos de acordo com um mecanismo de seleção interno. As configurações dos tempos de espera das filas variam segundo a categoria de acesso de cada canal. Durante a fase de seleção de pacotes para transmissão, as quatro categorias de acesso competem internamente e então, o pacote selecionado compete externamente pelo canal com os pacotes de outros veículos que estejam dentro do raio de comunicação. Ao serem selecionados, os pacotes são então submetidos ao mecanismo normalmente utilizado pelo CSMA/CA para a transmissão de dados. A camada física do padrão IEEE p utiliza a multiplexação por divisão ortogonal de Frequência (OFDM) e é similar ao padrão a. As diferenças entre esses dois padrões residem no fato de a largura de banda no p ser de 10MHz em vez de 20MHz e em algumas mudanças nas potências de transmissão e nas frequências de operação. III. PROTOCOLO DE DISSEMINAÇÃO DE DADOS Muitos protocolos para realizar a disseminação de dados em redes veiculares foram propostos. As soluções mais recentes para disseminação de dados focam principalmente na escolha de quais veículos devem repassar os pacotes de dados de forma a garantir uma alta taxa de entrega de dados, baixa redundância nas transmissões e consequentemente, um baixo número de colisões [10, 11]. Para isso, tais protocolos calculam tempos de espera para a transmissão de pacotes de forma a dessincronizar as transmissões entre veículos vizinhos. Assim, veículos com tempos de espera menores transmitem primeiro, suprimindo as transmissões dos demais veículos na vizinhança. As formas com que os tempos de espera são calculados podem ser baseadas em métodos estatísticos, topologia local, distância entre veículos, etc. A seguir, apresenta-se dois protocolos que utilizam diferentes abordagens e que foram avaliados neste trabalho. Acknowledged Broadcast from Static to highly Mobile (ABSM) [11] é um protocolo que utiliza o conceito de conjunto dominante mínimo (MCDS). O ABSM baseia-se no fato de que o MCDS provê a melhor solução para o problema de disseminação de dados broadcast em uma rede conectada. O MCDS é o menor subconjunto de veículos conectados em que, se um veículo não estiver no MCDS, então ele está diretamente conectado a algum veículo que está no MCDS. Portanto, se todos os veículos no MCDS retransmitirem a mensagem, então todos os veículos na rede serão cobertos. No entanto, calcular o MCDS é um problem NP-difícil. Logo, o ABSM emprega uma heurística que utiliza informações de vizinhos de um salto para determinar quais veículos estão no MCDS. Veículos no MCDS possuem maior prioridade para retransmitir as mensagens. Além disso, ABSM utiliza beacons periódicos como um mecanismo de reconhecimento implícito de recebimento das mensagens disseminadas, de maneira a garantir a entrega de dados em redes intermitentemente conectadas. Logo, no ABSM, quando um veículo recebe uma mensagem, ele espera pelo reconhecimento implícito dos vizinhos para então calcular o atraso para retransmitir a mensagem. Logo, a latência na entrega de mensagens depende da frequência com que os beacons são enviados. Adaptive approach for Information Dissemination (AID) [10] é um protocolo baseado em método estatístico para realizar a disseminação de dados. No AID o veículo decide se deve ou não transmitir um pacote, dependendo do número de vezes que ele recebe o mesmo pacote de dados em um determinado período de tempo. Em redes densas, por exemplo, vários veículos podem decidir descartar um pacote, uma vez que ele já foi encaminhado por diversos veículos vizinhos, e isto reduz o problema da tempestade de broadcast. No entanto, o protocolo AID não trata o problema de partições na rede e apresenta baixo desempenho para disseminar dados em redes esparsas. IV. IMPACTO DO PADRÃO IEEE P NOS PROTOCOLOS DE DISSEMINAÇÃO DE DADOS Apesar dos protocolos de disseminação dessincronizarem as transmissões dos veículos em uma dada vizinhança, o mecanismo de salto de canais empregado pelo WAVE introduz um efeito indesejável de ressincronização nas transmissões. No padrão de comunicação WAVE, a cada Tc segundos é permitido ao rádio saltar do CCH para o SCH e então, após mais Tc segundos, saltar do SCH para o CCH, e assim por diante. O padrão estabelece Tc = 50 ms. Diante disso, quando a camada MAC recebe da camada de rede uma mensagem para ser transmitida no SCH, mas o CCH está momentaneamente ativo, então a mensagem deve aguardar o SCH se tornar ativo para que a transmissão possa ocorrer. No começo da operação de cada canal existe um intervalo de 5 ms chamado guard interval em que o canal é tratado como ocupado. Além disso, assume-se que os beacons periódicos, normalmente utilizados pelas aplicações de segurança, utilizam o CCH, enquanto as demais aplicações utilizam o SCH. Toda mensagem repassada para a camada MAC deve especificar em qual canal ela deve ser transmitida. Essa abordagem de salto de canais introduz um efeito de sincronização indesejado. Considere o exemplo mostrado na Fig. 1. Nessa figura, há dois veículos tentando retransmitir uma mensagem que eles receberam de um vizinho em comum. No tempo T1, ambos os veículos agendam o repasse da mensagem para a camada MAC. Perceba que, o veículo A calcula e agenda o repasse com um atraso de 10 ms, enquanto B calcula e agenda o repasse com um atraso de 25 ms. Sem o mecanismo de salto de canais, A iria transmitir primeiro, B iria escutar a transmissão de A e, consequentemente, iria

3 cancelar sua própria transmissão, evitando assim uma transmissão desnecessária. No entanto, não é o que ocorre quando a abordagem de salto de canais é empregada. No tempo T2, ou seja, 10 ms depois de T1, o temporizador rebroadcast_timer em A expira e ele repassa a mensagem para a camada MAC para transmissão no SCH. Porém, perceba que o CCH está momentaneamente ativo. Logo, a camada MAC do veículo A armazena a mensagem até que o SCH fique ativo. No tempo T3, ou seja, 25 ms depois de T1, é o momento em que o temporizador rebroadcast_timer em B expira e então a mensagem é repassada para a camada MAC, também para transmissão no SCH. Assim como em A, a camada MAC do veículo B também armazena a mensagem, já que o CCH está momentaneamente ativo. Finalmente, no tempo T4, quando o SCH se torna ativo, a camada MAC de ambos os veículos escuta e percebe o canal como não ocupado. Assim, os veículos transmitem a mensagem ao mesmo tempo, resultando em uma colisão. Perceba que, apesar do fato do algoritmo de supressão de broadcast ter realizado seu devido trabalho em calcular valores diferentes para o atraso de retransmissão para os veículos (dessincronização), ao final, as retransmissões ocorreram ao mesmo tempo (ressincronização). Diante disso, argumentamos que a utilização apenas de mecanismos de supressão de broadcast não é suficiente para evitar o problema da tempestade de broadcast em redes densas, especialmente na transmissão de dados em rajadas [12]. AC0 que sofre um atraso exponencial com o crescimento da densidade da rede [8]. V. SOLUÇÃO PROPOSTA De forma a evitar o problema supracitado, propõe-se um mecanismo nomeado como Desync que recebe o atraso para retransmitir T calculado por qualquer protocolo de dissminação de dados e, caso necessário, recalcula um novo atraso para retransmitir Td de acordo com o regime de salto de canais. O Desync é apresentado no Algoritmo 1. Assume-se que o novo atraso Td, calculado pelo Desync, é para uma mensagem a ser transmitida no SCH. No entanto, o algoritmo pode ser facilmente estendido de forma a calcular o atraso para mensagens a serem transmitidas no CCH. O Desync pode ser acoplado em qualquer protocolo de disseminação de dados. Nos protocolos para realizar a disseminação de dados em redes veiculares propostos na literatura e avaliados neste trabalho, um dado veículo, após calcular o atraso T para retransmitir uma mensagem m (ou seja, atraso para repassar a mensagem para a camada MAC para que ocorra a transmissão), chama a função desynchronize (Veja o Algoritmo 1), a qual retorna um novo valor para o atraso (Td). Figura 1. Efeito da sincronização. Além do efeito de sincronização indesejado introduzido, outro fator importante é a forma como as categorias de acesso influenciam no desempenho dos protocolos. À medida que a carga da rede aumenta, as categorias de acesso com menor prioridade, AC0 e AC1, conseguem um menor acesso ao meio e, portanto, há uma diminuição da taxa de pacotes enviados a partir destas categorias de acesso [8]. Outro parâmetro importante que ilustra o impacto das categorias de acesso no desempenho é o atraso fim-a-fim, onde, à medida que a densidade da rede aumenta, as categorias de menor prioridade apresentam um maior crescimento no atraso, especiamente a Algoritmo 1. Algoritmo Desync. A ideia geral do Algoritmo 1 é adicionar ao atraso original T para retransmitir uma mensagem m, um atraso extra Ta. Tal atraso extra Ta é a quantidade de tempo em que m iria perceber o CCH como ativo caso m fosse imediatamente repassada para a camada MAC e esta tivesse que esperar T segundos antes de tentar transmitir m no SCH. Por exemplo, na Fig. 2, um veículo recebe a mensagem m no tempo T1. O protocolo utilizado para realizar a disseminação de dados calcula um atraso T = 60 ms para retransmitir a mensagem m. Perceba que no tempo T1, o CCH está momentaneamente ativo e assim permanecerá por mais Ts = 5 ms.

4 Neste exemplo, o Algoritmo 1 calcula Ta = 55 ms, pois se a camada de rede enviar m para a camada MAC no tempo T1 e a camada MAC esperar T = 60 ms antes de tentar transmitir m no SCH, então m irá perceber o CCH como ativo por 55 ms. Perceba que se a camada de rede não utilizar o mecanismo de dessincronização proposto, então ela agenda a retransmissão de m com um atraso T. Logo, no tempo T2, ela envia m para a camada MAC para transmissão no SCH. No entanto, a transmissão não pode ocorrer prontamente, pois o CCH está ativo, o que pode levar a uma ressincronização, conforme mostrado anteriormente. Por outro lado, se a camada de rede utilizar o mecanismo de dessincronização proposto, então ela agenda a retransmissão de m com um atraso Td = T +Ta. Assim, no tempo T3, a camada de rede repassa m para a camada MAC e esta pode imediatamente efetuar a transmissão, já que o SCH está momentaneamente ativo. De fato, a utilização do atraso para retransmitir Td = T + Ta garante que quando a camada de rede repassa m para a camada MAC, então o SCH sempre estará ativo, consequentemente evitando o efeito de ressincronização do atraso. Em resumo, utilizar o Algoritmo 1 produz exatamente o mesmo resultado que utilizar o atraso T e um relógio que funciona somente quando o SCH está ativo, ou seja, o tempo avança somente quando SCH está ativo. VI. AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO Nesta seção, apresentamos a avaliação de desempenho do mecanismo Desync. Para isso, foi feita uma série de simulações usando o simulador OMNeT [13], onde avaliamos a performance do Desync em dois protocolos de disseminação de dados: ABSM [11] e AID [10]. A. Metodologia O Desync foi implementado em dois protocolos para disseminação de dados, sendo eles ABSM [11] e AID [10]. Os protocolos com o mecanismo Desync são nomeados como ABSM-Desync e AID-Desync. Avaliamos o desempenho dos protocolos utilizando o cenário em grid Manhattan. Para simular a mobilidade de veículos utilizamos o SUMO mobility simulator [14]. Um veículo situado, aproximadamente, no centro do cenário gera 100 mensagens de 1024 bytes, que são disseminadas para todos veículos utilizando uma taxa de 1 Mbit/s. Além disso, usamos o Veins 2.1 [15] para modelar a Figura 2. Exemplo do funcionamento do mecanismo Desync. rede. Como parâmetros, configuramos a potência de transmissão em 0.98mW, resultando num alcance de transmissão de aproximadamente 200 metros. Além disso, os resultados representam a média de 33 execuções para cada cenário com um intervalo de confiança de 95%. B. Métricas As métricas utilizadas neste trabalho são: Taxa de entrega: porcentagem de mensagens de dados geradas pelo veículo fonte que é recebida pelos veículos na rede. A expectativa é que o protocolo de disseminação consiga entregar 100% das mensagens disseminadas. Atraso: tempo médio gasto para a mensagem de dados viajar do veículo fonte para todos os outros veículos. Colisões: média do número de colisões por veículo para disseminar todas as mensagens de dados. O alto número de colisões indica que um dado protocolo não é capaz de evitar o problema de broadcast storm. C. Cenário O cenário utilizado foi o grid Manhattan. Este cenário é composto por dez ruas de pista dupla, uniformemente espaçadas, nos sentidos vertical e horizontal, numa área de 1 km 2. Neste ambiente, foi avaliado o desempenho dos protocolos nas diferentes categorias de acesso na camada MAC do padrão WAVE. Como citado na Seção 2, os possíveis valores são: 0, 1, 2 e 3. A Tabela I mostra os parâmetros de simulação específicos usados. TABELA I PARAMETROS DE SIMULAÇÃO PARÂMETROS VALORES CATEGORIA DE ACESSO 0, 1, 2 E 3 TAXA DE TRANSMISSÃO 1 MBIT/S DENSIDADE 400 VEÍCULOS /KM 2 TAMANHO DA MENSAGEM 1024 BYTES NÚMERO DE MENSAGENS PRODUZIDAS 100 D. Resultados de Simulação para o protocolo ABSM Fig. 3, Fig. 4 e Fig. 5 ilustram o comportamento do protocolo ABSM em dois modos, com e sem a utilização do mecanismo Desync, respectivamente, ABSM-Desync e ABSM. A Fig. 3 mostra o número de colisões por veículo para o protocolo ABSM, variando a categoria de acesso. Resultados

5 de simulação mostram que o ABSM-Desync apresenta menor número de colisões. Na média, o ABSM apresenta 8.5 colisões por veículo, enquanto que o ABSM-Desync obteve 4.2 colisões por veículo, ou seja, uma redução de aproximadamente 51% de colisões. Isso mostra quanto o mecanismo proposto Desync pode melhorar a comunicação reduzindo o número de colisões. Figura 5. Atraso no protocolo ABSM. Figura 3. Colisões no protocolo ABSM. A Fig. 4 mostra a taxa de entrega de pacotes para o ABSM, variando a categoria de acesso. O ABSM-Desync apresenta maior taxa de entrega em relação ao protocolo original. O ABSM-Desync apresenta melhora média de 2%. Esses números são esperados devido a redução de colisões ao utilizar o mecanismo Desync (veja a Fig. 3). E. Resultados de Simulação para o protocolo AID Fig. 6, Fig. 7 e Fig. 8 ilustram o comportamento do protocolo AID em dois modos, com e sem a utilização do mecanismo Desync, respectivamente, AID-Desync e AID. A Fig. 6 mostra o número de colisões por veículo ocorridas para o protocolo AID, variando a categoria de acesso. Resultados de simulação mostram que, na média, o AID tem 19.2 colisões por veículo, enquanto que o AID-Desync obteve 4.9 colisões por veículo, ou seja, uma redução de aproximadamente 75% de colisões. Como no ABSM, isso ilustra quanto o mecanismo proposto Desync pode melhorar os protocolos avaliados reduzindo de forma significativa o número de colisões. Figura 4. Taxa de entrega no protocolo ABSM. A Fig. 5 mostra que o protocolo que faz uso do mecanismo proposto Desync apresenta um maior atraso. Isso é esperado e é devido à ação de recalcular o tempo de espera para minimizar as colisões. Em outras palavras, a extensão da espera para a liberação da mensagem na camada MAC do WAVE, calculado no Algoritmo 1, causa um aumento no atraso para disseminar as mensagens. Mas esse atraso é um atraso aceitável para a maioria das aplicações para VANETs. Figura 6. Colisões no protocolo AID. A Fig. 7 mostra a taxa de entrega de pacotes para o protocolo AID, variando a categoria de acesso. O AID-Desync apresenta um aumento na taxa de entrega de 11.2%. Esses números são esperados devido à redução de colisões ao utilizar o mecanismo Desync (Veja a Fig. 6).

6 Figura 7. Taxa de entrega no protocolo AID. Como esperado, o protocolo que faz uso do mecanismo Desync apresenta um maior atraso. No entando, esse atraso é um atraso aceitável para a maioria das aplicações para VANETs. Figura 8. Atraso no protocolo AID. VII. CONCLUSÃO Neste trabalho foi proposto o Desync, um mecanismo de dessincronização na camada MAC do padrão IEEE p/WAVE. Foram utilizados dois protocolos ABSM e AID para avaliar o desempenho do Desync. Os resultados das simulações mostram que os protocolos que utilizam o Desync reduzem de forma significativa o número de colisões e aumentam a taxa de entrega. Como trabalhos futuros, pretendemos avaliar o Desync em outros protocolos de disseminação de dados. Além disso, pretendemos melhorar o mecanismo afim de reduzir o atraso introduzido pela sua utilização. AGRADECIMENTOS Os autores agradecem o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) por meio do processo nº / e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) pelo apoio financeiro. REFERÊNCIAS [1] Villas, L. A., Boukerche, A., Maia, G., Pazzi, R. W., and Loureiro, A. A. (2014). Drive: An efficient and robust data dissemination protocol for highway and urban vehicular ad hoc networks. Computer Networks, 75, Part A (0): [2] Abumansoor O., Boukerche A.(2012). A secure cooperative approach for nonline-of-sight location verification in VANET. Vehicular Technology, IEEE Transactions on 61 (1), [3] Hartenstein, H. and Laberteaux, K. P. (2008). A tutorial survey on vehicular ad hoc networks. IEEE Communications Magazine, 46(6): [4] IEEE (2010). Wireless LAN Medium Access Control (MAC) and Physical Layer (PHY) Specifications Amendment 6: Wireless Access in Vehicular Environments. IEEE Standards. [5] Campolo, C., Molinaro, A., and Vinel, A. (2011). Understanding the performance of short-lived control broadcast packets in p/WAVE Vehicular networks. In IEEE Vehicular Networking Conference (VNC 11), pages [6] Barradi, M., Hafid, A., and Gallardo, J. (2010). Establishing Strict Priorities in IEEE pWAVE Vehicular Networks. In IEEE Global Telecommunications Conference, pages 1 6. [7] Boukerche A., Hong S., Jacob T. (2012). An efficient synchronization scheme of multimedia streams in wireless and mobile systems. Parallel and Distributed Systems, IEEE Transactions on 13 (9), [8] Eichler, S. (2007). Performance Evaluation of the IEEE p WAVE Communication Standard. In IEEE Vehicular Technology Conference (VTC 07), pages [9] Grafling, S., Mahonen, P., and Riihijarvi, J. (2010). Performance evaluation of IEEE 1609 WAVE and IEEE p for vehicular communications. In International Conference on Ubiquitous and Future Networks (ICUFN 10), pages [10] Bakhouya, M., Gaber, J., and Lorenz, P. (2011). An adaptive approach for information dissemination in vehicular ad hoc networks. Journal of Network and Computer Applications, 34(6): [11] Ros, F., Ruiz, P., and Stojmenovic, I. (2012). Acknowledgment-Based Broadcast Protocol for Reliable and Efficient Data Dissemination in Vehicular Ad Hoc Networks. IEEE Transactions on Mobile Computing, 11(1): [12] Eckhoff, D., Sommer, C., and Dressler, F. (2012). On the Necessity of Accurate IEEE p Models for IVC Protocol Simulation. In IEEE Vehicular Technology Conference (VTC 12), pages 1 5. [13] Varga, A. and Hornig, R. (2008). An overview of the OMNeT++ simulation environment. In International Conference on Simulation Tools and Techniques for Communications, Networks and Systems & Workshops (Simutools 08), pages [14] Behrisch, M., Bieker, L., Erdmann, J., and Krajzewicz, D. (2011). SUMO - Simulation of Urban MObility: An Overview. In International Conference on Advances in System Simulation (SIMUL 11), pages [15] Sommer, C., German, R., and Dressler, F. (2011). Bidirectionally Coupled Network androad Traffic Simulation for Improved IVC Analysis. IEEE Transactions on MobileComputing, 10(1):3 15. Erick Aguiar Donato é graduado em Ciências da Computação pela Universidade Federal do Ceará em 2002, concluiu o mestrado em 2010 na Universidade Estadual do Ceará. Atualmente é professor assistente na UFC e aluno de doutorado na Universidade Estadual de Campinas e suas pesquisas se concentram principalmente na área de disseminação de dados em redes veiculares. Edmundo Roberto Mauro Madeira possui mestrado em Ciência da Computação pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP e doutorado em Engenharia Elétrica pela UNICAMP. Atualmente é Professor Titular do Instituto de Computação (IC) da UNICAMP e membro do corpo editorial do Journal of Network and Systems Management (JNSM) da Springer. Leandro Aparecido Villas é professor no instituto de computação da UNICAMP. Ele recebeu em 2012 o título de doutor pela Universidade Federal de Minas Gerais na área de coleta de dados em redes de sensores sem fio. Passou um ano no laboratório PARADISE no SITE da Universidade de Ottawa como parte de seu doutorado sandwich. Guilherme Maia é pós-doutorando em Ciência da Computação na Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil. Ele obteve seu Ph.D. em Ciência da Computação, nesta mesma universidade em Seus interesses de pesquisa incluem algoritmos distribuídos, computação móvel, redes de sensores sem fio e redes veiculares ad hoc.

RAN: Um Mecanismo para Tratar o Efeito de Sincronização no Padrão WAVE IEEE p

RAN: Um Mecanismo para Tratar o Efeito de Sincronização no Padrão WAVE IEEE p RAN: Um Mecanismo para Tratar o Efeito de Sincronização no Padrão WAVE IEEE 802.11p Erick A. Donato 1, Edmundo R. M. Madeira 1, Leandro A. Villas 1 1 Instituto de Computação UNICAMP erick@lrc.ic.unicamp.br,

Leia mais

A Suitable Vehicular Broadcast Protocol under Different Traffic Patterns for Urban Scenario

A Suitable Vehicular Broadcast Protocol under Different Traffic Patterns for Urban Scenario 222 IEEE LATIN AMERICA TRANSACTIONS, VOL. 13, NO. 1, JAN. 2015 A Suitable Vehicular Broadcast Protocol under Different Traffic Patterns for Urban Scenario A. T. Akabane, E. R. M. Madeira and L. A. Villas

Leia mais

Controle de Congestionamento de Veículos Utilizando Sistemas de Transporte Inteligentes

Controle de Congestionamento de Veículos Utilizando Sistemas de Transporte Inteligentes 30º CTD - Concurso de Teses e Dissertações Controle de Congestionamento de Veículos Utilizando Sistemas de Transporte Inteligentes Allan M. de Souza 1, Leandro A. Villas 1 (Orientador) 1 Instituto de Computação

Leia mais

Impacto do uso de RSUs em um Protocolo de Controle de Congetionamento de Tráfego baseado em Redes Veiculares

Impacto do uso de RSUs em um Protocolo de Controle de Congetionamento de Tráfego baseado em Redes Veiculares Impacto do uso de RSUs em um Protocolo de Controle de Congetionamento de Tráfego baseado em Redes Veiculares Sebastião Galeno P. Filho 1, Roniel Soares de Sousa 1, André C. B. Soares 1 1 Programa de Pós-Graduação

Leia mais

ATENA: A Broadcast-Storm-Aware Solution for Highway Environments

ATENA: A Broadcast-Storm-Aware Solution for Highway Environments 436 IEEE LATIN AMERICA TRANSACTIONS, VOL. 12, NO. 3, MAY 2014 ATENA: A Broadcast-Storm-Aware Solution for Highway Environments A. T. Akabane, E. R. M. Madeira and L. A. Villas Abstract The fast growth

Leia mais

Aluno: Bernardo Rodrigues Santos Professores: Luís Henrique Maciel Kosmalski Otto Carlos Muniz Bandeira Duarte Redes de Computadores II

Aluno: Bernardo Rodrigues Santos Professores: Luís Henrique Maciel Kosmalski Otto Carlos Muniz Bandeira Duarte Redes de Computadores II Aluno: Bernardo Rodrigues Santos Professores: Luís Henrique Maciel Kosmalski Otto Carlos Muniz Bandeira Duarte Redes de Computadores II Sumário Introdução Aplicações MANET vs. VANET Protocolos Segurança

Leia mais

A new Solution based on Inter-Vehicle Communication to Reduce Traffic jam in Highway Environment

A new Solution based on Inter-Vehicle Communication to Reduce Traffic jam in Highway Environment A new Solution based on Inter-Vehicle Communication to Reduce Traffic jam in Highway Environment A. M. Souza and L. A. Villas Abstract Traffic congestion is an urban mobility problem, which generates stress

Leia mais

Geo-Oriented Protocol: Retransmissions and Hops Analysis

Geo-Oriented Protocol: Retransmissions and Hops Analysis 2298 IEEE LATIN AMERICA TRANSACTIONS, VOL. 15, NO. 12, DECEMBER 2017 Geo-Oriented Protocol: Retransmissions and Hops Analysis L. H. C. Silva, R. A. F. Mini, J. G. M. Menezes and F. D. Cunha 1 Abstract

Leia mais

VANETS e Carros Autônomos. Fernando Freire Scattone e Gustavo Covas

VANETS e Carros Autônomos. Fernando Freire Scattone e Gustavo Covas VANETS e Carros Autônomos Fernando Freire Scattone e Gustavo Covas Intelligent Transportation Systems - Área de pesquisa com objetivo de otimizar sistemas de transporte utilizando tecnologia - Três tipos

Leia mais

Sistemas Distribuídos Aula 19

Sistemas Distribuídos Aula 19 Sistemas Distribuídos Aula 19 Aula passada Eleição de líder Algoritmo do valentão Algoritmo em anel Aula de hoje Redes sem fio Coordenando acesso Eleição em redes sem fio Redes sem Fio Dispositivos formando

Leia mais

Módulo 6 Redes sem fios

Módulo 6 Redes sem fios Redes sem fios Redes de Computadores - LTIC António Casimiro 2º Semestre 2014/15 Adaptado a partir de: Computer Networking: A Top Down Approach, 6 th edition. Jim Kurose, Keith Ross, Addison Wesley, 2012.

Leia mais

Desafios em redes para uma sociedade massivamente conectada

Desafios em redes para uma sociedade massivamente conectada Desafios em redes para uma sociedade massivamente conectada Luiz Filipe M. Vieira, PhD lfvieira@dcc.ufmg.br Escola de Verão DCC UFMG - 2017 1 Sociedade massivamente conectada De quantas redes você participa?

Leia mais

Apresentação do artigo Routing Protocol in Intervehicle Communication System: A Survey. Érica Julião Alvim Frederico José Dias Moller

Apresentação do artigo Routing Protocol in Intervehicle Communication System: A Survey. Érica Julião Alvim Frederico José Dias Moller Apresentação do artigo Routing Protocol in Intervehicle Communication System: A Survey Érica Julião Alvim Frederico José Dias Moller Sumário 3- Objetivos 4- Introdução 6- WAVE 12- Protocolos de roteamento

Leia mais

RCO2 WLAN: IEEE

RCO2 WLAN: IEEE RCO2 : IEEE 802.11 1 : Wireless Local Area Network Redes locais sem-fio Grande demanda por comunicação sem-fio: Elimina necessidade de cabeamento Provê o acesso à rede em qualquer localização Provê acesso

Leia mais

Protocolo para Disseminação de Dados em VANETs baseado em Métricas de Redes Complexas: Um Estudo de Caso com Sistema de Gerenciamento de Trânsito

Protocolo para Disseminação de Dados em VANETs baseado em Métricas de Redes Complexas: Um Estudo de Caso com Sistema de Gerenciamento de Trânsito Protocolo para Disseminação de Dados em VANETs baseado em Métricas de Redes Complexas: Um Estudo de Caso com Sistema de Gerenciamento de Trânsito Joahannes Costa 1,2, Denis Rosário 1, Allan M. de Souza

Leia mais

CoROA: Algoritmo para Coleta de Dados em Redes de Sensores Aquáticas Óptico-Acústicas

CoROA: Algoritmo para Coleta de Dados em Redes de Sensores Aquáticas Óptico-Acústicas 6 a 10 de Maio CoROA: Algoritmo para Coleta de Dados em Redes de Sensores Aquáticas Óptico-Acústicas Eduardo P. M. Câmara Júnior, Luiz Filipe M. Vieira, Marcos A. M. Vieira {epmcj, lfvieira, mmvieira}@dcc.ufmg.br

Leia mais

A subcamada de controle de acesso ao meio

A subcamada de controle de acesso ao meio A subcamada de controle de acesso ao meio Introdução Iremos abordar redes de difusão e seus protocolos. A questão fundamental é determinar quem tem direito de usar o canal quando há uma disputa por ele

Leia mais

Zone Routing Protocol - ZRP[1]

Zone Routing Protocol - ZRP[1] Zone Routing Protocol - ZRP[1] Rafael de M. S. Fernandes 1 1 Programa de Engenharia de Sistemas e Computação - Coppe/UFRJ Rio de Janeiro - RJ - Brasil rafaelmsf@cos.ufrj.br Resumo. O protocolo ZRP busca

Leia mais

Um esquema de otimização do protocolo RLSMP usando broadcast atômico na atualização de células líderes

Um esquema de otimização do protocolo RLSMP usando broadcast atômico na atualização de células líderes Um esquema de otimização do protocolo RLSMP usando broadcast atômico na atualização de células líderes A scheme for optimizing the protocol RLSMP using atomic broadcast in updating cell leaders Cristiane

Leia mais

Camada física. Responsável por. Sugestão de uso da banda ISM na faixa de 915 MHz

Camada física. Responsável por. Sugestão de uso da banda ISM na faixa de 915 MHz Camada física Responsável por Seleção de frequência Geração de portadora Detecção de sinal Modulação Criptografia Sugestão de uso da banda ISM na faixa de 915 MHz Industrial, Scientific, and Medical WINS

Leia mais

Configurar os ajustes wireless avançados no roteador RV340W

Configurar os ajustes wireless avançados no roteador RV340W Configurar os ajustes wireless avançados no roteador RV340W Objetivo As configurações de rádio são usadas para configurar a antena de rádio wireless e suas propriedades no roteador de modo que as comunicações

Leia mais

SISTEMA PARA PREVER A CHEGADA DE ÔNIBUS NOS PONTOS DE PARADA Felipe Saraiva da Costa¹, André Castelo Branco Soares².

SISTEMA PARA PREVER A CHEGADA DE ÔNIBUS NOS PONTOS DE PARADA Felipe Saraiva da Costa¹, André Castelo Branco Soares². SISTEMA PARA PREVER A CHEGADA DE ÔNIBUS NOS PONTOS DE PARADA Felipe Saraiva da Costa¹, André Castelo Branco Soares². Resumo Visto o aumento na quantidade de veículos em circulação e dos congestionamentos

Leia mais

Camada física. Várias camadas físicas em função do espectro e de regulamentações

Camada física. Várias camadas físicas em função do espectro e de regulamentações Camada física Várias camadas físicas em função do espectro e de regulamentações IEEE 802.16 Pode agrupar vários quadros MAC em uma única transmissão física Aumenta a eficiência Canais Reduzindo o número

Leia mais

Métricas de Roteamento para Redes em Malha Sem Fio

Métricas de Roteamento para Redes em Malha Sem Fio 1 / 42 Métricas de Roteamento para Redes em Malha Sem Fio Diego Passos Orientador: Prof. Célio Vinicius Neves de Albuquerque Departamento de Ciência da Computação Instituto de Computação Universidade Federal

Leia mais

Sistema Distribuído para Gerenciamento de Informação e Distribuição de Conhecimento em Redes Veiculares

Sistema Distribuído para Gerenciamento de Informação e Distribuição de Conhecimento em Redes Veiculares Sistema Distribuído para Gerenciamento de Informação e Distribuição de Conhecimento em Redes Veiculares Ademar T. Akabane 1,2, Richard W. Pazzi 2, Edmundo R. M. Madeira 1, Leandro A. Villas 1 1 Instituto

Leia mais

RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO

RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DIRETORIA DE PESQUISA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PIBIC : CNPq, CNPq/AF, UFPA, UFPA/AF, PIBIC/INTERIOR,

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ FULANO JOSÉ SILVA TÍTULO DO SEU TRABALHO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ FULANO JOSÉ SILVA TÍTULO DO SEU TRABALHO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ FULANO JOSÉ SILVA TÍTULO DO SEU TRABALHO FORTALEZA - CEARÁ 20?? FULANO JOSÉ SILVA TÍTULO DO SEU TRABALHO Dissertação submetida à Comissão Examinadora do Programa de Pós-Graduação

Leia mais

Eleição de Clusters Heads em Roteamento Hierárquico para Redes de Sensores sem Fio

Eleição de Clusters Heads em Roteamento Hierárquico para Redes de Sensores sem Fio Eleição de Clusters Heads em Roteamento Hierárquico para Redes de Sensores sem Fio INF2056 - Algoritmos Distribuídos Juliana França Santos Aquino juliana@lac.inf.puc-rio.br 18 de junho de 2007 1 Roteiro

Leia mais

PROC: Um Protocolo Pró-ativo com Coordenação de Rotas em Redes de Sensores sem Fio

PROC: Um Protocolo Pró-ativo com Coordenação de Rotas em Redes de Sensores sem Fio PROC: Um Protocolo Pró-ativo com Coordenação de Rotas em Redes de Sensores sem Fio Daniel Fernandes Macedo 1, Luiz Henrique Andrade Correia 1,2, Antonio Alfredo Ferreira Loureiro 1, José Marcos Nogueira

Leia mais

DCC130 Computação Móvel, Ubíqua e Pervasiva Redes Móveis: Padrões Eduardo Barrére DCC / UFJF

DCC130 Computação Móvel, Ubíqua e Pervasiva Redes Móveis: Padrões Eduardo Barrére DCC / UFJF DCC130 Computação Móvel, Ubíqua e Pervasiva ----- Redes Móveis: Padrões ----- Eduardo Barrére DCC / UFJF IEEE Redes sem Fio no IEEE O IEEE 802 possui três grupos de trabalhos (Working Groups ou WGs) dedicados

Leia mais

Segurança da Informação

Segurança da Informação INF-108 Segurança da Informação Segurança em Redes Sem Fio Prof. João Henrique Kleinschmidt Redes sem fio modo de infraestrutura estação-base conecta hospedeiros móveis à rede com fio infraestrutura de

Leia mais

Rone Ilídio da Silva DTECH/UFSJ/CAP

Rone Ilídio da Silva DTECH/UFSJ/CAP Rone Ilídio da Silva DTECH/UFSJ/CAP Futuro da telefonia celular para 2020 Visão A sociedade terá acesso ilimitado à informação, que deve ser compartilhada a todos, em qualquer lugar, a qualquer momento.

Leia mais

Directional Routing Protocol (DRP)

Directional Routing Protocol (DRP) Directional Routing Protocol (DRP) Natanael Delgado de Freitas 1 1 GTA PEE - COPPE Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Caixa Postal 68.504 21.945-970 Rio de Janeiro RJ Brasil {natanael}@gta.ufrj.br

Leia mais

Redes Móveis. Redes sem fio e redes móveis Introdução. Prof. Jó Ueyama Agosto/2010 SSC

Redes Móveis. Redes sem fio e redes móveis Introdução. Prof. Jó Ueyama Agosto/2010 SSC Redes Móveis Redes sem fio e redes móveis Introdução Prof. Jó Ueyama Agosto/2010 SSC0548 2010 1 Baseado no Capítulo 6 do 6.1 Introdução Redes Sem fio 6.2 Enlaces sem fio, características 6.3 IEEE 802.11

Leia mais

Introdução à Computação

Introdução à Computação Introdução à Computação Jordana Sarmenghi Salamon jssalamon@inf.ufes.br jordanasalamon@gmail.com http://inf.ufes.br/~jssalamon Departamento de Informática Universidade Federal do Espírito Santo Agenda

Leia mais

Evoluindo para uma Rede em Malha Sem Fio

Evoluindo para uma Rede em Malha Sem Fio Evoluindo para uma Rede em Malha Sem Fio Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica, UFMG Linnyer Beatrys Ruiz linnyer@dcc.ufmg.br Departamento de Engenharia Elétrica, UFMG IEEE 802.11: Wi-Fi Popularização

Leia mais

a redução do tamanho das células (cell spliting); a utilização de antenas inteligentes, e;

a redução do tamanho das células (cell spliting); a utilização de antenas inteligentes, e; 19 1. Introdução Nas últimas décadas, a demanda por serviços de comunicação móvel celular tem crescido de forma espantosa em todo o mundo, principalmente com relação a serviços suplementares e complementares.

Leia mais

Arquitetura geral. Redes de Sensores. Características. Arquitetura

Arquitetura geral. Redes de Sensores. Características. Arquitetura Arquitetura geral Redes de Sensores Alfredo Goldman Baseado em: Akyildiz,.Su, Sankarasubramaniam, Cayirci, Wireless Sensor Networks: A Survey, Computer Networks, March 2002. Redes de Sensores Sem Fio (Minicursos

Leia mais

Redes de Sensores. Arquitetura geral. Características

Redes de Sensores. Arquitetura geral. Características Redes de Sensores Alfredo Goldman Baseado em: Akyildiz,.Su, Sankarasubramaniam, Cayirci, Wireless Sensor Networks: A Survey, Computer Networks, March 2002. Redes de Sensores Sem Fio (Minicursos SBRC03

Leia mais

Sistemas WiMAX. Análise de Sistemas de Comunicações 2017/II Maria Cristina Felippetto De Castro

Sistemas WiMAX. Análise de Sistemas de Comunicações 2017/II Maria Cristina Felippetto De Castro Sistemas WiMAX A tecnologia para redes locais sem fio (Wireless LAN ou WLAN) teve como principal fator de popularização a criação, por parte do IEEE, do padrão 802.11. Esse padrão também é chamado de IEEE

Leia mais

Vehicular Ad-hoc Networks (VANETs)

Vehicular Ad-hoc Networks (VANETs) (VANETs) Thiago Henrique Coraini MAC5743 Computação Móvel 5 de novembro de 2008 Introdução As VANETs têm atraído cada vez mais atenção São consideradas como o futuro da tecnologia automobiĺıstica Grande

Leia mais

Interconexão de redes locais. Repetidores. Hubs. Existência de diferentes padrões de rede

Interconexão de redes locais. Repetidores. Hubs. Existência de diferentes padrões de rede Interconexão de redes locais Existência de diferentes padrões de rede necessidade de conectá-los Interconexão pode ocorrer em diferentes âmbitos LAN-LAN LAN: gerente de um determinado setor de uma empresa

Leia mais

Reduzindo a sobrecarga da descoberta de rotas no roteamento em redes ad hoc móveis

Reduzindo a sobrecarga da descoberta de rotas no roteamento em redes ad hoc móveis Reduzindo a sobrecarga da descoberta de rotas no roteamento em redes ad hoc móveis Adrian Boaventura da Silva, Clederson Bahl e Dotti e Luiz Carlos Pessoa Albini Resumo Redes ad hoc são redes de dispositivos

Leia mais

Redes sem Fio Redes Locais Wireless (WLANs) Ricardo Kléber. Ricardo Kléber

Redes sem Fio Redes Locais Wireless (WLANs) Ricardo Kléber. Ricardo Kléber Redes sem Fio 2016.1 Redes Locais Wireless (WLANs) 802.11 Curso Superior de Tecnologia em Sistemas para Internet Turma: TEC.SIS.5M Redes sem Fio Conteúdo Programático Sistemas de comunicação wireless Redes

Leia mais

Directed Diffusion. Danilo Michalczuk Taveira 1. Grupo de Teleinformática e Automação (GTA) Disciplina CPE825 - Roteamento em Redes de Computadores

Directed Diffusion. Danilo Michalczuk Taveira 1. Grupo de Teleinformática e Automação (GTA) Disciplina CPE825 - Roteamento em Redes de Computadores Directed Diffusion Danilo Michalczuk Taveira 1 1 Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Grupo de Teleinformática e Automação (GTA) Disciplina CPE825 - Roteamento em Redes de Computadores danilo@gta.ufrj.br

Leia mais

Capítulo 6 Redes sem fio e redes móveis

Capítulo 6 Redes sem fio e redes móveis Capítulo 6 Redes sem fio e redes móveis Nota sobre o uso destes slides ppt: Estamos disponibilizando estes slides gratuitamente a todos (professores, alunos, leitores). Eles estão em formato do PowerPoint

Leia mais

2 Padrão Histórico

2 Padrão Histórico 2 Padrão 802.11 2.1. Histórico As primeiras tecnologias sem fio surgiram em 1990 utilizando a frequência de 900 Mhz e oferecendo uma taxa de transmissão de 1 Mb/s. Posteriormente, em 1992 vieram implementações

Leia mais

802.11. Diversos fatores podem impactar na comunicação, tanto cabeado como sem fio, porém os riscos são maiores na sem fio.

802.11. Diversos fatores podem impactar na comunicação, tanto cabeado como sem fio, porém os riscos são maiores na sem fio. Redes Sem Fio O camada envolvida na troca de uma rede cabeada (wired) por uma rede sem fio (wireless) é a camada de enlace. As camadas superiores, (IP e TCP ) não se alteram no caso de LAN ou WLAN. Diversos

Leia mais

TP308 Introdução às Redes de Telecomunicações

TP308 Introdução às Redes de Telecomunicações Unidade III Múltiplo Acesso TP308 Introdução às Redes de Telecomunicações 136 Tópicos Introdução Protocolos de Múltiplo Acesso FDMA TDMA Aloha Slotted Aloha CSMA CSMA-CD CSMA-CA Polling Comparação das

Leia mais

Configurações de rádio wireless avançadas nos Access point WAP121 e WAP321

Configurações de rádio wireless avançadas nos Access point WAP121 e WAP321 Configurações de rádio wireless avançadas nos Access point WAP121 e WAP321 Objetivo As configurações de rádio controlam diretamente o comportamento do rádio em um ponto de acesso Wireless (WAP) e em sua

Leia mais

AULA 9 - IEEE Prof. Pedro Braconnot Velloso

AULA 9 - IEEE Prof. Pedro Braconnot Velloso AULA 9 - IEEE 802.15.4 Prof. Pedro Braconnot Velloso Resumo da aula anterior Bluetooth IEEE 802.15.1 Piconets Scatternets Sistema mestre-escravo 1 mestre e até 7 escravos ativos Comunicação controlada

Leia mais

Redes Tolerantes a Atrasos - Protocolos e Aplicação Real

Redes Tolerantes a Atrasos - Protocolos e Aplicação Real Redes Tolerantes a Atrasos - Protocolos e Aplicação Real Trabalho de Conclusão de Curso Prof. Orientador: Alfredo Goldman vel Lejbman Instituto de Matemática e Estatística Universidade de São Paulo 16

Leia mais

Técnicas de acesso múltiplo Aloha. O Nível de Enlace nas Redes Locais. Aloha. Aloha. Aloha. Multiple. Sense. Access) CSMA (Carrier(

Técnicas de acesso múltiplo Aloha. O Nível de Enlace nas Redes Locais. Aloha. Aloha. Aloha. Multiple. Sense. Access) CSMA (Carrier( O Nível de Enlace nas Redes Locais Como já foi visto, o nível de enlace deve fornecer uma interface de serviço bem definida para o nível de rede. deve determinar como os bits do nível físico serão agrupados

Leia mais

Protocolo Híbrido de comunicação em RSSF móvel com coordenação baseada em enxame de robôs com comunicação contínua com a base

Protocolo Híbrido de comunicação em RSSF móvel com coordenação baseada em enxame de robôs com comunicação contínua com a base Protocolo Híbrido de comunicação em RSSF móvel com coordenação baseada em enxame de robôs com comunicação contínua com a base Gutierre Andrade Duarte Roteiro 1. Introdução 2. Revisão de Protocolos Existentes

Leia mais

A subcamada de controle de acesso ao meio. LANs sem fios Pontes entre LANs

A subcamada de controle de acesso ao meio. LANs sem fios Pontes entre LANs A subcamada de controle de acesso ao meio LANs sem fios Pontes entre LANs LANs sem fios Tipo de rede que mais se populariza Pode operar de duas formas: com ponto de acesso e sem ponto de acesso Descrita

Leia mais

Camada de Enlace. OSI x IEEE. Arquitetura IEEE 802. Redes. Nível de Enlace: Controle de Erros e Fluxo Multiplexação

Camada de Enlace. OSI x IEEE. Arquitetura IEEE 802. Redes. Nível de Enlace: Controle de Erros e Fluxo Multiplexação Camada de Enlace Redes Nível de Enlace: Controle de Erros e Fluxo Multiplexação Aplicação Apresentação Sessão Transporte Rede Enlace Físico Delimitação e transmissão de quadros Detecção de erros Controle

Leia mais

5 Validação do modelo e análise dos resultados para tráfego CBR

5 Validação do modelo e análise dos resultados para tráfego CBR 5 Validação do modelo e análise dos resultados para tráfego CBR Neste capítulo iremos apresentar a ferramenta de simulação, em conjunto com os aperfeiçoamentos realizados na ferramenta para que fosse possível

Leia mais

CPE710: Redes Móveis. Prof. Miguel Elias Mitre Campista.

CPE710: Redes Móveis. Prof. Miguel Elias Mitre Campista. CPE710: Redes Móveis Prof. Miguel Elias Mitre Campista http://www.gta.ufrj.br/~miguel CPE710: Redes Móveis REDES EM MALHA SEM-FIO Introdução às Redes em Malha Sem-fio Alternativa de baixo custo para as

Leia mais

CPE710: Redes Móveis. Introdução às Redes em. Introdução às Redes em Malha Sem-fio. Arquiteturas. Arquiteturas. Prof. Miguel Elias Mitre Campista

CPE710: Redes Móveis. Introdução às Redes em. Introdução às Redes em Malha Sem-fio. Arquiteturas. Arquiteturas. Prof. Miguel Elias Mitre Campista CPE710: Redes Móveis Prof. Miguel Elias Mitre Campista http://www.gta.ufrj.br/~miguel CPE710: Redes Móveis REDES EM MALHA SEM-FIO Introdução às Redes em Malha Sem-fio Alternativa de baixo custo para as

Leia mais

Ordenação de Eventos em Redes de Sensores. Clara de Mattos Szwarcman

Ordenação de Eventos em Redes de Sensores. Clara de Mattos Szwarcman Ordenação de Eventos em Redes de Sensores Clara de Mattos Szwarcman Contexto Aplicações Monitoramento de ambientes Velocidade de veículos Detecção de Presença Agricultura Aplicações inteligentes Saúde

Leia mais

2 Transmissão de Pacotes na Segunda Geração 2.1. Introdução

2 Transmissão de Pacotes na Segunda Geração 2.1. Introdução 2 Transmissão de Pacotes na Segunda Geração 2.1. Introdução Embora alguma forma de comunicação móvel já fosse possível desde a Segunda Guerra Mundial (através de aparatos eletrônicos montados sobre veículos

Leia mais

A Solution for Detection and Control For Congested Roads Using Vehicular Networks

A Solution for Detection and Control For Congested Roads Using Vehicular Networks IEEE LATIN AMERICA TRANSACTIONS, VOL. 14, NO. 4, APRIL 2016 1849 A Solution for Detection and Control For Congested Roads Using Vehicular Networks R. I. Meneguette, G. P. R. Fillho, L. F. Bittencourt,

Leia mais

Protocolo de comunicação para redes móveis aplicado ao trânsito

Protocolo de comunicação para redes móveis aplicado ao trânsito Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP Instituto de Ciências Exatas e Bioógicas - ICEB Departamento de Computação - DECOM Protocolo de comunicação para redes móveis aplicado ao trânsito Aluno: Luiz

Leia mais

AULA 6 - ENLACE SEM FIO. Prof. Pedro Braconnot Velloso

AULA 6 - ENLACE SEM FIO. Prof. Pedro Braconnot Velloso AULA 6 - ENLACE SEM FIO Prof. Pedro Braconnot Velloso Resumo da aula anterior Redes sem fio Categorias Infraestrutura Ad hoc Vantagens/desvantagens Camada Física Principais características Camada de Enlace

Leia mais

VCARP: Um Protocolo de Roteamento Geocast Baseado em Informações de Contexto para Redes Veiculares

VCARP: Um Protocolo de Roteamento Geocast Baseado em Informações de Contexto para Redes Veiculares VCARP: Um Protocolo de Roteamento Geocast Baseado em Informações de Contexto para Redes Veiculares Rodrigo B. Soares 1, Eduardo F. Nakamura 2, Carlos M. S. Figueiredo 2, Antonio A. F. Loureiro 1 1 Departamento

Leia mais

Pesquisas em redes sem fio. Prof. Carlos Alberto V. Campos Departamento de Informática Aplicada

Pesquisas em redes sem fio. Prof. Carlos Alberto V. Campos Departamento de Informática Aplicada Pesquisas em redes sem fio Prof. Carlos Alberto V. Campos Departamento de Informática Aplicada beto@uniriotec.br Setembro de 2015 Redes sem fio sem infraestrutura Suporte a mobilidade dos usuários Novos

Leia mais

Nível de Enlace. Nível de Enlace. Serviços. Serviços oferecidos os nível de rede

Nível de Enlace. Nível de Enlace. Serviços. Serviços oferecidos os nível de rede Nível de Enlace Enlace: caminho lógico entre estações. Permite comunicação eficiente e confiável entre dois computadores. Funções: fornecer uma interface de serviço à camada de rede; determinar como os

Leia mais

O Nível de Enlace nas Redes Locais. Técnicas de acesso múltiplo Aloha. Aloha

O Nível de Enlace nas Redes Locais. Técnicas de acesso múltiplo Aloha. Aloha O Nível de Enlace nas Redes Locais Como já foi visto, o nível de enlace deve fornecer uma interface de serviço bem definida para o nível de rede. deve determinar como os bits do nível físico serão agrupados

Leia mais

Modelo de Confiança para Redes Ad Hoc baseado em Teoria de Jogos

Modelo de Confiança para Redes Ad Hoc baseado em Teoria de Jogos Modelo de Confiança para Redes Ad Hoc baseado em Teoria de Jogos Caio Ruan Nichele Orientador: Prof. Dr. Luiz Carlos Pessoa Albini Coorientador: Prof. Dr. André L. Vignatti {caio,albini,vignatti}@inf.ufpr.br

Leia mais

Aulas 13 & 14. Acesso Múltiplo a Pacote: Protocolo Aloha. Eytan Modiano MIT

Aulas 13 & 14. Acesso Múltiplo a Pacote: Protocolo Aloha. Eytan Modiano MIT Aulas 13 & 14 Acesso Múltiplo a Pacote: Protocolo Aloha Eytan Modiano MIT 1 Acesso Múltiplo Meio de transmissão compartilhado: um receptor pode escutar vários transmissores; um transmissor pode ser escutado

Leia mais

Solução para Planejamento de Redes de Comunicação sem Fio em Ambiente Rural. COPEL - Dis PUCPR - ESCOLA POLITÉCNICA Abril/2017

Solução para Planejamento de Redes de Comunicação sem Fio em Ambiente Rural. COPEL - Dis PUCPR - ESCOLA POLITÉCNICA Abril/2017 Solução para Planejamento de Redes de Comunicação sem Fio em Ambiente Rural COPEL - Dis PUCPR - ESCOLA POLITÉCNICA Abril/2017 Desafios para o projeto de uma rede de comunicação sem fio aplicada a Distribuição

Leia mais

Multiplexação por Divisão de Tempo UNIP. Renê Furtado Felix.

Multiplexação por Divisão de Tempo UNIP. Renê Furtado Felix. Multiplexação por Divisão de Tempo UNIP rffelix70@yahoo.com.br Comunicação Serial Como funciona a comunicação serial? Você sabe que a maioria dos PCs têm portas seriais e paralelas. Você também sabe que

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DIRETORIA DE PESQUISA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DIRETORIA DE PESQUISA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DIRETORIA DE PESQUISA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA Período : Agosto/2014 a Julho/2015 ( ) PARCIAL (X)

Leia mais

A camada de Enlace. Serviços e Protocolos

A camada de Enlace. Serviços e Protocolos A camada de Enlace Serviços e Protocolos Camada de Enlace Segunda camada do modelo OSI Primeira Camada do Modelo TCP/IP Modelo OSI Modelo TCP/IP Aplicação Apresentação Aplicação Sessão Transporte Rede

Leia mais

4 Agregação de Quadros

4 Agregação de Quadros 4 Agregação de Quadros Foram implementados no padrão 802.11n diversos mecanismos para melhorar a vazão tanto na camada física quanto na camada MAC. Na camada física, o uso principalmente de MIMO, OFDM

Leia mais

FDDI. Marcelo Assunção 10º13. Curso Profissional Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos. Disciplina: Redes de Comunicação

FDDI. Marcelo Assunção 10º13. Curso Profissional Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos. Disciplina: Redes de Comunicação FDDI Marcelo Assunção 10º13 Curso Profissional Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos Disciplina: Redes de Comunicação 2013/2014 Introdução O padrão FDDI (Fiber Distributed Data Interface)

Leia mais

RUCA Avaliação da Rede em Malha do Projeto Um Computador por Aluno

RUCA Avaliação da Rede em Malha do Projeto Um Computador por Aluno RUCA Avaliação da Rede em Malha do Projeto Um Computador por Aluno Plano de Testes da Universidade Federal Fluminense Débora Christina Muchaluat Saade Célio Vinicius Neves de Albuquerque Luiz Claudio Schara

Leia mais

Tecnologias e Componentes de Redes

Tecnologias e Componentes de Redes Tecnologias e Componentes de Redes Material de apoio Redes sem fio Cap.13 19/01/2012 2 Esclarecimentos Esse material é de apoio para as aulas da disciplina e não substitui a leitura da bibliografia básica.

Leia mais

Novos Protocolos de Streaming MMTP e SCTP

Novos Protocolos de Streaming MMTP e SCTP Novos Protocolos de Streaming MMTP e SCTP Cesar Henrique Pereira Ribeiro Escola de Engenharia Universidade Federal Fluminense (UFF) cesarhpribeiro@yahoo.com.br Roteiro da Apresentação Introdução MMTP (Multimedia

Leia mais

Escolha 12 questões para entregar sendo que deverá ser pelo menos três de cada prova. Entrega no dia da primeira avaliação da disciplina.

Escolha 12 questões para entregar sendo que deverá ser pelo menos três de cada prova. Entrega no dia da primeira avaliação da disciplina. Escolha 12 questões para entregar sendo que deverá ser pelo menos três de cada prova. Entrega no dia da primeira avaliação da disciplina. PROVA 2011-2 QUESTÃO 01 Um arquivo que ocupa 100 KB em disco rígido

Leia mais

Redes Locais (LANs): PRINCÍPIOS

Redes Locais (LANs): PRINCÍPIOS Redes Locais (LANs): PRINCÍPIOS Aplicações de LANs Para computadores pessoais Baixo custo Taxas de transmissão limitadas Para conexão de redes Interconexão de sistemas maiores (grandes servidores e dispositivos

Leia mais

Pocket Switched Networks: Real World Mobility and its consequences for opportunistic forwarding

Pocket Switched Networks: Real World Mobility and its consequences for opportunistic forwarding Pocket Switched Networks: Real World Mobility and its consequences for opportunistic forwarding Pedro Luis Furio Raphael, 5639248 1 Introdução Nos ultimos anos, o número de aparelhos móveis capazes de

Leia mais

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO PROTOCOLO HWMP EM CENÁRIOS REAIS DE REDES MESH COM MÚLTIPLAS INTERFACES E MÚLTIPLOS CANAIS

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO PROTOCOLO HWMP EM CENÁRIOS REAIS DE REDES MESH COM MÚLTIPLAS INTERFACES E MÚLTIPLOS CANAIS AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO PROTOCOLO HWMP EM CENÁRIOS REAIS DE REDES MESH COM MÚLTIPLAS INTERFACES E MÚLTIPLOS CANAIS Matheus Gurgel Ribeiro (1) ; Marcos Antônio da Costa da Silva Filho (1) ; Carina Teixeira

Leia mais

Wi-Fi: LANs sem Fio

Wi-Fi: LANs sem Fio Wi-Fi: LANs sem Fio 802.11 Prof. Leonardo Barreto Campos http://sites.google.com/site/leonardobcampos 1/43 Sumário Introdução Características dos padrões 802.11 Arquitetura 802.11 Protocolo MAC 802.11

Leia mais

Redes de Sensores Sem Fio

Redes de Sensores Sem Fio Disciplina 2º.semestre/2004 aula2 Redes de Sensores Sem Fio Antônio Alfredo Ferreira Loureiro loureiro@dcc.ufmg.br Depto. Ciência da Computação UFMG Linnyer Beatrys Ruiz linnyer@dcc.ufmg.br Depto. Engenharia

Leia mais

O que o comando show ip ospf interface revela?

O que o comando show ip ospf interface revela? O que o comando show ip ospf interface revela? Índice Introdução Pré-requisitos Requisitos Componentes Utilizados Convenções Exemplo da estrutura de dados da interface Estado da interface Endereço IP e

Leia mais

Protocolo de comunicação para redes móveis aplicado ao trânsito

Protocolo de comunicação para redes móveis aplicado ao trânsito Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP Instituto de Ciências Exatas e Bioógicas - ICEB Departamento de Computação - DECOM Protocolo de comunicação para redes móveis aplicado ao trânsito Aluno: Luiz

Leia mais

Teresina PI Brasil. Salvador BA Brasil

Teresina PI Brasil. Salvador BA Brasil Aplicação de uma Infraestrutura de Comunicação WiMAX para dar Suporte a Definição da Sequência de Ajustes no Controle da Magnitude de Tensão de um Sistema de Transmissão de Energia Elétrica Thiago Allisson,

Leia mais

ESTUDO DE PERFORMANCE E GERENCIAMENTO DE RECURSOS NA REDE PLC (POWER LINE COMMUNICATION) EM AMBIENTE SMART GRID COM COMPUTADORES DE BAIXO CUSTO

ESTUDO DE PERFORMANCE E GERENCIAMENTO DE RECURSOS NA REDE PLC (POWER LINE COMMUNICATION) EM AMBIENTE SMART GRID COM COMPUTADORES DE BAIXO CUSTO ESTUDO DE PERFORMANCE E GERENCIAMENTO DE RECURSOS NA REDE PLC (POWER LINE COMMUNICATION) EM AMBIENTE SMART GRID COM COMPUTADORES DE BAIXO CUSTO Lucas Pedroso do Bomdespacho Aluno do IFMT, Campus Cuiabá,

Leia mais

Aula 12 Protocolo de Roteamento EIGRP

Aula 12 Protocolo de Roteamento EIGRP Disciplina: Dispositivos de Rede I Professor: Jéferson Mendonça de Limas 4º Semestre Aula 12 Protocolo de Roteamento EIGRP 2014/1 09/06/14 1 2 de 34 Introdução Em 1985 a Cisco criou o IGRP em razão das

Leia mais

AULA 8 -BLUETOOTH. Prof. Pedro Braconnot Velloso

AULA 8 -BLUETOOTH. Prof. Pedro Braconnot Velloso AULA 8 -BLUETOOTH Prof. Pedro Braconnot Velloso Resumo da aula anterior Camada enlace Protocolos de controle de acesso ao meio Divisão de canal Acesso aleatório CSMA Revezamento Padrões para redes sem

Leia mais

II Workshop do Projeto ReVir Tarefa T 5 : Seleção de Redes Virtuais com Base em SLAs

II Workshop do Projeto ReVir Tarefa T 5 : Seleção de Redes Virtuais com Base em SLAs II Workshop do Projeto ReVir Tarefa T 5 : Seleção de Redes Virtuais com Base em SLAs Rafael Lopes Gomes Edmundo M. R. Madeira Nelson L. S. da Fonseca Laboratório de Redes de Computadores - LRC Instituto

Leia mais

Arquitetura IEEE 802 Padrões IEEE 802.3, , 802.2

Arquitetura IEEE 802 Padrões IEEE 802.3, , 802.2 Departamento de Ciência da Computação- UFF Arquitetura IEEE 802 Padrões IEEE 802.3, 802.11, 802.2 Profa. Débora Christina Muchaluat Saade debora@midiacom.uff.br 1 OSI x IEEE 802 Arquitetura OSI Aplicação

Leia mais

Planejamento de Infraestruturas Veiculares Utilizando Parâmetros de Comunicação e Mobilidade

Planejamento de Infraestruturas Veiculares Utilizando Parâmetros de Comunicação e Mobilidade Planejamento de Infraestruturas Veiculares Utilizando Parâmetros de Comunicação e Mobilidade Aleciano Ferreira Lobo Júnior 1,2,3 1 Mestrando em Ciências da Computação (UFPE) 2 MoDCS Research Group Orientador:

Leia mais

Nível de Enlace. Nível de Enlace. Serviços. Serviços. Serviços. Serviços. Serviços oferecidos os nível de rede

Nível de Enlace. Nível de Enlace. Serviços. Serviços. Serviços. Serviços. Serviços oferecidos os nível de rede Nível de Enlace Enlace: caminho lógico entre estações. Permite comunicação eficiente e confiável entre dois computadores. Funções: fornecer uma interface de serviço à camada de rede; determinar como os

Leia mais

Redes Ad-Hoc FEUP MPR. » DNS, routing pouco adequados, actualmente» IP Móvel requer rede infraestruturada; HomeAgent na rede fixa

Redes Ad-Hoc FEUP MPR. » DNS, routing pouco adequados, actualmente» IP Móvel requer rede infraestruturada; HomeAgent na rede fixa AdHoc 1 Redes Ad-Hoc FEUP MPR AdHoc 2 Redes Móveis Ad-Hoc Mobilidade IP» DNS, routing pouco adequados, actualmente» IP Móvel requer rede infraestruturada; HomeAgent na rede fixa Pode, no entanto, não haver

Leia mais

Comunicação em tempo real

Comunicação em tempo real Comunicação em tempo real Introdução à comunicação em tempo real Um STR é um sistema computacional que deve reagir a estímulos (físicos ou lógicos) oriundos do ambiente dentro de intervalos de tempo impostos

Leia mais

Capítulo 1 Introdução

Capítulo 1 Introdução Capítulo 1 Introdução 1.1. Acesso sem fio Existem diversos tipos de acesso sem fio [1], dependendo do tipo de aplicação implementada. Sistemas sem fios podem ser usados de forma a permitir mobilidade ao

Leia mais

UM PROTOCOLO PARA A ALOCAÇÃO DE RECURSOS E CONTROLE DE ACESSO EM REDES EM MALHA SEM FIO

UM PROTOCOLO PARA A ALOCAÇÃO DE RECURSOS E CONTROLE DE ACESSO EM REDES EM MALHA SEM FIO 120 UM PROTOCOLO PARA A ALOCAÇÃO DE RECURSOS E CONTROLE DE ACESSO EM REDES EM MALHA SEM FIO Roni Francis Shigueta, Paulo Henrique Aguiar, Viviane Furtado, Luan Pablo Franco Universidade Paranaense - UNIPAR,

Leia mais

A rede wireless do vizinho interfere com a minha?

A rede wireless do vizinho interfere com a minha? A rede wireless do vizinho interfere com a minha? Date : 30 de Outubro de 2013 Com a massificação da tecnologia associada às redes wireless, hoje em dia é normal, cada vez que ligamos um PC ou dispositivo

Leia mais