Directional Routing Protocol (DRP)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Directional Routing Protocol (DRP)"

Transcrição

1 Directional Routing Protocol (DRP) Natanael Delgado de Freitas 1 1 GTA PEE - COPPE Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Caixa Postal Rio de Janeiro RJ Brasil {natanael}@gta.ufrj.br Resumo. O protocolo Directional Routing Protocol (DRP), desenvolvido para utilização em redes Ad Hoc móveis (MANET), é um protocolo de roteamento direcional sob demanda que utiliza uma interação cruzada entre as camadas de acesso ao meio (MAC) e de roteamento. Este trabalho apresenta as características principais do DRP, que são o mecanismo de descoberta de rota, o estabelecimento e a manutenção de tabela de roteamento direcional (DRT) e de tabela de vizinhança (DNT) e um novo mecanismo de recuperação de rota direcional. 1. Introdução A maioria dos protocolos existentes de acesso ao meio para redes Ad Hoc móveis (MANETs), incluindo o IEEE , tipicamente assumem o uso de antenas omnidirecionais por todos os nós. Usando transmissão omnidirecional, há distribuição de energia em todas as direções, incluindo direções diferentes da que se deseja transmitir, é gerada interferência em outros nós e é reduzida a capacidade da rede. Com o uso de transmissão direcional, a distância da transmissão e o reuso espacial são melhorados devido à concentração de energia somente na direção que se deseja transmitir, melhorando a relação sinal-ruído. Com antenas direcionais, novos tipos de problemas como terminal escondido e surdez do nó apareceram. O Directional Routing Protocol (DRP) é um protocolo de roteamento direcional sobre demanda para MANETs que assume uma interação de camadas cruzadas entre as camadas MAC e de roteamento para melhor explorar os benefícios oferecidos pelos sistemas de antenas direcionais. As principais características do DRP incluem um eficiente mecanismo de descoberta de rota, o estabelecimento e a manutenção de tabela de roteamento direcional (DRT) e de tabela de vizinhança (DNT) e um novo mecanismo de recuperação de rota direcional. O restante deste trabalho está organizado da seguinte maneira. A seção 2 apresenta as principais características do protocolo DRP. No final são apresentadas a conclusão e a referência utilizada. 2. Directional Routing Protocol (DRP) O DRP é um protocolo de roteamento direcional sobre demanda baseado no protocolo omnidirecional Dynamic Source Routing (DSR) usado largamente em redes Ad Hoc Móveis (MANET). A pilha do protocolo DRP para um nó móvel é apresentada na figura 1.

2 Diferente do protocolo DSR que mantém somente a identidade (ID) dos nós em um caminho a partir do remetente, no DRP são mantidas as ID dos nós e a identidade dos feixes usados pelos nós para receber os pacotes no caminho a partir da origem (fonte). A ID do feixe é mantida na tabela de roteamento direcional (DRT) para aumentar a eficiência da recuperação da rota. O princípio básico do funcionamento do protocolo DRP é apresentado no exemplo da figura 2. Suponha que o nó A tem um pacote para enviar para o nó E. Após a descoberta de rota direcional o nó A encontra uma rota para E como {B(2), D(3), E(3)}, significando que a rota segue o caminho A, B, D, E, sendo utilizados os feixes 2, 3 e 3, respectivamente, das antenas dos nós B, D e E, para receber um pacote de uplink. Esta informação é armazenada na DRT do nó origem A (figura 2). O conteúdo da tabela de vizinhança direcional (DNT), observada na figura 2, é usado durante a varredura do Request to send - Clear to send (RTS-CTS). Em complemento a tabela compartilhada DNT, no DRP a camada de roteamento é informada dos diferentes feixes de antenas pela camada de acesso ao meio. A camada MAC tem buffers separados para cada feixe da antena e a camada de enlace mantém filas separadas para cada feixe (figura 1). Visando colocar um pacote na fila da camada de enlace correta, a camada de rede determina o feixe da antena que a MAC usará para a transmissão do pacote, por meio da DNT, e colocará o pacote na correspondente fila da camada de enlace para este feixe da antena. Os pacotes de broadcast são mantidos em fila separada dedicada. Figura 1. Pilha do protocolo DRP 2.1. Controle de acesso ao meio DRP O DRP utiliza um novo protocolo de camada de acesso ao meio para uso em redes Ad Hoc sem fio denominado MAC protocol for Directional Antennas (MDA), baseado no IEEE com a finalidade de solucionar os problemas de surdez e de terminal escondido [Gossain et al., 2005] Operações básicas do DRP São apresentados abaixo os módulos principais do protocolo DRP.

3 Descoberta de rota DRP O mecanismo de descoberta de rota no DRP funciona similar ao DSR. Para uma dada fonte X e um destino Y, se Y não está na DNT de X, X difunde um pacote de route request (RREQ) na rede. Quando um nó recebe um pacote RREQ, o nó dá a partida a um temporizador de atraso. Se o mesmo pacote RREQ é recebido novamente antes da expiração desse temporizador, o nó faz uma anotação de todos os feixes de onde aquele pacote chegou. O nó retransmite o pacote somente naquelas direções/feixes diferentes daquelas em que o pacote chegou. Por meio dos feixes selecionados, o DRP inicia a rebroadcast nos feixes que são diametricalmente opostos aos feixes onde o nó recebeu o pacote de broadcast. Depois, os feixes que são adjacentes a aqueles diametricalmente opostos são escolhidos. Isto continuará até que o feixe selecionado seja coberto. A seqüência de saltos executada pelo pacote RREQ, pela qual ele se propaga por meio da rede ad hoc durante a fase de descoberta de rota, é registrada em uma estrutura de dados, em um pacote chamado directional route record. O directional route record acrescenta ambas as ID do nó dos nós intermediários e da ID do feixe usada por esses nós para receber os pacotes de uplink. Para exemplificar, um nó intermediário Z que retransmite o pacote RREQ, também adiciona o feixe da antena pelo qual o nó Z recebeu o pacote em adição a sua própria ID. Figura 2. Exemplo do protocolo DRP Manutenção de rota DRP A função da manutenção de rota é monitorar a operação da rota para um destino e informar qualquer erro de roteamento ao remetente. Similar ao DSR, no DRP quando originado ou retransmitindo um pacote usando uma rota pela origem (fonte), cada nó transmitindo o pacote é responsável pela confirmação que o dado pode fluir sobre o enlace daquele nó para o próximo salto. Uma camada de enlace com confirmação como uma IEEE é usada para este fim. Em um ambiente direcional essa camada é necessária para distinguir entre o movimento de um próximo salto dentro dos limites de um alcance (onde o próximo salto é acessível por meio de um feixe diferente da antena)

4 e o movimento do próximo salto para fora dos limites alcançáveis. No primeiro caso, o emissor não necessita enviar um pacote de route error para trás até a origem, e deve tentar localizar o nó dentro dos seus limites. Por isso, no DRP, são usadas duas fases separadas para a manutenção da rota: a fase de rastreamento da localização, que é local para o nó, e a fase de recuperação de rota, que é executada pela origem. Se a fase de rastreamento da localização falha, o nó origem inicia a fase de recuperação de rota. Fase de rastreamento da localização: Devido aos contínuos movimentos dos nós, o feixe da antena usado pelo nó para alcançar seu próximo salto, e vice-versa, pode mudar, tornando-se necessário um procedimento para o rastreamento da localização. Suponha que o nó X está atualmente retransmitindo um pacote para o nó Y. Se a transmissão de um RTS de X para localizações prévias de Y (lê-se feixe da antena i ) falha por 3 tentativas consecutivas, o nó X tenta localizar Y em seus feixes da antena adjacentes para as tentativas restantes. Conseqüentemente, o 4º, o 5º, o 6º e o 7º RTS são enviados para os n feixe adjacentes, incluindo i. O valor de n depende da largura dos feixes da antena. Na figura 3, o nó Y é o nó intermediário entre os nós X e Z para um rota particular. A região sombreada é uma área onde Y pode movimentar e ainda manter um enlace com ambos nós X e Z. Se d é a separação entre os nós X e Z, e r é o raio de comunicação, então a região angular onde o nó X deve varrer para o nó Y é: 2*cos -1 (d/2r). Se d=1.000, então para um modelo de 8 feixes, este ângulo é cerca de 67º. Isto significa que o nó somente precisa realizar uma varredura no (i-1)-ésimo e o (i+1)- ésimo feixe. Para um modelo de 12 feixes, esse ângulo é de cerca de 90º e é necessário varrer os feixes (i-1), (i-2), (i+1) e (i-2). O DRP realiza varredura em diferente números de feixes, dependendo da largura do feixe. Figura 3. Handoff do feixe da antena Se todas as tentativas de retransmissão do RTS falham, uma interrupção do enlace é informada para as camadas superiores. No DRP, o nó primeiro tenta realizar uma local recovery após receber essa mensagem de interrupção do enlace. Na fase local recovery, o nó X primeiro identifica o segundo próximo salto no seu caminho (Z, na figura 3), por meio do cabeçalho do pacote, e gera um pacote RREQ para encontrar a rota para Z com limite de propagação máximo configurado para 2. Este pacote RREQ é enviado somente na direção (feixe) de Z e os nós intermediários que recebem este pacote supõe-se que também irão retransmitir o pacote naquela direção (feixe). O nó X

5 gera um pacote route error somente se a local route recovery falha. Normalmente resulta em geração de pacotes route error gerados por X na direção da origem. Entretanto, se o enlace interrompido é o último enlace na rota, então o pacote route error é imediatamente reportado. Fase de recuperação da rota: Após o recebimento de um pacote de route error de um nó, o nó origem S, primeiro tenta um zonal route repair para localizar seu destino. O conceito de zonal route repair é empregado para limitar a zona na qual o pacote RREQ é propagado. Com este propósito, na figura 2, o nó A primeiro estima a localização do nó destino relativo a ele mesmo. Considera-se que o nó A requer redescobrir a rota para E, que a rota prévia para E mantida no cache de rota de A era {B(2), D(3), E(3)} e que todos os nós são equipados com 4 feixes de antena. A inicia aproximando a posição relativa de B. Desde que B recebe um pacote de A no seu feixe de antena 2, por simetria B utiliza o feixe da antena 4 de A. Se a separação média entre os nós é R (metade da distância de transmissão dos nós), então B é assumido para ficar a distância R do ângulo bissetor do feixe 4 da antena de A. Por isso, as coordenadas de B, relativas a A são (Rcosx, Rsinx). Depois, as coordenadas de D e E são estimadas. Finalmente, A calcula a posição angular de E, relativa a ele mesmo. A então desloca este ângulo por 45º no outro lado. Ele enviará o pacote RREQ somente naqueles feixes nos quais ficam dentro deste ângulo. Conseqüentemente, A enviará pacote RREQ nos feixes 1 e 4. Supõe-se que todos os nós recebendo este RREQ irão retransmitir o RREQ somente nos feixes 1 e 4. Isto limita a zona de transmissão do RREQ. No caso em que o pacote zonal route repair falha, a origem reinicia a descoberta de rota, difundindo o RREQ ao longo da rede. 3. Conclusão O protocolo Directional Routing Protocol (DRP) foi desenvolvido para melhor aproveitar as potencialidades das antenas direcionais em MANETs. O DRP é um protocolo eficiente de roteamento direcional sob demanda que utiliza a interação cruzada entre as camadas MAC e de roteamento. Resultados iniciais apresentados em [Gossain et al., 2005] indicam um substancial decréscimo na latência na descoberta de rota, bem como diminuição no directional broadcast overhead do DRP quando comparado com outro protocolo (DDSR). O mecanismo de descoberta de rota no DRP previne degradações da vazão, devido aos freqüentes movimentos dos nós intermediários. 4. Referências [Gossain et al., 2005] Gossain, H., Joshi, T., Cordeiro, C. e Agrawal D. P. (2005) A Cross-Layer approach for designing directional routing protocol in MANETs In: Wireless Communications and Networking Conference, USA.

Directional Routing Protocol (DRP)

Directional Routing Protocol (DRP) irectional Routing Protocol (RP) isciplina: P85 - Roteamento em Redes de omputadores Professor: Luís Henrique Maciel Kosmalski osta luno: Natanael elgado de Freitas Roteiro Introdução Protocolo RP onclusão

Leia mais

Redes (celulares) tradicionais. Redes móveis ad hoc MANET. Redes ad hoc. Para que MANETs? Aplicações. Conectividade single hop com o mundo com fio

Redes (celulares) tradicionais. Redes móveis ad hoc MANET. Redes ad hoc. Para que MANETs? Aplicações. Conectividade single hop com o mundo com fio Redes (celulares) tradicionais Redes móveis ad hoc Alfredo Goldman Conectividade single hop com o mundo com fio Células gerenciadas por ERBs Apenas as UMs se movem Existência de hand-offs Baseado em: Mobile

Leia mais

Dynamic Source Routing (DSR)

Dynamic Source Routing (DSR) Dynamic Source Routing (DSR) Reinaldo B. Braga 1 1 Grupo de Teleinformática e Automação (GTA) Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Caixa Postal 68.504 21.941-972 Rio de Janeiro RJ Brasil reinaldo@gta.ufrj.br

Leia mais

Suburban Ad-Hoc Network (SAHN)

Suburban Ad-Hoc Network (SAHN) 1. Introdução Suburban Ad-Hoc Network (SAHN) Felipe Ortigão Sampaio Buarque Schiller Universidade Federal do Rio de Janeiro Grupo de Teleinformática e Automação (GTA) Professor: Luís Henrique M. K. Costa

Leia mais

CPE710: Redes Móveis. Prof. Miguel Elias Mitre Campista.

CPE710: Redes Móveis. Prof. Miguel Elias Mitre Campista. CPE710: Redes Móveis Prof. Miguel Elias Mitre Campista http://www.gta.ufrj.br/~miguel CPE710: Redes Móveis REDES MÓVEIS AD HOC Características das Redes Ad Hoc Limitação dos dispositivos Raio de alcance

Leia mais

Ad Hoc On-Demand Distance Vector (AODV)

Ad Hoc On-Demand Distance Vector (AODV) Ad Hoc On-Demand Distance Vector (AODV) Carina T. de Oliveira 1 1 Grupo de Teleinformática e Automação (GTA) Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Rio de Janeiro RJ Brasil carina@gta.ufrj.br Abstract.

Leia mais

Roteamento Ad Hoc com Antenas Direcionais

Roteamento Ad Hoc com Antenas Direcionais Avaliação de Desempenho da Técnica de Varredura em Roteamento Ad Hoc com Antenas Direcionais Glauco F. Amorim 1 e José F. de Rezende 1 1 GTA - PEE - COPPE Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Leia mais

Capítulo 6 Redes sem fio e redes móveis

Capítulo 6 Redes sem fio e redes móveis Capítulo 6 Redes sem fio e redes móveis Nota sobre o uso destes slides ppt: Estamos disponibilizando estes slides gratuitamente a todos (professores, alunos, leitores). Eles estão em formato do PowerPoint

Leia mais

SrcRR: Um Protocolo de Roteamento de Alto Throughtput para Redes Mesh

SrcRR: Um Protocolo de Roteamento de Alto Throughtput para Redes Mesh SrcRR: Um Protocolo de Roteamento de Alto Throughtput para Redes Mesh Rafael Lopes Bezerra Julho de 2006 Resumo O Projeto Roofnet no MIT desenvolveu o SrcRR, uma modificação do protocolo DSR que estima

Leia mais

Zone Routing Protocol - ZRP[1]

Zone Routing Protocol - ZRP[1] Zone Routing Protocol - ZRP[1] Rafael de M. S. Fernandes 1 1 Programa de Engenharia de Sistemas e Computação - Coppe/UFRJ Rio de Janeiro - RJ - Brasil rafaelmsf@cos.ufrj.br Resumo. O protocolo ZRP busca

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Prof. Universidade Federal de Mato Grosso do Sul brivaldo@facom.ufms.br 26 de maio de 2017 Visão Geral 1 2 3 4 Protocolos e Serviços de Transporte comunicação lógica entre aplicativos executando em diferentes

Leia mais

RUCA Avaliação da Rede em Malha do Projeto Um Computador por Aluno

RUCA Avaliação da Rede em Malha do Projeto Um Computador por Aluno RUCA Avaliação da Rede em Malha do Projeto Um Computador por Aluno Plano de Testes da Universidade Federal Fluminense Débora Christina Muchaluat Saade Célio Vinicius Neves de Albuquerque Luiz Claudio Schara

Leia mais

Tecnologias e Componentes de Redes

Tecnologias e Componentes de Redes Tecnologias e Componentes de Redes Material de apoio Redes sem fio Cap.13 19/01/2012 2 Esclarecimentos Esse material é de apoio para as aulas da disciplina e não substitui a leitura da bibliografia básica.

Leia mais

Módulo 6 Redes sem fios

Módulo 6 Redes sem fios Redes sem fios Redes de Computadores - LTIC António Casimiro 2º Semestre 2014/15 Adaptado a partir de: Computer Networking: A Top Down Approach, 6 th edition. Jim Kurose, Keith Ross, Addison Wesley, 2012.

Leia mais

Redes sem Fio Redes Locais Wireless (WLANs) Ricardo Kléber. Ricardo Kléber

Redes sem Fio Redes Locais Wireless (WLANs) Ricardo Kléber. Ricardo Kléber Redes sem Fio 2016.1 Redes Locais Wireless (WLANs) 802.11 Curso Superior de Tecnologia em Sistemas para Internet Turma: TEC.SIS.5M Redes sem Fio Conteúdo Programático Sistemas de comunicação wireless Redes

Leia mais

CCNA 2 Conceitos Básicos de Roteadores e Roteamento

CCNA 2 Conceitos Básicos de Roteadores e Roteamento CCNA 2 Conceitos Básicos de Roteadores e Roteamento Capítulo 9 - Princípios Básicos de Solução de ProblemasP com Roteadores 1 Objetivos do Capítulo Aplicar e compreender os comandos: ping, telnet, show

Leia mais

CPE710: Redes Móveis. Prof. Miguel Elias Mitre Campista.

CPE710: Redes Móveis. Prof. Miguel Elias Mitre Campista. CPE710: Redes Móveis Prof. Miguel Elias Mitre Campista http://www.gta.ufrj.br/~miguel CPE710: Redes Móveis REDES EM MALHA SEM-FIO Introdução às Redes em Malha Sem-fio Alternativa de baixo custo para as

Leia mais

CPE710: Redes Móveis. Introdução às Redes em. Introdução às Redes em Malha Sem-fio. Arquiteturas. Arquiteturas. Prof. Miguel Elias Mitre Campista

CPE710: Redes Móveis. Introdução às Redes em. Introdução às Redes em Malha Sem-fio. Arquiteturas. Arquiteturas. Prof. Miguel Elias Mitre Campista CPE710: Redes Móveis Prof. Miguel Elias Mitre Campista http://www.gta.ufrj.br/~miguel CPE710: Redes Móveis REDES EM MALHA SEM-FIO Introdução às Redes em Malha Sem-fio Alternativa de baixo custo para as

Leia mais

Aluno: Bernardo Rodrigues Santos Professores: Luís Henrique Maciel Kosmalski Otto Carlos Muniz Bandeira Duarte Redes de Computadores II

Aluno: Bernardo Rodrigues Santos Professores: Luís Henrique Maciel Kosmalski Otto Carlos Muniz Bandeira Duarte Redes de Computadores II Aluno: Bernardo Rodrigues Santos Professores: Luís Henrique Maciel Kosmalski Otto Carlos Muniz Bandeira Duarte Redes de Computadores II Sumário Introdução Aplicações MANET vs. VANET Protocolos Segurança

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Introdução Inst tituto de Info ormátic ca - UF FRGS Redes de Computadores Controle de acesso ao meio (Medium Access Control - MAC) Aula 09 Enlaces podem ser divididos em duas grandes categorias: Enlace

Leia mais

Redes de Computadores.

Redes de Computadores. Redes de Computadores www.profjvidal.com TOPOLOGIA DE REDES Topologia de Redes A topologia de rede descreve como é o layout de uma rede de computadores, através da qual há o tráfego de informações, e também

Leia mais

Redes Ad-Hoc FEUP MPR. » DNS, routing pouco adequados, actualmente» IP Móvel requer rede infraestruturada; HomeAgent na rede fixa

Redes Ad-Hoc FEUP MPR. » DNS, routing pouco adequados, actualmente» IP Móvel requer rede infraestruturada; HomeAgent na rede fixa AdHoc 1 Redes Ad-Hoc FEUP MPR AdHoc 2 Redes Móveis Ad-Hoc Mobilidade IP» DNS, routing pouco adequados, actualmente» IP Móvel requer rede infraestruturada; HomeAgent na rede fixa Pode, no entanto, não haver

Leia mais

CPE Roteamento em Redes de Computadores

CPE Roteamento em Redes de Computadores Programa de Engenharia de Sistemas e Computação Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia Universidade Federal do Rio de Janeiro Por Tiago Azevedo 1 - Especificação ZigBee

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Redes de Computadores Prof. Marcelo Gonçalves Rubinstein Programa de Pós-Graduação em Engenharia Eletrônica Faculdade de Engenharia Universidade do Estado do Rio de Janeiro Ementa Introdução a Redes de

Leia mais

Uma Análise de Desempenho de Redes Ad Hoc de Múltiplos Saltos Utilizando Antenas Direcionais

Uma Análise de Desempenho de Redes Ad Hoc de Múltiplos Saltos Utilizando Antenas Direcionais Uma Análise de Desempenho de Redes Ad Hoc de Múltiplos Saltos Utilizando Antenas Direcionais Rafael Rosa da Rocha, Luís Henrique Maciel Kosmalski Costa e José Ferreira de Rezende Resumo O uso de antenas

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Redes de Computadores Aula 13 Segurança de Redes Sem Fio Prof. Ricardo M. Marcacini ricardo.marcacini@ufms.br Curso: Sistemas de Informação 1º Semestre / 2015 http://moodle.lives.net.br/ Elementos de uma

Leia mais

INF-111 Redes Sem Fio Aula 07 Redes Ad Hoc Prof. João Henrique Kleinschmidt

INF-111 Redes Sem Fio Aula 07 Redes Ad Hoc Prof. João Henrique Kleinschmidt INF-111 Redes Sem Fio Aula 07 Redes Ad Hoc Prof. João Henrique Kleinschmidt Santo André, março de 2016 Roteiro Introdução Camada de acesso ao meio Roteamento Protocolos pró-ativos, reativos e híbridos

Leia mais

Métricas de roteamento conscientes da energia para redes ad hoc. Diogo Lino P. Machado Julho/2010

Métricas de roteamento conscientes da energia para redes ad hoc. Diogo Lino P. Machado Julho/2010 Métricas de roteamento conscientes da energia para redes ad hoc Diogo Lino P. Machado Julho/2010 Agenda Objetivo; Introdução Métricas Energy-Efficient; Protocolos com métricas conscientes da energia; Uma

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Introdução Inst tituto de Info ormátic ca - UF FRGS Redes de Computadores Controle de acesso ao meio (Medium Access Control - MAC) Aula 09 Enlaces podem ser divididos em duas grandes categorias: Ponto

Leia mais

Redes Móveis. Redes sem fio e redes móveis Introdução. Prof. Jó Ueyama Agosto/2010 SSC

Redes Móveis. Redes sem fio e redes móveis Introdução. Prof. Jó Ueyama Agosto/2010 SSC Redes Móveis Redes sem fio e redes móveis Introdução Prof. Jó Ueyama Agosto/2010 SSC0548 2010 1 Baseado no Capítulo 6 do 6.1 Introdução Redes Sem fio 6.2 Enlaces sem fio, características 6.3 IEEE 802.11

Leia mais

Sistemas Distribuídos. Professora: Ana Paula Couto DCC 064

Sistemas Distribuídos. Professora: Ana Paula Couto DCC 064 Sistemas Distribuídos Professora: Ana Paula Couto DCC 064 Comunicação Confiável de Grupo Capítulo 8 Comunicação Confiável de Grupo Camadas de Transporte oferecem comunicação ponto-a-ponto confiável (TCP)

Leia mais

Seminário 4. Sundaram Rajagopalan and Chien-Chung Shen. A Cross-layer Decentralized BitTorrent for Mobile Ad hoc Networks.

Seminário 4. Sundaram Rajagopalan and Chien-Chung Shen. A Cross-layer Decentralized BitTorrent for Mobile Ad hoc Networks. Seminário 4 Sundaram Rajagopalan and Chien-Chung Shen. A Cross-layer Decentralized BitTorrent for Mobile Ad hoc Networks. Renan Manola Agenda Definições Redes Ad hoc Arquitetura Cross-Layer MANETs ANSI

Leia mais

Redes de Computadores 2 o Teste

Redes de Computadores 2 o Teste Redes de Computadores 2 o Teste 23 de Janeiro de 2009 LEIC-Tagus Nota prévia As respostas erradas nas questões de escolha múltipla descontam a cotação dessa questão a dividir pelo número de alternativas.

Leia mais

Redes Ad-Hoc FEUP MPR. » Áreas remotas, reuniões ad-hoc, zonas de desastre» Custo elevado Ł Necessidade de redes ad-hoc

Redes Ad-Hoc FEUP MPR. » Áreas remotas, reuniões ad-hoc, zonas de desastre» Custo elevado Ł Necessidade de redes ad-hoc AdHoc 1 Redes Ad-Hoc FEUP MPR AdHoc 2 Redes Móveis Ad-Hoc Mobilidade IP» DNS, routing lentos ou inadequado» IP Móvel requer rede estruturada; HomAgent na rede fixa Pode, no entanto, não haver infraestrutura

Leia mais

CENÁRIO 1: SINTAXE: [rede de destino] via [gateway direta] por [interface] custo [valor do custo]

CENÁRIO 1: SINTAXE: [rede de destino] via [gateway direta] por [interface] custo [valor do custo] CENÁRIO 1: SINTAXE: [rede de destino] via [gateway direta] por [interface] custo [valor do custo] Exercício 1.1. Considerando o cenário 1, indique com V (Verdadeiro) as rotas abaixo que podem pertencer

Leia mais

Directed Diffusion. Danilo Michalczuk Taveira 1. Grupo de Teleinformática e Automação (GTA) Disciplina CPE825 - Roteamento em Redes de Computadores

Directed Diffusion. Danilo Michalczuk Taveira 1. Grupo de Teleinformática e Automação (GTA) Disciplina CPE825 - Roteamento em Redes de Computadores Directed Diffusion Danilo Michalczuk Taveira 1 1 Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Grupo de Teleinformática e Automação (GTA) Disciplina CPE825 - Roteamento em Redes de Computadores danilo@gta.ufrj.br

Leia mais

Interconexão de redes locais. Repetidores. Hubs. Existência de diferentes padrões de rede

Interconexão de redes locais. Repetidores. Hubs. Existência de diferentes padrões de rede Interconexão de redes locais Existência de diferentes padrões de rede necessidade de conectá-los Interconexão pode ocorrer em diferentes âmbitos LAN-LAN LAN: gerente de um determinado setor de uma empresa

Leia mais

Camada de Enlace de Dados

Camada de Enlace de Dados Camada de Enlace de Dados Camada de Enlace de Dados aborda algoritmos que permitem uma comunicação eficiente e confiável entre dois computadores adjacentes em nível da camada de enlace de dados (adjacentes

Leia mais

CoROA: Algoritmo para Coleta de Dados em Redes de Sensores Aquáticas Óptico-Acústicas

CoROA: Algoritmo para Coleta de Dados em Redes de Sensores Aquáticas Óptico-Acústicas 6 a 10 de Maio CoROA: Algoritmo para Coleta de Dados em Redes de Sensores Aquáticas Óptico-Acústicas Eduardo P. M. Câmara Júnior, Luiz Filipe M. Vieira, Marcos A. M. Vieira {epmcj, lfvieira, mmvieira}@dcc.ufmg.br

Leia mais

Qualidade de Serviço em Redes Sem Fio em Malha. Livia Ferreira Gerk Universidade Federal Fluminense Fundamentos de Sistemas Multimídia

Qualidade de Serviço em Redes Sem Fio em Malha. Livia Ferreira Gerk Universidade Federal Fluminense Fundamentos de Sistemas Multimídia Qualidade de Serviço em Redes Sem Fio em Malha Livia Ferreira Gerk Universidade Federal Fluminense Fundamentos de Sistemas Multimídia Agenda Redes Mesh Desafios de Implementação de QoS Propostas de Implementação

Leia mais

Seminário: André V. S. Cunha

Seminário: André V. S. Cunha Seminário: P³: A Practical Packet Pipeline Using Synchronous Transmissions for Wireless Sensor Networks (Manjunath Doddavenkatappa and Mun Choon Chan) André V. S. Cunha andre.cunha@dcc.ufmg.br Redes de

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro COPPE - UFRJ. Optimized Link State Routing Protocol (OLSR) Julio Heitor Silva Nóbrega

Universidade Federal do Rio de Janeiro COPPE - UFRJ. Optimized Link State Routing Protocol (OLSR) Julio Heitor Silva Nóbrega Universidade Federal do Rio de Janeiro COPPE - UFRJ Optimized Link State Routing Protocol (OLSR) Julio Heitor Silva Nóbrega Agosto 2006 1 1 Introdução O protocolo OLSR é um protocolo que herda a estabilidade

Leia mais

Sistemas Distribuídos Aula 19

Sistemas Distribuídos Aula 19 Sistemas Distribuídos Aula 19 Aula passada Eleição de líder Algoritmo do valentão Algoritmo em anel Aula de hoje Redes sem fio Coordenando acesso Eleição em redes sem fio Redes sem Fio Dispositivos formando

Leia mais

802.11. Diversos fatores podem impactar na comunicação, tanto cabeado como sem fio, porém os riscos são maiores na sem fio.

802.11. Diversos fatores podem impactar na comunicação, tanto cabeado como sem fio, porém os riscos são maiores na sem fio. Redes Sem Fio O camada envolvida na troca de uma rede cabeada (wired) por uma rede sem fio (wireless) é a camada de enlace. As camadas superiores, (IP e TCP ) não se alteram no caso de LAN ou WLAN. Diversos

Leia mais

Sistemas Distribuídos Capítulo 8 - Aula 14

Sistemas Distribuídos Capítulo 8 - Aula 14 Sistemas Distribuídos Capítulo 8 - Aula 14 Aula Passada Tolerância a Falhas Conceitos básicos Modelos de falha Redundância Resiliência de Processo Aula de hoje Comunicação Confiável Cliente-Servidor Comunicação

Leia mais

Um Protocolo de Acesso ao Meio com Network Coding em Ambiente PLC.

Um Protocolo de Acesso ao Meio com Network Coding em Ambiente PLC. Um Protocolo de Acesso ao Meio com Network Coding em Ambiente PLC. Luã Silveira; Roberto Massi; Moisés Ribeiro, Luiz F. M. Vieira; Marcos A. M. Vieira Alex Borges Vieira alex.borges@ufjf.edu.br Introdução

Leia mais

Configurações de rádio wireless avançadas nos Access point WAP121 e WAP321

Configurações de rádio wireless avançadas nos Access point WAP121 e WAP321 Configurações de rádio wireless avançadas nos Access point WAP121 e WAP321 Objetivo As configurações de rádio controlam diretamente o comportamento do rádio em um ponto de acesso Wireless (WAP) e em sua

Leia mais

Capítulo 6 Redes sem fio e redes móveis. Redes sem fio e móveis 6-1

Capítulo 6 Redes sem fio e redes móveis. Redes sem fio e móveis 6-1 Capítulo 6 Redes sem fio e redes móveis Redes sem fio e móveis 6-1 Cap. 6: Redes sem fio e redes móveis Informações gerais: No. de telefones celulares (móveis) excede atualmente o número de assinantes

Leia mais

AULA 4 - REDES. Prof. Pedro Braconnot Velloso

AULA 4 - REDES. Prof. Pedro Braconnot Velloso AULA 4 - REDES Prof. Pedro Braconnot Velloso Resumo da última aula Camada aplicação Serviços Requisitos das aplicações Camada transporte Serviços TCP UDP Arquitetura TCP/IP APLICAÇÃO TRANSPORTE TH AH mensagem

Leia mais

O que o comando show ip ospf interface revela?

O que o comando show ip ospf interface revela? O que o comando show ip ospf interface revela? Índice Introdução Pré-requisitos Requisitos Componentes Utilizados Convenções Exemplo da estrutura de dados da interface Estado da interface Endereço IP e

Leia mais

LUNAR Lightweight Underlay Network Ad-Hoc Routing Resumo

LUNAR Lightweight Underlay Network Ad-Hoc Routing Resumo LUNAR Lightweight Underlay Network Ad-Hoc Routing Resumo André Sion Fernandes Muniz Corrêa 1 1 Grupo de Teleinformática e Automação (GTA) Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Caixa Postal 68504

Leia mais

Sumário. Protocolos em Redes de Dados- Aula 13 -Mobilidade p.4. Terminologia. Mobile IP. Encaminhamento em redes ad hoc

Sumário. Protocolos em Redes de Dados- Aula 13 -Mobilidade p.4. Terminologia. Mobile IP. Encaminhamento em redes ad hoc Sumário Protocolos em Redes de Dados - Aula 13 - Mobile IP. Encaminhamento em redes ad hoc Mobilidade Luís Rodrigues ler@di.fc.ul.pt DI/FCUL Protocolos em Redes de Dados- Aula 13 -Mobilidade p.1 Protocolos

Leia mais

Redes de Computadores. Prof. André Y. Kusumoto

Redes de Computadores. Prof. André Y. Kusumoto Redes de Computadores Prof. André Y. Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com Nível de Enlace A comunicação entre dois equipamentos geograficamente separados envolve uma infraestrutura física de comunicação

Leia mais

DCC130 Computação Móvel, Ubíqua e Pervasiva Redes Móveis: Padrões Eduardo Barrére DCC / UFJF

DCC130 Computação Móvel, Ubíqua e Pervasiva Redes Móveis: Padrões Eduardo Barrére DCC / UFJF DCC130 Computação Móvel, Ubíqua e Pervasiva ----- Redes Móveis: Padrões ----- Eduardo Barrére DCC / UFJF IEEE Redes sem Fio no IEEE O IEEE 802 possui três grupos de trabalhos (Working Groups ou WGs) dedicados

Leia mais

Algoritmos Distribuídos para Roteamento em Redes Ad Hoc

Algoritmos Distribuídos para Roteamento em Redes Ad Hoc Algoritmos Distribuídos para Roteamento em Redes Ad Hoc Tiago Rodrigues Chaves Orientador: Ricardo Augusto Rabelo de Oliveira Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação PPGCC/UFOP 26 de julho de

Leia mais

Uma Análise da Utilização de Antenas Direcionais e Múltiplos Caminhos em Redes Ad Hoc Sem Fio

Uma Análise da Utilização de Antenas Direcionais e Múltiplos Caminhos em Redes Ad Hoc Sem Fio Uma Análise da Utilização de Antenas Direcionais e Múltiplos Caminhos em Redes Ad Hoc Sem Fio Natanael D. de Freitas 1,, Miguel Elias M. Campista e Luís Henrique M. K. Costa 1 Marinha do Brasil Grupo de

Leia mais

A camada de Enlace. Serviços e Protocolos

A camada de Enlace. Serviços e Protocolos A camada de Enlace Serviços e Protocolos Camada de Enlace Segunda camada do modelo OSI Primeira Camada do Modelo TCP/IP Modelo OSI Modelo TCP/IP Aplicação Apresentação Aplicação Sessão Transporte Rede

Leia mais

AULA 04 CONCEITOS DA CAMADA 02 PARTE 02

AULA 04 CONCEITOS DA CAMADA 02 PARTE 02 AULA 04 CONCEITOS DA CAMADA 02 PARTE 02 UNICAST Um endereço MAC unicast (ponto-a-ponto) é o endereço exclusivo utilizado quando um quadro é enviado de um único dispositivo transmissor para um único dispositivo

Leia mais

TRANSMISSÃO DE DADOS Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar

TRANSMISSÃO DE DADOS Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar - Aula 1-1. A CAMADA DE ENLACE DE DADOS (Parte 1) Relembrando as aulas do semestre passado quando estudamos os modelos de referência, lembramos que a Camada de Enlace de Dados é a camada responsável pela

Leia mais

Funcionalidades da camada de rede

Funcionalidades da camada de rede Camada de Rede Objetivo Conhecer as características, funcionalidades e protocolos da camada de rede, especialmente os protocolos IP e ICMP Entender as principais características e princípios operacionais

Leia mais

6. Redes sem fios. Redes de Computadores

6. Redes sem fios. Redes de Computadores 6. Redes sem fios Redes de Computadores Objetivos Estudar os desafios das redes sem fios, de forma a entender que o problema de comunicação é distinto das redes com fios Examinar com algum detalhe a camada

Leia mais

Camada de Enlace. 5: Camada de Enlace 5b-1

Camada de Enlace. 5: Camada de Enlace 5b-1 Camada de Enlace 5.1 Introdução e serviços 5.2 Detecção e correção de erros 5.3 Protocolos de Acesso Múltiplo 5.4 Endereçamento da Camada de Enlace 5.5 Ethernet 5.7 PPP 5.6 Hubs e switches 5.8 Virtualização

Leia mais

Comunicação sem fio - antenas

Comunicação sem fio - antenas Comunicação sem fio - antenas Antena é um condutor elétrico ou um sistema de condutores Necessário para a transmissão e a recepção de sinais através do ar Na transmissão Antena converte energia elétrica

Leia mais

Camada de Enlace. OSI x IEEE. Arquitetura IEEE 802. Redes. Nível de Enlace: Controle de Erros e Fluxo Multiplexação

Camada de Enlace. OSI x IEEE. Arquitetura IEEE 802. Redes. Nível de Enlace: Controle de Erros e Fluxo Multiplexação Camada de Enlace Redes Nível de Enlace: Controle de Erros e Fluxo Multiplexação Aplicação Apresentação Sessão Transporte Rede Enlace Físico Delimitação e transmissão de quadros Detecção de erros Controle

Leia mais

Configurar os ajustes wireless avançados no roteador RV340W

Configurar os ajustes wireless avançados no roteador RV340W Configurar os ajustes wireless avançados no roteador RV340W Objetivo As configurações de rádio são usadas para configurar a antena de rádio wireless e suas propriedades no roteador de modo que as comunicações

Leia mais

Redes TCP/IP. Prof. M.Sc. Alexandre Fraga de Araújo. INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO Campus Cachoeiro de Itapemirim

Redes TCP/IP. Prof. M.Sc. Alexandre Fraga de Araújo. INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO Campus Cachoeiro de Itapemirim Redes TCP/IP alexandref@ifes.edu.br Camada de Transporte 2 Camada de Transporte Função: Fornecer comunicação lógica entre processos de aplicação em diferentes hospedeiros. Os protocolos de transporte são

Leia mais

Camada de Enlace de Dados

Camada de Enlace de Dados Camada de Enlace de Dados Camada de Enlace de Dados aborda algoritmos que permitem uma comunicação eficiente e confiável entre dois computadores adjacentes em nível da camada de enlace de dados (adjacentes

Leia mais

Reduzindo a sobrecarga da descoberta de rotas no roteamento em redes ad hoc móveis

Reduzindo a sobrecarga da descoberta de rotas no roteamento em redes ad hoc móveis Reduzindo a sobrecarga da descoberta de rotas no roteamento em redes ad hoc móveis Adrian Boaventura da Silva, Clederson Bahl e Dotti e Luiz Carlos Pessoa Albini Resumo Redes ad hoc são redes de dispositivos

Leia mais

SSC Redes Móveis

SSC Redes Móveis - Redes Móveis Introdução Redes sem fio e redes móveis Prof. Jó Ueyama Agosto/2016 1 Capítulo 6 - Resumo 6.1 Introdução Redes Sem fio 6.2 Enlaces sem fio, características 6.3 IEEE 802.11 LANs sem fio (

Leia mais

IEEE a, b, g, n

IEEE a, b, g, n IEEE 802.11 a, b, g, n Redes de Computadores I Professor Otto Carlos Muniz Bandeira Barreto Felipe Martins Athayde Alves Thiago de Lima Vasconcelos Sumário 1. IEEE 802.11 2. Perguntas 1.1 IEEE 802.11 a

Leia mais

Nível de Rede. Funções do nível de rede GCAR

Nível de Rede. Funções do nível de rede GCAR Nível de Rede Funções do nível de rede Multiplexação Endereçamento Mapeamento entre endereços de rede e de enlace Roteamento Estabeleciment/Liberação conexões de rede Controle de Congestionamento 1 Funções

Leia mais

Redes Industriais Módulo 5 Camada de Enlace. Prof. Rone Ilídio

Redes Industriais Módulo 5 Camada de Enlace. Prof. Rone Ilídio Redes Industriais Módulo 5 Camada de Enlace Prof. Rone Ilídio Tópicos 5.1 Camada de Enlace: introdução e serviços 5.1.1 Os serviços fornecidos pela Camada de Enlace 5.3 Protocolos de acessos múltiplos

Leia mais

Pop-Routing: Centrality-based Tuning of Control Messages for Faster Route Convergence

Pop-Routing: Centrality-based Tuning of Control Messages for Faster Route Convergence Pop-Routing: Centrality-based Tuning of Control Messages for Faster Route Convergence Leonardo Maccari, Renato Lo Cigno DISI University of Trento, Italy INFOCOM 2016 Aluna: Mariana de Souza Maciel Barbosa

Leia mais

Configurar configurações de rádio sem fio no Access point WAP551 ou WAP561

Configurar configurações de rádio sem fio no Access point WAP551 ou WAP561 Configurar configurações de rádio sem fio no Access point WAP551 ou WAP561 Objetivo O rádio é o componente físico do ponto de acesso Wireless (WAP) que cria uma rede Wireless. As configurações de rádio

Leia mais

Interconexão de redes locais. Repetidores. Pontes (Bridges) Existência de diferentes padrões de rede. Interconexão pode ocorrer em diferentes âmbitos

Interconexão de redes locais. Repetidores. Pontes (Bridges) Existência de diferentes padrões de rede. Interconexão pode ocorrer em diferentes âmbitos Interconexão de redes locais Existência de diferentes padrões de rede necessidade de conectá-los Interconexão pode ocorrer em diferentes âmbitos LAN-LAN LAN-WAN WAN-WAN Repetidores Equipamentos que amplificam

Leia mais

Integração IP/ATM. Características das redes atuais

Integração IP/ATM. Características das redes atuais Integração IP/ Msc. Marcelo Zanoni Santos Msc. Adilson Guelfi Msc. Frank Meylan Características das redes atuais Ethernet, Fast Ethernet, Token Ring, FDDI etc Não orientadas a conexão Unidade de transmissão

Leia mais

Direto ou Indireto Monolítico ou Estruturado Simétrico ou Assimétrico Padronizado ou Não-Padronizado

Direto ou Indireto Monolítico ou Estruturado Simétrico ou Assimétrico Padronizado ou Não-Padronizado PROTOCOLOS Características dos Protocolos Funcionalidade dos Protocolos Protocolos OSI Protocolos TCP/IP Características dos Protocolos As principais caraterísticas de um protocolo são: Direto ou Indireto

Leia mais

1 Melhorando a capacidade de sistemas celulares

1 Melhorando a capacidade de sistemas celulares 1 Melhorando a capacidade de sistemas celulares Quando a demanda aumenta, o número de canais atribuídos a uma determinada célula pode ser insuficiente para suprir o número de usuários. Nesse caso há a

Leia mais

CCNA 2 Conceitos Básicos de Roteadores e Roteamento. Capítulo 8 - Mensagens de Erro e de Controle do Conjunto de Protocolos TCP/IP

CCNA 2 Conceitos Básicos de Roteadores e Roteamento. Capítulo 8 - Mensagens de Erro e de Controle do Conjunto de Protocolos TCP/IP CCNA 2 Conceitos Básicos de Roteadores e Roteamento Capítulo 8 - Mensagens de Erro e de Controle do Conjunto de Protocolos TCP/IP 1 Objetivos do Capítulo Descrever o ICMP; Descrever o formato de mensagem

Leia mais

Aula 5 Camada de rede (TCP/IP):

Aula 5 Camada de rede (TCP/IP): Aula 5 Camada de rede (TCP/IP): Protocolos da Camada de Rede; Endereços IP (Versão 4); ARP (Address Resolution Protocol); ARP Cache; RARP (Reverse Address Resolution Protocol); ICMP. Protocolos da Camada

Leia mais

Camada de Transporte Parte II Gerson Porciúncula 5 semestre

Camada de Transporte Parte II Gerson Porciúncula 5 semestre Camada de Transporte Parte II Gerson Porciúncula 5 semestre 1)Explicar os seguintes mecanismos e conceitos do protocolo TCP: 1. Slow Start Ocorre no início de uma conexão ou de uma reconexão, serve para

Leia mais

Técnicas de comutação

Técnicas de comutação Técnicas de comutação Abordagens para a montagem de um núcleo de rede [Kurose] Comutação Alocação de recursos da rede (meio de transmissão, nós intermediários etc.) para transmissão [Soares] Técnicas de

Leia mais

Novos Protocolos de Streaming MMTP e SCTP

Novos Protocolos de Streaming MMTP e SCTP Novos Protocolos de Streaming MMTP e SCTP Cesar Henrique Pereira Ribeiro Escola de Engenharia Universidade Federal Fluminense (UFF) cesarhpribeiro@yahoo.com.br Roteiro da Apresentação Introdução MMTP (Multimedia

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Introdução Redes de Computadores Controle de fluxo ula. Carissimi -4-mars-8 Comunicação em um enlace envolve a coordenação entre dois dispositivos, o emissor e o receptor Serviço de entrega confiável ou

Leia mais

terça-feira, 30 de julho de 13 Equipamentos de Interconexão

terça-feira, 30 de julho de 13 Equipamentos de Interconexão Equipamentos de Interconexão Repetidor Um repetidor ( repeater ) é um dispositivo utilizado para estender o alcance de uma LAN. Atuando na camada física, o repetidor conecta segmentos de rede, amplificando

Leia mais

A camada de enlace de dados executa diversas funções específicas. Dentre elas

A camada de enlace de dados executa diversas funções específicas. Dentre elas A camada de enlace de dados executa diversas funções específicas. Dentre elas estão as seguintes: Fornecer uma interface de serviço bem definida à camada de rede. Lidar com erros de transmissão. Regular

Leia mais

Nível de Rede. Modelo de Referência OSI GCAR

Nível de Rede. Modelo de Referência OSI GCAR Nível de Rede Modelo de Referência OSI Camada 1: Física Camada 2: Enlace Camada 3: Rede Camada 4: Transporte Camada 5: Sessão Camada 6: Apresentação Camada 7: Aplicação APLICAÇÃO APRESENTAÇÃO SESSÃO TRANSPORTE

Leia mais

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia de Telecomunicações e Controle PTC3450 - Redes de Comunicação - 1o semestre 2017 Lista de Exercícios Suplementares 1 1) (2014-P1)

Leia mais

Resumo: Dynamic MANET On-demand Routing Protocol (DYMO)

Resumo: Dynamic MANET On-demand Routing Protocol (DYMO) Resumo: Dynamic MANET On-demand Routing Protocol (DYMO) 1 Introdução Natalia Castro Fernandes Universidade Federal do Rio de Janeiro Programa de Engenharia Elétrica (PEE) Grupo de Teleinformática e Automação

Leia mais

Camada de Transporte. Protocolos TCP e UDP

Camada de Transporte. Protocolos TCP e UDP Camada de Transporte Protocolos TCP e UDP O estabelecimento de conexão Como estabelecer a conexão de maneira confiável? Handshake de 3 vias SYN SYN ACK ACK Transferência Confiável de Dados Importante nas

Leia mais

Comunicação entre MANETs com protocolo de roteamento baseado na fonte

Comunicação entre MANETs com protocolo de roteamento baseado na fonte UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE INFORMÁTICA CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO MAURÍCIO LEITE DAU Comunicação entre MANETs com protocolo de roteamento baseado na fonte Trabalho de

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Redes de Computadores Camada de Transporte Antonio Alfredo Ferreira Loureiro loureiro@dcc.ufmg.br Departamento de Ciência da Computação Universidade Federal de Minas Gerais UFMG/DCC Redes de Computadores

Leia mais

Refere-se à alocação dos recursos da rede para a transmissão pelos diversos dispositivos conectados.

Refere-se à alocação dos recursos da rede para a transmissão pelos diversos dispositivos conectados. COMUTAÇÃO Comutação Refere-se à alocação dos recursos da rede para a transmissão pelos diversos dispositivos conectados. Tipos de Comutação: Comutação de Circuitos Comutação de Mensagens Comutação de Pacotes

Leia mais

Redes de Computadores II. Módulo 1 Introdução e a camada de enlace

Redes de Computadores II. Módulo 1 Introdução e a camada de enlace Redes de Computadores II Módulo 1 Introdução e a camada de enlace 1 Comunicação de Dados e Redes de Computadores O problema fundamental da comunicação é reproduzir em um ponto exatamente ou aproximadamente

Leia mais

CCNA Exploration (Protocolos e Conceitos de Roteamento) Protocolo RIP

CCNA Exploration (Protocolos e Conceitos de Roteamento) Protocolo RIP CCNA Exploration (Protocolos e Conceitos de Roteamento) Protocolo RIP Cronograma Introdução Formato da mensagem e características do RIP Operação do RIP Habilitando o RIP Verificando, identificando e resolvendo

Leia mais

A Arquitetura do s

A Arquitetura do s A Arquitetura do 802.11s Cliente ou Estação (STA) é um nó que requer serviços, mas não repassa dados, nem participa da descoberta de caminhos feita pelos protocolos de roteamento. Mesh Point (MP) é um

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Redes de Computadores Prof. Marcelo Gonçalves Rubinstein Programa de Pós-Graduação em Engenharia Eletrônica Faculdade de Engenharia Universidade do Estado do Rio de Janeiro Ementa Introdução a Redes de

Leia mais

INF-111 Redes Sem Fio Aula 06 Tecnologias para WMAN Prof. João Henrique Kleinschmidt

INF-111 Redes Sem Fio Aula 06 Tecnologias para WMAN Prof. João Henrique Kleinschmidt INF-111 Redes Sem Fio Aula 06 Tecnologias para WMAN Prof. João Henrique Kleinschmidt Santo André, março de 2016 Roteiro WMAN WiMAX Arquitetura Sistemas de Telefonia Celular Evolução dos Sistemas Celulares

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Redes de Computadores Camada de Transporte - Parte II Prof. Thiago Dutra Agenda n Parte I n Introdução n Protocolos de Transporte Internet n Multiplexação e Demultiplexação n

Leia mais