INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO MESTRADO AVANÇADO EM CONSTRUÇÃO E REABILITAÇÃO CADEIRA DE CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS

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1 INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO MESTRADO AVANÇADO EM CONSTRUÇÃO E REABILITAÇÃO CADEIRA DE CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS PAVIMENTOS ALIGEIRADOS DE VIGOTAS PRÉ- ESFORÇADAS Jorge de Brito Junho de 2003

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3 ÍNDICE 1. Introdução 1 2. Soluções tradicionais de pavimentos Soluções tradicionais Soluções não tradicionais em betão 6 3. Pavimentos de vigotas de betão pré-esforçado Elementos constituintes Campo de aplicação Vantagens e desvantagens Processo de fabrico Armazenamento e dosagem dos agregados Limpeza das pistas Colocação dos fios de aço Aplicação do pré-esforço Moldagem Cura Transmissão do pré-esforço dos fios para o betão Corte das vigotas Levantamento, transporte e armazenamento das vigotas Fabrico dos blocos de cofragem de betão Patologia na fase de fabrico Resistência do betão à compressão Pré-esforço nas vigotas Posicionamento das armaduras Outras falhas Reutilização de vigotas defeituosas Controlo de qualidade no fabrico Exigências que os elementos constituintes dos pavimentos devem satisfazer Vigotas Blocos de cofragem 35

4 Betão complementar Armadura de distribuição Recepção em obra dos elementos prefabricados Exigências funcionais Segurança estrutural Durabilidade Resistência ao fogo Isolamento térmico Estanqueidade Isolamento acústico Regras complementares Ensaios laboratoriais Ensaios de flexão Ensaios de penetração Ensaios de solidarização Ensaios de choque Montagem em obra Disposições construtivas e de projecto Armadura de distribuição Tarugos Apoios com continuidade estrutural Apoios sem continuidade estrutural (simples) Paredes divisórias Cargas suspensas Aberturas Consolas Apoios em suspensão Dimensionamento de pavimentos não tradicionais Introdução breve sobre acções e combinações de cálculo Cálculo de lajes aligeiradas de vigotas pré-esforçadas Bibliografia 67

5 PAVIMENTOS ALIGEIRADOS DE VIGOTAS PRÉ-ESFORÇADAS 1. INTRODUÇÃO A pré-fabricação, total ou parcial, segundo métodos industriais de fabrico em série, surgiu como alternativa às soluções betonadas in-situ, trazendo vantagens na redução dos tempos de execução, nos custos de mão-de-obra, na qualidade final dos elementos e no aligeiramento estrutural (Fig. 1). No entanto, requer, para ser viável e efectiva, dois factores importantes: uma perfeita coordenação modular entre os diversos elementos e uma produção suficientemente grande que permita a amortização das instalações dispendiosas, necessárias para o fabrico dos vários elementos. Fig. 1 - Construção modulada (à esquerda) e montagem de elementos pré-fabricados para execução de paredes exteriores (ao centro e à direita) Pode-se dizer que o conceito de pré-fabricação já vem do tempo dos egípcios e dos romanos (Fig. 2, à esquerda), pois estes construíam com elementos previamente executados e depois montados em obra. Hoje em dia, a indústria de elementos pré-fabricados para pavimentos e coberturas de edifícios de habitação de pequena a média escala, iniciada em Portugal nos anos 40, sem sido dominada pela produção de vigotas pré-esforçadas (Fig. 2, à direita) e abobadilhas cerâmicas ou de betão. Contudo, existem outras tipologias de elementos pré-fabricados, tais como as vigotas de betão armado, as pranchas de betão armado e de betão pré-esforçado, e as pré-lajes vazadas e de betão armado. Relativamente aos materiais utilizados em elementos de aligeiramento, tem-se as abobadilhas de barro vermelho, os blocos 1

6 de betão leca (argila expandida) e, mais raramente, os blocos de betão normal ou de betão celular autoclavado. Fig. 2 - Exemplo arcaico de pré-fabricação (à esquerda) e vigotas de betão pré-esforçado (à direita) Este documento pretende servir de apoio aos alunos do Mestrado Avançado em Construção e Reabilitação do Instituto Superior Técnico na. Foca parte do capítulo dessa mesma cadeira dedicado às soluções não tradicionais de pavimentos e escadas que, tal como toda a restante matéria, se restringe fundamentalmente aos edifícios correntes. Dentro deste capítulo, insere-se nos pavimentos pré-fabricados aligeirados à base de vigotas de betão pré-esforçado (e, com menor ênfase, armado) e elementos de aligeiramento cerâmicos ou de betão. De fora ficam outras soluções de pavimentos não tradicionais total ou parcialmente pré-fabricadas, como as pranchas vazadas e as pré-lajes, tratadas em documentos independentes, respectivamente [1] e [2]. A elaboração deste documento não resultou de investigação específica sobre o tema efectuada pelo seu Autor mas sim de alguma pesquisa bibliográfica, da consulta dos profissionais do sector e de monografias escritas realizadas por alunos do Instituto Superior Técnico, na Licenciatura em Engenharia Civil e no Mestrado em Construção. Assim, muita da informação nele contida poderá também ser encontrada nos seguintes textos, que não serão citados ao longo do texto: Filipe Lopes, Estruturas de Edifícios Prefabricados. Soluções Não Tradicionais. Vigotas 2

7 Pré-Esforçadas, Monografia apresentada no 12º Mestrado em Construção, Instituto Superior Técnico, 2003, Lisboa; António Hipólito, Nuno Chang Ho, Ricardo Luís e Rui Godinho, Pavimentos Não Tradicionais: Soluções à Base de Vigotas de Betão Armado e de Betão Pré-Esforçado, Monografia apresentada na Licenciatura de Engenharia Civil, Instituto Superior Técnico, 1998, Lisboa; Inês Pinto, Pedro Gama, Rui Dias e Helena Correia, Soluções Não Tradicionais de Pavimentos à Base de Vigotas de Betão Armado e Pré-Esforçado, Monografia apresentada na Licenciatura de Engenharia Civil, Instituto Superior Técnico, 2000, Lisboa; Jorge Marques, José Rino, Nuno Sousa e Rodolfo Serrano, Pavimentos Não Tradicionais de Vigotas Armadas e Pré-Esforçadas, Monografia apresentada na Licenciatura de Engenharia Civil, Instituto Superior Técnico, 2000, Lisboa; António Quintão, Isabel Correia e Teresa Santo, Pavimentos Não Tradicionais: Soluções à Base de Vigotas de Betão Armado e Pré-Esforçado, Monografia apresentada na Licenciatura de Engenharia Civil, Instituto Superior Técnico, 2001, Lisboa; Filipe Maurício, João Fonseca e Luís Godinho, Pavimentos Não Tradicionais de Vigotas Armadas e Pré-Esforçadas, Monografia apresentada na Licenciatura de Engenharia Civil, Instituto Superior Técnico, 2002, Lisboa. 3

8 2. SOLUÇÕES NÃO TRADICIONAIS DE PAVIMENTOS 2.1. SOLUÇÕES TRADICIONAIS As soluções tradicionais de pavimentos (betonadas in-situ) são fundamentalmente de dois tipos: as lajes vigadas maciças (Fig. 3) e as lajes fungiformes (Fig. 4). Fig. 3 - Laje maciça vigada corrente (em cima) e laje maciça nervurada (em baixo) 0.15 m m Fig. 4 - Lajes fungiformes: maciças (em cima), aligeiradas com moldes recuperáveis (ao meio) e recuperáveis com moldes perdidos (em baixo) 4

9 As lajes vigadas maciças tradicionais são elementos resistentes horizontais ou quase, sem aligeiramento, apoiados em vigas ou paredes e betonados in-situ, em que uma das dimensões, a espessura normalmente constante, é muito inferior às restantes. Do seu campo de aplicação constam: os vãos pequenos a médios; os pavimentos em que existem cargas concentradas não negligenciáveis aplicadas no pavimento; as configurações irregulares em planta; os pavimentos em regiões sísmicas e edifícios de médio a grande porte. Sobretudo em pontes e viadutos, recorre-se bastante a lajes maciças nervuradas, em que as nervuras funcionam como vigas. As lajes fungiformes são elementos resistentes horizontais, apoiados directamente em pilares ou paredes, em que uma das dimensões, a espessura que é constante, é muito inferior às restantes. São solução de pavimento para vãos médios a grandes (escritórios, comércio, armazéns), quando existem elementos resistentes verticais não alinhados ou se pretende maior liberdade de colocação de divisórias ou tectos planos. Podem ser maciças ou aligeiradas e, dentro destas, de moldes recuperáveis ou perdidos. As primeiras são uma solução económica para vãos de 5 a 7 m, podendo, com pré-esforço, chegar a vãos superiores a 12 m. O comportamento é menos bom às acções sísmicas (necessidade de recorrer a paredes resistentes). As segundas e terceiras são uma solução económica para vãos de 6 a 10 m, podendo, com pré-esforço, atingir mais de 20 m. O comportamento é menos bom às acções sísmicas ainda que um pouco melhor que o das lajes fungiformes maciças. Os moldes recuperáveis são geralmente plásticos. Os moldes perdidos são normalmente de betão leve, podendo também ser vazados (as soluções de moldes de cartão são inadequadas). O problema do punçoamento pode ser resolvido recorrendo a lajes de espessura não constante seja através de um capitel (Fig. 5, à esquerda) ou de um espessamento localizado (Fig. 5, à direita). O recurso a estas soluções permite aumentar os máximos vãos para os quais é económico recorrer a lajes fungiformes de betão armado: 8 m para maciças e 12 m para aligeiradas. Os principais problemas das lajes fungiformes estão associados às dimensões reduzidas dos a- poios (pilares) em relação aos vãos das lajes. Daí advém uma concentração de esforços e armaduras junto aos pilares, o perigo do punçoamento das lajes, uma deformabilidade muito 5

10 acentuada das lajes para acções gravíticas e o seu comportamento menos bom às acções sísmicas. Fig. 5 - Capitel (à esquerda) ou espessamento (à direita) de laje fungiforme junto a pilar 2.2. SOLUÇÕES NÃO TRADICIONAIS EM BETÃO As lajes vigadas não tradicionais são elementos resistentes horizontais ou quase, normalmente aligeirados, apoiados em vigas ou paredes e parcial ou totalmente pré-fabricados, em que uma das dimensões, a espessura que é constante, é muito inferior às restantes. Do seu campo de aplicação constam: vãos pequenos a médios e configurações regulares em planta de edifícios de pequeno porte. As soluções não tradicionais de pavimentos em betão compreendem: a) à base de vigotas (Fig. 7, à esquerda) de betão pré-esforçado (Fig. 6): com blocos vazados de betão de densidade normal; com blocos vazados de betão leve (Fig. 7, ao centro); com blocos maciços de betão leve; com blocos vazados cerâmicos (Fig. 7, à direita); b) à base de vigotas (de geometria idêntica às de betão pré-esforçado ou como na Fig. 9) de betão armado (Fig. 8): com blocos vazados de betão de densidade normal; com blocos vazados de betão leve; com blocos maciços de betão leve; com blocos vazados cerâmicos; 6

11 Betão complementar (colocado insitu) Vigota pré-esforçada Abobadilha cerâmica Fig. 6 - Laje de vigotas de betão pré-esforçado Superfície rugosa para facilitar a aderência 1 Ø 3 Ø Fig. 7 - À esquerda, vigota de betão pré-esforçado, ao centro, blocos vazados de betão leve e, à direita, bloco vazado cerâmico Fig. 8 - Pavimento à base de vigotas de betão armado com treliças ( treillis ) metálicas e abobadilhas de betão normal 7

12 Fig. 9 - Vigota-tipo com treliças metálicas (à esquerda) e pormenor da treliça (à direita) c) à base de pranchas cerâmicas (Fig. 11) pré-esforçadas (Fig. 10): com blocos vazados cerâmicos; Fig Pavimento à base de pranchas cerâmicas pré-esforçadas com abobadilhas cerâmicas Fig Pranchas cerâmicas tipo 8

13 d) utilizando pranchas vazadas (Fig. 13) de betão pré-esforçado (Fig. 12); e) utilizando pranchas vazadas (Fig. 15) de betão armado (Fig. 14); Fig Pavimento à base de pranchas vazadas de betão pré-esforçado Fig Pranchas-tipo de betão pré-esforçado 9

14 Fig Pavimento à base de pranchas vazadas de betão armado Fig Pranchas-tipo de betão armado f) utilizando pré-lajes (Fig. 17, à esquerda), armadas ou pré-esforçadas: maciças (Fig. 16); aligeiradas: com blocos vazados de betão com blocos vazados de betão leve; com blocos maciços de betão leve; com blocos vazados cerâmicos (Fig. 17, à direita); 10

15 com blocos vazados de cartão; com blocos vazados de materiais sintéticos ( esferovite ). Treliça Betão complementar (colocado in-situ) Pré-laje Fig Pré-laje maciça Fig À esquerda, pré-laje e, à direita, bloco vazado cerâmico A abobadilha cerâmica (solução mais tradicional em Portugal) diminui o peso específico das lajes aligeiradas, funcionando também como cofragem perdida. Pode ser substituída por blocos vazados de betão normal ou leve (celular autoclavado tipo Ytong ou com argila expandida tipo Leca) ou por blocos maciços de betão leve, tanto nas soluções à base de vigotas de betão armado e pré-esforçado como nas com pranchas cerâmicas pré-esforçadas (nas pré-lajes aligeiradas, os blocos de aligeiramento têm uma geometria ligeiramente diferente). O betão complementar forma uma lâmina de compressão e é armado com uma rede electrossoldada. 11

16 Por sua vez, as vigotas pré-esforçadas podem ser substituídas por pranchas cerâmicas préesforçadas (Fig. 11), vigotas de betão armado idênticas às pré-esforçadas ou com treliças metálicas (Fig. 9), pranchas vazadas (também designadas por lajes alveolares) de betão armado (Fig. 15) ou pré-esforçado (Fig. 13), sendo que nestas duas últimas soluções não há blocos de cofragem. Na solução de pré-laje, a armadura principal (ordinária ou de pré-esforço) vem já incorporada na pré-laje tendo a treliça (Fig. 16) essencialmente uma função de solidarização com o betão complementar. A competitividade de todas estas soluções não tradicionais está associada à repetitividade, rapidez e diminuição da mão-de-obra. Por outro lado, em termos apenas de materiais empregues, são geralmente mais caras. Em termos puramente estruturais, todas estes soluções não tradicionais correspondem a modelos de cálculo unidimensionais (lajes armadas numa só direcção, a dos elementos préfabricados) e não garantem (à excepção das pré-lajes) de forma efectiva a continuidade sobre os apoios. Por essas razões, correspondem a peças muito deformáveis que têm problemas logo para vãos médios. Do ponto de vista sísmico, não são geralmente a melhor escolha. Finalmente, a possível existência de juntas de betonagem menos bem executadas é uma origem de problemas em termos de durabilidade, funcionalidade e conforto. Por razões económicas, de estandardização e de nível de desempenho, as soluções à base de vigotas de betão armado, pranchas cerâmicas pré-esforçadas, pranchas vazadas de betão armado e pré-lajes com treliças metálicas estão hoje em desuso ou a caminho de o estar. Deve ainda acrescentar-se uma outra utilização muito corrente das vigotas (geralmente as préesforçadas): como madres, varas, ripas ou contra-ripas em coberturas de elementos descontínuos, tanto apoiadas em asnas no sistema clássico (Fig. 18) como em muretes de alvenaria de tijolo sobre lajes de esteira em desvãos não habitados (Fig. 19). 12

17 Madres (vigotas pré-esforçadas) Asnas Fig Estrutura secundária de vigotas em cobertura clássica Ripas de betão armado Madres (vigotas pré-esforçadas) Muretes de alvenaria de tijolo Laje de esteira Fig Sistema de apoio de telhas com recurso a vigotas em desvão não habitado 13

18 3. PAVIMENTOS DE VIGOTAS DE BETÃO PRÉ-ESFORÇADO Estes pavimentos são, como se referiu atrás, constituídos por vigotas pré-fabricadas de betão pré-esforçado, onde assentam os blocos de cofragem, permitindo o aligeiramento do pavimento. Após a colocação destes elementos em obra, é aplicado uma armadura de distribuição e uma camada de betão complementar, com função resistente e de solidarização do conjunto. O seu funcionamento estrutural é comparável ao de uma laje maciça tradicional com armadura resistente unidireccional, sendo indispensável a necessária aderência entre o betão complementar e as vigotas ELEMENTOS CONSTITUINTES São os seguintes os elementos constituintes de um pavimento de vigotas de betão préesforçado: vigotas (Fig. 20, à esquerda); fios de aço (Fig. 20, ao centro); abobadilhas / blocos de cofragem (Fig. 20, à direita); armadura de distribuição (Fig. 21, à esquerda); betão complementar (Fig. 21, à direita). Fig À esquerda, vigotas pré-esforçadas, ao centro, fios de aço de pré-esforço e, à direita, bloco de cofragem cerâmico 14

19 Fig À esquerda, armadura de distribuição e, à direita, betão complementar As vigotas são pré-fabricadas, de betão pré-esforçado por fios de aço aderentes. O betão é cimento portland normal, com características de resistência elevadas (da classe B45 ou próxima). Os agregados podem ser calcários, basaltos, calhaus rolados, granitos e areias. Os fios de aço utilizados no pré-esforço pertencem às classes Rm 1670 e Rm 1770, com diâmetros de 3.2, 4 e 5 mm (consoante o fabricante e o tipo de vigota; à semelhança do número e posicionamento dos fios na vigota - Fig. 22). O aço de pré-esforço, homologado pelo LNEC, satisfaz à classe 1770 de baixa relaxação, de acordo com a ENV 138/79. Fig Diferentes tipos de vigota para um mesmo fabricante As abobadilhas ou blocos de cofragem utilizados são geralmente vazados (a excepção são os em betão autoclavado) e têm formas de extradorso curvas ou poligonais, e ressaltos laterais para apoio nos banzos das vigotas. Os materiais mais utilizados são as abobadilhas de barro vermelho, os blocos de betão leve (Leça - argila expandida) e, menos comuns, os blocos de betão normal ou de betão celular autoclavado. O betão complementar é aplicado em camada contínua de espessura variável, mas nunca inferior a 30 mm, incorporando uma armadura de distribuição, normalmente uma rede 15

20 electrossoldada (malhasol). O betão complementar é de cimento portland normal com uma dosagem mínima de 300 kg de cimento por m 3 de betão e com características de classe não inferior a C20/25 ou B25. A dimensão máxima dos agregados deve permitir o preenchimento fácil e completo dos espaços entre as vigotas e os blocos de cofragem CAMPO DE APLICAÇÃO A aplicação dos pavimentos de vigotas pré-esforçadas é essencialmente em edifícios de pequeno a médio porte, nomeadamente em altura (Fig. 23, à esquerda), geralmente de habitação (Fig. 23, ao centro) ou com ocupação e utilização semelhante, por representarem uma enorme economia de tempo de execução e não necessitarem de uma mão-de-obra muito especializada. A utilização deste tipo de pavimento é condicionada nos casos em que existam cargas concentradas, em zonas sísmicas para edifícios de médio a grande porte ou quando o vão é superior a 5 a 6 m devendo ser objecto de estudo adequado. Fig Edifícios com pavimentos de vigotas pré-esforçadas (à esquerda e ao centro) e vigotas pré-esforçadas em cobertura de edifícios (à direita) Como referido acima, uma outra aplicação das vigotas pré-esforçadas é na estrutura de suporte de revestimentos descontínuos em coberturas de edifícios (Fig. 23, à direita) VANTAGENS E DESVANTAGENS O Quadro 1 resume as vantagens e desvantagens dos pavimentos de vigotas de betão préesforçado relativamente aos pavimentos tradicionais. 16

21 Quadro 1 - Vantagens e desvantagens dos pavimentos de vigotas de betão pré-esforçado VANTAGENS Quando sujeitos a vãos e sobrecargas idênticos, apresentam um peso próprio mais baixo, permitindo o aligeiramento da superstrutura (vigas, pilares e fundações) tanto em termos de acções verticais como horizontais (sismo) Dispensam a quase totalidade da cofragem (excepto nas lajes em consola, as quais devem ser maciçadas na totalidade da sua extensão, e junto aos apoios nas restantes lajes), exigindo apenas a montagem de escoramento das vigotas Economia em mão-de-obra (na cofragem e na pormenorização das armaduras), desde que o transporte das vigotas da fábrica para o estaleiro não as onere excessivamente Montagem simples (o peso máximo a manusear ainda permite que a totalidade das operações seja manual) e rápida Dada a existência de elementos vazados na sua constituição, proporcionam um melhor isolamento térmico entre andares DESVANTAGENS Contraventamento horizontal menor, apesar da camada de betão complementar contínua com armadura de distribuição e da solidarização por cintas armadas dos apoios e bordos laterais dos painéis de pavimento (pelo que se desaconselha a sua utilização para edifícios de médio a grande porte em zonas fortemente sísmicas) Heterogeneidade dos pavimentos, que diminui a resistência global mas que pode ser melhorada tal como acima descrito A descontinuidade do paramento inferior dos pavimentos pode dar origem ao aparecimento de fendas ao longo das juntas entre vigotas e blocos de cofragem; este risco pode ser limitado desde que se armem localmente as camadas de argamassa de revestimento e acabamento dos tectos com faixas de fibras têxteis ou de rede metálica, mas não dispensa o recurso a revestimentos inferiores O suporte de eventuais cargas de equipamentos ou de instalações a suspender dos tectos, dada a limitada resistência dos blocos de cofragem, tem de ser assegurado por peças apropriadas incluídas no pavimento durante a sua execução A relativa leveza dos pavimentos aligeirados contraria a capacidade de isolamento à transmissão de ruídos aéreos entre andares Difícil adaptação a pavimentos que não sejam rectangulares em planta Para que estes pavimentos sejam competitivos, não convém que existam vãos muito diferentes no edifício Por serem simplesmente apoiados em ambos os bordos, estes pavimentos têm flechas a longo prazo muito condicionantes (ver item seguinte) Não resistem a momentos flectores negativos, podendo no entanto conferir-se essa resistência através da execução de faixas maciças de betão armado que envolvam as vigotas, nas zonas sujeitas às acções desses momentos, com a espessura do pavimento e com a armadura superior adequada Os pavimentos aligeirados e pré-esforçados têm pior comportamento face a incêndios (devido à sua menor massa específica e a os fios pré-esforçados não recuperarem as suas características após o aquecimento a temperaturas elevadas) Em terraços e telhados, estes pavimentos exigem um sistema de impermeabilização de elevada qualidade e durabilidade porque permitem a circulação de água no seu interior 17

22 4. PROCESSO DE FABRICO As vigotas são fabricadas por um sistema mecanizado, sendo a sua moldagem feita, sem moldes fixos, sobre uma plataforma de betão, ao longo da qual se descola um dispositivo mecânico de distribuição, moldagem lateral e compactação do betão por vibração ARMAZENAMENTO E DOSAGEM DOS AGREGADOS Os agregados são colocados, separadamente, em silos consoante a sua calibragem (Fig. 24, à esquerda). Através de tapetes rolantes (Fig. 24, 2º a partir da esquerda), os agregados doseados e o cimento, também armazenado em silos (Fig. 25, à esquerda), são transportados para uma betoneira (Fig. 24, 2º a partir da direita) para a execução do betão, controlada através de um sistema centralizado (Fig. 25, ao centro). Já na fase de moldagem, o betão é enviado através de baldes (Fig. 25, à direita) que se deslocam suspensos de pontes rolantes até à máquina de moldagem das vigotas. Fig Da esquerda para a direita, silos de agregados, tapetes rolantes para transporte de agregados, betoneira e limpeza manual das pistas 4.2. LIMPEZA DAS PISTAS O tratamento das superfícies das pistas ou mesas tem por objectivo evitar que as bases das vigotas adiram às pistas. Esta limpeza, antigamente feita por métodos manuais (Fig. 24, à direita), é hoje feita através de uma máquina (Fig. 27, à esquerda) que possui um par de escovas rotativas cilíndricas, eliminando qualquer tipo de detritos. 18

23 Fig À esquerda, silos de armazenamento de cimento, ao centro, central de comando da execução do betão e, à direita, baldes para transporte do betão para a máquina de moldagem das vigotas As superfícies não revestidas são tratadas com produtos sólidos, como pó de pedra calcária, pó ou granulado fino de tijolo e cal apagada, em pó ou em leite. Depois, ou no caso das superfícies revestidas, o produto líquido utilizado é o óleo de descofragem misturado com água (Fig. 26). Este será aplicado nas mesas através de um regador, pulverizador, ou dispositivo espalhador colocado na frente da máquina, numa quantidade suficiente e tendo o cuidado do excesso, pois irá prejudicar a aderência aço-betão no pré-esforço. Fig Aplicação do óleo descofrante na pista 4.3. COLOCAÇÃO DOS FIOS DE AÇO Os fios encontram-se enrolados em bobines especiais (Fig. 27, ao centro) junto às mesas de moldagem (Fig. 27, à direita), sendo estendidos ao longo das mesas por processos manuais ou mecânicos (Fig. 28, à esquerda), até à extremidade oposta onde são fixados nas cabeças de 19

24 fixação (maciços de amarração), com a forma da vigota (Fig. 28, ao centro). Neste processo, deve-se evitar a lubrificação acidental dos fios com o óleo de descofragem. Na extremidade onde se encontram as bobines (Fig. 28, à direita), a fixação é feita nos macacos hidráulicos, que irão aplicar o pré-esforço nos fios. Fig Máquina para limpeza das pistas (à esquerda), armazenamento dos fios de aço (ao centro) e mesas / pistas de montagem (à direita) Fig Máquina para puxar os fios de pré-esforço (à esquerda), cabeças de fixação dos fios de aço (ao centro) e extremidade a partir da qual os fios são esticados (à direita) Geralmente, a fixação é feita individualmente para cada fio através de cunhas cónicas de aço de alta resistência (Fig. 28, à direita), com superfície estriada, as quais actuam dentro de um pequeno cilindro de aço formando um conjunto, previamente enfiado nos fios e que encostam aos dispositivos de apoio, ligados à plataforma das mesas de moldagem. Estes dispositivos podem ser vigas Grey ou perfis I, solidamente apoiados em troços de viga do mesmo tipo que, por sua vez, estão fixos às plataformas das mesas de moldagem através de parafusos e porcas de grande diâmetro (Fig. 28, à direita). Este sistema permite a comunicação gradual do pré- dos fios às esforço vigotas. 20

25 4.4. APLICAÇÃO DO PRÉ-ESFORÇO O pré-esforço é aplicado com recurso a um macaco hidráulico (Fig. 29, à esquerda), accionado electricamente, no qual se pode medir o alongamento dos fios e controlar, por manómetro, a força a aplicar de acordo com a tensão de pré-esforço prevista. O pré-esforço pode ser aplicado individualmente a cada fio, a dois fios simétricos, a todos os fios de uma vigota ou a todos de uma mesa de moldagem. No processo de aplicação do pré-esforço nos fios, coloca-se, antes do início da mesa de moldagem, um painel metálico (Fig. 29, ao centro) com o objectivo de proteger os operários que executam o pré-esforço. Esta protecção justifica-se pelo facto de, aquando da execução do pré-esforço dos fios, poderem ocorrer acidentes que levem à quebra de um ou mais cabos, que provocam o seu movimento descontrolado. A verificação da força a aplicar é feita por leitura da pressão indicada no manómetro do macaco hidráulico. Para tal, os macacos possuem uma tabela que permite saber a força aplicada em função da pressão indicada no manómetro. Podem, no entanto, ocorrer erros devidos a má calibração do aparelho, a fugas de óleo por envelhecimento ou desgaste dos retentores do êmbolo dos macacos ou ainda por atrito dos fios. Em alguns casos, os macacos possuem um sistema automático que cessa a aplicação da força assim que seja atingido o valor pretendido. Em alternativa, pode-se medir o alongamento sofrido pelos fios, mas este método também está sujeito a erros (variações no módulo de elasticidade do aço e erros na medição do alongamento ou do comprimento inicial dos fios). Fig À esquerda, macaco hidráulico para aplicação do pré-esforço, ao centro, painel metálico de protecção e, à direita, máquina de moldagem e deposição do betão na mesma 21

26 4.5. MOLDAGEM A moldagem é realizada através de uma máquina, que se desloca sobre carris paralelos às mesas de montagem, constituída por um corpo principal (Fig. 29, à direita), na base do qual se encontram incorporados os moldes das vigotas (Fig. 30, à esquerda). Superiormente, a máquina possui uma tremonha para armazenamento do betão, que para lá é transportado por baldes suspensos de pontes rolantes e é enviado posteriormente para os moldes situados inferiormente (Fig. 30, 2º a contar da esquerda). A tremonha possui um conjunto de pás rotativas que permitem o remeximento do betão com o objectivo de evitar a segregação do mesmo, causada pelas operações de lançamento do betão da betoneira para o balde, transporte por ponte rolante e descarga do balde para a tremonha de alimentação da máquina. O betão tem de ter uma consistência tal que se aguente na forma que o processo de extrusão lhe dá, sem necessidade de confinamento lateral (moldes, hoje caídos em desuso pelo seu baixo rendimento, que eram metálicos e constituídos por troços desmontáveis). Instalado na parte da frente da máquina, encontra-se um chassis que contém os guia-fios (Fig. 30, 2º a contar da direita). Os guia-fios são em geral constituídos por hastes verticais dispondo de parafusos de fixação, nas quais existem pequenas hastes transversais onde são suspensos os fios de pré-esforço. A deslocação das hastes verticais permite fixar os fios às cotas previstas e evitar erros de fabrico. Fig Da esquerda para a direita, moldes das vigotas na base da máquina de moldagem, aplicação do betão na base da tremonha da máquina de moldagem, guia-fios e cabo e tambor rotativo 22

27 A deslocação da máquina de moldagem processa-se por meio de um cabo que está fixo no topo da mesa de moldagem e num tambor rotativo acoplado à máquina (Fig. 30, à direita). O fio, ao ser enrolado no tambor provoca o movimento da máquina. O processo de moldagem das vigotas, em grupos de 10, numa pista com 120 m, demora cerca de 1 h e 45 mins CURA Depois de moldadas, as vigotas permanecem nas mesas de fabrico onde sofrem um processo de cura, que tanto pode ser natural (Fig. 31, à esquerda) como acelerado, até que o betão atinja as resistências mínimas exigidas para que possa suportar a transmissão do pré-esforço dos fios. Se a cura for natural, as mesas são regadas abundantemente durante 4 a 7 dias, dependendo da temperatura e do grau de humidade atmosférica, podendo no Verão colocar-se uma cobertura plástica que impeça a evaporação da água. O recurso a água aquecida antes da betonagem para acelerar a presa não é aconselhável por conduzir a betões de menor resistência. Quando a cura é feita através de tratamento a vapor aquecido, o tempo de cura baixa para 24 a 48 h, por aumentar o efeito de presa. Os procedimentos para este tratamento são os seguintes: após a moldagem das vigotas, são colocados tubos montados em cavaletes metálicos, para canalização do vapor de água, ao longo de todas as mesas; sobre a tubagem e cobrindo totalmente as mesas de moldagem, coloca-se uma superfície vedante e termicamente isolante, em geral constituída por oleados; proveniente de uma caldeira aquecida a temperatura conveniente, o vapor de água é introduzido no interior das tendas à pressão de 2.9 MPa, através da tubagem de admissão; o aquecimento processa-se de forma gradual durante cerca de 5 h até atingir a temperatura máxima de 60 / 70 ºC, a qual é mantida cerca de 2 a 4 h e controlada por termómetros colocados a intervalos regulares ao longo das mesas; segue-se a suspensão da entrada de vapor e o arrefecimento até à temperatura inicial; este processo demora cerca de 9 h; se forem adicionados aditivos próprios à amassadura do betão, o tempo de cura pode ser reduzido mais ainda, obtendo-se um rendimento maior. 23

28 4.7. TRANSMISSÃO DO PRÉ-ESFORÇO DOS FIOS PARA O BETÃO Depois de o betão atingir a resistência mecânica necessária regulamentarmente, cerca dos 20 MPa, procede-se à transmissão do pré-esforço dos fios ao betão das vigotas. Essa transmissão, nunca de modo brusco ou descuidado, pode ser efectuada por dois processos: 1. por libertação (afrouxamento) gradual do pré-esforço dos fios de aço (Fig. 31, ao centro); para tal e com recurso a uma chave especial (Fig. 32, à esquerda), vão sendo desapertados os parafusos, em que se apoiam as vigas metálicas de fixação dos fios, existentes no topo da mesa, do lado da aplicação do pré-esforço; existe também a hipótese de realizar esta operação com um mecanismo hidráulico, em que o quadro metálico a que estão fixos os fios é deslocado gradualmente do lado contrário ao da aplicação do pré-esforço (Fig. 31, à direita); aquando da libertação das cavilhas que prendem o quadro, observa-se um pequeno deslocamento inicial após o que o processo é controlado pelo macaco hidráulico; 2. por corte das vigotas ou dos fios, utilizando, geralmente, uma serra de disco com ponta de diamante, arrefecida a água ( Fig. 32, ao centro) ainda que também possa ser feito manualmente (Fig. 32, à direita). Fig Cura natural das vigotas (à esquerda) e transmissão do pré-esforço para as vigotas por afrouxamento dos fios do lado de aplicação do pré-esforço (ao centro) ou do lado oposto (à direita) Após a transmissão do pré-esforço às vigotas, o valor a utilizar nas aplicações será sempre inferior ao inicialmente transmitido devido às perdas que ocorrem sempre no processo. As perdas de pré-esforço podem ser devidas ao escorregamento dos fios nos dispositivos de 24

29 fixação ou por lubrificação acidental dos fios (que deslizam no interior do betão das vigotas) aquando da sua colocação sobre a mesa. Fig Chave para afrouxamento (à esquerda), máquina de corte das vigotas e fios (ao centro) e corte manual dos fios nas extremidades (à direita) 4.8. CORTE DAS VIGOTAS Após a transmissão do pré-esforço, as vigotas são cortadas com os comprimentos correspondentes às encomendas (marcados manual - Fig. 33, à esquerda - ou automaticamente - Fig. 33, à direita), com o auxílio de maçaricos oxiacetilénicos ou de uma serra de disco de pontas de diamante, existente numa máquina de corte (Fig. 34, à esquerda). Esta desliza ao longo da pista, dispõe de um leitor laser com um erro máximo de 3 mm e de um enrolador para alimentação de água, cortando um conjunto de vigotas em comprimentos previamente definidos. Nos casos que se tenha removido o betão enquanto fresco na zona de corte (Fig. 33, à direita), utiliza-se como ferramenta de corte ferramentas manuais (Fig. 32, à direita). Fig Marcação manual (à esquerda) e automática (à antes do seu corte direita) do comprimento das vigotas 25

30 Fig À esquerda, máquina de corte de vigotas, ao centro, vigotas separadas fisicamente por remoção de betão fresco e, à direita, vigotas cortadas 4.9. LEVANTAMENTO, TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO DAS VIGOTAS Após o corte (Fig. 34, à direita), as vigotas são levantadas em grupos das mesas de moldagem por meio de um quadro suspenso numa ponte rolante (Fig. 35), ou individualmente através de travessas metálicas de secção I, munidas de pendurais com pinças nas suas extremidades, ou mesmo manualmente (hoje em desuso). Os quadros utilizados possuem pinças de fixação em número igual ao de fiadas de vigotas em cada mesa que permitem o seu transporte. Posteriormente, as vigotas são transportadas para a zona de armazenamento (Fig. 36, à esquerda), através de empilhadoras (Fig. 36, ao centro). São catalogadas e dispostas em grupos, consoante o comprimento e a forma (Fig. 36, à direita). Devem ser colocadas umas por cima das outras, separadas por ripas de madeira, colocados transversalmente. Estes apoios não devem ser distanciados mais do que 5 m e os extremos em consola devem ter, no máximo, 50 cm. Fig Fases do levantamento e transporte das vigotas das mesas de montagem 26

31 Fig Zona de armazenamento das vigotas (à esquerda), empilhadora para transporte das vigotas (ao centro) e vigotas armazenadas umas sobre as outras (à direita) Durante o transporte e armazenamento, as peças deverão ser mantidas na posição de moldagem ( T invertido) de modo a ser aproveitado o efeito de contra-flecha; caso contrário, as vigotas podem ficar danificadas ou até mesmo partirem-se FABRICO DOS BLOCOS DE COFRAGEM DE BETÃO Tal como nas vigotas, a limpeza das pranchas é efectuada de maneira a evitar que as bases dos blocos a elas adiram e é aplicado um óleo descofrante emulsionado. Existem dois processos de fabrico: um é feito através de uma máquina móvel que funciona autonomamente no exterior (Fig. 37, à esquerda) e o outro é um conjunto de máquinas fixas (Fig. 37, ao centro) que trabalham dentro de um pavilhão. Fig F abrico dos moldes de betão por processos alternativos (máquina móvel, à direita, e fixa, ao centro, com respectiva central de controlo e comando, à direita) 27

32 Normalmente, o fabrico inicia-se com a colocação dos moldes nas respectivas pranchas, onde irão ser executados os blocos (Fig. 38, à esquerda e ao centro). De seguida, procede-se à colocação do betão, preparado em central própria, nos moldes e à vibração dos blocos. Todo o processo funciona autonomamente em ciclo fechado, apenas com um controlador, através de uma central (Fig. 37, à direita). Depois de betonados e vibrados, os blocos são inspeccionados, excluindo-se aqueles que apresentam fendas ou deformados. Esta inspecção é feita por um operário especializado (Fig. 39, à esquerda). Todo o bloco com defeito é retirado imediatamente, de modo a garantir a qualidade do produto. Após a inspecção, os moldes são envolvidos em materiais herméticos, de modo a preservar a humidade e temperatura. De seguida, são transportados (Fig. 38, à direita) para lugar próprio para repousar até fazerem presa e atingirem a sua resistência normal, normalmente cerca de 24 a 48 h. Quando os blocos atingem a sua resistência normal são descobertos e empilhados, para serem envolvidos por plástico, de modo a garantir a sua estabilidade na palete. Finalmente, seguem para o estaleiro onde irão aguardar em stock (Fig. 39, à direita) até serem transportados para obra. Fig Fases do fabrico dos blocos de cofragem de betão PATOLOGIA NA FASE DE FABRICO Resistência do betão à compressão 28

33 Um dos principais problemas na produção de vigotas está no emprego de betões de elevada resistência, geralmente de classes elevadas (B45 ou similar). Existe, sobretudo, a dificuldade de garantir um adequado controlo de qualidade. Este problema está relacionado com a falta de produção nacional de cimentos apropriados as estas classes de betão e ainda com a dificuldade dos produtores em adquirir agregados com características convenientes. Por este facto, existe uma variação ligeira do betão das vigotas, não correspondendo a uma significativa diminuição da capacidade de resistência dos pavimentos. Fig Inspecção (à esquerda) e armazenamento (à direita) dos blocos de cofragem de betão A utilização de betões de classe de resistência mais elevada permite maior rendimento no fabrico de vigotas, porque reduz o intervalo de tempo entre a moldagem e a transmissão do pré-esforço. A qualidade do betão tem influência nas perdas de pré-esforço Pré-esforço nas vigotas As deficiências de pré-esforço devem-se a duas causas: aplicação incorrecta do pré-esforço ou perdas excessivas de pré-esforço. A primeira resulta da existência de deficiências nos sistemas de aplicação de pré-esforço aos fios ou da necessidade de reduzir as tensões iniciais, tendo em conta as fracas resistências dos betões na altura de transmissão do pré-esforço às vigotas. Quanto às perdas excessivas de pré-esforço, são devidas a várias razões: fraca qualidade do betão; deficiências nos sistemas de ancoragem; 29

34 existência de escorregamentos dos fios na altura da transmissão do pré-esforço ao betão das vigotas. Um deficiente pré-esforço instalado nas vigotas conduz a uma redução das tensões de compressão das vigotas, em relação às previstas. Esta situação regista-se com maior incidência nas zonas superiores e, em casos extremos, podem inclusivamente verificar-se tensões de tracção nessas zonas. Devido a este aspecto, durante as operações de manuseamento, transporte e montagem em obra, poderão aparecer vigotas fissuradas ou mesmo partidas, pelo facto de nas referidas operações elas serem submetidas a acções que geram tensões de tracção não compensadas pelas fracas tensões de compressão devidas ao pré-esforço deficiente. O pré-esforço em excesso apresenta implicações maiores na fase de fabrico das vigotas. Em situações extremas, poderão ocorrer dois tipos de rotura: a rotura dos fios na altura de aplicação do pré-esforço, se as tensões de tracção aplicadas ultrapassarem as tensões de rotura dos aços; a rotura do betão, em especial nas vigotas mais pré-esforçadas e de menor secção, sempre que as tensões iniciais sejam superiores às de rotura do betão das vigotas na altura da transmissão do pré-esforço. Podem ainda ocorrer desequilíbrios entre o pré-esforço efectivamente aplicado nos fios inferiores e entre os inferiores e os superiores Posicionamento das armaduras O posicionamento deficiente dos fios pré-esforçados pode dar origem a vigotas com características inadequadas. As consequências do mau posicionamento são: ausência ou redução do recobrimento das armaduras; descida dos fios que se traduz num aumento de contra-flechas e na redução das tensões de compressão nas zonas superiores das vigotas; subida dos fios que leva à redução de contra-flecha ou mesmo à sua anulação; 30

35 existência de desvios de fios na horizontal que provoca desalinhamento nas vigotas o que conduz a dificuldades durante a montagem em obra dos elementos prefabricados Outras falhas Em fábrica, são possíveis outras falhas em vigotas resultantes do seu processo de fabrico: pisar-se a vigota, quando esta ainda não tem consistência suficiente (Fig. 40, à esquerda); fracturar-se a vigota ao pegar o conjunto das vigotas com a empilhadora (Fig. 40, à direita); falhas na moldagem (Fig. 41, à esquerda); rega com demasiada pressão para o betão fresco (Fig. 41, à direita); deixar-se cair a vigota; faltar betão ou este demorar muito tempo a chegar à máquina; entre outras (Fig. 42, à esquerda). Fig Defeitos de fabrico em vigotas Fig Defeitos de fabrico em vigotas Reutilização de vigotas defeituosas 31

36 As vigotas defeituosas poderão ser utilizadas para postes de vedação, bem como, depois de cortadas em troços de pequena dimensão (Fig. 42, à direita), em enchimentos inferiores às fundações, em substituição das pedras de grande porte. Fig Vigotas com defeitos (à esquerda) e reaproveitamento de vigotas defeituosas (à direita) 32

37 5. CONTROLO DE QUALIDADE NO FABRICO Em Portugal, a garantia de qualidade dos pavimentos executados com vigotas pré-fabricadas, é assegurada pelo LNEC, através de estudos e revisões periódicas das homologações. Os Documentos de Homologação definem as características e estabelecem as condições de execução e de emprego dos pavimentos aligeirados de vigotas prefabricadas de betão préesforçado, blocos de cofragem e betão complementar moldado em obra. Não pretendem ser um certificado de garantia de qualidade dos pavimentos a que se referem. Têm como finalidade a correcção dos erros de concepção dos pavimentos e a uniformização das bases de dimensionamento estrutural, assim como a verificação da capacidade de produção, por parte dos fabricantes. São os seguintes os aspectos analisados: execução do pavimento, incluindo a verificação das características dimensionais e de conformação e natureza dos respectivos materiais; verificação analítica da capacidade resistente dos pavimentos; condições de fabrico, incluindo a verificação experimental das características mecânicas dos elementos constituintes dos pavimentos e dos materiais empregues. Assim sendo, o documento de homologação deve englobar os seguintes aspectos: designação comercial e fabricante; descrição sumária do pavimento ou dos pavimentos; tipo estrutural; materiais e elementos constituintes; representação gráfica do conjunto e dos detalhes; dimensões gerais e dos elementos constituintes; quantidade dos materiais e peso; recomendações de execução; conclusão do exame das condições de fabrico e de aplicação em obra; resumo e interpretação dos resultados dos ensaios realizados; definição dos dados e das regras de cálculo para o dimensionamento; compilação, em tabelas ou ábacos, dos resultados do dimensionamento; 33

38 indicação das condições ou das reservas de aplicação e de emprego recomendadas; regras e ensaios de recepção; decisão de homologação EXIGÊNCIAS QUE OS ELEMENTOS CONSTITUINTES DOS PAVIMENTOS DEVEM SATISFAZER Vigotas As vigotas de betão pré-esforçado deverão estar isentas de defeitos aparentes tais como fendas ou chocos de betonagem. A sua superfície deverá ter rugosidade suficiente para garantir uma boa ligação ao betão complementar do pavimento. No comprimento das vigotas, é admitido um desvio de 2 cm em relação ao inicialmente estipulado (tolerância), por excesso ou por defeito. As dimensões transversais das vigotas não devem ter variações superiores a 5 mm em relação às dimensões previstas. Os fios da armadura de pré-esforço não devem apresentar, relativamente à localização prevista, desvios verticais superiores a 3 mm e horizontais que excedam 5 mm. A curvatura lateral das vigotas não deve exceder 1/500 do comprimento nem 10 mm. As vigotas, em condições normais de apoio e sob a acção apenas do seu peso próprio, devem apresentar contra-flecha de valor não superior a 1/300 do vão. Todas as vigotas que não satisfaçam alguma das condições atrás referidas, deverão ser consideradas defeituosas e, como tal, recusadas. Nos casos em que se encomende elevada quantidade de vigotas, é conveniente a realização dos seguintes ensaios, de acordo com as directivas comuns UEATc: determinação da tensão de pré-esforço efectiva, num mínimo de três vigotas, de modo a verificar-se se estão conforme os valores previamente fixados; determinação das características mecânicas do aço empregue, que devem satisfazer os valores mínimos previamente fixados, sendo dispensada no caso de aços homologados; 34

39 ensaios de fragilidade realizados sobre duas vigotas, uma das quais na sua posição normal de uso e outra rodada de 90º em relação a essa posição; determinação, por amostragem, do peso das vigotas por metro linear. No Quadro 2, são listados os ensaios susceptíveis de serem efectuados ao betão e agregados (Fig. 43) das vigotas. Quadro 2 - Ensaios dos materiais das vigotas BETÃO AGREGADOS TRABALHABILIDADE (SLUMP) TEMPERATURA RAZÃO ÁGUA / CIMENTO COMPRESSÃO CUBOS (15 x 15) BARIDADES (NP-955) TEOR DE ÁGUA SUPERIOR E TOTAL (NP-956/957) ANÁLISES GRANULOMÉTRICAS (NP-1379) MASSA VOLÚMICA E ABSORÇÃO DE ÁGUA EM BRITAS (NP-581) ABSORÇÃO DE ÁGUA EM AREIAS (NP-954) MASSA VOLUMÉTRICA DE AREIAS - F. CHAPMAN MATÉRIA ORGÂNICA (NP-85) PARTÍCULAS MUITO FINAS E MATÉRIAS SOLÚVEIS (NP-86) Fig Máquina de ensaio de cubos à compressão (à esquerda), laboratório de ensaio dos agregados (ao centro) e cubos imersos em água (à direita) Blocos de cofragem Em pavimentos de espessura muito elevada, usam-se em alguns casos blocos cerâmicos de 25 e 32 cm complementados com tijolos furados de alvenaria, assentes sobre blocos de 35

40 cofragem. Estes blocos desempenham função de cofragem perdida mas têm de satisfazer determinadas exigências dimensionais e serem compatíveis com as cargas que actuam no pavimento. Os desvios máximos entre as dimensões dos blocos e os respectivos valores nominais deverão ser de 3%, com o mínimo de 5 mm e o máximo de 10 mm. A largura do ressalto para apoio nas vigotas não deverá diferir mais de 2 mm do respectivo valor nominal. Os blocos devem ser isentos de fendas ou fracturas. Deve-se determinar, por amostragem, o peso dos blocos. No que se refere à resistência dos blocos, estes devem satisfazer, em condições normais de colocação em obra, cargas concentradas mínimas cujos valores são: 490 N quando não se prevê circulação sobre os blocos; 2450 N reproduzindo o apoio duma prancha para o transporte do betão, quando se pode circular sobre os blocos. As citadas cargas de ensaio são aplicadas sobre o meio do bloco quando este não possui septo central. No caso contrário, a carga é aplicada a meio da distância entre este e o septo vizinho Betão complementar O betão complementar deverá ter as características indicadas em Armadura de distribuição Os pavimentos devem comportar uma armadura de distribuição constituída por varões dispostos nas direcções longitudinal e transversal, distanciados no máximo de 25 cm na direcção transversal às vigotas e 35 cm na direcção das vigotas. Os pavimentos de vão superior a 4 m devem possuir, para além da armadura de distribuição, nervuras transversais contínuas de betão armado (normalmente designadas por tarugos) espaçadas de 2 m. A largura destas nervuras deverá ser no mínimo de 10 cm e a sua armadura 36

41 deverá ser constituída, no mínimo, por dois varões colocados imediatamente acima das vigotas, com secção por metro de largura, pelo menos igual à metade da secção da armadura mínima exigida para a armadura de distribuição. As nervuras têm a função de aumentar a rigidez do pavimento na direcção perpendicular à das vigotas Recepção em obra dos elementos prefabricados Por vezes, a fiscalização de obras decide pela realização de ensaios de recepção sobre os elementos prefabricados constituintes dos pavimentos, que devem chegar à obra claramente identificados. Os ensaios a realizar serão para: verificar as dimensões das vigotas e o posicionamento dos fios; verificar a tensão de pré-esforço instalada nos fios; verificar as características mecânicas do aço empregue; verificar as dimensões e a massa dos blocos de cofragem; verificar a capacidade resistente dos blocos EXIGÊNCIAS FUNCIONAIS Segurança estrutural Os pavimentos no conjunto, ou qualquer dos seus elementos constituintes, devem poder suportar com suficiente segurança, em relação à rotura, à fissuração e deformações excessivas, todas as cargas de peso próprio e dos elementos de construção que neles se apoiem, e todas as sobrecargas distribuídas ou concentradas resultantes da sua ocupação normal. Em geral, esta segurança encontra-se verificada se forem seguidos e respeitados todos os critérios, recomendações e normas produzidas pelos organismos internacionais e pelos regulamentos nacionais. Os pavimentos deverão ser constituídos de modo a garantirem uma boa solidarização transversal para repartir as cargas concentradas e evitar fissurações no sentido do vão. Deverão também suportar, sem qualquer inconveniente, as tensões interiores provocadas por 37

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