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1 UNIVERSIDADE DO PORTO FACULDADE DE ENGENHARIA NOVA GEOMETRIA DE BLOCOS DE ALIGEIRAMENTO EM LAJES FUNGIFORMES A. Serra Neves NOTA TÉCNICA

2 NOVA GEOMETRIA DE BLOCOS DE ALIGEIRAMENTO EM LAJES FUNGIFORMES Por: A. Serra Neves 1 1. INTRODUÇÃO A concepção arquitectónica de edifícios exige cada vez mais soluções para os pavimentos que não admitem vigas aparentes. Assim, o recurso a lajes fungiformes é uma realidade cada vez mais frequente. A necessidade de conseguir soluções comercialmente competitivas levou a Pavileca Pavimentos e Blocos S.A. a solicitar ao Instituto da Construção do Departamento de Engenharia Civil da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto o estudo de uma solução alternativa para as lajes fungiformes que recorrem a blocos de aligeiramento constituídos por betão leve à custa do uso de aglomerados de argila expandida. 2. LAJES FUNGIFORMES. UMA NOVA SOLUÇÃO A necessidade de reduzir o peso próprio conjugada com a preocupação de obter um melhor comportamento estrutural, levou à concepção de uma nova solução de lajes aligeiradas fungiformes. Tal solução é caracterizada pelo uso de blocos que associados permitem aligeiramentos com uma forma quadrangular 0.80x0.80 m 2 em planta e com uma altura variável (0.20, 0.25, 0.30, 0.35, 0.40 m). Na figura 1 apresenta-se a geometria dos blocos. 1 Professor Associado Dep. Engenharia Civil da FEUP Pag 1

3 Fungileca 80x x x x x h Figura 1 Blocos de aligeiramento para lajes fungiformes. Os blocos são caracterizados por um peso muito baixo, pelas dimensões referidas na figura e por arestas arredondadas com transição circular. A nova solução, confrontada com as alternativas disponíveis no mercado português, revelase mais económica na medida em que: Os blocos de aligeiramento, apesar de possuírem elevado volume aparente, apresentam um peso total reduzido bem como formas arredondadas que facilitam o seu manuseamento e reduzem a fragilidade dos mesmos nas operações de armazenagem, transporte e colocação em obra; Possui elevado grau de aligeiramento, quer pelo volume quer pelo peso específico do material usado, conduzindo assim à redução do peso próprio da laje e a um menor consumo de armaduras. A solução proposta apresenta um bom desempenho estrutural proporcionado pelos bordos arredondados dos blocos permitindo módulos de aligeiramento nas lajes fungiformes com arestas de formas estruturalmente mais favoráveis. Pag 2

4 3. CONFORMIDADE COM A REGULAMENTAÇÃO APLICÁVEL O Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-esforçado (REBAP) contém um conjunto de disposições aplicáveis a lajes fungiformes com elementos de aligeiramento. No artigo 114º é estabelecido o valor de 5 cm para a largura mínima das nervuras e o valor de 80 cm para a distância máxima entre faces de nervuras consecutivas. O artigo 115º determina que a espessura da lajeta seja maior ou igual a 4 cm, sempre que existam blocos de aligeiramento e a distância entre faces consecutivas de nervuras seja superior a 50 cm. O artigo 77º define as distâncias mínimas a respeitar entre armaduras. Finalmente, o artigo 78º estabelece regras relativas ao recobrimento mínimo das armaduras, isoladas ou em agrupamento. Confrontando as disposições regulamentares do REBAP referidas com a solução proposta, constata-se que a distância máxima entre faces de nervuras é respeitada. Por outro lado, admitindo que se está perante um ambiente pouco agressivo, um betão de qualidade não superior a B25 (C20/25), uma armadura transversal nas nervuras com o diâmetro de 6 mm e que as nervuras se podem tratar como elemento laminar, obtém-se para a espessura mínima das nervuras emin (figura 2) os valores indicados no quadro 1. Quadro 1 Espessura mínima de nervuras (REBAP). Diâmetro das armaduras longitudinais Espessura mínima emin 12 mm 16 mm 20 mm Regulamentar 8,6 cm 9,6 cm 11,2 cm Recomendado 9 cm 10 cm 12 cm emin Figura 2 Espessura mínima de nervuras. Pag 3

5 4. CONCLUSÕES Em face do exposto, pode concluir-se o seguinte: a) A solução proposta de lajes aligeiradas fungiformes é caracterizada pelo uso de blocos que associados permitem aligeiramentos com uma forma quadrangular em planta de 0.80x0.80 m 2, e revela-se uma alternativa mais económica face às alternativas existentes no mercado português; b) Os blocos de aligeiramento, apesar de possuírem elevado volume aparente, apresentam um peso total reduzido e formas arredondadas que facilitam o seu manuseamento e reduzem a fragilidade dos mesmos nas operações de armazenagem, transporte e colocação em obra; c) As lajes obtidas possuem elevado grau de aligeiramento, quer pelo volume do material usado quer pelo seu peso específico, conduzindo assim à redução do peso próprio da laje resultante, com benefícios no consumo de armaduras; d) Os elementos de aligeiramento, com bordos arredondados, permitem módulos de aligeiramento com arestas de formas estruturalmente mais favoráveis; e) A solução construtiva em análise respeita as disposições regulamentares previstas no REBAP, nomeadamente os recobrimentos das armaduras principais e transversais, desde que a espessura das nervuras respeite os valores mínimos indicados no quadro 1; f) O controlo da qualidade da betonagem nas nervuras pode efectuar-se, após a desmoldagem, através da observação directa da face inferior da laje. Porto e Faculdade de Engenharia, 3 de Fevereiro de (Afonso A. Serra Neves Professor Associado FEUP) Pag 4

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