UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO RELATÓRIO DE CAMPO GEOMORFOLOGIA II. Profa. Dra. Bianca Vieira. Olívia Ibri Thaís Montagna Tavares
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1 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA Comentado [AVAL1]: NOTAS: INTRODUÇÃO: 1,0 DESENVOLVIMENTO: 6,5 CONSIDERAÇOES E BIBLIOGRAFIA: 0,5 FIGURAS E MAPAS: 0,5 NOTA FINAL: 8,5 O texto está bem escrito e elaborado. Com uma estrutura boa do trabalho, mas com problemas de formatação de figuras e croquis, que não foram citados no texto assim como as referências bibliografias. O resumo ficou muito bom, oferecendo um panorama do campo RELATÓRIO DE CAMPO GEOMORFOLOGIA II Profa. Dra. Bianca Vieira Olívia Ibri Thaís Montagna Tavares Junho/2016
2 RESUMO O presente trabalho se trata de um relatório de campo, realizado em Maio de 2016 pela turma de Geomorfologia II do curso de Geografia da Universidade de São Paulo. O campo foi realizado na área do Vale do Paraíba, abrangendo os municípios de Jacareí, São José dos Campos e Tremembé SP. A área estudada se encontra na Bacia de Taubaté, que se situa entre a Serra da Mantiqueira e a Serra do Mar. Houveram dois grandes episódios geomorfológicos na região Sudeste do Brasil que determinaram o relevo da região, são estes o soerguimento do relevo no período Cretáceo, que deu origem a falhas normais, e a formação da Serra da Mantiqueira, que deu origem a Grabens, entre eles a Bacia do Rio Paraíba do Sul e o Graben do Rio Parateí, que é mais especificamente o local de estudo do campo. FONTE? O contexto geológico da área de estudo, segundo Riccomini et. al. (2004), é composto por um embasamento pré-cambriano, rochas sedimentares paleozoicas da Bacia do Paraná, rochas vulcânicas da Formação Serra Geral, rochas magmáticas alcalinas formadas no Mesozoico - Cenozoico, bacias cenozoicas e zonas de cisalhamento, cuja algumas partes foram reativadas durante do mesozoico e cenozoico. O campo foi realizado em três paradas, embora com chuva, foi possível observar o Cinturão Orogênico do Atlântico e o contato das formações cristalina e sedimentar entre o Platô de Santa Isabel. Na segunda parada foi possível observar sedimentos do grupo Taubaté, onde é visível a evolução do aplainamento causado por processos geoquimicosgeoquímicos. A ultima parada foi na Mineração Santa Fé, localizada no município de Tremembé, na planiceplanície fluvial do Rio Paraíba do Sul, onde os estudantes observaram a extração de argila e os folhelhos, onde havia possibilidade de encontrar organismos fossilizados.
3 OBJETIVOS O objetivo do trabalho foi observar as formações geomorfológicas da região da Bacia de Taubaté e consolidar a teoria estudada em sala de aula, na prática e na observação, conceituando as formas, materiais e processos de superfície estudados em gabinete. Para o entendimento dos conceitos foram observadas as características do modelado de relevo, relacionando-as com a morfologia dos processos que aconteceram no passado que desencadearam o que encontramos atualmente, explicando os processos ocorridos, tanto em escala estrutural como escultural, levando em consideração os agentes morfoclimáticos e a atividade antrópica. Houve também um acumulo interdisciplinar de pedologia, climatologia e a própria geomorfologia I, com o objetivo de proporcionar uma compreensão mais completa dos fenômenos e das feições estudadas. Comentado [AVAL2]: Ótimo!
4 PRIMEIRA PARADA A primeira parada do campo, (Imagem 1) realizada no município de Jacareí, no Médio Vale do Rio Parateí, se deu nas coordenadas y: e x: Nessa parada foi possível observar o graben do Rio Parateí, que conecta os blocos cristalino, onde há o falhamento normal e sedimentar, que é onde a turma estava situada. Através da observação também foi possível ver a erosão causada pela atividade antrópica, projetada por sulcos, ravinas e voçorocas. A formação em que o local se encontra é a Formação Resende, onde há um sistema de leques aluviais. A região mostra um modelado com algumas variações, afloramentos com alterações, crostas ferruginosas, linhas de pedra e solos existentes das vertentes e na planicie fluvial do rio. Além disso também há uma certa variação quanto a vegetação. Nessa região há a predominância de dois tipos de rocha, uma mais argilosa, mais fina, que se desagrega com mais facilidade e de coloração arroxeada, e outra mais arenosa, grossa e alaranjada (Imagem 2). Imagem 1: voçoroca visitada na primeira parada (vista da subida) Comentado [AVAL3]: Todas as figuras devem ser citadas no texto. Elas servem para melhora a explicação escrita. Assim é importante citar as mesmas ao longo do texto
5 Imagem 2: Coloração do solo, argiloso roxo, arenoso alaranjado. Imagem 3: croqui da primeira parada Os croquis poderiam ter sido redesenhados para o RC.
6 Imagem 4: perfil da voçoroca Imagem 5: Linha de rochas perderam sua função. As fotos não foram citadas no texto. Assim forcam soltas e
7 SEGUNDA PARADA A segunda parada foi realizada à beira da Rodovia Presidente Dutra, no município de São José dos Campos, nas coordenadas y: e x: Nessa parada foi possível observar novamente sedimentos do Grupo Taubaté, porém de outro ponto de vista, mais para a área central, caminhando da borda da bacia para a área mais ao meio. A formação em que o segundo ponto se encontra é a Pindamonhangaba. Observou-se o contato de formações geológica - basais e de topo - descontínuas, na Formação Resende e também Pindamonhangaba, que está mais associada associado às formações de topo. Nesse local, as discordâncias estratigráficas que alteram os fluxos verticais da água alteram os processos quais?, causando um confinamento de água, que por sua vez não tem a capacidade de infiltrar, e circula pelas fraturas da rocha, transformando os minerais primários em secundários. Dessa forma, as bases são lavadas pela água, e os minerais menos solúveis restam, e sustentam o relevo. Assim, esses materiais perdem volume, e consequentemente, o relevo também perde, fazendo com que a sua forma seja rebaixada e o relevo seja abaixado por meio de um processo geoquímico. Esse rebaixamento é progressivo e se dá no sentido nordeste, indo de encontro à planície fluvial do Rio Paraíba, uma vez que o local em que a turma estava, se localizava no nível do graben do Paraíba, e o processo de migração da água se dá verticalmente e lateralmente, por conta da gravidade. Assim, foi possível observar como as características fluviais se associam a meandros. Nesse ponto foi feita uma análise do solo, que variava de cor entre alaranjado, marrom, amarelado e rosado. Percebeu-se que o solo sofria uma transformação vertical de argiloso para siltoso, de cima para baixo, e sua cor predominante era o laranja. Foi possível observar discordâncias estratigráficas, devido a uma diferença na ação da água, que permeia as camadas superiores do solo, e encontrando dificuldades de adentrar, acaba sofrendo um confinamento. Ela acaba migrando vertical no primeiro momento e horizontalmente depois. Esse processo acaba
8 deixando as bases minerais menos solúveis, caracterizando um processo de transformação isovolumétrica, causando alteração no volume do bloco e consequentemente, uma mudança no material que sustenta a forma, um rebaixamento progressivo do relevo. Imagem 6: croqui do perfil da segunda parada Os croquis poderiam ter sido redesenhados para o RC.
9 Imagem 7: foto perfil do solo na segunda parada
10 TERCEIRA PARADA A terceira e última parada do trabalho de campo foi na Mineradora Santa Fé, onde há a extração de argilas e folhelhos, localizada nas coordenadas x: , y: Está localizada na Planície do Rio Paraíba, e faz parte da formação Tremembé. Esse local é marcado principalmente pela presença do Folhelho. Outras características pedológicas geológicas são a presença de argilas esmectitas, de Margas - que são a combinação de calcita e argila - e de Dolomitas - calcita com magnésio. Há uma certa distância entre a mina e a área fonte, da bacia de Taubaté. - Por conta do ambiente úmido fluvio- lacustre, o cálcio presente na rocha é lavado e sobram materiais mais finos, dando origem a um Folhelho de acabamento mais fino, originado no Cambriano. Há também a presença de fósseis nesse tipo de formação rochosa, esses pequenos animais viviam em lagos ou rios meândricos, e foram fossilizados no Oligoceno superior. Porém, há um empecilho na formação deles que é o alto índice de erodibilidade devido ao clima. O paleo clima típico dessa feição provocam formação de áreas pantanosas, que modificam e aprofundam o canal fluvial, tendo consequência na foz do rio.
11 Imagem 8: Foto do terceiro e último ponto de parada Imagem 9: Amostra de folhelho encontrada no chão. CONCLUSOES? Referências Bibliográficas: RICCOMINI, C.; SANT ANNA, L. G.; FERRARI, A. L. Evoluc a o Geolo gica do Rift Continental do Sudeste do Brasil. In: MANTESSO-NETO, V.; BARTORELLI, A.; CARNEIRO, C. D. R.; BRITO-NEVES, B. B. Geologia do Continente Sul- Americano: Evoluc a o da Obra de Fernando Fla vio Marques de Almeida. Sa o Paulo: Beca, p Comentado [AVAL4]: NÃO FORAM CITADAS NO TEXTO
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