Madalena Otaviano Aguiar 2 Maria Sílvia de Mendonça 3. Recebido em 20/08/2001. Aceito em 03/12/2001.
|
|
- Renata Chaves
- 5 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Aspectos morfo-anatômicos do embrião de Euterpe precatoria Mart. 241 ASPECTOS OS MORFO-ANATÔMICOS DO EMBRIÃO O DE EUTERPE PRECATORIA MART. DURANTE O PROCESSO GERMINATIV TIVO 1 Madalena Otaviano Aguiar 2 Maria Sílvia de Mendonça 3 Recebido em 20/08/2001. Aceito em 03/12/2001. RESUMO (Aspectos morfo-anatômicos do embrião de Euterpe precatoria Mart. durante o processo germinativo). Euterpe precatoria Mart. é uma palmeira amplamente distribuída na bacia Amazônica, em terra firme e em solos de várzea. Dos frutos obtém-se o vinho do açaí e do ápice caulinar o palmito, que fazem desta palmeira um importante recurso alimentar. Foi feita a descrição morfo-anatômica do embrião de Euterpe precatoria, durante o processo germinativo, possibilitando o entendimento do mesmo. As observações foram realizadas em microscopio óptico, a partir de cortes histológicos de secções longitudinais e transversais da semente em diversos estádios da germinação. O eixo embrionário é curvo. No início da germinação, forma-se externamente o botão cotiledonar contendo a futura planta. A radícula emerge primeiro, apresentando coifa bem desenvolvida, desenvolvendo-se mais rapidamente que a plúmula. O processo de formação das primeiras folhas é contínuo. À medida que o embrião se desenvolve, a região distal aumenta de tamanho, formando o haustório e ocupando o lugar do endosperma. Palavras-chave Palmeira, morfo-anatomia, embrião, germinação ABSTRACT (Morphological and anatomical studies on germinating seeds of Euterpe precatoria Mart.). Euterpe precatoria is a palm tree widespread in Amazon basin, in terra firme and várzea sites. The fruit is used for the production of Açaí wine, and the sten apex for the production of palm hearts (palmito), which are an important food source. Different stages of germinated açaí seed were studied in longitudinal and transversal sections, under a optical microscope. The embryonic axis is curved. In the early stages of germination, the integument is displaced, forming the cotyledonal bud and the future plant. The radicle emerges first, with a well developed root cap and develops faster than the plumula. The process of formation of the first leaves is continuous. As the embryo is developing, the distal region increases in size, forming the haustorium and occupying the place of the endosperm. Key ey words Palm, anatomy, embryo, germination 1 Parte da dissertação de mestrado apresentada ao INPA/UA pela primeira autora 2 MSc. em Botânica motaviano@fua.br 3 Prof a. Titular Laboratório de Botânica Agroflorestal - LABAF/FCA/UFAM, msilvia@fua.br
2 242 Aguiar, M. O. & Mendonça, M. S. de. Introdução Euterpe precatoria Mart. (açaí-solteiro; açaí-do-amazonas) é distribuída por toda a região amazônica (Kanh & Granville, 1992). É uma das espécies mais difundidas e comuns do gênero e da família, nos Neotrópicos (Henderson, 1995). Calzavara (1972) e Castro (1992) consideram as espécies E. precatoria, E. oleracea e E. edulis como as mais importantes do gênero. Segundo o último autor, isto se deve a amplitude fitogeográfica e a exploração extrativista que sofrem. Euterpe precatoria tem características potenciais para manejo, visto que dela podem ser extraídos o suco do fruto ( vinho de açaí ) e o palmito. A semente constitui um dos principais mecanismos de propagação das palmeiras, principalmente daquelas que não têm perfilhos como Euterpe precatoria. No gênero Euterpe, alguns aspectos morfológicos da germinação foram descritos para a espécie Euterpe edulis por Belin- Depoux & Queiroz (1971). Com relação a espécie Euterpe precatoria, não havia, até o momento, informações na literatura sobre a anatomia da semente durante o processo germinativo. Considerando a necessidade de tais estudos, em função da propagação da espécie via semente, bem como do entendimento desse mesmo processo, o presente trabalho descreve a morfologia e anatomia do embrião de Euterpe precatoria durante o processo germinativo. Material e métodos As sementes são procedentes das áreas do mini-campus da Universidade do Amazonas, da Rodovia AM-010, Km 09 e 13 (Manaus Itacoatiara). Para obtenção das sementes e de modo a acelerar o processo germinativo das mesmas, foi procedido o tratamento prévio dos frutos, imergindo-os em água à temperatura de 40 0 C por 20 minutos (Nogueira et al., 1995). Em seguida, retirou-se manualmente a polpa e a parte fibrosa. Os ensaios para a avaliação morfológica da semente, durante o processo germinativo, foram feitos da seguinte maneira: foram semeadas 70 sementes a 2cm de profundidade com o opérculo na posição horizontal e a rafe voltada para baixo, procedimento baseado nas observações de Belin-Depoux & Queiroz (1971). Como substrato, utilizou-se pó de serragem curtida, mantida sempre úmida, em ambiente de viveiro, com 50% de luminosidade (Pinheiro, 1986). A cada intervalo de 10 dias, a contar do primeiro dia de semeadura, retirou-se do substrato 10 sementes, perfazendo um total de 70 dias com 7 amostras de 10 sementes cada. A avaliação anatômica das fases da germinação foi feita através de cortes longitudinais e transversais. Os cortes histológicos foram confeccionados a partir de material fixado em FAA 50, desidratado progressivamente pelas misturas de etanol-butanol e incluído em parafina a 58 0 C (Kraus & Arduin, 1997). Posteriormente, os cortes obtidos em micrótomo automático rotativo, foram desparafinizados e corados em Astrablau e Fucsina básica e, finalmente, montados em Bálsamo do Canadá, conforme técnicas usuais. As fotomicrografias foram feitas em fotomicroscópio Axioskop, com câmara MC 80. Resultados e discussão O desenvolvimento do embrião durante o processo germinativo ocorreu num período de 70 dias, cujas fases estão ilustradas nas figuras 1-5. O pólo radicular, devido a sua posição no embrião, é o primeiro a emergir. Nesta fase, o meristema radicular começa a se organizar; suas células alongam-se e ficam dispostas em fileiras, formando o eixo central da futura raiz (Fig. 6) e o procâmbio aparece originando o protoxilema. A emergência da raiz primária e o seu deslocamento se dão em direção contrária à plúmula (Fig. 7). Posteriormente, raízes secundárias emergem do periciclo da raiz primária, projetando-
3 Aspectos morfo-anatômicos do embrião de Euterpe precatoria Mart. 243 eo b 2 Nível do Solo pf b 1 pc en rp li ha 5 em rp rs 1cm rp Figura 1-5. Fases do desenvolvimento plantular de Euterpe precatoria Mart. b 1, primeira bainha; b 2, segunda bainha; ef, eófilo; em, embrião; en, endosperma; ha, haustório; li, lígula; pc, pecíolo cotiledonar; pf, primórdio foliar; rp, raiz primária; rs, raiz secundária. se em várias direções, apresentando coifa bem desenvolvida (Fig. 8 e 9). Comumente estas raízes secundárias são chamadas de raízes adventícias por alguns autores (Rees, 1960; Corner, 1966; Belin & Queiroz, 1988, Tomlinson, 1990), entretanto, optou-se por denominá-las de raízes secundárias devido a sua origem no periciclo da raiz primária. A plúmula tem inicialmente três primódios foliares diferenciados (Fig. 7). Os primórdios, logo que saem da semente, ainda envolvidos por tecido cotiledonar, desenvolvem-se perpendicularmente ao eixo do cotilédone (Fig. 3-4). A plúmula ainda envolvida pela lígula (Fig. 3), tem o primeiro e o segundo primórdio de formato tubular, que ficarão apenas no estádio de bainha
4 244 Aguiar, M. O. & Mendonça, M. S. de. ep pr rc mr pl 150µm 6 rd pf pl cp 7 Figura 6-7. Embrião de Euterpe precatoria em secção longitudinal. cp, cavidade da plúmula; ep, epiderme; mr, meristema radicular; pf, primórdios foliares; pl, plúmula; pr, pólo radicular; rc, região da coifa; rd, raiz primária. denominada neste trabalho, de bainha 1 e 2. Neste estádio, o terceiro primórdio ainda é muito rudimentar e envolve um quarto primórdio que se inicia; ambos serão a primeira e segunda folha clorofilada, respectivamente (Fig. 10 e 11). As bainhas são pontiagudas e rígidas, o que facilita a penetração no substrato e a saída através da fenda ligular. Esta é uma abertura oblíqua que aparece próximo à extremidade, em lados opostos de ambas as bainhas (Fig. 10). As fendas da primeira e da segunda bainha são os locais por onde saem a segunda bainha e a primeira folha clorofilada, respectivamente. Esta fenda oblíqua nas bainhas, também foi observada por Belin-Depoux & Queiroz (1971) em Euterpe edulis. Num estádio posterior, quando inicia a protrusão do eófilo ou primeira folha clorofilada
5 Aspectos morfo-anatômicos do embrião de Euterpe precatoria Mart Figuras 8-9: Secção longitudinal do sistema radicular. 8: Região de formação das raízes secundárias. 9: Aspecto geral da raiz secundária. cc cilindro central; cf coifa; li lígula; rp raiz primária; rs raiz primária; rs raiz secundária. (Fig. 5), as bainhas, em corte longitudinal, têm suas células organizadas em fileiras paralelas bem definidas, as mais próximas à epiderme são menores e as da epiderme são bastante achatadas e alongadas, de difícil visualização (Fig. 12). Em corte transversal, os feixes vasculares estão paralelos e distribuídos da seguinte maneira: os feixes de maior diâmetro são intercalados por um feixe de diâmetro mais reduzido (Fig. 13). Neste estádio do desenvolvimento, a primeira folha clorofilada apresenta os folíolos individualizados, indicando sua forma pinada, sendo ainda formados por tecido meristemático e feixes vasculares já diferenciados; na sua base há dois primórdios foliares bastante rudimentares (Fig. 12 e 13). De acordo com Belin-Depoux & Queiroz (1971), a separação dos folíolos em Euterpe edulis inicia-se antes do surgimento do pecíolo.
6 246 Aguiar, M. O. & Mendonça, M. S. de. f2 li b1 f1 b2 fe 10 f2 fv li b1 f1 b1 Figuras Fase que precede a emergência dos primórdios de Euterpe precatoria. 10: secção longitudinal. 11. secção transversal. b1, primeira bainha; b2, segunda bainha; f1, primeira folha; f2, segunda folha; fe, fenda; fv, feixe vascular; li, lígula. No pecíolo cotiledonar os feixes vasculares são freqüentes, comunicando o haustório à plântula. As células parenquimáticas são alongadas na direção do eixo longitudinal do embrião, com parede muito espessa e pontuada, o que confere rigidez ao pecíolo (Fig. 5 e 14). Este alongamento das células é interpretado por Corner (1966), Belin-Depoux & Queiroz (1971) e Dassanayake & Sicakadachchan 11 (1973), como responsável pela saída do eixo embrionário da semente. À medida que o embrião se desenvolve, a região distal, o haustório, aumenta de tamanho, ocupando quase que totalmente o lugar do endosperma (Fig. 5). O haustório no início de seu desenvolvimento é percorrido longitudinalmente por feixes vasculares que, posteriormente, direcionam-se à periferia do mesmo em continuida-
7 Aspectos morfo-anatômicos do embrião de Euterpe precatoria Mart. 247 f1 b2 b1 li f2 f3 12 fv b1 fv b2 f1 13 Figuras Momento da emergência do eófilo de Euterpe precatoria. 12: secção longitudinal. 13: secção transversal. b1, primeira bainha; b2, segunda bainha; ep, epiderme; f1, primeira folha; f2, segunda folha; f3, terceira folha; fv, feixe vascular; li, lígula de com o eixo da plântula (Fig. 14 e 15). DeMason (1988) observou em Washigtonia filifera, que a primeira evidência de diferenciação dos feixes vasculares no haustório, ocorre quando a lígula se forma. Ainda estudando os mecanismos de crescimento do haustório, ele observou que ocorre devido aos seguintes fatores: divisão celular nas camadas mais externas; aumen- to das células do parênquima interno e aparecimento de muitos espaços intercelulares. No final, o haustório é constituído de 63% de espaço intercelular e 37% de volume celular. No haustório de Euterpe precatoria duas regiões são distintas: a região periférica e a região interna. Na região periférica as células são menores e justapostas, enquanto que na região in-
8 248 Aguiar, M. O. & Mendonça, M. S. de. pc cl ep ha fv 14 rp in fv ri ei 15 Figuras Momento da emergência do eófilo de Euterpe precatoria em secção longitudinal. 14: região de transição entre pecíolo cotiledonar e haustório. 15: detalhe do haustório. cl, células longas; ei, espaço intercelular; ep, epiderme; fv, feixes vasculares; ha, haustório; in, invaginações; pc, pecíolo cotiledonar; ri, região interna; rp, região periférica. terna, as células são maiores e com grandes espaços intercelulares. Os feixes vasculares estão distribuídos em um anel contínuo separando as duas regiões. Na sua superfície em contato com o endosperma, formam-se invaginações que retêm fragmentos de tecido endospermático (Fig. 15). Corner (1966) e Sugimura & Murakami (1990) observaram estas invaginações do haustório de Cocos nucifera, as quais o primeiro autor denominou de papilas. Nos últimos estádios de desenvolvimento do haustório (Fig. 5), o mesmo tem uma coloração branca e aspecto esponjoso que, quando pressionado, libera uma substância líquida. Os feixes vasculares são escassos e algumas vezes não são observados. De acordo com DeMason
9 Aspectos morfo-anatômicos do embrião de Euterpe precatoria Mart. 249 (1988), em Washingtonia filifera quando o eófilo se forma, os feixes vasculares não são mais visíveis no haustório. Referências bibliográficas Belin-Depoux, M. & Queiroz, M. H Contribution à l étude ontogénique des palmiers. Quelques aspects de la germination de Euterpe edulis Mart. Revue Générale de Botanique (78): Belin, M. & Queiroz, M. H Contribuição ao estudo ontogenênico das palmeiras. Alguns aspectos da germinação de Euterpe edulis Mart. Pp In: Anais do I Encontro o Nacional de Pesquisador esquisadores em Palmito. EMBRAPA-CNPF, Curitiba. Calzavara, B. B. G As possibilidades do açaizeiro no estuário amazônico. Boletim da Faculdade de Ciências Agrárias (5): Castro, A O extrativismo do açaí no Amazo- nas. Relatório de Resultados do Projeto de Peses- quisa: Extrativismo na Amazônia Central, via- bilidade e desenvolvimento olvimento. Convênio INPA- CNPq/ORSTOM, Manaus. Corner, E. J. H The Natural History of Palm alm. Weidenfeld and Nicolson, London. Dassanayake, M. D. & Sivakadachchan, B Germination and seedling of Borassus flabellifer L. Ceylon Journal Science Biology 10(2): 5. DeMason, D. A Seedling development in Washingtonia filifera (Arecaceae). Botanical Gazette 149(1): Henderson, A The palms of the Amazon. University Press, Oxford. Kanh, F. & Granville, J Palms in forest ecosystems of Amazonia. Ecological Studies, vol. 95, p.226. Kraus, J. E. & Arduin, M Manual básico de métodos em Morfologia ologia Vegetal egetal. EDUR, Rio de Janeiro. Nogueira, O.L.; Carvalho, C.J.R.; Muller, C.H.; Galvão, E.U.P.; Silva, H.M.; Rodrigues, J.E.L.F.; Oliveira, M.S.P.; Carvalho, J.E.U.; Rocha Neto, O.G.; Nascimento, W.M.O. & Calzavara, B.B.G A cultura do açaí. Coleção plantar. EMBRAPA-SPI, Brasília-DF. Pinheiro, C.U.B Germinação de sementes de palmeiras: revisão bibliográfica. ica. EMBRAPA- UEPAE, Teresina. Rees, A. R Early development of the oil palm seedling. Principes 4(4): Sugimura, Y. & Murakami, T Structure and function of the haustorium in germinating coconut palm seed. JARQ. 24:1-14. Tomlinson, P.B The Structural Biology of Palms. Clarendon Press, Oxford.
10 250 Aguiar, M. O. & Mendonça, M. S. de.
ASPECTOS MORFOLÓGICOS DA GERMINAÇÃO Ε DO DESENVOLVIMENTO PLANTULAR EM Euterpe precatoria MART. (AÇAÍ-DO-AMAZONAS) 1
NOTAS Ε COMUNICAÇÕES ASPECTOS MORFOLÓGICOS DA GERMINAÇÃO Ε DO DESENVOLVIMENTO PLANTULAR EM Euterpe precatoria MART. (AÇAÍ-DO-AMAZONAS) 1 Madalena Otaviano AGUIAR 2, Maria Sílvia de MENDONÇA 3 RESUMO Euterpe
MORFOLOGIA E DESENVOLVIMENTO GERMINATIVO DE Oenocarpus bacaba MART. (ARECACEAE) DA AMAZÔNIA OCIDENTAL 1
Morfologia e desenvolvimento germinativo de 1037 MORFOLOGIA E DESENVOLVIMENTO GERMINATIVO DE Oenocarpus bacaba MART. (ARECACEAE) DA AMAZÔNIA OCIDENTAL 1 Maria Sílvia de Mendonça Queiroz 2 e Rosemary Bianco
Aspectos anatômicos do embrião e desenvolvimento inicial de Oenocarpus minor Mart.: uma palmeira da Amazônia 1
Acta bot. bras. 24(1): 20-24. 2010. Aspectos anatômicos do embrião e desenvolvimento inicial de Oenocarpus minor Mart.: uma palmeira da Amazônia 1 Andréia Barroncas de Oliveira 2,5, Maria Silvia de Mendonça
MERISTEMAS TECIDOS PERPETUAMENTE JOVENS E EMBRIONÁRIOS
FACULDADE ANHAGUERA CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Meristemas Disc.: Anatomia Vegetal Profa. Zanderluce Gomes Luis MERISTEMAS Tecido não diferenciado, originado das células embriogênicas e responsável pela formação
MORFO-ANATOMIA DA SEMENTE DE Euterpe precatoria Mart. (Palmae) 1
ANATOMIA DA SEMENTE DE Euterpe 37 MORFO-ANATOMIA DA SEMENTE DE Euterpe precatoria Mart. (Palmae) 1 MADALENA OTAVIANO AGUIAR 2, MARIA SÍLVIA DE MENDONÇA 3 RESUMO - Euterpe precatoria, vulgarmte conhecida
Estrutura Anatômica de Órgãos Vegetativos (Raiz e Caule) Profª. M.Sc. Josiane Araújo
Estrutura Anatômica de Órgãos Vegetativos (Raiz e Caule) Profª. M.Sc. Josiane Araújo Vegetal Órgãos Vegetativos Raiz Caule Órgãos Reprodutivos Folha Flor Fruto Semente Meristemas Apicais Caulinar e Radicular
Aula prática 10 Diversidade das Gimnospermas
Note as folhas reduzidas e esclerificadas, tipo foliar predominante nas coníferas. Também é possível observar microstróbilos e megastróbilos na mesma planta, ou seja, é uma planta monoica. Coníferas podem
FISIOLOGIA VEGETAL 24/10/2012. Crescimento e desenvolvimento. Crescimento e desenvolvimento. Onde tudo começa? Crescimento e desenvolvimento
FISIOLOGIA VEGETAL Crescimento e desenvolvimento Pombal PB Crescimento e desenvolvimento Onde tudo começa? Crescimento e desenvolvimento Polinização: transferência do grão de pólen da antera ao estigma
CÉLULAS E TECIDOS VEGETAIS. Profa. Ana Paula Biologia III
CÉLULAS E TECIDOS VEGETAIS 2016 Profa. Ana Paula Biologia III CÉLULAS E TECIDOS VEGETAIS Quais as diferenças entre a célula vegetal e animal?? Basicamente: parede celular; vacúolo; cloroplastos. Parede
Aula Multimídia. Prof. David Silveira
Aula Multimídia Prof. David Silveira BOTÂNICA HISTOLOGIA VEGETAL 1) GERMINAÇÃO: Partes da semente: - TEGUMENTO (casca) proteção. - ENDOSPERMA (álbume/3n) reserva nutritiva. - EMBRIÃO Cotilédone (folhas
AULA 10 CAPÍTULO 10 RAIZ
AULA 10 CAPÍTULO 10 RAIZ RAIZ RAIZ Estrutura simples, quando comparada ao caule MAR = raiz primária Dicotiledôneas = raiz axial ou pivotante Monocotiledôneas = raiz fasciculada Morfologia externa Coifa
Biologia Professor Leandro Gurgel de Medeiros
Biologia Professor Leandro Gurgel de Medeiros Histologia e Morfologia Vegetal Histologia Vegetal Ramo da Botânica que se preocupa em estudar os tecidos vegetais quanto as suas características, organização,
Morfologia da plântula em desenvolvimento de Astrocaryum aculeatum Meyer (Arecaceae) 1
Morfologia da plântula em desenvolvimento de Astrocaryum aculeatum Meyer (Arecaceae) 1 Daniel Felipe de Oliveira GENTIL 2, Sidney Alberto do Nascimento FERREIRA 3 RESUMO Astrocaryum aculeatum (tucumã)
Morfologia e Anatomia do sistema radicular
Morfologia e Anatomia do sistema radicular Surgimento da raiz Friedman et al. (2004) Seago & Fernando (2012) Fig. 2 Zosterophyllum shengfengense. (a) Holotype, PUH- QXI01-1. The plant shows a tufted habit
RAIZ ANATOMIA INTERNA
ANATOMIA INTERNA A raiz apresenta uma organização interna relativamente mais simples que o do caule, devido a ausência de nós, entrenós e de órgãos semelhantes a folhas. Raiz lateral Raiz lateral Raiz
BOTÂNICA 2016/2017 Ana Monteiro AULA TEÓRICA SUMÁRIO
AULA TEÓRICA SUMÁRIO Histologia Vegetal: Organização interna da planta. Formação de tecidos e órgãos. Meristemas: Características histológicas, origem, localização, função. Organização do corpo da planta
DESENVOLVIMENTO DA PLÂNTULA: eventos pós-germinativos. Helenice Mercier Laboratório de Fisiologia Vegetal Ano 2008
DESENVOLVIMENTO DA PLÂNTULA: eventos pós-germinativos Helenice Mercier Laboratório de Fisiologia Vegetal Ano 2008 eixo embrionário radícula tegumento cotilédones cotilédones gancho raiz primária endosperma
Estrutura e Desenvolvimento da Raiz e Caule
Estrutura e Desenvolvimento da Raiz e Caule RAIZ funções: 1 o ) fixação e absorção; 2 o ) armazenamento e condução. XILEMA H 2 O e sais minerais partes aéreas raiz substâncias orgânicas FLOEMA Raiz Primária
Anatomia das plantas com sementes
Anatomia das plantas com sementes PREFÁCIO À EDIÇÃO BRASILEIRA PREFÁCIO Capítulo 1 - INTRODUÇÃO Organização interna do corpo vegetal Sumário dos tipos de células e tecidos Periderme Parênquima Colênquima
Disciplina: BI62A - Biologia 2. Profa. Patrícia C. Lobo Faria. Germinação da semente, morfologia das folhas.
Curso de Graduação em Engenharia Ambiental Disciplina: BI62A - Biologia 2 Profa. Patrícia C. Lobo Faria http://paginapessoal.utfpr.edu.br/patricialobo Germinação da semente, morfologia das folhas. A semente
ASPECTOS ANATÔMICOS E HISTOQUÍMICOS DO EMBRIÃO ZIGÓTICO DE AÇAÍ SOLTEIRO (Euterpe precatoria Mart.)
ASPECTOS ANATÔMICOS E HISTOQUÍMICOS DO EMBRIÃO ZIGÓTICO DE AÇAÍ SOLTEIRO (Euterpe precatoria Mart.) ANATOMICAL AND HISTOCHEMICAL ASPECTS OF THE AÇAÍ (Euterpe precatoria Mart.) ZYGOTIC EMBRYO Inaê Mariê
Aspectos morfológicos do processo germinativo de Maximiliana maripa (Aublet) Drude
http://dx.doi.org/10.4322/rca.1594 Cecília Bezerra Carvalho 1 * Zilvanda Lourenço Oliveira Melo 1 Ires Paula de Andrade Miranda 1 1 Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Av. André Araújo, 2936,
SISTEMAS ALTERNATIVOS PARA FORMAÇÃO DE MUDAS DE BACURIZEIRO (Platonia insignis Mart.)
ISSN 1517-2244 '~in~terio ~Ágricultura e do Abastecimento Amazônia Oriental Ministério da Agricultura e do Abastecimento Trav. Dr. Enéas Pinheiro s/n, Caixa Postal 48, Fax (91) 276-9845, Fone: (91) 276-6333;
Bio. Bio. Rubens Oda. Monitor: Rebeca Khouri
Bio. Professor: Alexandre Bandeira Rubens Oda Monitor: Rebeca Khouri Histologia vegetal: meristemas e revestimento 18 set RESUMO Os tecidos vegetais são agrupamentos de células vegetais similares, e formam
Estrutura e adaptação das plântulas Structure and adaptation of plantulas
Estrutura e adaptação das plântulas Structure and adaptation of plantulas ANA PAULA CASTELLO PEREIRA(UNINGÁ)¹ ALAN CASSIANO SECORUN(PG-UEM) 2 RESUMO: A caracterização da estrutura e adaptação das plântulas
Quais são as partes constituintes dos embriões? folha (s) embrionária (s) 2 em eudicotiledôneas
Quais são as partes constituintes dos embriões? Eixo embrionário: _ plúmula - meristema apical caulinar provido ou não de primórdios foliares _ hipocótilo _ radícula raiz embrionária Cotilédone (s) folha
MERISTEMAS E DESENVOLVIMENTO. Prof. Dra. Eny Floh Prof. Dra. Veronica Angyalossy
MERISTEMAS E DESENVOLVIMENTO Prof. Dra. Eny Floh Prof. Dra. Veronica Angyalossy Tópicos a serem abordados: Desenvolvimento Meristemas - Célula vegetal Crescimento Alongamento Divisão celular Diferenciação
Morfologia Vegetal de Angiospermas
http://static.panoramio.com/photos/large/2860747.jpg Morfologia Vegetal de Angiospermas Professor: Guilherme Ribeiro Gonçalves Histologia Meristema primário Formado por células derivadas diretamente
genética e fenotípica em acessos de
Caracterização acaizeiro 1 I genética e fenotípica em acessos de João Tomé de Farias Neto Maria do Socorro Padilha de Oliveira Oscar Lameira Nogueira Antonio Agostinho Muller Dinah Francielna dos Santos
DESENVOLVIMENTO & HISTOLOGIA VEGETAL (TECIDOS)
DESENVOLVIMENTO & HISTOLOGIA VEGETAL (TECIDOS) Eixo hipocótilo -radícula epicótilo cotilédone hipocótilo raiz protoderme meristema fundamental procâmbio Modelo apical-basal Modelo radial Sistemas de tecidos
RAIZ MORFOLOGIA & ANATOMIA
RAIZ MORFOLOGIA & ANATOMIA RAIZ: ESTRUTURA E DESENVOLVIMENTO FUNÇÕES: - primárias: fixação e absorção, - associadas: armazenamento e condução. a) Sistemas radiculares: pivotante e fasciculado FONTE: RAVEN,
Aula 12 - Grandes grupos de Angiospermas e suas relações filogenéticas
Nesta espécie observamos nervuras foliares paralelinérveas e base foliar alargada formando uma bainha (desenho). O perianto desta flor é trímero; as sépalas e pétalas são muito similares mas no botão é
MERISTEMAS E DESENVOLVIMENTO. Forma e função nas plantas vasculares : BIB 140
MERISTEMAS E DESENVOLVIMENTO Forma e função nas plantas vasculares : BIB 140 Tópicos a serem abordados: Desenvolvimento Meristemas Célula vegetal Crescimento Alongamento Divisão celular Diferenciação celular
Aspectos morfológicos dos diásporos e das plântulas de Syagrus oleracea (Mart.) Becc Arecaceae
Artigo Aspectos morfológicos dos diásporos e das plântulas de Syagrus oleracea (Mart.) Becc Arecaceae Gisele Sales Batista*, Raquel Silva Costa, Renata Gimenes, Kathia Fernandes Lopes Pivetta, Fabíola
CAULE ANATOMIA INTERNA
ANATOMIA INTERNA Nó: parte do caule onde estão inseridas uma ou mais folhas. Entrenó: região de um caule entre dois nós sucessivos Ápice do sistema caulinar: folhas e gemas axilares Primórdio foliar: produz
Tecidos Vegetais. Professor: Vitor Leite
Tecidos Vegetais Professor: Vitor Leite TECIDOS MERISTEMÁTICOS (MERISTEMAS) Localização: ápices de todas as raízes e caules e gemas laterais. Função: Crescimento longitudinal(comprimento). Originam tecidos
Classificação das Angiospermas. Professor: Vitor Leite
Classificação das Angiospermas Professor: Vitor Leite Tecidos Vegetais Professor: Vitor Leite TECIDOS MERISTEMÁTICOS (MERISTEMAS) Localização: ápices de todas as raízes e caules e gemas laterais. Função:
O controle do crescimento e do desenvolvimento de um vegetal depende de alguns fatores:
O controle do crescimento e do desenvolvimento de um vegetal depende de alguns fatores: Disponibilidade de luz Disponibilidade de água Nutrientes minerais Temperatura Um outro fator que regula o crescimento
Ediu Carlos da Silva Junior 1 ; Aureny Maria Pereira Lunz 2 ; Francisco de Sales 3 ; Luís Cláudio de Oliveira 2 ; Carla Maria Bandeira Nery 4
EFEITO DE DIFERENTES SUBSTRATOS E BENEFICIAMENTO DA SEMENTE NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES E CRESCIMENTO INICIAL DE PLÂNTULAS DE AÇAÍ (EUTERPE OLERACEAE MART.) Ediu Carlos da Silva Junior 1 ; Aureny Maria Pereira
Morfologia Vegetal. O corpo da planta
Morfologia Vegetal O corpo da planta Os sistemas da planta Meristema apical do caule Sistema caulinar Ou axial Crescimento Modular Fitômeros Plasticidade Fenotípica Sistema radicular Ou absortivo-fixador
ANÁLISE MORFOLÓGICA DO DESENVOLVIMENTO INICIAL IN VITRO DE Cattleya nobilior RCHB. F. (ORCHIDACEAE).
ANÁLISE MORFOLÓGICA DO DESENVOLVIMENTO INICIAL IN VITRO DE Cattleya nobilior RCHB. F. (ORCHIDACEAE). Juliane Nancy Lima Porto 1 ; Kellen Lagares Ferreira Silva 2 1 Aluno do Curso de Ciências Biológicas;
ANATOMIA DA RAIZ, FOLHA E CAULE DE RUTA GRAVEOLENS L. (RUTACEAE) ANATOMY OF THE ROOT, LEAF AND STALK IN RUTA GRAVEOLENS L.
ANATOMIA DA RAIZ, FOLHA E CAULE DE RUTA GRAVEOLENS L. (RUTACEAE) ANATOMY OF THE ROOT, LEAF AND STALK IN RUTA GRAVEOLENS L. (RUTACEAE) Introdução Apresentação: Pôster Joyce dos Santos Saraiva 1 ; Carina
MORFOLOGIA E ANATOMIA DO CAULE
2º EM BIOLOGIA PROFESSOR JOÃO MORFOLOGIA E ANATOMIA DO CAULE Biologia Professor João Sustentação das folhas; Coneção entre folhas e raiz; Armazenar substâncias nutritivas; Fotossíntese (caules jovens,
MORFOLOGIA E ANATOMIA DO CAULE
MORFOLOGIA E ANATOMIA DO CAULE Biologia Professor João Exemplos Funções Estrutura Exemplos Funções Estrutura Sustentação das folhas; Coneção entre folhas e raiz; Armazenar substâncias nutritivas; Fotossíntese
Nanopartículas em plantas, nano o quê? Milena Camargo de Paula * ; Rosana Marta Kolb
13 Nanopartículas em plantas, nano o quê? Milena Camargo de Paula * ; Rosana Marta Kolb Departamento de Ciências Biológicas. Faculdade de Ciências e Letras. Univ Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho,
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Embrapa Belém, PA 2014 MONITORAMENTO FENOLÓGICO D0 AÇAÍ-DO-AMAZONAS (Euterpe precatoria
MERISTEMAS. Após o desenvolvimento do embrião. formação de novas células, tecidos e órgãos restritas. aos MERISTEMAS
TECIDOS VEGETAIS MERISTEMAS Após o desenvolvimento do embrião formação de novas células, tecidos e órgãos restritas aos MERISTEMAS tecidos embrionários, sempre jovens. MERISTEMAS MERISTEMAS Apicais (crescimento
Tecidos Vasculares. TECIDOS CONDUTORES - Introdução. Xilema primário. Procambio. Floema primário. Tecidos vasculares. Xilema.
Tecidos Vasculares TECIDOS CONDUTORES - Introdução Tecidos vasculares Procambio Cambio vascular Xilema primário Floema primário Xilema secundário Floema secundário 1 XILEMA Características Gerais Tecido
Calyptranthes widgreniana
24 25 26 Calyptranthes widgreniana Pecíolo O pecíolo, côncavo-convexo, apresenta a superfície com reentrâncias e protuberâncias em secção transversal (Fig. 51) e é revestido por epiderme unisseriada, formada
TECIDOS VASCULARES XILEMA & FLOEMA
TECIDOS VASCULARES XILEMA & FLOEMA XILEMA (LENHO) a) FUNÇÃO: - condução de água; - condução de nutrientes inorgânicos; - armazenamento de substâncias; - sustentação. b) ORIGEM (Meristemas): - Crescimento
Figura - Meristemas apicais. FOSKET, D.E. (1994). Plant Growth and Development.
MERISTEMAS Os meristemas são encontrados nos ápices de todas as raízes e caules e estão envolvidos, principalmente, com o crescimento em comprimento do corpo da planta. Figura - Meristemas apicais. FOSKET,
,/A Ministério da Agricultura, v::p-,. e Abastecimento
-:,/A Ministério da Agricultura, v::p-,. e Abastecimento " ' Técnico ISSN 1517-4077 Novembro, 2001 Macapá, AP 2001 id 1.0 6:f a o s: u:: j/ g rj) co U o +-' Õ B o LL Germinacão. de Sementes de Acaí (Euterpe
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Embrapa Amazônia Oriental Belém, PA 2015 BIOMETRIA DE FRUTOS E SEMENTES E GERMINAÇÃO
SEMENTE, GERMINAÇÃO E PLÂNTULAS
BIB140 Forma & Função em Plantas SEMENTE, GERMINAÇÃO E PLÂNTULAS Atividade 1 Experimento sobre pressão de embebição Faça essa atividade ao início da aula prática. Só então comece a observação morfológica.
Anais do Seminário de Bolsistas de Pós-Graduação da Embrapa Amazônia Ocidental
Anais do Seminário de Bolsistas de Pós-Graduação da Embrapa Amazônia Ocidental Ontogenia de Embriões Zigóticos e Somáticos de Caiaué Suelen Cristina de Souza Lima 1 ; Maria Silvia de Mendonça 2 ; Wanderlei
Profa. Dra. Wânia Vianna
Profa. Dra. Wânia Vianna MERISTEMAS Os meristemas são encontrados nos ápices de todas as raízes e caules e estão envolvidos, principalmente, com o crescimento em comprimento do corpo da planta. Figura
GERMINAÇÃO DE SEMENTES
GERMINAÇÃO DE SEMENTES O tema germinação de sementes tem sido objeto de revisões de literatura extensas e detalhadas. Definir o fenômeno da germinação é muito difícil, visto que uma definição deve ser
CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DA MORFOLOGIA DA BANANEIRA (Musa spp): Posição das Gemas nas Bases das Bainhas Foliares da Planta *
CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DA MORFOLOGIA DA BANANEIRA (Musa spp): Posição das Gemas nas Bases das Bainhas Foliares da Planta * Vicente de Paula Maia Santos Lima ** Salim Simão *** O presente trabalho foi realizado
MILHO PARA OS DIFERENTES NÍVEIS TECNOLÓGICOS
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira MILHO PARA OS DIFERENTES NÍVEIS TECNOLÓGICOS Prof. Dr. João Antonio da Costa Andrade Departamento de Biologia
Débora Teixeira Ohana BESSA 2, Maria Süvia de MENDONÇA 3,
MORFO-ANATOMIA DE SEMENTES DE Dipteryx odorata (AUBL.) Débora Teixeira Ohana BESSA 2, Maria Süvia de MENDONÇA 3, Maria G RESUMO - Dipteryx odorata (Aubl.) Willd. (Fabaceae) é popularmente conhecida como
Sementes. Cotilédone. Endosperma. Coleóptilo. Folhas embrionárias Radícula Caulículo. Caulículo. Tegumento. Folhas embrionárias.
Histologia vegetal Sementes Cotilédone Coleóptilo Folhas embrionárias Caulículo Endosperma Radícula Tegumento Folhas embrionárias Radícula Caulículo Cotilédones ricos em endosperma Disponível em: .
HISTOLOGIA VEGETAL 24/05/2017. Prof. Leonardo F. Stahnke
Prof. Leonardo F. Stahnke HISTOLOGIA VEGETAL HISTOLOGIA VEGETAL Os tecidos são conjuntos de células especializadas em determinada função. Há quatro tipos básicos de tecido vegetal: Tecido de Revestimento:
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE ENSINO DEPARTAMENTO CCENS BIOLOGIA. Plano de Ensino
Plano de Ensino Universidade Federal do Espírito Santo Campus: Alegre Curso: Agronomia Departamento Biologia Responsável: Data de Aprovação (Art. nº 91): 07/04/2017 Docente responsável: Juliana de Lanna
TECIDO: é o conjunto de células morfologicamente idênticas que desempenham a mesma função.
TECIDO: é o conjunto de células morfologicamente idênticas que desempenham a mesma função. MECANISMO DE FORMAÇÃO DOS TECIDOS VEGETAIS: Diferenciação Celular: é a transformação de uma célula embrionária
Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz 2016 Características das células meristemáticas Meristemas e Crescimento primário Células pequenas e isodiamétricas; Parede celular delgada; Citoplasma
Quais são os tecidos encontrados no corpo de uma planta?
Tecidos Fundamentais:, Colênquima e Esclerênquima Quais são os tecidos encontrados no corpo de uma planta? Vigiai, pois, porque não sabeis o dia e nem a hora em que o Filho do homem há de vir. Mateus 25:13
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA PAISAGISMO E FLORICULTURA PALMEIRAS PROFª. RENATA CANUTO DE PINHO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA PAISAGISMO E FLORICULTURA PALMEIRAS PROFª. RENATA CANUTO DE PINHO 1 Introdução Ordem: Principes Família: Arecaceae (Palmae) Mais de 2600 espécies no mundo O Brasil possui
2) Tecidos vegetais. Epiderme das folhas I) Cutícula: Camada de cera (lipídio) presente na superfície das células epidérmicas de algumas folhas
Histologia Vegetal 2) Tecidos vegetais e) Epiderme(tecido vivo) Epiderme das folhas I) Cutícula: Camada de cera (lipídio) presente na superfície das células epidérmicas de algumas folhas II) Estômatos:
MERISTEMA APICAL DO CAULE
MERISTEMA APICAL DO CAULE Células iniciais (divisão lenta) Alta atividade de divisão celular Origem da porção central caulinar Originam primórdios foliares Meristema apical caulinar: Túnica - Corpo t c
Raiz. Disponível em: <http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/60/tree_roots_cross_section.jpg>. Acesso em: 23 abr
Anatomia vegetal Raiz Disponível em: . Acesso em: 23 abr. 2012. Funções: Sustentação Absorção de água e sais minerais Armazenamento
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO
CAMPUS: São Mateus CURSO: Ciências Biológicas, ênfase em Ecologia e Recursos Naturais DEPARTAMENTO: Ciências Agrárias e Biológicas PROFESSOR: Elisa Mitsuko Aoyama CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO PERIODIZAÇÃO
ALUNO(a): Os meristemas dos vegetais são também chamados tecidos de crescimento, porque suas células:
GOIÂNIA, / / 2015 PROFESSOR: DISCIPLINA: SÉRIE: 2º ano ALUNO(a): Lista de Exercícios NOTA: No Anhanguera você é + Enem Questão 01) Os meristemas dos vegetais são também chamados tecidos de crescimento,
HISTOLOGIA VEGETAL. Tecidos Meristemáticos (embrionários)
HISTOLOGIA VEGETAL Dividido em 2 grandes grupos: Tecidos Meristemáticos (embrionários) Meristema Primário (crescimento em altura); Meristema Secundário (crescimento em espessura); Tecidos Pemanentes (adultos)
GERMINAÇÃO DA SEMENTE TESTE DE GERMINAÇÃO TESTE DE GERMINAÇÃO - MÉTODO MÉTODO 05/05/2018 SEMENTES: 400 SEMENTES PURAS CAPÍTULO 5
GERMINAÇÃO DA SEMENTE TESTE DE GERMINAÇÃO LPV PRODUÇÃO DE SEMENTES ANA D. L C. NOVEMBRE Emergência e desenvolvimento das partes essenciais do embrião, indicando a aptidão para produzir uma planta normal
Aptidão Natural para o Cultivo de Açaí (Euterpe oleraceae Mart. e Euterpe precatoria Mart.) no Estado do Acre
ISSN 0100-8668 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Acre Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento BR-364, km 14 (Rio Branco/Porto Velho), Caixa Postal 321, 69908-970, Rio Branco,
Periciclo, xilema e floema primários
promeristema protoderme Tecidos meristemáticos apicais ou primários procâmbio Meristema fundamental Sistema de revestimento Sistema fundamental ou de preenchimento Epiderme Sistema vascular Periciclo,
Notas Científicas. Tolerância de sementes de dendezeiro à criopreservação
Notas Científicas Tolerância de sementes de dendezeiro à criopreservação Julcéia Camillo (1), Zanderluce Gomes Luis (1) e Jonny Everson Scherwinski Pereira (1) (1) Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia,
Estrutura do diásporo e germinação de babaçu [Attalea vitrivir Zona (Arecaceae)], importante fonte brasileira de biomassa
Universidade Estadual de Montes Claros Programa de Pós-graduação Stricto sensu em Ciências Biológicas Estrutura do diásporo e germinação de babaçu [Attalea vitrivir Zona (Arecaceae)], importante fonte
CARACTERIZAÇÃO MORFOANATÔMICO DA CULTIVAR BRS ENERGIA (Ricinus communis L.)
CARACTERIZAÇÃO MORFOANATÔMICO DA CULTIVAR BRS ENERGIA (Ricinus communis L.) Maria do Socorro Rocha 1, Maria Isaura P. de Oliveira 2, Camila F. de Azevedo 1, Amada Micheline A. de Lucena, Napoleão Esberard
GERMINAÇÃO E ESTABELECIMENTO DE SEMENTES DE Euterpe edulis MART EM FLORESTA OMBRÓFILA DENSA MONTANA NO MUNICÍPIO DE MIGUEL PEREIRA RJ
CALVI, G. P.; TERRA, G.; PIÑA-RODRIGUES, F. C. M. 7 GERMINAÇÃO E ESTABELECIMENTO DE SEMENTES DE Euterpe edulis MART EM FLORESTA OMBRÓFILA DENSA MONTANA NO MUNICÍPIO DE MIGUEL PEREIRA RJ GEÂNGELO PETENE
OS DESAFIOS NA PRODUÇÃO DE SEMENTES RECALCITRANTES PARA A RESTAURAÇÃO FLORESTAL: UM ENFOQUE ÀS PALMEIRAS AMAZÔNICAS
OS DESAFIOS NA PRODUÇÃO DE SEMENTES RECALCITRANTES PARA A RESTAURAÇÃO FLORESTAL: UM ENFOQUE ÀS PALMEIRAS AMAZÔNICAS Sidney Alberto do Nascimento Ferreira Palmeiras na Amazônia São aproximadamente 189 espécies
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Embrapa Belém, PA 2014 AVALIAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE FRUTOS EM ACESSOS DE PATAUAZEIRO
TECIDOS VASCULARES. XILEMA ou LENHO. O principal tecido condutor de água, está também envolvido no transporte de nutrientes.
2017/2018 Ana Monteiro TECIDOS VASCULARES ou LENHO O principal tecido condutor de água, está também envolvido no transporte de nutrientes O xilema primário diferencia-se no PROCÂMBIO O xilema secundário
Profª. M.Sc.: Josiane Silva Araújo
Profª. M.Sc.: Josiane Silva Araújo Tecidos Vasculares Quanto ao desenvolvimento distingue-se: Tecido vascular primário; Tecido vascular secundário. Quanto a função distingue-se: Xilema; Floema. Tipos Celulares
Caracterização morfológica do diásporo e da plântula de Archontophoenix cunninghamii (Arecaceae)
Comunicata Scientiae 3(4): 244-248, 2012 Artigo Caracterização morfológica do diásporo e da plântula de Archontophoenix cunninghamii (Arecaceae) Petterson Baptista da Luz 1*, Kathia Fernandes Lopes Pivetta
MERISTEMAS
MERISTEMAS 2012 2006 02 - (UERJ/2012/2ª Fase) A clonagem de plantas já é um procedimento bastante comum. Para realizá-lo, é necessário apenas o cultivo, em condições apropriadas, de um determinado tipo
Campus Dom Pedrito Curso de Enologia
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA Campus Dom Pedrito Curso de Enologia Aula: MORFOLOGIA DA RAIZ Morfologia e Fisiologia Vegetal Abril 2018 Dr. Juan Saavedra del Aguila Professor Adjunto RAIZ MORFOLOGIA &
AVALIAÇÃO DO HERBICIDA CLOMAZONE APLICADO A MAMONEIRA
AVALIAÇÃO DO HERBICIDA CLOMAZONE APLICADO A MAMONEIRA Liv Soares Severino 1 ; Leandro Silva do Vale 2 ; Gleibson Dionízio Cardoso 3 ; Amanda Micheline Amador de Lucena 4 ; Cássia Regina de Almeida Moraes
Folhas e Flores: estrutura, morfologia e adaptações. Licenciatura em Ciências Exatas IFSC Profa. Ana Paula
Folhas e Flores: estrutura, morfologia e adaptações Licenciatura em Ciências Exatas IFSC Profa. Ana Paula - 2017 A FOLHA Órgão lateral: expansão laminar do caule Altamente variável em estrutura e função!!
Fanerógamas e Histofisiologia Vegetal
Fanerógamas e Histofisiologia Vegetal 1. Fanerógamas e Histofisiologia Vegetal alternativa incorreta. a) Os tecidos de sustentação promovem a manutenção da forma do organismo; apresentam na sua constituição
Alguns aspectos da anatomia ecológica da folha de PrunilS myrtifolia (L.) Urban - Rosaceae
Alguns aspectos da anatomia ecológica da folha de PrunilS myrtifolia (L.) Urban - Rosaceae Carlinda Pereira da Silva (') Zélia M'- 1 Marquez da Rocha (') Eduardo Lleras Perez ( J ) Resumo Foram estudadas
Parâmetros Genéticos para Caracteres Germinativos em Vinte Progênies de Açaizeiro Promissoras para Palmito
Parâmetros Genéticos para Caracteres Germinativos em Vinte Progênies de Açaizeiro Promissoras para Palmito Maria do Socorro Padilha de Oliveira 1 João Tomé de Farias Neto 2 Walnice Maria Oliveira do Nascimento
BOTÂNICA GERAL. Iane Barroncas Gomes Engenheira Florestal, Mestre Professora Assistente CESIT- UEA
BOTÂNICA GERAL Iane Barroncas Gomes Engenheira Florestal, Mestre Professora Assistente CESIT- UEA CONTEÚDO A evolução das plantas Fotossíntese e o aparecimento do oxigênio atmosférico A estrutura básica
Comunicado 56 Técnico
Comunicado 56 Técnico ISSN 1517-4077 Novembro, 2001 Macapá, AP Produção de Mudas de Açaí em Viveiros na Floresta José Antonio Leite de Queiroz 1 Silas Mochiutti 2 Arnaldo Bianchetti 3 Introdução O açaizeiro
INFLUÊNCIA DE SUBSTRATOS NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE AÇAIZEIRO (Euterpe precatoria Mart.)
INFLUÊNCIA DE SUBSTRATOS NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE AÇAIZEIRO (Euterpe precatoria Mart.) INFLUENCE OS SUBSTRATES ON SEED GERMINATION OF ASSAI PALM (Euterpe precatoria Mart.) João Paulo Maia Guilherme
ANATOMIA COMPARATIVA DE TRÊS ESPÉCIES DO GÊNERO Cymbopogon
VI Fórum Regional de Agroecologia Às terras inocentes que nos libertam as mãos, ao povo que entende os segredos deste chão. 22 a 24 de agosto de 2013 ANATOMIA COMPARATIVA DE TRÊS ESPÉCIES DO GÊNERO Cymbopogon
ANATOMIA DOS VEGETAIS ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS
ANATOMIA DOS VEGETAIS ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS Profa. Dra. Mara Magenta 2º semestre - 2007 DATAS PREVISTAS PARA AS AULAS PRÁTICAS (SUJEITAS A ALTERAÇÃO) 1º bimestre Aula I: 09 ou 10 de agosto Aulas II
ANGIOSPERMAS: MORFOLOGIA E HISTOLOGIA Prof. Fernando Belan - BIOLOGIA MAIS
ANGIOSPERMAS: MORFOLOGIA E HISTOLOGIA Prof. Fernando Belan - BIOLOGIA MAIS DISPERSÃO DE FRUTOS E SEMENTES. Anemocoria: dispersão pelo vento. Semente ou frutos leves, com pelos ou expansões aladas. Ex,
I ENCONTRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA PRODUÇÃO INICIAL DE FRUTOS NUM PLANTIO DE AÇAÍ EM PORTO VELHO, RONDÔNIA
I ENCONTRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA PRODUÇÃO INICIAL DE FRUTOS NUM PLANTIO DE AÇAÍ EM PORTO VELHO, RONDÔNIA PÂMELA SEABRA DA COSTA 1 ; KARLA KAROLINA SANTANA MORAES²; FERNANDA CANTANHEDE BELO³; HENRIQUE