REVISÃO U.V.V. REVISÃO DE ZOOLOGIA Tabela de anatomia comparada

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "REVISÃO U.V.V. REVISÃO DE ZOOLOGIA Tabela de anatomia comparada"

Transcrição

1 REVISÃO U.V.V. Prof. Fred Guilherme REVISÃO DE ZOOLOGIA Tabela de anatomia comparada / GRUPOS ANIMAIS DIGESTIVO EXCRETOR NERVOSO ESPONGIÁRIOS Externamente o corpo é revestido por uma camada de células achatadas, os pinacócitos. Possuem um esqueleto interno formado por espículas cristalinas ou por fibras rgânicas. Sistema digestivo ausente. Digestão exclusivamente intracelular realizada por coanócitos. Sistema respiratório ausente. A respiração é aeróbia. Cada célula realiza diretamente com o meio (difusão) as trocas respiratórias. Circulatório ausente. Os amebócitos circulam transportando alimento. Não existe sistema excretor. As células eliminam por difusão, seus excretas, diretamente para o meio externo. Não existe sistema nervoso. Reprodução assexuada feita por brotamento e gemulação; sexuada produzindo uma larva ciliada (anfiblástula). CELENTERADOS Epiderme formada por uma camada celular, contendo fibras musculares. Os antopólipos podem secretar um exoesqueleto córneo ou calcário. Boca circundada por tentáculos e ligada a uma cavidade digestiva (cavidade gastrovascular) simples ou dividida; ausência de ânus. Digestão extra é intracelular. Respiratório ausente. Mesmo processo realizado pelos espongiários. Circulatório ausente. A cavidade gastrovascular representa um sistema de transporte primitivo. Ausente. Mesmo processo dos espongiários Sistema nervoso difuso formado por rede de células nervosas. Existência de células fotossensíveis e estatocistos. Geralmente ocorre metagênese onde o pólipo representa a fase assexuada. Larva ciliada chamada plânula. 1

2 / GRUPOS ANIMAIS DIGESTIVO EXCRETOR NERVOSO PLATIELMINTES A epiderme é constituída por um epitélio simples, ciliado nos tuberlários e recoberto por cutícula nos trematódeos e cestóides. Esqueleto ausente. É incompleto, por não apresentar abertura de egestão. É constituído por boca faringe e intestino ramificado terminando em fundo cego. Os cestóides são desprovidos de sistema digestivo. Digestão extra e intracelular. Respiratório ausente. Nas espécies de vida livre a respiração é aeróbia; as trocas são feitas por difusão através do epitélio permeável. Nos parasitas a respiração é anaeróbia. Circulatório ausente. As ramificações do sistema digestivo auxiliam a distribuição do alimento. Primeiros animais da escala com um sistema excretor formado por células-flama. Primeiros animais dotados de um sistema nervoso central, constituído por um par de gânglios cerebróides ou um anel nervoso, ligados a cordões longitudinais. Animais geralmente hermafroditas. O desenvolvimento é direto nos tuberlários e trematódeos monogenéticos e indireto nos digenéticos e cestóides. ASQUELMINTES O corpo é revestido por uma cutícula secretada pela epiderme. Quanto à última, é de natureza sincicial, sendo desenvolvida nas espécies jovens e atrofiada nas adultas. Esqueleto ausente. É completo e constituído por boca, esôfago sugador, intestino e ânus. A digestão é extracelular. Respiratório ausente. Processo idêntico ao que ocorre nos platielmintes. Não existe sistema circulatório. Os alimentos absorvidos pelas células do intestino caem no líquido que preenche o pseudoceloma, sendo assim distribuído pelas demais células. Sistema tipo em H com 2 canais excretores laterais que se unem e formam um tubo único que desemboca no exterior. Constituído por um anel nervoso periesofagiano e uma série de cordões nervosos longitudinais. Animais de sexos separados com dimorfismo sexual.fêmeas com grande fertilidade e existência de estágios larvários. 2

3 / GRUPOS ANIMAIS DIGESTIVO EXCRETOR NERVOSO ANELÍDEOS Epiderme constituída por um epitélio simples, contendo células glandulares e sensoriais. Esqueleto ausente. É completo, tubuloso e retilíneo, estendendose desde a boca até o ânus e podendo ser dividido em boca, faringe, esôfago, papo, moela, intestino e ânus. Digestão extracelular. A respiração pode ser cutânea ou branquial. A cutânea é feita através da intensa vascularização situada abaixo da epiderme. As brânquias ocorrem em poliquetos. Pela primeira vez, na escala, aparece um sistema circulatório fechado com um sistema de vasos longitudinais. O sangue contém plasma, amebócitos e hemoglobina dissolvida. Sistema excretor formado por pares de nefrídeos. Sistema nervoso ganglionar ventral. Em cada anel um par de gânglios. Sexos separados e desenvolvimento indireto (arquianelídeos e poliquetas) ou hermafroditas com desenvolvimento direto (oligoquetos e hirudíneos). Desenvolvimento indireto através da larva trocófora. Grande apacidade de regeneração. ARTRÓPODES Epitélio simples contendo células sensoriais. O corpo é revestido por um exoesqueleto constituído por placas quitinosas (cutícula) secretadas pela epiderme. Completo com boca, faringe e o esôfago, dos quais são diferenciações o papo e a moela. Segue-se intestino médio, terminal e ânus. Como anexos aparecem glândulas salivares e hepatopâncreas. Digestão extracelular. Nos mais primitivos a respiração é cutânea. Nos crustáceos é branquial, sendo traqueal em insetos, aracnídeos, quilópodes e diplópodes. Nos aracnídeos aparece ainda a respiração pulmonar. É do tipo lacunar e constituído por coração, artérias e hemoceles. O líquido circulante é chamado de hemolinfa contendo plasma, amebócitos e hemocianina. Nefrídeos em formas primitivas (onicóforos). Glândulas verdes (crustáceos) coxais (aracnídeos) e tubos de Malpighi (insetos, quilópodes e diplópodes). Semelhante ao dos anelídeos, ou seja, ganglionar e ventral. Geralmente unissexuados. Crustáceos cirripedios são hermafroditas. Freqüência de formas partenogenéticas. Fecundação interna e desenvolvimento direto e indireto. 3

4 / GRUPOS ANIMAIS DIGESTIVO EXCRETOR NERVOSO MOLUSCOS Epitélio simples, mucoso e às vezes ciliado. O corpo pode ser envolvido por uma concha calcária formando o exoesqueleto. Nos cefalópodes a concha é interna. É completo e compreende: boca, faringe, esôfago, estômago, intestino e ânus. A faringe apresenta a rádula: órgão para raspar o alimento. Digestão extracelular. A respiração pode ser cutânea, branquial e pulmonar. A última ocorre nos gastrópodes terrestres. É do tipo lacunar. O coração é dorsal e apresenta uma ou duas aurículas e um ventrículo, do qual parte a artéria que se ramifica e distribui sangue aos tecidos. Constituído por um ou dois pares de nefrídeos, que, devido ao aspecto esponjoso e compacto que apresentam, são chamados de rins. Do tipo ganglionar com 3 pares de gânglios (cerebróides, pediosos e viscerais). Sexos separados e hermafroditas (caracóis). Desenvolvimento direto e indireto. EQUINODERMAS Corpo revestido por delicada epiderme simples e ciliada, envolvendo um endoesqueleto constituído por placas calcárias fixas ou móveis. Completo dividido em boca, esôfago, estômago, intestino e ânus. Nos ofiuróideos falta o ânus. Nos crinóideos o tubo curva-se em U. Digestão extracelular. Geralmente a respiração é realizada pelo sistema ambulacrário. Asteróides e equinóides possuem brânquias dérmicas denominadas pápulas. Os holoturóides possuem o hidropulmão. Não existe um verdadeiro sistema circulatório. Um sistema de lacunas contém um líquido com amebócitos realizando um sistema de transporte. Não existem órgãos excretores especialmente diferenciados. Os excretas são absorvidos por amebócitos e eliminados através das pápulas, parede intestinal, pés ambulacrários e árvore respiratória. Anel nervoso peribucal com nervos radiados. Sexos separados e ausência de dimorfismo sexual. Desenvolvimento indireto com várias formas larvais. 4

5 / GRUPOS ANIMAIS DIGESTIVO EXCRETOR NERVOSO PEIXES Epiderme pluriestratificada, não corneificada e com glândulas mucíparas. Derme com cromatóforos. Escamas placóides (dermoepidérmicas) nos cartilaginosos e dérmicas (ciclóides, ganóides e ctenóides) nos ósseos. Boca ventral (cartilaginosos) ou terminal (ósseos). Homodontes e polifiodontes. Faringe com fendas branquiais. Intestino com tiflosoles nos cartilaginosos. Fígado e pâncreas diferenciado nos cartilaginosos e difuso nos ósseos. Nos ósseos existem cecos pilóricos entre estômago e intestino. Respiração branquial. Cinco pares de brânquias em câmaras independentes nos cartilaginosos. Nos ósseos 4 pares de brânquias em câmara única recoberta por opérculo. Ósseos com bexiga natatória. Coração com 1 sinus, 1 átrio, 1 ventrículo e 1 conus. Circulação simples e completa. Hemácias elípticas e nucleadas. Rins mesonétricos. 2 uréteres alargados formando bexigas urinárias nos cartilaginosos. Ósseos com ou sem bexiga urinária. Os cartilaginosos são ureotélicos e os ósseos amonotélicos. Encéfalo com maior desenvolvimento dos lobos olfativos e ópticos. Dez pares de nervos cranianos. Fecundação interna nos cartilaginosos e externa nos ósseos. Genital masculino com dois testículos e ovário par ou ímpar. Fecundação interna nos cartilaginosos e externa nos ósseos. Fêmeas, ovíparas, ovovivíparas e até vivíparas. ANFÍBIOS Epiderme não corneificada nos aquáticos e pouco corneificada nos adultos. Glândulas pluricelulares mucosas e serosas. Derme com cromatóforos e intensa vascularização. Boca com dentes homodontes, polifiodontes e acrodontes. Língua fixada anteriormente. Intestino terminado em cloaca. Como anexos aparecem glândulas salivares (ausentes nas formas aquáticas) fígado e pâncreas. Respiração branquial, pulmonar, cutânea e bucofaríngea. Eficiente respiração cutânea nas formas terrestres e pulmões saculiformes. Coração com 1sinus, 2 átrios, 1 ventrículo e 1 bulbo. Circulação dupla e incompleta. Hemácias elípticas e nucleadas. Rins mesonéfricos com bexiga urinária. Ureotélicos. Desenvolvimento dos lobos ópticos e olfativos. Cerebelo extremamente reduzido. Dez pares de nervos cranianos. Fecundação externa e desenvolvimento indireto. Larvas aquáticas com brânquias externas. 5

6 / GRUPOS ANIMAIS DIGESTIVO EXCRETOR NERVOSO RÉPTEIS Epiderme pluriestratificada com espessa camada córnea. Ausência de glândulas. Derme com cromatóforos. Numerosos anexos epidérmicos como: escamas, garras, espinhas e bicos. Boca com dentes homodontes, polifiodontes, acrodontes e tecodontes. Tartarugas com bico córneo. Glândulas venenosas (cobras) salivares, fígado e pâncreas. Intestino terminando em cloaca. Respiração pulmonar. Pulmões saculiformes e parenquimáticos nos mais evoluídos. Respiração cloacal nas tartarugas aquáticas. Coração com 1 sinus, 2 átrios e 2 ventrículos incompletamente separados. Circulação dupla e incompleta. Crocodilianos com separação ventricular completa e forâmen de Panizza entre os arcos aórticos. Hemácias elípticas e nucleadas. Rins metanéfricos e bexiga urinária só em lagartos e tartarugas. Uricotélicos. Primeiros animais com córtex cerebral. Lobos ópticos desenvolvidos e cerebelo reduzido. Doze pares de nervos cranianos. Genital masculino com 1 par de testículos e orgão copulador. Genital feminino com um par de ovários ovidutos e úteros. Fecundação interna e desenvolvimento direto. Fêmeas ovíparas, ovovivíparas e até vivíparas. AVES Pele delgada com epiderme corneificada. Ausência de glândulas, exceto a uropigiana. Como anexos aparecem penas, escamas epidérmicas, garras, bicos, cristas e esporas. Boca sem dentes e com bico córneo. Papo desenvolvido nas granívoras. Estômago dividido em proventrículo e moela. Fígado, pâncreas e presença de cloaca. Respiração pulmonar. Pulmões com capilares aéreos. Órgão canoro chamado siringe. Presença de sacos aéreos. Coração com 2 átrios e 2 ventrículos. Circulação dupla e completa. Crossa aórtica voltada para a direita. Hemácias elípticas e nucleadas. Rins metanéfricos sem bexiga urinária. Uricotélicos. Córtex cerebral bem evoluído. Lobos ópticos atingindo desenvolvimento máximo. Cerebelo evoluído e doze pares de nervos cranianos. Fecundação interna e esenvolvimento direto. Genital masculino par e feminino ímpar, só com ovário squerdo. Fêmeas ovíparas. 6

7 / GRUPOS ANIMAIS DIGESTIVO EXCRETOR NERVOSO MAMÍFEROS Epiderme corneificada. Derme e hipoderme com panículo adiposo. Glândulas sudoríparas, sebáceas, mamárias e de cheiro. Anexos: pêlos, escamas epidérmicas, garras, bicos, cascos, cornos, calos e as unhas. Boca com lábios; heterodontes, tecodontes e difiodontes. Estômago simples ou poligástrico nos ruminantes. Fígado, pâncreas e glândulas salivares. Intestino teminado em ânus. Respiração pulmonar. Pulmões parenquimáticos em cavidade pleural. Laringe com cordas vocais. Brônquios intensamente ramificados. Coração com 2 átrios e 2 ventrículos. Circulação dupla e completa. Crossa aórtica voltada para a esquerda. Hemácias discóides e anucleadas. Rins metanéfricos com uréteres desembocando em bexiga urinária. Ureotélicos. Córtex cerebral com desenvolvimento máximo. Cerebelo mais evoluído que o das aves. Doze pares de nervos cranianos. Fecundação interna e desenvolvimento direto. Fêmeas vivíparas, com exceção dos monotremados que são ovíparos. Genital masculino com dois testículos e pênis. Feminino com ovários, ovidutos e útero. Tabela de Verminoses. Doença Ancilostomose ou Amarelão (Necator americanus, A. duodenalis e o A. ceylanicum). Bicho Geográfico ou Dermatose Serpiginosa (Ancylostoma brasiliense). Cisto Hidático ou Hidatidose (Echinococcus granulosus). Elefantíase ou Filaria (Wuchereria bancrofti). Transmissão Prevenção Sintomas Por meio do contato direto com solo contaminado, como por exemplo, andar descalço na terra. O contato com solo contaminado por fezes de cães e gatos é a forma como se adquire o bicho geográfico. Homem - ingerindo ovos eliminados pelos cães infectados, pelos pêlos repletos de ovos. Muito comum ocorrer com crianças. Ocorre quando um indivíduo infectado é picado pelo mosquito, sugando junto ao sangue as microfilárias, transmitidas a outras pessoas, reiniciando o ciclo. Medidas sanitárias e educativas, uso de calçados para impedir a penetração das lavas pelos pés. Recolher fezes dos cães e gatos, protegerem o corpo em praias, utilizando calçados e toalhas a fim de impedir o contato com o solo, que pode estar contaminado. Métodos de higiene como o consumo de água tratada; ingerir vegetais crus lavados com água sanitária; sempre lavar as mãos após o contato com os cães e antes de preparar os alimentos. Combate ao mosquito vetor, utilização de telas nas janelas e portas das residências, uso de repelentes e tratamento dos indivíduos infectados. Palidez, desânimo, dificuldade de raciocínio, cansaço e fraqueza, dores musculares, abdominais e de cabeça, hipertensão, tonturas. Coceira e dor na região afetada dor, falta de sono e nervosismo. Além disso, tosse, falta de ar e alergia. Tosse, coceira, lesões de pele e crises de asma, febre, fadiga e náuseas. Febre, calafrios, dores de cabeça, náusea, sensibilidade dolorosa no corpo, Inchaço dos membros superiores e inferiores (braços e principalmente as pernas), podendo atingir a região escrotal e as mamas. 7

8 Ascaridíase (Ascaris lumbricóides). Ingestão de seus ovos, geralmente encontrados no solo, água, alimentos e mãos que tiveram um contato anterior com fezes humanas contaminadas. Ingerir somente água tratada, lavar bem frutas e legumes antes de ingeri-los, lavar sempre as mãos, não defecar em locais inapropriados. Febre, dor de barriga, diarréia, náuseas, bronquite, pneumonia, convulsões e esgotamento físico e mental. Oxiurose ou Enterobíase (Enterobius vermicularis). Tricocefalíase (Trichuris trichiura). Cisticercose (Taenia Solium). Esquistossomo ou bilharzíase (barriga d água) (Schistosoma mansoni). É contraída quando se ingere os ovos desse verme através de alimentos contaminados, quando coçam a região anal e levam a mão à boca ou por retroinfestação. Ingestão dos ovos do nematelminto (causador da tricocefalíase), que se encontram, no solo, na água e nos alimentos, é oriundo de fezes contaminadas. Ingestão acidental dos ovos da Taenia solium, encontrado em suínos. Quando a pele entra em contato com água contaminada na qual vivem certos tipos de caracóis que carregam a esquistossomose. Necessário manter a higiene, principalmente das crianças. Manter os sanitários com as matérias fecais, higienizado; higiene pessoal, dos alimentos e também da água. Os cuidados higiênicos como usar água filtrada ou fervida, lavar bem as verduras, lavar as mãos antes das refeições. Evite nadar em lagos, canais e rios em regiões onde a esquistossomose ocorre. Nadar no oceano e piscinas com cloro é geralmente considerado seguro. Certificar-se que a água que bebe é segura. Caso tenha dúvidas, ferva a água por 1 minuto ou a filtre. Náuseas, vômitos, dor abdominal, prurido anal, evacuações sanguinolentas, corrimento vaginal, insônia e irritabilidade. Reações alérgicas, sangramento retal, diarréias, emagrecimento, insônia, irritabilidade, anemia, danos nos tecidos da região, anemia e enjôo. No cérebro: dores de cabeça, convulsões, confusão mental. Na coluna e região muscular: dor e dificuldades de locomoção. Na região ocular: distúrbios visuais e até cegueira. Fase aguda: coceiras, dermatites, febre, tosse, diarréia, enjôos, vômitos e emagrecimento. Fase crônica: diarréia, aumento do fígado, aumento do baço, hemorragias, abdômen com aspecto dilatado Teníase (taenia solium e taenia saginata). Ingestão de derivados de porco e boi mal cozidos que contenham cistos do verme. Lave bem as mãos ao utilizar o banheiro, ao preparar carnes congelálas (-15º por três dias) antes do consumo para que se por acaso houver o verme nesta, ele possa ser morto. Alterações do apetite, diarréia, enjôo, insônia, perda de peso, irritação, dor abdominal, fadiga e fraqueza. EMBRIOLOGIA = Estuda a formação de um novo indivíduo da fecundação (a partir do zigoto) até seu nascimento. Fecundação (Ovo) segmentação (+ blastulação) gastrulação (+ neurulação) organogênese mórula blástula gástrula nêurula órgãos Zigoto (= ovo) Contém vitelo (= lécito) = material nutritivo (a qtdade e distribuição variam de acordo com o organismo) 8

9 Tipos Qtdade de vitelo distribuição Exemplo Oligolécitos Isolécitos Alécitos Pouco ou sem uniforme Telolécito desigual incompleto pólo animal = núcleo + bioplasma Heterolécito Média Mediolécito (parte onde se forma o embrião) Humanos Esponjas, águas vivas, estrelas Anelídeos, moluscos e anfíbios Telolécito completo Megalécito Centrolécito pólo vegetativo = vitelo Muito = anterior Aves, peixes e répteis Muito no centro (pouco citoplasma) Artrópodos Insetos Crustáceos SEGMENTAÇÃO (= CLIVAGEM) Zigoto mórula blástula O zigoto sofre mitose. Surgem células menores (= blastômeros). Mitoses continuam. Surge um aglomerado de 64 células = mórula (forma de amora) OBS: não aumenta de volume. blastômeros migram para a periferia e surge: (figura embrionária = blástula céls) blastocele (= cavidade no interior da mórula) e blastoderme 9

10 Tipos de segmentação: a) SEGMENTAÇÃO TOTAL (= HOLOBLÁSTICA) O zigoto (sem casca) se divide por inteiro por ter pouco vitelo. nos ovos oligolécitos. os blastômeros têm mesmo tamanho (mamíferos) Igual Pode ser: Obs: Nos humanos a blástula não é tão simples = blastocisto (6 dias após a fecundação) Trofoblasto origina a placenta Embrioblasto origina o embrião (= céls.-tronco embrionárias usadas em clonagem terapêutica ) nos ovos telolécitos INCompletos (= heterolécitos) os blastômeros têm tamanhos diferentes (micrômeros e macrômeros). (anfíbios, minhoca, caracóis) Desigual 10

11 b) SEGMENTAÇÃO PARCIAL (= MEROBLÁSTICA) Somente a parte sem vitelo do zigoto se divide. Discoidal nos ovos Telolécitos Completos a divisão só ocorre no disco germinativo. o vitelo não divide. (répteis e aves) peixes Pode ser: Superficial nos ovos centrolécitos o núcleo se divide em vários, vão para a periferia originando novas células. (insetos) 2A. GASTRULAÇÃO É a transformação da blástula em gástrula (formação do tubo digestivo). ectoderme ( = modificação da blastoderme) blastoderme sofre invaginação (= embolia) se transforma em um embrião com 2 camadas de células e surge: mesentoderme (para ressaltar o fato de que formará a endoderme e mesoderme) endoderme (= 2 folheto embrionário) arquêntero (nova cavidade interna formará o intestino) blastóporo (= abertura liga o arquêntero ao exterior) Se o blastóporo originar: a boca = animal é PROTOSTÔMIO o ânus = animal é DEUTEROSTÔMIO A origem da mesoderme varia de acordo com o nível evolutivo do animal. Em muitas espécies, se forma a partir da endoderme. Nos mais evoluídos é a partir da ectoderme, através de um sulco q aparece na parede dorsal do embrião, na sua região + posterior, por onde as células mergulham e se insinuam entre os 2 folhetos iniciais. 11

12 2B. NEURULAÇÃO É a transformação da gástrula em nêurula O objetivo é formar, quase simultaneamente: TUBO NEURAL, NOTOCORDA, MESODERME e CELOMA a) TUBO NEURAL (vai formar todo o sistema nervoso central); Na ectoderme (dorso) da gástrula achata-se e forma uma depressão (= placa neural) as bordas da calha se fecham CURIOSIDADE: falha de fechamento na parte posterior espinha bífida anterior anencefalia surge o tubo neural b) NOTOCORDA A mesentoderme forma outro tubo ( = notocorda), abaixo do tubo neural. c) MESODERME A mesentoderme da gástrula forma 1 cavidade - parecem com 2 bolsas laterais estrangulam e se separam da mesentoderme (3 o folheto embrionário formará cartilagens, músculos, ossos, sangue, órgãos sexuais, etc.). forma a mesoderme A parte superior da mesoderme se fragmenta em blocos (= somitos originarão a coluna vertebral) A notocorda será substituída por tecido ósseo, ou seja, ela apenas orienta (serve de molde para) a formação da coluna vertebral. (+ a especialização do sistema nervoso central e periférico) obs: nos invertebrados a notocorda não se forma. A parte da mesoderme ligada à: ectoderme = somatopleura (ver desenho nêurula) endoderme = esplacnopleura Após a formação da mesoderme inicia a formação do... CELOMA d)...celoma A cavidade (celoma) formada no interior da mesoderme se amplia. Nela ficarão os órgãos internos. Qto ao número de folhetos embrionários os animais podem ser: DIBLÁSTICOS: com apenas 2 folhetos (ectoderme e endoderme) - Cnidários TRIBLÁSTICOS: com 3 folhetos (ectoderme, mesoderme e endoderme) - outros animais, exceto os poríferos 12

13 Qto a presença de celoma podem ser: Acelomados, Pseudocelomados, Celomados PORIFEROS DIBLASTICO CNIDARIOS ACELOMADO PLATELMINTES PROTOSTOMIO TRIBLASTICO DEUTEROSTOMIO ASQUELMEINTES ANELIDEOS MOLUSCOS ARTROPODOS EQUINODERMOS CORDADOS PSEUDOCELOMADO CELOMADO 5. ORGANOGÊNESE Cada folheto embrionário será responsável por formar diferentes órgãos. Epiderme Pele e anexos (unhas, pêlos, cascos, esmalte dos dentes, glândulas sudoríparas e sebáceas) + sistema nervoso Endoderme Mucosas e glândulas digestivas,pâncreas, fígado e pulmões e brânquias Mesoderme Músculos, ossos, coração, vasos e sangue, rins, bexiga Anexos Embrionários: a) SACO VITELÍNICO Armazena vitelo. Tem função nutritiva. Nos mamíferos, origina os primeiros vasos e glóbulos do embrião, já que a função nutritiva é desempenhada pela placenta. b) ÂMNIO É uma bolsa originada da ectoderme e da mesoderme (somatopleura). É cheia de líquido (amniótico). Realiza proteção contra: pancadas (= choque mecânico) e desidratação (= dessecação). Existe nos répteis, aves e mamíferos sem placenta. Permitiu a conquista definitiva do ambiente terrestre. É originado da endoderme e da mesoderme (= esplancnopleura). c) ALANTÓIDE d) CÓRIO Relacionado com excreção + respiração. absorve cálcio da casca do ovo. Existe nos répteis, aves e mamíferos sem placenta. É originado da ectoderme e da mesoderme (somatopleura). É o anexo + externo, em contato com a casca. Protege, absorve cálcio e participa da respiração. Existe nos répteis, aves e mamíferos. Tem origem no trofoblasto (da blástula) e) PLACENTA f) CORDÃO UMBILICAL Nos mamíferos: cório + alantóide = placenta Realiza trocas entre o feto e a mãe (respiração, nutrição, excreção, defesa - anticorpos, hormonal) Sangue da mãe não se mistura com o do feto (cório não deixa) Formado pelo âmnio + saco vitelínico + alantóide Liga a placenta ao embrião. Dentro tem 2 artérias e 1 veia. 13

Não existe sistema excretor. As células eliminam por difusão, seus excretas, diretamente para o meio externo.

Não existe sistema excretor. As células eliminam por difusão, seus excretas, diretamente para o meio externo. Tabela de biologia - Anatomia Comparada Tabela de anatomia comparada S / S ESPONGIÁRIOS Externamente o corpo é revestido por uma camada de células achatadas, os pinacócitos. Possuem um esqueleto interno

Leia mais

Embriologia. Prof. Bruno Ramello

Embriologia. Prof. Bruno Ramello Embriologia REPRODUÇÃO SEXUADA Ovulíparos: fêmeas e machos lançam um número grande de gametas na água, ocorrendo a fecundação nesse ambiente (fecundação externa) peixes e anfíbios Ovíparos: são animais

Leia mais

Embriologia. Prof. César Lima

Embriologia. Prof. César Lima Embriologia A embriologia é a parte da Biologia que estuda o desenvolvimento dos embriões animais. Há grandes variações, visto que os animais invertebrados e vertebrados apresentam muitos diferentes aspectos

Leia mais

REPRODUÇÃO. Prof. Edgard Manfrim - Biologia

REPRODUÇÃO. Prof. Edgard Manfrim - Biologia REPRODUÇÃO Prof. Edgard Manfrim - Biologia REPRODUÇÃO ASSEXUADA BROTAMENTO OU GEMIPARIDADE ESPONGIÁRIO E CELENTERADO ESTROBILIZAÇÃO MEDUSAS REGENERAÇÃO PLANÁRIAS Prof. Edgard Manfrim - Biologia Prof. Edgard

Leia mais

Embriologia. Móds. 31 e 32 Biologia B Prof. Rafa

Embriologia. Móds. 31 e 32 Biologia B Prof. Rafa Embriologia Móds. 31 e 32 Biologia B Prof. Rafa Embriologia: estuda o desenvolvimento do embrião, da formação do zigoto Embriologia: estuda o desenvolvimento do embrião, da formação do zigoto Embriologia:

Leia mais

Embriogênese. Natália A. Paludetto

Embriogênese. Natália A. Paludetto Embriogênese Natália A. Paludetto nataliaapaludetto@gmail.com Embriogênese Após fusão dos núcleos durante a fecundação, formase uma célula ovo ou zigoto. Zigoto primeira célula de um novo ser vivo (2n).

Leia mais

Aulas Multimídias Santa Cecília. Profº. Alan Alencar Biologia 1-2º ano EM

Aulas Multimídias Santa Cecília. Profº. Alan Alencar Biologia 1-2º ano EM Aulas Multimídias Santa Cecília Profº. Alan Alencar Biologia 1-2º ano EM Noções de embriologia Introdução De forma simplificada podemos dizer que é o estudo do desenvolvimento do embrião. Baseia-se na

Leia mais

Tipos de ovos: Oligolécito - Pouco vitelo distribuição homogênea. Alécito Não possuem vitelo Mamíferos

Tipos de ovos: Oligolécito - Pouco vitelo distribuição homogênea. Alécito Não possuem vitelo Mamíferos EMBRIOLOGIA Tipos de ovos: Oligolécito - Pouco vitelo distribuição homogênea Anfioxo Alécito Não possuem vitelo Mamíferos Heterolécito - Mais vitelo distribuição heterogênea Anelídeos e Anfíbios Telolécito

Leia mais

EMBRIOLOGIA. Prof. André Maia. Conceito. 1. Ovos Isolécitos

EMBRIOLOGIA. Prof. André Maia. Conceito. 1. Ovos Isolécitos EMBRIOLOGIA Prof. André Maia Conceito É a parte da Biologia que estuda os processos através dos quais se forma o embrião, a partir da célula ovo ou zigoto (embriogênese). Períodos de desenvolvimento Clivagem

Leia mais

Fisiologia. (Reprodução comparada)

Fisiologia. (Reprodução comparada) Fisiologia (Reprodução comparada) REPRODUÇÃO Perpetuar a Espécie Criar Descendentes Iguais aos pais Diferentes dos pais CONSERVAÇÃO Meio constante VARIAÇÃO Meio em mudança Repr. ASSEXUADA Repr. SEXUADA

Leia mais

Introdução à Biologia. Profª Laís F. O.

Introdução à Biologia. Profª Laís F. O. Introdução à Biologia Profª Laís F. O. SERES VIVOS Organização celular Composição química Reprodução Metabolismo Hereditariedade Adaptação ao meio Variabilidade Excitabilidade... BIOLOGIA CITOLOGIA HISTOLOGIA

Leia mais

DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO

DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO Ensino Médio Biologia 1 Professor João C4 H15, 16 DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO INTRODUÇÃO A embriologia é a ciência que estuda o desenvolvimento do organismo desde a formação do zigoto até a definição dos

Leia mais

Tipos de Ovos ou. óvulos ou. ovócitos ou. gametas femininos. Onde Ficam?

Tipos de Ovos ou. óvulos ou. ovócitos ou. gametas femininos. Onde Ficam? Tipos de Ovos ou óvulos ou ovócitos ou gametas femininos Onde Ficam? Nos ovários ou gônadas (glândulas) das fêmeas. artropodes Total blastômeros Holoblástica ocorre em todo o ovo; Meroblástica ocorre em

Leia mais

EMBRIOLOGIA. Prof. Leonardo F. Stahnke. Embriologia (Ontogênese)

EMBRIOLOGIA. Prof. Leonardo F. Stahnke. Embriologia (Ontogênese) EMBRIOLOGIA Prof. Leonardo F. Stahnke Embriologia (Ontogênese) São os processos de transformação que ocorrem no zigoto após a fecundação e que levam à formação de um indivíduo. 1 Embriologia (Ontogênese)

Leia mais

ANEXOS EMBRIONÁRIOS EMBRIOLOGIA

ANEXOS EMBRIONÁRIOS EMBRIOLOGIA ANEXOS EMBRIONÁRIOS EMBRIOLOGIA Embriologia A embriologia é a parte da Biologia que estuda o desenvolvimento dos embriões animais. Há grandes variações, visto que os animais invertebrados e vertebrados

Leia mais

BIOVESTIBA.NET BIOLOGIA VIRTUAL Profº Fernando Teixeira UFRGS EMBRIOLOGIA

BIOVESTIBA.NET BIOLOGIA VIRTUAL Profº Fernando Teixeira UFRGS EMBRIOLOGIA UFRGS EMBRIOLOGIA 1. (Ufrgs 2012) Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do enunciado abaixo, na ordem em que aparecem. Em mamíferos, o... e as células trofoblásticas interagem com

Leia mais

2. O desenvolvimento embrionário dos vertebrados é dividido nas seguintes etapas: segmentação, gastrulação e organogênese.

2. O desenvolvimento embrionário dos vertebrados é dividido nas seguintes etapas: segmentação, gastrulação e organogênese. 1. O estudo da embriologia fornece subsídios para a compreensão dos processos biológicos envolvidos na formação e no desenvolvimento embrionário e fetal humano. Sobre esse assunto, é CORRETO afirmar: a)

Leia mais

Embriologia. Prof. Mateus Grangeiro

Embriologia. Prof. Mateus Grangeiro Embriologia Prof. Mateus Grangeiro OBJETIVOS DA AULA Comparar a espermatogênese com a ovulogênese. Descrever os principais eventos da fecundação. Introduzir os processos básicos do desenvolvimento embrionário,

Leia mais

Bio. Semana 17. Rubens Oda Alexandre Bandeira (Hélio Fresta) (Rebeca Khouri)

Bio. Semana 17. Rubens Oda Alexandre Bandeira (Hélio Fresta) (Rebeca Khouri) Semana 17 Rubens Oda Alexandre Bandeira (Hélio Fresta) (Rebeca Khouri) Este conteúdo pertence ao Descomplica. Está vedada a cópia ou a reprodução não autorizada previamente e por escrito. Todos os direitos

Leia mais

Aula II Organização geral do corpo dos animais, Embriologia

Aula II Organização geral do corpo dos animais, Embriologia ZOOLOGIA E PARASITOLOGIA Aula II Organização geral do corpo dos animais, Embriologia Professora: Luciana Alves de Sousa Padrões de Simetria SIMETRIA Partes do corpo com correspondência, em grandeza, forma

Leia mais

CARACTERÍSTICAS GERAIS 2, 7 4, 7, 11 6, 7, 11 6, 8, 11 6, 9, 11 6, 9, 11 1, 3, 6, 9, 11 5, 6, 9, 10, 12 MOLUSCOS ARTRÓPODES ANELÍDEOS PLATELMINTOS

CARACTERÍSTICAS GERAIS 2, 7 4, 7, 11 6, 7, 11 6, 8, 11 6, 9, 11 6, 9, 11 1, 3, 6, 9, 11 5, 6, 9, 10, 12 MOLUSCOS ARTRÓPODES ANELÍDEOS PLATELMINTOS CARACTERÍSTICAS GERAIS AULA DE RECUPERAÇÃO DE INVERTEBRADOS - Prof. Maria Lúcia ª EM, 7, 7,, 7,, 8,, 9,, 9,,,, 9,,, 9, 0,. PATAS ARTICULADAS. CORPO COM POROS E SEM TECIDOS. EXOESQUELETO DE QUITINA. DIPLOBLASTICOS

Leia mais

Em Biologia, o desenvolvimento envolve diversos aspectos:

Em Biologia, o desenvolvimento envolve diversos aspectos: Embriologia A embriologia é a parte da Biologia que estuda o desenvolvimento dos embriões animais. Há grandes variações, visto que os animais invertebrados e vertebrados apresentam muitos diferentes aspectos

Leia mais

Complexo educacional FMU Curso de Ciências Biológicas. Zoologia de invertebrados I. Reino Animal Principais Características

Complexo educacional FMU Curso de Ciências Biológicas. Zoologia de invertebrados I. Reino Animal Principais Características Complexo educacional FMU Curso de Ciências Biológicas Zoologia de invertebrados I Reino Animal Principais Características Prof: Biólogo Luiz A.B. Mello Lula 2º semestre 2011 2ºsemestre Gráfico da distribuição

Leia mais

Etapas de desenvolvimento embrionário. Prof. Weber

Etapas de desenvolvimento embrionário. Prof. Weber Etapas de desenvolvimento embrionário. Prof. Weber Etapas de desenvolvimento embrionário. A embriologia compreende o estudo do desenvolvimento do embrião a partir da célula-ovo, ou zigoto, até a formação

Leia mais

Prof. Dorival Filho Zoologia

Prof. Dorival Filho Zoologia EMBRIOLOGIA Qual a vantagem de haver um terceiro folheto embrionário? A partir de um terceiro folheto, novos tecidos podem se formar, como mostra a tabela abaixo. Portanto, um animal triblástico possuirá

Leia mais

EMBRIOLOGIA. Prof. Kauê Costa 2014

EMBRIOLOGIA. Prof. Kauê Costa 2014 EMBRIOLOGIA Prof. Kauê Costa kaue.costa@ymail.com 2014 Zigoto Ocorre variação na reserva nutricional (vitelo) dos zigotos de diferentes seres vivos. Clivagem É o nome que se dá à divisão, por mitose, do

Leia mais

ANATOMIA DE UM ESPERMATOZÓIDE

ANATOMIA DE UM ESPERMATOZÓIDE EMBRIOLOGIA ANATOMIA DE UM ESPERMATOZÓIDE Acrossomo: vesícula formada por lisossomos, com função de romper as barreiras do óvulo. Gameta masculino Responsável pela determinação do sexo do bebê. Região

Leia mais

FILOS ANIMAIS Asquelmintes ou Nematelmintes

FILOS ANIMAIS Asquelmintes ou Nematelmintes FILOS ANIMAIS Asquelmintes ou Nematelmintes Alongados Vermes Afilados Vermes FILO NEMATODA São encontrados em grande diversidade de ambientes, com representantes no mar, em água doce, entre os grãos de

Leia mais

Característica exclusiva dos seres vivos. Fundamental para a manutenção da espécie e não do indivíduo. Em nível molecular a reprodução está associada

Característica exclusiva dos seres vivos. Fundamental para a manutenção da espécie e não do indivíduo. Em nível molecular a reprodução está associada Prof. Júlio Característica exclusiva dos seres vivos. Fundamental para a manutenção da espécie e não do indivíduo. Em nível molecular a reprodução está associada à capacidade do DNA se autoduplicar. SEXUADA

Leia mais

Reprodução. Profa. Daniela Bueno Suda1

Reprodução. Profa. Daniela Bueno Suda1 Reprodução Profa. Daniela Bueno Suda1 Reprodução Processo pelo qual seres vivos originam novos indivíduos semelhantes a si mesmos. Tipos: Sexuada Assexuada Reprodução Assexuada 1. Divisão binária ou cissiparidade

Leia mais

EMBRIOLOGIA. LISTA VII 20 QUESTÕES PROFESSOR: CHARLES REIS CURSO EXPOENTE

EMBRIOLOGIA. LISTA VII 20 QUESTÕES PROFESSOR: CHARLES REIS CURSO EXPOENTE EMBRIOLOGIA. LISTA VII 20 QUESTÕES PROFESSOR: CHARLES REIS CURSO EXPOENTE 01. (UFPB) Considere a figura abaixo que representa um corte longitudinal de embrião de ave, e o texto a seguir: Anexos embrionários

Leia mais

Introdução à Zoologia Características gerais.

Introdução à Zoologia Características gerais. Introdução à Zoologia Características gerais. Reino Metazoa Seres: -Eucariontes -Pluricelulares -Heterotróficos Desenvolvimento embrionário: mórula e blástula Multicelularidade Protista ancestral flagelado

Leia mais

01) (UFRRJ/2003) Os óvulos apresentam diferentes quantidades e distribuição do vitelo ou deutoplasma (substância de reserva).

01) (UFRRJ/2003) Os óvulos apresentam diferentes quantidades e distribuição do vitelo ou deutoplasma (substância de reserva). 01) (UFRRJ/2003) Os óvulos apresentam diferentes quantidades e distribuição do vitelo ou deutoplasma (substância de reserva). Considerando-se o vitelo das aves, podemos afirmar que, ao longo do desenvolvimento

Leia mais

FILOS DOS ANIMAIS. Poríferos - ok Cnidários - ok Platelmintos - ok Nematelmintos Em estudo Moluscos Anelídeos Artrópodes Equinodermos Cordados

FILOS DOS ANIMAIS. Poríferos - ok Cnidários - ok Platelmintos - ok Nematelmintos Em estudo Moluscos Anelídeos Artrópodes Equinodermos Cordados FILOS DOS ANIMAIS Poríferos - ok Cnidários - ok Platelmintos - ok Nematelmintos Em estudo Moluscos Anelídeos Artrópodes Equinodermos Cordados FILO NEMATODA (Nomes populares: nematelmintos, nemátodos ou

Leia mais

PLATYELMINTHES PLATELMINTOS

PLATYELMINTHES PLATELMINTOS PLATYELMINTHES PLATELMINTOS Elyka Fernanda Pereira de Melo Pós graduada em Microbiologia, fundamentos e biotecnologia Pós-graduada em Metodologia da Biologia e Química Pós graduada Microbiologia Básica

Leia mais

PORÍFEROS. Pseudocelomado Tubo dentro de um tubo. O pseudoceloma EMBRIOLOGIA. de um lado e endoderme de outro.

PORÍFEROS. Pseudocelomado Tubo dentro de um tubo. O pseudoceloma EMBRIOLOGIA. de um lado e endoderme de outro. EMBRIOLOGIA Pseudocelomado Tubo dentro de um tubo. O pseudoceloma tem mesoderme de um lado e endoderme de outro. Celomado Tubo dentro de um tubo. O celoma é envolvido pela mesoderme por todos os lados

Leia mais

LISTA DE ATIVIDADES TAREFÃO

LISTA DE ATIVIDADES TAREFÃO LISTA DE ATIVIDADES TAREFÃO ALUNO(a): TURMA: Valor: 0-2 pontos PROFESSOR(a): DATA: / / A lista de exercícios deste tarefão estão relacionadas aos seguintes conteúdos: Desenvolvimento embrionário dos animais;

Leia mais

Tabela de biologia - Anatomia Comparada SISTEMAS / GRUPOS ANIMAIS

Tabela de biologia - Anatomia Comparada SISTEMAS / GRUPOS ANIMAIS Tabela de biologia - Anatomia Comparada Tabela de anatomia comparada S / S ESPONGIÁRIOS Externamente o corpo é revestido por uma camada de células achatadas, os pinacócitos. Possuem um esqueleto interno

Leia mais

LISTA DE RECUPERAÇÃO FINAL - BIOLOGIA 1ª SÉRIE - PROF. WELLINGTON

LISTA DE RECUPERAÇÃO FINAL - BIOLOGIA 1ª SÉRIE - PROF. WELLINGTON 1. No desenvolvimento dos mamíferos, três anexos embrionários (âmnio, alantoide e saco vitelínico) dão origem ao cordão umbilical, constituído por uma veia e duas artérias. No feto, a troca gasosa é feita

Leia mais

TENÍASE Homem: Boi ou porco: Contaminação: Sintomas: Tratamento: Profilaxia:

TENÍASE Homem: Boi ou porco: Contaminação: Sintomas: Tratamento: Profilaxia: TENÍASE Homem: hospedeiro definitivo. Boi ou porco: hospedeiro intermediário. Contaminação: ingestão de carne mal passada contaminada com cisticercos; autoinfecção. Sintomas: distúrbios intestinais, dores

Leia mais

NOÇÕES BÁSICAS DE EMBRIOLOGIA 8º ANO BIOLOGIA LUCIANA ARAUJO 4º Bimestre

NOÇÕES BÁSICAS DE EMBRIOLOGIA 8º ANO BIOLOGIA LUCIANA ARAUJO 4º Bimestre NOÇÕES BÁSICAS DE EMBRIOLOGIA 8º ANO BIOLOGIA LUCIANA ARAUJO 4º Bimestre VÍDEOS Os vídeos aqui indicados são curtos e bem didático, vale a pena assistir. Siga a ordem apresentada. Links: Vídeo 1 Fecundação

Leia mais

Embriologia estuda o desenvolvimento embrionário, desde a formação do zigoto até o nascimento do indivíduo.

Embriologia estuda o desenvolvimento embrionário, desde a formação do zigoto até o nascimento do indivíduo. Embriologia Embriologia estuda o desenvolvimento embrionário, desde a formação do zigoto até o nascimento do indivíduo. Para que ocorra a formação do zigoto, o espermatozóide precisa penetrar no óvulo

Leia mais

Bio. Semana 12. Nelson Paes (Rebeca Khouri) (Hélio Fresta)

Bio. Semana 12. Nelson Paes (Rebeca Khouri) (Hélio Fresta) Semana 12 Nelson Paes (Rebeca Khouri) (Hélio Fresta) Este conteúdo pertence ao Descomplica. Está vedada a cópia ou a reprodução não autorizada previamente e por escrito. Todos os direitos reservados. CRONOGRAMA

Leia mais

Ciclo Menstrual. O ciclo menstrual regular dura em média 28 dias, contados a partir do primeiro da menstruação propriamente dita.

Ciclo Menstrual. O ciclo menstrual regular dura em média 28 dias, contados a partir do primeiro da menstruação propriamente dita. Ciclo Menstrual O ciclo menstrual regular dura em média 28 dias, contados a partir do primeiro da menstruação propriamente dita. Os hormônios relacionados nesse processo são: Progesterona e Estrógeno.

Leia mais

BIOLOGIA FOLHETOS EMBRIONÁRIOS. a) Hydra. b) Planária. c) Actínea. d) Esponja. e) Obélia.

BIOLOGIA FOLHETOS EMBRIONÁRIOS. a) Hydra. b) Planária. c) Actínea. d) Esponja. e) Obélia. BIOLOGIA Prof. Fred FOLHETOS EMBRIONÁRIOS 1. Observe a figura ao lado, que representa um corte transversal de um cordado. A estrutura apontada pela seta está presente a) na galinha. b) na minhoca c) no

Leia mais

BIOLOGIA FOLHETOS EMBRIONÁRIOS. a) Hydra. b) Planária. c) Actínea. d) Esponja. e) Obélia.

BIOLOGIA FOLHETOS EMBRIONÁRIOS. a) Hydra. b) Planária. c) Actínea. d) Esponja. e) Obélia. BIOLOGIA Prof. Fred/Vitor FOLHETOS EMBRIONÁRIOS 1. Observe a figura ao lado, que representa um corte transversal de um cordado. A estrutura apontada pela seta está presente a) na galinha. b) na minhoca

Leia mais

DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO E DE SEUS ANEXOS. Prof. Bruno Uchôa

DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO E DE SEUS ANEXOS. Prof. Bruno Uchôa DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO E DE SEUS ANEXOS Prof. Bruno Uchôa DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO Inicia após a primeira divisão do zigoto, que então passa a ser chamado de embrião. Mitoses vão se sucedendo e

Leia mais

Cordados I. Peixes, Anfíbios e Répteis. Cursinho Popular de Ensino Pré-Vestibular TRIU Pela popularização da universidade pública

Cordados I. Peixes, Anfíbios e Répteis. Cursinho Popular de Ensino Pré-Vestibular TRIU Pela popularização da universidade pública Cursinho Popular de Ensino Pré-Vestibular TRIU Pela popularização da universidade pública Cordados I Peixes, Anfíbios e Répteis Prof. Rafael Rosolen T. Zafred Revisão Peixes ; Anfíbios; Répteis; Aves;

Leia mais

VERMINOSES. Professor BELLINATI BIOLOGIA

VERMINOSES. Professor BELLINATI BIOLOGIA VERMINOSES BIOLOGIA PLATELMINTOS Verminoses a serem estudadas: - TENÍASE / CISTICERCOSE - ESQUISTOSSOMOSE - FASCIOLOSE CISTICERCOSE OU TENÍASE? INTERMEDIÁRIO OVO LARVA ( CISTICERCO ) ADULTO ( TÊNIA ) DEFINITIVO

Leia mais

EMBRIOLOGIA. LISTA V 20 QUESTÕES PROFESSOR: CHARLES REIS CURSO EXPOENTE

EMBRIOLOGIA. LISTA V 20 QUESTÕES PROFESSOR: CHARLES REIS CURSO EXPOENTE EMBRIOLOGIA. LISTA V 20 QUESTÕES PROFESSOR: CHARLES REIS CURSO EXPOENTE 01. (UESPI)A figura abaixo ilustra um momento do desenvolvimento embrionário humano. Analisea. 1. Em 1, é mostrada a estrutura que

Leia mais

Prof.: Carolina Bossle

Prof.: Carolina Bossle Prof.: Carolina Bossle EVOLUÇÃO Acredita-se que o grupo mais primitivo, seja o das esponjas cujos representantes não apresentam tecidos. Os cnidárias são animais diploblástico (diblástico) = apenas 2 folhetos

Leia mais

Filo Nematelmintos. O tamanho corporal varia de poucos milímetros ate 8m!

Filo Nematelmintos. O tamanho corporal varia de poucos milímetros ate 8m! Características: Do grego, nemato = fio ou filamento + helmins = verme; Antes eram classificados dentro de um grupo maior, o filo Asquelmintos; Existem cerca de 90 mil espécies descritas de vermes nematódeos;

Leia mais

REVISÃO U.V.V. Prof. Fred Guilherme EMBRIOLOGIA

REVISÃO U.V.V. Prof. Fred Guilherme EMBRIOLOGIA REVISÃO U.V.V. Prof. Fred Guilherme EMBRIOLOGIA 1 2 ANEXOS EMBRIONÁRIOS 3 4 5 Filos Características Origem do nome Hábitat Corpo Esqueleto Digestão CARACTERIZAÇÃO GERAL DOS INVERTEBRADOS Poríferos Cnidários

Leia mais

ATIVIDADE: PLANTÃO DATA: 03/05/2011

ATIVIDADE: PLANTÃO DATA: 03/05/2011 ATIVIDADE: PLANTÃO DATA: 03/05/2011 Professor(a): Nanni Turma: 3º/EXT Disciplina: Biologia 01º Material deste professor para esta atividade 35º Material para esta turma 01) Tomando como referência o embrião

Leia mais

REINO ANIMAL. Qual a importância da metameria? FILO: ANELÍDEOS VERMES CILÍNDRICOS E SEGMENTADOS. Qual a importância da metameria?

REINO ANIMAL. Qual a importância da metameria? FILO: ANELÍDEOS VERMES CILÍNDRICOS E SEGMENTADOS. Qual a importância da metameria? REINO ANIMAL FILO: ANELÍDEOS VERMES CILÍNDRICOS E SEGMENTADOS Metâmeros são compartimentos contíguos, revestidos internamente por mesoderme, e separados uns dos outros por paredes (septos) mesodérmicas.

Leia mais

REVISÃO EMESCAM. Prof. Fred Guilherme EMBRIOLOGIA

REVISÃO EMESCAM. Prof. Fred Guilherme EMBRIOLOGIA REVISÃO EMESCAM Prof. Fred Guilherme EMBRIOLOGIA 1 2 ANEXOS EMBRIONÁRIOS 3 4 Filos Características Origem do nome Hábitat Corpo Esqueleto Digestão CARACTERIZAÇÃO GERAL DOS INVERTEBRADOS Poríferos Cnidários

Leia mais

Exercícios sobre Anatomia do Anfioxo

Exercícios sobre Anatomia do Anfioxo Exercícios sobre Anatomia do Anfioxo Exercícios sobre Anatomia do Anfioxo 1. (UNIFESP) Atualmente, os seres vivos são classificados em cinco grandes reinos. Na caracterização do Reino Animalia (animais),

Leia mais

02)(UFPEL-2007) O desenvolvimento embrionário dos vertebrados é dividido nas seguintes etapas: segmentação, gastrulação e organogênese.

02)(UFPEL-2007) O desenvolvimento embrionário dos vertebrados é dividido nas seguintes etapas: segmentação, gastrulação e organogênese. COLÉGIO CEC CENTRO EDUCACIONAL CIANORTE ED. INFANTIL, ENS. FUNDAMENTAL E MÉDIO - SISTEMA ANGLO DE ENSINO REVISÃO DE EMBRIOLOGIA PROFESSOR NANNI (TERCEIRÃO 2012) 01)(UFPR-modificado) Os diferentes modos

Leia mais

4º FILO - NEMATELMINTOS

4º FILO - NEMATELMINTOS 4º FILO - NEMATELMINTOS Nematelmintos (Asquelmintos) nematos = fio + helmintos = vermes Vermes cilíndricos e alongados Nematelmintos (Asquelmintos) Exemplos: Ascaris lumbricoides Necator americanus Ancilostomo

Leia mais

APRENDENDO A CARACTERIZAR OS ANIMAIS. Zoologia parte da biologia que estuda os animais

APRENDENDO A CARACTERIZAR OS ANIMAIS. Zoologia parte da biologia que estuda os animais APRENDENDO A CARACTERIZAR OS ANIMAIS Zoologia parte da biologia que estuda os animais CARACTERÍSTICAS DO REINO ANIMALIA Simetria- é a divisão imaginária do corpo de um organismo em metade especulares.

Leia mais

CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO

CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO Desenvolvimento animal Indirecto - Metamorfoses Directo Forma definitiva - ovo - fase embrionária - fase juvenil - fase adulta ou de maturidade Transformações no desenvolvimento

Leia mais

LISTA EMBRIOLOGIA-GASTRULAÇÃO E NEURULAÇÃO BIOLOGIA-ANDERSON MOREIRA

LISTA EMBRIOLOGIA-GASTRULAÇÃO E NEURULAÇÃO BIOLOGIA-ANDERSON MOREIRA 1. (UFAL) Ao longo do desenvolvimento embrionário de organismos multicelulares, ocorrem sucessivas divisões mitóticas, e grupos de células se especializam para o desempenho das diferentes funções que o

Leia mais

ONGEP PRÉ-PROVA BIOLOGIA 2013

ONGEP PRÉ-PROVA BIOLOGIA 2013 ONGEP PRÉ-PROVA BIOLOGIA 2013 ZOOLOGIA DE INVERTEBRADOS PORÍFEROS Provável ancestral: protista flagelado Diploblásticos Sem celoma Sem diferenciação de tecidos Coanócitos Ambiente aquático CELENTERADOS

Leia mais

TIPOS DE OVOS. Tipos de ovos e de clivagem. Prof. Dr. Wellerson Rodrigo Scarano

TIPOS DE OVOS. Tipos de ovos e de clivagem. Prof. Dr. Wellerson Rodrigo Scarano Tipos de ovos e de clivagem Prof. Dr. Wellerson Rodrigo Scarano Departamento de Morfologia Instituto de Biociências - UNESP Botucatu - SP 1 TIPOS DE OVOS 2 1 TIPOS DE OVOS Os ovos (zigotos) podem ser classificados

Leia mais

Profª Priscila F Binatto

Profª Priscila F Binatto Profª Priscila F Binatto Multicelulares Eucariontes Ausência de parede celular Heterotróficos Mobilidade em pelo menos um estágio LOPES, S.; MENDONÇA, V. L. Bio: volume 2. São Paulo: Saraiva, 2006, p.

Leia mais

CARACTERÍSTICAS EMBRIONÁRIAS. Simetria bilateral Triblásticos Protostômios Acelomados Ametaméricos

CARACTERÍSTICAS EMBRIONÁRIAS. Simetria bilateral Triblásticos Protostômios Acelomados Ametaméricos FILO PLATELMINTOS Reúne animais com corpo alongado e achatado dorsoventralmente. Inclui animais de vida livre (planárias) encontrados no mar, em água doce e ambientes terrestres úmidos, além de formas

Leia mais

Filo Annelida Vermes Anelados

Filo Annelida Vermes Anelados Filo Annelida Vermes Anelados CARACTERÍSTICAS GERAIS Anelídeo anelo = anel Metameria Meta = sucessão; meros = partes Externa e Interna Triblástico ( endoderme, mesoderme e ectoderme) Celomados Simetria

Leia mais

Não existe sistema excretor. As células eliminam por difusão, seus excretas, diretamente para o meio externo.

Não existe sistema excretor. As células eliminam por difusão, seus excretas, diretamente para o meio externo. Prof. Fred Guilherme Tabela de anatomia comparada DIGESTIVO EXCRETOR ESPONGIÁRIOS Externamente o corpo é revestido por uma camada de células achatadas, os pinacócitos. Possuem um esqueleto interno formado

Leia mais

EMBRIOLOGIA. Prof. Dorival Filho Zoologia

EMBRIOLOGIA. Prof. Dorival Filho Zoologia EMBRIOLOGIA Qual a vantagem de haver um terceiro folheto embrionário? Com um terceiro folheto, novos tecidos podem se formar, como mostra a tabela abaixo. Portanto, um animal triblástico possuirá um corpo

Leia mais

Platelmintos. Profº - Fernando Belan - BIOLOGIA MAIS. Data

Platelmintos. Profº - Fernando Belan - BIOLOGIA MAIS. Data Platelmintos Profº - Fernando Belan - BIOLOGIA MAIS Data Platelmintos Vermes achatados Vida livre aquáticos e solo úmido. (Planária) Parasitas Esquistossomo, fascíola e tênia. Platelmintos - Características

Leia mais

Características gerais. Habitat e modo de vida

Características gerais. Habitat e modo de vida Filo Artropoda Características gerais Corpo segmentado, revestido por um exoesqueleto. Nas espécies terrestres ele é de quitina e nas marinhas de CaCO 3. Vantagens conferidas pelo exoesqueleto: Sustentação

Leia mais

Reprodução e Embriologia. Leonardo Rodrigues EEEFM GRAÇA ARANHA

Reprodução e Embriologia. Leonardo Rodrigues EEEFM GRAÇA ARANHA Reprodução e Embriologia. Leonardo Rodrigues EEEFM GRAÇA ARANHA Ciclo Menstrual Menstruação - fluxo de sangue e restos de mucosa uterina periodicamente eliminados pela vagina. Ciclo Menstrual Menstruação

Leia mais

FILO CORDADOS. *Providos de nortocorda pelo menos na fase embrionária. *providos de fendas branquiais faringeanas pelo menos na fase embrionária.

FILO CORDADOS. *Providos de nortocorda pelo menos na fase embrionária. *providos de fendas branquiais faringeanas pelo menos na fase embrionária. FILO CORDADOS *Providos de nortocorda pelo menos na fase embrionária. *providos de fendas branquiais faringeanas pelo menos na fase embrionária. *Providos de tubo nervoso dorsal. SUB-FILO PROTOCORDADOS

Leia mais

ENSINO MÉDIO TRABALHO DE RECUPERAÇÃO

ENSINO MÉDIO TRABALHO DE RECUPERAÇÃO ENSINO MÉDIO Valor da prova/atividade: 2,0 Nota: Data: / /2017 Professora: Barbara Disciplina: Biologia Nome: n o : Série: 3ª TRABALHO DE RECUPERAÇÃO 3º Bimestre APRESENTAR JUSTIFICATIVA DE CADA EXERCÍCIO.

Leia mais

Filo extremamente diversificado quanto ao tamanho e ao aspecto geral de seus representantes O agrupamento baseia-se no desenvolvimento embrionário,

Filo extremamente diversificado quanto ao tamanho e ao aspecto geral de seus representantes O agrupamento baseia-se no desenvolvimento embrionário, Filo extremamente diversificado quanto ao tamanho e ao aspecto geral de seus representantes O agrupamento baseia-se no desenvolvimento embrionário, principalmente, na nêurula, quando é possível identificar

Leia mais

SISTEMA BOM JESUS DE ENSINO COORDENAÇÃO DE BIOLOGIA CEP CURITIBA PR

SISTEMA BOM JESUS DE ENSINO COORDENAÇÃO DE BIOLOGIA CEP CURITIBA PR SISTEMA BOM JESUS DE ENSINO COORDENAÇÃO DE BIOLOGIA CEP CURITIBA PR NEMATODA Nematelmintos (Asquelmintos) nematos = fio helmintos = vermes Vermes cilíndricos e alongados. Nematelmintos (Asquelmintos) Exemplos:

Leia mais

Prof. Marcelo Langer. Curso de Biologia. Aula 44 Zoologia

Prof. Marcelo Langer. Curso de Biologia. Aula 44 Zoologia Prof. Marcelo Langer Curso de Biologia Aula 44 Zoologia FILO PLATELMINTES São vermes de corpo achatado. Possuem características evolutivas, inclusive o terceiro folheto embrionário (mesoderme), substituindo

Leia mais

Características gerais

Características gerais Características gerais Já foram denominados Aschelminthes. São vermes de corpo cilíndrico e com pontas afinadas. Podem ser aquáticos, terrestres ou parasitas. Possuem tubo digestivo completo. São triblásticos

Leia mais

Marco B I O L O G I A EMBRIOLOGIA HUMANA ORGANOGÊNESE. Ao final da Organogênese, a ectoderme dá origem às seguintes estruturas:

Marco B I O L O G I A EMBRIOLOGIA HUMANA ORGANOGÊNESE. Ao final da Organogênese, a ectoderme dá origem às seguintes estruturas: VEST Marco @vestmapamental B I O L O G I A EMBRIOLOGIA HUMANA ORGANOGÊNESE Ao final da Organogênese, a ectoderme dá origem às seguintes estruturas: Durante a organogênese também ocorrem modificações na

Leia mais

Exercícios de Embriogênese e Anexos

Exercícios de Embriogênese e Anexos Exercícios de Embriogênese e Anexos Material de apoio do Extensivo 1. (VUNESP) Uma senhora deu à luz dois gêmeos de sexos diferentes. O marido, muito curioso, deseja saber informações sobre o desenvolvimento

Leia mais

Tipos de reprodução. Reprodução:origem de novos indivíduos de uma espécie. Assexuada:único genitor origina descendentes geneticamente idênticos a si.

Tipos de reprodução. Reprodução:origem de novos indivíduos de uma espécie. Assexuada:único genitor origina descendentes geneticamente idênticos a si. Tipos de reprodução Reprodução:origem de novos indivíduos de uma espécie Assexuada:único genitor origina descendentes geneticamente idênticos a si. Sexuada:origem de indivíduo pela união de dois gametas

Leia mais

Platelmintos. platys = achatado + helmintos = vermes. Vermes achatados dorso-ventralmente. Exemplos:

Platelmintos. platys = achatado + helmintos = vermes. Vermes achatados dorso-ventralmente. Exemplos: PLATELMINTOS Platelmintos platys = achatado + helmintos = vermes. Vermes achatados dorso-ventralmente. Exemplos: - Schistosoma mansoni - Dugesia tigrina (planária) - Taenia sollium - Taenia saginata Platelmintos

Leia mais

LISTA EMBRIOLOGIA-HIPÓTESES FILOGENÉTICAS BIOLOGIA-ANDERSON MOREIRA

LISTA EMBRIOLOGIA-HIPÓTESES FILOGENÉTICAS BIOLOGIA-ANDERSON MOREIRA 1. (MACKENZIE) Lá não há muitos cupins, mas pra dois acho que dá. O tatu, meio sem graça, quase esconde a cara debaixo da carapaça E lhe serviu a lição pra aprender a divisão. Dorival Coutinho da Silva.

Leia mais

Características Principais dos Poríferos: Apresentam poros na parede de seu corpo;

Características Principais dos Poríferos: Apresentam poros na parede de seu corpo; Características Principais dos Poríferos: Animais Pluricelulares; Apresentam poros na parede de seu corpo; Todos aquáticos; São as Esponjas. Possui uma cavidade central, chamada átrio; Abertura relativamente

Leia mais

3º FILO - PLATELMINTOS

3º FILO - PLATELMINTOS PLATELMINTOS 3º FILO - PLATELMINTOS Platelmintos platys = achatado + helmintos = vermes Vermes achatados dorso-ventralmente Exemplos: - Schistosoma mansoni - Dugesia tigrina (planária) - Taenia sollium

Leia mais

EMBRIOLOGIA. LISTA VIII 30 QUESTÕES PROFESSOR: CHARLES REIS CURSO EXPOENTE

EMBRIOLOGIA. LISTA VIII 30 QUESTÕES PROFESSOR: CHARLES REIS CURSO EXPOENTE EMBRIOLOGIA. LISTA VIII 30 QUESTÕES PROFESSOR: CHARLES REIS CURSO EXPOENTE 01. (UFU) Faça a correlação entre os anexos embrionários apresentados na COLUNA A com as funções descritas na COLUNA B. COLUNA

Leia mais

Reino Animal Filo Nematelmintos. Turma: 7 C Professora: Mariana Mello

Reino Animal Filo Nematelmintos. Turma: 7 C Professora: Mariana Mello Reino Animal Filo Nematelmintos Turma: 7 C Professora: Mariana Mello OBJETIVOS DA AULA Compreender as principais características do filo dos nematelmintos Relacionar a vida desses animais com a saúde humana

Leia mais

REVISÃO DO FILO DOS CORDADOS. Biologia Professora: Maria Lucia Fensterseifer

REVISÃO DO FILO DOS CORDADOS. Biologia Professora: Maria Lucia Fensterseifer REVISÃO DO FILO DOS CORDADOS Biologia Professora: Maria Lucia Fensterseifer PROTOCORDADOS NOTOCORDA TUBO NERVOSO DORSAL FENDAS FARÍNGEAS ASCÍDIA = UROCORDADO (NOTOCORDA NA CAUDA DA FASE LARVAL) ANFIOXO

Leia mais

FILO CHORDATA Biologia Professor João

FILO CHORDATA Biologia Professor João FILO CHORDATA Biologia Professor João Características gerais Animais mais complexos em termos de estrutura e fisiologia; Adaptados a todos os ambientes do planeta; Apresentam, mesmo que apenas durante

Leia mais

Reino Animalia. Desenvolvimento Embrionário

Reino Animalia. Desenvolvimento Embrionário Reino Animalia Características Gerais Seres eucariontes (seres vivos que possuem o núcleo de suas células delimitado por uma membrana, a carioteca); Maioria desses seres possui capacidade de locomoção

Leia mais

Filo Porifera. Animais portadores de poros. Animais aquáticos (quase todos marinhos), que vivem geralmente fixados pela sua base em recifes de corais.

Filo Porifera. Animais portadores de poros. Animais aquáticos (quase todos marinhos), que vivem geralmente fixados pela sua base em recifes de corais. Zoologia Filo Porifera Animais portadores de poros Animais aquáticos (quase todos marinhos), que vivem geralmente fixados pela sua base em recifes de corais. Não apresentam órgãos e tecidos verdadeiros.

Leia mais

MAMÍFEROS. 15 Sistema Poliedro de Ensino Professora Giselle Cherutti

MAMÍFEROS. 15 Sistema Poliedro de Ensino Professora Giselle Cherutti MAMÍFEROS Capítulo 15 Sistema Poliedro de Ensino Professora Giselle Cherutti CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS MAMÍFEROS Aquáticos: Habitat: Mamíferos podem ser terrestres: Único mamífero que voa: Pelos Estratificada

Leia mais

Noções de Embriologia Geral

Noções de Embriologia Geral Noções de Embriologia Geral EMBRIOLOGIA É o estudo do desenvolvimento de um ser pluricelular desde o estágio de uma célula (zigoto) até a diferenciação e especialização das células, tecidos e órgãos que

Leia mais

Reino Animalia 0 (Metazoa)

Reino Animalia 0 (Metazoa) Reino Animalia 0 (Metazoa) Filo Chordata (Parte II) Natália A. Paludetto nataliaapaludetto@gmail.com http://proenem.sites.ufms.br/ Chordata Triblásticos, celomados, deuterostômios e possuem simetria bilateral;

Leia mais

Filos: Poríferos Cnidários Platelmintos- Nematelmintos Anelídeos Moluscos Artrópodes - Equinodermos Cordatas. Professora Débora Biologia

Filos: Poríferos Cnidários Platelmintos- Nematelmintos Anelídeos Moluscos Artrópodes - Equinodermos Cordatas. Professora Débora Biologia Filos: Poríferos Cnidários Platelmintos- Nematelmintos Anelídeos Moluscos Artrópodes - Equinodermos Cordatas Professora Débora Biologia Filo Poríferos Esponjas Filo Poríferos Características São todas

Leia mais

Tipos de óvulos: os óvulos possuem uma substancia de reserva nutritiva chamada vitelo, de acordo com a quantidade e a distribuição do vitelo, os

Tipos de óvulos: os óvulos possuem uma substancia de reserva nutritiva chamada vitelo, de acordo com a quantidade e a distribuição do vitelo, os Embriologia Embriologia é a parte da Biologia que estuda as transformações que se processa no embrião, desde a formação da célula-ovo até o nascimento. Tipos de óvulos: os óvulos possuem uma substancia

Leia mais

Atividades de Embriologia

Atividades de Embriologia DISCIPLINA: Biologia I DATA: 13/09/2017 Atividades de Embriologia 01 - (Cefet MG 2015) Analise a representação da sequência de eventos que ocorrem no aparelho reprodutor feminino humano. 03 - (Mackenzie

Leia mais

Platelmintos: Existem três classes distintas: os turbelários, trematódios e cestódios.

Platelmintos: Existem três classes distintas: os turbelários, trematódios e cestódios. Platelmintos: Vermes Achatados Apresentam simetria bilateral; Acelomados Tubo digestivo incompleto; Ocorre o processo de cefalização (acúmulo de órgãos sensoriais na direção do movimento). Existem três

Leia mais

Filo Artrópode e Equinoderma. Prof. Rafael Rosolen T. Zafred

Filo Artrópode e Equinoderma. Prof. Rafael Rosolen T. Zafred e Equinoderma Prof. Rafael Rosolen T. Zafred Filo Arthropoda (Artrópode) Maior grupo da Reino Animalia; Representantes Terrestres e Aquáticos; Arthro/poda: Arthros: Articulação; Podos: Pé; Características

Leia mais