ESTIMATIVA POPULACIONAL DE Amazona amazonica (LINNAEUS, 1766) (AVES: PSITTACIFORMES) IFORMES) NA PARAÍBA, BRASIL.

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA DEPARTAMENTO DE SISTEMÁTICA E ECOLOGIA ESTIMATIVA POPULACIONAL DE Amazona amazonica (LINNAEUS, 1766) (AVES: PSITTACIFORMES) IFORMES) NA PARAÍBA, BRASIL. Trabalho de conclusão de Curso elaborado por: Leandro Guedes Pereira dos Santos Leal. Professor Orientador: Dr. Alan Loures Ribeiro. João Pessoa - PB 2011

2 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA DEPARTAMENTO DE SISTEMÁTICA E ECOLOGIA LEANDRO GUEDES PEREIRA DOS SANTOS LEAL ESTIMATIVA POPULACIONAL DE Amazona amazonica (LINNAEUS, 1766) (AVES: PSITTACIFORMES) NA PARAÍBA, BRASIL. Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado na Universidade Federal da Paraíba UFPB como requisito parcial para obtenção do Grau de bacharel em Ciências Biológicas. João Pessoa - PB 2011

3 LEANDRO GUEDES PEREIRA DOS SANTOS LEAL ESTIMATIVA POPULACIONAL DE Amazona amazonica (LINNAEUS, 1766) (AVES: PSITTACIFORMES) NA PARAÍBA, BRASIL. Esta monografia foi julgada e aprovada para obtenção do grau de bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade Federal da Paraíba. JOÃO PESSOA, 13 DE DEZEMBRO BANCA EXAMINADORA Prof. Dr. Alan Loures Ribeiro (Orientador) Universidade Federal da Paraíba Prof. Dr. Alexandre Ramalo Torre Palma Universidade Federal da Paraíba Prof. ª Dr. ª Denise Dias da Cruz Universidade Federal da Paraíba

4 DEDICATÓRIA A minha família que sempre me apoiaram e acreditaram em mim.

5 AGRADECIMENTOS Aos meus pais por jamais ter deixado de acreditar em mim e pelo apoio financeiro. Ao professor Dr. Alan Loures Ribeiro por ter me ajudado na realização da pesquisa e pela oportunidade, onde pude realizar meu sonho de pesquisar as aves em seu ambiente natural. Ao ICMBio, ao CEMAVE e a APA da Barra de Mamanguape, pelo apoio logístico, onde me deram condições de coletar todos os dados necessários para poder realizar este trabalho. Ao Getúlio Luís de Freitas, e aos pesquisadores do CEMAVE pelo apoio logístico e pela ajuda na coleta dos dados: Antônio Emanuel Barreto Alves de Sousa, Manuella Andrade de Souza, Camile Lugarini e Elivan Arantes de Souza. Ao Alvino Pedrosa Ferreira, Daniela de Carvalho Melo, Talita Campos Oliveira e Nicolas Eugênio de Vasconcellos Saraiva pelo apoio e por me ajudar na coleta dos dados.

6 Através de um amplo conhecimento da flora e fauna é possível conservar-las de forma eficiente Leandro G. P. dos S. Leal

7 RESUMO Os papagaios são um dos grupos de aves mais ameaçados do mundo, particularmente em função da perda dos habitats e do seu uso como animais de criação. O papagaio-domangue (Amazona amazonica) é uma das espécies mais frequentes em apreensões realizadas por parte dos órgãos públicos de fiscalização. A espécie apresenta hábitos gregários, aglomerando-se principalmente em dormitórios. Com o intuito de verificar a atual situação da espécie na Paraíba, foram realizadas expedições e censos populacionais desta espécie entre os anos de 2010 e 2011 em diferentes áreas da região litorânea da Paraíba. Após a investigação de 55 localidades diferentes desta região, somente uma população alvo foi identificada, estando a mesma situada junto ao baixo rio Paraíba, próximo à João Pessoa, PB. Ao longo dos censos, esta população apresentou um número médio de 381 indivíduos, com variações entre 88 e 734 indivíduos observados nas diferentes ocasiões de contagens. Entre outubro e março verificou-se uma redução do número de indivíduos observados em deslocamento para seu dormitório, provavelmente como uma resposta à época reprodutiva desta espécie na região. Os resultados sugerem que a população investigada demonstra variações significativas em épocas do ano junto ao seu dormitório, coincidindo com o observado em outro estudo. Ainda, de acordo com o critério IUCN, a espécie pode ser considerada como "vulnerável" para a Paraíba. Palavras-chave: Amazona amazonica, população, Paraíba.

8 LISTA DE FIGURAS Figura 1: Área de distribuição do Amazona amazonica (NatureServe 2010). As áreas em roxo indicam a ocorrência da espécie. A seta vermelha destaca uma de suas populações disjuntas, mais especificamente a que ocorre no Estado da Paraíba Figura 2: Área de censo do A. amzonica, pontos 1 e 2, na Usina Japungú Figura 3: Caraúba, localidade onde foi observado um novo dormitório do A. amazonica na planície litorânea da Paraíba Figura 4: Número de indivíduos de Amazona amazonica observados em contagens no baixo rio Paraíba e seus respectivos intervalos de confiança (95%). As setas indicam os prováveis períodos pré (setembro) e pós-reprodutivos (abril)

9 LISTA DE TABELAS Tabela 1: Diferentes localidades visitadas durante a fase de busca por dormitórios do papagaio-do-mangue Amazona amazonica junto à região litorânea da Paraíba, Brasil

10 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO Definição do Tema Justificativa Objetivos Objetivo Geral Objetivos Específicos FUDAMENTAÇÃO TEÓRICA Psittacidae Estimativa populacional Porque fazer uma estimativa populacional? Método de contagem Conservação METODOLOGIA Localização de dormitórios Contagens de indivíduos Conservação RESULTADOS E DISCUSSÕES Localização de dormitórios Contagens de indivíduos Conservação CONCLUSÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXO Tabela de critérios da IUCN... 38

11 10 1. INTRODUÇÃO 1.1. Definição do Tema O Amazona amazonica é conhecido popularmente por curica ou papagaio-do-mangue pertencente à família Psittacidae. Tem aproximadamente 34 cm e não possui dimorfismo sexual (Erize, Mata e Rumboll, 2006). Sua plumagem é predominantemente verde, ficando mais pálida nas partes inferiores, com as partes frontais das bochechas e da coroa amarelas, com a parte posterior da bochecha verde e a região dos olhos é azul-violeta (Moura, 2007; Sick, 1997). A espécie possui uma ampla distribuição na América do Sul, ocorrendo naturalmente no Equador, Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Guiana, Suriname, Guiana Francesa e Brasil, e introduzido em Martinica e em Porto Rico. No Brasil se distribuem amplamente (Fig. 1) (Infonatura, 2007). Esta ave caracteriza-se pelos hábitos gregários, alimentando-se aos pares, e ao entardecer, reunindo-se em bandos que seguem em direção a uma área segura para pernoitar em dormitórios coletivos (Sick, 1997). São monogâmicos e ambos os pais cuidam dos filhotes (Sick, 1997). Alimenta-se de frutos e flores (Juniper e Parr, 1998; Sick, 1997), incluindo frutos presentes em manguezais (Sick, 1997). Quando estão no período reprodutivo, cada casal procura uma árvore que possua uma cavidade no tronco onde fazem o seu ninho (Moura et al., 2008). Ainda na época reprodutiva é comum a redução do número de papagaios-domangue em seus dormitórios coletivos, já que nessa época o casal se isola do restante do grupo a fim de prover cuidados parentais à prole (Cannon, 1984 apud Moura et al., 2008; Carrilo et al., 2002; Chapman et al., 1989;). É uma espécie florestal que pode ser encontrada nas matas em estágio médio e avançado de regeneração (Dario, 2009), preferindo áreas arborizadas ao redor de rios e lagos (Sick, 1997). No litoral, ocupa inclusive manguezais. Na Paraíba o Amazona amazonica é encontrado na planície litorânea. A Planície litorânea da Paraíba vem sofrendo com a ação antrópica, com a diminuição das áreas necessárias para a sobrevivência da espécie. Além disto, ocorrem capturas ilegais em diferentes locais do Brasil a fim de suprir o tráfico de animais silvestres (Pagano et al., 2009; Pereira e Brito, 2005). Em geral, os ninhos desta espécie de ave são saqueados, de onde são retirados os filhotes para a sua comercialização (Pereira e Brito, 2005). Os psitacídeos são aves atraentes no comércio ilegal já que acabam por socializar-se com seus donos, possuindo ainda a capacidade de imitar sons. Possivelmente

12 11 estes fatores também impõem a esta espécie o mesmo grau de ameaça constatado em outras localidades de sua ocorrência. Este é um fenômeno conhecido para várias outras espécies de psitacídeos do mundo (Snyder et al., 2000). Figura 1 - Área de distribuição do Amazona amazonica (NatureServe 2010). As áreas em roxo indicam a ocorrência da espécie. A seta vermelha destaca uma de suas populações disjuntas, mais especificamente a que ocorre no Estado da Paraíba. A fragmentação do hábitat de uma espécie gera uma fragmentação de sua população, o que causa a formação de pequenas populações isoladas. Entre subpopulações podem pronunciar-se os efeitos restritivos de trocas gênicas, diminuindo as chances de sobrevivência de longo prazo. Assim, a diminuição de indivíduos na população promove a redução da sua variação genética. As consequências deste fato estão ligadas à capacidade de resposta das espécies às mudanças rápidas no ambiente (Ricklefs, 2003). Possuem um pequeno tamanho de ninhada, baixa sobrevivência dos filhotes, idade tardia da primeira reprodução, locais de ninhos restritos (Moura et al., 2008) e alta longevidade (Sick, 1997). Todos estes fatores como o comércio ilegal e os desmatamentos aliado com a biologia reprodutiva do papagaio-do-mangue fazem com que a espécie fique sobre ameaça e possa entrar na lista de aves ameaçadas da Paraíba. A espécie possui uma alta

13 12 longevidade, a população pode persistir por muitos anos na área onde as aves estão com pouco ou nenhum sucesso reprodutivo dando uma falsa impressão de uma população saudável (Matuzak e Brightsmith, 2007) Justificativa Os papagaios no Brasil estão sobre ameaça em virtude do desmatamento e do comércio ilegal (Moura, 2007). Para poder aplicar políticas públicas de conservação da fauna e flora torna-se necessário o conhecimento da biologia, área de ocorrência e da densidade populacional da espécie-alvo. As populações do leste do Brasil de Amazona amazonica são pouco conhecidas, onde não foi realizado nenhum trabalho semelhante a este nessa região. Segundo Moura (2007) e Forshaw e Knight (2010) a espécie Amazona amazonica não está presente no estado da Paraíba. No estado de São Paulo o papagaio-do-mangue está ameaçado de extinção (São Paulo, 2010). A espécie encontra-se em quarto lugar no ranking de espécies de psitacídeos mais apreendidos pelo IBAMA no Brasil (Moura et al., 2008). Para os psitacídeos as informações sobre locais de pernoite são muito raras (Carrara et al., 2007). Por isso há necessidade da realização de pesquisas em todo o leste do Brasil para saber o real estado de conservação desta espécie e com isso poder aplicar políticas para conservação do papagaio-do-mangue se for necessário. Estimativa populacional através de censo é de fundamental importância para além de saber o número de indivíduos de uma população, também podemos entender a mobilidade da população e as suas interações ecológicas. No Pará foi realizada uma pesquisa (Comportamento do Papagaio-do-mangue Amazona amazonica: gregarismo, ciclos nictemerais e comunicação sonora), onde uma população da espécie Amazona amazonica utiliza a Ilha dos Papagaios como dormitório, ao entardecer os papagaios se reúnem em bandos e se deslocam para as árvores da ilha para dormir (Moura, 2007). Também outras espécies de papagaios do gênero Amazona têm sido documentadas utilizando ilhas como dormitório (Cougill e Marsden, 2004; Martuscelli, 1995; Matuzak e Brightsmith, 2007; Scherer Neto, 1989). Partindo deste pressuposto foram realizadas expedições pelo litoral da Paraíba, na foz dos rios e em fragmentos que margeiam os rios, com a finalidade de identificar novos dormitórios de Amazona amazonica no estado. Um trabalho realizado com arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari) no estado da Bahia foi constatado que houve um aumento no número de araras contadas, mas durante o estudo foram incluídos dois novos pontos de censo em um local diferente, fazendo com que novos

14 13 indivíduos entrassem na contagem aumentando assim o número de araras contadas (Menezes, et al. 2006). Por isso é necessário a localização dos dormitórios para que se possa saber número de populações da espécie estudada e consequentemente o verdadeiro número indivíduos na natureza Objetivos Objetivo Geral na Paraíba. Produzir uma estimativa populacional do papagaio-do-mangue, Amazona amazonica, Objetivos Específicos Estimar o tamanho da população de Amazona amazonica na Paraíba; Descrever as flutuações populacionais desta espécie ao longo de um ano de trabalho entre as diferentes áreas, associadas ou não a períodos específicos (p.ex reprodução); Elencar a espécie no Estado da Paraíba quanto ao seu estado de conservação, classificando-a a partir dos critérios utilizados pela IUCN.

15 14 2. FUDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1. Psittacidae A família Psittacidae possui 332 espécies, estão presentes em matas e florestas de todas as zonas tropicais e temperadas, também podem ser encontradas em áreas abertas e montanhas. Na América do Sul são 121 espécies (Erize, Mata e Rumboll, 2006). O Brasil possui a maior diversidade de psitacídeos do mundo com 72 espécies reconhecidas (Sick, 1997). Os psitacídeos são aves ruidosas, que vivem no dossel das florestas. Eles voam rápido, batendo as asas continuamente. Variam no tamanho podendo chegar a 1m de comprimento, no casa das araras, a um tamanho de pardal. A maioria dos psitacídeos são verdes, e combinam o verde com outras cores, como azul, vermelho, laranja, amarelo ou preto (Erize, Mata e Rumboll, 2006). Possuem um bico forte, arredondado, com a parte superior curvada abruptamente para baixo (Sick, 1997). Os pés são zigodáctilos, com dois dedos voltados para frente e dois dedos voltados para trás, que são úteis para segurar alimentos enquanto se alimentam, ou para subir pela vegetação, nesse momento eles usam o bico como o terceiro apoio (Erize, Mata e Rumboll, 2006; Sick, 1997). A maioria das espécies dessa família são monogâmicas (Sick, 1997). Algumas espécies apresentam dimorfismo sexual (Erize, Mata e Rumboll, 2006; Sick, 1997). Possuem um pequeno tamanho de ninhada (com raras exceções), baixa sobrevivência dos filhotes, idade tardia da primeira reprodução, locais de ninhos restritos (Moura et al., 2008) e alta longevidade (Moura, 2007). No período reprodutivo o casal se mantém na área perto do ninho. Constroem os ninhos em cavidades de árvores, nas palmeiras, bancos de areia, cupinzeiros arborícolas, buracos de pica-pau, com pouco ou nenhum material para forra a câmara do ninho. Constroem um ninho com gravetos, com várias entradas onde cada entrada fica com um casal. (Erize, Mata e Rumboll, 2006). São frequentementes encontrados em bandos barulhentos ou aos pares voando sobre o dossel de floresta ou mata, quando pousam nas árvores são silenciosos e se camuflam na folhagem (Erize, Mata e Rumboll, 2006). Diariamente voam, aos pares ou em bandos de até trezentos indivíduos, entre os dormitórios e as áreas de alimentação, saindo dos dormitórios ao amanhecer para as áreas de alimentação e retornam ao entardecer aos dormitórios (Carrara et al., 2007; Erize, Mata e Rumboll, 2006; Matuzak e Brightsmith, 2007; Rocha et al., 1988;

16 15 Sick, 1997). Seguem o ciclo de frutificação, floração e visitam plantações e colheitas (Erize, Mata e Rumboll, 2006). Escolhem locais para pernoitar de difícil acesso para os predadores inclusive o homem. As espécies de aves que utilizam dormitórios coletivos podem ser beneficiadas pela diminuição do risco de predação (Lazarus apud Moura, 2007). Em um dormitório a quantidade de olhos é maior, e são capazes de detectar os predadores com maior eficiência, com isso os indivíduos têm uma maior probabilidade de escapar (Pulliam e Caraco apud Moura, 2007). Os dormitórios também funcionam como centros de informação, onde as aves mal-sucedidas, que não encontraram bons lugares de alimentação vão para os dormitórios e ao amanhecer seguem as aves que no dia anterior conseguiram encontrar bons locais de alimentação (Ward e Zahavi apud Moura, 2007). Existem poucas informações dos locais de pernoite dos psitacídeos (Carrara et al., 2007; Cougill e Marsden, 2004). As espécies do gênero Amazona vivem em bandos, onde o tamanho e a composição deste bando variam durante o ano em respostas a fatores como a disponibilidade de alimento ou o ciclo reprodutivo (Moura, 2007). O Amazona amazonica ao entardecer, reunindo-se em bandos que seguem em direção a uma área segura para pernoitar em dormitórios coletivos (Moura, 2007; Sick, 1997). Segundo Matuzak e Brightsmith (2007) a utilização de ilhas como dormitório e área de nidificação tem sido documentada para algumas espécies de papagaios do gênero Amazona, isso pode ser comum para as populações costeiras desse gênero. As espécies do gênero Amazona estão sobre ameaça em virtude do desmatamento e do comércio ilegal (Carrara et al., 2007; Moura, 2007; Scherer Neto et al. 2011). O Brasil possui 11 espécies, onde as espécies estão ameaçadas de extinção se encontram na Mata Atlântica (Scherer Neto et al., 2011). Os psitacídeos possuem uma bela plumagem, muitas espécies possuem a capacidade de imitar a voz humana, são fáceis de manter em cativeiro e socializam-se com seus donos. Isso acaba estimulando o comércio ilegal dessas espécies, que é a principal razão para a extinção de algumas espécies e também coloca outras espécies em perigo. Também a destruição do habitat é uma grave ameaça para as espécies de psitacídeos (Erize, Mata e Rumboll, 2006; Snyder et al, 2000).

17 Estimativa populacional Porque fazer uma estimativa populacional? Segundo Ricklefs (2003) o indicador de última instância de uma população é o número de indivíduos que ela contém. De um ponto de vista de gestão e conservação, é importante compreender os fatores que fazem o tamanho da população variar e os processos que regulam o seu tamanho. Esta compreensão deve começar com o conhecimento empírico do número de indivíduos na população. Segundo Nunes e Betini apud Moura (2007) fazer uma estimativa do tamanho das populações é muito importante, porque através das variações da abundância em escala temporal e espacial, podemos identificar processos demográficos e interações ecológicas. Para os psitacídeos é importante, porque são aves bastante sensíveis a processos de alteração ambiental. Os psitacídeos têm uma alta longevidade (Low apud Moura, 2007). Segundo Sick (1997) fazer apenas o registro pontual de grupos de psitacídeos em um local pode dar uma falsa impressão de estabilidade, mascarando populações ameaçadas de extinção que não estão se reproduzindo. Muitas das espécies dessa família estão sob ameaça de extinção (Colar e Juniper apud Moura, 2007). De acordo com Gregory, Gibbons e Donald (2004) os dados sobre os tamanhos das populações de uma espécie podem ser usados para avaliar se um pedaço de terra deve receber a proteção legal pelo governo e também definir prioridades, permitindo um esforço de conservação a ser focalizada sobre as espécies que mais necessitam de atenção. Em geral pequenas populações possuem um maior risco de extinção (Gregory, Gibbons e Donald, 2004; Ricklefs, 2003). A maioria das listas de espécies de aves ameaçadas e de interesse de conservação, são baseadas em informações sobre o tamanho da população (Gregory, Gibbons e Donald, 2004) Método de contagem Para espécies que vivem em bandos e que dispersam para se alimentar em vastas áreas, muitas vezes é aconselhável para contar as aves que entram ou deixam os locais de dormitório ao amanhecer ou ao anoitecer, particularmente onde os locais são usados tradicionalmente e previsivelmente (Gregory, Gibbons e Donald, 2004). Segundo Moura

18 17 (2007) o método de contagem por observação direta dos indivíduos, em dormitórios de papagaios, é utilizado para a realização de censos por muitos pesquisadores que estudam as espécies da família Psittacidae. De acordo com Nunes e Betini apud Moura (2007) esse método é considerado eficiente, pois pelo menos um número mínimo de indivíduos que frequenta o dormitório pode ser registrado. As contagens são feitas ao entardecer próximo ao dormitório, quando os papagaios estão chegando ao dormitório (Carrara et al., 2007; Gnam e Burchsted, 1991; Matuzak e Brightsmith, 2007; Scherer Neto, 1989). Segundo Matuzak e Brightsmith (2007) as contagens realizadas ao amanhecer quando os papagaios saem do dormitório para se alimentarem é mais difícil e são potencialmente menos precisas. Também são realizadas tanto ao entardecer quanto ao amanhecer (Cougill e Marsden, 2004; Martuscelli, 1995; Moura, 2007). As contagens podem ser realizadas em condições climáticas favoráveis, sem chuva (Carrara et al., 2007) ou sem chuva pesada (Matuzak e Brightsmith, 2007) ou são realizadas tanto com condições climáticas desfavoráveis quanto com condições climáticas favoráveis (Moura, 2007). Segundo Collar apud Matuzak e Brightsmith (2007) das 140 espécies de papagaios do novo mundo, cerca de um terço estão em risco de extinção. Os fatores que contribuem para esses declínios incluem a perda de habitat, caça e captura para o comércio ilegal de animais de estimação. Segundo Juniper apud Matuzak Brightsmith (2007) devido ao longo tempo de vida de muitos papagaios, as populações podem persistir por muitos anos em áreas onde as aves estão com pouco ou nenhum sucesso reprodutivo. Segundo Matuzak e Brightsmith (2007) para poder aplicar medidas para proteger as populações requer informações sobre as tendências populacionais e taxas de reprodução. Segundo o último autor apenas alguns investigadores têm utilizado contagens de dormitórios para estimar populações de papagaios neotropicais e menos ter realizado a contagem por mais de 12 messes. Segundo Bibby et al apud Moura (2007) a contagem ao longo do tempo é a única ferramenta eficiente para distinguimos flutuações naturais e causadas pelo homem, fato essencial para que medidas de conservação sejam tomadas de maneira correta Conservação De acordo com Ricklefs (2003) variações aleatórias podem influenciar o curso do crescimento populacional. Existem os três tipos de aleatoriedade que afetam as populações

19 18 naturais. Um tipo de aleatoriedade consiste em variações nas condições físicas e em outros fatores ambientais que continuamente influenciam as taxas de crescimento populacional e a capacidade de suporte do ambiente em todos os anos. Outro tipo é devido aos processos estocásticos, de amostragem randômica, que podem resultar em variações nas populações mesmo num ambiente constante. As populações pequenas estão mais sujeitas a serem extintas. Segundo Ricklefs (2003) pequenas populações que estão em fragmentos do habitat, podem estar tão isoladas que seu desaparecimento final não pode ser impedido por imigração de outras populações, também condições ambientais variantes têm mais chance de reduzir a fecundidade dessas populações. Também a competição com outras espécies com altas densidades podem causar a diminuição no número de indivíduos de populações pequenas de outras espécies. A fragmentação de uma população em pequenas subpopulações pode restringir a resposta evolutiva daquelas subpopulações às pressões seletivas do ambientes em mudanças, tornando-as mais vulneráveis à extinção. Além disso, o endocruzamento causa uma perda da variabilidade genética nos grandes genes de histocompatibilidade, podem reduzir a resistência dos indivíduos e consequentemente reduz o número de indivíduos das subpopulações. Os efeitos da fragmentação de habitats podem ser aumentados por causa das mudanças no clima com o aquecimento global. As mudanças no clima fazem com que a posição dos grandes biomas, e dos habitats dentro de cada bioma, se desloquem. Com a fragmentação as espécies ficam impedidas de se deslocarem para outras regiões. Segundo Colar e Juniper (1992 apud Moura, 2007) a família Psittacidae possui o maior número de espécies ameaçadas de extinção. A maioria das populações de psitacídeos está diminuindo ou corre grande risco de extinção devido o desmatamento, comércio ilegal (Erize, Mata e Rumboll, 2006; Snyder et al, 2000), caça, carência de uma política educacional voltada para a educação ambiental, falta de fiscalização efetiva e também ausência de recursos destinados à investigação e estudos para a conservação do ambiente como um todo (Moura, 2007). A falta de um plano de conservação fez com que a espécie Amazona vittata que tinha uma população de 200 aves em 1953 fez com que a população diminui-se para 24 em 1968, quando um plano de recuperação foi iniciado com altos gastos (Snyder et al., 1987 apud Gnam e Burchsted, 1991). A biologia reprodutiva dos psitacídeos acaba agravando esses efeitos e a alta longevidade da espécie acaba mascarando uma espécie que está em perigo (Moura, 2007). A Planície litorânea do estado da Paraíba vem sofrendo muito com ação antrópica. Segundo Tabarelli, Melo e Lira (2006) as atividades identificadas no levantamento, que mais

20 19 impactaram esses ecossistemas de Mata Atlântica no Estado foram: a expansão da área de cultivo da cana-de-açúcar e o desenvolvimento de atividades voltadas para a carcinicultura em áreas de manguezal. Os maiores decrementos identificados nos últimos dez anos no Estado ocorreram nos municípios de Santa Rita, nas matas denominadas Mata da Usina São João, Mata da Usina Santana, RPPN Engenho Gurjaú, Mata Pau Brasil e Mata Fazenda Capitão; Rio Tinto e Mamanguape, na Reserva Biológica de Guaribas. No ecossistema de manguezal, as maiores agressões ocorreram nos municípios de Pitimbu, Conde, Rio Tinto e Bayeux (Tabarelli, Melo e Lira, 2006). Apesar da espécie, Amazona amazonica, possuir uma ampla distribuição geográfica, ela ainda é pouco conhecida, onde não foram realizados trabalhos de estimativa populacional nos estados do leste do Brasil. A espécie encontra-se em quarto lugar no ranking de espécies de psitacídeos mais apreendidos pelo IBAMA no Brasil (Moura et al., 2008). O único trabalho semelhante foi realizado no estado do Pará. Segundo Moura (2007) a espécie está presente no nordeste do Brasil nos estados Maranhã, Piauí e Bahia. De acordo com Forshaw e Knight (2010) o papagaio-do-mangue aparentemente se encontra isolados na costa do Brasil, do sul de Pernambuco até o nordeste de São Paulo. A espécie Amazona amazonica está presente na lista de aves de Pernambuco, mas está na lista secundária onde a espécie só foi observada no estado sem evidência documental conhecida ou disponível (Farias et al., 2008). No estado de Sergipe o papagaio-do-mangue está presente (Cordeiro, 2008), também está presente em Alagoas (Pinto, 2001) e também está presente na Paraíba, onde na lista das aves da Paraíba está com o status desconhecido (Schulz, 1995). O papagaio-do-mangue está presente nos estados costeiros do sudeste do Brasil. No Rio de Janeiro foi constatado por Piratelli, Andrade e Lima Filho (2005) que a espécie utiliza fragmentos de mata em meio a plantação de cana-de-açúcar como dormitório. No Espírito Santo foi observado por Dario (2009) que a espécie está presente em matas com estágio médio e avançado de regeneração, que são fragmentos imersos numa matriz de pastagens extensivas. Em São Paulo a espécie Amazona amazonica está ameaçado de extinção (São Paulo, 2010). Segundo Scherer Neto et al. (2011) muitos esforços estão sendo realizados para a conservação das espécies do gênero Amazona, tanto pelo governo quanto por entidades não governamentais. Esses esforços estão sendo empregados para salvar espécies já ameaçadas ou espécies de interesse especial como no caso da espécie Amazona aestiva, papagaioverdadeiro.

21 20 3. METODOLOGIA 3.1. Localização de dormitórios Em relação à presença de dormitórios, conhecia-se previamente um dormitório localizado no baixo rio Paraíba, identificado a partir de informações de uma equipe de ornitólogos do ICMBio (Fig. 2). Desta forma, foram reunidos esforços no sentido de propiciar a identificação de outras áreas deste tipo ao longo do litoral paraibano. Com o intuito de localizar diferentes populações de A. amazonica na planície litorânea da Paraíba, foram realizadas várias expedições de campo, visando principalmente identificar outras áreas que servem como dormitórios desta espécie (tabela 1). Em diferentes ocasiões foram percorridas localidades situadas entre as porções mais extremas do litoral norte até o litoral sul da Paraíba. A foz de alguns dos principais rios, tais como os rios Camaratuba, Miriri, Paraíba e da RESEX de Acaú-Goiana foram investigadas. Diferentes áreas da baía de Traição também foram percorridas, além de áreas do litoral norte próximo à região de Mataraca. Inicialmente previa-se a escolha de pontos de observação vantajosa que pudessem ser utilizados com o intuito de realizar as contagens. No trecho identificado do baixo rio Paraíba, dois pontos do interior de áreas de canaviais foram empregados para as contagens deste dormitório. Como nenhum outro dormitório com um número de significativo de papagaiosdo-mangue foi localizado, apenas esta área consta como aquela em que as contagens foram realizadas. As rotas assumidas pelos papagaios em direção ao seu dormitório podem ser consideradas relativamente similares, embora variações anuais possam ser notadas Contagens de indivíduos No ano de 2010 os censos foram realizados nos meses de setembro, outubro e dezembro, já no ano de 2011 os censos foram realizados nos meses de abril, maio e junho. Em setembro e outubro de 2010 e em abril de 2011 os censos foram realizados em dois dias de cada mês. Em dezembro de 2010, maio e junho de 2011 os censos foram realizados em um dia cada mês (Fig. 4). Foram realizadas contagens, através do método de contagem direta (Bibby et al., 2000). Este método foi aplicado a partir de dois pontos vantajosos de observação, delineados

22 21 com base nas rotas de voo da espécie durante a sua chegada no dormitório. Na maior parte das ocasiões, o censo foi realizado por duas equipes compostas por pesquisadores do ICMBio e alunos da UFPB. As localidades das contagens foram demarcadas em dois pontos (Fig. 2) situados no interior de áreas da Usina Japungú (Ponto 1: 07 04'0.30"S 34 56'18.30"O; Ponto 2: 07 03'27.61"S 34 56'15.96"O). Em todos os pontos, foi necessário o uso de veículos tracionados (4x4) do ICMBio. Quando as contagens foram realizadas, duas equipes se dedicaram, independentemente, à produção de censos simultâneos. As contagens foram feitas com o auxílio de binóculos 8x40 e 10x50 mm. Foram contados os números de papagaios que voavam para o dormitório. Também foi anotada em uma planilha a temperatura, a escala de vento, a precipitação, a nebulosidade, a hora do início e do fim da contagem, e os nomes dos participantes de cada censo. Estes últimos dados foram empregados para o controle dos dados coletados. Os censos iniciaram na metade final do período vespertino seguindo até o anoitecer. Em geral, este é o melhor período para a realização das contagens, já que ao amanhecer muitos indivíduos podem deixar o dormitório ainda com pouca luminosidade e em pequenos grupos, dificultando as contagens. Por outro lado, a chegada das aves no dormitório faz-se praticamente em grandes grupos, onde praticamente a totalidade dos indivíduos retornam antes do crepúsculo.

23 Figura 2 Área de censo do A. amzonica, pontos 1 e 2, na Usina Japungú. 22

24 Conservação Após a obtenção das estimativas populacionais, os dados foram confrontados com a metodologia utilizada na determinação do status de ameaça da espécie. Os critérios adotados basearam-se naqueles determinados pela IUCN (2001). Estes critérios dividem-se em: (LC) não-ameaçada, já que ela não se enquadrou em nenhum dos pré-requisitos considerados níveis de ameaça; (NT) quase ameaçada, já que ela não atingiu o nível necessário para a sua inclusão em vulnerável, embora a mesma tenha se aproximado consideravelmente deste; (VU) Vulnerável, quando o táxon não se enquadra nos dois níveis seguintes (Criticamente em Perigo o Em Perigo), mas ocorre risco alto de extinção na natureza em médio prazo; (EN) Em Perigo, quanto o táxon ainda não está Criticamente em Perigo, mas corre um risco muito alto de extinção na natureza em um futuro próximo; (CR) Criticamente em Perigo, quando o táxon corre um risco muito alto de extinção na natureza em um futuro imediato. Os critérios técnicos que foram utilizados são da Versão 3.1 (IUCN, 2001) e seguem em Anexo. 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 4.1. Localização de dormitórios A fim de identificar os dormitórios necessários para as contagens de diferentes populações, foram realizadas expedições de campo que se estenderam por diversas localidades do litoral paraibano. Um total de 55 localidades que margeiam o litoral foram visitadas objetivando detectar populações da espécie Amazona amazonica (Tab. 1). Entre as 55 localidades percorridas, em várias delas foram constatadas a presença da espécie, contudo nenhuma delas apresentou dormitórios e/ou grandes aglomerações de indivíduos desta espécie. Pequenos movimentos realizados, por exemplo, na região da baía da Traição, foram observados. Em conversas informais com moradores de algumas localidades não foram constatados indícios da existência de dormitórios nestas localidades. Na localidade de Caraúba (Fig. 3) foram visualizados nove indivíduos voando sobre um manguezal, entre às 17:10 e 17:20h. Possivelmente este registro trata-se potencialmente de um novo dormitório local, contudo com baixa densidade populacional desta espécie. Desta forma, a única

25 24 população em que foram realizadas contagens foi aquela localizada no baixo rio Paraíba, situada entre os municípios de Santa Rita e João Pessoa, PB. Tabela 1 Diferentes localidades visitadas durante a fase de busca por dormitórios do papagaio-do-mangue Amazona amazonica junto à região litorânea da Paraíba, Brasil. Número Localidade Coordenadas Geográficas 1 Cravaçu S W 2 Foz Miriri S W 3 Oteiro S W 4 Pacaré S W 5 Praia de Campina S W 6 Comunidade do Saco S W 7 Sede da APA S W 8 Sitio Tanques S W 9 Tatupeba S W 10 Taberaba / S. Manoel S W 11 Ilha da Caranguejeira S W 12 Aritingui S W 13 Barra de Mamanguape/Peixe Boi S W 14 Tavares S W 15 Ilha de Zé Luiz S W 16 Caraúba S W 17 Mata São João S W 18 Engenho Gargaú S W 19 Aterro S W 20 Livramento S W 21 Ribeira S W 22 Cravassú S W

26 25 23 Jacaraúna S W 24 Usina Japungu S W 25 M. antiga Jacué S W 26 Forte Velho S W 27 Tambauzinho S W 28 Saué S W 39 Bom Sucesso S W 30 Tabapará S W 31 Jacuípe S W 32 Barra de Gramame S W 33 Guaxinduba S ,5 W 34 Ilha dos Pescadores S W 35 Estação Experimental Cientista José Irineu Cabral S W 36 Jacarapé S W 37 Tambaba 7º S 34º 48 7 W 38 Sítio Barramara 7º S 34º W 39 Andreza 7º S 34º W 40 Mucatú 7º S 34º W 41 Pontinha Acarú 2º S 34º W 42 Brejo de Cima (Caaporã) 7º S 34º W 43 Sítio Taperubu II 7º S 34º W 44 Aldeia Jaraguá 6º S 35º 3 18 W 45 Tramataia 6º S 34º W 46 Valentina Figueiredo 7º S 34º W 47 Aldeia 3 Rios 6º S 35º W 48 Brejinho 6º S 34º W

27 26 49 Guaribas 6º S 35º 8 32 W 50 Camaratuba 6º S 35º 7 8 W 51 Mataraca 6º S 35º 3 17 W 52 Sítio Santana 6º S 35º 0' 48 W 53 Campo Verde 6º S 35º 0 3 W 54 Sagí 6º S 34º W 55 Vila da Pituba 6º 29 4 S 35º 0 29 W Figura 3 Caraúba, localidade onde foi observado um novo dormitório do A. amazonica na planície litorânea da Paraíba Contagens de indivíduos Originalmente previa-se a contagem de indivíduos de diferentes populações de papagaios-do-mangue. A ausência de populações do papagaio em outros dormitórios na Paraíba levou a um aumento da busca em diversas localidades não planejadas inicialmente.

28 27 Desta forma, após exaustiva investigação, as contagens estiveram concentradas basicamente junto à população do baixo rio Paraíba. O total de nove contagens foram realizadas durante o período de estudo a partir do dormitório localizado próximo à João Pessoa, PB. O número médio de indivíduos contados no total foi de 381,57±21,42. Entre os censos realizados foi observada uma elevada variação do número de indivíduos contados, onde o mínimo foi de 88 indivíduos, e o máximo de 734 indivíduos (Figura 4). Em geral, os maiores valores das contagens populacionais foram obtidos durante os períodos pré e pós-reprodutivos. Contudo, outras variações de causa desconhecida foram observadas durante as contagens. Figura 4 Número de indivíduos de Amazona amazonica observados em contagens no baixo rio Paraíba e seus respectivos intervalos de confiança (95%). As setas indicam os prováveis períodos pré (setembro) e pósreprodutivos (abril). Também foi observada uma variação do número de indivíduos registrados para as contagens nos diferentes pontos. Tais variações seguiram tendências semelhantes em ambos os pontos e, provavelmente, estiveram pouco relacionadas às diferenças de detectabilidade entre observadores. Existem vários fatores que podem contribuir com flutuações populacionais das espécies. Fatores climáticos são um bom exemplo. A chuva, a neblina e os ventos fortes afetam a precisão da contagem de aves (Bibby et al., 2000; Galetti, 2006). Também são relatadas mudanças do comportamento das espécies em função de condições climáticas ruins. No primeiro dia de censo em setembro (C1) foi registrado um número baixo de papagaios-domangue. Um fator pode ter contribuído com isto foi a chuva que caiu no final da contagem.

29 28 Provavelmente este evento pode ter reduzido as agregações observadas durante deslocamentos em voo. As flutuações também podem ser uma resposta ao ciclo biológico da espécie (Moura et al., 2008). Os dados obtidos a partir das contagens indicaram uma tendência na redução do número de indivíduos observados entre os meses de setembro e abril. Esta redução coincide com os dados disponíveis para a espécie, indicando este, como o período reprodutivo típico. Nos meses que se seguiram, entre outubro e dezembro (C3-C5), foi registrado um número menor de indivíduos. Segundo Moura (2007) o período reprodutivo da espécie Amazona amazonica na região de Belém ocorre praticamente todo o ano. Este fato parece estar ligado à disponibilidade de alimento ao longo do ano. A maioria das espécies de psitacídeos no Brasil se reproduzem nos meses de agosto a março (Sick, 1997). De acordo com Moura (2007), durante o período reprodutivo, ocorre uma diminuição do número de indivíduos observados em seus dormitórios. Isto se dá em função da formação de casais, o estabelecimento de territórios de reprodução, postura e incubação dos ovos. Nesta espécie, os locais de reprodução não correspondem aos locais utilizados como dormitório, diminuindo assim o número de indivíduos que utilizam estes espaços coletivos (Moura, 2007). Este padrão também é observado em outras espécies de papagaios tais como Amazona aestiva, Salvatoria xanthops (Carrara et al., 2007), bem como Amazona brasiliensis no estado de São Paulo (Martuscelli, 1995). Com isso o mês de setembro pode ser considerado o período préreprodutivo e os meses de outubro a janeiro provavelmente correspondem à época reprodutiva da espécie na região. No primeiro censo realizado no mês de abril (C6) foram registrados 302 indivíduos, esse número baixo pode ter ocorrido porque o censo foi realizado em um local próximo ao ponto 1. Como o censo não foi realizado em um dos dois pontos vantajosos de observação, delineados com base nas rotas de voo da espécie durante a sua chegada no dormitório foi bastante difícil a visualização dos papagaios-do-mangue. Segundo Sick (1997), os jovens permanecem com os pais até que estes voltem a se reproduzir. No segundo censo realizado em abril (C7) foi registrado o maior número de papagaios, com uma média de 677,5 indivíduos. Conforme observado, este período do ano parece ser um daqueles propícios ao aumento do número de papagaios que utilizam o dormitório. Após o período reprodutivo os indivíduos maduros e os jovens que estão saindo do ninho seguem para o seu dormitório (Moura, 2007). Este padrão também é observado em outras espécies de psitacídeos tais como Brotogeris versicolurusem Belém, PA (Costa, 2006), Amazona auropalliata auropalliata na Costa Rica (Matuzak e Brightsmith, 2007), bem como

30 29 outros papagaios em São Paulo (Carrara et al., 2007). Nem todas as espécies de Amazona possuem este padrão, da espécie Amazona brasiliensis no estado de São Paulo, não utiliza os dormitórios coletivos no período pós-reprodutivo (Martuscelli, 1995). Durante o censo de maio (C8) e junho (C9) foram registrados os menores números de papagaios-do-mangue. Este fato pode estar ligado às condições climáticas inadequadas durante o período de contagem. No ano de 2010 o projeto piloto foi realizado no mês de maio e foram observados 758 indivíduos. Segundo Bibby et al. (2000) a chuva fraca raramente é um problema, mas nesses censos ocasionou uma diminuição de indivíduos da espécie Amazona amazonica que se deslocaram para o dormitório durante os censos. Assim como aconteceu no primeiro dia de censo em setembro, estes fatores podem ter reduzido as agregações observadas durante deslocamentos em voo também nos meses de maio e junho. Carrara et al. (2007) só realizaram censos de duas espécies de psitacídeos, o papagaioverdadeiro e o papagaio-galego, quando não estava chovendo. Isso impede a comparação entre a população dessas espécies e a população do papagaio-do-mangue do baixo rio Paraíba. Os censos realizados com a espécie Amazona auropalliata auropalliata na Costa Rica, as condições climáticas desfavoráveis não afetou o número de papagaios observados que voaram para o dormitório (Matuzak e Brightsmith, 2007). Também no estado do Pará as condições adversas do tempo não influenciaram significativamente nos censos da população de papagaio-do-mangue da Ilha dos Papagaios (Moura, 2007). Embora não tenha sido constatado para nenhuma outra localidade do país épocas reprodutivas em outros períodos do ano (exceto no Pará), ressalta-se nosso pouco conhecimento da biologia reprodutiva desta espécie. Assim, não está descartada a possibilidade de reprodução desta espécie na Paraíba em mais de uma ocasião ao ano. Flutuações na população de papagaios podem ocorrer também por causa da disponibilidade de alimento na região (Pizo et al., 1995). A disponibilidade de alimento parece ser um fator determinante na quantidade de papagaios-do-mangue que utilizam o dormitório (Carrara et al., 2010). Segundo este último autor, alguns indivíduos da espécie Amazona amazonica deixaram de frequentar o dormitório coletivo para dormir nas bordas de fragmentos florestais localizados próximos a um plantio de mamão com frutos maduros, embora a maioria tenha retornado ao seu dormitório. É possível que a disponibilidade de alimento possa ser um dos fatores que ocasionem a flutuação na população de papagaios-domangue estudada. Contudo torna-se necessário a realização de estudos posteriores para determinar se este fator contribui ou não com a variação no número de papagaios-do-mangue que utilizam o dormitório no manguezal do baixo rio Paraíba. Segundo Carrara et al. (2007)

31 30 quando há uma escassez de alimento para o papagaio-verdadeiro também ocorre uma fragmentação de um dormitório central, onde os papagaios-verdadeiros utilizam durante esse período vários dormitórios periféricos. Na Costa Rica foi observado durante o período reprodutivo uma diminuição no número de papagaios, Amazona auropalliata auropalliata, que utilizavam o dormitório nas Ilhas Tortugas em virtude da alta disponibilidade de alimento nas ilhas (Matuzak e Brightsmith, 2007). Diferente do que foi observado para outras espécies de papagaios do gênero Amazona (Carrara et al., 2007), o Amazona auropalliata auropalliata não abandonam os dormitório durante o período reprodutivo, eles constroem os seus ninhos na região e não saem de lá por causa da alta disponibilidade de alimento Conservação De acordo com os critérios IUCN, a espécie Amazona amazonica na Paraíba se enquadra como Vulnerável. Dois critérios diferentes convergiram para a mesma classificação. No caso do critério C (tamanho estimado da população em relação ao número de adultos) as estimativas populacionais não ultrapassam o número de 2500 indivíduos maduros. Desta forma, a mesma é classificada como C2a(i), ou seja, vulnerável. Já quando o critério D é utilizado (população restrita a poucas localidades), apenas uma localidade foi observada com a presença de uma população expressiva; logo, a mesma pode ser considerada também como D1+2 (vulnerável). A planície litorânea da Paraíba vem sofrendo com o desmatamento, gerado pelo cultivo da cana-de-açúcar, pelo desenvolvimento de atividades voltadas para a carcinicultura em áreas de manguezal e pela pressão gerada por parte da especulação imobiliária. Segundo Tabarelli, Melo e Lira (2006) os maiores decrementos no ecossistema de mata identificados nos últimos dez anos no estado da Paraíba ocorreram nos municípios de Santa Rita, nas matas denominadas Mata da Usina São João, Mata da Usina Santana, RPPN Engenho Gurjaú, Mata Pau Brasil e Mata Fazenda Capitão; Rio Tinto e Mamanguape, na Reserva Biológica de Guaribas. No ecossistema de manguezal, as maiores agressões ocorreram nos municípios de Pitimbu, Conde, Rio Tinto e Bayeux. Nos últimos anos os números de condomínios e hotéis de lazer construídos na região vêm crescendo muito. A perda dos habitats é uma das principais causas de ameaças para as espécies (IUCN, 2001). De acordo com a Birdlife (2011) as taxas de extinção são da ordem de mil a dez mil vezes maior do que aquelas consideradas naturais. A perda dos seus habitats gera uma destruição de grande parte das áreas de

32 31 alimentação e de reprodução da espécie. Além disto, existe uma provável forte pressão pela procura e captura de filhotes desta espécie para o abastecimento do comércio ilegal de aves no país. Em geral, os papagaios são retirados ainda filhotes dos seus ninhos (Pagano et al., 2009; Pereira e Brito, 2005). Embora com ampla distribuição, a mesma caracteriza-se como disjunta. Desta forma, salienta-se a importância na conservação das populações presentes no leste do Brasil, já que a elevada concentração da população brasileira vivendo nesta área ocasiona fortes pressões sobre os ambientes naturais desta espécie de papagaio. Em um censo realizado na Ilha dos Papagaios, no Pará, Moura (2007) contou no mês de julho de 2005 em média 8539 papagaios-do-mangue. No dormitório do baixo rio Paraíba o número máximo de indivíduos contados foi no segundo dia de censo em abril de 2011 com uma média de 677,5 indivíduos, sem contar com o projeto piloto que foi realizado no mês de maio no ano de 2010, onde foram contados 758 indivíduos. Isso se deve ao fato que no estado do Pará ainda resta uma boa parte da vegetação nativa, já no estado da Paraíba a vegetação nativa está devastada em pequenos fragmentos. Outro fator agravante é a biologia reprodutiva do Amazona amazonica, comum a muitas espécies de psitacídeos, ela possui um pequeno tamanho de ninhada, baixa sobrevivência dos filhotes, idade tardia da primeira reprodução e locais de nidificação restritos (Moura, 2007). Além de terem alta longevidade podendo chegar a viver de 50 a 60 anos (Sick, 1997). Todos esses fatores deixam a espécie ainda mais vulnerável. 5. CONCLUSÕES O litoral paraibano provavelmente possui um baixo número de dormitórios desta espécie, sendo principal localizado no baixo rio Paraíba. O número total de indivíduos do papagaio-do-mangue provavelmente não é muito maior do que aquele observado a partir de contagem do principal dormitório desta espécie na Paraíba. Em função da limitação das localidades ainda com condições para abrigar esta espécie, destacam-se as ameaças constantes a esta espécie, em particular, o avanço das cidades e outras atividades antrópicas tais como a cana-de-açúcar e o tráfico ilegal de animais silvestres.

33 32 Ainda, considerando a proximidade do dormitório estudado da região metropolitana de João Pessoa, PB, torna-se necessária uma constante vigilância afim de identificar possíveis riscos para esta população do papagaio-do-mangue. De acordo com os critérios da IUCN, Amazona amazonica pode ser considerada uma espécie na categoria Vulnerável (C2a(i); D1+2) no estado da Paraíba.

34 33 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BIBBY, C. J.; BURGUESS, N. D.; HILL, D. A. e MUSTOE, S. H. Bird census techniques. 2ª edição. USA: Second Edition. Academic Press/Elsevier p. BIRDLIFE INTEMATIONAL. BirdLife Intemational Disponível em: Acesso em: 24/08/2011. CARRILLO, A. C., SIPINSKI, E. A. B., CAVALHEIRO, M. L. e OLIVEIRA, K. L. Conservação do papagaio-de-cara-roxa (Amazona brasiliensis) no estado do Paraná. In: GALETTI, M. e PIZO, M. A. (eds.). Ecologia e conservação de psitacídeos no Brasil. Belo Horizonte: Melopsittacus Publicações Científicas, 2002, p CARRARA, L. A.; FARIA, L. de P.; AMARAL, F. Q. do e RODRIGUES, M. Dormitórios do papagaio-verdadeiro Amazona aestiva e do papagaio-galego Salvatoria xanthops em plantio comercial de eucalipto. São Paulo: Rev. Brasileira de Ornitologia, v. 15, n. 1, p , CARRARA, L. A.; FARIA, L. C. P.; ANTAS, P. de T. Z.; MATOS, J. R. de; SARTÓRIO, R. C. e SCOPEL, E. T. Plantios comerciais de Eucalyptus como dormitórios comunais de papagaios Amazona spp.: convergência seletiva. São Paulo: Rev. Brasileira de Ornitologia, v. 18, n. 1, p , mar CHAPMAN C. A., CHAPMAN L. J. e LEFEBRE L. Variability in parrot flock size: possible functions of communal roosts. The Condor, v. 91, n. 4, p , CORDEIRO, J. de C. Diagnóstico da biodiversidade de vertebrados terrestres de Sergipe f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente) Núcleo de Pós- Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente, Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa, Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, Disponível em: < UFS%202008J.C.Cordeiro.pdf>. Acesso em: 12 ago COSTA, P. C. R. Comportamento alimentar e dinâmica populacional do periquito de asa branca Brotogeris versicolurus (Aves Psittacidae) na cidade de Belém, PA. Monografia. Belém: Universidade Federal do Pará, COUGILL, S. e MARSDEN S. J. Variability in roost in an Amazona parrot: implications for roost monitoring. Journal of Field Ornithology, v. 75, n. 1, p , Disponível em: < Acesso em: 25 out DARIO, F. R. Composição da avifauna de restinga no Estado do Espírito Santo, Brasil. Taubaté, SP: Rev. Biociências, UNITAU, v. 15, n. 2, p , 2009.

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