MINISTÉRIO DA FAZENDA Secretaria de Acompanhamento Econômico

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1 MINISTÉRIO DA FAZENDA Secretaria de Acompanhamento Econômico Parecer n o 06364/2009/RJ COGCE/SEAE/MF Referência: Ofício nº 3084/2008/SDE/GAB, de 20 de maio de Em 01 de julho de Assunto: ATO DE CONCENTRAÇÃO n.º / Requerentes: Telemar Norte Leste S/A, Banco de Investimentos Credit Suisse S/A, Brasil Telecom S/A e Invitel S/A Operação: aquisição, pela Telemar Norte Leste, do controle acionário da Brasil Telecom S/A. Recomendação: aprovação, sem restrições. Versão Pública O presente parecer técnico destina-se à instrução de processo constituído na forma da Lei nº 8.88,4, de 11 de junho de 1994, em curso perante o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência - SBDC. Não encerra, por isso, conteúdo decisório ou vinculante, mas apenas auxiliar ao julgamento, pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE, dos atos e condutas de que trata a Lei. A divulgação do seu teor atende ao propósito de conferir publicidade aos conceitos e critérios observados em procedimentos da espécie pela Secretaria de Acompanhamento Econômico - SEAE, em benefício da transparência e uniformidade de condutas. Nos termos da Portaria SEAE nº 83, de 19 de novembro de 2007, e considerando a solicitação da Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça, nos termos do art. 54 da Lei nº 8.884/94, a Seae emite parecer técnico referente ao ato de concentração entre as empresas Telemar Norte Leste S/A, Banco de Investimentos Credit Suisse S/A, Brasil Telecom S/A e Invitel S/A. I Das Requerentes 1. A Telemar Norte Leste S.A. (doravante Oi ) é uma empresa atuante no ramo de telecomunicações, prestando serviços essenciais e de infra-estrutura. A Oi presta serviços de provimento de acesso discado à Internet (ISP discado) e provimento de acesso banda larga à Internet (ISP banda larga), para os clientes que dispõem de conexão banda larga, ambos com foco na Região I do PGO, por meio da Telemar Internet Ltda., sob a marca Oi Internet. 2. A Oi tem sua composição societária estruturada conforme explicitado no quadro abaixo:

2 Quadro I Capital Social Oi Acionistas Participação (%) Tele Norte Leste 81,92 Telemar Participações S.A. 5,48 Ações Pulverizadas 12,60 Total 100 Fonte: Requerentes. 3. O Grupo Oi detém participação, superior a 5%, na composição social das empresas atuantes no Brasil e no Mercosul relacionadas a seguir:! Telemar Participações S.A.;! Tele Norte Leste Participações S.A.;! Telemar Norte Leste S.A.;! TNL.Net Participações S.A.;! TNL Exchange S.A.;! TNL Trading S.A.;! TNL PCS Participações S.A.;! Companhia AIX de Participações;! Hispamar Satélites S.A.;! Telemar Internet Ltda.;! Calais Participações S.A.;! TNL PCS S.A.;! Telemar Telecomunicações Ltda.;! Coari Participações S.A.;! SEREDE Serviços de Rede S.A.;! Way TV Belo Horizonte S.A.;! Gamecorp S.A.;! Paggo Empreendimentos S.A.;! Paggo Acquirer Gestão de Meios de Pagamentos Ltda.;! Paggo Administradora de Crédito Ltda.;! Amazônia Celular;! Tele Norte Celular Participações S.A. 4. Nos últimos três anos, foram notificadas ao SBDC Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência - cinco operações envolvendo o Grupo Oi, conforme informado pelas Requerentes no item I.10 do Anexo I, referente à Resolução do CADE nº 15/ Ao longo do exercício fiscal de 2007, o Grupo Oi obteve o faturamento bruto de R$ ,00, no Brasil. Já a Telemar Norte Leste, obteve, no mesmo período, o faturamento nacional bruto de R$ , O Banco de Investimentos Credit Suisse (Brasil) S.A. (doravante Credit Suisse ) é uma instituição atuante na área de gestão de recursos de terceiros há mais de vinte anos, na época 2

3 Banco de Investimentos Garantia S.A. ("Garantia"), de acordo com informações obtidas no endereço eletrônico do banco A Credit Suisse tem sua composição societária estruturada conforme o explicitado no quadro a seguir: Quadro II Capital Social Credit Suisse Acionistas Participação (%) Credit Suisse 99,9 Outros 0,1 Total 100 Fonte: Requerentes. 8. O Grupo Credit Suisse detém participação, superior a 5%, na composição social das empresas atuantes no Brasil e no Mercosul relacionadas a seguir:! Banco Credit Suisse (Brasil) S.A.;! Banco de Investimentos Credit Suisse (Brasil) S.A.;! Credit Suisse (Brasil) S.A. Corretora de Títulos e Valores Mobiliários;! Credit Suisse (Brasil) Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.;! Nova Sede Empreendimentos S.A.;! LATAM (Brasil) Investimentos Ltda.;! LATAM (Brasil) Representações Ltda.;! Credit Suisse Hedging-Griffo Investimentos S.A. II CSHG II;! Credit Suisse Hedging-Griffo Investimentos S.A.;! Credit Suisse Hedging-Griffo Asset Management S.A.;! Credit Suisse Hedging-Griffo Serviços Internacionais S.A.;! Credit Suisse Hedging-Griffo Participações Financeiras S.A.;! Credit Suisse Hedging-Griffo Corretora de Valores S.A.! Leu Investment Services (South América) S.A. (Uruguai);! Consultores Bluepoint S.A. (Argentina);! Chartered Family Office S.A. (Argentina);! Clariden (Argentina);! Clariden (Uruguai) S.A.;! C.S. Consultaciones y Servicios (Argentina) S.A.;! Credit Suisse Consultas y Servicios (Argentina) S.A.;! Banco Comercial S.A. (Uruguai) S.A.;! Credit Suisse First Boston (Argentina) S.A.;! Credit Suisse First Boston (Argentina) Trading S.A. 9. Nos últimos três anos, foi notificada ao SBDC uma única operação envolvendo o Grupo Credit Suisse, aprovada sem restrições, conforme informado pelas Requerentes no item I.10 do Anexo I, referente à Resolução do CADE nº 15/

4 10. Ao longo do exercício fiscal de 2007, o Grupo Credit Suisse obteve o faturamento de R$ ,00, no Brasil, e R$ ,00, no mundo. 11. A Brasil Telecom S.A. (doravante BrT ) presta serviços de provimento de acesso discado à Internet (ISP discado) para todo o Brasil, por meio da Freelance S.A. (marca ibest) e da Internet Group do Brasil S.A. (marca ig), e provimento de acesso banda larga à Internet (ISP banda larga), na Região II do PGO, pela BrT Serviços de Internet S.A., sob a marca BrTurbo, e para todo o Brasil, por meio do Internet Group do Brasil S.A., sob a marca ig. 12. A BrT tem sua composição societária estruturada conforme o explicitado no quadro abaixo: Quadro III Capital Social BrT Acionistas Participação (%) Brasil Telecom Participações S.A. 65,64 Outros 34,36 Total 100 Fonte: Requerentes. 13. O Grupo BrT detém participação, superior a 5%, na composição social das empresas atuantes no Brasil e no Mercosul relacionadas no item I.8 do Anexo I, referente à Resolução do CADE nº 15/1998.! Brasil Telecom S.A.;! 14 Brasil Telecom Celular S.A.;! Vant Telecomunicações S.A.;! Brasil Telecom Cabos Submarinos Ltda.;! BrT Serviços de Internet S.A.;! Brasil Telecom Comunicação e Multimídia Ltda.! Freelance S.A.;! Brasil Telecom Call Center S.A.;! Nova Tarrafa Participações Ltda.;! Internet Group do Brasil S.A.;! IG Participações S.A.;! Central de Serviços de Internet Ltda.;! Agência O Jornal da Internet Ltda.! Brasil Telecom de Venezuela, S.A. (Venezuela). 14. Nos últimos três anos, não foi notificada ao SBDC qualquer operação envolvendo o Grupo BrT, conforme informado pelas Requerentes no item I.10 do Anexo I, referente à Resolução do CADE nº 15/ Ao longo do exercício fiscal de 2006, o Grupo BrT obteve o faturamento mundial de R$ ,00. No mesmo período, a BrT apurou o faturamento de R$ ,00, no Brasil. 4

5 16. Conforme esclarecido pelas Requerentes, na ocasião da notificação da presente operação, a Invitel S.A. (doravante Invitel ) é uma empresa holding não operacional, possuindo participação indireta em empresas de serviços essenciais e de infraestrutura/telecomunicações. 17. A Invitel tem sua composição societária estruturada conforme explicitado no quadro abaixo: Quadro IV Capital Social Invitel Acionistas Participação (%) Investidores Institucionais FIP 31,48 CVC International Brazil LP 29,15 Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil 19,33 Fundação 14 de Previdência Privada 6,27 Opportunity Fund 6,18 Outros 7,59 Total 100 Fonte: Requerentes. 18. A Invitel detém participação, superior a 5%, na composição social das empresas atuantes no Brasil e no Mercosul relacionadas a seguir. Cabe salientar que, indiretamente, a Invitel detém participação em todas as demais empresas do Grupo BrT:! Solpart Participações S.A.;! Brasil Telecom Participações S.A.;! Brasil Telecom S.A. 19. Nos últimos três anos, não foi notificada ao SBDC Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência qualquer operação envolvendo a Invitel, conforme informado pelas Requerentes no item I.10 do Anexo I, referente à Resolução do CADE nº 15/ As Requerentes não informaram qualquer valor referente ao faturamento da Invitel. III Da Operação 3.1 Da Operação 21. A presente operação consiste em Contrato de Compra e Venda da totalidade das ações de emissão da Invitel ( Ações Invitel ), sociedade titular da totalidade das ações de emissão de Solpart S.A. (esta, por sua vez, controladora direta da Brasil Telecom Participações S.A. BrT Part ), bem como ações de emissão da BrT Part ( Ações Diretas e, em conjunto com as Ações Invitel, Ações ), pelo Credit Suisse, em nome próprio e à conta da Oi, que firmou, com o Credit Suisse, Contrato de Comissão para esse fim. 5

6 22. Cabe salientar que, observados os termos e condições do Contrato de Comissão e do Contrato de Compra e Venda de Ações, o Credit Suisse, na qualidade de Comissário, agindo em nome próprio e por conta e ordem da Oi, se comprometeu a adquirir as Ações. 23. Conforme relatado pelas Requerentes na época da apresentação da operação ao SBDC, o Contrato de Compra e Venda e o Contrato de Comissão formalizavam acordo para a aquisição do controle da concessionária de telefonia BrT pela concessionária Oi, condicionada à alteração no Plano Geral de Outorga PGO, que, na época, em seu art. 14, restringia a possibilidade de controle de duas concessões de STFC em regiões distintas do PGO, por uma mesma concessionária. 24. O Contrato de Compra e Venda de Ações previa condição suspensiva à transferência e alienação das Ações, consistente na anuência prévia Anatel (cláusula 2.1 i). De acordo com as Requerentes à época, a Oi somente pleitearia a anuência prévia da Anatel se ocorresse a alteração do PGO, de forma que o impedimento contido em seu art. 14 fosse suprimido. A ocorrência deste evento extinguiria o Contrato de Comissão (cláusula 11.1 deste contrato) e a Oi, então, passaria a assumir a posição contratual de compradora. A relação entre as parte nos dois contratos é organizada conforme o disposto nos trechos a seguir: 25. No momento da contratação, apenas o Comissionário, Credit Suisse, mantém relação jurídica de compra e venda com a BrT. 26. A compra das Ações, todavia, sujeitava-se à condição suspensiva, que consistia na anuência prévia da Anatel. Assim, o Contrato de Compra e Venda de Ações previa uma transferência das Ações para perfazer e constituir o negócio jurídico, transferência essa que dependia da realização da condição prevista, isto é, da alteração do PGO e da anuência prévia da Anatel, atualmente já concedida, conforme será discutido mais à frente. 27. Após esse evento, o Contrato de Compra e Venda de Ações previa que a Oi submeteria o Contrato de Compra e Venda de Ações à Anatel, de modo a pleitear a indispensável autorização para a realização da operação, nos termos do art. 97, da Lei Geral de Telecomunicações 2 (conforme a cláusula 2.8 do Contrato de Compra e Venda de Ações). Assim, somente após a aprovação da Agência realizar-se-ia a transferência das Ações (de acordo com a cláusula 2.1 (i) do Contrato de Compra e Venda de Ações). 28. De acordo com as Requerentes, se, durante o período de análise da Anatel sobre o pedido formulado pelo Comissário, ocorresse a alteração do PGO, a Oi sucederia o Comissário em todos os direitos e obrigações contidos no Contrato de Compra e Venda de Ações, apresentando o novo pedido de anuência prévia, observando o prazo máximo de 240 dias da assinatura dos contratos, conforme cláusula do Contrato de Compra e Venda de Ações. 29. Na hipótese de que a Anatel não se manifestasse ou não aprovasse a transferência do controle da BrT no prazo máximo de 240 dias da data da assinatura do Contrato de Compra e Venda de Ações, este ficaria rescindido de pleno direito (cláusulas 2.11 (i) e 7.1 (v) do Contrato de Compra e Venda de Ações). 2 Art. 97. Dependerão de prévia aprovação da Agência a cisão, a fusão, a transformação, a incorporação, a redução do capital da empresa ou a transferência de seu controle societário. Parágrafo único. A aprovação será concedida se a medida não for prejudicial à competição e não colocar em risco a execução do contrato, observando o disposto no art. 7º desta Lei. 6

7 30. Observado o disposto no Contrato de Prêmio de Rescisão, caso ocorresse a rescisão do Contrato de Compra e Venda de Ações, a Oi ficaria obrigada a pagar aos vendedores o Prêmio de Rescisão. 31. As Requerentes salientaram o respeito às normas vigentes, consubstanciado no fato de que para que a transferência do controle acionário da BrT à Oi se viabilizasse seria necessária a edição de decreto pelo Presidente da República, alterando o PGO. Ademais, as Requerentes salientaram que, em virtude do arranjo contratual, não havia qualquer autorização para a transferência do controle da BrT (i) antes da alteração do PGO, hipótese em que a adquirente seria a Oi, cabendo a esta requerer a anuência prévia da Anatel, ou (ii) antes de que decorram 210 dias da data da assinatura dos contratos sem a alteração do PGO, hipótese em que poderá ser adquirente o Comissário, se assim desejar a Oi (Comitente), cabendo a ele pedir a anuência prévia da Anatel. 32. Por esse motivo, as Requerentes esclareceram que, no primeiro momento, não havia sido apresentado o pedido de anuência prévia à Anatel. Desta forma, foi encaminhada carta à Agência, com cópia dos contratos, na qual se explicou a razão pela qual as Requerentes compreendem que o momento devido para o pedido de anuência da Anatel somente poderia ocorrer no futuro, caso fosse alterado o PGO ou decorrido o prazo contratualmente previsto, quando então haveria contratualmente o direito de requerer a transferência das ações e pagamento do preço. De qualquer forma, a referida carta sublinhou o dever de notificação ao SBDC, dentro do prazo de 15 dias úteis, contados a partir da assinatura do primeiro documento vinculativo entre as partes, conforme art. 54 da Lei 8884/94 e art. 98 do Regimento Interno do CADE, aprovado pela Resolução nº 45/ Frente ao exposto, as Requerentes esclareceram que, no que se refere aos serviços de telecomunicações, apresentar-se-ia notificação à Anatel, dentro de 15 dias da assinatura dos contratos e independentemente das condições contratualmente previstas para que a transferência do controle da BrT se realizasse, com o intuito de possibilitar que a Agência exercesse a competência de instruir o processo de atos de concentração nos mercados referentes a serviços de telecomunicações, em consonância com o art. 7º, 1º e 2º, e 19, XIX, da LGT. 34. As Requerentes destacaram que, em paralelo, apresentaram à SDE e a esta SEAE a notificação da presente operação, com foco nos serviços de valor adicionado. 3.2 Da Alteração do PGO 35. Em 20 de novembro de 2008, foi aprovada, pelo Decreto n 6654, a edição do novo PGO, que, em seu artigo 6º, passou a dispor sobre as novas regras a serem observadas quanto às transferências de concessão ou de controle de concessionária do STFC: Art. 6º As transferências de concessão ou de controle de concessionária do serviço a que se refere o art. 1º deverão observar o princípio do maior benefício ao usuário e ao interesse social e econômico do País. 1º As transferências que resultem em Grupo que contenha concessionárias em Setores de mais de uma Região definida neste Plano Geral de Outorgas implicam: 7

8 I - atuação obrigatória nas demais Regiões, por parte de prestadora de serviços de telecomunicações pertencentes ao Grupo que contenha as respectivas concessionárias, conforme dispuser o Plano Geral de Metas de Competição a ser editado pela Agência Nacional de Telecomunicações, observado o disposto no 5º; e II - obrigação de atender aos condicionamentos impostos pela Agência Nacional de Telecomunicações com a finalidade de assegurar a competição, impedir a concentração econômica prejudicial à concorrência e não colocar em risco a execução do contrato de concessão, em atenção ao que dispõe a Lei nº 9.472, de 1997, em especial nos seus arts. 97 e 98. 2º São vedadas as transferências que resultem em Grupo que contenha concessionárias em Setores de mais de duas Regiões definidas neste Plano Geral de Outorgas, observado o disposto no 5º. 3º São vedadas as transferências que resultem em desmembramento de áreas de atuação de concessionária de um mesmo Grupo, em cada Região definida neste Plano Geral de Outorgas. 4º As transferências para Grupo que contenha concessionária que, na mesma Região ou em parte dela, já preste a mesma modalidade de serviço serão condicionadas à assunção do compromisso de, no prazo máximo de dezoito meses, eliminar a sobreposição de outorgas, contado da sua efetivação, nos termos do art. 87 da Lei no 9.472, de º Os Setores 3, 20, 22, 25 ou 33 não caracterizam critério para aplicação do disposto no inciso I do 1º e no 2º. 3.3 Da Anuência Prévia da Anatel 36. Em decorrência da alteração do PGO, através do Decreto n 6654, de 20 de novembro de 2008, que eliminou a vedação de aquisição do controle societário de uma empresa concessionária do STFC, atuante em determinada Região, por outra concessionária do mesmo serviço em Região distinta, a Telemar sucedeu o Credit Suisse, na condição de compradora, em todos os direitos, obrigações e responsabilidades em relação ao Contrato de Compra e Venda de Ações. Como conseqüência, o Contrato de Comissão foi extinto, deixando de produzir quaisquer efeitos entre as partes contratantes e perante terceiros. 37. Desta feita, a Telemar solicitou a Anuência Prévia da Anatel para a implementação da operação em apreço. Assim, em 12 de dezembro de 2008, a Anatel, em atenção à referida solicitação, concedeu a Anuência Prévia à operação de aquisição por parte da Telemar de ações representativas do controle da Invitel, implicando a aquisição do controle indireto do Grupo BrT pelo Grupo Telemar. 38. Em contrapartida, a Anatel impôs às empresas do grupo resultante da aquisição da BrT pela Telemar o efetivo cumprimento dos condicionamentos listados no item da Análise 130/2008/GCER, de 12 de dezembro de 2008, nos termos e prazos previstos na forma da minuta de Ato anexa à referida Análise. 39. A operação, notificada ao SBDC em 19 de maio de 2008, não foi submetida a qualquer outra jurisdição por se tratar de um negócio restrito ao território nacional. 8

9 III Do Mercado Relevante 3.1 Das Atividades das Requerentes Das Atividades da Oi 40. A Oi detém concessão para a prestação de serviço telefônico fixo comutado ( STFC ) - marca Oi fixo - destinado ao uso do público em geral, prestado no regime público, atuante na Região I do PGO, que engloba os estados de Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima e Sergipe, onde alcança o mercado residencial e de empresas. 41. A Oi possui também autorização para oferecer STFC local nas Regiões II e III do PGO, mas nessas áreas atua marginalmente com seu foco endereçado para o mercado corporativo, em particular, empresas de grande porte. Na telefonia móvel, por meio da TNL PCS S.A., a Oi presta serviços na Região I do PGA, que engloba os estados de Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima e Sergipe, tendo recebido recentemente a autorização para operação na Região III do PGA. 42. No segmento de ligações telefônicas de longa distância intra-regional (ou seja, chamadas iniciadas e terminadas em uma mesma região do PGO, de e para telefones fixos e móveis), e no segmento de ligações telefônicas de longa distância inter-regional (isto é, de chamadas com origem e destino em diferentes regiões do PGO, de e para telefones fixos ou móveis), a Oi atua com a marca 31 com foco na Região I, e também oferece o produto nas Regiões II e III, com foco em clientes móveis em roaming e grandes empresas. No segmento de ligações de longa distância internacional, de e para telefones fixos ou móveis, a Oi atua com a marca 31 com foco na Região I do PGO, mas oferece esse produto também nas Regiões II e III, com foco nas grandes empresas. Adicionalmente, a Oi presta serviços para outras operadoras de acesso à rede fixa, acesso à rede móvel e roaming através de suas redes de telefonia. 43. A Oi também oferece conexão banda larga, para o mercado residencial e empresarial, em diversas velocidades, apenas na Região I do PGO, sob a marca Oi Velox, bem como infraestrutura para o acesso discado, ou seja, aluguel de portas de acesso discado com conexão à rede IP para provedores de acesso discado, apenas na Região I do PGO, sob o nome Dial ISP. No segmento de dados corporativos, a Oi presta serviços na Região I do PGO e em outras Regiões através dos produtos: Data, Frame Way, VPN IP, VPN IP e VPN Connect, Metro Ethernet, IP Connect e outros. 44. Adicionalmente, a Oi atua em mercados em que a BrT não está presente, quais sejam: (i) serviço de TV por assinatura, por meio da Way TV Belo Horizonte S.A.; (ii) meios de pagamento e adquirente, por meio da Paggo Administradora de Crédito Ltda. e Paggo Acquirer Gestão de Meios de Pagamentos Ltda.; (iii) produção de programas de televisão, cinematográficos e audiovisuais, bem como desenvolvimento e gestão de canais para distribuição em TV por assinatura, por meio da Gamecorp S.A. 9

10 3.1.2 Das Atividades da BrT 45. A BrT é concessionária de STFC, destinado ao uso público em geral prestado no regime público, atuante na Região II do PGO, que abrange os estados de Acre, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, Tocantins e Distrito Federal, onde alcança o mercado residencial e de empresas. A BrT possui também autorização para oferecer STFC local nas Regiões I e III do PGO, mas nessas áreas seu foco é exclusivamente grandes empresas. Na telefonia móvel, por meio da 14 Brasil Telecom Celular S.A., a BrT presta serviços na Região II do PGA, que engloba os estados de Acre, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, Tocantins e Distrito Federal. 46. No segmento de ligações telefônicas de longa distância intra-regional e no segmento de ligações longa distância inter-regional, a BrT atua sob a marca 14 com foco na Região II, mas também oferece o produto nas Regiões I e III, com foco em clientes móveis em roaming e grandes empresas. No segmento de ligações de longa distância internacional, a BrT atua com foco na Região II do PGO sob a marca 14, mas também oferece o mesmo produto nas Regiões II e III, com foco em grandes empresas. Além disso, a BrT presta serviços para outras operadoras de acesso à rede fixa, acesso à rede móvel e roaming através de suas redes de telefonia. 47. A BrT também oferece conexão banda larga, apenas na Região II do PGO, sob a marca Turbo, bem como infra-estrutura para acesso discado, sob o IP DialNet Internet. No segmento de dados corporativos, a BrT e a Brasil Telecom Comunicação Multimídia Ltda. prestam serviços nas Regiões I, II e III do PGO, através dos produtos: DataLink, LANLink, InterLAN, Vetor, IP Corporativo e outros. 48. Adicionalmente, a BrT atua em mercados em que a Oi não está presente, quais sejam: (i) transmissão de dados por meio de cabos submarinos através da Brasil Telecom Cabos Submarinos Ltda; (ii) prestação de serviços de divulgação de informação e propaganda, por meio da rede mundial de computadores, através das empresas Agência O Jornal da Internet Ltda. e de Serviços de Internet Ltda.; (iii) hospedagem e serviços de datacenter através da Brasil Telecom Serviços de Internet S.A.; (iv) serviços de callcenter para terceiros através da empresa Brasil Telecom Callcenter S.A. 3.2 Das Sobreposições Horizontais entre as Atividades das Requerentes 49. O quadro a seguir apresenta, de forma sucinta, os produtos ofertados, no Brasil pelas Requerentes, Oi e BrT. 10

11 Quadro V Produtos Ofertados pelas Requerentes no Brasil Produtos Oi BrT Serviço Telefônico Fixo Comutado STFC X X Serviço de Telefonia Móvel X X Ligações de Longa Distância Intra-regional, Inter-regional e Internacional X X Acesso à Rede Fixa Local X X Acesso à Rede Móvel Local X X Roaming X X Dados Corporativos X X Provisão de Acesso à Internet Discada (ISP discado) X X Fornecimento de Infra-Estrutura Para Acesso Discado à Internet X X Provisão de Acesso à Internet Banda Larga (ISP banda larga) X X Conexão Banda Larga X X Fonte: Requerentes. 3.3 Da Competência Legal da SEAE 50. A Lei Geral de Telecomunicações LGT (Lei Federal nº 9.472/1997), em seu artigo 19, inciso XIX, define como uma das competências da Agência Nacional de Telecomunicações ANATEL a instrução de operações de concentração econômica envolvendo serviços de telecomunicações, nos seguintes termos: Art. 19. À Agência compete adotar as medidas necessárias para o atendimento do interesse público e para o desenvolvimento das telecomunicações brasileiras, atuando com independência, imparcialidade, legalidade, impessoalidade e publicidade, e especialmente: XIX - exercer, relativamente às telecomunicações, as competências legais em matéria de controle, prevenção e repressão das infrações da ordem econômica, ressalvadas as pertencentes ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE; (grifo nosso) 51. Dessa forma, em virtude do disposto na LGT, a ANATEL tem a prerrogativa legal de substituir a SEAE e a SDE na instrução de atos de concentração econômica entre empresas de telecomunicações, estritamente no que concerne aos serviços de telecomunicações. Entretanto, pela leitura do dispositivo legal acima, infere-se que a SEAE e a SDE mantêm sua competência para instruir os atos de concentração entre empresas de telecomunicações no tocante a todos os outros serviços prestados pelas mesmas e que não sejam considerados como serviços de telecomunicações. A própria LGT, em seu artigo 61, define esses serviços como de valor adicionado, in verbis: Art. 61. Serviço de valor adicionado é a atividade que acrescenta, a um serviço de telecomunicações que lhe dá suporte e com o qual não se confunde, novas utilidades relacionadas ao acesso, armazenamento, apresentação, movimentação ou recuperação de informações. 11

12 1º Serviço de valor adicionado não constitui serviço de telecomunicações, classificando-se seu provedor como usuário do serviço de telecomunicações que lhe dá suporte, com os direitos e deveres inerentes a essa condição. 2º É assegurado aos interessados o uso das redes de serviços de telecomunicações para prestação de serviços de valor adicionado, cabendo à Agência, para assegurar esse direito, regular os condicionamento, assim como o relacionamento entre aqueles e as prestadoras de serviço de telecomunicações. 52. Desta forma, embora a operação em apreço envolva outros serviços de telecomunicações, em virtude do disposto em lei, a análise desta Secretaria contemplará os efeitos concorrenciais da operação em pauta apenas nos mercados que envolvem serviços de valor adicionado, os quais serão definidos mais a frente. 53. Respeitadas as limitações legais impostas pela LGT,, esta SEAE terá por foco de análise a sobreposição de atividades relacionadas a serviços de valor adicionado no que concerne à prestação de serviços de conexão à Internet, tanto na sua forma discada quanto em banda larga. 3.4 Da Dimensão Produto 54. Com relação à dimensão produto do mercado relevante, as requerentes ofertam os seguintes serviços de valor adicionado (e respectivos serviços de telecomunicações que lhe dão suporte), todos relacionados aos serviços de acesso à Internet: Quadro VI Serviços de Internet Ofertados pelas Requerentes no Brasil SERVIÇO OI BrT Provisão de Acesso à Internet Discada (ISP discado) Fornecimento de Infra-Estrutura Para Acesso Discado à Internet Provisão de Acesso à Internet Banda Larga (ISP banda larga) Fornecimento de Infra-Estrutura Para Acesso à Internet Banda Larga CLASSIFICAÇÃO LEGAL X X SVA X X X X X X TELECOM SVA TELECOM 12

13 55. De acordo com a Norma nº 004/95, aprovada pela Portaria nº 148, de 31 de maio de 1995, Internet constitui o nome genérico que designa o conjunto de redes, os meios de transmissão e comutação, roteadores, equipamentos e protocolos necessários à comunicação entre computadores, bem como o software e os dados contidos nestes computadores. 56. No que concerne ao Serviço de Conexão à Internet (SCI), a Norma em referência define que este se trata de nome genérico que designa Serviço de Valor Adicionado que possibilita o acesso à Internet a Usuários e Provedores de Serviços de Informações 3. A Norma define ainda o Provedor de Serviço de Conexão à Internet (PSCI) como entidade que presta o Serviço de Conexão à Internet. 57. Percebem-se, dessa forma, as diferenças existentes entre os serviços de valor adicionado, aqui denominados como serviços de conexão à Internet (SCI), e os serviços de telecomunicações que dão suporte aos mesmos, ou seja, toda a infra-estrutura necessária para que os provedores de serviços de conexão à Internet (PSCI) possam atuar Provimento de Acesso à Internet Discada (PSCI discado) 58. Conforme relato da UOL, em resposta ao Ofício nº 08332/2008/COGSE/SEAE/MF, o Serviço de Conexão à Internet discada, ou banda estreita, é a utilização do STFC para o transporte da Rede IP. Desta forma, o usuário final realiza uma ligação comum para um código de acesso (número de telefone) atribuído pela operadora a um PSCI. Uma vez completada a ligação, caso a tecnologia utilizada pela prestadora de STFC para realizar a ligação atinja um nível mínimo de qualidade, os pacotes de dados serão transmitidos ao PSCI pela concessionária de STFC através de sua própria infra-estrutura O site Teleco ( por sua vez, informa que a conexão à Internet via acesso discado, é feita, na maior parte dos casos, através das operadoras de telefonia fixa na forma de uma ligação telefônica. O usuário origina uma chamada telefônica destinada ao PSCI, utilizando o modem do seu computador. Ao receber esta chamada, através de um modem, o PSCI inicia a troca de informações com o computador e estabelece uma conexão em protocolo IP, conectando o usuário à Internet. Esta comunicação, contudo, está limitada a taxas de 56 Kbit/s. 60. A UOL relatou, ainda, que o PSCI processa o tráfego IP em seu servidor e realiza a validação, a certificação e a autenticação dos usuários, enviando os dados transportados pela Rede IP até a Internet propriamente dita. Esta é, portanto, a principal atividade dos PSCIs autenticar o usuário, permitindo que este se conecte à Internet. A figura abaixo, extraída do website da Teleco 5, retrata a estrutura física relacionada ao serviço de acesso discado à Internet. 3 Provedor de Serviço de Informações, de acordo com a Norma nº 004/95, compreende entidade que possui informações de interesse a as dispõem na Internet, por intermédio do Serviço de Conexão à Internet. 4 Segundo a UOL, em certas localidades de menor porte, as operadoras de STFC costumam utilizar-se de tecnologias alternativas de menor custo (como a adoção de rádio, por exemplo) para viabilizar o serviço. No entanto, caso a ligação telefônica não permita uma velocidade mínima de transmissão de dados pela rede, a conexão à Internet não será possível. (essa afirmação é para acesso discado

14 Figura 1 Acesso Internet Discada 61. A UOL acrescentou que, no acesso discado, o usuário final contrata o SCI diretamente junto ao Provedor e o STFC separadamente, junto a uma operadora. Paralelamente, o PSCI também contrata o STFC junto a uma operadora (via de regra, uma concessionária). Para conectar-se à Internet, o usuário final liga de seu telefone fixo para o número de telefone fixo do Provedor. A operadora de STFC realiza o transporte de dados por sua rede, levando-os até o PSCI. O PSCI, então, recebe a os dados transportados pela operadora de STFC até seu centro de dados, efetuando o reconhecimento do usuário final e realizando a validação, certificação e endereçamento IP, para que os pacotes de dados sejam levados até a Internet (e vice-versa), cuidando para que esse envio e recepção ocorram com segurança e em condições técnicas adequadas Dessa forma, o usuário dos serviços de acesso discado à Internet se depara com dois componentes de custo o relativo à ligação telefônica e o relativo aos serviços prestados pelo provedor de acesso, o que o autentica para permitir a conexão à Internet. Dependendo da utilização e do plano contratado, o componente custo da ligação telefônica, cobrado por tempo de conexão, pode se tornar o item preponderante no custo total de acesso à Internet, haja vista que, em geral, são ligações de elevada duração, ao contrário do simples tráfego de voz. 63. Assim, a UOL afirmou contratar os seguintes serviços das concessionárias de STFC na modalidade local:! Troncos telefônicos da operadora em cada localidade;! Portas de acesso discado ( Remote Access Server - RAS) em cada localidade, que permitem a conexão do modem da casa do assinante à Rede IP. As portas RAS para os assinantes do serviço de acesso discado são contratadas junto à concessionária de STFC de acordo com o volume de tráfego na localidade em questão 7 ;! Backhaul Internet da concessionária, ligando cada localidade até um ponto concentrador da operadora;! Links dedicados do ponto concentrador até o Data Center da UOL ( links tunelados );! Canais Web para trânsito nacional e internacional, consubstanciados em links necessários para ao acesso dos sites disponíveis na Internet. 64. Conforme explicitado no Parecer SEAE nº 026/COGSE/SEAE/MF, de 18/03/2003, relativo ao AC nº / , referente à aquisição do provedor Ibest pela Brasil 6 No caso do acesso discado à Internet, o UOL informou que é um usuário do serviço de telecomunicação que depende da contratação de números de telefone fixo no maior número possível de localidades em que a concessionária oferece STFC, para que aqueles usuários finais interessados em acessar a Internet banda estreita possam realizar uma ligação telefônica na modalidade local para um dos números do UOL. 7 Segundo a UOL, a Oi e a Brasil Telecom estipulam quantidades mínimas de portas a serem contratadas pelos PSCI, de, respectivamente, 10 e 6 portas em cada localidade. 14

15 Telecom, no âmbito do mercado de acesso discado existem, basicamente, dois modelos de negócios distintos, a saber, o modelo pago e o gratuito. No caso dos provedores pagos (como o Universo Online UOL, o Terra Networks e o Globo.com), o provimento de acesso é, ao lado do provimento de conteúdo, a atividade central, sendo a maior parte do faturamento dessas empresas constituída pelas mensalidades pagas pelos usuários. A publicidade virtual também vem crescendo em importância nos últimos anos, em termos de participação no faturamento total. Já no caso dos provedores gratuitos, como tem sido observado, seu modelo de negócios centra-se na venda de espaço para publicidade virtual, além de comércio eletrônico e, principalmente, no compartilhamento de receitas com operadoras de STFC. A utilização dos provedores gratuitos aumentaria o tráfego telefônico nas redes da empresa de telecomunicações que conecta os servidores do provedor, possibilitando que a mesma garanta maior tráfego em suas áreas de concessão (onde são incumbentes) e capture tráfego em outras áreas aonde vier a atuar como empresa concorrente. Apenas a título de ilustração, conforme informado pelas requerentes em resposta ao Ofício nº 06574/2009, em 2008, o provedor Ibest obteve (CONFIDENCIAL)% de sua receita total do compartilhamento de receitas com as operadoras de STFC, (CONFIDENCIAL)% com serviços pagos e (CONFIDENCIAL)% com publicidade online. O IG, por sua vez, obteve no mesmo período, (CONFIDENCIAL)% de seu faturamento com compartilhamento de receitas (acesso discado), (CONFIDENCIAL)% com assinaturas (banda larga), (CONFIDENCIAL)% com serviços pagos e (CONFIDENCIAL)% com publicidade online. A Oi Internet, por sua vez, no mesmo ano, obteve (CONFIDENCIAL)% de sua receita total com compartilhamento de receitas (acesso discado), (CONFIDENCIAL)% com assinaturas (banda larga), (CONFIDENCIAL)% com serviços pagos e (CONFIDENCIAL)% com publicidade online. 65. Diante do exposto, esta SEAE dará continuidade a presente analise observando os efeitos da operação em pauta no mercado de provimento de Internet discada de forma consolidada, conforme vem sendo definido nos últimos casos analisados pelo CADE Provisão de Acesso à Internet Banda Larga (PSCI banda larga) 66. Segundo artigo postado na Wikipedia, O termo banda larga pode apresentar diferentes significados em diferentes contextos. A recomendação I.113 do setor de Padronização da UIT define banda larga como a capacidade de transmissão que é superior àquela da primária do ISDN a 1.5 ou 2 Megabits por segundo. O Brasil ainda não tem uma regulamentação que indique qual é a velocidade mínima para uma conexão ser considerada banda larga. O significado já sofreu várias modificações conforme o tempo. Inicialmente, banda larga era o nome usado para definir qualquer conexão à Internet acima da velocidade padrão dos modems analógicos (56 Kbps). Usando linhas analógicas convencionais, a velocidade máxima de conexão é de 56 Kbps. Para obter velocidade acima desta tem-se obrigatoriamente de optar por uma outra maneira de conexão do computador com o provedor. Atualmente existem inúmeras soluções no mercado. O termo pode ser usado como oposição à Banda estreita ou Banda base. 67. A Ofcom, órgão regulador britânico, ressalta três características fundamentais que diferenciam o acesso discado à Internet (banda estreita) e o acesso banda larga, e que conferem a este último serviço uma qualidade superior: (i) o serviço está sempre disponível (não há necessidade de fazer uma ligação); (ii) é possível utilizar simultaneamente os serviços de voz e dados, quando eles são ofertados em conjunto (caso das operadoras de STFC, por 15

16 exemplo); e (iii) a banda larga tem uma velocidade de acesso maior que a da Internet discada (dial-up) As tecnologias mais utilizadas para o acesso à Internet banda larga são: ADSL (utilizada pelas operadoras de STFC); cable modem (utilizada pelas operadoras de TV a cabo); wireless/rádio, subdividida em: MMDS, WiFi, Wimax, Celular (principalmente 3G); satélite; PLC (Internet via rede elétrica). Dentre essas tecnologias, atualmente a mais utilizada no Brasil é a ADSL, seguida pelo cable modem e pelas tecnologias wireless. Segundo dados do Atlas Brasileiro de Telecomunicações, o ADSL possuía, em outubro/2008, 61% de participação nos acessos banda larga; seguido pelo cable modem/mmds, com 22%; outras (FWA, FTTH, PLD, híbridas e outras), com 13%; e satélite e Spread Sprectrum 9, ambos com 2% cada. 10 A tecnologia de acesso à Internet banda larga via celular (3G) não foi considerada. Contudo, segundo informações colhidas nessa mesma publicação, em outubro/2008 já havia de acessos 3G, entre terminais e modems USB (citando dados da Anatel), em apenas um ano de existência desse serviço. 11 Em linhas gerais, é esperado um crescimento acelerado do acesso à Internet banda larga via 3G para os próximos anos, principalmente pelas exigências de cobertura incluídas no edital da Anatel para licitação de freqüências 3G (apenas como exemplo, em dois anos todas as capitais e municípios com mais de 500 mil habitantes deverão estar cobertos pela tecnologia 3G. (CONFIDENCIAL) De acordo com a UOL 13, os serviços de banda larga, por meio de redes fixas com fio são explorados principalmente a partir da tecnologia denominada ADSL (Asymetric Digital Subscriber Line), havendo a contratação, pelo usuário, do acesso banda larga da concessionária do STFC. 70. A UOL informou que, nesse caso, a concessionária de STFC também atua como prestadora de Serviço de Comunicação Multimídia ( SCM ), sendo a banda larga uma aplicação do SCM com utilização da rede do STFC. Em linhas gerais, o acesso banda larga, tanto ADSL quanto via cable modem, funciona conforme diagrama abaixo. 14 A única diferença é a rede utilizada, STFC (no caso do ADSL) e rede de TV a cabo (no caso do cable modem). 8 Ofcom wholesale broadband sector review of 2004, citado no Parecer Comissão Européia Case nº COMP/M.4417 Telecom Itália / AOL German Access Business. 9 Tipo de tecnologia wireless, via rádio, utilizando o espectro radioelétrico para a transmissão dos sinais. 10 Atlas Brasileiro de Telecomunicações Converge Comunicações. 11 Segundo últimos dados da Teleco, em março de 2009 já havia 4,6 milhões de celulares 3G ( 12 Apresentação à SEAE da operação Oi/BrT. 13 Ofício nº 08332/2008/COGSE/SEAE/MF

17 Figura 2 Acesso Internet Banda Larga 71. No que concerne propriamente à referida tecnologia, em atenção ao Ofício nº 09017/2008, a Terra informou que a tecnologia ADSL é baseada em modems, que convertem sinais digitais em sinais elétricos e, na outra ponta, novamente sinais digitais permitindo a transferência de dados em alta velocidade através das linhas de serviço telefônico comutado (STFC). Segundo a Terra, esse sistema confere aos prestadores de STFC (no caso, ambas as empresas objeto desse ato de concentração) a capacidade de utilização de redes altamente capilarizadas para a prestação simultânea de comunicação de voz e transporte de dados, o que possibilita ao usuário manter disponível a sua linha telefônica mesmo quando conectado, por meio do provedor de acesso à rede Internet. 72. Segundo a Terra, a utilização da tecnologia ADSL pressupõe a instalação de dois modems, um no aparelho do usuário (consumidor) e um outro na central telefônica da empresa concessionária, possibilitando a transmissão contínua de dados entre esses modems, em alta velocidade (banda larga), e, por conseguinte, uma conexão ininterrupta com o provedor de acesso à Internet. 73. O serviço prestado pelas empresas de telecomunicação (BrTurbo, Velox, Speedy etc.) é um serviço que tão somente suporta e não executa a conexão à Internet (SCI). A conexão à rede Internet é realizada por um prestador necessariamente distinto da empresa de telecomunicações, ao qual se convencionou designar como empresa provedora de acesso (PSCI). 74. Ainda de acordo com a Terra, a conexão à Internet na tecnologia ADSL exige a contratação pelo consumidor de dois serviços distintos, o serviço de infra-estrutura e o serviço de provimento de acesso à Internet. Segundo a Terra, trata-se de serviços diferentes, objeto de relações jurídicas distintas e cobranças independentes, mas que se relacionam profundamente, pois ambos são necessários para que o usuário acesse, em banda larga, a Internet Por fim, a Terra salientou que para prestar o serviço de provimento de acesso à Internet, os PSCI celebram contratos com as empresas de telecomunicações que possibilitam a realização do provimento de acesso para os usuários finais. 15 Neste ponto, ressalvamos que o provedor somente é necessário, por uma obrigação regulatória, no provimento de acesso à Internet banda larga pelas concessionárias de STFC. Para todas as outras provedoras de infra-estrutura de acesso à Internet, a figura do PSCI não é obrigatória nem necessária do ponto de vista técnico. 17

18 76. Conforme relatado em pareceres anteriores expedidos por esta SEAE 16, no provimento de ADSL, é utilizada uma tecnologia de compressão de dados que divide uma linha de telefone fixo comutado em dois canais distintos, a saber, um para transmissão de dados e outro para transmissão de voz. Assim, a tecnologia ADSL permite o uso da linha para transmissão de dados e de voz simultaneamente, o que não é possível no acesso discado, além de prover uma conexão mais rápida do que o último. 77. No tocante à cadeia de disponibilização do acesso à Internet banda larga ADSL ao usuário final, a UOL apontou três etapas distintas, a saber: I. o usuário final contrata o serviço de banda larga, que é prestação do SCM, para assim transmitir e receber, via modem e computador, dados em alta velocidade, utilizando-se do PSCI de sua escolha; II. O PSCI contrata da concessionária do STFC a infra-estrutura e os serviços necessários ao transporte de dados em alta velocidade na rede IP (o backhaul de Internet 17 ), para viabilizar envio e recepção de dados entre o usuário da banda larga e a Internet; e III. o PSCI, por sua vez, presta o serviço de valor adicionado, tendo como suporte a rede do STFC contratada, recebendo dados do usuário em alta velocidade para, após validação, certificação e endereçamento IP, transmiti-los em alta velocidade até a Internet (e vice-versa), cuidando para que tal envio e recepção ocorra com segurança e em condições técnicas adequadas. 78. No caso do acesso à Internet banda larga por ADSL, o UOL afirmou contratar junto às concessionárias de STFC os seguintes serviços:! Portas de acesso ADSL ( Broadband Remote Access Server BRAS) em cada localidade que permitem a conexão do modem ADSL da casa do assinante à Rede IP;! Backhaul Internet da concessionária, ligando cada localidade até um ponto concentrador da operadora;! Canais Web para trânsito nacional e internacional, consubstanciados em links necessários para ao acesso dos sites disponíveis na Internet a partir de cada ponto concentrador, para atender à demanda dos assinantes ADSL; e! Canais para realização de peering. 79. Adicionalmente, deve-se ressaltar que a contratação de um provedor de acesso à Internet somente é obrigatório para os usuários que contratam os serviços de banda larga de 16 Ver, por exemplo, Parecer SEAE nº 26/COGSE/SEAE/MF, de 18/03/2003, referente ao AC nº / , e Parecer SEAE nº 06166/2004/COGSE/SEAE/MF, de 18 de outubro de 2004, referente ao AC nº / Backhaul é definido pelo art. 3º, XIV do Decreto n.º 4.769/2003 (PGMU), com a redação conferida pelo Decreto n.º 6.424/2008, como a infra-estrutura de rede de suporte do STFC para Conexão em banda larga, interligando as redes de acesso ao backbone da operadora. 18

19 uma concessionária de STFC, por disposição regulatória. 18 Além da Lei 9.472/97 (Lei Geral de Telecomunicações LGT), o contrato de concessão de STFC (cláusula 18.1), e o Regulamento do STFC, anexo à Resolução Anatel nº 426/2005 (art. 63 e 82), limitam a atuação das concessionárias de STFC na prestação dos serviços de valor adicionado. A LGT, em seu artigo 86, traz expressamente a proibição para as concessionárias de STFC explorarem serviços diversos aos de telecomunicações como, por exemplo, o serviço de provimento à internet, classificado como serviço de valor adicionado (definido pelo art. 61 da LGT), in verbis: Art. 86. A concessão somente poderá ser outorgada a empresa constituída segundo as leis brasileiras, com sede e administração no País, criada para explorar exclusivamente os serviços de telecomunicações objeto da concessão. 80. Os usuários dos serviços de banda larga de outras empresas que não sejam concessionárias de STFC (caso das autorizatárias de STFC, que também utilizam o ADSL, das TVs a cabo e das tecnologias wireless, por exemplo) não têm a obrigação legal de contratar um provedor. Esses usuários podem acessar a Internet contratando apenas os serviços do detentor da rede, seja ele uma autorizatária de STFC (como a GVT, por exemplo), uma operadora de TV a cabo (Net, por exemplo) ou uma operadora de telefonia celular (Vivo, Claro, Oi, TIM, BrT, por exemplo). Esses detentores de rede que, efetivamente, prestam o serviço de conexão à Internet, fazem o serviço de autenticação dos seus usuários, conectando-os diretamente à Internet, sem a necessidade da figura do provedor de acesso. Ou seja, nesse caso específico, as empresas podem internalizar as atividades de provisão de acesso a Internet. 81. De acordo com as Requerentes, o mercado de Internet banda larga está em expansão, com o contínuo desenvolvimento de tecnologias alternativas ao ADSL. Na defesa da contestação da banda larga via ADSL por outras tecnologias, as Requerentes compararam a evolução das adições líquidas em banda larga das concessionárias com a das empresas entrantes, em especial as de TV a cabo, afirmando que as concessionárias de telefonia fixa têm perdido participação na conquista de novos usuários. 82. Frente ao exposto, as Requerentes defenderam que houve um aumento da competição no mercado de banda larga e que a perspectiva é de que a plataforma celular 3G será competidora das redes fixas (cabo e ADSL) no provimento de banda larga em um futuro próximo. 83. De fato, o acesso à Internet banda larga vem ganhando ano-a-ano participação de mercado em comparação com o acesso discado no Brasil. 19 Duas situações colaboraram para isso: primeiramente, a queda abrupta nos preços praticados nos últimos anos, principalmente em relação às velocidades maiores 20, e, em segundo lugar, as novas funcionalidades da Internet, como a transmissão de vídeos, que demandam uma banda maior para sua utilização, 18 Segundo informações prestadas pelas Requerentes em resposta ao Ofício nº 06574/2009, por exigência da regulação do setor de telecomunicações, as concessionárias de STFC não podem prestar serviços de valor adicionado (arts. 61, 1º, 86 e 207, 3º, da Lei Geral de Telecomunicações LGT Lei nº 9.472/ Ver Atlas Brasileiro de Telecomunicações Converge Comunicações. Entre 2004 e 2008, os acesso banda larga fixos cresceram mais de 3 vezes, passando de 3,157 milhões em 2004 para 9,716 milhões em (CONFIDENCIAL) 19

20 além de websites mais elaborados, que também demandam maior banda para acesso. E, dentre as diversas tecnologias utilizadas pelas operadoras de banda larga, realmente o ADSL vem perdendo participação em relação às demais, em especial o cabo. A Net Virtua já é a segunda maior provedora do país, perdendo apenas para o Speedy, da Telefônica. Em 2005, a Net Virtua tinha o quarto maior market share do mercado nacional de banda larga, com 12% dos assinantes. Em 2008, a Net já era a segunda em market share nacional, com 22%. Em 2005, o acesso banda larga via cable modem representava 16,3% do país e, em 2008, já representava 25,84%. O acesso via rádio, por sua vez, passou de 1,95% do mercado nacional em 2005 para 4,19% em Contudo, é bom ressaltar que o mercado relevante em análise, qual seja, o de provisão de Acesso à Internet Banda Larga (PSCI banda larga), independe da tecnologia empregada para o acesso à Internet por banda larga. A única diferença, já ressaltada anteriormente, diz respeito à obrigatoriedade dos usuários que contratam esse serviço das concessionárias de STFC que, por obrigação regulatória, não o podem prover diretamente aos seus clientes, mas sim por intermédio de um PSCI, o qual pode ser integrado verticalmente às concessionárias (caso, por exemplo, do BrTurbo e do IG) ou não (caso, por exemplo, do Globo.com e do UOL). Assim, todos os usuários de Internet banda larga podem contratar, inclusive caso sejam clientes de outras operadoras que não as concessionárias (e, portanto, não obrigados a utilizar os serviços dos PSCI), provedores de acesso à Internet, principalmente pelos serviços extras disponibilizados por estes, como contas de s, firewalls, antivírus e conteúdos exclusivos, como o fazem os maiores provedores do país, como o UOL, o Terra e o Globo.com. 85. Dessa forma, esta Secretaria dará continuidade a presente analise observando os efeitos da operação em pauta no mercado de provimento de acesso à Internet banda larga de forma consolidada, independentemente da tecnologia de acesso empregada. 3.5 Da Dimensão Geográfica Provisão de Acesso à Internet Discada (ISP discado) 86. Conforme o guia para atos de concentração horizontal da SEAE e SDE, Um suposto monopolista está em condições de impor um pequeno, porém significativo e não transitório aumento de preço quando os consumidores não puderem desviar uma parcela significativa da demanda para bens substitutos ou bens provenientes de outra região. O efeito de um pequeno porém significativo e não transitório aumento de preços para o monopolista hipotético depende da reação dos consumidores. Esta reação, por sua vez, é dada em função da propensão com que os consumidores estejam dispostos a desviar sua demanda para um produto substituto ou para produto idêntico oriundo de outra área, como resposta a um pequeno porém significativo e não transitório aumento de preço. Como pode ser percebido acima, além da possibilidade de substituição por outro produto ou serviço similar, uma tentativa de aumento de preços de um ofertante também pode ser neutralizada pelo desvio da demanda para ofertantes localizados em outras áreas. 87. Na definição da dimensão geográfica do mercado de provisão de acesso à Internet discada, torna-se relevante salientar, novamente, o caráter de complementariedade deste 21 Segundo dados da Teleco (em 20

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