UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE ENGENHARIA QUÍMICA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE ENGENHARIA QUÍMICA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA TUTELA PENAL DO MEIO AMBIENTE À LUZ DOS CRIMES AMBIENTAIS LEI 9605/98 Autor: Otávio José Bertoldi Uberlândia MG 2008

2 UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE ENGENHARIA QUÍMICA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA TUTELA PENAL DO MEIO AMBIENTE À LUZ DOS CRIMES AMBIENTAIS LEI 9605/98 Otávio José Bertoldi Química. Monografia de graduação apresentada à Universidade Federal de Uberlândia como parte dos requisitos necessários para a aprovação na disciplina de Projeto de Graduação do curso de Engenharia Uberlândia MG 2008

3 BANCA EXAMINADORA DA MONOGRAFIA DA DISCIPLINA PROJETO DE GRADUAÇÃO DE OTÁVIO JOSÉ BERTOLDI APRESENTADA À FACULDADE DE ENGENHARIA QUÍMICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA, EM 15 DE DEZEMBRO DE BANCA EXAMINADORA: Prof. Dr. Luiz Gustavo M. Vieira Orientador- FEQUI/UFU Prof. a Dr a Cláudio Roberto Duarte FEQUI/UFU Prof a. Dr a Margarete M. P. Ferreira FEQUI/UFU

4 SUMÁRIO 1-INTRODUÇÃO OBJETIVO Termos e Glossário Tipos de Leis Sanção Penal Tipos de crime O Mosto Microrganismo Preparo do Inóculo Nutrição das Leveduras Condução da Fermentação Alcoólica Antissépticos e Antibióticos Temperatura O ph Dornas de Fermentação Centrifugação Classificação dos Processos de Fermentação Fermentação Descontínua ou Batelada Cada Dorna Recebe um Inóculo Recirculação de Microrganismo (Melle Boinot) Fermentação por Meio de Cortes Reaproveitamento do Inóculo por Decantação Fermentação Contínua Um Tanque sem Recirculação de Microrganismo Um tanque com Recirculação de Microrganismo Tanques Ligados em Série Com Levedura Floculante Separação do Etanol durante a Fermentação... 29

5 1- Introdução As mudanças climáticas globais são causadas pela própria humanidade. O maior problema da Terra é o aquecimento crescente nos últimos cinqüenta anos, devido ao aumento de concentração de gases estufa.as águas estão sendo contaminadas por esgotos orgânicos e pesticidas. Tudo resulta da ação humana. Destruição de florestas, queima de petróleo, multiplicação de automóveis. A ação humana vai sufocando o planeta, extinguindo espécies e ponto em risco a própria sobrevivência. Poluindo bens essenciais para a vida como água o ar e o solo. Na hidrosfera o despejo de esgoto no mar pode tornar as praias impróprias para o banho, transformando-as em fontes de contaminação por vírus e bactérias.o esgoto orgânico, doméstico ou industrial, lançado nas águas de rios ou lagoas, pode acabar "matando" o ecossistema. A água quente usada em usinas atômicas, quando lançada nos rios ou nos mares, diminui a solubilidade do oxigênio na água; isso afeta os organismos sensíveis à diminuição do oxigênio, afetando assim todo um ecossistema. Sendo assim um bem indispensável a vida se torna cada vez mais escasso e difícil de se encontrar. Na atmosfera a chuva ácida é uma das principais conseqüências da poluição do ar. As queimas de carvão ou de derivados de petróleo liberam resíduos gasosos, como óxidos de nitrogênio e de enxofre. A reação dessas substâncias com a água forma ácido nítrico e ácido sulfúrico, presentes nas precipitações de chuva ácida.os poluentes do ar são carregados pelos ventos e viajam milhares de quilômetros; assim, as chuvas ácidas podem cair a grandes distâncias das fontes poluidoras, prejudicando outros países. O solo se empobrece e a vegetação fica comprometida. A acidificação prejudica os organismos em rios e lagoas, comprometendo a pesca. Monumentos de mármore são corroídos, aos poucos, pela chuva ácida.outro problema da poluição do ar é a inversão térmica. Nas grandes metrópoles o problema da inversão térmica é um realidade e a população sofre com problemas de doenças respiratórias, além do já citado acima aquecimento global. Na litosfera os inseticidas usados no combate às pragas prejudicam o solo, a vegetação e os animais. O DDT é o mais comum desses inseticidas. As técnicas atrasadas utilizadas na agricultura como a queima da vegetação para depois começar o plantio degrada o solo. O arado também prejudica o solo, terreno fica exposto ao sol e ao vento ocasionando a perda de nutrientes e a erosão do solo. O lixo também tem o seu papel importante na degradação do solo. Devido a sua grande quantidade e composição ele contamina o terreno chegando até a contaminar os lençóis de água subterrâneos. O mesmo acontece com os reservatórios de combustíveis dos postos, pois eles ficam enterrados no solo, correndo o risco de vazamento devido a corrosão do material usado no revestimento dos reservatórios.

6 A mineração com as suas escavações em busca de metais, pedras preciosas e minerais continua devastando e tornando improdutível o nosso precioso solo, a imprudência, o consumismo, o desperdício e a ganância humana tratam de prosseguir essa deterioração. Todo dano e o impacto ambiental se desenvolvem de forma paulatina, destruindo os ecossistemas, as relações estabelecidas entre as espécies, a biodiversidade e todo o equilíbrio natural da biota. Por outro lado, a extensão desses danos consegue alcançar o complexo de relações humanas e os conhecimentos ancestrais, e até mesmo as práticas quotidianas. Assim, em razão dos impactos ambientais causados de maneira antrópica, surgem as vítimas, desde o cidadão atingido pelo acidente, passando-se pela localidade, regionalidade a até mesmo pelo país como um todo, no caso de um acidente de grandes proporções. O Princípio da Legalidade é um princípio jurídico fundamental que estabelece que não existe delito fora da definição da norma escrita da lei e nem se pode impor uma pena que nessa mesma lei não esteja já definida. Surge então o direito ambiental como resposta à necessidade, cada vez mais sentida, de pôr um freio à devastação do ambiente em escala planetária. Ou seja, diante do quadro citado acima o Direito, posto ciência social, não poderia deixar de abraçar tal responsabilidade e alinhavar as necessárias normas de disciplina nas ações interativas do homem com a natureza, controlando, em âmbito civil-administrativo, a degradação ambiental e, num outro passo, convocando o Direito Penal, em ultima ratio, para auxiliar, por intermédio da repressão, a prevenção da mutilação ecológica. Na atualidade, é consensual o entendimento de que o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, por relevante que é, deve ser tutelado com a utilização de sanções penais. Se o complexo abraçado pelo meio ambiente garante a sobrevivência de toda a coletividade humana, a intervenção do Direito Penal é justificada. Nesse contexto, cobra especial relevância a eleição dos mecanismos institucionais a pôr em marcha e que possibilitem a adoção de um modelo sustentável de desenvolvimento.portanto o direito ambiental surge como forma de proteger o meio ambiente e faz isso punido os crimes e fazendo a mesma punição sirva de exemplo para que não se faça mais. A jurisprudência do Direito Ambiental foi consolidada sob a égide da Lei 9605/98, sendo que a maioria dos delitos ambientais tramita pelos juizados especiais criminais e suas respectivas turmas recursais.

7 2- Objetivo: O objetivo deste é estudar a lei ordinária 9605 de 12 de fevereiro de 1998, sendo a abordagem do estudo, a parte criminal, sendo esta lei conhecida como leis dos crimes ambientais 3- Termos e conceitos Glossário 3.1 Tipos de Leis. Lei complementar/ Lei ordinária: lei complementar é uma lei que tem como propósito complementar, explicar, adicionar algo à constituição. A lei complementar diferencia-se da lei ordinária desde o quorum para sua formação. A lei ordinária exige apenas maioria simples de votos para ser aceita, já a lei complementar exige maioria absoluta. A lei complementar como o próprio nome diz tem o propósito de complementar, explicar ou adicionar algo à constituição, e tem seu âmbito material predeterminado pelo constituinte; já no que se refere a lei ordinária, o seu campo material é alcançado por exclusão, se a constituição não exige a elaboração de lei complementar então a lei competente para tratar daquela matéria é a lei ordinária. Na verdade não há hierarquia entre lei ordinária e lei complementar, o que há são campos de atuação diversos. Segundo jurisprudência STF não existe tal hierarquia, mas o STJ acha que existe justamente por causa da diferença entre os quóruns, sendo a lei complementar hierarquicamente superior a lei ordinária. Lei Delegada: é um ato normativo elaborado pelo Presidente do Brasil com a autorização do Congresso Nacional do Brasil, para casos de relevância e urgência, quando a produção de uma lei ordinária levaria muito tempo para dar uma resposta à situação. O Presidente solicita a autorização, e o congresso, julgando adequado o período, fixa os limites da lei delegada. Depois de criada a lei pelo Presidente, ela é remetida ao congresso para avaliação e aprovação. Considerando que os limites foram respeitados e que a lei é conveniente, o congresso a aprova, contudo essa norma entra no sistema jurídico na qualidade de lei ordinária. As leis delegadas não admitem emendas. (vide artigos 59, IV e 68 da Constituição brasileira de 1988) Medida provisória: No direito constitucional brasileiro, uma medida provisória (MP) é adotada pelo presidente da República, mediante ato unipessoal, somente em caso de urgência e relevância, sem a participação do Poder Legislativo, que somente será chamado a discuti-la em momento posterior. A medida provisória, assim, embora tenha força de lei, não é verdadeiramente uma lei, no sentido técnico estrito deste termo, visto que não existiu processo legislativo prévio à sua formação.

8 3.2 Sanção Penal: A sanção penal pode se dividida em 2 partes, pena e medida de segurança. Medida de segurança: Àqueles que praticam crimes e que, por serem portadores de doenças mentais, não podem ser considerados responsáveis pelos seus atos e, portanto, devem ser tratados e não punidos. Portanto para aquelas pessoas que não tem sanidade, ou saúde mental é aplicada a medida de segurança. A medida de Segurança não é pena. A medida de segurança é um tratamento a que deve ser submetido o autor de crime com o fim de curá-lo ou, no caso de tratar-se de portador de doença mental incurável, de torná-lo apto a conviver em sociedade sem voltar a delinqüir (cometer crimes). Pena: Punição ao infrator, sendo mera resposta do ordenamento jurídico (ou da sociedade) à prática de um ato ilícito. A pena pode ser dividida em 3 tipos de sanção que é a pena privativa de liberdade, ou aquela que o sujeito fica detido, a restritiva de direito que é uma alternativa a prisão, e a multa. 3.3 Tipos de crimes Crimes Culposos : É uma conduta voluntária, sem intenção de produzir o resultado ilícito, porém, previsível, que podia ser evitado. A conduta deve ser resultado de negligência, imperícia ou imprudência. Crimes Dolosos : É aquele que o agente deseja o resultado ou assume o risco de produzí-lo, tendo como característica

9 4- Histórico Esta lei nasceu do projeto enviado pelo Poder executivo Federal. A exposição dos motivos 42 é de 22 de abril de 1991, do secretário do Meio Ambiente. Inicialmente, o projeto tinha o objetivo de sistematizar as penalidades administrativas e unificar os valores das multas. Após amplo debate no Congresso Nacional, optou-se pela tentativa de consolidar a legislação relativa ao meio ambiente no que diz respeito á matéria penal. A lei trata, especialmente, de crimes contra o meio ambiente e de infrações administrativas. Dispõe, também, sobre processo penal e cooperação internacional para preservação do meio ambiente. A lei em Si CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS No capítulo I a lei trata da pessoa a ser punida ao cometer o delito. Quem, de qualquer forma, concorre para a prática dos crimes previstos nesta Lei, incide nas penas a estes cominadas, na medida da sua culpabilidade A lei diz que tanto o diretor, o administrador, o gerente o seja qualquer cargo da empresa pode ser punido. Cabe também dizer que nesta lei as pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil e penalmente conforme o disposto nesta Lei. Sendo que a responsabilidade das pessoas jurídicas não exclui a das pessoas físicas, autoras, co-autoras ou partícipes do mesmo fato, e que quando a pessoa física for obstáculo ao ressarcimento de prejuízos ela poderá ser desconsiderada. O acolhimento da responsabilidade penal da pessoa jurídica na lei 9.605/98 mostra que houve atualizada percepção do papel das empresas no mundo contemporâneo. Nas últimas décadas, a poluição, o desmatamento intensivo, a caça e a pesca predatória não são mais praticados apensa em pequena escala. A experiência brasileira mostra uma omissão enorme da administração pública na imposição de sanções administrativas diante das agressões ambientais. A possibilidade de serem responsabilizadas penalmente as pessoas jurídicas não irá desencadear uma frenética perseguição penal contras as empresas criminosas. Tentar-se-á, contudo, impor um mínimo de corretivo, para que a nossa descendência possa encontrar um planeta habitável.

10 CAPÍTULO II DA APLICAÇÃO DA PENA O capítulo II dirá como a autoridade deve aplicar a pena, quando a pena é privativa de liberdade, quando é restritiva de direito e qunado puder aplicar a restritiva de direito quais são as penas. Deixa bem claro também as penas para as pessoas físicas e para a pessoa jurídica. O Art. 6º diz que para imposição da pena e gradação da penalidade a autoridade observará a gravidade do fato, tendo em vista os motivos da infração e suas conseqüências para a saúde pública e para o meio ambiente; também analisará os antecedentes do infrator quanto ao cumprimento da legislação de interesse ambiental e no caso de multa a situação econômica do infrator. Art. 7º As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade quando tratar-se de crime culposo ou for aplicada a pena privativa de liberdade inferior a quatro anos sendo que as penas restritivas de direitos a que se refere este artigo terão a mesma duração da pena privativa de liberdade substituída. Também para gradação da pena restritiva de direito a autoridade terá de observar a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do condenado, bem como os motivos e as circunstâncias do crime indicarem que a substituição seja suficiente para efeitos de reprovação e prevenção do crime. Dos Art. 8º até o Art. 13 dirão quais as penas restritivas de direito para pessoa física e como devem ser aplicadas e cumpridas. I - prestação de serviços à comunidade que na atribuição ao condenado de tarefas gratuitas junto a parques e jardins públicos e unidades de conservação, e, no caso de dano da coisa particular, pública ou tombada, na restauração desta, se possível. II - interdição temporária de direitos é a proibição de o condenado contratar com o Poder Público, de receber incentivos fiscais ou quaisquer outros benefícios, bem como de participar de licitações, pelo prazo de cinco anos, no caso de crimes dolosos, e de três anos, no de crimes culposos. III - suspensão parcial ou total de atividades que será aplicada quando estas não estiverem obedecendo às prescrições legais.

11 V - prestação pecuniária que será aplicada que consiste no pagamento em dinheiro à vítima ou à entidade pública ou privada com fim social, de importância, fixada pelo juiz, não inferior a um salário mínimo nem superior a trezentos e sessenta salários mínimos. O valor pago será deduzido do montante de eventual reparação civil a que for condenado o infrator. V - recolhimento domiciliar. O recolhimento domiciliar baseia-se na autodisciplina e senso de responsabilidade do condenado, que deverá, sem vigilância, trabalhar, freqüentar curso ou exercer atividade autorizada, permanecendo recolhido nos dias e horários de folga em residência ou em qualquer local destinado a sua moradia habitual, conforme estabelecido na sentença condenatória. O Art.14 e Art. 15 desta mesma lei citam as circunstâncias que agravam ou atenuam a pena. Dentre as principais são circunstâncias que atenuam a pena, estão o baixo grau de instrução ou escolaridade do agente, o arrependimento do infrator sendo esta manifestada pela espontânea reparação do dano, ou limitação significativa da degradação ambiental causada e a comunicação prévia pelo agente do perigo iminente de degradação ambiental sendo a última circunstância a colaboração com os agentes encarregados da vigilância e do controle ambiental. Já dentre as circunstâncias que agravam a pena podemos citar reincidência nos crimes de natureza ambiental; II - ter o agente cometido a infração: a) para obter vantagem pecuniária; b) coagindo outrem para a execução material da infração; c) afetando ou expondo a perigo, de maneira grave, a saúde pública ou o meio ambiente d) concorrendo para danos à propriedade alheia e) atingindo áreas de unidades de conservação ou áreas sujeitas, por ato do Poder Público, a regime especial de uso; f) atingindo áreas urbanas ou quaisquer assentamentos humanos; g) em período de defeso à fauna; h) em domingos ou feriados; i) à noite; j) em épocas de seca ou inundações; l) no interior do espaço territorial especialmente protegido; m) com o emprego de métodos cruéis para abate ou captura de animais; n) mediante fraude ou abuso de confiança; o) mediante abuso do direito de licença, permissão ou autorização ambiental; p) no interesse de pessoa jurídica mantida, total ou parcialmente, por verbas públicas ou beneficiada por incentivos fiscais q) atingindo espécies ameaçadas, listadas em relatórios oficiais das autoridades competentes; r) facilitada por funcionário público no exercício de suas funções. Art. 16. Nos crimes previstos nesta Lei, a suspensão condicional da pena pode ser aplicada nos casos de condenação a pena privativa de liberdade não superior a três anos. Art. 17. A verificação da reparação do Código Penal será feita mediante laudo de reparação do dano ambiental, e as condições a serem impostas pelo juiz deverão relacionar-se com a proteção ao meio ambiente.

12 Do Art. 18. até o Art. 20 diz respeito a multa, a perícia e a sentença condenatória. A multa será calculada segundo os critérios do Código Penal; se revelar-se ineficaz, ainda que aplicada no valor máximo, poderá ser aumentada até três vezes, tendo em vista o valor da vantagem econômica auferida. A perícia de constatação do dano ambiental tentará sempre fixar o montante do prejuízo causado para efeitos de prestação de fiança e cálculo de multa. Esta perícia produzida tanto para o inquérito civil como no juízo cível poderá ser reutilizada no processo penal. A sentença penal condenatória, sempre que possível, fixará o valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos sofridos pelo ofendido ou pelo meio ambiente. Art. 21. As penas aplicáveis isolada, cumulativa ou alternativamente às pessoas jurídicas, de acordo com o disposto no art. 3º, são multa; restritivas de direitos; e a prestação de serviços a comunidade. A pena restritiva de direito da pessoa jurídica pode ser a suspensão parcial ou total de atividades que será aplicada quando estas não estiverem obedecendo às disposições legais ou regulamentares, relativas à proteção do meio ambiente; a interdição temporária de estabelecimento obra ou atividade que será aplicada quando o estabelecimento, obra ou atividade estiver funcionando sem a devida autorização, ou em desacordo com a concedida, ou com violação de disposição legal ou regulamentar. E por última proibição de contratar com o Poder Público, bem como dele obter subsídios, subvenções ou doações. Sendo que a proibição de contratar com o Poder Público e dele obter subsídios, subvenções ou doações não poderá exceder o prazo de dez anos. De acordo com o comentário de Paulo Affonso Machado outras penas poderiam ser inseridas como foram inseridas no art. 72 da mesma lei, como por exemplo, suspensão de venda e fabricação do produto, demolição da obra e suspensão do registro. Dessa forma o poder judiciário teria condição de tornar mais eficaz a reprimenda penal ao aumentar o leque de penalidades adaptáveis ás necessidades ambientais. Art. 23. A prestação de serviços à comunidade pela pessoa jurídica consistirá em custeio de programas e de projetos ambientais, execução de obras de recuperação de áreas degradadas; manutenção de espaços públicos; contribuições a entidades ambientais ou culturais públicas. O Ministério Público ou a própria entidade ré poderão apresentar proposição ao juiz solicitando a cominação de qualquer desses tipos de pena de prestação de serviços. Será oportuno que se levante os custos dos mesmos para que haja equivalência entre o crime cometido e as vantagens auferidas do mesmo, fazendo assim com que juiz fixe a duração da pena e o quantum a ser despendido. Art. 24. A pessoa jurídica constituída ou utilizada, preponderantemente, com o fim de permitir, facilitar ou ocultar a prática de crime definido nesta Lei terá

13 decretada sua liquidação forçada, seu patrimônio será considerado instrumento do crime e como tal perdido em favor do Fundo Penitenciário Nacional. CAPÍTULO III DA APREENSÃO DO PRODUTO E DO INSTRUMENTO DE INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA OU DE CRIME O capítulo tratará de como agir diante do instrumento de infração ou produtos apreendidos na prática do crime. Diz o Art. 25 que Verificada a infração, serão apreendidos seus produtos e instrumentos, lavrando-se os respectivos autos. Os animais serão libertados em seu habitat ou entregues a jardins zoológicos, fundações ou entidades assemelhadas, desde que fiquem sob a responsabilidade de técnicos habilitados. Tratando-se de produtos perecíveis ou madeiras, serão estes avaliados e doados a instituições científicas, hospitalares, penais e outras com fins beneficentes. Os produtos e subprodutos da fauna não perecíveis serão destruídos ou doados a instituições científicas, culturais ou educacionais. Os instrumentos utilizados na prática da infração serão vendidos, garantida a sua descaracterização por meio da reciclagem. CAPÍTULO IV DA AÇÃO E DO PROCESSO PENAL Art. 26. Nas infrações penais previstas nesta Lei, a ação penal é pública incondicionada. Parágrafo único. (VETADO) Art. 27. Nos crimes ambientais de menor potencial ofensivo, a proposta de aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa, prevista no art. 76 da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, somente poderá ser formulada desde que tenha havido a prévia composição do dano ambiental, de que trata o art. 74 da mesma lei, salvo em caso de comprovada impossibilidade.

14 Art. 28. As disposições do art. 89 da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, aplicam-se aos crimes de menor potencial ofensivo definidos nesta Lei, com as seguintes modificações: Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena (art. 77 do Código Penal). I - a declaração de extinção de punibilidade, de que trata o 5 do artigo referido no caput, dependerá de laudo de constatação de reparação do dano ambiental, ressalvada a impossibilidade prevista no inciso I do 1 do mesmo artigo; II - na hipótese de o laudo de constatação comprovar não ter sido completa a reparação, o prazo de suspensão do processo será prorrogado, até o período máximo previsto no artigo referido no caput, acrescido de mais um ano, com suspensão do prazo da prescrição; III - no período de prorrogação, não se aplicarão as condições dos incisos II, III e IV do 1 do artigo mencionado no caput; IV - findo o prazo de prorrogação, proceder-se-á à lavratura de novo laudo de constatação de reparação do dano ambiental, podendo, conforme seu resultado, ser novamente prorrogado o período de suspensão, até o máximo previsto no inciso II deste artigo, observado o disposto no inciso III; V - esgotado o prazo máximo de prorrogação, a declaração de extinção de punibilidade dependerá de laudo de constatação que comprove ter o acusado tomado as providências necessárias à reparação integral do dano. Neste capítulo inicialmente o que nos chama a atenção é que a ação penal é pública incondicionada, ou seja, que processa e conduz a ação penal é o Ministério público, não lhe sendo dado abdicar de qualquer obrigação legal na aplicação da pena relativa ao crime ambiental. Neste capítulo da lei a suspensão condicional da pena caso seja apresentado um laudo de constatação de reparação para os crimes ambientais de menor porte pode ser visto como um ponto fraco. A suspensão condicional da pena não produziu bons resultados, mormente pela ausência da aplicação sistemática da prestação de serviços á comunidade e da reparação do dano, que poderiam ter tido efeitos regeneradores da sociabilidade dos réus. Outro ponto é que o laudo de

15 constatação é ato essencial para aplicação dos benefícios pretendidos. O andamento deste depende da autuação capaz e honesta do profissional em questão sendo o engenheiro, biólogo, químico etc. CAPÍTULO V DOS CRIMES CONTRA O MEIO AMBIENTE A seção I do respectivo capítulo trata dos crimes cometidos contra a fauna e as respectivas penas, logo em seguida no capítulo II teremos os crimes contra a flora, na seção III crimes de poluição e outros crime ambientais, na seção IV dos crime contra patrimônios e ordenamentos urbanos e por último crimes contra administração ambiental, sendo estes capítulo em si caracterizados pelos crimes em si e sua penas. Seção I Dos Crimes contra a Fauna Art. 29. Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida: Pena - detenção de seis meses a um ano, e multa. 1º Incorre nas mesmas penas: I - quem impede a procriação da fauna, sem licença, autorização ou em desacordo com a obtida; II - quem modifica, danifica ou destrói ninho, abrigo ou criadouro natural; III - quem vende, expõe à venda, exporta ou adquire, guarda, tem em cativeiro ou depósito, utiliza ou transporta ovos, larvas ou espécimes da fauna

16 silvestre, nativa ou em rota migratória, bem como produtos e objetos dela oriundos, provenientes de criadouros não autorizados ou sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente. 2º No caso de guarda doméstica de espécie silvestre não considerada ameaçada de extinção, pode o juiz, considerando as circunstâncias, deixar de aplicar a pena. 3 São espécimes da fauna silvestre todos aqueles pertencentes às espécies nativas, migratórias e quaisquer outras, aquáticas ou terrestres, que tenham todo ou parte de seu ciclo de vida ocorrendo dentro dos limites do território brasileiro, ou águas jurisdicionais brasileiras. 4º A pena é aumentada de metade, se o crime é praticado: I - contra espécie rara ou considerada ameaçada de extinção, ainda que somente no local da infração; II - em período proibido à caça; III - durante a noite; IV - com abuso de licença; V - em unidade de conservação; VI - com emprego de métodos ou instrumentos capazes de provocar destruição em massa. 5º A pena é aumentada até o triplo, se o crime decorre do exercício de caça profissional. 6º As disposições deste artigo não se aplicam aos atos de pesca. Art. 30. Exportar para o exterior peles e couros de anfíbios e répteis em bruto, sem a autorização da autoridade ambiental competente: Pena - reclusão, de um a três anos, e multa. Art. 31. Introduzir espécime animal no País, sem parecer técnico oficial favorável e licença expedida por autoridade competente: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. Art. 32. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos:

17 Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. 1º Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos. 2º A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal. Art. 33. Provocar, pela emissão de efluentes ou carregamento de materiais, o perecimento de espécimes da fauna aquática existentes em rios, lagos, açudes, lagoas, baías ou águas jurisdicionais brasileiras: Pena - detenção, de um a três anos, ou multa, ou ambas cumulativamente. Parágrafo único. Incorre nas mesmas penas: I - quem causa degradação em viveiros, açudes ou estações de aqüicultura de domínio público; II - quem explora campos naturais de invertebrados aquáticos e algas, sem licença, permissão ou autorização da autoridade competente; III - quem fundeia embarcações ou lança detritos de qualquer natureza sobre bancos de moluscos ou corais, devidamente demarcados em carta náutica. Art. 34. Pescar em período no qual a pesca seja proibida ou em lugares interditados por órgão competente: Pena - detenção de um ano a três anos ou multa, ou ambas as penas cumulativamente. Parágrafo único. Incorre nas mesmas penas quem: I - pesca espécies que devam ser preservadas ou espécimes com tamanhos inferiores aos permitidos; II - pesca quantidades superiores às permitidas, ou mediante a utilização de aparelhos, petrechos, técnicas e métodos não permitidos; III - transporta, comercializa, beneficia ou industrializa espécimes provenientes da coleta, apanha e pesca proibidas. Art. 35. Pescar mediante a utilização de: I - explosivos ou substâncias que, em contato com a água, produzam efeito semelhante;

18 II - substâncias tóxicas, ou outro meio proibido pela autoridade competente: Pena - reclusão de um ano a cinco anos. Art. 36. Para os efeitos desta Lei, considera-se pesca todo ato tendente a retirar, extrair, coletar, apanhar, apreender ou capturar espécimes dos grupos dos peixes, crustáceos, moluscos e vegetais hidróbios, suscetíveis ou não de aproveitamento econômico, ressalvadas as espécies ameaçadas de extinção, constantes nas listas oficiais da fauna e da flora. Art. 37. Não é crime o abate de animal, quando realizado: I - em estado de necessidade, para saciar a fome do agente ou de sua família; II - para proteger lavouras, pomares e rebanhos da ação predatória ou destruidora de animais, desde que legal e expressamente autorizado pela autoridade competente; III (VETADO) IV - por ser nocivo o animal, desde que assim caracterizado pelo órgão competente. Esta seção fala sobre Ementa: APELAÇÃO CRIMINAL CRIMES AMBIENTAIS LEI N /98, ART. 34, PARÁGRAFO ÚNICO, INCISOS I E II PESCA DE ESPÉCIMES COM TAMANHOS INFERIORES AOS PERMITIDOS USO DE PETRECHOS NÃO PERMITIDOS PROVA INDICIÁRIA DEPOIMENTO DE POLICIAL VALOR. - ""O valor probante dos indícios e presunções, no sistema de livre convencimento que o Código adota, é em tudo igual ao das provas diretas"". - ""Os servidores públicos, inclusive os policiais, empossados que são, após formal compromisso de bem e fielmente cumprirem seus deveres funcionais, têm, no desempenho de suas atuações, presunção de que agem escorreitamente, não se podendo ofensivamente presumir que os informes que, em testemunhos ou em documentos oficiais, oferecem a seus superiores e à Justiça sejam ideologicamente falsos, tendo por vil escopo inculpar inocentes"".

19 Seção II Dos Crimes contra a Flora Art. 38. Destruir ou danificar floresta considerada de preservação permanente, mesmo que em formação, ou utilizá-la com infringência das normas de proteção: Pena - detenção, de um a três anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente. Parágrafo único. Se o crime for culposo, a pena será reduzida à metade. Art. 38-A. Destruir ou danificar vegetação primária ou secundária, em estágio avançado ou médio de regeneração, do Bioma Mata Atlântica, ou utilizá-la com infringência das normas de proteção: (Incluído pela Lei nº , de 2006). Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente. (Incluído pela Lei nº , de 2006). Parágrafo único. Se o crime for culposo, a pena será reduzida à metade. (Incluído pela Lei nº , de 2006). Art. 39. Cortar árvores em floresta considerada de preservação permanente, sem permissão da autoridade competente: Pena - detenção, de um a três anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente. Art. 40. Causar dano direto ou indireto às Unidades de Conservação e às áreas de que trata o art. 27 do Decreto nº , de 6 de junho de 1990, independentemente de sua localização: Pena - reclusão, de um a cinco anos. 1 o Entende-se por Unidades de Conservação de Proteção Integral as Estações Ecológicas, as Reservas Biológicas, os Parques Nacionais, os Monumentos Naturais e os Refúgios de Vida Silvestre. (Redação dada pela Lei nº 9.985, de ) 2 o A ocorrência de dano afetando espécies ameaçadas de extinção no interior das Unidades de Conservação de Proteção Integral será considerada

20 circunstância agravante para a fixação da pena. (Redação dada pela Lei nº 9.985, de ) 3º Se o crime for culposo, a pena será reduzida à metade. Art. 40-A. (VETADO) (Artigo inluído pela Lei nº 9.985, de ) 1 o Entende-se por Unidades de Conservação de Uso Sustentável as Áreas de Proteção Ambiental, as Áreas de Relevante Interesse Ecológico, as Florestas Nacionais, as Reservas Extrativistas, as Reservas de Fauna, as Reservas de Desenvolvimento Sustentável e as Reservas Particulares do Patrimônio Natural. (Parágrafo inluído pela Lei nº 9.985, de ) 2 o A ocorrência de dano afetando espécies ameaçadas de extinção no interior das Unidades de Conservação de Uso Sustentável será considerada circunstância agravante para a fixação da pena. (Parágrafo inluído pela Lei nº 9.985, de ) 3 o Se o crime for culposo, a pena será reduzida à metade. (Parágrafo inluído pela Lei nº 9.985, de ) Art. 41. Provocar incêndio em mata ou floresta: Pena - reclusão, de dois a quatro anos, e multa. Parágrafo único. Se o crime é culposo, a pena é de detenção de seis meses a um ano, e multa. Art. 42. Fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar incêndios nas florestas e demais formas de vegetação, em áreas urbanas ou qualquer tipo de assentamento humano: Pena - detenção de um a três anos ou multa, ou ambas as penas cumulativamente. Art. 43. (VETADO) Art. 44. Extrair de florestas de domínio público ou consideradas de preservação permanente, sem prévia autorização, pedra, areia, cal ou qualquer espécie de minerais: Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa. Art. 45. Cortar ou transformar em carvão madeira de lei, assim classificada por ato do Poder Público, para fins industriais, energéticos ou para qualquer outra exploração, econômica ou não, em desacordo com as determinações legais:

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