ASSUNTO: CRIMES AMBIENTAIS LEI 9605/98 Prof. RODRIGO VARELA

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1 ASSUNTO: CRIMES AMBIENTAIS LEI 9605/98 Prof. RODRIGO VARELA

2 SUMÁRIO: 1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS 2. APLICAÇÃO DAS PENAS 3. APREENSÕES E SUA DESTINAÇÃO 4. CRIMES CONTRA FAUNA 5. CRIMES CONTRA FLORA 6. POLUIÇÃO E OUTROS CRIMES 7. CRIMES CONTRA ORDENAMENTO URBANO E PATRIMÔNIO CULTURAL

3 SUMÁRIO: 1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS 2. APLICAÇÃO DAS PENAS 3. APREENSÕES E SUA DESTINAÇÃO 4. CRIMES CONTRA FAUNA 5. CRIMES CONTRA FLORA 6. POLUIÇÃO E OUTROS CRIMES 7. CRIMES CONTRA ORDENAMENTO URBANO E PATRIMÔNIO CULTURAL

4 1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS 1.1. CONCEITO DE MEIO AMBIENTE É o espaço ocupado pelos seres vivos, onde habitam e há interação recíproca, influenciando na forma de vida e na mantença com todas as suas naturais características (Guilherme de Souza Nucci) Podemos concluir que meio ambiente é muito mais do que fauna e flora (todo lugar onde existe vida é considerado meio ambiente) Crimes ambientais, portanto, são aquelas condutas que atentam contra o habitat de qualquer ser vivo.

5 1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS 1.2. RESPONSABILIDADE PENAL DA PESSOA JURÍDICA Foi uma inovação desta lei que gerou grande debate no mundo jurídico O art 3º da Lei apenas regulamentou uma possibilidade que foi criada pela própria CF. Art. 3º As pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil e penalmente conforme o disposto nesta Lei, nos casos em que a infração seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua entidade. Art 225 3º CF - As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados. Obviamente, as sanções penais para as pessoas jurídicas só poderão ser restritivas de direitos, multa ou prestação de serviços à comunidade (Art 21)

6 SUMÁRIO: 1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS 2. APLICAÇÃO DAS PENAS 3. APREENSÕES E SUA DESTINAÇÃO 4. CRIMES CONTRA FAUNA 5. CRIMES CONTRA FLORA 6. POLUIÇÃO E OUTROS CRIMES 7. CRIMES CONTRA ORDENAMENTO URBANO E PATRIMÔNIO CULTURAL

7 2. APLICAÇÃO DAS PENAS 2.1. CRITÉRIOS ESPECÍFICOS PARA INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA Art. 6º Para imposição e gradação da penalidade, a autoridade competente observará: I - a gravidade do fato, tendo em vista os motivos da infração e suas conseqüências para a saúde pública e para o meio ambiente; II - os antecedentes do infrator quanto ao cumprimento da legislação de interesse ambiental; III - a situação econômica do infrator, no caso de multa. Na verdade a lei apenas deu maior ênfase nesses aspectos. Tudo isso já deve ser observado pelo Juiz por força do CP (dosimetria da pena).

8 2. APLICAÇÃO DAS PENAS 2.2. SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR PENA RESTRITIVA DE DIREITO Art. 7º As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade quando: I - tratar-se de crime culposo ou for aplicada a pena privativa de liberdade inferior a quatro anos; II - a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do condenado, bem como os motivos e as circunstâncias do crime indicarem que a substituição seja suficiente para efeitos de reprovação e prevenção do crime. Parágrafo único. As penas restritivas de direitos a que se refere este artigo terão a mesma duração da pena privativa de liberdade substituída. Qualquer crime culposo independente da pena aplicada Crimes dolosos com pena inferior a 4 anos ( CP até 4 anos) Quando as circunstâncias indicarem a substituição (inciso II) A duração das penas deve ser a mesma ( 2 anos de detenção = 2 anos de serviços comunitários)

9 2. APLICAÇÃO DAS PENAS 2.3. PENAS RESTRITIVAS DE DIREITO Art. 8º As penas restritivas de direito são: I - prestação de serviços à comunidade; II - interdição temporária de direitos; III - suspensão parcial ou total de atividades; IV - prestação pecuniária; V - recolhimento domiciliar. A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À COMUNIDADE - consiste na atribuição ao condenado de tarefas gratuitas junto a parques e jardins públicos e unidades de conservação, e, no caso de dano da coisa particular, pública ou tombada, na restauração desta, se possível. (Art. 9º) INTERDIÇÃO TEMPORÁRIA DE DIREITO: 1) Proibição de o condenado contratar com o Poder Público; 2) Receber incentivos fiscais ou quaisquer outros benefícios; 3) Participar de licitações, pelo prazo de cinco anos, no caso de crimes dolosos, e de três anos, no de crimes culposos. (Art. 10) SUSPENSÃO DE ATIVIDADES - somente será aplicada quando estas não estiverem obedecendo às prescrições legais. (Art. 11)

10 2. APLICAÇÃO DAS PENAS 2.3. PENAS RESTRITIVAS DE DIREITO PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA - consiste no pagamento em dinheiro à vítima ou à entidade pública ou privada com fim social, de importância, fixada pelo juiz, não inferior a um salário mínimo nem superior a trezentos e sessenta salários mínimos. O valor pago será deduzido do montante de eventual reparação civil a que for condenado o infrator. (Art. 12) A lei criou na prestação pecuniária uma ligação entre o direito penal e o direito civil (situação muito criticada pela Doutrina) O juiz determina quem deve receber a prestação pecuniária (vítimas de crimes ambientais não são definidas crimes vagos)

11 2. APLICAÇÃO DAS PENAS 2.3. PENAS RESTRITIVAS DE DIREITO RECOLHIMENTO DOMICILIAR - baseia-se na autodisciplina e senso de responsabilidade do condenado, que deverá, sem vigilância, trabalhar, freqüentar curso ou exercer atividade autorizada, permanecendo recolhido nos dias e horários de folga em residência ou em qualquer local destinado a sua moradia habitual, conforme estabelecido na sentença condenatória. (Art. 13) Na verdade trata-se de uma pena restritiva de liberdade (equivoco da lei) Equivale ao regime semi-aberto de cumprimento de pena restritiva de liberdade, só que cumprido em residência e não em casa de albergado.

12 ARREPENDIMENTO DO INFRATOR equivale ao Arrependimento Posterior (Art 16 CP), podendo a reparação do dano ser completa ou incompleta porém significativa ATENUANTES 2. APLICAÇÃO DAS PENAS Art. 14. São circunstâncias que atenuam a pena: I - baixo grau de instrução ou escolaridade do agente; II - arrependimento do infrator, manifestado pela espontânea reparação do dano, ou limitação significativa da degradação ambiental causada; III - comunicação prévia pelo agente do perigo iminente de degradação ambiental; IV - colaboração com os agentes encarregados da vigilância e do controle ambiental. Pelo PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE estas atenuantes afastam as atenuantes gerais do CP (art 65 e 66) se forem idênticas. Porém as atenuantes gerais do CP que não foram previstas pela Lei Ambiental poderão ser aplicadas. (Ex: Confissão Art 65, III, d) BAIXO GRAU DE INSTRUÇÃO OU ESCOLARIDADE DO AGENTE equivale ao desconhecimento da lei previsto pelo CP (Art 65 II)

13 2.4. ATENUANTES 2. APLICAÇÃO DAS PENAS COMUNICAÇÃO PRÉVIA PELO AGENTE DO PERIGO IMINENTE DE DEGRADAÇÃO AMBIENTAL aplica-se esta atenuante quando o agente se arrepende e avisa as autoridades, mas ainda assim a degradação acontece. Se o aviso conseguir evitar a degradação ambiental o crime não se consumou e portanto é possível a aplicação da desistência voluntária ou arrependimento eficaz (responde somente pelos atos já praticados) COLABORAÇÃO COM OS AGENTES ENCARREGADOS DA VIGILÂNCIA E DO CONTROLE AMBIENTAL ajuda prestada pelo autor às equipes do Estado que vão investigar o dano.

14 2.5. AGRAVANTES 2. APLICAÇÃO DAS PENAS Art. 15. São circunstâncias que agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime: I - reincidência nos crimes de natureza ambiental; II - ter o agente cometido a infração: a) para obter vantagem pecuniária; b) coagindo outrem para a execução material da infração; c) afetando ou expondo a perigo, de maneira grave, a saúde pública ou o meio ambiente; d) concorrendo para danos à propriedade alheia; e) atingindo áreas de unidades de conservação ou áreas sujeitas, por ato do Poder Público, a regime especial de uso; f) atingindo áreas urbanas ou quaisquer assentamentos humanos; g) em período de defeso à fauna; h) em domingos ou feriados; i) à noite;

15 2.5. AGRAVANTES 2. APLICAÇÃO DAS PENAS Art. 15. São circunstâncias que agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime: II - ter o agente cometido a infração: j) em épocas de seca ou inundações; l) no interior do espaço territorial especialmente protegido; m) com o emprego de métodos cruéis para abate ou captura de animais; n) mediante fraude ou abuso de confiança; o) mediante abuso do direito de licença, permissão ou autorização ambiental; p) no interesse de pessoa jurídica mantida, total ou parcialmente, por verbas públicas ou beneficiada por incentivos fiscais; q) atingindo espécies ameaçadas, listadas em relatórios oficiais das autoridades competentes; r) facilitada por funcionário público no exercício de suas funções. OBS: Nada impede a aplicação das agravantes previstas pelo CP quando não forem coincidentes com as citadas pela Lei (ex: motivo futil Art 61 II a)

16 2. APLICAÇÃO DAS PENAS 2.6. PENAS PARA PESSOAS JURÍDICAS Art. 21. As penas aplicáveis isolada, cumulativa ou alternativamente às pessoas jurídicas, de acordo com o disposto no art. 3º, são: I - multa; II - restritivas de direitos; III - prestação de serviços à comunidade. O juiz deverá converter a pena privativa de liberdade por uma das penas previstas no Art 21. Se o crime praticado for punido com pena restritiva de liberdade e multa, poderá o juiz aplicar uma das penas dos incisos II ou III cumulando com a multa do inciso I.

17 2. APLICAÇÃO DAS PENAS 2.6. PENAS PARA PESSOAS JURÍDICAS Art. 22. As penas restritivas de direitos da pessoa jurídica são: I - suspensão parcial ou total de atividades; II - interdição temporária de estabelecimento, obra ou atividade; III - proibição de contratar com o Poder Público, bem como dele obter subsídios, subvenções ou doações. A SUSPENSÃO DE ATIVIDADES será aplicada quando estas não estiverem obedecendo às disposições legais ou regulamentares, relativas à proteção do meio ambiente. (Art 22 1º) A INTERDIÇÃO será aplicada quando o estabelecimento, obra ou atividade estiver funcionando sem a devida autorização, ou em desacordo com a concedida, ou com violação de disposição legal ou regulamentar (Art 22 2º) A PROIBIÇÃO DE CONTRATAR COM O PODER PÚBLICO e dele obter subsídios, subvenções ou doações não poderá exceder o prazo de dez anos. (Art 22 3º)

18 2. APLICAÇÃO DAS PENAS 2.6. PENAS PARA PESSOAS JURÍDICAS Art. 23. A prestação de serviços à comunidade pela pessoa jurídica consistirá em: I - custeio de programas e de projetos ambientais; II - execução de obras de recuperação de áreas degradadas; III - manutenção de espaços públicos; IV - contribuições a entidades ambientais ou culturais públicas. Em todas as hipóteses o juiz fixará a duração da pena imposta de acordo com a pena privativa de liberdade prevista para o crime.

19 SUMÁRIO: 1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS 2. APLICAÇÃO DAS PENAS 3. APREENSÕES E SUA DESTINAÇÃO 4. CRIMES CONTRA FAUNA 5. CRIMES CONTRA FLORA 6. POLUIÇÃO E OUTROS CRIMES 7. CRIMES CONTRA ORDENAMENTO URBANO E PATRIMÔNIO CULTURAL

20 3. APREENSÕES E SUA DESTINAÇÃO Art. 25. Verificada a infração, serão apreendidos seus produtos e instrumentos, lavrando-se os respectivos autos. Os animais serão libertados em seu habitat ou entregues a jardins zoológicos, fundações ou entidades assemelhadas, desde que fiquem sob a responsabilidade de técnicos habilitados. ( 1º ) Tratando-se de produtos perecíveis ou madeiras, serão estes avaliados e doados a instituições científicas, hospitalares, penais e outras com fins beneficentes. ( 2º) Os produtos e subprodutos da fauna não perecíveis serão destruídos ou doados a instituições científicas, culturais ou educacionais. ( 3 ) Os instrumentos utilizados na prática da infração serão vendidos, garantida a sua descaracterização por meio da reciclagem. ( 4º)

21 SUMÁRIO: 1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS 2. APLICAÇÃO DAS PENAS 3. APREENSÕES E SUA DESTINAÇÃO 4. CRIMES CONTRA FAUNA 5. CRIMES CONTRA FLORA 6. POLUIÇÃO E OUTROS CRIMES 7. CRIMES CONTRA ORDENAMENTO URBANO E PATRIMÔNIO CULTURAL

22 CAÇA ILEGAL 4. CRIMES CONTRA FAUNA Art. 29. Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida: Pena - detenção de seis meses a um ano, e multa. Embora seja crime de perigo abstrato (se presume o risco a fauna) é possível a aplicação do Princípio da Insignificância (Ex: Agente que caça uma única borboleta) Estado de Necessidade exclui o crime (caça de subsistência)

23 CAÇA ILEGAL 4. CRIMES CONTRA FAUNA Art º Incorre nas mesmas penas: I - quem impede a procriação da fauna, sem licença, autorização ou em desacordo com a obtida; II - quem modifica, danifica ou destrói ninho, abrigo ou criadouro natural; III - quem vende, expõe à venda, exporta ou adquire, guarda, tem em cativeiro ou depósito, utiliza ou transporta ovos, larvas ou espécimes da fauna silvestre, nativa ou em rota migratória, bem como produtos e objetos dela oriundos, provenientes de criadouros não autorizados ou sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente. Inciso III tipifica a conduta daquele que comercializa animais silvestres inclusive a exportação (tráfico internacional) Crítica: Pena muito pequena e lucro muito elevado (detenção de seis meses a um ano, e multa)

24 4. CRIMES CONTRA FAUNA Art º No caso de guarda doméstica de espécie silvestre não considerada ameaçada de extinção, pode o juiz, considerando as circunstâncias, deixar de aplicar a pena. Hipótese de PERDÃO JUDICIAL Somente para espécies não ameaçadas de extinção. Questão cultural (passarinhos; papagaios etc) Art º A pena é aumentada de metade, se o crime é praticado: I - contra espécie rara ou considerada ameaçada de extinção, ainda que somente no local da infração; II - em período proibido à caça; III - durante a noite; IV - com abuso de licença; V - em unidade de conservação; VI - com emprego de métodos ou instrumentos capazes de provocar destruição em massa.

25 4. CRIMES CONTRA FAUNA Art º A pena é aumentada até o triplo, se o crime decorre do exercício de caça profissional. O 5º só se aplica se a atividade for comprovadamente profissional com lucro e habitualidade (não se aplica a caça de subsistência) Art º As disposições deste artigo não se aplicam aos atos de pesca. Existem tipos específicos para pesca (Art 34 e 35)

26 4. CRIMES CONTRA FAUNA EXPORTAÇÃO ILEGAL DE PELES E COUROS Art. 30. Exportar para o exterior peles e couros de anfíbios e répteis em bruto, sem a autorização da autoridade ambiental competente: Pena - reclusão, de um a três anos, e multa. Crime é a exportação ilegal O comercio interno desses itens configura o crime do Art 29 1º III (quem vende, expõe à venda,..., produtos e objetos dela oriundos, provenientes de criadouros não autorizados ou sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente)

27 IMPORTAÇÃO ILEGAL DE ANIMAIS 4. CRIMES CONTRA FAUNA Art. 31. Introduzir espécime animal no País, sem parecer técnico oficial favorável e licença expedida por autoridade competente: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. Crime é a importação ilegal (sem autorização) O animal pode ser silvestre ou não.

28 MAUS TRATOS DE ANIMAIS 4. CRIMES CONTRA FAUNA Art. 32. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. O animal é objeto do crime e não sujeito passivo que é a sociedade. O animal pode ser silvestre ou não. Aplica-se às rinhas de galos; trabalhos excessivos de animais sem alimentação ou descanso necessário; castigo físico desmedido. Rodeios???? Polêmico (houve projeto de lei nº 4548/98, já arquivado, que tentou retirar os animais domésticos deste artigo)

29 MAUS TRATOS DE ANIMAIS 4. CRIMES CONTRA FAUNA Art º Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos. 2º A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal. Não proíbe toda e qualquer experiência com animais, proíbe apenas as dolorosas ou cruéis quando houver outro meio de pesquisa alternativo. Aumento de pena se ocorrer a morte do animal em função dos maus tratos

30 4. CRIMES CONTRA FAUNA EXTERMÍNIO DE ESPÉCIE AQUÁTICA PELA POLUIÇÃO DE ÁGUAS Art. 33. Provocar, pela emissão de efluentes ou carreamento de materiais, o perecimento de espécimes da fauna aquática existentes em rios, lagos, açudes, lagoas, baías ou águas jurisdicionais brasileiras: Pena - detenção, de um a três anos, ou multa, ou ambas cumulativamente Parágrafo único. Incorre nas mesmas penas: I - quem causa degradação em viveiros, açudes ou estações de aqüicultura de domínio público; II - quem explora campos naturais de invertebrados aquáticos e algas, sem licença, permissão ou autorização da autoridade competente; III - quem fundeia embarcações ou lança detritos de qualquer natureza sobre bancos de moluscos ou corais, devidamente demarcados em carta náutica. Consumação do crime ocorre com a morte das espécies que deve ter sido provocada pela poluição depositada nas águas dolosamente (relação de causalidade necessária). Rios, lagos etc. são exemplificativos (aplica-se a quaisquer ambientes aquáticos)

31 PESCA PROIBIDA 4. CRIMES CONTRA FAUNA Art. 34. Pescar em período no qual a pesca seja proibida ou em lugares interditados por órgão competente: Pena - detenção de um ano a três anos ou multa, ou ambas as penas cumulativamente. Período de pesca proibida = período de defeso (destinado a reprodução dos peixes) Lugares interditados só configura o crime se a interdição tiver como objetivo a proteção ao meio ambiente.

32 PESCA PROIBIDA 4. CRIMES CONTRA FAUNA Art 34 Parágrafo único. Incorre nas mesmas penas quem: I - pesca espécies que devam ser preservadas ou espécimes com tamanhos inferiores aos permitidos; II - pesca quantidades superiores às permitidas, ou mediante a utilização de aparelhos, petrechos, técnicas e métodos não permitidos; III - transporta, comercializa, beneficia ou industrializa espécimes provenientes da coleta, apanha e pesca proibidas. Espécies preservadas = risco de extinção (pesca proibida). Tamanhos inferiores aos permitidos = garantir a reprodução da espécie Quantidades superiores a permitida = evitar a diminuição ou a extinção da espécie Técnicas não permitidas = garantir a reprodução da espécie (redes muito finas) ou evitar danos ao meio ambiente

33 PESCA PREDATÓRIA 4. CRIMES CONTRA FAUNA Art. 35. Pescar mediante a utilização de: I - explosivos ou substâncias que, em contato com a água, produzam efeito semelhante; II - substâncias tóxicas, ou outro meio proibido pela autoridade competente: Pena - reclusão de um ano a cinco anos. Meios proibidos de pesca São sempre criminosos independente de período de defeso Causam danos ambientais

34 EXCLUDENTES DE ILICITUDE 4. CRIMES CONTRA FAUNA Art. 37. Não é crime o abate de animal, quando realizado: I - em estado de necessidade, para saciar a fome do agente ou de sua família; II - para proteger lavouras, pomares e rebanhos da ação predatória ou destruidora de animais, desde que legal e expressamente autorizado pela autoridade competente; IV - por ser nocivo o animal, desde que assim caracterizado pelo órgão competente. Nos incisos I e II está presente o Estado de necessidade Perigo atual a direito seu ou de outrem inevitável para salvar o seu bem Não depende de expressa autorização (equivoco da lei) No inciso IV se o animal nocivo estiver causando danos também configura estado de necessidade

35 SUMÁRIO: 1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS 2. APLICAÇÃO DAS PENAS 3. APREENSÕES E SUA DESTINAÇÃO 4. CRIMES CONTRA FAUNA 5. CRIMES CONTRA FLORA 6. POLUIÇÃO E OUTROS CRIMES 7. CRIMES CONTRA ORDENAMENTO URBANO E PATRIMÔNIO CULTURAL

36 5. CRIMES CONTRA FLORA DESTRUIÇÃO DE FLORESTA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE Art. 38. Destruir ou danificar floresta considerada de preservação permanente, mesmo que em formação, ou utilizá-la com infringência das normas de proteção: Pena - detenção, de um a três anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente. Parágrafo único. Se o crime for culposo, a pena será reduzida à metade Definição de preservação permanente é dada pelo Código Florestal (atualmente sendo reformado pelo Congresso Nacional) Trata-se de norma penal em branco (depende de complemento de norma extrapenal) Ex: Vegetação a margem de rios; topo de morros ou encostas de serra etc.

37 5. CRIMES CONTRA FLORA DESTRUIÇÃO DE MATA ATLÂNTICA Art. 38-A. Destruir ou danificar vegetação primária ou secundária, em estágio avançado ou médio de regeneração, do Bioma Mata Atlântica, ou utilizá-la com infringência das normas de proteção: Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente. Parágrafo único. Se o crime for culposo, a pena será reduzida à metade. Incluído pela Lei 11428/06 Objetiva preservar o que restou de Mata Atlântica

38 5. CRIMES CONTRA FLORA CORTE DE ÁRVORE EM FLORESTA DE PRESERV. PERMANENTE Art. 39. Cortar árvores em floresta considerada de preservação permanente, sem permissão da autoridade competente: Pena - detenção, de um a três anos, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente. Se a conduta for corte de arvore aplica-se este artigo Qualquer outro dano à floresta de preservação permanente aplicase o Art 38 (Destruir ou danificar floresta considerada de preservação permanente) As penas do Art 38 e 39 são idênticas

39 OBS: A caça no interior da unidade de conservação é crime contra a fauna (Art 29 4º inciso V) 5. CRIMES CONTRA FLORA DANO A UNIDADE DE CONSERVAÇÃO Art. 40. Causar dano direto ou indireto às Unidades de Conservação e às áreas de que trata o art. 27 do Decreto nº , de 6 de junho de 1990, independentemente de sua localização: 1o Entende-se por Unidades de Conservação de Proteção Integral as Estações Ecológicas, as Reservas Biológicas, os Parques Nacionais, os Monumentos Naturais e os Refúgios de Vida Silvestre 2o A ocorrência de dano afetando espécies ameaçadas de extinção no interior das Unidades de Conservação de Proteção Integral será considerada circunstância agravante para a fixação da pena. 3º Se o crime for culposo, a pena será reduzida à metade. Pune-se qualquer tipo de dano doloso ou culposo ( 3º) 1º conceitua as Unidades de Conservação 2º se o dano afeta espécie ameaçada de extinção (animal ou vegetal) é agravante

40 5. CRIMES CONTRA FLORA INCENDIO EM MATAS OU FLORESTA Art. 41. Provocar incêndio em mata ou floresta: Pena - reclusão, de dois a quatro anos, e multa. Parágrafo único. Se o crime é culposo, a pena é de detenção de seis meses a um ano, e multa. No caput a conduta é dolosa e no parágrafo único a conduta é culposa Fazer uma simples fogueira na mata não caracteriza o delito Queimadas para limpar o terreno (técnica de agricultura) configura o delito

41 SOLTAR BALÕES 5. CRIMES CONTRA FLORA Art. 42. Fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar incêndios nas florestas e demais formas de vegetação, em áreas urbanas ou qualquer tipo de assentamento humano: Pena - detenção de um a três anos ou multa, ou ambas as penas cumulativamente. Refere-se aos balões não tripulados que possam causar incêndios Dirigíveis e bexigas de festa de aniversário obviamente não configuram o crime Tamanho do balão não importa para a configuração do crime, basta que haja potencialidade de incêndio

42 EXTRAÇÃO ILEGAL DE MINERAIS 5. CRIMES CONTRA FLORA Art. 44. Extrair de florestas de domínio público ou consideradas de preservação permanente, sem prévia autorização, pedra, areia, cal ou qualquer espécie de minerais: Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa.. Norma penal em branco (depende das normas que regulam este tipo de extração) A extração regular não é crime

43 5. CRIMES CONTRA FLORA DESTRUIÇÃO DE PLANTAS ORNAMENTAIS Art. 49. Destruir, danificar, lesar ou maltratar, por qualquer modo ou meio, plantas de ornamentação de logradouros públicos ou em propriedade privada alheia: Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente. Parágrafo único. No crime culposo, a pena é de um a seis meses, ou multa. Controvertido Inconstitucionalidade do Artigo (Majoritário) Fere o principio da intervenção mínima e da proporcionalidade? Danos a plantas ornamentais privadas merecem tutela penal? Modalidade Dolosa (caput) e Culposa (parágrafo único)!!! Ex: Tropeçar e cair sobre o jardim do vizinho configura o crime? Ex: Motorista que ao bater o carro arrancar uma árvore responderá pelo crime ambiental?

44 5. CRIMES CONTRA FLORA EXPLORAÇÃO INDEVIDA DE FLORESTA EM TERRAS PÚBLICAS Art. 50-A. Desmatar, explorar economicamente ou degradar floresta, plantada ou nativa, em terras de domínio público ou devolutas, sem autorização do órgão competente: Pena - reclusão de 2 (dois) a 4 (quatro) anos e multa. 1o Não é crime a conduta praticada quando necessária à subsistência imediata pessoal do agente ou de sua família. 2o Se a área explorada for superior a ha (mil hectares), a pena será aumentada de 1 (um) ano por milhar de hectare. É crime não só o desmatamento ou degradação da floresta, mas também a simples exploração econômica, ainda que não gere dano ambiental algum As terras devem ser públicas 1º descreve o estado de necessidade (excludente de ilicitude) 2º Aumento de pena incomum aumenta-se 1 ano de pena por cada mil hectares explorado

45 5. CRIMES CONTRA FLORA ENTRAR EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ILEGALMENTE Art. 52. Penetrar em Unidades de Conservação conduzindo substâncias ou instrumentos próprios para caça ou para exploração de produtos ou subprodutos florestais, sem licença da autoridade competente: Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa. Tipo penal que pune atos preparatórios (intenção de caça ou exploração) É crime formal (basta o ingresso nas unidades de conservação com os instrumentos citados) O crime se consuma com o simples ingresso independente de ocorrer a caça ou exploração consumação antecipada. Ocorrendo a caça ou a exploração responderá pelo crime mais grave (caça Art 29 4º inciso V) (Dano a unidade de conservação Art 40) ficando este crime do Art 52 absorvido por ser crime meio.

46 5. CRIMES CONTRA FLORA CAUSAS DE AUMENTO DE PENA NOS CRIMES CONTRA A FLORA Art. 53. Nos crimes previstos nesta Seção, a pena é aumentada de um sexto a um terço se: I - do fato resulta a diminuição de águas naturais, a erosão do solo ou a modificação do regime climático; II - o crime é cometido: a) no período de queda das sementes; b) no período de formação de vegetações; c) contra espécies raras ou ameaçadas de extinção, ainda que a ameaça ocorra somente no local da infração; d) em época de seca ou inundação; e) durante a noite, em domingo ou feriado.. Causas gerais de aumento de pena aplicáveis a todos os crimes contra flora Se já houver agravantes idênticas especiais afasta as gerais (principio da especialidade)

47 SUMÁRIO: 1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS 2. APLICAÇÃO DAS PENAS 3. APREENSÕES E SUA DESTINAÇÃO 4. CRIMES CONTRA FAUNA 5. CRIMES CONTRA FLORA 6. POLUIÇÃO E OUTROS CRIMES 7. CRIMES CONTRA ORDENAMENTO URBANO E PATRIMÔNIO CULTURAL

48 CAUSAR POLUIÇÃO 6. POLUIÇÃO E OUTROS CRIMES Art. 54. Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. 1º Se o crime é culposo: Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa. Espécies de Poluição Atmosférica, Hídrica, Sonora ou Visual O crime exige que a poluição tenha potencialidade de lesão a saúde humana ou que efetivamente cause a morte de animais ou vegetais Pune-se a forma dolosa (caput) ou culposa ( 1º)

49 CAUSAR POLUIÇÃO 6. POLUIÇÃO E OUTROS CRIMES Art 54 2º Se o crime: I - tornar uma área, urbana ou rural, imprópria para a ocupação humana; II - causar poluição atmosférica que provoque a retirada, ainda que momentânea, dos habitantes das áreas afetadas, ou que cause danos diretos à saúde da população; III - causar poluição hídrica que torne necessária a interrupção do abastecimento público de água de uma comunidade; IV - dificultar ou impedir o uso público das praias; V - ocorrer por lançamento de resíduos sólidos, líquidos ou gasosos, ou detritos, óleos ou substâncias oleosas, em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou regulamentos: Pena - reclusão, de um a cinco anos. Crimes qualificados pelo resultado (resultado mais grave pode ser doloso ou culposo)

50 6. POLUIÇÃO E OUTROS CRIMES REALIZAR ATIVIDADE POLUIDORA SEM AUTORIZAÇÃO Art. 60. Construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar, em qualquer parte do território nacional, estabelecimentos, obras ou serviços potencialmente poluidores, sem licença ou autorização dos órgãos ambientais competentes, ou contrariando as normas legais e regulamentares pertinentes: Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente. Conduta típica é a falta de licença ou autorização para obra que tem potencialidade de poluir o meio ambiente É crime de mera conduta, consuma-se com o ato de construir reformar etc., não sendo necessário que haja efetiva poluição. Havendo a poluição responde também pelo crime do Art 54.

51 SUMÁRIO: 1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS 2. APLICAÇÃO DAS PENAS 3. APREENSÕES E SUA DESTINAÇÃO 4. CRIMES CONTRA FAUNA 5. CRIMES CONTRA FLORA 6. POLUIÇÃO E OUTROS CRIMES 7. CRIMES CONTRA ORDENAMENTO URBANO E PATRIMÔNIO CULTURAL

52 7. CRIMES CONTRA ORDENAMENTO URBANO E PATRIMÔNIO CULTURAL DESTRUIR PATRIMÔNIO CULTURAL Art. 62. Destruir, inutilizar ou deteriorar: I - bem especialmente protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial; II - arquivo, registro, museu, biblioteca, pinacoteca, instalação científica ou similar protegido por lei, ato administrativo ou decisão judicial: Pena - reclusão, de um a três anos, e multa. Parágrafo único. Se o crime for culposo, a pena é de seis meses a um ano de detenção, sem prejuízo da multa. O bem pode ser público ou particular (Ex: Tombamento - interferência do Estado na propriedade privada) Condutas (destruir, inutilizar ou deteriorar) dolosas ou culposas (parágrafo único)

O MEIO AMBIENTE E A LEI DOS CRIMES AMBIENTAIS. João Batista Machado Barbosa

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