CONTABILIDADE PÚBLICA

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1 CONTABILIDADE PÚBLICA Execução Financeira e Orçamentária Prof. Cláudio Alves

2 Pode-se definir Fundo, genericamente, como o patrimônio de uma pessoa ou entidade afetado a uma finalidade específica, constituindo uma entidade contábil independente, sem personalidade jurídica própria, criada e mantida com um propósito particular e cujas transações sujeitam-se a restrições legais e administrativas especiais.

3 De forma geral, o fundo não é separado do restante do complexo patrimonial de que faz parte, reduzindo-se a uma simples divisão interna, de valor puramente contábil. Excepcionalmente, contudo, o fundo patrimonial pode também ser materialmente destacado, com caixa, gestão e balanço distintos. Mesmo neste último caso, é importante destacar, continua aquele ente a não desfrutar de autonomia jurídica, permanecendo sua administração a cargo da entidade que o instituiu.

4 Dividem-se os fundos sem personalidade jurídica em três espécies: - Os fundos de reserva - de origem legal, estatutária ou voluntária, constituídos no âmbito das sociedades comerciais para compensar eventuais perdas, amortizações de obrigações ou depreciação de investimentos;

5 - Os fundos de pensão - destinados aos subsídio de vantagens conferidas aos empregados de uma determinada entidade sem, entretanto, desvincularem-se juridicamente do restante do patrimônio da patrocinadora; tais entes, meras repartições administrativas, não devem ser confundidos com as entidades de previdência que possuem personalidade independente; - Os fundos especiais de gestão, sem autonomia jurídica, encontrados na Administração Pública.

6 Na esfera da União, podemos dizer que os fundos existem desde o final dos anos noventa, originando-se seus recursos das mais variadas fontes: receitas próprias ou vinculadas, incentivos fiscais, dotações orçamentárias, créditos adicionais, empréstimos internos e externos, doações e outras. Possuem uma gama de finalidades e abrangem todos os setores da Administração, tomando por parâmetro principal de organização a estrutura criada pela classificação funcional-programática e tendo como legislação básica um vasto acervo de normas constitucionais, leis, decretos, resoluções e portarias.

7 No caso dos pode-se dizer que trata-se de um hábil processo de organização administrativa, que possibilita, com adequada flexibilidade e unidade programática, a manipulação de recursos em benefício do estímulo planejado à economia nacional. O antigo Código de Contabilidade, instituído pelo Decreto nº , de 28 de janeiro de 1922, já previa a instituição de fundos, ao classificar a receita orçamentária em ordinária, extraordinária e especial e ao dispor, em seu art. 19 que esta última abrangeria "todas as rendas destinadas a fundos especiais"

8 Por sua vez, a Lei nº /64, ao tratar dos fundos especiais em seus artigos 71 a 74, definiu-os como "o produto de receitas especificadas que por lei se vinculam à realização de determinados objetivos ou serviços, facultada a adoção de normas peculiares de aplicação.

9 Já o art. 71 do Decreto nº /86 denominou de fundo especial "a modalidade de gestão de parcela de recursos do Tesouro Nacional, vinculados por lei à realização de determinados objetivos de política econômica, social ou administrativa do Governo", dividindo aquele gênero em duas categorias: os fundos de natureza contábil, "constituídos por disponibilidades financeiras evidenciadas em registros contábeis, destinados a atender a saques a serem efetuados contra a caixa do Tesouro Nacional", e os fundos de natureza financeira, "constituídos mediante movimentação de recursos de caixa do Tesouro Nacional para depósitos em estabelecimentos oficiais de crédito, segundo cronograma aprovado, destinados a atender aos saques previstos em programação específica".

10 Por fim, a Constituição Federal de 1988, ao tratar da questão, estipulou, nos artigos 165 a 167, caber a lei complementar estipular as condições para instituição e funcionamento de fundos, dependendo a criação destes entes de autorização legislativa e sendo obrigatória sua inclusão no Orçamento Fiscal. Desta forma, enquanto não for editada a mencionada lei complementar, permanecem válidas, em nosso entender, as normas estabelecidas pelas Lei nº.s 4.320/64 e 4.728/65.

11 Características básicas dos fundos especiais: - destinação de receitas especificadas, por lei, à realização de determinados objetivos ou serviços; - possibilidade de adoção de normas peculiares de aplicação; - participação das receitas orçamentárias a eles vinculadas mediante dotação consignada no Orçamento ou em créditos adicionais;

12 - regime de gestão especial, constituindo os saldos do exercício disponibilidades futuras; - normas peculiares de controle, prestação e tomadas de contas, que poderão ser fixadas em sua lei de criação, ressalvada apenas a competência específica do Tribunal de Contas da União.

13 Pode-se adotar três critérios fundamentais de classificação dos fundos: a origem de seus recursos, a hierarquia de suas normas instituidoras e a estrutura das funções da classificação programática. Assim, de acordo com cada um destes critérios, podem os entes ser constituídos de receitas orçamentárias ou extraordinárias, ter raízes predominantemente constitucionais ou legais, ou, ainda, serem relativos a funções como educação, previdência e outras.

14 Ainda a respeito da natureza dos fundos, cabe destacar que a representação ativa e passiva do fundo caberá ao órgão gestor designado em sua norma instituidora, que poderá, "no âmbito das finalidades do fundo, assumir obrigações e praticar atos em nome e por conta do representado. Como, porém, o fundo não dispõe de personalidade jurídica, os atos dos administradores, validamente praticados, obrigam à União Federal, que por eles afinal responderá, dentro das forças do fundo contábil, ou civilmente, se for o caso, na forma do direito comum, sem prejuízo da eventual responsabilidade administrativa e penal - ou, regressivamente, a responsabilidade civil - dos gestores do fundo, como agentes da administração pública".

15 Por derradeiro, deve ser registrado que, a despeito do princípio da não afetação consagrado no inciso IV do art. 167 da atual Constituição, que veda a vinculação de receitas a órgão, fundo ou despesa, não se inflige o aludido princípio ou à técnica do orçamento-programa na instituição de fundo, baseando-se, para tanto, em exceções ao princípio expressamente previstas no Texto Constitucional, na própria possibilidade constitucional de criação de tais entes e no fato de que a vedação em tela não retirou do poder público a atribuição que lhe é ínsita de distribuir a receita livremente, dentro dos critérios orçamentários, entre as despesas que mais lhe convierem, haja vista a necessidade de assegurar certo grau de autonomia financeira tida como imprescindível a certos entes e serviços.

16 QUESTÃO: Contador CEHAP-PB CESPE 2009 Acerca dos fundos especiais, assinale a opção correta. a) Constitui fundo especial o produto de receitas especificadas que, por lei, vinculam-se à realização de determinados objetivos ou serviços. b) Não há necessidade de a aplicação das receitas orçamentárias vinculadas a fundos especiais ser feita por meio de dotação consignada na lei de orçamento ou em créditos adicionais. c) O saldo positivo do fundo especial apurado em balanço não poderá ser transferido para o exercício seguinte a crédito do mesmo fundo. d) A lei que instituir o fundo especial poderá determinar normas peculiares de controle e prestação de contas, substituindo a competência específica do tribunal de contas.

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