Cristiane Moraes da Silva

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Cristiane Moraes da Silva"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE NÚCLEO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVA CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DAS POLÍTICAS DE DST/AIDS, HEPATITES VIRAIS E TUBERCULOSE Cristiane Moraes da Silva EDUCAÇÃO PERMANENTE NA ATENÇÃO À TUBERCULOSE: DESENCADEANDO PROCESSOS DE MUDANÇAS Palmeira das Missões - RS 2017

2 Cristiane Moraes da Silva Educação Permanente na Atenção à Tuberculose: desencadeando processos de mudanças Projeto de Intervenção apresentado ao Curso de Especialização em Gestão das Políticas de DST/Aids, Hepatites Virais e Tuberculose, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Orientador: Prof. Ddo. Marquiony Marques dos Santos Palmeira das Missões/RS 2017

3 RESUMO EDUCAÇÃO PERMANENTE NA ATENÇÃO À TUBERCULOSE: DESENCADEANDO PROCESSOS DE MUDANÇAS AUTORA: Cristiane Moraes da Silva ORIENTADOR: Marquiony Marques dos Santos A tuberculose permanece no cenário mundial como um problema de saúde pública e seu enfrentamento é possível a partir da organização do trabalho e do fortalecimento da atenção básica para identificação dos sintomáticos respiratórios, diagnóstico e tratamento precoces dos casos de tuberculose pulmonar interrompendo a cadeia de transmissão da doença. Este projeto de intervenção objetiva fomentar a criação de espaços de Educação Permanente em Saúde para (re)organizar da atenção à tuberculose no município de Palmeira das Missões-RS. Propõe-se a discussão do tema com todos os profissionais da equipe destacando suas atribuições no controle da doença, na implantação do tratamento diretamente observado, a busca de SR no território, elaboração de fluxos de diagnóstico, padronização de documentos, elaboração de protocolo municipal, organização de fluxos para primeira coleta de escarro na unidade, envio de amostras ao laboratório e acesso facilitado aos resultados de baciloscopia por meio eletrônico. A avaliação da intervenção se dará a partir da análise de indicadores de saúde. Espera-se que os espaços de educação permanente forneçam subsídios e empoderamento das equipes para busca de SR, manejo da tuberculose na atenção básica, implantação do TDO, melhoria de indicadores, inicialmente, um aumento do número de diagnósticos e melhoria das taxas de abandono e cura e, a instituição de tecnologias leves na gestão do cuidado e da rede de atenção à saúde. Descritores: Tuberculose. Educação em saúde. Atenção Primária à Saúde.

4 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO E REFERENCIAL TEÓRICO TUBERCULOSE: ASPECTOS CONCEITUAIS, EPIDEMIOLÓGICOS E ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO EDUCAÇÃO PERMANENTE E SUA INTERFACE NO ENFRENTAMENTO DA TUBERCULOSE OBJETIVOS Objetivo geral Objetivos específicos MÉTODO CENÁRIO DO PROJETO DE INTERVENÇÃO ELEMENTOS DO PLANO DE INTERVENÇÃO Encontros de Educação Permanente em Saúde Fluxos de diagnóstico Pactuações Protocolos e documentos FRAGILIDADES E OPORTUNIDADES PROCESSO DE AVALIAÇÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS...15 REFERENCIAS ANEXOS

5 6 1 INTRODUÇÃO E REFERENCIAL TEÓRICO A tuberculose permanece no cenário mundial como um problema de saúde pública, desencadeando estratégias, pela Organização Mundial de Saúde, para a redução dos coeficientes de incidência e mortalidade até o ano de 2035 (BRASIL, 2017). O Brasil é participante deste acordo e se destaca negativamente tanto pela elevada carga da doença quanto pela coinfecção TB-HIV. No país, milhares de pessoas adoecem e morrem devido à doença e suas complicações, apesar da oferta de tratamento e acompanhamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS). No período entre , ocorreram, em média, óbitos por tuberculose ao ano e 70 mil novos casos diagnosticados (BRASIL, 2016). O enfrentamento da tuberculose abrange o diagnóstico e tratamento precoces dos casos de tuberculose pulmonar interrompendo a cadeia de transmissão da doença. Além disso, outras ações refletem na diminuição da carga da doença, como facilidade de acesso aos serviços de saúde, implantação do tratamento diretamente observado, redução da incidência de HIV e melhoria de determinantes sociais, especialmente as condições da moradia e dos ambientes, visto que a doença está intimamente relacionada à pobreza, atingindo pobres, vulneráveis e marginalizados (MACIEL, 2016; BRASIL, 2016). O fortalecimento da atenção básica com a ampliação da cobertura de Equipes de Saúde da Família (ESF) pode colaborar com a organização de estratégias municipais de enfrentamento à tuberculose, a medida que é sua atribuição conhecer e intervir nos problemas de saúde em seu território, possibilitando a identificação precoce, tratamento adequado, acompanhamento e cura dos casos de tuberculose. Porém, para que ocorra efetivamente tal intervenção, necessita-se organização do Programa Municipal de Controle da Tuberculose, capacitação de todos os serviços integrantes da rede de atenção para identificação de sintomáticos respiratórios e elaboração de fluxos municipais para manejo adequado, investigação de contatos, implantação do Tratamento Diretamente Observado (TDO) e alimentação do sistema de informação. Sistematizando a construção deste PI, descreve-se a seguir os elementos teóricos divididos em: Tuberculose: aspectos conceituais, epidemiológicos e estratégias de enfrentamento; Educação Permanente e sua interface no enfrentamento da tuberculose. Seguidos dos objetivos e trajetória metodológica deste PI.

6 1.1 TUBERCULOSE: ASPECTOS CONCEITUAIS, EPIDEMIOLÓGICOS E ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO 7 A tuberculose é uma doença infectocontagiosa, causada pelo Mycobacterium tuberculosis, descoberta há 135 anos, que afeta prioritariamente os pulmões, embora possa acometer outros órgãos e sistemas e que atinge principalmente populações em vulnerabilidade social. Cerca de 90% dos casos de tuberculose são da forma pulmonar e, destes, 60% são bacilíferos e principal fonte de disseminação da doença (Brasil, 2016b; BRASIL, 2011). Conforme o Boletim epidemiológico (2016), o Brasil possui uma carga elevada da doença ocupando a 18ª posição no mundo e nas Américas, corresponde a 33% dos casos. Embora, nos últimos anos os coeficientes de incidência e mortalidade tenham sofrido redução, em 2015 representaram 30,9 casos novos e 2,2 óbitos para 100 mil habitantes respectivamente. No Rio Grande do Sul, a taxa de incidência é de 39,2 casos e a mortalidade de 2,3 óbitos/100 mil habitantes. Destaca-se no estado, a maior proporção de casos de coinfecção TB-HIV do país, 19,5%. Os dados do Sistema de Informação de Agravo de Notificação (SINAN) do município de Palmeira das Missões, nos anos de 2015 e 2016, identificam 6 casos novos de tuberculose/ano o que corresponde a 17,64 casos para habitantes. O comparativo das incidências nacional, estadual e municipal pode indicar falhas na busca ativa de sintomáticos respiratórios (SR) e na detecção de casos de tuberculose no município. A busca de SR é preconizada pelo Ministério da Saúde e consiste na identificação de pessoas com tosse por tempo igual ou superior a três semanas com o objetivo de detectar casos bacilíferos, os quais são a principal fonte de disseminação da doença. Na população especial, com alto risco de adoecimento, (privados de liberdade, em situação de rua, povos indígenas e profissionais da saúde), este tempo é reduzido para duas semanas. Estima-se 1% da população como SR. (BRASIL, 2011). Todas as pessoas consideras SR, devem ser identificadas e submetidas precocemente ao exame de baciloscopia do escarro, com coleta de no mínimo duas amostras: uma durante a primeira consulta e a outra, na manhã do dia seguinte. Andrade et al (2013), menciona que há disponibilidade de insumos e métodos de diagnóstico, no entanto a identificação dos casos é prejudicada pela desconsideração da tosse como um sinal clínico da doença e por não ser priorizado a baciloscopia de escarro no diagnóstico, principalmente nos serviços considerados porta de entrada. Buscou-se dados de registro de procedimentos SIA/SUS no Datasus, sob o número , com o objetivo de conhecer o quantitativo de baciloscopia de escarro realizadas para diagnóstico de tuberculose em Palmeira das Missões-RS, no período de

7 8 Observa-se uma diminuição acentuada de registros deste procedimento, sendo onze (11) registros no ano de Junto ao município, não há controle e registro das baciloscopias solicitadas. Porém, o procedimento é realizado por laboratório conveniado ao SUS. Conforme o Ministério da Saúde, a coleta, conservação e transporte das amostras de escarro é responsabilidade dos serviços de saúde (BRASIL, 2011). A coleta da amostra de escarro na unidade de saúde evita problemas no armazenamento e transporte da mesma. Além das estratégias para diagnóstico precoce, são preconizados pelo MS o Tratamento Diretamente Observado (TDO), o acompanhamento durante o tratamento para identificar os casos drogarresistentes e a cura com confirmação laboratorial; bem como a testagem para HIV dos casos identificados e a investigação dos contatos. No TDO, o profissional de saúde observa a tomada de medicação pelo paciente, com o objetivo de fortalecer a adesão ao tratamento, prevenir o aparecimento de cepas resistentes e aumentar as taxas de cura. Pode ser instituída a observação diária, de segunda a sexta-feira, no serviço de saúde ou no domicílio. Ao término do tratamento, convenciona-se que o doente tenha no mínimo 24 tomadas observadas na fase de ataque e 48 tomadas observadas na fase de manutenção. (BRASIL, 2011a). Para aumentar a proporção de cura de casos novos de tuberculose, a implementação do TDO é uma estratégia a ser seguida. A Organização Mundial de Saúde recomenda que a taxa de cura da doença seja igual ou superior a 85% e o abandono menor do que 5,0% visto que, a cura dos pacientes diagnosticados com tuberculose é uma das principais estratégias para redução da morbimortalidade da doença. No entanto, o país alcançou aproximadamente 75% de casos curados em 2014 e o RS, nos últimos anos, tem apresentado taxas inferiores a nacional, contabilizando em torno de 66% de cura. Palmeira das Missões, apresentou melhora nos índices nos últimos anos com taxa de 83,33% em 2015(BRASIL, 2016; BI RS, 2016). Re(organizar) o Programa Municipal de Controle de Tuberculose é desafiador e sua efetivação permitirá conhecer e mensurar as reais proporções que esta doença assume no território municipal. Dada a sua complexidade, optou-se pela utilização da Educação Permanente em Saúde como disparadora deste processo. 1.2 EDUCAÇÃO PERMANENTE E SUA INTERFACE NO ENFRENTAMENTO DA TUBERCULOSE O Programa Nacional de Controle da Tuberculose orienta a descentralização do atendimento à tuberculose para a ESF. Neste sentido, este PI baseia-se no fortalecimento da Atenção Básica

8 9 como porta de entrada principal e a organização de serviços de referência com a função de apoio matricial. Entende-se por apoio matricial a oferta de retaguarda assistencial, suporte técnico pedagógico, sendo ao mesmo tempo um arranjo organizacional e uma metodologia para gestão do trabalho (CAMPOS e DOMITTI, 2007). Apoio matricial e equipe de referência: uma metodologia para gestão do trabalho interdisciplinar em saúde. Algumas experiências exitosas na atenção à tuberculose, utilizaram entre suas estratégias, espaços de educação permanente em saúde e alcançaram resultados animadores. Garcia e Leal (2015), relatam o processo de implantação de um Programa Municipal de Controle de Tuberculose no ES, com a participação de diferentes atores, iniciada pelas rodas de educação permanente. Trazem como resultados a identificação de sintomáticos respiratórios e de portadores de HIV, a criação de vínculo, a adoção do TDO e elevada proporção de cura. Nesta perspectiva, a proposta de Educação Permanente em Saúde orienta a problematizar os processos de trabalho e estabelecer intervenções a partir das necessidades dos serviços saúde com o objetivo de transformar as práticas e a organização do trabalho. (BRASIL, 2007). A aprendizagem significativa e problematizadora possibilita a construção coletiva, com protagonismo de todos os envolvidos ao compartilhar, ensinar e aprender, construir e desconstruir concepções, ideias e conceitos acerca da saúde, de sua produção e operação e de seus papéis. Frente a problemática da tuberculose e a necessidade de intervenção sobre o território, tanto no diagnóstico precoce, manejo adequado, introdução do TDO e alimentação dos Sistemas de Informação, justifica-se este Projeto de Intervenção (PI), utilizando a Educação Permanente como disparadora de mudanças na atenção à tuberculose no município de Palmeira das Missões-RS. 1.3 OBJETIVOS Objetivo Geral Fomentar a criação de espaços de Educação Permanente em Saúde para (re)organizar da atenção à tuberculose no município de Palmeira das Missões-RS Objetivos Específicos * Capacitar os profissionais da atenção básica para identificação de SR, diagnóstico e tratamento da

9 10 tuberculose; * Capacitar os Agentes Comunitários de Saúde para identificação de SR, orientação para a coleta de escarro e realização de TDO; * Organizar referências de apoio matricial para acesso local e estadual; * Organizar encontro regional para a discussão de manejo clínico de tuberculose; * Estabelecer fluxos assistenciais e organizacionais para controle da tuberculose; * Instituir a busca de SR na rotina de visitas domiciliares e dos serviços de saúde; * Implementar a coleta de baciloscopia de escarro no primeiro atendimento de SR; * Elaborar documentos padronizados para solicitação de exames; * Elaborar formulários de orientações sobre a coleta e armazenamento do escarro; * Estabelecer rotinas para a logística de envio de amostras de escarro ao laboratório; * Disponibilizar os resultados de baciloscopia de escarro por ; * Monitorar os indicadores epidemiológicos; * Ampliar a testagem para HIV em caso confirmado de TB; * Instituir a vigilância epidemiológica no território através da busca dos sintomáticos respiratórios esperados, registro e controle do resultado dos exames, notificação e acompanhamento dos casos confirmados; * Implantar os critérios para o uso racional da prova tuberculínica; * Efetivar o TDO; * Realizar apoio matricial; * Estabelecer a investigação de todos os contatos de caso índice de tuberculose pulmonar; * Coordenar e supervisionar a busca de SR; * Gerar boletins de acompanhamento mensal; 2 MÉTODO Trata-se de um projeto de intervenção baseado em ferramentas da educação permanente em saúde, seguindo os referenciais do Ministério da Saúde, para identificação da Tuberculose como problema de saúde pública municipal, organização dos processos de trabalho e da atenção à doença. Será executado a partir do mês de abril de 2017.

10 CENÁRIO DO PROJETO DE INTERVENÇÃO O município de Palmeira das Missões-RS, apresenta população de habitantes, segundo o Censo IBGE Atualmente, possui 07 Equipes de Saúde da Família, cobertura de 63,79%, e 01 Unidade Básica de Saúde que atende nos moldes tradicionais; 01 hospital de média complexidade. Não possui Programa Municipal de Controle de Tuberculose. 2.2 ELEMENTOS DO PLANO DE INTERVENÇÃO A execução deste projeto de intervenção passa por momentos pontuais e contínuos de educação permanente em saúde, elaboração de fluxos, pactuação com a gestão, validação do protocolo e documentos municipais Encontros de Educação Permanente em Saúde Esta proposta começou a ser construídas pelas inquietações do baixo número de diagnóstico de tuberculose, acompanhamento frágil e pendências nos sistemas de informação. Identificando, a tuberculose como um problema de saúde no município, buscou-se uma visita técnica ao serviço de referência no Hospital Sanatório Partenon em Porto Alegre e discussão, no pequeno grupo, do Manual de Recomendações para o controle da tuberculose no Brasil e do Tratamento Diretamente Observado da Tuberculose na Atenção Básica, publicações do Ministério da Saúde. Atualmente, estão planejados quatro encontros com esta temática, com metodologias dialógicas, problematizadoras, expositiva e participativa. Os encontros para os enfermeiros, técnicos de enfermagem e ACS, serão promovidos pela enfermeira e técnica de enfermagem da epidemiologia municipal. O encontro para os médicos, será garantido mediante parceria com a coordenação do Programa Estadual de Controle da Tuberculose. 1) Enfermeiros da Atenção Básica e serviço hospitalar (15 profissionais, carga horária 4h) Situação de saúde de Palmeira das Missões; Diagnóstico: clínico e laboratorial; Tratamento com esquema básico, exames de controle, cura com confirmação laboratorial; Tratamento diretamente observado e as responsabilidades da equipe de saúde; Investigação de contatos;

11 12 Busca ativa de sintomáticos respiratórios, registro e logística. Quem pode solicitar a baciloscopia de escarro? 2) Técnicos de enfermagem da Atenção Básica (25 profissionais, carga horária 4h) Busca de sintomáticos respiratórios; Coleta de escarro: orientações e cuidados; TDO: atuação no tratamento e identificação de reações adversas; Registro de SR e logística. 3) Agentes comunitários de saúde (54 ACS, carga horária 4h). O que é tuberculose? Como se transmite? Situação de Palmeira das Missões, O que é sintomático respiratório? Aplicando o cálculo de SRE para a busca no meu território Tuberculose na área: medidas de prevenção e controle A importância do ACS no TDO e no enfrentamento da tuberculose. 4) Capacitação para médicos (ampliado aos profissionais da região, com limite de 30 vagas) Diagnóstico e início de tratamento Acompanhamento, de reações adversas, resistência Investigação de contatos Fluxos de diagnóstico A investigação de SR será padronizada em todas as UBS, seguindo o fluxo abaixo, elaborado a partir dos documentos do Ministério da Saúde (BRASIL, 2011).

12 Pactuações Algumas demandas organizacionais deverão ser pactuadas para o alcance dos objetivos descritos: a organização de rotina para retirada das amostras de escarro nas UBS, duas vezes por semana, sob responsabilidade do serviço de vigilância; os laudos das baciloscopias deverão ser disponibilizados por , em tempo oportuno; disponibilidade de profissionais e transporte para a realização de TDO em domicílio; definição de serviços e profissionais de referência, entre outros Protocolos e documentos Para a elaboração do protocolo municipal de controle da tuberculose serão utilizados documentos do Ministério da Saúde. Além disso, padronizar a solicitação de baciloscopia, investigação de contatos e formulário de referência para TDO serão estratégias utilizadas (ANEXO I, II, III, IV, V).

13 FRAGILIDADES E OPORTUNIDADES A ausência de rotina municipal para busca ativa de SR e o pequeno número de casos de tuberculose diagnosticados nos últimos anos, não permitem conhecer as reais dimensões da incidência de tuberculose no território. Por isso, no cenário estadual, o município não é prioritário para o desenvolvimento de ações. Este projeto permitirá mensurar, organizar e qualificar a atenção à tuberculose, além de refletir na melhoria dos indicadores de saúde. Possivelmente, fomentará discussões e pactuações regionais para criação de serviços e garantia de acesso e irá gerar outras demandas. 2.4 PROCESSO DE AVALIAÇÃO Para avaliação das atividades propostas neste projeto, serão considerados os indicadores de monitoramento e avaliação das ações de controle da TB descritos no Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil: a) Taxa de incidência da tuberculose; b)taxa de incidência de tuberculose pulmonar bacilífera; c) Taxa de mortalidade por tuberculose; d) Proporção de SR examinados entre os estimados; e) Proporção de casos HIV positivos testados para infecção latente de tuberculose; f) Proporção de contatos de casos de tuberculose examinados entre os registrados; g)proporção de casos de tuberculose testados para HIV; h)proporção de coinfecção TB- HIV; i)proporção de casos de tuberculose curados; j)proporção de casos de tuberculose curados com comprovação bacteriológica; k)proporção de casos de tuberculose que abandonaram o tratamento; l) Proporção de casos de tuberculose com encerramento óbito; m)proporção de casos de tuberculose que realizaram TDO; n) Proporção de baciloscopias positivas entre aquelas realizadas para diagnóstico de SR; o)proporção de casos novos de tuberculose pulmonar que realizaram baciloscopia de escarro; p) Proporção de casos de tuberculose confirmados bacteriologicamente; q) Proporção de casos de retratamento que realizaram o exame de cultura; r) Proporção de casos de tuberculose com encerramento informado. A utilização destes indicadores permitirá identificar as mudanças desencadeadas nos processos de trabalho, na qualidade da atenção e na interrupção da disseminação da doença.

14 15 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS A identificação de sintomáticos respiratório possibilita o diagnóstico precoce, tratamento e interrupção da cadeia de transmissão da tuberculose e da carga da doença no território. Neste sentido, a organização do trabalho proposta pela atenção básica, nos moldes da Estratégia de Saúde da Família, permite conhecer este território, intervir sobre ele e responsabilizar-se pelo cuidado e acompanhamento desta população. Este projeto de intervenção, considera a importância da atenção básica e do trabalho em equipe para o controle da tuberculose em Palmeira das Missões-RS, destacando a educação permanente em saúde como estratégia facilitadora para identificação da tuberculose como um problema de saúde e da necessidade de organização do serviço e da rede para dar sustentabilidade às ações propostas neste projeto. Espera-se que os espaços de educação permanente forneçam subsídios e empoderamento das equipes para busca de SR, manejo da tuberculose na atenção básica, implantação do TDO, melhoria de indicadores e a instituição de tecnologias leves na gestão do cuidado e da rede de atenção à saúde.

15 16 REFERÊNCIAS ANDRADE, R.L.P; et al. Diagnóstico da tuberculose: atenção básica ou pronto atendimento? Rev. Saúde Pública vol.47 no.6 São Paulo, Disponível em: < script=sci_arttext&pid=s &lng=pt>. Acesso em 03 mar BI RS SAÚDE. Departamento de Gestão da Tecnologia da Informação. Pactuação interfederativa de indicadores Disponível em < Acesso em 03 mar BRASIL. Ministério da Súde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Plano Nacional pelo fim da tuberculose. Brasília, BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim epidemiológico tuberculose Brasília, Disponível em: < Acesso em 02 mar BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.Guia de Vigilância em Saúde : [recurso eletrônico] / 1. ed. atual. Brasília : Ministério da Saúde, 2016b. Disponível em: < Acesso em 02 marc BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. Brasília, 2011a. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Tratamento diretamente observado (TDO) da tuberculose na atenção básica: protocolo de enfermagem. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica- Brasília, 2011b. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n 1996, de 20 de agosto de Dispõe sobre as diretrizes para a implementação da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde. Brasília, CAMPOS, G.W.S., DOMITTI, A.C. Apoio matricial e equipe de referência: uma metodologia para gestão do trabalho interdisciplinar em saúde. Cad. Saúde Pública vol.23 no.2 Rio de Janeiro Fev Disponível em:< script=sci_arttext&pid=s x &lng=pt>. Acesso em 03 mar GARCIA, E.M., LEAL, M.L. Implementação do Programa Municipal de Controle da Tuberculose em Marataízes -ES, Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília, 24(3): , jul-set Disponível em:< Acesso em 03 mar IBGE. Censo demográfico Disponível em: < lang=&codmun=431370&search=rio-grande-do-sul palmeira-das-missoes>. Acesso em 20 mar.2017

16 MACIEL, ELN. Estratégias da agenda pós-2015 para o controle da tuberculose no Brasil: desafios e oportunidades. Rev Epidemiol. Serv. Saude, Brasília, 25(2): , abr-jun

17 18 ANEXO I- Formulário de solicitação de baciloscopia Unidade Solicitante: PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMEIRA DAS MISSÕES SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE TELEFONE: (55) SOLICITAÇÃO DE EXAME PARA TUBERCULOSE - BACILOSCOPIA Data da solicitação: / / Material ( ) escarro ( ) outro: Nome do paciente: Data de nascimento: / / Sexo: ( )M ( )F Nome da mãe: Raça/cor: ( ) Branca ( ) Preta ( ) Amarela ( ) Parda ( ) Indígena ( )Ignorado Endereço: Bairro: Telefone: CNS: Tipo de população: ( )geral ( ) privada de liberdade ( )indígena ( )profissional de saúde ( )em situação de rua ( )HIV/AIDS ( )contato de TBDR Diagnóstico ( ) 1ª amostra ( )2ª amostra Controle de tratamento: mês ( )1º mês ( )2ºmês ( )3ºmês ( )4ºmês ( )5 mês ( )6 mês Exames realizados para: ( )Investigação de pacientes que nunca trataram TB ( )Investigação de pacientes que já realizaram tratamento para TB ( )Avaliação de resistência Observações: Profissional solicitante: Orientações para o paciente coletar amostras de escarro: Coleta da PRIMEIRA amostra 1. Lave a boca fazendo bochechos com bastante água; 2. Fique sozinho(a) em um local arejado, de preferência ao ar livre; 3. Abra o pote 4. Force a tosse, do seguinte modo: a) Inspire profundamente, isto é, puxe o ar pelo nariz e fique de boca fechada; prenda a respiração por alguns instantes e solte o ar lentamente pela boca. Faça isso mais duas vezes. b) Inspire profundamente mais uma vez, prenda a respiração por alguns instantes e solte o ar com força e rapidamente pela boca; c) Inspire profundamente mais uma vez, prenda a respiração por alguns instantes e, em seguida, force a tosse para poder liberar o escarro que está dentro do pulmão. 5. Escarre diretamente dentro do pote. Cuidado para o escarro não escorrer para fora; 6. Repita as orientações 4 e 5 por mais duas vezes, até conseguir uma quantidade maior de amostra; 7. Feche firmemente, proteja da luz solar, carregue sempre com a tampa voltada para cima e entregue o pote para o profissional que orientou você.

18 19 ANEXO II- CARTAZ/FOLDER COM ORIENTAÇÃO COLETA BACILOSCOPIA DE ESCARRO

19 20 ANEXO III- Termo de compromisso e ciência tratamento diretamente observado (TDO) PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMEIRA DAS MISSÕES SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE TELEFONE: (55) TERMO DE COMPROMISSO E CIÊNCIA TRATAMENTO DIRETAMENTE OBSERVADO (TDO) A tuberculose continua sendo mundialmente um importante problema de saúde, exigindo o desenvolvimento de estratégias para seu controle. O tratamento diretamente observado (TDO) consiste em uma delas e tem o objetivo de fortalecer a adesão do paciente ao tratamento e à prevenção de cepas resistentes aos medicamentos, reduzindo os casos de abandono e aumentado a probabilidade de cura. O tratamento diretamente observado, constitui uma forma de administrar os medicamentos: o profissional treinado passa a observar a tomada do medicamento do paciente desde o início do tratamento até a sua cura. A escolha da modalidade do TDO a ser adotada deve ser decidida conjuntamente entre a equipe de saúde e o paciente, considerando a realidade e a estrutura de atenção existente. É desejável que a tomada observada seja diária, de segunda a sexta-feira. Nos finais de semana e feriados a Unidade de Saúde fornecerá o quantitativo de medicamentos necessários para que o paciente tome em sua residência. O medicamento injetável, nos finais de semana, deverá ser administrado em serviço de emergência previamente identificado, em local mais próximo da residência do paciente. O TDO é mais que ver a deglutição do medicamento. É necessário constituir um vínculo entre o paciente e o profissional de saúde. Torna-se necessário também remover as barreiras que impedem a adesão, utilizando estratégias de reabilitação social, melhora da autoestima, qualificação profissional e outras demandas sociais. (Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil, 2011). Referenciamos o(a) Sr(a). para a Unidade de Saúde, para dar seguimento ao tratamento diretamente observado. O paciente comparecerá mensalmente ao serviço, onde será avaliado e receberá os medicamentos que serão entregues na unidade de saúde. Contato prévio: Telefone: Equipe de Saúde Palmeira das Missões, de de.

20 21 PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMEIRA DAS MISSÕES SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE TELEFONE: (55) TERMO DE COMPROMISSO E CIÊNCIA TRATAMENTO DIRETAMENTE OBSERVADO (TDO) Considerando as condições que me foram expostas, concordo em assumir o TDO do paciente em nossa Unidade de Saúde: Localizado no seguinte endereço: Responsável pela Unidade de Saúde: Função: Assinatura do responsável pelo TDO: Data: Termo de Compromisso e Ciência Eu, RG:, estou ciente de que todo o medicamento fornecido deve ser entregue na Unidade de Saúde acima referida e que devo comparecer de segunda a sexta-feira para ingesta dessa, sob a supervisão de um profissional de saúde o qual fará o registro diário. O não cumprimento destas cláusulas será considerado abandono de tratamento. Assinatura do paciente: Data:

21 22 ANEXO IV - Questionário para capacitação de Agentes Comunitários de Saúde ESF: Questão sobre tuberculose (TB): Sim Não Não sei 1 É uma doença infectocontagiosa? 2 É causada por vírus? 3 É transmitida por picada de mosquito? 4 É transmitida por meio da tosse, espirro ou fala? 5 Transmite-se principalmente por pacientes com TB no pulmão e na laringe? 6 Transmite-se por pacientes com TB ocular? 7 Transmite-se por pacientes com TB cutânea? 8 É comum pacientes com TB apresentarem febre? 9 O principal sintoma da TB pulmonar é a tosse? 10 Pacientes com TB podem apresentar suor excessivo durante a noite? 11 Pacientes com TB podem apresentar perda de peso? 12 Uma das atividades realizadas pelo ACS no controle da TB é identificar todos os contatos do caso e orientá-los quanto à realização de exames? 13 É atividade do ACS verificar a situação vacinal de crianças em contato com casos de TB? 14 O ACS deve orientar quanto a necessidade do paciente utilizar máscara cirúrgica em domicílio? 15 O ACS pode contribuir com orientações para os pacientes e familiares sobre o risco de transmissão da doença em casos sem tratamento ou com menos de 15 dias de uso do medicamento? 16 Uma das atividades realizadas pelo ACS no acompanhamento de casos de TB consiste em realizar busca ativa de faltosos e daqueles que abandonam o tratamento? 17 É responsabilidade do ACS levar os pacientes para consultas médicas realizadas fora da área de abrangência do Centro de Saúde? 18 É responsabilidade do ACS realizar orientações ao paciente preferencialmente em ambiente fechado para maior humanização do cuidado? 19 É atividade do ACS orientar o paciente que ele deve finalizar o tratamento sem interrupções para atingir a cura da doença? 20 TDO destina-se somente aos pacientes com TB pulmonar? 21 TDO destina-se principalmente aos pacientes com TB latente? 22 TDO destinas-se aos pacientes com TB e AIDS? 23 TDO pode ser executado por qualquer profissional de saúde?

22 23 24 De acordo com as normas do PNCT do MS, o TDO pode ser realizado por familiares? 25 TDO deve ser realizado somente na residência do paciente? 26 Inclui também o preenchimento da ficha de acompanhamento da tomada diária da medicação? 27 O ACS deve entregar ao familiar a ficha de acompanhamento da tomada diária de medicação para que ele preencha? 28 A frequência mínima recomendada para a realização do TDO é três vezes na semana, durante todo o tratamento? 29 O TDO inclui visitas obrigatórias aos finais de semana?

23 24 ANEXO V Ficha de Prontuário - PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMEIRA DAS MISSÕES SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE TELEFONE: (55) Ficha de Prontuário da Tuberculose Nome: Idade: Data de nascimento: Sexo: Cor: Nome da mãe: Endereço: Ponto de referência: Fone: Profissão: Forma clínica da TB: VT: ( ) sim ( ) não Data início tratamento TB e local: / / Esquema terapêutico: Cultura para BK / / Resultado: Recidiva ( ) cura ( ) abandono BCG ( ) sim ( ) não Teste de sensibilidade / / Resistente: Sensível: Comunicante ( ) sim ( ) não Teste tuberculínico: / / Resultado: HIV: / / CD4: Local de tratamento: Baciloscopia 1 a. / / / / 2 a. / / / / / / / / / / / / / / / / / / / /

24 ANEXO VI Ficha de acompanhamento do TDO 25

25 26

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO TUBERCULOSE

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO TUBERCULOSE 22 de março de 2016 Página 1/6 DEFINIÇÃO DE CASO CONFIRMADO Todo indivíduo com diagnóstico bacteriológico (baciloscopia ou cultura para BK ou teste rápido molecular para tuberculose) E indivíduos com diagnóstico

Leia mais

Programa Nacional de Controle da Tuberculose

Programa Nacional de Controle da Tuberculose Programa Nacional de Controle da Tuberculose FERNANDA DOCKHORN COSTA CGPNCT / DEVIT Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde tuberculose@saude.gov.br Julho/ 2016 Tuberculose no Brasil - 2015

Leia mais

A VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA TUBERCULOSE E O PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA

A VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA TUBERCULOSE E O PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Vigilância em Saúde Área Técnica de Pneumologia Sanitária A VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA TUBERCULOSE E O PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA Brasília, junho de 2004 Evolução da

Leia mais

PRIORIDADES AÇÕES PRIORITÁRIAS

PRIORIDADES AÇÕES PRIORITÁRIAS INSTRUTIVO PARA PREENCHIMENTO DA PROGRAMAÇÃO DAS AÇÕES DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE NAS UNIDADES FEDERADAS 2010 2011 TUBERCULOSE 1 INTRODUÇÃO O presente instrutivo tem como objetivo orientar as Secretarias Estaduais

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. TUBERCULOSE Aula 5. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. TUBERCULOSE Aula 5. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS TUBERCULOSE Aula 5 Profª. Tatiane da Silva Campos VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA TUBERCULOSE Objetivos - O principal objetivo da vigilância epidemiológica é identificar

Leia mais

Estado de S. Paulo 2016

Estado de S. Paulo 2016 Estado de S. Paulo 2016 86% Os 30 países de alta carga para TB, TB/HIV e TB MDR Brasil 89% O Brasil representa 33% da TB nas Américas 67 mil casos novos de TB diagnosticados Cerca de 4,4 mil mortes por

Leia mais

CoinfecçãoTB-HIV no Brasil:

CoinfecçãoTB-HIV no Brasil: CoinfecçãoTB-HIV no Brasil: Panorama epidemiológico e atividades colaborativas Patricia Werlang CGPNCT / DEVIT Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde tuberculose@saude.gov.br 27/06/2018

Leia mais

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose Vigilância Epidemiológica da Tuberculose Situação no mundo Países prioritários Situação no Brasil 24/3/2017 Desigualdade social Desigualdade social Populações vulneráveis *Fonte: Estimativa baseada nos

Leia mais

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose Vigilância Epidemiológica da Tuberculose Situação no mundo Tendência da incidência de TB no mundo 10 milhões casos 2017 1 milhão casos 2017 Mortes por TB, AIDS, e TB-HIV 1,3 milhão mortes 370 mil óbitos

Leia mais

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose Vigilância Epidemiológica da Tuberculose Brasil incidência 2005-2014 22 países com maior carga de doença 2013 88.000 casos notificados 72.000 novos Sudeste 1994-2014 Estado do RJ - TB e HIV (realizado

Leia mais

POLÍTICA DE SAÚDE DA MULHER

POLÍTICA DE SAÚDE DA MULHER POLÍTICA DE SAÚDE DA MULHER 1 OBJETIVOS Conceitos de epidemiologia e Indicadores epidemiológicos; Entender o senário em saúde da mulher; Conhecer e identificar os principais indicadores; Identificar medidas

Leia mais

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO 03 de abril de 2017 Página 1/9 DEFINIÇÃO DE A Tuberculose/TB é uma doença infecciosa e contagiosa, causada por um microorganismo denominado Mycobacterium tuberculosis, também denominado de Bacilo de Koch

Leia mais

Fórum Sintomáticos Respiratórios (SR) Encontro Nacional de Infecções Respiratórias e Tuberculose 03/07/2012. Goiânia 28 a 30 de junho de 2012

Fórum Sintomáticos Respiratórios (SR) Encontro Nacional de Infecções Respiratórias e Tuberculose 03/07/2012. Goiânia 28 a 30 de junho de 2012 Fórum Sintomáticos Respiratórios (SR) Encontro Nacional de Infecções Respiratórias e Tuberculose Goiânia 28 a 30 de junho de 2012 Josué Lima Programa Nacional de Controle da Tuberculose - MS Tuberculose

Leia mais

O Tratamento na População Carcerária. Dr. Lindomar Antonio Possa Médico responsável pelo Programa de Tuberculose do PCPA/AHVN

O Tratamento na População Carcerária. Dr. Lindomar Antonio Possa Médico responsável pelo Programa de Tuberculose do PCPA/AHVN O Tratamento na População Carcerária Dr. Lindomar Antonio Possa Médico responsável pelo Programa de Tuberculose do PCPA/AHVN Histórico O Presídio Central, inaugurado em 1959 no bairro Partenon, está localizado

Leia mais

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose Vigilância Epidemiológica da Tuberculose Situação no mundo Tendência da incidência de TB no mundo 10 milhões casos 2016 1 milhão casos Mortes por TB, AIDS, e TB-HIV 1,3 milhão mortes 370 mil óbitos por

Leia mais

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose Vigilância Epidemiológica da Tuberculose TB no mundo 2015 10 Milhões casos novos 1,4 Milhão mortes 1 Milhão casos crianças 11% HIV+ 500.000 casostb-mdr India, Indonesia, China, Nigeria, Paquistão, Africa

Leia mais

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO 16 de março de 2018 Página 1/11 BRASIL LIVRE DA Em 1993, a tuberculose passou a ser reconhecida, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como uma emergência global. Ela foi inserida nas políticas de saúde

Leia mais

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 24. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 24. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA Parte 24 Profª. Lívia Bahia Vigilância em Saúde: Tuberculose e Hanseníase na Atenção Básica Tuberculose A tuberculose (TB) é uma doença infecciosa e contagiosa,

Leia mais

Painel de Indicadores Estratégicos de Vigilância em Saúde

Painel de Indicadores Estratégicos de Vigilância em Saúde Painel de Indicadores Estratégicos de Vigilância em Saúde - 2018 Histórico Painel criado em 2015 para análise de indicadores estratégicos para a vigilância em saúde do Ceará. Monitorado quadrimestralmente

Leia mais

Programa Nacional de Controle da Tuberculose CGPNCT / DEVEP Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde

Programa Nacional de Controle da Tuberculose CGPNCT / DEVEP Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Programa Nacional de Controle da Tuberculose CGPNCT / DEVEP Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde tuberculose@saude.gov.br Julho/ 2016 Tuberculose no Mundo Um terço da população está infectada

Leia mais

Gestão do Programa de Arboviroses do Departamento de Vigilância em Saúde de Campinas

Gestão do Programa de Arboviroses do Departamento de Vigilância em Saúde de Campinas Gestão do Programa de Arboviroses do Departamento de Vigilância em Saúde de Campinas Apresentação: Andrea von Zuben Médica Veterinária Sanitarista Diretora Departamento de Vigilância em Saúde Comparação

Leia mais

Vigilância Integrada Epidemiológica

Vigilância Integrada Epidemiológica Vigilância Integrada Epidemiológica Respaldo Legal da VE Constituição Federal de 1988; Lei nº 8.080 de 16/09/1990 Lei Orgânica da Saúde; Lei nº 6.259 de 30/10/1975 - Dispõe sobre a organização das ações

Leia mais

Estratégias de Combate a Sífilis

Estratégias de Combate a Sífilis Estratégias de Combate a Sífilis Sífilis A prevenção da transmissão vertical da sífilis é uma prioridade das Instituições: SESAB Ministério da Saúde OMS OPAS E visa assegurar o direito à atenção humanizada

Leia mais

TUBERCULOSE NA POPULAÇÃO PRIVADA DE LIBERDADE PPL NO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE

TUBERCULOSE NA POPULAÇÃO PRIVADA DE LIBERDADE PPL NO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE TUBERCULOSE NA POPULAÇÃO PRIVADA DE LIBERDADE PPL NO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE Laís Haase Lanziotti Letícia Possebon Müller Enfª da Vigilância Epidemiológica da Tuberculose Patrícia Zancan Lopes Simone

Leia mais

Notificações de Tuberculose no Estado do Rio de Janeiro Dados básicos. Notas Técnicas. Origem dos dados

Notificações de Tuberculose no Estado do Rio de Janeiro Dados básicos. Notas Técnicas. Origem dos dados Notificações de Tuberculose no Estado do Rio de Janeiro Dados básicos Notas Técnicas Origem dos dados Os dados disponíveis são oriundos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação Sinan, que é alimentado

Leia mais

PROTOCOLO ROTINA DE INTERNAÇÃO PARA SUSPEITA DE TUBERCULOSE BACILÍFERA

PROTOCOLO ROTINA DE INTERNAÇÃO PARA SUSPEITA DE TUBERCULOSE BACILÍFERA PROTOCOLO ROTINA DE INTERNAÇÃO PARA SUSPEITA DE TUBERCULOSE BACILÍFERA ADMISSÃO HOSPITALAR PARA PACIENTE COM SUSPEITA DE TUBERCULOSE PULMONAR A tuberculose é transmitida por via aérea em praticamente

Leia mais

A DESCENTRALIZAÇÃO DAS AÇÕES DE CONTROLE DA TUBERCULOSE NO PSF DE PIRIPIRI

A DESCENTRALIZAÇÃO DAS AÇÕES DE CONTROLE DA TUBERCULOSE NO PSF DE PIRIPIRI A DESCENTRALIZAÇÃO DAS AÇÕES DE CONTROLE DA TUBERCULOSE NO PSF DE PIRIPIRI III MOSTRA NACIONAL DE PRODUÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA AGOSTO - 2008 DESTERRO PONTES BARROS DIRETORA DO DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA

Leia mais

PORTA DE ENTRADA DOS CASOS NOVOS DE TUBERCULOSE NO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE

PORTA DE ENTRADA DOS CASOS NOVOS DE TUBERCULOSE NO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE PORTA DE ENTRADA DOS CASOS NOVOS DE TUBERCULOSE NO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE - 16 Laís Haase Lanziotti Letícia Possebon Müller Enfª da Vigilância Epidemiológica da Tuberculose Patrícia Zancan Lopes Simone

Leia mais

GESTÃO DA CLINICA E A INSERÇÃO DAS UPA24H NA REDE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

GESTÃO DA CLINICA E A INSERÇÃO DAS UPA24H NA REDE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA GESTÃO DA CLINICA E A INSERÇÃO DAS UPA24H NA REDE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EM SÃO BERNARDO DO CAMPO COSEMS 2014 UBATUBA Secretaria de Saúde de São Bernardo do Campo Departamento de Atenção Hospitalar e

Leia mais

SECRETARIA DE SAÚDE. Boletim Epidemiológico - TUBERCULOSE

SECRETARIA DE SAÚDE. Boletim Epidemiológico - TUBERCULOSE SECRETARIA Período DIRETORIA EXECUTIVA DE SAÚDE VIGILÂNCIA À SAÚDE SECRETARIA UNIDADE EXECUTIVA DE VIGILÂNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA À SAÚDE Ano 2018 nº 01 Período de referência: 01/01 a 31/12/2017

Leia mais

O TRATAMENTO DA TUBERCULOSE EM MUNICÍPIOS DE PEQUENO PORTE

O TRATAMENTO DA TUBERCULOSE EM MUNICÍPIOS DE PEQUENO PORTE O TRATAMENTO DA TUBERCULOSE EM MUNICÍPIOS DE PEQUENO PORTE *Liliane de Almeida Cardoso¹, Kevin Fontelles Morais², Tânia Maria Ribeiro Monteiro de Figueiredo³. 1 - Discente do terceiro período de Enfermagem

Leia mais

Fluxo das Doenças de Notificação Compulsória no HMVSC

Fluxo das Doenças de Notificação Compulsória no HMVSC Fluxo das Doenças de Notificação Compulsória no HMVSC Nas unidades de internação, UTIs ou ambulatório A equipe assistencial identifica possível ou confirmada DOENÇA OU AGRAVO DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA

Leia mais

TUBERCULOSE CADERNO INFORMATIVO PARA AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

TUBERCULOSE CADERNO INFORMATIVO PARA AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO TUBERCULOSE CADERNO INFORMATIVO PARA AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE ELABORAÇÃO Daiane Marafon Extensionista - Comunicação Social Lauriane de Carvalho Souza Extensionista - Enfermagem Poliana Anelize Weisheimer

Leia mais

TUBERCULOSE CADERNO INFORMATIVO PARA AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

TUBERCULOSE CADERNO INFORMATIVO PARA AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO TUBERCULOSE CADERNO INFORMATIVO PARA AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE 2 ELABORAÇÃO Daiane Marafon Extensionista - Comunicação Social Lauriane de Carvalho Souza Extensionista - Enfermagem Poliana Anelize Weisheimer

Leia mais

Descentralização de Programas de Vigilância e Controle de Doenças

Descentralização de Programas de Vigilância e Controle de Doenças Descentralização de Programas de Vigilância e Controle de Doenças Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Brasília, 03 de junho de 2004 OBJETIVOS Discutir as principais questões relacionadas

Leia mais

Prefeitura Municipal de Santo Antônio de Jesus publica:

Prefeitura Municipal de Santo Antônio de Jesus publica: Prefeitura Municipal de Santo Antônio de Jesus 1 Quinta-feira Ano Nº 5351 Prefeitura Municipal de Santo Antônio de Jesus publica: Plano Municipal pelo Fim da Tuberculose como Problema de Saúde Pública.

Leia mais

As atribuições dos profissionais das Equipes de Saúde da Família, de saúde bucal e de acs

As atribuições dos profissionais das Equipes de Saúde da Família, de saúde bucal e de acs Anexo I As atribuições dos profissionais das Equipes de Saúde da Família, de saúde bucal e de acs As atribuições globais abaixo descritas podem ser complementadas com diretrizes e normas da gestão local.

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTO ANTÔNIO DE JESUS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PLANO MUNICIPAL PELO FIM DA TUBERCULOSE COMO PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA

PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTO ANTÔNIO DE JESUS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PLANO MUNICIPAL PELO FIM DA TUBERCULOSE COMO PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTO ANTÔNIO DE JESUS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PLANO MUNICIPAL PELO FIM DA TUBERCULOSE COMO PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA Santo Antônio de Jesus, Dezembro de 2018. Prefeitura

Leia mais

ANÁLISE DESCRITIVA DA SITUAÇÃO DE ENCERRAMENTO DOS CASOS DE TUBERCULOSE NO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE - PB ( )

ANÁLISE DESCRITIVA DA SITUAÇÃO DE ENCERRAMENTO DOS CASOS DE TUBERCULOSE NO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE - PB ( ) ANÁLISE DESCRITIVA DA SITUAÇÃO DE ENCERRAMENTO DOS CASOS DE TUBERCULOSE NO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE - PB (2010-2012) Rosiane Davina da Silva UEPB rosianedavina@hotmail.com Fernanda Darliane Tavares

Leia mais

Cadastro metas para Indicadores de Monitoramento e Avaliação do Pacto pela Saúde - Prioridades e Objetivos Estado: GOIAS

Cadastro metas para Indicadores de Monitoramento e Avaliação do Pacto pela Saúde - Prioridades e Objetivos Estado: GOIAS Cadastro metas para Indicadores de Monitoramento e Avaliação do Pacto pela Saúde - Prioridades e Objetivos Estado: GOIAS PACTO PELA VIDA PRIORIDADE: I - ATENCAO A SAUDE DO IDOSO. OBJETIVO: PROMOVER A FORMACAO

Leia mais

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose

Vigilância Epidemiológica da Tuberculose Vigilância Epidemiológica da Tuberculose - 2019 Situação no mundo Tendência da incidência de TB no mundo 10 milhões casos 2017 1 milhão casos 2017 2016-2020 Situação no Brasil Incidência de TB Populações

Leia mais

Integração Atenção Básica e Vigilância em Saúde

Integração Atenção Básica e Vigilância em Saúde Integração Atenção Básica e Vigilância em Saúde Contextualização da Integração Atenção Básica e Vigilância em Saúde 1999 - Fundação Nacional de Saúde inicia o processo de descentralização para os municípios

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES DIAGNOSTICADOS COM HIV NO BRASIL NA DÉCADA

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES DIAGNOSTICADOS COM HIV NO BRASIL NA DÉCADA PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES DIAGNOSTICADOS COM HIV NO BRASIL NA DÉCADA 2006-2015. Introdução: João Paulo Teixeira da Silva (1); Augusto Catarino Barbosa (2). (1) Universidade Federal do Rio Grande

Leia mais

Brasil registra queda na transmissão da Aids de mãe para filho

Brasil registra queda na transmissão da Aids de mãe para filho Brasil registra queda na transmissão da Aids de mãe para filho A taxa de detecção em menores de cinco anos caiu 36% nos últimos seis anos. Boletim epidemiológico indica que 827 mil pessoas vivam com HIV/Aids

Leia mais

Prestação de Contas 1º trimestre Indicadores de Saúde

Prestação de Contas 1º trimestre Indicadores de Saúde Prestação de Contas 1º trimestre 2012 es de Saúde Cenário atual Transição... Publicação do Decreto nº 7.508, de 28/06/, regulamentando a Lei nº 8.080. Novas regras para os processos operacionais do SUS

Leia mais

Integração Atenção Básica e Vigilância em Saúde. Priscilla Azevedo Souza DAB/SAS/MS

Integração Atenção Básica e Vigilância em Saúde. Priscilla Azevedo Souza DAB/SAS/MS Integração Atenção Básica e Vigilância em Saúde Priscilla Azevedo Souza DAB/SAS/MS Política Nacional de Atenção Básica - PNAB A Atenção Básica é o conjunto de ações de saúde individuais, familiares e coletivas

Leia mais

ÓBITOS POR TUBERCULOSE NO CEARÁ

ÓBITOS POR TUBERCULOSE NO CEARÁ ÓBITOS POR TUBERCULOSE NO CEARÁ Glaubervania Alves Lima; Idarlana Sousa Silva; Ana Beatriz Silva Viana; Deyse Maria Alves Rocha; Luciano Lima Correia Universidade Federal do Ceará. E-mail: glaubervanialima@hotmail.com

Leia mais

CURSO DE ATUALIZAÇÃO. Gestão das Condições de Trabalho e Saúde. dos Trabalhadores da Saúde. Educação Permanente para Trabalhadores de Saúde

CURSO DE ATUALIZAÇÃO. Gestão das Condições de Trabalho e Saúde. dos Trabalhadores da Saúde. Educação Permanente para Trabalhadores de Saúde CURSO DE ATUALIZAÇÃO Gestão das Condições de Trabalho e Saúde dos Trabalhadores da Saúde Educação Permanente para Trabalhadores de Saúde Evelyne Nunes Ervedosa Bastos Gilmara Maria Batista Tavares Fortaleza/CE

Leia mais

I Encontro Nacional sobre Tuberculose em Hospitais

I Encontro Nacional sobre Tuberculose em Hospitais I Encontro Nacional sobre Tuberculose em Hospitais PROJETO FUNDO GLOBAL Agosto, 2007 São Paulo HISTÓRICO Década de 70-80: 1. Tratamento com esquema de curta duração de elevada eficácia (cura > 95%) 2.

Leia mais

POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL. Prof. Domingos de Oliveira

POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL. Prof. Domingos de Oliveira POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL Prof. Domingos de Oliveira DIRETRIZES E POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL A Política de Saúde Mental instituída no Brasil através da Lei Federal No 10.216/01, tem como premissa fundamental

Leia mais

RESPOSTA RECURSO PROCESSO SELETIVO GUIDOVAL

RESPOSTA RECURSO PROCESSO SELETIVO GUIDOVAL CANDIDATA: Kárcia Lemos da Costa Enfemeira RESPOSTA RECURSO PROCESSO SELETIVO GUIDOVAL QUESTÃO 18 A candidata alega que todo o caso suspeito de tuberculose deve ser notificado. Conforme portaria 104/2011

Leia mais

Descentralização do Programa de Tuberculose para as Unidades de Saúde da Família. Gonzaguinha INTRODUÇÃO

Descentralização do Programa de Tuberculose para as Unidades de Saúde da Família. Gonzaguinha INTRODUÇÃO 1 Descentralização do Programa de Tuberculose para as Unidades de Saúde da Família CARNEIRO, M. V. J. L*... A gente quer do bom e do melhor... A gente quer carinho e atenção A gente quer calor no coração

Leia mais

TUBERCULOSE NA POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA PSR NO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE

TUBERCULOSE NA POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA PSR NO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE TUBERCULOSE NA POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA PSR NO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE Laís Haase Lanziotti Letícia Possebon Müller Enfª da Vigilância Epidemiológica da Tuberculose Patrícia Zancan Lopes Simone Sá

Leia mais

Influenza A Novo subtipo viral H1N1, MSP

Influenza A Novo subtipo viral H1N1, MSP Nº1 - Agosto de 2009 Influenza A Novo subtipo viral H1N1, MSP O início da primeira pandemia do século XXI, desencadeada pela circulação entre os seres humanos de um novo vírus da influenza A (H1N1) foi

Leia mais

TUBERCULOSE NA TERCEIRA IDADE NO BRASIL

TUBERCULOSE NA TERCEIRA IDADE NO BRASIL TUBERCULOSE NA TERCEIRA IDADE NO BRASIL Ana Elisa P. Chaves (1), Kleane Maria F. Araújo (2) Maria Luísa A. Nunes (3),Thainá Vieira Chaves (4), Lucas Chaves Araújo (5) 1 Docente Saúde Coletiva-UFCG e-mail:

Leia mais

O PROCESSO DE TRABALHO DO ENFERMEIRO NAS AÇÕES DE CONTROLE DA TUBERCULOSE: DESAFIOS E PERSPECTIVAS

O PROCESSO DE TRABALHO DO ENFERMEIRO NAS AÇÕES DE CONTROLE DA TUBERCULOSE: DESAFIOS E PERSPECTIVAS O PROCESSO DE TRABALHO DO ENFERMEIRO NAS AÇÕES DE CONTROLE DA TUBERCULOSE: DESAFIOS E PERSPECTIVAS Janine Marques Medeiros e Silva- Universidade Federal de Campina Grande- Campus Cajazeiras- (janine_marques@hotmail.com)

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doenças Respiratórias Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doenças Respiratórias Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Doenças Respiratórias Parte 3 Profª. Tatiane da Silva Campos Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) - é uma doença com repercussões sistêmicas, prevenível

Leia mais

TUBERCULOSE NO RIO GRANDE DO SUL: PANORAMA EPIDEMIOLÓGICO MAURÍCIO VIEIRA RODRIGUES

TUBERCULOSE NO RIO GRANDE DO SUL: PANORAMA EPIDEMIOLÓGICO MAURÍCIO VIEIRA RODRIGUES TUBERCULOSE NO RIO GRANDE DO SUL: PANORAMA EPIDEMIOLÓGICO MAURÍCIO VIEIRA RODRIGUES PROGRAMA ESTADUAL DE CONTROLE DA TUBERCULOSE PECT/RS HOSPITAL SANATÓRIO PARTENON Julho - 2016 Lucia Mardini DVAS Histórico

Leia mais

Situação epidemiológica da Influenza Pandêmica (H1N1), no Pará, semanas epidemiológicas 1 a 43 de 2009.

Situação epidemiológica da Influenza Pandêmica (H1N1), no Pará, semanas epidemiológicas 1 a 43 de 2009. GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE PÚBLICA SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA À SAÚDE DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA Situação epidemiológica da Influenza Pandêmica (H1N1),

Leia mais

Visita de Monitoramento ao estado de Santa Catarina

Visita de Monitoramento ao estado de Santa Catarina Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis Programa Nacional de Controle da Tuberculose Visita de Monitoramento ao estado de Santa Catarina

Leia mais

Estratégias de Enfrentamento à Sífilis Bahia- 2018

Estratégias de Enfrentamento à Sífilis Bahia- 2018 Estratégias de Enfrentamento à Sífilis Bahia- 2018 Panorama da Sífilis no Brasil - 2015 Taxa de detecção de sífilis em gestantes e de incidência de sífilis congênita (por 1.000 NV), por UF. Brasil, 2015

Leia mais

Políticas Públicas de Prevenção e Atenção para DST/HIV/AIDS na Saúde Mental no Brasil

Políticas Públicas de Prevenção e Atenção para DST/HIV/AIDS na Saúde Mental no Brasil Seminário PRISSMA-PESSOAS Rio de Janeiro, RJ 13 e 14 de março de 2008 Políticas Públicas de Prevenção e Atenção para DST/HIV/AIDS na Mental no Brasil Cristina de A. Possas Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento

Leia mais

Módulo 1 / Semestre 1 Carga horária total: 390ch Unidade Curricular. Semestral

Módulo 1 / Semestre 1 Carga horária total: 390ch Unidade Curricular. Semestral Curso Técnico Subsequente em Curso Técnico em Enfermagem Nome do Curso - Curso Técnico em Enfermagem CÂMPUS Florianópolis/SC MATRIZ CURRICULAR Módulo 1 / Semestre 1 Carga horária total: 390ch Unidade Curricular

Leia mais

ANEXO II ATRIBUIÇÕES DOS CARGOS

ANEXO II ATRIBUIÇÕES DOS CARGOS CARGO ADMINISTRATIVO I ADMINISTRATIVO II COMUNITÁRIO DE SAÚDE DE COMBATE A ENDEMIAS ANEXO II ATRIBUIÇÕES DOS CARGOS ATRIBUIÇÕES Executar tarefas auxiliares de escritórios e secretária envolvendo registros,

Leia mais

Hospital de Clínicas da UFTM. Macroproblema 1: falta de gestão adequada

Hospital de Clínicas da UFTM. Macroproblema 1: falta de gestão adequada Hospital de Clínicas da UFTM Macroproblema 1: falta de gestão adequada 2016 MP1. Falta de gestão adequada NC1. Falta de um projeto de comunicação interna NC2. Falta de fluxos e rotinas administrativas

Leia mais

Política Nacional de Atenção Básica. Portaria nº 648/GM de 28 de Março de 2006

Política Nacional de Atenção Básica. Portaria nº 648/GM de 28 de Março de 2006 Política Nacional de Atenção Básica Portaria nº 648/GM de 28 de Março de 2006 ! A Atenção Básica caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde no âmbito individual e coletivo que abrangem a promoção

Leia mais

QUAIS SÃO E COMO FAZER A GESTÃO DOS RECURSOS FINANCEIROS DO SUS? FINANCIAMENTO ESTADUAL

QUAIS SÃO E COMO FAZER A GESTÃO DOS RECURSOS FINANCEIROS DO SUS? FINANCIAMENTO ESTADUAL QUAIS SÃO E COMO FAZER A GESTÃO DOS RECURSOS FINANCEIROS DO SUS? FINANCIAMENTO ESTADUAL Financiamento Estadual Constituição de 1988: Garantia de direito à saúde; Obrigou ao Estado realizar políticas sociais

Leia mais

Vigilância = vigiar= olhar= observar= conhecer.

Vigilância = vigiar= olhar= observar= conhecer. Vigilância Epidemiológica Histórico: Antes da primeira metade da década de 60. Observação sistemática e ativa de casos suspeitos ou confirmados de Doenças Transmissíveis. Tratava-se da vigilância de pessoas,

Leia mais

Ministério da Saúde Plano Brasileiro de Preparação para uma Pandemia de Influenza

Ministério da Saúde Plano Brasileiro de Preparação para uma Pandemia de Influenza Ministério da Saúde Plano Brasileiro de Preparação para uma Pandemia de Influenza Jarbas Barbosa da Silva Jr Secretário de Vigilância em Saúde Rio de Janeiro, novembro de 2005 Cenário Mundial da Influenza

Leia mais

B. PRIORIDADES E OBJETIVOS DO PACTO PELA VIDA. Prioridades e objetivos a serem pactuados, mas que não demandam preenchimento do quadro o abaixo.

B. PRIORIDADES E OBJETIVOS DO PACTO PELA VIDA. Prioridades e objetivos a serem pactuados, mas que não demandam preenchimento do quadro o abaixo. B. PRIORIDADES E OBJETIVOS DO PACTO PELA VIDA Prioridades e objetivos a serem pactuados, mas que não demandam preenchimento do quadro o abaixo. Prioridades Federais Saúde do Idoso Disponibilizar a Caderneta

Leia mais

Integração Atenção Básica e Vigilância em Saúde

Integração Atenção Básica e Vigilância em Saúde Integração Atenção Básica e Vigilância em Saúde Política Nacional de Atenção Básica - PNAB A Atenção Básica é o conjunto de ações de saúde individuais, familiares e coletivas que envolvem promoção, prevenção,

Leia mais

ALERTA EPIDEMIOLÓGICO Nº 01/2018 DIVEP/SUVISA/SESAB

ALERTA EPIDEMIOLÓGICO Nº 01/2018 DIVEP/SUVISA/SESAB GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA Secretaria da Saúde do Estado da Bahia Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde Diretoria de Vigilância Epidemiológica ALERTA EPIDEMIOLÓGICO Nº 01/2018 DIVEP/SUVISA/SESAB

Leia mais

Ministério da Saúde UBS. Cartilha para o Agente Comunitário de Saúde. Tuberculose VENDA PROIBIDA. Brasília DF 2017

Ministério da Saúde UBS. Cartilha para o Agente Comunitário de Saúde. Tuberculose VENDA PROIBIDA. Brasília DF 2017 Ministério da Saúde UBS Brasília DF 2017 DISTRIBUIÇÃO VENDA PROIBIDA GRATUITA Cartilha para o Agente Comunitário de Saúde Tuberculose Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento

Leia mais

Busca de sintomáticos respiratórios

Busca de sintomáticos respiratórios Busca de sintomáticos respiratórios Trata-se de uma atividade de saúde pública orientada para identificar precocemente pessoas com tosse por tempo igual ou superior a três semanas chamado de sintomático

Leia mais

B O L E T I M EPIDEMIOLÓGICO SÍFILIS ano I nº 01

B O L E T I M EPIDEMIOLÓGICO SÍFILIS ano I nº 01 B O L E T I M EPIDEMIOLÓGICO SÍFILIS 2 012 ano I nº 01 2012. Ministério da Saúde É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte. Expediente Boletim Epidemiológico - Sífilis

Leia mais

NOTA TÉCNICA 41 /2012. Institui a Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

NOTA TÉCNICA 41 /2012. Institui a Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). NOTA TÉCNICA 41 /2012 Institui a Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). INTRODUÇÃO As doenças crônicas não transmissíveis constituem o problema

Leia mais

PROGRAMAÇÃO ANUAL DE SAÚDE ANO:

PROGRAMAÇÃO ANUAL DE SAÚDE ANO: PROGRAMAÇÃO ANUAL DE SAÚDE ANO: 2018 Gestão Eixo/Diretriz: PROGRAMAR MODELO DE GESTÃO COM CENTRALIDADE NA GARANTIA DE ACESSO, GESTÃO PARTICIPATIVA COM FOCO EM RESULTADOS, PARTICIPAÇÃO SOCIAL E FINANCIAMENTO.

Leia mais

Mudança da concepção da Vigilância Epidemiológica (VE) do HIV/Aids

Mudança da concepção da Vigilância Epidemiológica (VE) do HIV/Aids Mudança da concepção da Vigilância Epidemiológica (VE) do HIV/Aids História da vigilância do HIV e Aids Pré 2004 Múltiplas definições de caso de AIDS (1984-98). A notificação de HIV não era uma recomendação

Leia mais

03/07/2012. Estratégia SIR(PAL) Curso Nacional de infec e tuberculose-2012

03/07/2012. Estratégia SIR(PAL) Curso Nacional de infec e tuberculose-2012 Estratégia SIR(PAL) Curso Nacional de infec e tuberculose-2012 ACMLemos Prof. Associado da FAMED/UFBA Doutor em Medicina e Saude Chefe Serviço Pneumologia HUPES/UFBA Coordenador do Núcleo de Pesquisa em

Leia mais

AGENTE DE PORTARIA. - Controlar e orientar a entrada e saída de pessoas, veículos e materiais, exigindo a necessária identificação de credenciais;

AGENTE DE PORTARIA. - Controlar e orientar a entrada e saída de pessoas, veículos e materiais, exigindo a necessária identificação de credenciais; AGENTE DE PORTARIA - Receber, orientar, encaminhar o público, informando sobre localização de pessoas em dependências e setores da unidade hospitalar; - Controlar e orientar a entrada e saída de pessoas,

Leia mais

V ENCONTRO NACIONAL DA RENAST. Brasília -27/09 a 29/09. Maria Juliana Moura Corrêa ISC/UFBA

V ENCONTRO NACIONAL DA RENAST. Brasília -27/09 a 29/09. Maria Juliana Moura Corrêa ISC/UFBA V ENCONTRO NACIONAL DA RENAST IMPLEMENTANDO A POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE DO TRABALHADOR Brasília -27/09 a 29/09 Maria Juliana Moura Corrêa ISC/UFBA V ENCONTRO NACIONAL DA RENAST EM SAÚDE DO TRABALHADOR

Leia mais

SETEMBRO AMARELO. Ministério da Saúde lança Agenda Estratégica de Prevenção do Suicídio

SETEMBRO AMARELO. Ministério da Saúde lança Agenda Estratégica de Prevenção do Suicídio SETEMBRO AMARELO Ministério da Saúde lança Agenda Estratégica de Prevenção do Suicídio A meta é reduzir em 10% a mortalidade por suicídio até 2020 Brasil é signatário do Plano de Ação em Saúde Mental,

Leia mais

MÉDICO ORTOPEDISTA. - Atendimento ambulatorial em pacientes ortopédicos pediátricos encaminhados pela Central de Regulação;

MÉDICO ORTOPEDISTA. - Atendimento ambulatorial em pacientes ortopédicos pediátricos encaminhados pela Central de Regulação; MÉDICO ORTOPEDISTA - Atendimento ambulatorial em pacientes ortopédicos pediátricos encaminhados pela Central de Regulação; - Atendimento em centro cirúrgico dos pacientes ortopédicos pediátricos em todas

Leia mais

Fortalecimento da Vigilância em Tuberculose ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE REPRESENTAÇÃO NO BRASIL

Fortalecimento da Vigilância em Tuberculose ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE REPRESENTAÇÃO NO BRASIL ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE REPRESENTAÇÃO NO BRASIL Doenças Transmissíveis e Análise de Situação Saúde MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Vigilância em Saúde/Coordenação

Leia mais

Acesso ao pré-natal garantido segundo os critérios de qualidade do Ministério da Saúde

Acesso ao pré-natal garantido segundo os critérios de qualidade do Ministério da Saúde Guia de Dicas de Políticas Públicas 65 RESULTADO SISTÊMICO 5 Acesso ao pré-natal garantido segundo os critérios de qualidade do Ministério da Saúde Garantir a oferta de um pré-natal de qualidade é uma

Leia mais

PAM REVISADO/FECHADO PELO ESTADO

PAM REVISADO/FECHADO PELO ESTADO Atual condição de Gestão do SUS: Gestão Plena de Sistema IDENTIFICAÇÃO DO GESTOR PÚBLICO DO SUS Situação do estado quanto a elaboração de Plano Diretor de Regionalização conforme a NOAS 2002: micro regional

Leia mais

Programa Nacional para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais - Portaria 263 de 5/2/2002

Programa Nacional para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais - Portaria 263 de 5/2/2002 Programa Nacional para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais - Portaria 263 de 5/2/2002 Ementa: criação de mecanismos para organizar, articular e integrar as ações voltadas à prevenção e ao controle

Leia mais

Programa Nacional de Hanseníase

Programa Nacional de Hanseníase Programa Nacional de Hanseníase Situação epidemiológica da Hanseníase no Brasil - 2010 Rosa Castália França Ribeiro Soares Coordenadora do Programa Nacional de Hanseníase e Doenças em Eliminação Secretaria

Leia mais

INFORME TUBERCULOSE Nº 09/ CCD/TB

INFORME TUBERCULOSE Nº 09/ CCD/TB INFORME TUBERCULOSE Nº 09/ 2014 - CCD/TB 07/05/2014 Assunto: Investigação de óbitos O CCD recebe mensalmente do PROAIM todas as declarações de óbito (DO) ocorridas no MSP que contenham o diagnóstico de

Leia mais

O que é a Tuberculose?

O que é a Tuberculose? O que é a Tuberculose? A tuberculose é uma doença a infecto- contagiosa causada por uma bactéria, visível vel apenas ao microscópio, chamada bacilo de Koch. Em geral a Tuberculose acomete os pulmões Mas

Leia mais

DISTRITOS SANITÁRIOS

DISTRITOS SANITÁRIOS DISTRITOS SANITÁRIOS CONCEITO: É unidade mais periférica de administração sanitária, que detém responsabilidades e poder decisório ante a política local de saúde, tendo como objetivo chegar a uma integração

Leia mais

Centro de Referência em Saúde do Trabalhador

Centro de Referência em Saúde do Trabalhador MANUAL DE IMPLANTAÇÃO DO NÚCLEO MUNICIPAL EM SAÚDE DO TRABALHADOR (NMST) Passos para a criação de um NMST 1 SUMÁRIO Definição de NMST (O que é um NMST?)... 3 Função do NMRT (O que faz um NMST?)... 4 Garantias

Leia mais

Capacitação em Eventos

Capacitação em Eventos Diretrizes para implementação da Vigilância em Saúde do Trabalhador no SUS Capacitação em Eventos V Encontro Nacional da RENAST Área de Produção Editorial e Gráfica Núcleo de Comunicação Secretaria de

Leia mais

Integração Atenção Básica e Vigilância em Saúde

Integração Atenção Básica e Vigilância em Saúde Integração Atenção Básica e Vigilância em Saúde Questões para discussão No seu municipio como está organizada a gestão da AB e da vigilância? 1. São uma coordenação única ou coordenações diferentes? 2.

Leia mais

APOIO MATRICIAL COMO FERRAMENTA PARA INSERÇÃO DA SAÚDE DO TRABALHADOR NA ATENÇÃO BÁSICA DO MUNICÍPIO DE BETIM/MG

APOIO MATRICIAL COMO FERRAMENTA PARA INSERÇÃO DA SAÚDE DO TRABALHADOR NA ATENÇÃO BÁSICA DO MUNICÍPIO DE BETIM/MG APOIO MATRICIAL COMO FERRAMENTA PARA INSERÇÃO DA SAÚDE DO TRABALHADOR NA ATENÇÃO BÁSICA DO MUNICÍPIO DE BETIM/MG BETIM Localização: 30 Km de Belo Horizonte. É um dos principais polos de concentração Industrial

Leia mais

CURSO DE ATUALIZAÇÃO. Gestão das Condições de Trabalho e Saúde dos Trabalhadores da Saúde

CURSO DE ATUALIZAÇÃO. Gestão das Condições de Trabalho e Saúde dos Trabalhadores da Saúde CURSO DE ATUALIZAÇÃO Gestão das Condições de Trabalho e Saúde dos Trabalhadores da Saúde ACOLHIMENTO: COMPLEXIDADE DO TRABALHO NA READAPTAÇÃO FUNCIONAL DO TRABALHADOR DO SERVIÇO DE SAÚDE DO SUS Regina

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DA ATENÇÃO BÁSICA: Carlos Leonardo Cunha

POLÍTICA NACIONAL DA ATENÇÃO BÁSICA: Carlos Leonardo Cunha POLÍTICA NACIONAL DA ATENÇÃO BÁSICA: PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO Carlos Leonardo Cunha POLÍTICA NACIONAL DA ATENÇÃO BÁSICA (PNAB)-PORTARIA/GM Nº 648 DE 28/03/06 Definição expressa do MS de revitalizar a

Leia mais

Qualificação da Atenção ao Pré-Natal e Puerpério na UBS Naudar Vicente Konsen, Jari / RS

Qualificação da Atenção ao Pré-Natal e Puerpério na UBS Naudar Vicente Konsen, Jari / RS Universidade Aberta do SUS - UNASUS Universidade Federal de Pelotas Especialização em Saúde da Família Modalidade à Distância Turma 9 Qualificação da Atenção ao Pré-Natal e Puerpério na UBS Naudar Vicente

Leia mais