ECLI:PT:STJ:2008:08S321.2E

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1 ECLI:PT:STJ:2008:08S321.2E Relator Nº do Documento Vasques Dinis sj Apenso Data do Acordão 16/09/2008 Data de decisão sumária Votação unanimidade Tribunal de recurso Processo de recurso Data Recurso Referência de processo de recurso Nivel de acesso Público Meio Processual Decisão Revista negada revista Indicações eventuais Área Temática Referencias Internacionais Jurisprudência Nacional Legislação Comunitária Legislação Estrangeira Descritores nulidade de sentença; omissão de pronúncia; nulidade do processo; contrato de trabalho a termo; motivação; contratos sucessivos; contrato de trabalho; contrato de prestação de serviços; professor universitário; Página 1 / 24 06:51:

2 Sumário: I - As nulidades de sentença (com excepção da originada pela falta de assinatura do juiz), se da decisão for admissível recurso e a parte interessada o pretender interpor, só podem ser arguidas, em processo laboral, no requerimento de interposição do recurso artigos 668.º, n.º 3, do Código de Processo Civil (CPC) e 77.º, n.º 1, do Código de Processo do Trabalho (CPT), portanto, no prazo de 20 dias, tratando-se de apelação (artigo 80.º, n.º 2, do CPT). II - As outras nulidades, quando o seu conhecimento dependa de arguição da parte interessada e a lei não estabeleça outro limite temporal, só podem ser arguidas no prazo geral de 10 dias, consignado no artigo 153.º do CPC, contado do dia em que, depois de cometida a nulidade, a parte interveio em algum acto praticado no processo ou foi notificada para qualquer termo dele (artigo 205.º, n.º 1, do CPC). III - Estas nulidades têm de ser suscitadas, mediante reclamação, perante o tribunal onde foram cometidas, excepto se o processo for expedido em recurso antes de findar aquele prazo, caso em que pode a arguição ser feita perante o tribunal superior, contando-se o prazo desde a distribuição (artigo 205.º, n.º 3, do CPC). IV - As questões a que se reporta o artigo 668.º, n.º 1, alínea d), 1.ª parte, do CPC (na versão anterior à revisão operada pelo Decreto-Lei n.º 303/2007, de 24 de Agosto), que o juiz deve conhecer, sob pena de nulidade da sentença por omissão de pronúncia, são as que, do ponto de vista do direito substantivo, apresentam pontos de facto e de direito relevantes para a solução do litígio, reportadas ao pedido, aos seus fundamentos e às excepções. V - Configura nulidade de processo, e não nulidade de sentença, a alegação, feita pelo recorrente, de que não foi notificado da decisão proferida sobre a matéria de facto, sendo impedido, em violação do prescrito no n.º 4 do artigo 653.º, do CPC, de exercer os direitos neste preceito consignados, dos quais não prescindiu, sem que tivesse acusado a sentença de não ter procedido à apreciação de qualquer ponto de facto e/ou de direito relevante para a solução do litígio. VI - Por isso, mostra-se intempestiva a arguição da mencionada nulidade, feita para além do prazo de 10 dias após a notificação para os termos do processo (acrescido do prazo de condescendência a que se refere o artigo 145.º, n.º 5, do Código de Processo Civil), pelo que dela se não pode conhecer. VII - Com fundamento em acréscimo excepcional de actividade expressa, não é aplicável a norma do n.º 3 do artigo 132.º, de que decorre a conversão em contrato sem termo dos convénios a termo celebrados entre as mesmas partes, para o mesmo posto de trabalho, após a cessação de anterior contrato a termo, por causa não imputável ao trabalhador, antes de decorrido um período de tempo equivalente a um terço da duração do precedente contrato, incluindo as suas renovações. VIII - Mostra-se justificada a celebração de contratos de trabalho a termo, por «acréscimo excepcional de actividade», se dos mesmos consta que o motivo da sua celebração se deveu a acréscimo excepcional da actividade na instituição (Universidade), provocado pelo desdobramento de turmas e reorganizações curriculares de cursos, do que resultou um aumento de horas de docência e de orientação e atendimento de alunos. IX - E, verifica-se a veracidade do motivo justificativo da celebração dos contratos de trabalho a termo, bem como o nexo de motivação entre o mesmo e os negócios jurídicos em que interferiu, se da matéria de facto fixada consta que a contratação do Autor se deveu às circunstâncias factuais referidas nos contratos. X - A norma do artigo 41.º-A, aditada à LCCT pela Lei n.º 18/2001, de 3 de Julho, pressupõe a validade formal e substancial da estipulação do termo no contrato de trabalho, sendo necessário Página 2 / 24 06:51:

3 para o preenchimento da respectiva previsão normativa «a celebração sucessiva e ou intervalada de contratos de trabalho a termo, entre as mesmas partes, para o exercício das mesmas funções ou para a satisfação das mesmas necessidades do empregador», não sendo aplicável às relações jurídicas existentes à data da sua entrada em vigor, mas, apenas, às constituídas posteriormente, fruto da celebração sucessiva ou intervalada de contratos de trabalho a termo. XI - Assim, não é aplicável o referido normativo legal, se um dos contratos de trabalho a termo foi celebrado em 2 de Outubro de 2000 (portanto, antes da entrada em vigor do mencionado artigo 41.º-A, que ocorreu em 2 de Agosto de 2001), não tendo, após a sua cessação por caducidade e na vigência dessa norma sido celebrado qualquer outro contrato a termo, e o segundo contrato de trabalho a termo foi já celebrado na vigência da disciplina contida no artigo 132.º do Código do Trabalho, que, como se afirmou em VII, exclui do âmbito das restrições à celebração de contratos sucessivos os casos justificados por «acréscimo excepcional de actividade da empresa». XII - O disposto no artigo 12.º do Código do Trabalho - que estabelece a presunção de que as partes celebraram um contrato de trabalho assente no preenchimento cumulativo de cinco requisitos, traduzindo uma valoração dos factos que importam o reconhecimento dessa presunção -, face ao que estatui o artigo 8.º, n.º 1, da respectiva Lei Preambular, só se aplica aos factos novos, ou seja, às relações jurídicas constituídas após o início da vigência do referido corpo de normas (1 de Dezembro de 2003). XIII - Por isso, tendo-se iniciado o relacionamento entre as partes, ao abrigo de contratos denominados de «prestação de serviços», antes de 1 de Dezembro de 2003, não tendo sido alegada ou provada qualquer alteração aos mesmos, de modo a poder considerar-se que, na vigência do Código do Trabalho, ocorreram, nesse relacionamento, factos novos integradores da presunção mencionada, não pode a referida norma (artigo 12.º) deste diploma legal ser aplicada aos referidos contratos. XIV São de qualificar como de prestação de serviços os contratos assim denominados pelas partes, aquando da sua celebração por escrito, nos termos dos quais o Autor se obrigou a prestar à Ré (Fundação de Ensino e Cultura), nas instalações desta, serviços de docência, consubstanciados na leccionação de determinadas disciplinas, correspondendo a 6/10 horas semanais, nos anos lectivos neles referidos, proceder à «realização de avaliações periódicas e não periódicas, correcção de provas, lançamento de notas e comparência a reuniões indispensáveis à boa efectivação do serviço contratado, sendo que o pagamento relativo a esta prestação se integra na contrapartida paga pelas aulas efectivamente dadas», conhecer e «respeitar, no âmbito da sua prestação, todas as normas e regulamentos em vigor na instituição» Ré, mediante o pagamento de determinada importância «por hora de aula efectivamente dada». Decisão Integral: Acordam na Secção Social do Supremo Tribunal de Justiça: I 1. AA, através da presente acção instaurada em 2 de Dezembro de 2005 no Tribunal do Trabalho de Coimbra, demandou a Fundação E... e C... F... P..., com os fundamentos que se resumem do seguinte modo: Em Outubro de 2000, celebrou com a Ré um contrato de trabalho, sob falso termo certo, para exercer as funções docentes correspondentes à categoria profissional de Mestre Assistente, contrato que foi renovado em Outubro de 2001, tendo caducado em 1 de Outubro de 2002; No dia 1 de Outubro de 2002, celebrou com a Ré um contrato de prestação de serviços, que Página 3 / 24 06:51:

4 vigorou até Setembro de 2004, para o exercício da mesma actividade e nos mesmos moldes, mantendo-se sob a autoridade e direcção da Ré, pelo que deve considerar-se que ele era titular de um contrato de trabalho; Em 6 Setembro de 2004, celebrou novo contrato de trabalho com falso termo certo, contrato este que o Autor viu terminar, em 5 de Setembro de 2005, por alegada caducidade. Durante todo o tempo em que esteve ao serviço da Ré, o Autor ministrou as disciplinas de Bioquímica e Química Fisiológica e tinha superiores hierárquicos, devendo-lhes obediência. A justificação para a contratação a termo era a mesma para todos os contratos e a Ré estava em perfeitas condições de evitar o alegado desdobramento de turmas, que, a existir, foi propositadamente criado por ela com o objectivo de permitir as contratações a prazo, pois a Ré sabia quantos alunos tinha em cada ano, organizava tais turmas e não existiram reorganizações curriculares. À data da cessação do contrato de trabalho, o Autor auferia mensalmente 2.530,00; durante o período em que exerceu a sua actividade docente ao abrigo do contrato de prestação de serviços, auferiu a quantia média mensal de 1.087,92, em 2003, e 1.016,50, em 2004, e durante estes anos a Ré não lhe pagou férias, subsídios de férias, nem subsídio de Natal, nem fez descontos para a segurança social. A estipulação de termo nos referidos contratos de trabalho é nula, por ter visado, tão só, iludir as disposições legais que regulam o contrato sem termo, devendo considerar-se sem termo a relação que vinculava as partes. Sendo o Autor titular de um contrato de trabalho sem termo, nunca a relação laboral que mantinha com a Ré poderia ter cessado com fundamento em alegada caducidade do contrato de trabalho. Assim, o Autor, que é Licenciado em Bioquímica, pela Universidade de..., Mestre em Novas Tecnologias e Doutor em Bioquímica pela mesma Universidade, foi despedido sem justa causa e viu-se colocado na situação de desemprego, vexatória para quem possui tão elevadas qualificações académicas, geradora de incerteza, stress e ansiedade, que se prolongou por diversos anos. Consequentemente, a Ré deve ser condenada a indemnizá-lo de todos os danos patrimoniais e não patrimoniais causados; a reintegrá-lo ou a pagar-lhe a indemnização de antiguidade, bem como no pagamento de todas as retribuições que deixou de auferir desde a data do despedimento até à data do trânsito em julgado da sentença e, ainda, da quantia de 4.000,00 a título de ressarcimento por danos morais. Concluiu, requerendo que: O contrato de trabalho celebrado com a Ré seja considerado sem termo e a cessação do mesmo sem justa causa e ilícita; A Ré seja condenada a reintegrá-lo ou a pagar-lhe a indemnização de antiguidade correspondente a 45 dias de trabalho por cada ano de antiguidade, no montante de ; A Ré seja condenada a pagar-lhe todas as retribuições que deveria ter auferido desde a data do despedimento até à data da sentença transitada em julgado; A relação jurídica que manteve com a Ré, no período entre Outubro de 2002 e Setembro de 2004, seja declarada de natureza laboral sem termo; A Ré seja condenada a pagar-lhe a quantia de 6.313,26, a título de férias, subsídios de férias e de Natal, relativos ao período de Outubro de 2002 a Setembro de 2004; A Ré seja condenada a efectuar todas as contribuições devidas à segurança social apuradas Página 4 / 24 06:51:

5 durante o período de Outubro de 2002 até Setembro de 2004; A Ré seja condenada a pagar-lhe uma indemnização por danos morais, em quantia não inferior a 4.000,00; A Ré seja condenada a pagar-lhe juros de mora vencidos e vincendos, desde a data da citação até integral e total pagamento; A Ré seja condenada, nos termos do artigo 829.º-A, do Código Civil, no pagamento de uma sanção pecuniária compulsória, de valor não inferior a 200,00, por cada dia de incumprimento das suas obrigações legais para com o Autor, desde a data em que for proferida a sentença condenatória. Na contestação, a Ré, a pugnar pela improcedência da acção, disse, em síntese: O Autor foi admitido ao serviço da Ré, em 02 de Outubro de 2000, mediante contrato de trabalho a termo certo e pelos exactos motivos que constam da cláusula 6.ª do mesmo, fazendo face a efectivas necessidades de contratação de pessoal docente, então, surgidas à Ré; O Autor obrigou-se a prosseguir e rapidamente concluir os trabalhos e o processo formativo do seu doutoramento, que é pressuposto e condição do recrutamento dos docentes da Ré, sendo que o A. revelou grande dificuldade em prosseguir e concluir aquele no prazo a que se vinculara perante a Ré, tendo estado de baixa médica entre Outubro de 2001 e Setembro de 2002, o que, aliado ao facto de se terem alterado as condições de volume de serviço docente, motivaram que a Ré tenha deliberado não proceder à renovação desse contrato de trabalho; O contrato de prestação de serviços foi querido e negociado pelo Autor, em perfeita consciência e integra manifestação de vontade, conciliando os interesses reais e efectivos de ambas as partes; O Autor veio a concluir o seu doutoramento apenas em 6 de Setembro de 2004 e, em face de necessidades concretas e efectivas de pessoal docente então surgidas, a Ré decidiu admitir de novo o Autor ao seu serviço, ao abrigo de contrato de trabalho a termo certo, que foi celebrado pelas exactas razões enunciadas no mesmo e que não foi renovado por motivos internos à entidade patronal e também por factos imputáveis ao Autor; Os contratos a termo caducaram, o que o Autor aceitou. Os contratos de prestação de serviços foram celebrados com vista à prestação de tarefas concretas e bem definidas nos respectivos textos, consonantes com a impossibilidade ou inconveniência de o Autor prestar trabalho dependente e a tempo integral. A Ré nada deve ao Autor, seja a que título for, e relativamente a eventuais créditos anteriores ao contrato celebrado em 6 de Setembro de 2004, há muito que teria ocorrido a prescrição dos alegados direitos do Autor. Na 1.ª instância a acção foi julgada improcedente, com a consequente absolvição da Ré dos pedidos. O Autor interpôs recurso de apelação, no qual, além de impugnar o sentido da decisão quanto ao fundo da causa, arguiu a nulidade da sentença por omissão de pronúncia, alegando não ter sido notificado da decisão proferida sobre a matéria de facto e a violação do disposto nos n.os 2, 4 e 5 do artigo 653.º do Código de Processo Civil (CPC). O Tribunal da Relação de Coimbra considerou não padecer a sentença do vício de omissão de pronúncia e entendeu que, a existir nulidade, decorrente da irregularidade invocada, ela estaria sanada, por extemporaneidade de arguição, uma vez que não foi suscitada no prazo de 10 dias, e negou provimento ao recurso 2. Mantendo o seu inconformismo, vem o Autor pedir revista, terminando a respectiva alegação com as conclusões que se transcrevem: Página 5 / 24 06:51:

6 1 - A decisão proferida pelo Tribunal a quo é recorrível, o Recorrente tem legitimidade para interpor recurso, o qual mostra-se interposto tempestivamente e a taxa de justiça inicial está auto-liquidada; 2 - O Acórdão impugnado ao não julgar a decisão proferida pelo Tribunal do Trabalho de Coimbra nula por omissão de pronúncia nos termos do disposto no art. 668.º, n.º 1 do C.P.C., alínea d), primeira parte e art. 653.º, n.os 2, 4 e 5, do C.P.C., uma vez que a decisão sobre a matéria de facto não foi notificada ao A, o qual não prescindiu de nenhum dos direitos previstos no art. 653.º, n.º 4 do C.P.C., violou o disposto nos arts. 77.º, n.º 1 e 80.º, n.º 2 do C.P.T. 3 - O Acórdão recorrido ao decidir que o A. tinha dez dias para arguir a nulidade da decisão proferida pela 1.ª Instância, violou o disposto nos arts. 77.º, n.º 1 e 80.º, n.º 2 do C.P.T., os quais estipulam que a nulidade da sentença, havendo recurso de apelação, deve ser arguida no requerimento de recurso, o qual pode ser apresentado em juízo em vinte dias. 4 - Nos termos e para os efeitos do disposto nas disposições conjugadas dos arts. 77.º, n.º 1 e 80.º, n.º 2 do C.P.T., o Autor tinha um prazo de vinte dias para arguir a nulidade da decisão proferida pelo Tribunal de 1.ª Instância, prazo que o A. cumpriu; 5 - Em Outubro de 2000 o A. celebrou com a Ré contrato de trabalho com termo certo nulo, renovado em Outubro de 2001, o qual veio a caducar em 01 de Outubro de 2002, tendo o A. celebrado contrato de prestação de serviços para o exercício da mesma actividade docente nos mesmos moldes do anterior contrato a termo, no dia 01 de Outubro de 2002 e que manteve até Setembro de 2004, data em que o A. celebrou com a R. novo contrato de trabalho a termo certo, em tudo idêntico ao já anteriormente celebrado; 6 - No período em que o A. exerceu a sua actividade docente para a R. ao abrigo de um contrato de prestação de serviços, o A. esteve sempre sob o poder de autoridade e direcção da R. até Setembro de 2004, aliás, conforme resulta da matéria de facto dada como provada pelo Tribunal a quo; 7 - O contrato de prestação de serviços celebrado entre o A. e a R. é um verdadeiro e autêntico contrato de trabalho na acepção do disposto no art. 10.º do Código do Trabalho, aprovado pela Lei nº 99/2003 de 27 de Agosto, conforme resultou provado pelo Tribunal a quo que, não obstante e erradamente, assim não decidiu; 8 - Da matéria dada como provada nos presentes autos, nomeadamente, que a actividade docente do A. era exercida no estabelecimento de ensino da Ré, na Universidade F... P..., com instalações no Porto e em Ponte de Lima; durante todo o período em que exerceu actividade docente para a Ré, resulta que o A sempre foi titular de um contrato de trabalho, não podendo exercer a actividade docente para a R. ao abrigo de um contrato de prestação de serviços (cfr. matéria dada como provada); 9 - Cabia à R., nos termos e para os efeitos do disposto no art. 130.º do Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 99/2003, de 27 de Agosto, provar os motivos justificativos da contratação a termo do A, o que não resultou provado, conforme se depreende da matéria dada como provada; 10 - O motivo justificativo invocado pela R. para a celebração do primeiro contrato a termo celebrado com o A ocorreu em 2000, tendo a R. utilizado o mesmo motivo justificativo para justificar a contratação de outros docentes, o que se manteve até 2005, indiciando tal que o A. e seus Colegas foram contratados pela R. para suprir necessidades permanentes da R.; 11 - Ora, tendo o A. sido contratado para suprir necessidades permanentes e contínuas da R. e sendo certo ainda que a R. não logrou provar um único facto constitutivo do direito de recorrer a essa contratação a termo e respectivo motivo justificativo, então a consequência teria sempre de ser a estipulada no art. 130.º, n.º 2 do C.T. ou seja, considerar-se sem termo os contratos que a R. Página 6 / 24 06:51:

7 celebrou com o A O motivo justificativo invocado pela Ré para o recurso à contratação a termo do A, não foi concretizado com a menção expressa dos factos que a integram, nem a Ré invocou qualquer relação entre a justificação invocada e o termo estipulado, cabendo à R. explicitar qual ou quais as turmas que, em concreto tinha desdobrado e qual a razão para que o contrato do A. terminasse em Setembro de 2005 e não em qualquer outra data, pelo que a consequência teria sempre de ser a prevista no art. 131.º, n.º 4 do C. T A cessação do contrato de trabalho do A. nunca poderia ter ocorrido por alegada caducidade do mesmo, pois tal contrato, por nulidade, da estipulação do termo, só poderia cessar nos termos de procedimento próprio que ao caso coubesse, pois o A. era titular de um contrato de trabalho sem termo; 14 - Sendo o A. titular de um contrato de trabalho sem termo por virtude do poder de autoridade e direcção exercido pela R. no decurso do tempo em que esteve em execução o contrato de prestação de serviços, nunca a R. poderia celebrar um contrato a termo certo com o A.; 15 - A sentença proferida pelo Tribunal a quo violou o disposto nos arts. 77.º, n.º 1, 80.º, n.º 2, do C.P.T. e arts 653.º, n.os 2, 4 e 5, 668.º, n.º 1, alínea d), 229.º, n.os 1 e 2 e 201.º, n.º 1, todos do Código de Processo Civil, bem como as disposições dos arts. 10.º, 12.º, 129.º, n.º 1, 130.º, n.os 1 e 2, 131.º, n.º 3 e 132.º, todas do Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 99/2003 de 27 de Agosto. A Ré contra-alegou para defender a confirmação do acórdão da Relação. No mesmo sentido se pronunciou a Exma. Magistrada do Ministério Público neste Supremo Tribunal, em douto parecer que veio a merecer resposta discordante do Autor. 3. Face ao teor das conclusões supra transcritas, o objecto do recurso contempla as questões de saber: Se o acórdão da Relação violou o disposto nos artigos 77.º, n.º 1 e 80.º, n.º 2, do Código de Processo do Trabalho (CPT), ao não julgar a sentença nula por omissão de pronúncia, em virtude de a decisão sobre a matéria de facto não ter sido notificada ao Autor para exercer os direitos previstos no n.º 4 do artigo 653.º do CPC, e ao considerar que o prazo para arguição de tal irregularidade era de 10 dias; Se deve ser considerada nula a estipulação de termo nos contratos de trabalho celebrados entre Autor e Ré; Se a relação que vigorou entre as partes, ao abrigo dos denominados contratos de prestação de serviços, celebrados em 1 de Outubro de 2002 e em 1 de Outubro de 2003, deve ser qualificada como contrato de trabalho. Corridos os vistos, cumpre decidir. II 1. O problema da nulidade: De acordo com o artigo 668.º, n.º 1, alínea d), 1.ª parte, do Código de Processo Civil diploma a que, na versão anterior à revisão operada pelo Decreto-Lei n.º 303/2007, de 24 de Agosto, aqui aplicável, pertencem as disposições neste ponto referidas, sem menção de origem é nula a sentença quando o juiz deixe de se pronunciar sobre questões que devesse apreciar. Consiste tal nulidade no incumprimento do preceito contido no 1.º segmento do n.º 2 do artigo 660.º, segundo o qual o juiz deve resolver todas as questões que as partes tenham submetido à Página 7 / 24 06:51:

8 sua apreciação. As questões a que se referem os citados normativos são as que, do ponto de vista do direito substantivo, se apresentam como pontos de facto e de direito relevantes para a solução do litígio, reportados ao pedido, aos seus fundamentos e às excepções. No caso vertente, o recorrente sustentou, no recurso de apelação, a arguição da nulidade da sentença, por omissão de pronúncia, na alegação de que não foi notificado da decisão proferida sobre a matéria de facto, sendo impedido, em violação do prescrito no n.º 4 do artigo 653.º, de exercer os direitos neste preceito consignados, dos quais não prescindiu. Alegando desse modo, sem acusar a sentença de não ter procedido à apreciação de qualquer ponto de facto e/ou de direito relevante para a solução do litígio, o que o recorrente imputou ao tribunal foi a omissão de uma formalidade inserida no rito processual imposto por lei, mas que, manifestamente, não pode considerar-se causa de nulidade da sentença, por não constar do elenco do n.º 1 do artigo 668.º, não configurando, designadamente, o vício de omissão de pronúncia tal como se deixou caracterizado. Trata-se, por conseguinte, da imputação de um desvio ao formalismo processual, que só poderia ser encarado na perspectiva de nulidade de processo, nesta figura se compreendendo, em sentido estrito, a invalidade de outros actos processuais, que não a sentença, e não do ponto de vista de nulidade da sentença ou nulidade da decisão, cujas causas se encontram taxativamente declaradas na lei. Esta distinção é importante, porque o regime de arguição é diferente consoante se trate de nulidade de processo ou de nulidade da sentença. As nulidades da sentença (com excepção da originada pela falta de assinatura do juiz), se da decisão for admissível recurso e a parte interessada o pretender interpor, só podem ser arguidas, em processo laboral, no requerimento de interposição do recurso (artigos 668.º, n.º 3, do CPC e 77.º, n.º 1, do CPT), portanto, no prazo de 20 dias, tratando-se de apelação (artigo 80.º, n.º 2, do CPT). As outras nulidades, quando o seu conhecimento dependa de arguição da parte interessada e a lei não estabeleça outro limite temporal, só podem ser arguidas no prazo geral de 10 dias, consignado no artigo 153.º, contado do dia em que, depois de cometida a nulidade, a parte interveio em algum acto praticado no processo ou foi notificada para qualquer termo dele (artigo 205.º, n.º 1). E têm de ser suscitadas, mediante reclamação, perante o tribunal onde foram cometidas, excepto se o processo for expedido em recurso antes findar aquele prazo, caso em que pode a arguição ser feita perante o tribunal superior, contando-se o prazo desde a distribuição (artigo 205.º, n.º 3). O referido prazo é peremptório, pelo que o seu decurso faz extinguir o direito de arguir a nulidade (artigo 145.º, n.º 3), do que decorre que se o acto de arguição vier a ser praticado posteriormente será ineficaz, não podendo conhecer-se da nulidade No caso que nos ocupa, tratando-se, como se viu, da imputação de uma irregularidade de tramitação processual cometida antes de proferida a sentença, portanto, da arguição de uma nulidade de processo, e não de um vício da sentença, deveria a mesma ter sido objecto de reclamação dirigida ao tribunal de 1.ª instância, no prazo de 10 dias, contado desde a notificação da sentença. Uma vez que a notificação ao recorrente foi efectuada por carta registada expedida em 14 de Fevereiro de 2007 (fls. 450) e o terceiro dia posterior à expedição calhou num sábado, deve considerar-se que ele foi notificado em 19 de Fevereiro de 2007, face ao que dispõe o artigo 254.º, n.º 2, pelo que o prazo ordinário para arguir a nulidade terminou em 1 de Março de 2007 e o prazo Página 8 / 24 06:51:

9 de condescendência (artigo 145.º, n.º 5) em 5 de Março de 2007, que foi segunda-feira. O requerimento de interposição do recurso de apelação, no qual, embora sob errada qualificação, se arguiu a irregularidade, foi remetido ao tribunal, por telecópia, em 7 de Março de 2007 (fls. 455), portanto, fora do referido prazo de 10 dias. Assim, bem decidiu o douto acórdão impugnado, quando entendeu que a irregularidade arguida não constitui nulidade da sentença e que a arguição se mostra intempestiva, por isso que improcede a alegação de que foi violado o disposto nos artigos 77.º, n.º 1 e 80.º, n.º 2, do CPT (conclusões 2 a 4 da revista). 2. Os factos materiais da causa foram, pelas instâncias, fixados nos seguintes termos: 1 Em Outubro de 2000, o A. celebrou com a Ré o contrato junto a fls. 46 a 47, cujo conteúdo aqui dou por integralmente reproduzido, devido a um acréscimo excepcional da actividade na instituição, provocado por desdobramento de turmas e reorganizações curriculares de cursos, do que resultou um aumento de horas de docência e de orientação e atendimento de alunos. [Deste contrato, consta, entre o mais, com relevância para a solução do recurso, que: A retribuição mensal em dinheiro convencionada para o Segundo Outorgante é de Esc.: $00 (trezentos e cinquenta mil escudos), passível de descontos legais, que lhe será paga até ao último dia útil de cada mês, por cheque, ou transferência bancária. O Segundo Outorgante exercerá as suas funções, nos horários vigentes na UFP, em regime de tempo integral, com duração semanal de 30 horas, sendo 14 horas lectivas, 4 horas de atendimento e as restantes destinadas a actividades pedagógicas, científicas e administrativas, conforme ao regime de docência previsto no capítulo V do estatuto Profissional dos Docentes da Universidade Fernando Pessoa. ]. 2 Este contrato foi renovado em Outubro de 2001, tendo caducado em 01/10/02, conforme comunicação de não renovação junta a fls No dia 01/10/02, o A. celebrou com a Ré, devido ao percurso académico em que se encontrava e às necessidades concretas da Ré, o contrato de prestação de serviços junto a fls. 50 a 51, cujo conteúdo aqui dou por integralmente reproduzido, mantendo-se aquele a exercer a sua actividade docente nos termos descritos no mesmo e até 31/07/03 e que lhe permitiram conciliar a actividade docente remunerada com os trabalhos de preparação e apresentação da sua tese de doutoramento. [De tal contrato, consta o seguinte: O segundo outorgante compromete-se a prestar à Primeira serviços de docência, consubstanciados na leccionação da disciplina de Química Fisiológica, correspondente a 6 horas semanais no primeiro semestre, e Bioquímica, correspondente a 10 horas semanais no segundo semestre, durante o ano lectivo de 2002/2003. Compromete-se ainda o Segundo Outorgante a proceder à realização de avaliações periódicas e não periódicas, correcção de provas, lançamento de notas e comparência a reuniões indispensáveis à boa efectivação do serviço contratado, sendo que o pagamento relativo a esta prestação se integra na contrapartida paga pelas aulas efectivamente dadas. Como contrapartida por aquela prestação de serviço, a Primeira Outorgante pagará ao Autor a quantia de 45,00 (quarenta e cinco euros) por hora de aula efectivamente dada. Caso o docente tenha que realizar exames de recurso no mês de Setembro ser-lhe-ão pagas 2 (duas) horas por efectiva vigilância, correcção e provas orais de exame. Se, na época de recurso no mês de Setembro, o número de alunos a avaliar for superior a 15 (quinze), o docente receberá por cada conjunto de 10 (dez) alunos mais uma hora pela tabela que Página 9 / 24 06:51:

10 lhe corresponde. O Segundo Outorgante fica obrigado a conhecer e respeitar, no âmbito da sua prestação, todas as normas e regulamentos em vigor na instituição da Primeira Outorgante. O presente contrato terá o seu início em 01 de Outubro de 2002 e vigorará até 31 de Julho de 2003, data em que cessará os seus efeitos, podendo qualquer das partes fazê-lo cessar em qualquer momento desde que o denuncie com a antecedência mínima de trinta dias. Caso tal prazo de denúncia não seja cumprido o contraente faltoso indemnizará o outro na quantia correspondente à prestação mensal devida pelo serviço contratado ]. 4 No dia 01/10/03, o A. celebrou com a Ré, devido ao percurso académico em que se encontrava e às necessidades concretas da Ré, o contrato de prestação de serviços junto a fls. 353, cujo conteúdo aqui dou por integralmente reproduzido, mantendo-se aquele a exercer a sua actividade docente nos termos descritos no mesmo e até 31/07/04 e que lhe permitiram conciliar a actividade docente remunerada com os trabalhos de preparação e apresentação da sua tese de doutoramento. [O texto deste contrato coincide com o do anterior, à excepção das referências ao ano lectivo (2003/2004) e ao período de vigência (de 1 de Outubro de 2003 a 31 de Julho de 2004)]. 5 Em 06 de Setembro de 2004 o A. concluiu o seu doutoramento e, em face das suas necessidades concretas e efectivas de pessoal para o ano lectivo de 2004/2005, a Ré celebrou com o A. o contrato de trabalho a termo certo junto a fls. 81 a 82, cujo conteúdo aqui dou por integralmente reproduzido, devido a um acréscimo excepcional da actividade na instituição, provocado por desdobramento de turmas e reorganizações curriculares de cursos, do que resultou um aumento de horas de docência e de orientação e atendimento de alunos. 6 Em 05/09/05, este contrato cessou por caducidade conforme comunicação de não renovação junta a fls. 84 e cujo conteúdo aqui dou por integralmente reproduzido. 7 A actividade docente do A. era exercida no estabelecimento de ensino da Ré, na Universidade F... P..., com instalações no Porto e em Ponte de Lima. 8 Durante todo o período em que exerceu a sua actividade docente para a Ré, cabia ao A. dar aulas aos alunos escolhidos pela Ré que se inscreviam na mesma e lhe pagavam os respectivos cursos. 9 No âmbito da sua actividade cabia ao A. controlar a presença de alunos na sala de aula, fazendo o que fosse necessário para manter a disciplina daqueles. 10 O A. estava obrigado a respeitar o horário que fosse ajustado para cada ano e comunicado aos alunos e docentes, não o podendo alterar sem o acordo da Ré, o qual deveria sempre respeitar o horário de funcionamento do estabelecimento de ensino da mesma. 11 O A. estava obrigado a avaliar os alunos de acordo com o calendário estabelecido pela Ré e nos momentos por esta definidos. 12 O A. estava incumbido de leccionar as respectivas aulas de acordo com o programa por si elaborado e posteriormente aprovado pela Ré e no local por esta indicado, cabendo-lhe preparar as aulas de acordo com aquele, mantendo-o actualizado, bem como à respectiva bibliografia, ser pontual e assíduo às mesmas, respeitando o horário de atendimento dos alunos, corrigir exames dentro dos prazos estabelecidos, lançando notas em pautas e nos termos de avaliação, integrar júris de avaliação, efectuar vigilâncias, participar em programas de pós graduação, estágios e trabalhos científicos dos alunos, a estar disponível para apoiar os alunos da Ré, ainda que fora do horário das aulas daqueles. 13 O A. tinha de leccionar as respectivas aulas nas instalações da Ré ou por esta indicadas, não Página 10 / 24 06:51:

11 podendo exercer a sua actividade docente onde quisesse. 14 A Ré, durante a vigência dos contratos a termo supra referidos, controlava a assiduidade do A. através das respectivas fichas de marcação de faltas, sendo que o A. sempre elaborou os sumários das respectivas aulas. 15 Era a Ré quem fornecia e colocava à disposição do A. todo o material que este necessitava para leccionar as referidas aulas, nomeadamente, salas de aula, mesas, cadeiras, secretária, papel, laboratório e tudo o mais que fosse necessário. 16 O A. estava obrigado a participar em todas as actividades pedagógicas, científicas e administrativas, conforme o Estatuto do Pessoal Docente da Universidade F... P..., junto a fls. 85 a 109, cujo conteúdo aqui dou por integralmente reproduzido e a cumprir as disposições do mesmo. 17 O A. estava também obrigado a cumprir com o disposto no regulamento pedagógico em vigor na Ré e junto a fls. 110 a 137, cujo conteúdo aqui dou por integralmente reproduzido. 18 Durante o tempo em que esteve ao serviço da Ré, o A. ministrou as disciplinas de Bioquímica e Química Fisiológica, vertente prática e teórica e era a Ré quem organizava as turmas. 19 O A. tinha como superior hierárquico, o Reitor da Ré. 20 À data da cessação do seu contrato de trabalho, o A. auferia, a título de retribuição, a quantia mensal de 2.530, No período em que o A. exerceu a sua actividade docente ao abrigo dos contratos de prestação de serviços, o A. recebeu da Ré, a quantia média mensal de 1.087,92 no ano de 2003 e a quantia de 1.016,50, no ano de 2004 e não recebeu qualquer quantia a título de férias, subsídios de férias e de Natal. 22 Durante o período referido em 21, a Ré não procedeu ao pagamento de quaisquer descontos para a segurança social. 23 Durante a vigência dos mesmos contratos de prestação de serviços, o A. leccionava no interesse e para a Ré, nos termos supra definidos e era pago à hora. 24 O A. é titular de uma licenciatura em Bioquímica, atribuída pela Universidade de..., é Mestre em novas tecnologias do medicamento e Doutor em Bioquímica pela mesma Universidade. 25 O A., durante o ano lectivo de 2004/2005, exerceu as suas funções docentes em regime de dedicação exclusiva. 26 Aquando da celebração do contrato referido em 1, o A. vinculou-se perante o Reitor da Universidade, no sentido de prosseguir e rapidamente concluir, dentro do respectivo ano lectivo, os trabalhos e o processo formativo do seu doutoramento. 27 O A. revelou dificuldade em prosseguir e concluir o seu doutoramento no prazo referido em 26, em conciliar os trabalhos daquele com a normal actividade lectiva ao serviço da Ré, tendo estado de baixa médica entre Outubro de 2001 e Setembro de 2002, razões pelas quais a Ré deliberou não proceder, de novo, à renovação do contrato referido em Aquando da caducidade do contrato supra referido em 5 e 6, a Ré pagou ao A. as retribuições e compensação discriminadas no recibo de fls. 172, cujo conteúdo aqui dou por integralmente reproduzido. 3. Extrai-se dos factos provados que as relações contratuais entre Autor e Ré se desenvolveram no período compreendido entre Outubro de 2000 e Setembro de Nesse período, ocorreram alterações no ordenamento jurídico, de que importa salientar a aprovação do Código do Trabalho pela Lei n.º 99/2003, de 27 de Agosto (Lei Preambular), que revogou os diplomas respeitantes às matérias reguladas no Código, entre os quais, o Decreto-Lei n.º , de 24 de Novembro de 1969, que aprovou o Regime Jurídico do Contrato Individual de Página 11 / 24 06:51:

12 Trabalho (LCT), o Decreto-Lei n.º 64-A/87, de 27 de Fevereiro, que aprovou o Regime Jurídico da Cessação do Contrato Individual de Trabalho e da Celebração e Caducidade do Contrato de Trabalho a Termo (LCCT) e a Lei n.º 38/96, de 31 de Agosto [artigo 21.º, n.º 1, alíneas a), m) e x), da Lei Preambular]. Daí que, para a solução das questões relativas à validade da estipulação do termo e à qualificação da relação que vigorou entre as partes, ao abrigo de denominados contratos de prestação de serviços, haja que atender a que a Lei Preambular fixou, no artigo 3.º, n.º 1, o dia 1 de Dezembro de 2003 para a entrada em vigor do Código e, no artigo 8.º, n.º 1, consignou a regra geral de aplicação no tempo, segundo a qual ficam sujeitos ao regime do Código do Trabalho os contratos de trabalho e os instrumentos de regulamentação colectiva de trabalho celebrados ou aprovados antes da sua entrada em vigor, salvo quanto às condições de validade e aos efeitos de factos ou situações totalmente passados anteriormente àquele momento. 4. Da nulidade da estipulação de termo nos contratos de trabalho celebrados pelas partes: Na disciplina do Regime Jurídico da Cessação do Contrato Individual de Trabalho e da Celebração e Caducidade do Contrato de Trabalho a Termo (abreviadamente, LCCT), aprovado pelo Decreto-Lei 64-A/89, de 27 de Fevereiro, a celebração de contrato de trabalho a termo era, excepcionalmente, permitida, entre outros casos, quando justificada por [a]créscimo temporário ou excepcional da actividade da empresa artigo 41.º, n.º 1, alínea b). De acordo com o n.º 2 do mesmo artigo 41.º, a estipulação do termo, fora dos casos previstos no n.º 1, seria nula. E, nos termos das disposições conjugadas dos artigos 42.º, n.º 1, alínea e), e n.º 3, do referido diploma, e 3.º, n.º 1, da Lei n.º 38/96, de 31 de Agosto, se, no escrito, a que obrigatoriamente o contrato a termo haveria de ser reduzido, não constasse a indicação dos concretos factos e circunstâncias integrantes do motivo justificativo, o contrato tinha de considerar-se celebrado sem termo. Era este, no que agora releva, o regime vigente em 2 de Outubro de 2000, data em que foi celebrado o primeiro contrato de trabalho a termo certo entre as partes, cujo teor consta de fls. 46/47, e que vigorou, após renovação em Outubro de 2001, até 1 de Outubro de A Lei n.º 18/2001, de 3 de Julho, que entrou em vigor a partir de 2 de Agosto de 2001, modificou a redacção de alguns preceitos da LCCT e aditou-lhe outros. Assim: No n.º 2 do artigo 41.º, passou a constar que o trabalhador, como consequência da nulidade da estipulação do termo, adquiria o direito à qualidade de trabalhador permanente da empresa. Ao mesmo artigo foram acrescentados dois incisos: o n.º 3, declarando que [a] estipulação do termo será igualmente nula, com as consequências previstas no numero anterior, sempre que tiver por fim iludir as disposições que regulam os contratos sem termo ; e o n.º 4, esclarecendo que o ónus da prova dos factos e circunstâncias que fundamentam a celebração de um contrato a termo cabe ao empregador. Foi, também, aditado o artigo 41.º-A, segundo o qual: [a] celebração sucessiva ou intervalada de contratos de trabalho a termo entre as mesmas partes, para o exercício das mesmas funções ou para satisfação das mesmas necessidades do empregador determina a conversão automática da relação jurídica em contrato sem termo (n.º 1); é nulo e de nenhum efeito o contrato de trabalho a termo que seja celebrado posteriormente à aquisição pelo trabalhador da qualidade de trabalhador permanente (n.º 3) A matéria relativa à celebração de contratos a termo veio a ser regulada nos artigos 129.º a Página 12 / 24 06:51:

13 145.º do Código do Trabalho. Nalguns dos aspectos aqui em exame, quer quanto aos requisitos formais, quer quanto aos pressupostos substanciais exigidos para a estipulação do termo, quer, ainda, quanto ao ónus da prova, a disciplina do Código não trouxe relevantes modificações. Assim: Manteve-se a excepcionalidade da celebração do contrato a termo, expressa, já não pela enumeração de casos tipificados, mas na fórmula de cláusula geral, para a satisfação de necessidades temporárias da empresa e pelo período estritamente necessário à satisfação dessas necessidades, considerando-se nesta abrangido o [a]créscimo excepcional de actividade da empresa [artigo 129.º, n.os 1 e 2, alínea f)]. Permaneceu a cominação de ser considerado sem termo o contrato no qual a estipulação do termo tenha por fim iludir as disposições que regulam o contrato sem termo ou os celebrados fora das situações prevista na lei (artigo 130.º, n.º 2). Manteve-se a exigência de redução a escrito do contrato, com a indicação do motivo justificativo da aposição do termo, feita com a menção expressa dos factos que o integram, devendo estabelecerse uma relação entre a justificação invocada e o termo estipulado, sob pena de ser considerado sem termo o contrato em que se omitam ou sejam insuficientes tais referências [artigo 131.º, n.os 1, alínea e), 3 e 4]. Conservou-se a regra da atribuição ao empregador do ónus da prova dos factos que justificam a celebração do contrato a termo (artigo 130.º, n.º 2). Já no que concerne à celebração sucessiva de contratos a termo, as restrições impostas pelo novo regime, ao contrário do que sucedia na lei antiga, não contemplam os casos de acréscimo excepcional da actividade da empresa, verificados após a cessação de anterior contrato a termo [artigo 132.º, n.os 1 e 2, alínea b)], não tendo, por isso, aplicação a contratos sucessivos justificados por aquelas situações a norma do n.º 3 do artigo 132.º, de que decorre a conversão em contrato sem termo dos convénios a termo celebrados entre as mesmas partes, para o mesmo posto de trabalho, após a cessação de anterior contrato a termo, por causa não imputável ao trabalhador, antes de decorrido um período de tempo equivalente a um terço da duração do precedente contrato, incluindo as suas renovações. A este quadro regulador se encontra sujeito o contrato de trabalho celebrado em 6 de Setembro de 2004, com o teor de fls. 81/ O douto acórdão impugnado concluiu, face à matéria de facto provada, corroborando a decisão da 1.ª instância, pela validade da estipulação do termo em ambos os contratos em causa, considerando que o motivo justificativo indicado nos respectivos escritos estava, e está, previsto na lei, como fundamento da celebração de contratos a termo, sendo que, por um lado, a Ré demonstrou a realidade dos factos integrantes daquele motivo e, por outro lado, o Autor não logrou provar que houvesse da parte da Ré qualquer fraude à lei. Na revista, o Autor discorda, dizendo que a Ré não conseguiu provar os motivos justificativos da contratação a termo; que os mesmos motivos foram utilizados pela Ré para justificar a contratação de outros docentes, o que se manteve até 2005, indiciando que todos foram contratados para suprir necessidades permanentes; que o motivo justificativo não foi concretizado com a menção expressa dos factos integrantes e não foi invocada qualquer relação entre a justificação e o termo estipulado (conclusões 9 a 12). Está provado que a celebração dos contratos a termo, em Outubro de 2000 e em Setembro de 2004, se deveu a acréscimo excepcional da actividade na instituição (Universidade F... P...), Página 13 / 24 06:51:

14 provocado por desdobramento de turmas e reorganizações curriculares de cursos, do que resultou um aumento de horas de docência e de orientação e atendimento de alunos pontos 1 e 5 da matéria de facto. Tal justificação, mencionada, naqueles precisos termos, nos contratos escritos juntos a fls. 46/47 e 81/82 (cláusula 6.ª de cada um deles), não se limitando a exprimir uma fórmula legal vaga e abstracta como seria a mera referência a acréscimo excepcional de actividade, permite a indagação de realidades factuais concretas em ordem ao apuramento da veracidade de uma situação de facto idónea a preencher um dos fundamentos que tornam legalmente admissível a contratação a termo. E, tanto assim que, como realidades de facto, foram encaradas pelo Autor que, no articulado inicial, alegou que a R. estava em perfeitas condições de evitar o alegado desdobramento de turmas [que], a existir, [fora] propositadamente por ela criado com o objectivo de permitir as contratações a prazo ; que, não só a R. sabia quantos alunos tinha em cada ano, como era a R. quem organizava tais turmas ; que não existiram quaisquer reorganizações curriculares ; e que não houve como resultado, aumento de horas de docência, orientação e atendimento de alunos durante qualquer dos períodos em que vigoraram tais contratos a termos certo (artigos 34.º a 37.º da petição). Não se afigura, por conseguinte, exigível a menção nos contratos das turmas desdobradas ou da quantificação do acréscimo de actividade. Em cada um dos contratos, consta da mesma cláusula 6.ª, por referência expressa ao estipulado na cláusula 5.ª, que o acréscimo excepcional da actividade, traduzido em aumento de horas de docência e de orientação e atendimento de alunos se reporta ao período de 12 meses, a começar no início de um ano lectivo e a terminar no início do seguinte, estipulado para a respectiva vigência. Deste modo, do ponto de vista meramente formal, os contratos respeitam as exigências contidas nas disposições legais em vigor à data da celebração de cada um deles [artigos 42.º, n.º 1, alínea e), e n.º 3, da LCCT, e 3.º, n.º 1, da Lei n.º 38/96, de 31 de Agosto; e 131.º, n.os 1, alínea e), 3 e 4, do Código do Trabalho]. No que diz respeito à alegada não demonstração, por parte da Ré, dos factos integrantes do motivo justificativo, também não pode acolher-se a posição defendida pelo Autor, pois que a afirmação, contida no veredicto sobre matéria de facto, de que, em ambos os casos, a contratação do Autor se deveu às circunstâncias factuais ali apontadas, não deixa dúvidas sobre a verificação das mesmas e do nexo de motivação que entre elas e os negócios jurídicos interferiu. Tal significa que foi feita prova da veracidade do motivo invocado, assim se preenchendo a condição de admissibilidade da celebração do contrato a termo invocada, no respeito pelos artigos 41.º, n.º 1, alínea b), da LCCT, e 129.º, n.os 1 e 2, alínea f), do Código do Trabalho. O recorrente acusa o acórdão da Relação de ter violado o artigo 132.º do Código do Trabalho, preceito que, sucedendo ao artigo 41.º-A aditado à LCCT pela Lei n.º 18/2001, de 3 de Julho, estabelece restrições à celebração sucessiva de contratos a termo. Com se observou no Acórdão deste Supremo Tribunal de 2 de Fevereiro de 2006 (Documento n.º SJ , em que acompanhamos de perto, a norma do referido artigo 41.º-A pressupõe a validade formal e substancial da estipulação do termo no contrato de trabalho, sendo necessário para o preenchimento da respectiva previsão normativa «a celebração sucessiva e ou intervalada de contratos de trabalho a termo, entre as mesmas partes, para o exercício das mesmas funções ou para a satisfação das mesmas necessidades do empregador», não sendo aplicável às relações jurídicas existentes à data da sua entrada em vigor, mas, apenas, às Página 14 / 24 06:51:

15 constituídas posteriormente, fruto da sucessão sucessiva ou intervalada de contratos de trabalho a termo. Com efeito, não contendo o respectivo diploma norma sobre a sua aplicação no tempo, há que atender aos critérios definidos no artigo 12.º do Código Civil: a lei só dispõe para o futuro (n.º 1); quando dispõe sobre as condições de validade substancial ou formal ou sobre os seus efeitos, entende-se, em caso de dúvida, que só visa os factos novos; mas quando dispuser directamente sobre o conteúdo de certas relações jurídicas, abstraindo dos factos que lhes deram origem, entender-se-á que a lei abrange as próprias relações já constituídas, que subsistam à data da sua entrada em vigor (n.º 2). Ora, o teor da referida norma, regulando os efeitos da «celebração sucessiva e ou intervalada de contratos de trabalho a termo, entre as mesmas partes, para o exercício das mesmas funções ou para a satisfação das mesmas necessidades do empregador», determinando a conversão automática da relação jurídica assim configurada em contrato sem termo, contém uma valoração dos factos que lhes deram origem, por conseguinte, só se aplica aos factos novos, às relações jurídicas constituídas após o início da sua vigência. O primeiro contrato de trabalho a termo celebrado entre as partes foi celebrado em 2 de Outubro de 2000, portanto, antes da entrada em vigor do citado artigo 41.º-A, que, como já se disse, ocorreu em 2 de Agosto de 2001, não tendo, após a sua cessação por caducidade e na vigência dessa norma sido celebrado qualquer outro contrato termo. A celebração do segundo contrato de trabalho a termo, ocorreu em 6 de Setembro de 2004, por conseguinte, em plena vigência da disciplina contida no artigo 132.º do Código do Trabalho, que, como se referiu exclui do âmbito das restrições à celebração de contratos sucessivos os casos justificados por acréscimo excepcional de actividade da empresa. Finalmente, importa dizer que, ao contrário do que pretende o recorrente, a matéria de facto provada não permite concluir que os contratos em causa tenham sido celebrados com vista à satisfação de necessidades permanentes da Ré ou que a estipulação do termo tivesse por fim iludir as disposições legais que regulam o contrato sem termo. Certo é que os factos em que o Autor sustentou o juízo que pretende fazer valer não se provaram, com se vê do teor da decisão proferida sobre a matéria de facto, antes se demonstraram outros que infirmam a sua tese. De todo o modo, da circunstância de, eventualmente, terem sido celebrados com outros docentes da Ré contratos a termo, com o mesmo motivo justificativo, não pode extrair-se a conclusão de que o Autor tenha exercido a sua actividade para satisfazer necessidades permanentes, na vigência dos mencionados contratos. Decorre do exposto a improcedência do alegado na revista a propósito da invalidade da estipulação de termo nos contratos ajuizados e da sua conversão em contratos sem termo (conclusões 9 a 12). 5. Da qualificação das relações jurídicas estabelecidas entre as partes pelos contratos celebrados em 1 de Outubro de 2002 e 1 de Outubro de 2003: De acordo com a matéria de facto fixada pelas instâncias, o Autor exerceu a sua actividade em estabelecimentos de ensino da Ré, ao abrigo de dois contratos, denominados de prestação de serviços, celebrados nas datas em epígrafe para vigorarem, respectivamente até 31 de Julho de 2003 e 31 de Julho de O Tribunal da Relação, enfrentando o problema da caracterização de tais relações contratuais, discorreu do seguinte modo: [...] Página 15 / 24 06:51:

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