Participaram, ainda, do presente julgamento os Conselheiros Walber José da Silva e José Antonio Francisco.

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1 Recorrente : ENGARRAFAMENTO PITÚ LTDA. Recorrida : DRJ em Recife - PE IPI. PRINCÍPIO DA NÃO-CUMULATIVIDADE. O princípio da não-cumulatividade garante apenas o direito ao crédito do imposto que for pago nas operações anteriores para abatimento com o IPI devido nas posteriores. CRÉDITOS DE IPI. INSUMOS ISENTOS. Inexiste o direito a crédito do IPI, por falta de previsão legal, na aquisição de insumos isentos. PRESCRIÇÃO DO DIREITO DE SE CREDITAR. De acordo com o Decreto n o /32, a prescrição do direito de utilizar os créditos escriturais ocorre em 5 anos, contados da aquisição dos insumos. CORREÇÃO MONETÁRIA E JUROS EM RESSARCIMENTO DE IPI. Não havendo crédito a ser ressarcido, o requerimento da atualização monetária e da incidência de juros perde o seu objeto. Registre-se, porém, que inexiste previsão legal para abonar atualização monetária ou acréscimo de juros equivalentes à taxa Selic a valores objeto de ressarcimento de crédito de IPI. Recurso negado. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de recurso interposto por ENGARRAFAMENTO PITÚ LTDA. ACORDAM os Membros da Primeira Câmara do Segundo Conselho de Contribuintes, pelo voto de qualidade, em negar provimento ao recurso. Vencidos os Conselheiros Roberto Velloso (Suplente), Sérgio Gomes Velloso, Gustavo Vieira de Melo Monteiro e Rogério Gustavo Dreyer, que reconheciam os créditos relativos às aquisições isentas não alcançadas pela prescrição. Esteve presente ao julgamento a advogada da recorrente, Dra. Gabriela Rocha. Sala das Sessões, em 12 de setembro de Josefa Maria Coelho Marques Presidente Maurício Taveira e Silva Relator Participaram, ainda, do presente julgamento os Conselheiros Walber José da Silva e José Antonio Francisco. 1

2 Recorrente : ENGARRAFAMENTO PITÚ LTDA. RELATÓRIO ENGARRAFAMENTO PITÚ LTDA., devidamente qualificada nos autos, recorre a este Colegiado, através do Recurso de fls. 586 a 603, contra o Acórdão nº , de 12/03/2004, prolatado pela 5ª Turma de Julgamento da Delegacia da Receita Federal de Julgamento em Recife - PE, fls. 574 a 583, que decidiu por negar provimento à manifestação de inconformidade de fls. 527/541, mantendo-se o Despacho Decisório de fls. 504/522 da Delegacia da Receita Federal em Recife que indeferiu a solicitação. Trata-se de pedido de ressarcimento de créditos do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI (fl. 01), cumulado com pedido de compensação (fl. 02), com origem em insumos isentos, adquiridos pelo estabelecimento no período de janeiro de 1992 a dezembro de O valor solicitado importa em R$ ,76, que, conforme planilha acostada pela contribuinte (fls. 41/53), inclui a incidência da taxa Selic sobre o valor original. Em Parecer de fls. 504/521, a Seção de Tributação da DRF em Recife - PE propõe o indeferimento do pedido, à vista da inexistência de amparo legal para créditos relativos a insumos isentos e para a incidência de juros compensatórios sobre créditos de IPI. Em Despacho Decisório à fl. 522, a Delegacia da Receita Federal em Recife - PE, com fundamento no citado parecer, indeferiu o pedido de ressarcimento/compensação. A contribuinte apresentou manifestação de inconformidade, fls. 526/541, apresentando, em síntese, as seguintes considerações: 1. por força do princípio da não-cumulatividade, a legislação atual claramente possibilita o creditamento do IPI. O art. 153 da Constituição Federal assegura o direito ao crédito do IPI relativo ao montante cobrado nas operações anteriores, inclusive quando isentas, exatamente porque não ressalva estas situações de modo restritivo; e 2. admitido o óbvio direito aos créditos de IPI decorrentes das aquisições de açúcar cristal isento, exsurge para a interessada o direito à apropriação dos créditos fiscais pretéritos corrigidos monetariamente pela Ufir, com a devida incidência de juros de 1% a.m. (até dez/1995) e da Selic (a partir de jan/1996). Cita jurisprudência administrativa que confirma sua tese. A Decisão da 5ª Turma da Delegacia da Receita Federal de Julgamento em Recife - PE foi pela procedência do lançamento, conforme ementa abaixo transcrita: Assunto: Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI Período de apuração: 01/01/1992 a 31/12/1997 Ementa: PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA NÃO-CUMULATIVIDADE. A não-cumulatividade do IPI é exercida pelo sistema de crédito, atribuído ao contribuinte, do imposto relativo a produtos entrados no seu estabelecimento, para serabatido do que for devido pelos produtos dele saídos. 2

3 CRÉDITO DE IPI. ENTRADA DE INSUMOS ISENTOS. Os insumos isentos não geram direito ao crédito do IPI na entrada do estabelecimento. RESSARCIMENTO DE CRÉDITOS DE IPI. ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA E JUROS COMPENSATÓRIOS. Inexiste previsão legal para abonar atualização monetária ou acréscimo de juros equivalentes à taxa Selic a valores objeto de ressarcimento de crédito de IPI. CRÉDITO DE IPI. PRESCRIÇÃO. Prescreve em cinco anos, contados da data da entrada dos insumos no estabelecimento industrial, o direito a ressarcimento de créditos incentivados de IPI. Solicitação Indeferida. A recorrente, tempestivamente, apresentou recurso voluntário em face da decisão proferida, sustentando, preliminarmente, o seguinte argumento: 1. ausência de prescrição - os créditos ora requeridos aperfeiçoam-se na forma de lançamento por homologação. Somente inicia-se o prazo decadencial de cinco anos após o decurso de cinco anos da ocorrência do fato gerador (homologação tácita por lançamento). Quanto ao mérito, a recorrente aduziu: 2. princípio da não-cumulatividade - por força do princípio da nãocumulatividade, a legislação atual claramente possibilita o creditamento do IPI, não havendo vedação alguma com relação ao aproveitamento desses créditos, compensando-se o que for devido em cada operação com o montante cobrado nas anteriores. Destarte, o montante devido resultará da diferença a maior, em determinado período, entre o imposto referente aos produtos saídos do estabelecimento e o pago relativamente aos produtos nele entrados. O STF declarou expressamente o direito à manutenção do crédito do imposto não-cumulativo, quando há isenção em uma das etapas do ciclo econômico de produção ou circulação de bens; e 3. do direito à correção monetária - em razão do fator tempo, a recorrente foi prejudicada; 4. da taxa Selic como juros de mora - de acordo com a MP nº 947/95, art. 39, a partir de 1º de janeiro de 1996, os juros moratórios incidentes sobre créditos de tributos federias, que até então eram da ordem de 1% ao mês, passaram a ser calculados através da taxa Selic, para títulos federais, acumulada mensalmente. Por fim, requer seja reformada a decisão recorrida e concedida a compensação com a atualização monetária dos créditos pleiteados, acrescidos de juros moratórios de 1% a.m., até dezembro/1995, e taxa Selic a partir de janeiro/1996. É o relatório. 3

4 VOTO DO CONSELHEIRO-RELATOR MAURÍCIO TAVEIRA E SILVA O recurso é tempestivo e atende aos demais requisitos de admissibilidade previstos em lei, razão pela qual dele tomo conhecimento. Preliminarmente, esclareça-se que parte dos créditos que são objeto dos pedidos, ainda que fossem considerados procedentes (o que exigiria, além da análise do mérito, verificação específica quanto à existência de fato do direito), já se encontravam prescritos, no momento em que os pedidos foram efetuados. Embora o crédito pleiteado implique em diminuir o imposto devido, não tem a mesma natureza deste. Portanto, não se aplicam as mesmas normas previstas para a reclamação do imposto indevidamente pago, regulado pelo art. 168 do CTN, cuja prescrição também é de cinco anos. Nas hipóteses de créditos básicos de IPI, regra geral, o direito nasce para o beneficiário no momento da entrada de insumos no estabelecimento industrial. Portanto, no ressarcimento de créditos de IPI pretendido pela recorrente o prazo para seu requerimento é de cinco anos, contados da entrada de insumos no estabelecimento industrial, consoante o Parecer Normativo CST n o 515, de 10 de agosto de 1971, de acordo com o que preceitua o art. 1º do Decreto nº , de 06/01/1932, abaixo transcrito: "Art. 1 As dívidas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem assim todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda Federal, Estadual ou Municipal, seja qual for a sua natureza, prescrevem em cinco anos contados da data do ato ou fato do qual se originaram. Ainda que o entendimento fosse no sentido de se tratar de lançamento por homologação, vinculado, portanto, ao art. 168, I, c/c o artigo 150, 1º, do CTN, como quer fazer crer a recorrente, tal alegação não prospera. A controvérsia de interpretação quanto ao direito de pleitear a restituição do indébito foi esclarecida com a edição da Lei Complementar nº 118/2005, sendo o prazo de cinco anos contado da extinção do crédito, que, no lançamento por homologação, ocorre no momento do pagamento antecipado previsto no 1º do art. 150 do CTN. Tal entendimento encontra-se expresso no seu art. 3º, conforme abaixo: Art. 3 Para efeito de interpretação do inciso I do art. 168 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de Código Tributário Nacional, a extinção do crédito tributário ocorre, no caso de tributo sujeito a lançamento por homologação, no momento do pagamento antecipado de que trata o 1 do art. 150 da referida Lei. Portanto, sob qualquer ponto de vista, a prescrição, neste caso, opera-se com o decurso do prazo qüinqüenal. Posto que o presente pedido ocorreu em 16 de abril de 1999, a pretensão da interessada acha-se preliminarmente fulminada pela prescrição, no que diz respeito aos períodos de apuração anteriores a 16 de abril de

5 Resolvida a questão da prescrição, passa-se à análise do pedido. Correta a decisão recorrida quanto à impossibilidade de ressarcimento de IPI decorrente de insumos isentos, pois não geram direito ao crédito do imposto, por conseqüência, impossível seu aproveitamento visando a sua compensação, tendo em vista que a recorrente não efetuou pagamento deste imposto na aquisição de produto isento. Para melhor esclarecer o princípio da não-cumulatividade, trazem-se os comentários a seguir. O princípio da não-cumulatividade, de que trata o art. 153, 3º, II, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, deve ser entendido e exercido no exato limite de seus termos, segundo os quais se compensa o imposto que for devido em cada operação com o montante cobrado nas anteriores, isto para evitar a chamada incidência em cascata, ou seja, tributar cada operação isoladamente, sem considerar a tributação nas operações anteriores. Para dirimir a questão, é importante valer-se dos ensinamentos do experiente Auditor-Fiscal da Receita Federal e renomado professor de IPI, Rodolfo de Castro Sousa Filho, em palestra proferida no IV Seminário Nacional - Aspectos Formais e Matérias em Procedimentos de Fiscalização, Esaf, Brasília, 2003, transcrevendo sua análise sobre o princípio da não-cumulatividade: (...) Outra tese patrocinada pelos contribuintes dá conta de que a restrição de o contribuinte não se utilizar do crédito ficto implica em violação ao princípio da não-cumulatividade, como transcrito a seguir: As proibições e restrições ao contribuinte, no momento de efetuar o lançamento de seus créditos, relativos a insumos não tributados à alíquota zero, violam o princípio constitucional da não-cumulatividade A vedação de utilização do crédito na entrada da matéria-prima torna cumulativo o IPI pago na etapa de industrialização realizada pelo contribuinte. A escrituração de crédito na entrada é necessária, pois, do contrário, não se poderá coibir a cumulatividade Comentários: O cerne da questão é que o IPI passou a ser um imposto cumulativo. É um fato novo para nós. Se ele viola a não-cumulatividade é porque ele passou a ser cumulativo. Mais uma vez, seguindo o raciocínio da lógica formal do imposto. vamos verificar se isso é verdade. Toma-se como exemplo um imposto cumulativo, colocandose uma isenção no meio da cadeia. Se o IPI chegar ao mesmo resultado ele é cumulativo; se chegar a resultado menor estará provado que ele continuará nãocumulativo, mesmo não tendo crédito. 1 - Cumulatividade: (operação A-B) (operação B-C) = 40 de IPI. 2 Não Cumulativo: 2.1 alíquota 0: (A-B) (B-C) = 30 de IPI. 2.2 Isenção sem crédito: (A-B) nihil + 30 (B-C) = 30 de IPI Isenção com crédito: (A-B: pela TIPI seria 10, que a lei dispensa) nihil + 30 (B- C)= 30 de IPI 10 (crédito que compensa da operação A-B) = 20 de IPI Se o IPI viola o princípio da não-cumulatividade, portanto, ele passa a ser cumulativo. 5

6 No exemplo 1 (supondo a cumulatividade) tem-se uma operação de A para B tributada em 10 e uma operação de B para C de 30. Se ele é cumulativo vou tributá-lo em toda a cadeia produtiva não há o que compensar; o total arrecadado seria 40. No exemplo 2.1, a alíquota é zero de A para B e é tributado em 30 de B para C. Se a Alíquota é zero, não há que se falar em crédito. O valor total do IPI seria de 30. Há duas hipóteses para a isenção sem crédito. Há uma isenção no meio da cadeia, na operação de A para B, onde foi excluído o crédito tributário, não há que se falar em crédito, a arrecadação continua sendo 30. A segunda hipótese contempla uma isenção com crédito. Há no início da cadeia produtiva uma isenção, mas lhe dá direito a um crédito, face a ordenamento legal específico sobre esse benefício fiscal. De A para B, pela TIPI, seria prevista uma alíquota de 10, mas a lei excluiu esse crédito tributário. Está isento. E de B para C continua sendo 30. Portanto, ele vai recolher 20, porque teria 30 de IPI, mas teria um crédito assegurado de 10. Observa-se que em todas as hipóteses previstas da não cumulatividade, o imposto devido é menor do que na hipótese supondo a cumulatividade. Portanto, o fato de não ter esse crédito ficto não significa dizer que o IPI está rompendo o princípio da nãocumulatividade. Na sistemática da cumulatividade aplicar-se-ia a alíquota uniforme em toda a cadeia produtiva e o resultado encontrado seria bem superior ao exemplo da nãocumulatividade. Registre-se, abaixo, outro exemplo que fulmina a lógica do argumento de possível direito a crédito decorrente de insumo isento. Neste exemplo, verifica-se a ocorrência de imposto negativo, ou seja, o crédito de valor não ingressado nos cofres da União. Exemplo: A empresa X adquire o insumo A, pelo valor de R$ 60,00, com alíquota de IPI prevista na TIPI de 20%. Porém, em decorrência de incentivo legal concedido à Região onde A foi produzido, o referido insumo foi vendido à empresa X com isenção de IPI. Supondo que a empresa X se utilize do insumo A, transformando-o no produto B, a ser vendido por R$ 100,00 com alíquota de IPI de 8%, se fosse possível o reconhecimento daquele crédito de IPI, teríamos um crédito de R$ 12,00 e um débito de R$ 8,00, decorrente da venda, gerando um saldo de R$ 4,00. Convém notar, outrossim, que a Constituição Federal proíbe expressamente a concessão de crédito presumido ou ficto, sem lei que autorize, conforme dispõe o 6º do art. 150 da Carta Magna, e não existe lei que ampare os créditos pretendidos. Inclusive, o crédito presumido é um instituto utilizado pela legislação tributária em situações específicas, em geral a título de incentivo ao desenvolvimento regional e à exportação e como ressarcimento nas operações previstas. Quanto à jurisprudência trazida à colação pela recorrente, esta não dá respaldo à autoridade administrativa para divorciar-se da vinculação legal e negar vigência a texto da lei. Desta forma, não havendo previsão legal para créditos decorrentes de insumos isentos, não há que se cogitá-los. Por considerar indevidos os créditos supracitados, prejudicada está sua análise quanto à correção monetária, juros de mora e taxa Selic. Porém, tendo em vista que o tema encontra-se brilhantemente abordado no Acórdão da decisão de primeira instancia, adoto-o e transcrevo-o. 6

7 15. Sendo indevidos os créditos postulados, desnecessário se faria enfrentar o tema da correção monetária e da incidência de juros compensatórios de 1% ou pela taxa Selic. Sem embargo, cabe esclarecer que não existe - e nunca existiu - previsão legal para incidência de juros compensatórios ou de quaisquer outros acréscimos sobre créditos escriturais do IPI, tendo a lei estabelecido a incidência da taxa Selic apenas nos casos de restituição ou compensação por pagamento indevido ou a maior de tributos. Ressalte-se que a Instrução Normativa SRF n 210, de 30 de setembro de 2002, que disciplina a restituição, a compensação e o ressarcimento de tributos administrados pela Receita Federal,estabelece, em seu artigo 38, que: Art. 38. As quantias recolhidas ao Tesouro Nacional a título de tributo ou contribuição administrado pela SRF serão restituídas ou compensadas com o acréscimo de juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) para títulos federais, acumulados mensalmente, e de juros de 1% (um por cento) no mês em que a quantia for disponibilizada ou utilizada na compensação de débitos do sujeito passivo, observando-se, para o seu cálculo, o seguinte: (...) 2º Não incidirão juros compensatórios no ressarcimento de créditos do IPI. (g.n.) 16. O despacho decisório que acatou o parecer da Seção de Tributação de fls. 504/522 afirmou que inexiste embasamento legal que dê suporte à esfera administrativa para que aceite atualização monetária, ou juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic), dos ressarcimentos de créditos de IPI, conforme pretende a requerente. 17. Com efeito, o dispositivo legal citado pelo contribuinte, que trata de casos de pagamento indevido, ou a maior, de tributos, contribuições e receitas patrimoniais, não é aplicável ao presente caso. O art. 66 da Lei nº 8.383, de 30 de dezembro de 1991, e o art. 39, caput e 4º, da Lei nº 9.250, de 1995, autorizam a compensação ou a restituição, corrigida monetariamente, com base na variação da Unidade Fiscal de Referência (Ufir), ou o abono de juros calculados pela taxa Selic, de pagamentos indevidos ou a maior de tributos e contribuições, o que não é o caso de ressarcimento de créditos de IPI, não absorvidos pelos débitos do mesmo imposto. É que ressarcimento e restituição são institutos distintos, porquanto o primeiro é modalidade de aproveitamento de incentivo fiscal (um benefício), ao passo que a restituição, ou repetição de indébito é a devolução, ao contribuinte que tenha suportado o ônus do tributo ou contribuição pagos indevidamente, ou em valor maior do que o devido, ou seja, de receita tributária que ingressou indevidamente nos cofres da Fazenda Pública. 18. Fossem institutos idênticos, ou se se confundissem, a Lei não os teria tratado distintamente. À guisa de exemplo, a Lei nº 8.748, de 9 de dezembro de 1993, que reformulou o processo administrativo fiscal, no artigo 3º, II, estabelece clara diferenciação entre restituição de impostos e contribuições e ressarcimento de créditos de IPI. É evidente que se o legislador quisesse abonar acréscimo de correção monetária e juros Selic, também para o ressarcimento em questão, teria incluído esse instituto, expressamente, na redação do citado art. 39 da Lei nº 9.250, de 1995, exatamente como fez no caso da Lei nº 8.748, de

8 recorrido. Isto posto, nego provimento ao recurso voluntário, mantendo o Acórdão Sala das Sessões, em 12 de setembro de MAURÍCIO TAVEIRA E SILVA 8

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