CONJUNTO DE FORTIFICAÇÕES COLONIAIS DO BRASIL INDICADO PARA O PATRIMÔNIO CULTURAL DA HUMANIDADE: ASPECTOS HISTÓRICOS RELEVANTES

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1 CONJUNTO DE FORTIFICAÇÕES COLONIAIS DO BRASIL INDICADO PARA O PATRIMÔNIO CULTURAL DA HUMANIDADE: ASPECTOS HISTÓRICOS RELEVANTES EIXO TEMÁTICO: As fortificações coloniais de defesa do Porto de Santos indicadas para o Patrimônio Cultural da Humanidade RESUMO Nosso interesse em participar de seminários e congressos, nacionais e internacionais, representando a Academia de História Militar Terrestre do Brasil com o tema Conjunto de Fortificações Coloniais do Brasil indicado para o Patrimônio Cultural da Humanidade, está relacionado com a divulgação do valor simbólico da Arquitetura e da Engenharia Militar do período colonial. A justificativa para a apresentação de alguns aspectos históricos relevantes destacando a importância das fortificações para a formação da nossa nacionalidade e de suas diferentes técnicas construtivas está na falta de esclarecimento/divulgação junto à sociedade civil sobre a importância do pertencimento ou seja, no valor simbólico das fortificações coloniais erguidas para repelir inimigos e que hoje, obsoletas para fins militares, se abrem para receber amigos. E, o momento é oportuno pois o Governo do Brasil indicou um conjunto de dezenove (19) fortificações coloniais para concorrer, como bem seriado, ao título de Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. O tema será desenvolvido em dois tópicos e cinco subitens: A - Relatos históricos e construtivos e uma proposta para estudos sobre Educação Patrimonial: A1) breves relatos sobre as fortificações a Leste da linha imaginária de Tordesilhas (séculos XVI e XVII); A2) breves relatos sobre as fortificações construídas no século XVIII, a Oeste da referida linha imaginária; A3) uma abordagem iconográfica sobre o projeto de extensão universitária EDUCAÇÃO PATRIMONIAL: fortes, fortalezas e integração nacional e, B - Novos usos do Patrimônio Cultural de origem militar e um modelo de processo de restauração: B1) o Circuito Turístico dos Fortes e B2) um modelo singular de processo de restauração (conservação) executado na Fortaleza de Santo Amaro, Guarujá, São Paulo, Brasil. PALAVRAS-CHAVE: patrimônio, fronteira terrestre, litoral e ocupação do território nacional. ABSTRACT Our interest in attending seminars and congresses, national and international, representing the Academy of Military History of Brazil, with the theme Brasilian Fortresses Ensemble indicated for the Cultural Patrimony of Humanity, is related to the dissemination of the symbolic value of Architecture and Military Engineering of the colonial period: for them we will see Brazil built. The justification for the presentation of some relevant historical aspects - highlighting the importance of fortifications for the formation of our nationality - and of its different construction techniques is the lack of clarification / disclosure to civil society about the importance of "belonging" - that is, in the symbolic value of the colonial fortifications erected to "repel enemies" and which today, obsolete for military purposes, open to "receive friends". And, the moment is opportune because the Government of Brazil has indicated a set of nineteen (19) colonial fortifications to compete, as a series, for the title of World Cultural Heritage by UNESCO - United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization. Culture. The theme will be developed in two topics and five sub-items: A - Historical and constructive reports and a proposal for studies on Heritage Education: A1) brief reports on the eastern fortifications of the imaginary line of Tordesilhas (16th and 17th centuries); A2) brief accounts of the fortifications built in the eighteenth century, west of the said imaginary line; A3) an iconographic approach to the project of university extension PATRIMONIAL EDUCATION: Forts, fortresses and national integration and, B - New uses of the Cultural Heritage of military origin and a "model" of restoration process:b1) Touristic Circuit of Forts and B2) a unique "model" of restoration process (conservation) executed in Fortaleza de Santo Amaro, Guarujá, São Paulo Brazil. KEYWORDS: Patrimony; Coast; land border; occupation of the territory.

2 INTRODUÇÃO Um conjunto de dezenove (19) fortificações coloniais do Brasil (bem seriado) concorre ao reconhecimento como Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, conforme Lista Indicativa enviada em 2015, para apreciação entre 2020 e Com o objetivo de divulgar tal proposição estamos buscando ampliar todas as formas de manifestação de apoio, centradas no pertencimento ou seja, no valor simbólico das fortificações coloniais erguidas para repelir inimigos e que hoje, obsoletas para fins militares, se abrem para receber amigos. Figura 1 Tratado de Madri, desenho com as fortificações usadas no uti possidetis (Direito Romano) e El Tratada do Madrid Fontes: História do Exército Brasileiro, EME, 1972, e arquivo do IPHAN/SP Trata-se, portanto, de incentivar a busca de novos usos para estas fortificações que permeiam o vasto perímetro do Brasil, muitas das quais contribuíram para firmar a ocupação (uti possidetis) de um amplo espaço geográfico que abriga três dentre os maiores ecossistemas do mundo: a Amazônia, o Pantanal e o Cerrado. Neste contexto, dividimos a abordagem do tema em dois subitens: A Relatos históricos e construtivos e um modelo de projeto educacional: A1) breves relatos sobre as fortificações a Leste da linha imaginária de Tordesilhas (séculos XVI e XVII); A2) breves relatos sobre as fortificações construídas no século XVIII, a Oeste da referida linha imaginária; A3) uma abordagem iconográfica sobre o projeto de extensão universitária, EDUCAÇÃO PATRIMONIAL: Fortes, fortalezas e integração nacional, disponível no portal da UNISANTOS - Universidade Católica de Santos. B Novos usos do Patrimônio Cultural de origem militar e um modelo de processo de restauração: B1) o Circuito Turístico dos Fortes, e B2) um exemplo singular de processo de restauração (conservação) executado na Fortaleza de Santo Amaro, Guarujá, São Paulo, Brasil. Concluímos esta dissertação educacional, com a esperança de acrescentar uma pequena contribuição ao esforço do Governo do Brasil, por meio de diferentes superintendências regionais do IPHAN Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no sentido de centrar esforços no pertencimento : um novo olhar, para o lado belo da Arquitetura e Engenharia Militar, por meio das fortificações coloniais que, ainda hoje, materializam a nossa História. Esta breve dissertação sobre Arquitetura & Engenharia Militar Colonial faz parte um programa digital de extensão universitária de domínio público. Por questão de responsabilidade, a porta de entrada está no website de professor emérito da Universidade Católica de Santos. A dissertação foi apresentada na reunião mensal (14/03/2019) do Comitê Técnico do IPHAN/SP catorze (14) instituições governamentais, educacionais e culturais envolvidas como sugestão para a estruturação de um roteiro para a elaboração do dossiê a ser enviado à UNESCO, conforme indicado acima. Disponível no hash tag do referido Comitê Técnico: #somostodosfortessp DESENVOLVIMENTO A lista indicativa das dezenove (19) fortificações coloniais indicadas como bens seriados para o Patrimônio Cultural da Humanidade (UNESCO, 2015) contém catorze (14) fortificações dos séculos XVI e XVII e cinco (5) do século XVIII. Estas fortificações, com características peculiares fazem parte de um amplo sistema defensivo construído a partir de um esforço conjunto dos habitantes das capitanias hereditárias (poucas vingaram) e apresentam processos construtivos diferentes dos empregados em outras colonizações, pois não só marcaram a presença de vilas e cidades de origem lusitana, mas também o contato entre diferentes culturas. Muitos dos edifícios defensivos e assentamentos foram instalados onde já existiam

3 assentamentos indígenas. Por outro lado, as fortificações de origem francesas, inglesas, holandesas e espanholas no atual espaço geográfico brasileiro foram destruídas por forças organizadas por habitantes da terra (UNESCO, 2015). Dentre estas forças organizadas destacam-se as Bandeiras de Limites, organizadas por D. Sebastião em 1570, conforme indicamos no projeto de extensão universitária, EDUCAÇÃO PATRIMONIAL: Fortes, fortalezas e integração nacional / Armada no mar & Bandeiras na terra (SECOMANDI, 2015). Este dois períodos históricos que iremos ressaltar séculos XVI e XVII, pelo domínio da terra a Leste da linha imaginária de Tordesilhas e século XVIII, pela expansão para o Oeste e para o Sul, ultrapassando a referida linha imaginária produziram um processo de ocupação do território, diferente dos encontrados em outras potências coloniais e teve como esforço principal a descentralização decorrente das ações dos habitantes das diferentes capitanias que formavam o Brasil, sem muita intervenção dos colonizadores. Desta forma, as fortificações coloniais não só marcaram a presença de vilas e cidades de origem lusitana, mas também o contato entre diferentes culturas (UNESCO, 2015). E, assim, sem muito apoio do governo português, as fortificações dos séculos XVI e XVII tiveram diferentes traçados, estilos e técnicas de construção. As do século XVIII, ao contrário, foram construídas com propósitos expansionista da Coroa Portuguesa para muito além da linha mediática de Tordesilhas. Por conta do objetivo que se pretende atingir com este relato educacional optamos por iniciar com uma síntese da proposta do Governo do Brasil, no que diz respeito a descrição das dezenove fortificações indicadas para o Patrimônio Cultural da Humanidade, incluindo fotos das capas das revistas DaCultura Fundação Cultural Exército Brasileiro e duas fotos do arquiteto Victor Hugo Mori, do IPHAN/SP, responsável pelos processos de restauração das duas fortificações no Estado de São Paulo, incluída na Lista Indicativa 2015/UNESCO. E tudo começou em 1532, quando Martim Afonso de Souza, capitão-mor do Brasil, após mandar parte da sua esquadra reconhecer o litoral da Foz do Amazonas ao Rio da Prata escolheu a região central de uma estreita e alongada planície costeira, outrora coberta pela Mata Atlântica, para dar início a colonização da América de origem portuguesa. E, foi assim, que as muralhas de pedras fortins, fortes, fortalezas construídas, passo-a-passo, a partir de três portos de irradiação geográfica Santos, Recife e Belém e dois polos de sustentação política Salvador e Rio de Janeiro, materializam a nossa História, na Colônia, no Império e na República do Brasil. J. B Magalhães, nos oferece uma interpretação singular sobre a compreensão da unidade nacional: Os portugueses não dominaram apenas as populações nativas. Cruzaram-se com elas, desde logo, muito intensamente, formando, em seguida também com os negros africanos, um processo de amálgama de raças e culturas mais amplo que o dos espanhóis e sem os prejuízos, os diferenciais do orgulho de castras tão diferenciados (MAGALHÃES, contracapa). Figura 2 Portos de irradiação geográfica, numa composição sobre desenho interpretativo do avanço para o Oeste, muito além da linha imaginária de Tordesilhas. Fonte: História do Exército Brasileiro, V1, EME, 1972.

4 A Relatos históricos e construtivos e uma proposta para estudos sobre Educação Patrimonial Nos relatos históricos abaixo, julgamos oportuno transcrever a descrição de cada uma das fortificações indicadas pera o Patrimônio Cultural da Humanidade, conforme consta do portal do IPHAN (IPHAN, 2015). A descrição completa está no portal da UNESCO (UNESCO, 2015). A proposta sobre Educação Patrimonial está disponível no website que trata exclusivamente de assunto relacionados com o lado belo da Arquitetura Militar colonial (SECOMANDI, 2010). A1 - breves relatos sobre as fortificações a Leste da linha imaginária de Tordesilhas (séculos XVI e XVII). As fortificações dos séculos XVI e XVII, indicadas para o Patrimônio Cultural da Humanidade, foram construídas no litoral, entre a Baía de Santos, na antiga Capitania de São Vicente, fundada em 1532, e a foz do Rio Potengi, na cidade de Natal, RN, fundada em Figura 3 - As expedições marítimas e terrestres, nos séculos XVI e princípio do século XVII, eram organizadas para a conquista e a ocupação territorial a Leste da linha imaginária de Tordesilhas. Fonte: História do Exército Brasileiro, EME, 1972 Figura 4 - Mapa: Bacias hidrográficas Publicação do Ministério dos Transportes 1. Fortaleza de Santo Amaro da Barra Grande (Guarujá / SP): Construído a partir de 1584, quando Portugal e Brasil fizeram parte da União Ibérica ( ), foi desenhado pelo arquiteto italiano Bautista Antonelli. O Forte, principal defesa da cidade de Santos, esteve em operação até Protegido pelo Iphan desde 1964, funciona como o Museu Histórico administrado pela Prefeitura Municipal de Guarujá. Figura 5 Fortaleza de Santo Amaro, 1584, Guarujá, SP Fonte: Revista DaCultura, FUNCEB, nº 15, Forte São João (Bertioga / SP): Originalmente construído em 1532 para impedir que os indígenas utilizassem o Canal de Bertioga em ataques à cidade de Santos, foi o posto militar em que serviu o artilheiro alemão Hans Staden, autor de um dos primeiros relatos sobre a conquista da América. A partir daí os moradores de São Vicente o usaram para expulsar os calvinistas franceses que haviam se instalado

5 no Rio de Janeiro, em O Forte atual foi erguido, em 1750, no contexto de fixação das fronteiras com os países de colonização espanhola. Tombado em 1940, atualmente é a sede de um museu municipal. Figura 6 Forte São João, 1551, Bertioga, SP Fonte: Revista DaCultura, FUNCEB, nº 18, Fortaleza de Santa Cruz da Barra (Niterói / RJ): Começou a ser erguida em 1578, como principal ponto de defesa da cidade do Rio de Janeiro. No início do século XVIII, tornou-se a maior fortaleza da América Portuguesa e sua construção irregular é um testemunho de diferentes estilos e programas defensivos. Ainda é utilizada pelo Exército Brasileiro, que mantém seu próprio programa de visitação turística. Figura 7 Fortaleza de Santa Cruz, 1578, Niterói, RJ Fonte: Revista DaCultura, FUNCEB, nº 28, Fortaleza de São João (Rio de Janeiro / RJ): Instalada no local onde os colonizadores de São Vicente fundaram a cidade do Rio de Janeiro, em 1565, para lutar contra os franceses calvinistas que se estabeleceram na Baía de Guanabara, dez anos antes. Sua construção ocorreu ao longo de quase 300 anos (entre 1602 e 1864) e resultou em três detalhes característicos: traço italiano, uma bateria irregular, e o canal de navegação. Ainda está em uso pelo Exército Brasileiro, funciona também como museu. Figura 8 Fortaleza de São João, 1565, Rio de Janeiro, RJ Fonte: Revista DaCultura, FUNCEB, nº 05, Forte Nossa Senhora de Monte Serrat (Salvador / BA): Construído em 1582, é um Forte de transição com algumas características de um castelo medieval. Durante os combates contra os corsários ingleses e holandeses em 1587, 1599, 1604 e 1627, e foi tomado pela frota da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais, em 1624, servindo como ponto de resistência holandês contra os moradores de Salvador. Nesses tempos de conflito, sempre foi guarnecida por moradores da milícia baiana. Atualmente é administrado pelo Exército Brasileiro.

6 Figura 9 Forte Nossa Senhora de Monte Serrat, 1582, Salvador, BA Fonte: Victor Hugo Mori, Forte de Santo Antônio da Barra (Salvador / BA): Possui a forma de um decágono irregular e foi construído no local da segunda cidade lusitana de Salvador (1534). Abandonado por causa da resistência nativa e reconstruído em 1582, logo após a união dos reinos de Portugal e Espanha ( ), com o aumento do risco de ataques por parte das potências europeias. Fazia parte das defesas adicionais de Salvador e dos combates contra os corsários ingleses e holandeses, que marcaram a história da cidade, no final do século XVI e início do século XVII. Atualmente, funciona como um museu naval. Figura 10 Forte de Santo Antônio da Barra, 1534, Salvador, BA Fonte: Revista DaCultura, FUNCEB, nº 08, Forte de Santa Maria (Salvador / BA): Erguido logo após a reconquista da Bahia, em 1652, quando uma frota de soldados espanhóis, italianos e portugueses tentaram retomar a cidade de Salvador, ocupada pelas forças da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais. A construção atual é resultado de uma reconstrução feita em O bem é tombado pelo Iphan, desde 1938, e tem o Exército Brasileiro como gestor. Figura 11 Forte de Santa Maria, 1652, Salvador, BA Fonte: Victor Hugo Mori, Forte de São Diogo (Salvador / BA): Faz parte do complexo da Barra de Salvador, junto com os fortes Santo Antônio e Santa Maria, e foi construído em 1625 e reconstruído em 1694, sob a forma de uma bateria semicircular. Tombado pelo Iphan, em 1954, o Forte São Diogo é uma propriedade do Exército Brasileiro. Figura 12 Forte São Diogo, 1625, Recife, PE Fonte: Victor Hugo Mori, 2014

7 9. Forte São Marcelo (Salvador / BA): Conhecido como Forte Nossa Senhora do Pópulo e Forte do Mar, o Forte São Marcelo foi construído fora da costa pelos portugueses, por medo de novas invasões holandesas. Com desenho circular, é o único exemplar ainda existente no País. Tombado desde 1938, pertence ao Iphan. Figura 13 Forte São Marcelo, 1612, Salvador, BA Fonte: Revista DaCultura, FUNCEB, nº 13, Forte de São Tiago das Cinco Pontas (Recife / RE): Originalmente construído em formato pentagonal, pela Companhia Holandesa das Índias Ocidentais, em 1630, foi um elemento-chave para as defesas holandesas da cidade de Recife, sendo mantido sob o cerco pelos moradores de Pernambuco, durante 1630 a Reconstruído por moradores de Pernambuco, no final do século XVII, com layout retangular. Atualmente, funciona como o Museu da Cidade do Recife. Figura 14 Forte das Cinco Pontas, 1630, Recife, PE Fonte: Revista DaCultura, FUNCEB, nº 20, Forte de São João Batista do Brum (Recife / PE): A origem do Forte remonta a 1595, quando os corsários ingleses, sob o comando de James Lancaster, o ergueram. Mais tarde, passaria por várias expansões e modificações. Uma delas, que marcou a sua história, foi a construção de Schans de Bruyne, pelos holandeses em 1630, um dos principais pontos de resistência para o cerco das forças lusobrasileiras, que ocorreu entre 1630 e Tombado pelo Iphan, em 1938, o bem pertence ao Exército Brasileiro e, atualmente, abriga um museu. Figura 15 Forte do Brum, 1595, Recife, PE Fonte: Revista DaCultura, FUNCEB, nº 03, Forte de Santa Cruz de Itamaracá (Itamaracá / PE): Conhecido como Forte Orange, é um dos testemunhos da ação portuguesa e holandesa em Pernambuco durante o período do Brasil Colonial. O monumento foi construído, em 1630, por militares holandeses da Companhia das Índias Orientais, e sofreu diversas mudanças em sua estrutura desde a restauração portuguesa de 1654, mudando seu nome

8 para Forte de Santa Cruz. Erguido em pedra calcária e alvenaria de cal, o bem foi tombado pelo Iphan, em 1938, e é gerido pela Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Universidade Federal de Pernambuco. O Iphan reuniu informações sobre o Forte, em Orange/Itamaracá - Sítio Histórico Arqueológico que estão disponíveis para download. Figura 16 Forte Orange, 1630, Recife, PE Fonte: Revista DaCultura, FUNCEB, nº 12, Forte de Santa Catarina (Cabedelo / PB): É uma construção em alvenaria de pedra e cal concluída em 1597, sob a invocação de Santa Catarina de Alexandria, padroeira da Capela do Forte, e em homenagem a Dona Catarina de Portugal, Duquesa de Bragança. O imóvel, de propriedade da União, é administrado, desde 1992, pela Fundação Fortaleza de Santa Catarina. Figura 17 Forte de Santa Catarina, 1590, Cabedelo, PB Fonte: Revista DaCultura, FUNCEB, nº 22, Forte dos Reis Magos (Natal / RN): Recebeu esse nome em função da data de início da sua construção, 6 de janeiro de 1598, Dia de Reis pelo calendário católico. Desde 2014, a gestão do edifício foi transferida para o Iphan e com a Igreja de Santo Antônio, a Catedral, o Museu de Sobradinho e o Palácio do Governo, a fortificação integra um conjunto urbanístico de grande expressão em termos artísticos e histórico-culturais na cidade. Figura 18 Forte dos Reis Magos, 1597, Natal, RN Fonte: Victor Hugo Mori A2 - breves relatos sobre as fortificações construídas no século XVIII, a Oeste da referida linha imaginária.

9 As fortificações descritas acima (séculos XVII e XVII) protegeram o litoral e as principais baías que hoje abrigam grandes cidades brasileiras. As cinco (5) fortificações do século XVIII, ao contrário, foram construídas com propósitos estratégicos de ampliação e manutenção da integridade do território brasileiro, face aos reflexos das guerras europeias e interesse português pelo domínio da Amazônia (ao Norte), do Pantanal (a Oeste) e da região dos Pampas (ao Sul). A descrição oficial destas fortificações - na Amazônia, no Pantanal e no Litoral Sul do Brasil está disponível no portal da UNESCO, na versão original em inglês. Figura 19 - Mapa: Bacias hidrográficas, estilizado - Ministério dos Transportes 15. Forte São Antônio de Ratones (Florianópolis/SC): Construída em 1740, durante a implantação da capitania de Santa Catarina para apoiar as lutas contra os espanhóis, na parte sul do continente americano, a Fortaleza é uma boa construção, mesmo com os recursos precários disponíveis na época. A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) mantém um programa de visitas ao local que é protegido pelo Iphan, desde Figura 20 - Fortaleza Santo Antônio de Ratones, 1740, Florianópolis, SC Fonte: Revista DaCultura, FUNCEB, nº 14, Forte Santa Cruz de Anhatomirim (Governador Celso Ramos/SC): Construída em 1740, foi fundamental para a defesa da capitania de Santa Catarina. Ao longo dos séculos, funcionou como hospital e o albergue para viajantes estrangeiros que poderiam ter sido infectados por doenças contagiosas. O conjunto é composto por um grande quartel (antiga residência do governador) e um portão monumental em estilo oriental. Localizada na Ilha de Anhatomirim, no município de Governador Celso Ramos, é administrada pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Figura 21 -Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim, 1740, Florianópolis, SC Fonte: Revista DaCultura, FUNCEB, nº 9, 2005

10 17. Fortaleza de São José de Macapá (Macapá/AP): Inaugurada em 19 de março de 1782, dia do seu padroeiro, São José. Atualmente, é um espaço de cultura e lazer, administrado pela Fundação Museu Fortaleza de São José de Macapá, criada para gerenciar e planejar a sua ocupação. Figura 22 - Fortaleza de São José de Macapá, 1764, Macapá, AP Fonte: Revista DaCultura, FUNCEB, nº 11, Forte Príncipe da Beira (Costa Marques/RO): Considerada a maior edificação militar portuguesa construída fora da Europa, no Brasil Colonial, fruto da política pombalina de limites com a Coroa Espanhola na América do Sul, definida pelos tratados firmados entre as duas coroas, entre 1750 e Inaugurado em 20 de agosto de 1783 para consolidar a ocupação na região disputada com os espanhóis. Atualmente, o Forte é ocupado pelas Forças Armadas, embora tenha ficado mais de 40 anos em estado de completo abandono. Figura 23 - Forte Príncipe da Beira, 1776, Costa Marques, RO Fonte: Revista DaCultura, FUNCEB, nº 4, Forte de Coimbra (Corumbá/MS): A partir de 1775, a Coroa Portuguesa ordenou que se construísse fortificações militares, em alguns pontos do rio Paraguai, e o Forte de Coimbra foi o primeiro a ser erguido. Também durante a Guerra do Paraguai (1864 a 1870), o Forte de Coimbra teve papel fundamental nas batalhas travadas tendo como pano de fundo as paisagens tranquilas do Pantanal. Atualmente, o Forte é administrado pelo Exército Brasileiro que decidiu pela visitação turística e tem como atrações a visita à parte alta da construção de onde se observa o rio Paraguai ao lado de antigos canhões, além do passeio à vila de moradores e à gruta Buraco do Suturno. Figura 24 - Forte Coimbra, 1777, Mato Grosso do Sul, MS Fonte: Revista DaCultura, FUNCEB, nº 2, 2001

11 A3 - uma abordagem iconográfica sobre o projeto de extensão universitária, EDUCAÇÃO PATRIMONIAL: Fortes, fortalezas e integração nacional Para apoiar a indicação brasileira de interesse nacional e valor universal excepcional, procuramos destacar as características culturais e construtivas mais importantes dos diferentes conjuntos arquitetônicos indicados para o Patrimônio Cultural da Humanidade por meio do projeto EDUCAÇÃO PATRIMONIAL: Fortes, fortalezas e integração nacional, disponível em diversos portais de instituições educacionais e culturais que se preocupam com a preservação da nossa História pelo seu perfil militar colonial. O projeto digital está na linguagem C#, da Microsoft, podendo ser atualizado sempre que necessário, como ocorre com a inclusão deste breve relato histórico e construtivo. Foi desenvolvido pela Webnets Soluções Ltda ME, empresa prestadora de serviços de desenvolvimento de sites e sistemas. A porta de entrada do projeto tem registro de domínio no nome de professor emérito (por questões de responsabilidade pelas informações), e faz parte de um projeto educacional de extensão universitária da Universidade Católica de Santos, disponível em Dentre outras instituições culturais e educacionais destaca-se o portal da Academia de História Militar Terrestre do Brasil com link na home page para a Delegacia Virtual Visconde de São Leopoldo. O projeto educacional contém diversos ensaios, palestras, livros, livretes e pequenos vídeos experimentais sobre as fortificações coloniais do antigo sistema defensivo do Porto de Santos. Dois livros abordam assuntos mais abrangentes: Armada no mar & Bandeira na Terra, do autor deste ensaio, e Arquitetura Militar: Um panorama a partir do Porto de Santos, do arquiteto Victor Hugo Mori. O acesso a cada um dos temas tem a mesma configuração da tela de um celular e a ele adaptável o que permite explorar cada um dos temas clicando sobre os ícones que os representam, conforme figura abaixo. Figura 25 Projeto EDUCAÇÃO PATRIMONIAL: Fortes, fortalezas e integração nacional Fonte: Elcio Rogerio Secomandi

12 B Novos usos do Patrimônio Cultural de origem militar e um modelo de processo de restauração. B1 - O Circuito Turístico dos Fortes O Circuito dos Fortes é um projeto do Governo do Estado de São Paulo (Resolução SCTDET-04, de 11/02/2004). Envolve oito (8) bens patrimoniais da União, construídos ao longo dos séculos XVI, XVIII e XX para atuarem como sistema defensivo do Porto de Santos. Hoje, a defesa em pontos fixos tornou-se obsoleta e as fortificações sobreviventes estão sendo administradas de forma compartilhada: Ruínas do Forte São Luiz (IPHAN/SP), Fortaleza de Itapema (Alfândega de Santos), antigo Forte da Estacada, hoje Museu de Pesca (Governo do Estado de São Paulo), Casa do Trem Bélico (Prefeitura de Santos), Fortaleza de Santo Amaro (Prefeitura de Guarujá), Forte São João (Prefeitura de Bertioga), Forte dos Andradas e Fortaleza de Itaipu (Exército Brasileiro). A singular diversidade administrativa, por um lado, dificulta a oferta de pacotes fechados ; por outro, estimula a criatividade e a programação que melhor se adapte a cada um dos conjuntos arquitetônicos de origem militar. Este arranjo arquitetônico para fins turísticos, assemelha-se a uma polianteia, como flores diversas num mesmo vaso, apreciadas uma a uma. Dois exemplares deste sistema defensivo poderão ser reconhecidos pela UNESCO como Patrimônio Cultural da Humanidade. O Forte São João (1551), Bertioga, e a Fortaleza de Santo Amaro (1583), Guarujá, foram incluídos num conjunto de bens seriados composto por dezenove (19) fortificações que permeiam o vasto perímetro do Brasil. Neste contexto histórico, o Estado de São Paulo poderá ter os dois primeiros títulos de valor universal excepcional a serem acrescidos aos catorze (14) já reconhecidos em outras unidades da federação. Na comprovação do valor histórico-cultural, o Forte São João, primeiro Forte Real do Brasil, deu guarida à esquadra de Estácio de Sá para expulsar os franceses do Rio de Janeiro (1565), garantindo assim a unidade do atual território nacional e a Fortaleza de Santo Amaro, surgiu no início do período de união das coroas ibéricas ( ), com projeto de Bautista Antonelli, membro de uma família construtora de fortificações na Europa, África e América, quase todas, Patrimônio Cultural da Humanidade. Este projeto sobre turismo militar encontra-se disponível no portal da UNISANTOS: Figura 26 - Mapa do Circuito dos Fortes Fonte: AGEM / Folder, 2019 B2 - um exemplo singular de processo de restauração (conservação) executado na Fortaleza de Santo Amaro, Guarujá, São Paulo, Brasil. Trata-se de um exemplo significativo de restauração, pois envolve o mais expressivo conjunto arquitetônico-militar colonial do Estado de São Paulo, indicado para o Patrimônio Cultural da Humanidade. O pertencimento, a visibilidade e os estudos sobre a acessibilidade podem servir como modelo de preparação para o sucesso desta indicação do Governo do Brasil. A primeira grande intervenção de restauro e ampliação da Fortaleza de Santo Amaro ocorreu em decorrência do ataque dos espanhóis à Colônia de Sacramento e a Ilha de Santa Catarina (1735) ameaçando o Porto de Santos. Por este motivo, uma ampla reforma foi executada na Fortaleza de Santo Amaro a partir de 1738, quando D João V enviou o brigadeiro Silva Paes para projetar um novo sistema de defensa de litoral sul do Brasil, na Baia de Santos e Ilha de

13 Santa Catarina prioritariamente. Mas, foi no final do Século XX, quanto estava para ser classificada como ruínas que o IPHAN colocou em execução um projeto do arquiteto Lucio Costa, deixando ali a marca do nosso tempo, em respeito à Carta de Veneza (1964). As fotos abaixo são autoria de Victor Hugo Mori, arquiteto do IPHAN/SP, responsável pela restauração empreendida na década final do século XX: as fotos à esquerda são a época da restauração da Fortaleza de Santo Amato e as que estão à direita são do início do século XXI. Figura 27 Fotos de Victor Hugo Mori, IPHAN/SP No início do século XXI (2019) a fortificação de origem espanhola recebeu um projeto luminotécnico e novo sistema elétrico e de iluminação, executado pelo Instituto Neoenergia, braço social do Grupo Neoenergia/Elektro em São Paulo e outras regiões do Brasil. A IBERDROLA é a holding controladora do sistema e uma das maiores empresas de energia do mundo, com sede na Espanha.

14 Figura 28 - Baia de Santos / Embocadura do Estuário de Santos / Fortaleza de Santo Amaro iluminada pelo Instituto Neoenergia Fotos: Fábio Melo Fontes RESULTADOS E ANÁLISES Neste breve relato histórico e de técnicas construtivas, procuramos dar destaque aos dois exemplares arquitetônicos do antigo sistema defensivo do Porto de Santos indicados para o reconhecimento como Patrimônio Cultural da Humanidade. No que diz respeito às técnicas construtivas, o Forte São João tem como elemento definidor de sua arquitetura a Geometria. É de fácil acesso e boa visibilidade, pois está cercado pelo mar e por um amplo jardim que o isola das ruas próximas; a Fortaleza de Santo Amaro, hoje Museu Histórico de Guarujá, ao contrário, tem como elemento definidor a Geografia, ocupando a crista militar de um esporão rochoso que avança sobre a embocadura do Estuário de Santos, dificultando propositadamente a acessibilidade. O esporão é isolado por uma cortadura (tipo fosso) e por uma enorme área plana cercada por altos muros. Uma antiga trilha camuflada pela Mata Atlântica, com início na parte plana, deverá ser pavimentada para acessibilidade às pessoas portadores de necessidades especiais. No que diz respeito à visibilidade, o mais expressivo conjunto arquitetônico militar colonial do Estado de São Paulo já pode ser contemplado de qualquer praia da Baía de Santos: durante o dia pelas suas espessas muralhas pintadas de branco; à noite, por um fantástico projeto de executado pelo Instituto Neoenergia braço de atuação social do Grupo Neoenergia, em parceria com a Formarte, empresa especializada em projetos culturais, com atuação na preservação da memória e do patrimônio histórico nacional. Figura 29 Forte São João e Fortaleza de Santo Amaro Desenhos de Victor Hugo Mori, IPHAN/SP

15 Além da recente atuação do Instituto Neoenergia com apoio cultural da Prefeitura de Guarujá, três outros exemplos de claro posicionamento de apoio a esta singular pretensão do Estado de São Paulo, ocorreram neste início do ano de 2019 e também merecem destaque à parte: 1) o CEPHiMEx Centro de Estudos e Pesquisas de História Militar do Exército, o IGHMB Instituto de Geografia e História Militar do Brasil, o IHGSV Instituto Histórico e Geográfico de São Vicente e diversas outras instituições culturais da RMBS Região Metropolitana da Baixada Santista promoveram um Roteiro Histórico Cultural de conscientização sobre o pertencimento, com expressiva comitiva de militares e professores vinda do Rio de Janeiro, nos dias 21 a 23 de janeiro de O roteiro histórico-cultural incluiu visitas ao Forte dos Andradas, às fortalezas de Itaipu e da Barra Grande, Casa do Trem Bélico, contemplação marítima do Porto de Santos e Fortaleza de Itapema; palestras culturais, lançamento de livros e presença na encenação da chegada de Martim Afonso de Souza (1532), dando início à colonização oficial do Brasil; 2) no dia 28 de março de 2019, a AEAS Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Santos manifestou claramente o apoio ao esforço do Governo do Brasil na indicação de duas fortificações coloniais do antigo sistema defensivo do Porto de Santos para o Patrimônio Cultural da Humanidade ; e, 3) a AGEM Agência Metropolitana da Baixada Santista produziu vinte mil (20.000) exemplares de um folder (anexo) sobre o Circuito dos Fortes, mapa e com breve histórico sobre as fortificações do antigo sistema defensivo do Porto de Santos, para distribuição em pontos turísticos de maior atratividade. Figura 30 Folder produzido pela AGEM, 2019 As instituições culturais e educacionais indicadas nos exemplos acima manifestam assim, o apoio formal aos membros do Comitê Técnico instituído pela Portaria nº 365/IPHAN, publicada no DOU nº 174, de 10 out 2018, com vista à elaboração de um dossiê nacional a ser avaliado pela UNESCO em futuro próximo. No Estado de São Paulo, as pessoas indicadas por instituições educacionais, culturais e de diferentes órgãos da administração pública estadual, regional e local, sob coordenação do IPHAN/SP, estão prestando um serviço público relevante, sem remuneração. Estas pessoas, altamente especializadas, empenham-se na elaboração do dossiê regional sobre as duas fortificações coloniais de defesa do Porto de Santos, pretendentes ao honroso título de Patrimônio Cultural da Humanidade. Este é o resultado esperado para os trabalhos preliminares do IPHAN/SP, disponíveis no Facebook: #somostodosfortessp. CONSIDERAÇÕES FINAIS Historia magistra vitae, Cícero ( ac), em sua obra De Oratore. Nos primeiros séculos após o descobrimento do Brasil a ocupação territorial ficou ao longo do litoral, sem aprofundar muito as suas conquistas, boa parte pelo respeito ao Tratado de Tordesilhas. O aprofundamento para o sertão e o Oeste bravio teve maior impulso a partir do período de união das coroas ibéricas ( ), expandindo-se com maior intensidade a partir de meados do século XVIII, com pretensões de ocupar o enorme vazio entre as Cordilheiras do Andes e o litoral atlântico da América do Sul. Ambas as motivações séculos XVI e XVII, pelo domínio da terra a Leste da linha imaginária de Tordesilhas e, no século XVIII, pela expansão para o Oeste e para o Sul,, ultrapassando a referida linha

16 imaginária produziram um processo de ocupação do território, diferente dos encontrados em outras potências coloniais e teve como esforço principal a descentralização decorrente das ações dos habitantes das diferentes capitanias que formavam o Brasil, sem muita intervenção dos colonizadores. Desta forma, as fortificações coloniais não só marcaram a presença de vilas e cidades de origem lusitana, mas também o contato entre diferentes culturas (UNESCO, categorização ). E, assim, sem muito apoio do governo português, as fortificações dos séculos XVI e XVII indicadas para o Patrimônio Mundial têm diferentes traçados, estilos e técnicas de construção, porém, foram fundamentais para a definição do espaço geográfico brasileiro. O Governo do Brasil, por meio das superintendências regionais do IPHAN nos estados de Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba, Amapá, Rondônia e Mato Grosso do Sul está empenhado no projeto que visa obter o reconhecimento universal para um conjunto de bens seriados que permeiam o vasto perímetro do Brasil. Para alcançar este objetivo o IPHAN expediu a Portaria 365, de 04/12/2018, publicada no DOU acima indicado, nomeando comitês técnicos regionais contendo diretrizes, conceitos e demais ações para elaboração do dossiê técnico referente s aos estados da federação acima indicados. Na superintendência regional de São Paulo, as ações referem-se às Fortificações de São João e Santo Amaro da Barra Grande no âmbito da candidatura do Conjunto de Fortificações do Brasil a Patrimônio Cultural da Humanidade. A indicação de bens seriados que permeiam o vasto perímetro do Brasil, sem dúvida irá levar a UNESCO a avaliar o pertencimento, ou seja, a crença subjetiva que aflora em todos nós por meio de determinadas características culturais e raciais preservadas ao longo dos séculos, como ocorre mundo afora. Estamos, portanto, em busca deste sentimento interior e individual, mesmo que apenas em pensamento positivo, para que a proposta ganhe um apoio maior de diversas instituições internacionais, nacionais, regionais e locais. Por outras palavras, o esforço agora está centrado neste valor simbólico das fortificações coloniais erguidas para repelir inimigos e que, hoje, se abrem para receber amigos. Este novo olhar da sociedade local será fundamental para a verificação in loco do dossiê que está sendo elaborado pelas diversas superintendências do IPHAN. No Estado de São Paulo o Comitê Técnico é composto por catorze (14) membros representativos dos órgãos públicos (federal, estadual e municipais) e de instituições culturais e educacionais, os quais prestam um "serviço público relevante sem qualquer remuneração. Por se tratar de patrimônio cultural construído por mãos humanas, tomamos a liberdade de incluir nomes de alguns personagens que contribuíram para a definição do espaço geográfico hoje ocupado pelo Brasil. Optamos por destacar um dos inúmeros bandeirantes e duas outras personalidades com forte atuação na visão militar da formação da nossa nacionalidade. Indicamos Antônio Raposo Tavares, o último bandeirante e seus homens [que] sonhavam com paraísos perdidos a serem descobertos [...] e compreender melhor do que ninguém até onde cada uma das Coroas, portuguesa e espanhola, espalhava a sua força e onde podia forcar o seu rival (PINTO, 2015). Raposo Tavares, o último bandeirante ao final do período da união das coroas ibéricas ( ), e alguns anos após, conduziu os bandeirantes ao Sul (Guaíra e depois a Tapes) para expulsar os jesuítas espanhóis; atuou também na Bahia e Pernambuco (contra os holandeses); e, na sua última missão exploratória realizou a primeira viagem ao contorno do que à época de chamava Ilha Brasil (PINTO, 2015), cercada pelo mar e pelas bacias do Amazonas e Paraguai, fechando-se na Bacia Platina. Para esta sua última missão rumo ao Oeste bravio, partiu de São Paulo em 1648 e só retornou em Considerada a primeira viagem em torno do território brasileiro, Raposo Tavares partiu com pouco mais de mil tupis e duzentos portugueses (PINTO, 2015), percorreu cerca de 10 mil Km, pelos rios Tiete, Paraná, Paraguai, Mamoré, Madeira, Amazonas e outros afluentes, especialmente os que alcançam os divisores de águas das bacias do Paraná, do Paraguai, e desta, com a Bacia Amazónica. Neste longo percurso de reconhecimento, chegou a Nossa Senhora de Belém de Para, retornando a São Paulo somente em 1651: Três anos de fantasia que lhes marcara o corpo para sempre e que levou os outros a desertarem ou caírem mortos (PINTO, p. 248). Estas expedições de reconhecimento, de Raposo Tavares e outros Bandeirantes, foram fundamentais para a atuação posterior de dois outros brasileiros que nos garantiram a imensidão do nosso território: Alexandre de Gusmão (uti possidetis) e José Maria da Silva Paranhos Júnior, Barão do Rio Branco (consolidação das nossas fronteiras atuais). Estas duas últimas personalidade nacionais são bastante conhecidas, razão pela qual destacamos o português, Antônio Raposo Tavares ( ), o último Bandeirante, merecendo

17 inclusive a seguinte síntese na contracapa do livro de Pedro Pinto indicado como uma das referências básicas para este breve ensaio educacional : [...] esse bandeirante, ao abrir picadas na mata, empurrou as fronteiras brasileiras a territórios pouco conhecidos dos tratados e cartografias da época, elevando-o quase a um super-herói e fazendo justiça ao seu espírito desbravador (PINTO, 2015). Figura 31 - As bandeiras de Antônio Raposo Tavares Fonte: Raposo Tavares o último bandeirante Pedro Pinto Com estas breves citações sobre três, dentre os inúmeros brasileiros que, em épocas diferentes muito contribuíram para a formação da nossa nacionalidade, expandindo o nosso território muito além da linha mediática de Tordesilhas, substituindo-a pelo Tratado de Madri (1570), ratificado pelo Tratado de Santo Idelfonso (1777). E tudo aconteceu entre os séculos XVI e XVIII, com a presença de portugueses e brasileiros em diferentes pontos estratégicos fortificados do litoral e da fronteira terrestre do Brasil. O autor, destas considerações pretende assim, dar uma pequena contribuição à indicação de um conjunto de dezenoves fortificações coloniais para o Patrimônio Cultural da Humanidade, por meio de breves citações sobre algumas características culturais e construtivas dos diferentes conjuntos arquitetônicos, que ainda hoje permeiam o vasto perímetro do Brasil e estão em fase de preparação para a obtenção de um título de valor histórico excepcional. O autor coloca como ponto de partida o projeto EDUCAÇÃO PATRIMONIAL: Fortes, fortalezas e integração nacional, disponível em diversos portais de instituições educacional e culturais que se preocupam com a preservação da nossa História pelo seu perfil militar colonial. O projeto digital faz parte do programa de extensão universitária da Universidade Católica de Santos e pode ser acessado diretamente em: Nosso interesse em participar de seminários e congressos relacionados com o valor simbólico da Arquitetura e da Engenharia de origem militar colonial, tem o propósito de divulgar alguns aspectos históricos e diferentes técnicas construtivas, contribuindo assim, para acrescentar alguns esclarecimentos sobre a importância da preservação daqueles dezenove exemplares expressivos do Patrimônio Histórico Nacional construídos nos séculos XVI, XVII e XVIII. Historia magistral vitae.

18 REFERÊNCIAS ACADEMIA DE HISTÓRIA MILITAR TERRESTRE DO BRASIL. Delegacia Virtual Visconde de São Leopoldo. Santos, Acesso em 06/02/2019, 12h18. ANDRADE, Wilma Therezinha Fernandes de. Presença da Engenharia e Arquitetura na Baixada Santista. S. Paulo: Nobel, BARRETO, Anibal. Fortificações do Brasil. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, CASTRO, Adler Homero da Fonseca. Muralhas de pedra, Canhões de Bronze, Homens de Ferro. Fortificações do Brasil de 1504 a Rio de Janeiro: Fundação Cultural Exército Brasileiro. ESTADO- MAIOR DO EXÉRCITO (EME). História do Exército Brasileiro: Perfil Militar de um Povo. Brasília: Fundação IBGE, FERREIRA, Arnaldo Medeiros. Major-General do Exército Português. Fortificações Portuguesas no Brasil. Lisboa: ELD/Círculo de Eleitores, IPHAN. Lista indicativa 2015 para o Patrimônio Cultural da Humanidade. Disponível em Acesso em 06/02/2019, 11:51. MAGALHÃES, João Baptista. A compreensão da unidade do Brasil. 2.ed. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército Editora, MORI, Victor Hugo. Arquitetura Militar: Um Panorama Histórico a Partir do Porto de Santos. S. Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo/Fundação Cultural Exército Brasileiro, Versão digital disponível em Acesso em 17/03/ :11. MUNIZ JUNIOR, J. Fortes e Fortificações do Litoral Santista. Santos: Obra do autor, PAUL, Clotilde. Porto de Santos 120 anos de história. S. Paulo: Editora Brasileira, PINTO, Pedro. Raposo Tavares: o último bandeirante / Pedro Pinto; tradução e adaptação José Couto. 1. Ed, São Paulo: Planeta, RANGEL, José Correia / Roberto Tonera e Mario Mendonça de Oliveira, organizadores. 2 ed. rev. Florianópolis: Ed. da UFSC, REVISTA DACULTURA. Fundação Cultural do Exército. Rio de Janeiro, Anual. ISSN SALGADO, Ronaldo Fidalgo e SILVA, Eraldo. Fortaleza da Barra Grande: Patrimônio Histórico Recuperado. Santos: Leopoldianum, SECOMANDI, Elcio Rogerio. EDUCAÇÃO PATRIMONIAL: Fortes, Fortalezas e integração nacional, Website na linguagem C# desenvolvido e hospedado na WebNets ME. Disponível em Acesso em 07/02/2019, 08:03. Porto de Santos: Armada no mar & Bandeiras na terra, Disponível em Acesso em 06/02/2019, 11:24.. Fortaleza de Santo Amaro da Barra Grande. Santos: Leopoldianum, SECOMANDI, Elcio Rogerio. Fortaleza de Santo Amaro da Barra Grande: A História, a batalha, as crônicas, as intenções. In: Leopondianum, Santos (55) , Circuito Turístico dos Fortes. Santos: Editora Leopoldianum, Circuito Turístico de Fortes. Editora Leopoldianum, Disponível em Acesso em 06/02/2019, 11:25. SECOMANDI, Elcio Rogerio e Paul, Clotilde. Porto de Santos: Armada no mar & Bandeiras na terra. São Paulo: Navegar Editora, 4ª Ed, Disponível em em 07/02/2019, 09:30. TAVARES, Aurélio de Lira A Engenharia Militar Portuguesa na Construção do Brasil. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército. Ed TONERA, Roberto. Fortalezas Multimídia. Florianópolis: Fortalezas Multimídia/Editora da UFSC, 2001 (CD- ROM). Disponível em Acesso em 06/02/2019, 12:02. UNESCO. Lista Indicativa do Brasil, caracterização, Disponível em Acesso em 05 fevereiro 2019, 12h30. UNESCO/Brasil, IPHAN. Preparação de candidaturas para o Patrimônio Mundial. Brasília: UNESCO/Brasil, Iphan, UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SANTOS. Acesso em 06/02/2019, 12h10. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CARATINA. Acesso em 06/02/2019, 12h13.

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