ASSOCIAÇÃO DA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL E ANOMALIA DA SUPERFÍCIE DO MAR NO OCEANO PACÍFICO EQUATORIAL, NA BACIA DO PARANAPANEMA.

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1 ASSOCIAÇÃO DA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL E ANOMALIA DA SUPERFÍCIE DO MAR NO OCEANO PACÍFICO EQUATORIAL, NA BACIA DO PARANAPANEMA. TATIANA M. PARIZOTTO¹, JONAS T. NERY². ¹ Geógrafa, graduanda, UNESP, Ourinhos SP, tatiparizotto@hotmail.com. ² Meteorologista, Porf. Doutor, Depto. Geografia, UNESP, Ourinhos SP. RESUMO: O objetivo do trabalho foi verificar uma relação entre as anomalias mensais de precipitação da bacia do Paranapanema, representadas pelo índice de precipitação mensal (), em cada grupo homogêneo gerado com base nos dados, espacialmente distribuídos na bacia (método de análise multivariado) e, as anomalias mensais dos campos de Temperatura da Superfície do Mar (A), na região do Oceano Pacífico Equatorial. Utilizou-se a correlação linear entre essas duas variáveis sem defasagem e com defasagem de até seis meses com o intuito de estabelecer a associação entre causa e efeito, bem como o tempo de duração dessa associação. Os dados de A foram obtidos no site da NOAA e os dados de precipitação da bacia no site da ANA (Agência Nacional da Água). Foi realizado um recorte temporal para os da bacia em estudo e as A de acordo com os critérios de Trenberth, considerando os eventos de El Niño e La Niña mais longos. Notou-se uma significativa influência dos índices de anomalias da temperatura do mar, no Oceano Pacífico Equatorial, em relação aos índices de precipitação pluvial, calculados na área de estudo, na maioria dos casos, após quatro meses do início dos eventos de El Niño e La Niña. PALAVRAS-CHAVE: Precipitação Pluvial, anomalias, ENOS. ABSTRACT: The objective of this work was to verify a relation between the monthly precipitation anomalies of the Paranapanema basin, represented by the monthly precipitation index (), in each homogeneous group generated with basis in data, spatially distributed in the basin (multivariate analysis method) and the monthly anomalies of Surface Temperature of the Sea (A), in the Equatorial Pacific Ocean region. It was used linear correlation between these two variables with and without imbalance up to six months to establish the cause and effect association, as well as its duration time. The A data was taken from the NOAA website and the precipitation data of the basin from the ANA (National Agency of the Water) website. A secular clipping for the of the basin in study and the A was carried through in accordance with the Trenberth criteria, considering the longer events of El 221

2 Niño and La Niña. It was noticed a significant influence of the temperature anomalies index of the sea in the Equatorial Pacific Ocean, in relation to the pluvial precipitation index calculated in the study area mainly after four months of the beginning of El Niño and La Niña events. KEY WORDS: Pluvial precipitation, anomalies, ENOS. INTRODUÇÃO: Pretende-se, com este trabalho, contribuir para estudos relacionados à dinâmica climatológica, atuante na crosta terrestre, especificadamente na área da bacia do Paranapanema, no qual ainda não houve nenhum estudo, sendo inédito este tipo de análise, trazendo a concepção de bacia hidrográfica como limite territorial para as análises climáticas e de futuros planejamentos em diversos setores da economia, agricultura e do meio ambiente. A análise climatológica fornece subsídios importantes, tanto no que diz respeito ao conhecimento da realidade espacial, quanto da organização das atividades antrópicas, permitindo a integração de diversas modalidades que possibilitam aperfeiçoar os estudos na questão ambiental. Com isso, a área de estudo selecionada foi a bacia do Paranapanema que compreende os Estados de São Paulo e Paraná, analisando dados da precipitação pluvial da área em questão, correlacionando-os com a Temperatura da Superfície do Mar do oceano Pacífico Equatorial em períodos fortes de El Niño e La Niña. Segundo Azevedo (2006), um aspecto fundamental da água é o desequilíbrio provocado pelos eventos hidrológicos extremos, relacionados com a dinâmica climática: secas e inundações, por exemplo. As secas trazem enormes problemas à imensa população brasileira, provocando pobreza, desnutrição e êxodo para as grandes cidades. As enchentes, agravadas pelo desmatamento e pela impermeabilização do solo urbano, são responsáveis por prejuízos econômicos e sociais incalculáveis, pelo risco a saúde e a qualidade de vida dos habitantes das áreas assoladas. As transformações ocorridas nos últimos 100 anos no uso e ocupação da superfície terrestre, provavelmente, trouxeram conseqüências tanto a qualidade ambiental de modo geral, como certamente a mudanças da camada inferior da atmosfera, afetando o regime hídrico das precipitações pluviais e da disponibilidade de água no solo, além do balanço de energia. (SANT ANNA NETO, 1998). Alguns estudos já realizados no Sul do Brasil mostraram claramente a correlação entre a precipitação pluvial e as condições climáticas de El Niño Oscilação Sul (ENOS). Em algusn 222

3 desses trabalhos concluiu-se que, as chuvas possibilitam ou impedem o manejo das culturas existentes no Sul do Brasil (FERREIRA, 2000). Sansigolo e Nery (1998) estudaram a precipitação do Sul e Sudeste do Brasil utilizando análise de fatores de agrupamento, mostrando que a região apresenta grande variabilidade sazonal, com ciclo bem definido. Através da análise de um dos componentes climáticos, as anomalias da temperatura do mar, juntamente com as precipitações pluviais da bacia do Paranapanema para o mesmo período, tentará fazer inferências de acordo com os resultados sobre a possibilidade ou não de tais eventos climáticos intervirem na área de estudo. MATERIAIS E MÉTODOS: Para estabelecer uma relação entre as anomalias mensais de precipitação na bacia, representadas pelo índice de precipitação mensal () em cada grupo (sendo cinco grupos homogêneos) e as anomalias mensais dos campos de Temperatura da Superfície do Mar (A), na região do Oceano Pacífico Equatorial, foi utilizada correlação linear. Esses dados de A foram pegos no site da NOAA. O índice de precipitação mensal da bacia do Paranapanema para o período de análise (1975 a 2004), foi calculado através da fórmula: = p P P Foi realizado um recorte temporal para o da bacia em estudo e os índices de anomalias da temperatura do mar (IA) do Pacífico Equatorial de acordo com os períodos selecionados para os eventos El Niño e La Niña. 223

4 Figura 1 Localização das áreas de atuação do fenômeno El Niño sobre o Pacífico Equatorial. Fonte: Disponível em: Para estudar a influência dos índices mensais da temperatura da superfície do mar (I) do Oceano Pacífico Equatorial, nas anomalias de precipitação mensal da bacia, utilizou-se correlações lineares, sem defasagem e com defasagem, da temperatura da superfície do mar () do Oceano Pacífico Equatorial em relação aos índices da precipitação pluvial () da área de estudo. A correlação linear do, com até seis meses defasados, em relação ao IA possibilitou estabelecer possíveis relações entre anomalias locais de precipitação mensal e o fenômeno de escala global, denominado El Niño Oscilação Sul (ENOS). Para o Oceano Pacífico, no período de 1950 a 1997, foram considerados, pelo critério de Trenberth (1997), 16 eventos de El Niño, num total de 180 meses, 10 eventos de La Niña, com 132 meses e finalmente 264 meses considerados normais. A definição quantitativa para os eventos El Niño e La Niña pelo critério de Trenberth (1997) é baseada em médias móveis de 5 meses das do Pacífico, na região do Niño 3.4, definindo o evento El Niño quando a média excede 0,4 o C e para o evento La Niña, quando a média é inferior a -0,4 o C, obtendo-se assim definições objetivas do início, duração, fim e magnitude dos eventos. (SILVA, 2006). Na Tabela 1, encontram-se as principais características (início, fim, duração) e os IA médias e máximas dos eventos de El Niño e La Niña, no período entre 1950 e 98, definidas pelo critério de Trenberth (1997). Os períodos correlacionados foram aqueles para os eventos mais longos, dentro do período. Para o evento El Niño: abril 1982 a junho 1983 (16 meses), agosto 1986 a fevereiro 1988 (19 meses), março 1991 a julho 1992 (17 meses) e abril 1997 a maio 1998 (14 meses). Eventos La Niña, os períodos foram: setembro 1984 a junho 1985 (10 meses) e maio 1988 a junho 1989 (14 meses). Tabela 1 - Principais Características (Início, Fim, Duração e Magnitude) dos Eventos El Niño e La Niña no Pacífico Definidos pelo Critério de Trenberth no Período de EVENTOS EL NIÑO EVENTOS LA NIÑA Ínicio Fim Duração A (ºC) Duração A (ºC) Ínicio Fim (meses) Média Máx. (meses) Média Máx. ago/51 fev/52 7 0,7 1 mar/50 fev/ ,7-1,2 mar/53 nov/53 9 0,6 1,1 jun/54 mar/ ,9-2 abr/57 jan/ ,1 2,1 mai/56 nov/56 7-0,4-0,7 jun/63 fev/64 9 0,9 1,2 mai/64 jan/65 9-0,7-1,1 mai/65 jun/ ,2 1,9 jun/70 jan/ ,8-1,8 set/68 mar/ ,8 1,3 jun/73 jun/ ,1-1,8 abr/72 mar/ ,4 2,3 set/74 abr/ ,8-1,7 224

5 ago/76 mar/77 8 0,8 1,1 set/84 jun/ ,7-1,1 jul/77 jan/78 7 0,7 1 mai/88 jun/ ,3-2,1 out/79 abr/80 7 0,8 set/95 mar/96 7-0,7-0,8 abr/82 jun/ ,6 3,1 ago/86 fev/ ,3 2 mar/91 jul/ ,1 2 fev/93 set/93 8 0,7 1,3 jun/94 mar/ ,8 1,4 abr/97 mai/ ,9 2,9 Fonte: Trenberth, (1997). Foram feitos gráficos das correlações considerando os resultados mais significativos, sendo realizado também os ajustes (linear e polinomial), verificando os valores de R 2 e de p (p<0.05, implica em R 2 significativo). RESULTADOS E DISCUSSÃO: A importância de se considerar a influência dos índices de anomalias das temperaturas da superfície do mar (IA) nos oceanos, juntamente com os índices de precipitações mensais (), já foi descrita por alguns autores na literatura, porém para o local de estudo, pode-se considerar inédito. O fenômeno das anomalias da temperatura da superfície do mar no Oceano Pacífico Equatorial (A), que ocorrem em anos de Eventos El Niño e La Niña, afeta a dinâmica climática em escala global, com bruscas alterações climáticas no mundo, com impactos generalizados nas atividades humanas, gerados por inúmeras catástrofes ligadas a severas secas e inundações. Foram, portanto, elaborados gráficos de correlação dos da bacia do Paranapanema com os IA do Pacífico Equatorial, para alguns eventos de El Niño e La Niña, considerados mais longos e selecionados de acordo com Trenberth (1997) para cada grupo homogêneo. Escolheu-se os períodos de abril 1982 a junho 1983, agosto 1986 a fevereiro 1988, março 1991 a julho 1992 e abril 1997 a maio 1998 para fenômenos El Niño e, setembro 1984 a junho 1985 e maio 1988 a junho 1989 para fenômenos La Niña. Nas Tabelas 2A a 2F, tem-se as respectivas correlações entre e IA do setor Niño 3.4 (Figura 1), no oceano Pacífico Equatorial, com defasagens de até 6 meses. 225

6 Tabelas 2A a 2F Correlação entre e I, para períodos de ocorrência de El Niño e La Niña. A - EL NINO - ABR/82 a JUN/83 GRUPOS S DEF DEF 1 DEF 2 DEF 3 DEF 4 DEF 5 GRUPO I ,13 0,43 0,38 GRUPO II ,37 0,29 GRUPO III -0,14-0,15-9 0,20 0,47 0,44 GRUPO IV -0,14-0,15-0,13 0,10 0,44 0,37 GRUPO V -0,16-0,14-0,13 0,19 0,49 0,42 B - EL NINO - AGO/86 a FEV/88 GRUPOS S DEF DEF 1 DEF 2 DEF 3 DEF 4 DEF 5 DEF 6 GRUPO I -0,64-0,68-0,65-0,63-0,32 0,28 3 GRUPO II -0, ,18 0,21 GRUPO III -0,29-0,20-0,18-0,25-7 0,21 0,32 GRUPO IV -0, ,30 0,32 GRUPO V -0,32-0, ,21 0,21 C - EL NINO - MAR/91 a JUL/92 GRUPOS S DEF DEF 1 DEF 2 DEF 3 DEF 4 DEF 5 GRUPO I 0,30 0,44 0,42 0,33 0,49 0,35 GRUPO II 0,34 0,44 0,35 0,30 3 0,40 GRUPO III 5 0,16 0,27 8 0,20 4 GRUPO IV 0,19 0,22 0,24 0,10 0,26 0,22 GRUPO V 0,17 0,23 0,23 8 0,26 0,19 D - EL NINO - ABR/97 a MAI/98 GRUPOS S DEF DEF 1 DEF 2 DEF 3 DEF 4 DEF 5 GRUPO I -0,11-0,10-0,10 0, ,16 GRUPO II -0,21-0,20-0,14 0, ,16 GRUPO III 0, ,11-0,40-0,44 GRUPO IV -0,19-0,21-0,16 0, ,11 GRUPO V , ,24 E - LA NIÑA - SET/84 a JUN/85 GRUPOS S DEF DEF 1 DEF 2 DEF 3 DEF 4 DEF 5 DEF 6 GRUPO I -0,28-0,39-0,20-0,23-0, GRUPO II -0,38-0, , GRUPO III 0-0,41-0,16-0,22-0,46 0,14 0,70 GRUPO IV -0,24-0,65-0,37-0,33-0,34 0,10 0,73 GRUPO V -0, ,43-0,45-0,48 9 0,69 F - LA NIÑA - MAI/88 a JUN/89 GRUPOS S DEF DEF 1 DEF 2 DEF 3 DEF 4 DEF 5 GRUPO I -1 0,25 0,21 0,31 0,38 0,20 GRUPO II -0,11 0,25 0,32 0,36 0,42 0,22 GRUPO III -0,23 0,28 0,22 0,16 0,17 0,19 GRUPO IV -0,15 0,34 0,18 0,21 0,26 0,16 GRUPO V -0,21 0,27 0,15 0,13 0,19 0,17 226

7 De acordo com as tabelas apresentadas, percebe-se que as anomalias de do Pacífico Equatorial começam a influenciar na bacia do Paranapanema, na maioria dos casos, após quatro meses do ínicio dos eventos. Os números em destaques nas tabelas foram considerados os mais significativos e, portanto, fez-se testes de correlações lineares e polinomiais de primeira à terceira ordem para verificar qual ajuste se enquadra melhor e também testar sua significância. Para o evento de El Niño do período de abril 1982 a junho 1983, foram testados os grupos I, III, IV e V, onde as correlações foram acima de 40%, significando, à princípio, que, mais de 40% do total de chuvas é explicado pelo fenômeno El Niño. Com isso, fez-se testes de correlação linear para cada um dos grupos, verificando o grau da significância. Tabela 3 Valores de equação da reta, R 2 e p para cada teste realizado com cada grupo. EL NIÑO ABR/82 A JUN/83 Grupos Equação da reta R 2 p Grupo I y = -0, ,48853x 0,42 0,11 Grupo III y = ,61392x 0,47 7 Grupo IV y = -0, ,60087x 0,44 9 Grupo V y = ,63529x 0,49 6 Percebe-se que nas Figuras 2 a 5, que as correlações não foram significativas (p > 0.05), onde os índices de concordância (R 2 ) chegaram de 42 e 49%, para o tipo de correlação linear, no qual se ajustou melhor. 2,5 EL NIÑO ABR/82 a JUN/83 - Grupo I/Defasagem 4 3,0 EL NIÑO ABR/82 a JUN/83 - Grupo III/Defasagem 4 2,0 2,5 2, ,0 2,5 3,0 2,0 2,5 3,0 Figura 2 Gráfico de correlação linear para o grupo I, entre e IA, com defasagem de 4 meses entre o evento e a chuva ocorrida na bacia do Paranapanema. Figura 3 Gráfico de correlação linear para o grupo III, entre e IA, com defasagem de 4 meses entre o evento e a chuva ocorrida na bacia do Paranapanema. 227

8 3,0 EL NIÑO ABR/82 a JUN/83 - Grupo IV/Defasagem 4 3,0 EL NIÑO ABR/82 a JUN/83 - Grupo V/Defasagem 4 2,5 2,5 2,0 2, ,0 2,5 3, ,0 2,5 3,0 Figura 4 Gráfico de correlação linear para o grupo IV, entre e IA, com defasagem de 4 meses entre o evento e a chuva ocorrida na bacia do Paranapanema. Figura 5 Gráfico de correlação linear para o grupo V, entre e IA, com defasagem de 4 meses entre o evento e a chuva ocorrida na bacia do Paranapanema. Percebe-se que a maior parte dos grupos se concentra na região Sul, como o grupo I, que se concentra inteiramente no Estado do Paraná, grande parte do grupo III, IV e V também, o que propicia o aumento de chuvas durante o fenômeno. Segundo Mendonça (2007) na região Sul, as precipitações são abundantes, principalmente na primavera (de setembro a dezembro) e de maio a junho. Já na região Sudeste, o padrão das chuvas não sofre alterações durante um evento El Niño. Contudo, é observado um aumento moderado das temperaturas durante o inverno. Na Figura 6 tem-se o teste de correlação linear para o período de El Niño de agosto 1986 a fevereiro 1988, onde o grupo I obteve uma maior correlação com a anomalia da do Pacífico Equatorial, sendo maior que 50% numa defasagem de seis meses após o início do evento. Os outros grupos não chegaram a 35%. O índice de concordância do grupo I foi de 53% (p = 1) mostrando um significativo aumento de chuvas para este período. 228

9 EL NIÑO AGO/86 a FEV/88 - Grupo I/Defasagem ,4 0,6 0,8 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 Figura 6 Gráfico de correlação linear para o grupo I, entre e IA, com defasagem de 6 meses entre o evento e a chuva ocorrida na bacia do Paranapanema. Para o período de El Niño de março 1991 a julho 1992, dois grupos se sobressaíram, o grupo I e o grupo II com valores de 49 e 53% numa defasagem de 4 meses, como mostra as Figuras 7 e 8 e Tabela 4, sendo os valores de p menos que 5. EL NIÑO MAR/91 a JUL/92 - Grupo I/Defasagem 4 EL NIÑO MAR/91 a JUL/92 - GrupoII/Defasagem ,0-2,0 Figura 7 Gráfico de correlação linear para o grupo I, entre e IA, com defasagem de 4 meses entre o evento e a chuva ocorrida na bacia do Paranapanema. Figura 8 Gráfico de correlação linear para o grupo II, entre e IA, com defasagem de 4 meses entre o evento e a chuva ocorrida na bacia do Paranapanema. Tabela 4 Valores de equação da reta, R² e p para cada teste realizado com cada grupo. EL NIÑO MAR/91 A JUL/92 Grupos Equação da reta R² p Grupo I y = -0, x 0,49 4 Grupo III y = -0, ,63851x

10 Para o evento El Niño de abril 1997 a maio 1998 não houve nenhum valor significativo, ao contrário do evento La Niña do período de setembro 1984 a junho 1985, onde todos os grupos ultrapassaram 50% de correlação entre o com as anomalias de do Pacífico Equatorial numa defasagem de seis meses, o que mostra que grande parte da precipitação nesta região é explicada pelo fenômeno La Niña. Observa-se ainda pela tabela de defasagens (Tabela 5) que, após um mês do ínicio do evento, para os grupos IV e V houve um valor negativo expressivo, de 65 e 58% respectivamente, explicando a falta de chuvas nesses locais. Após quatro meses do início do fenômeno, os grupos I e II chegam a índices de -0,63 e -9 de anomalias para este período. Com uma defasagem de 6 meses os valores dos índices das anomalias da bacia ficaram positivos, chegando a 73% de correlação com as anomalias da do Oceano Pacífico Equatorial. Tabela 5 Valores de equação da reta, R² e p para cada teste realizado com cada grupo. LA NIÑA SET/84 A JUN/85 Grupos Equação da reta R² p Grupo I y = 0, ,81332x 0,49 0,14 Grupo II y = 0, ,85803x 7 8 Grupo III y = 0, ,82425x 0,69 2 Grupo IV y = ,93443x 0,72 1 Grupo V y = ,9577x 0,68 2 0,8 0,6 0,4 0,2 LA NIÑA SET/84 a JUN/85 - Grupo I/Defasagem 6 0,8 0,6 0,4 0,2 LA NIÑA SET/84 a JUN/85 - Grupo II/Defasagem 6-0,2-0,4-0,6-0,8 - -1,6-1,4-1,2 - -0,8-0,6-0,4-0,2-0,2-0,4-0,6-0,8 - -1,6-1,4-1,2 - -0,8-0,6-0,4-0,2 Figura 9 Gráfico de correlação linear para o grupo I, entre e IA, com defasagem de 6 meses entre o evento e a chuva ocorrida na bacia do Paranapanema. Figura 10 Gráfico de correlação linear para o grupo II, entre e IA, com defasagem de 6 meses entre o evento e a chuva ocorrida na bacia do Paranapanema. 230

11 0,4 LA NIÑA SET/84 a JUN/85 - Grupo III/Defasagem 6 0,6 LA NIÑA SET/84 a JUN/85 - Grupo IV/Defasagem 6 0,2 0,4 0,2-0,2-0,4-0,2-0,4-0,6-0,6-0,8-0,8-1,6-1,4-1,2 - -0,8-0,6-0,4-0,2-1,6-1,4-1,2 - -0,8-0,6-0,4-0,2 Figura 11 Gráfico de correlação linear para o grupo III, entre e IA, com defasagem de 6 meses entre o evento e a chuva ocorrida na bacia do Paranapanema. Figura 12 Gráfico de correlação linear para o grupo IV, entre e IA, com defasagem de 6 meses entre o evento e a chuva ocorrida na bacia do Paranapanema. LA NIÑA SET/84 a JUN/85 - Grupo V/Defasagem 6 0,6 0,4 0,2-0,2-0,4-0,6-0,8-1,6-1,4-1,2 - -0,8-0,6-0,4-0,2 Figura 13 Gráfico de correlação linear para o grupo V, entre e IA, com defasagem de 6 meses entre o evento e a chuva ocorrida na bacia do Paranapanema. As Figuras 9 a 13, mostram os gráficos de correlação linear, no qual melhor se ajustou, para este evento La Niña. Somente os grupos III, IV e V foram significativos, sendo os valores de p menores que 5. Para o período de maio/88 a junho/89 no qual ocorreu o fenômeno La Niña, não houve muitas correlações de anomalias expressivas, destacando apenas um no grupo II, como mostra a Figura 14, no qual teve o R² = 0,41 (p = 1). 231

12 LA NIÑA MAI/88 a JUN/89 - Grupo II/Defasagem ,4-2,2-2,0-1,8-1,6-1,4-1,2 - -0,8-0,6-0,4 Figura 14 Gráfico de correlação linear para o grupo III, entre e IA, com defasagem de 4 meses entre o evento e a chuva ocorrida na bacia do Paranapanema. CONCLUSÕES: Através das análises da correlação dos índices de precipitações mensais da bacia com as anomalias das temperaturas de superfície do mar do Pacífico Equatorial, nota-se uma significativa influência dos índices de anomalias da temperatura do mar, no Oceano Pacífico Equatorial, em relação aos índices de precipitação pluvial calculados, na área de estudo, na maioria dos casos, após quatro meses do início dos eventos El Niño e La Niña. REFERÊNCIAS: AZEVEDO, L. C. Análise da precipitação pluvial na bacia do rio Iguaçu-Paraná Dissertação (Mestrado em Geografia) Universidade Estadual de Maringá, Maringá, SANSIGOLO, C. A.; NERY, J. T. Análise de fatores comuns e agrupamentos das precipitações nas regiões Sudeste e Sul do Brasil. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE METEOROLOGIA, 10., e CONGRESSO DA FLISMET, 7., 1998, Brasília. Anais... Brasília: SBMET, p FERREIRA, J.H.D. Relação de parâmetros meteorológicos do estado do Paraná associados com índice da Oscilação Sul Dissertação (Mestrado em Geografia) Universidade Estadual de Maringá, Maringá,

13 SANT ANNA NETO, J.L. Clima e organização do espaço. Boletim de Geografia, Maringá, n. 16, p , TRENBERTH, K. E. The definition of El Niño. Bulletin of the American Meteorology Society, v. 78, n. 12, p , SILVA, E.S. Variabilidade de precipitação pluviométrica nas regiões Sudeste e Sul do Brasil. Tese (Doutorado em Agronomia) UNESP, Botucatu,

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