IV- Tipos de Garantias 1 ª
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- Rebeca Caldas
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1 IV - TIPOS DE GARANTIAS 19/12/07 PC.GAR 1 / 8 1. Finalidade Definir as diversas garantias utilizadas em operações de crédito e listar os documentos mínimos necessários para a efetiva constituição das garantias. 2. Áreas envolvidas Negócios e controladoria. 3. Considerações gerais As operações de crédito devem possuir garantias real ou pessoal visando a liquidez da operação, exceto nas operações de crédito pré-aprovadas ou quando definidas neste manual nos tópicos de cada operação/produto individual. Toda operação com garantia real devidamente constituídas, pode-se por definição do Conselho de Administração da Cooperativa, dispensar o devedor solidário ou avalista. Os responsáveis pela formalização dos contratos devem seguir rigorosamente a orientação dos Comitês responsáveis e em caso de dúvidas devem solicitar parecer à área jurídica. Para as operações de Pessoas Jurídicas, os contratos devem ser assinados pelos representantes legais estabelecidos no contrato social. De forma a garantir a veracidade dos responsáveis pelas empresas, envidar esforços para manter no cadastro certidão expedida pela Junta Comercial ou Cartório de Registro das Pessoas Jurídicas atualizada. Recomenda-se a atualização no mínimo uma vez por ano ou quando se realizar uma operação de crédito. 4. Tipos de garantias Garantias Reais: São aquelas em que o devedor ou terceiro destaca um bem, ou conjunto de Bens de seu patrimônio, para garantir o pagamento da dívida, ou ainda o devedor define créditos a receber transferindo o direito creditório ao credor. São elas: hipoteca alienação fiduciária de bem imóvel e de bem móvel, penhor mercantil e caução de bens e mercadorias, penhor de direito creditório, além das garantias reais em recursos disponíveis como cota capital e depósitos a prazo. Garantias Pessoais: São aquelas que, embora sem vincular nenhum bem específico como garantia para o pagamento da dívida, obrigam terceiros garantidores, que passam a responder com o patrimônio existente à época da cobrança da operação (exceção feita ao chamado bem de família, ou seja, um imóvel residencial e bens que o guarnecem). São elas: devedor solidário, aval e fiança, estes dois últimos devem possuir outorga uxória (assinatura do cônjuge concordando com a garantia, exceto se o regime de casamento for o da separação total de bens). Outras figuras garantidoras: Interveniente Garantidor Terceiro que participa do contrato como garantidor, tendo obrigações específicas definidas no contrato. Ex: Quando um funcionário autoriza débito em folha de pagamento a empresa pagadora poderá ser interveniente garantidor, garantindo que irá efetuar o débito na folha de pagamento; as entidades pagadoras de produção podem ser interveniente garantidor em contratos de antecipação de produção, garantindo que a produção será creditada na Cooperativa. Fiel depositário - O fiel depositário deve guardar e conservar o bem e, em caso de perda ou deterioração, responde pela reposição ou pagamento do valor correspondente, sob pena de ser decretada a sua prisão cível. O fiel depositário deve assinar o instrumento de crédito em campo apropriado.
2 IV - TIPOS DE GARANTIAS 19/12/07 PC.GAR 2 / 8 5. Tabela de exigências mínimas das garantias Tipo de garantia Devedor Solidário, Veículos Novos. Fiança e Aval em Nota Promissória. Alienação Fiduciária de bens móveis: veículos usados, computadores, equipamentos. Caução de Títulos de Crédito: Duplicata, cheques pré-datados, direitos creditórios de trabalho produzido não recebido. Penhor de direito creditório de recebíveis: produção, restituição de imposto de renda, e benefícios. Garantia de recursos: Cota capital e depósito a prazo. Alienação Fiduciária de imóveis. Hipoteca de Imóveis. Penhor Mercantil de equipamentos, bens e etc. Penhor Pecuário ou de semoventes. % de garantia mínima exigida sobre o valor principal do contrato 100 % 125 % 150% 6. Garantias pessoais Aval Definição e esclarecimentos: É a garantia pessoal prestada mediante assinatura em nota promissória ou título de crédito (ex: cheque, nota promissória, cédula de crédito etc.), que obriga o avalista a pagar o débito não liquidado pelo devedor principal. O avalista responde solidariamente pela obrigação, podendo o credor cobrar, diretamente do avalista, o débito não liquidado, mesmo sem ter efetuado cobrança ao devedor principal. O avalista deverá assinar o contrato e a nota promissória representativa da dívida. O aval poderá ser prestado apenas por pessoa física. Aval de pessoa jurídica não é recomendado, por estar sujeita a concordata ou falência além de possíveis vedações em contrato social ou estatuto. Na Cédula de Crédito Bancário o Devedor Solidário assina ao final do documento, dispensando emissão de Nota Promissória. Um mesmo título pode ser avalizado por duas ou mais pessoas, embora cada avalista responda pela totalidade do débito. O credor pode executar quaisquer deles ou todos ao mesmo tempo. Se o avalista for casado ou viver maritalmente é obrigatória a assinatura do cônjuge, salvo se o regime de casamento for o da separação total de bens. Deve-se evitar aval de cônjuge, mesmo que este possua renda própria, considerando-se que os recursos já são utilizados pela família. Caso um dos cônjuges tenha problemas financeiros o outro estará comprometido com despesas familiares e faltar recursos para o pagamento da dívida. O cônjuge poderá ser o avalista de uma operação, excepcionalmente, no caso de possuir renda muito superior ao crédito e nenhum endividamento, possuir Bens Próprios e incomunicáveis e casados em regime de separação de bens. Pré-requisitos para aceitação de avalista na operação: Possuir ficha cadastral atualizada na Cooperativa, mesmo que não seja cooperado. Capacidade de pagamento comprovada compatível para a parcela do crédito avalizado, considerandose o comprometimento interno e externo do avalista acrescido ao risco da própria operação. Não possuir restrição interna ou externa. Assinatura do cônjuge do aval no título de crédito como outorga uxória (assinatura do cônjuge concordando com a garantia), sob pena de nulidade, salvo no regime da separação total de bens.
3 IV - TIPOS DE GARANTIAS 19/12/07 PC.GAR 3 / Devedor solidário Definição e esclarecimentos: É a garantia pessoal prestada por terceiro mediante assinatura em contrato, que passa a ser devedor da dívida, ou seja, o terceiro comparece no contrato na mesma condição do devedor principal. O devedor solidário responde de forma solidária e não subsidiária pela obrigação, podendo o credor cobrar o devedor solidário diretamente, pois este é co-emitente do Contrato ou da Cédula de Crédito Bancária. O devedor solidário não precisando assinar NP. Deve-se evitar incluir o cônjuge como devedor solidário, mesmo que possua renda própria, considerandose que os recursos já são utilizados pela família, e caso um dos cônjuges tenha problemas financeiros o outro irá cobrir os custos familiares e poderão faltar recursos para o pagamento da dívida. O cônjuge poderá ser devedor solidário em operação, excepcionalmente, no caso de possuir renda muito superior ao crédito e nenhum endividamento, além de possuir bens próprios e incomutáveis e seja casado em regime de separação de bens. Pré-requisitos mínimos para aceitação de devedor solidário na operação: Possuir ficha cadastral atualizada na Cooperativa, mesmo que não seja cooperado. Capacidade de pagamento comprovada compatível para a parcela do crédito, considerando-se o comprometimento interno e externo do devedor solidário acrescido ao risco da própria operação. Não possuir restrição interna ou externa. Assinatura do cônjuge do devedor solidário no título de crédito como outorga uxória (assinatura do cônjuge concordando com a garantia) é aconselhável apesar de não ser obrigatória Fiança Definição e esclarecimentos: Fiança é a garantia pela qual terceiros assumem juntamente com o devedor principal a obrigação pelo pagamento de um contrato e seus encargos contratuais. A fiança pode ser total ou parcial, e é uma obrigação escrita, em que figuram três intervenientes: a) Fiador: aquele que se obriga a cumprir a obrigação, caso o devedor não o faça. b) Afiançado: o devedor principal da obrigação. c) Beneficiário: o credor. Outorgante: Cônjuge, se o fiador for casado ou viver maritalmente é obrigatória a outorga uxória, exceto no regime de casamento da separação total de bens. O fiador tem o direito de benefício de ordem, ou seja, somente pode ser executado após a prévia execução dos bens do devedor, embora normalmente os contratos das instituições financeiras contenham cláusula pela qual o fiador renuncia aos benefícios da ordem. Devem ser recusadas as cartas de fiança de fiadores profissionais. Tratando-se de pessoa jurídica, deve ser observada a existência de disposição estatuária ou contratual sobre os poderes para prestar fiança. Em caso de omissão estatutária ou do contrato social será necessária a assinatura de todos os sócios na carta de fiança. Pré-requisitos para aceitação de fiança: O fiador deve possuir ficha cadastral atualizada na Cooperativa, mesmo que não seja cooperado. Capacidade de pagamento comprovada compatível para a parcela do crédito avalizado, considerandose o comprometimento interno e externo do avalista acrescido ao risco da operação analisada. Não possuir restrição interna ou externa. O cônjuge do fiador deve assinar a carta de fiança, sob pena de nulidade. Verificar se os representantes legais assinam pela empresa têm poder contratual para prestar fianças. Deve-se evitar fiança prestada por procuração. Caso seja aceita solicitar análise pela área jurídica da Cooperativa, bem como a procuração deve ser por instrumento público e conste poderes específicos para prestar fiança perante a cooperativa. Para este tipo de garantia seguir os seguintes procedimentos: Conferir se os fiadores foram aqueles aprovado pelo Comitê. Quando pessoas jurídicas, verificar se as pessoas que assinam pela empresa têm poder para prestar fianças. As fianças prestadas por procuração deverão ser avaliadas pela área jurídica das Singulares.
4 IV - TIPOS DE GARANTIAS 19/12/07 PC.GAR 4 / 8 7. Garantias reais 7.1. Penhor Definição e esclarecimentos Penhor também denominado garantia pignoratícia, é o direito real de garantia constituída pelo devedor sobre um bem móvel de sua propriedade, cuja posse direta deve ser transferida para o credor. Pode ser constituído na forma de Cédula de Crédito, a qual deve ser registrada no Cartório de Registros, de Títulos e Documentos na forma de Caução quando constituído por Títulos de Crédito ou por meio de Instrumento Particular de Contrato. Objeto: Bens móveis. Os direitos decorrentes das obrigações são por disposição legal, considerados bens móveis, razão pela qual podem ser objeto de penhor. Assim, o direito de crédito decorrente de um contrato qualquer, pode ser dado em garantia pelo credor desses créditos. Podem ser considerados objetos de penhor mercadorias e direitos creditórios, a saber: títulos de crédito como duplicatas e cheques pré-datados; produto de cobrança bancária; décimo terceiro e 1/3 de férias constitucionais; produção cooperativa, médica, odontológica e outras; restituição de imposto de renda; recebíveis de aluguel; recebíveis de prestação de serviços diversos; prestação de serviço de ensino, aulas particulares, personal trainer e outros; fornecimento de bens, produtos e serviços Penhor de direito creditório de contrato São consideradas operações com garantia de penhor de direitos creditórios de contratos aquelas cujas garantias são: produção médica, odontológica e outras, salário, restituição de imposto de renda, aluguel, direitos de contratos diversos. Pré-requisitos para aceitação: Conferência da veracidade da existência de direito creditório a receber e se o crédito pode ser efetuado na cooperativa. Conferência do contrato gerador do direito creditório para verificação se não há impedimento contratual quanto a penhora dos direitos. Todo contrato de penhor deve ser registrado no cartório competente Penhor de aplicação financeira Ë a garantia contratual que transfere à Cooperativa o direito creditório de aplicação financeira do cooperado na Cooperativa. O controle desta aplicação deve ser efetuado pelo responsável pelos controles internos e os recursos aplicados em conta investimento, com resgates controlados pela Cooperativa. Este tipo de penhor somente poderá ser realizado por pessoas físicas. O valor do contrato de empréstimo deverá ser de no máximo 80% do valor da aplicação, na data do vencimento do título de crédito, caso não ocorra pagamento com recursos próprios, será resgatada a aplicação conforme autorização do devedor na própria cláusula de penhor para liquidação do débito. o Pré-requisitos para aceitação Existência de aplicação financeira na Cooperativa em nome do devedor ou do interveniente garantidor, quando a garantia for dada por terceiros, de valor no mínimo 20% superior ao valor do crédito. Conferência de contrato gerador do direito creditório se para verificação se não há impedimento contratual quanto à penhora dos direitos. Os contratos de penhor de aplicação financeira cujos recursos estão aplicados em outra instituição financeira devem ser registrados em cartório, dispensando-se o registro para as operações cuja garantia seja aplicação na própria Cooperativa Penhor de títulos (duplicatas ou cheques pré-datados): Trata-se do penhor de títulos de crédito ou Caução de direitos creditórios, duplicatas e cheques prédatados. Os títulos de crédito ficam em poder da Cooperativa, que passa a exercer todos os direitos deles
5 IV - TIPOS DE GARANTIAS 19/12/07 PC.GAR 5 / 8 decorrentes. O Cooperado efetua o endosso com a assinatura no verso do título. Tais títulos podem ser utilizados para operações de Desconto, Compra de cheque ou Contratos de Mútuo onde são caucionados como garantia, quando o devedor transfere o direto de recebimento através de endosso. Pré-requisitos para aceitação Verificar se os prazos das duplicatas ou cheques são compatíveis com o prazo da operação. As duplicatas deverão ter vencimento pelo menos cinco dias úteis antes do vencimento da operação. Os cheques devem ser nominais ao tomador dos recursos e endossado a favor da Cooperativa. Caso os sacados das duplicatas não sejam conhecidos da cooperativa, para maior segurança, pode-se solicitar o aceite dessas duplicatas. Avaliar os sacados ou emitentes dos cheques quanto à experiência anterior e liquidez; quando de valor superior a R$ 1.000,00 solicitar confirmação de emissão e informações cadastrais do emitente Penhor mercantil (mercadorias, bens móveis, máquinas e equipamentos) É a garantia que se destinam às obrigações comerciais, ficando o devedor ou terceiro garantidor, de posse dos bens penhorados. Na prática, ocorre uma entrega simbólica do bem e o credor constitui simultaneamente pessoa como o fiel depositário do penhor, que aceitará ficar responsável pela guarda do bem. O bem penhorado não poderá sofrer nova penhora simultânea. No caso do devedor oferecer o Bem a um segundo credor, prevalecerá o direito daquele que tiver o registro anterior do contrato no Cartório de Títulos e Documentos. No momento de aceitar um Penhor como garantia, o agente de crédito deverá atentar ao Penhor de Bens, cuja inalienabilidade ou impenhorabilidade esteja condicionada pelo Contrato Social do devedor de seu Estatuto, assim como de Bens que guarneçam a casa do devedor ou de equipamentos indispensáveis ao exercício profissional. Nesses casos a Singular deverá consultar seu departamento jurídico sobre os procedimentos cautelares. Deverá ser conferida a formalização dos fiéis depositários em conformidade com a aprovação. Ressalte-se que este tipo de garantia é a única que se não cumprida, os fiéis depositários respondem com pena de reclusão. o Pré-requisitos para aceitação Verificar tempo de vida útil do Bem dado em garantia. Verificar idoneidade e capacidade de zelo do fiel depositário, que tem a função de garantir a manutenção do Bem em bom estado. A discriminação do débito, o termo de vencimento, a especificação completa do objeto dado em garantia, a taxa de juros mensal e anual, devem estar descrita no contrato. Todo contrato de penhor deve ser registrado no cartório competente 7.2. Alienação fiduciária Alienação fiduciária de Bens Móveis (Veículos e equipamentos) É a transmissão da propriedade de um bem móvel para garantir o cumprimento de uma obrigação, permanecendo o devedor na posse direta do bem na qualidade de depositário. Normalmente, é utilizado para bens móveis identificáveis (veículos, máquinas), através de seus números de série (veículos, máquinas e equipamentos). A propriedade do Bem é transferida ao credor, permanecendo a posse com o devedor, até que seja liquidado o crédito. Para que tenha validade, a alienação fiduciária deve ser registrada no Cartório de Registro de Títulos e Documentos do domicílio do devedor e do credor. Tratando-se de veículo, o contrato deverá ser inscrito no DETRAN para o devido registro da alienação. Nos casos de financiamento de veículos, poderá ser dispensado a Alienação do Bem, desde que o Cooperado apresente garantias adicionais suficiente, com aprovação pelo Comitê Executivo de Crédito. o Pré-requisitos para aceitação: O bem financiado deve estar liberado de ônus e em nome do vendedor; Fazer registro do contrato/cédula no Cartório de Registro de Títulos e Documentos do domicílio do devedor quando se tratar de outro Bem móvel como equipamento.
6 IV - TIPOS DE GARANTIAS 19/12/07 PC.GAR 6 / 8 As despesas de registro no cartório, taxas, impostos de transferência, registro do gravame e quaisquer outras despesas inerentes à operação serão de inteira responsabilidade do tomador do crédito. Obs.: É aconselhável que seja utilizada preferencialmente a alienação fiduciária de bens móveis em garantia, ao invés do penhor, pelo custo mais baixo e tempo de recuperação do bem ser mais rápido. O penhor para execução exige a via judicial para efetivação de busca e apreensão Alienação fiduciária de Bens Imóveis: A Alienação Fiduciária de Bens Imóveis tem seu pilar na Lei 9.514/97 e Lei /04 (Dispõe sobre o Sistema de Financiamento Imobiliário, institui a alienação fiduciária de coisa Imóvel e dá outras providências). De acordo com essas leis, constitui-se a propriedade fiduciária de coisa imóvel mediante registro, no competente Registro de Imóveis, do contrato que lhe serve de título. Juntamente com a constituição da propriedade fiduciária, dá-se o desmembramento da posse, tornando-se o fiduciante (COOPERATIVA) possuidor direto e o fiduciário possuidor indireto da coisa móvel. O contrato que serve de objeto ao negócio fiduciário conterá: O valor principal da dívida. O prazo e as condições de reposição do empréstimo ou do crédito do fiduciário. A taxa de juros e os encargos incidentes. A cláusula de constituição da propriedade fiduciária, com a descrição do imóvel objeto da Alienação fiduciária e a indicação do título e modo de aquisição. A indicação para efeito de venda em público leilão, do valor do imóvel e dos critérios para a respectiva revisão. A cláusula dispondo sobre os procedimentos a serem adotados no possível leilão. Pré-requisitos para aceitação do imóvel em garantia de alienação fiduciária: O imóvel dado em garantia deve estar livre de ônus e registrado em nome do tomador ou do interveniente garantidor que está fornecendo o bem em garantia; Não deve ser bem de família, a menos que o produto negociado seja exatamente Financiamento de Imóveis; Fazer registro do contrato junto ao Cartório de Registro de Imóveis competente; As despesas de registro no cartório, taxas, impostos de transferência e quaisquer outras despesas inerentes à operação serão de inteira responsabilidade do tomador do crédito. Quando o imóvel for de propriedade de pessoa física de estado civil casado é obrigatório o consentimento de seu cônjuge na constituição da alienação fiduciária, inclusive no regime conjugal de separação absoluta de Bens; Documentos necessários para efetivação de alienação fiduciária, que devem ser apresentados em cópias autenticadas e originais: a) Do Imóvel Fotocópia da Escritura de Compra e Venda ou competente Titulo Aquisitivo Registrado no Cartório de Imóveis. Certidão vintenária, atualizada, do imóvel, expedida pelo cartório de registro de imóveis; Certidão atualizada de matrícula do imóvel, constando: ônus, ações reais e pessoais reipersecutórias, expedida pelo cartório de registro de imóveis; Certidão negativa de débito municipal, expedida pela Prefeitura Municipal; Certidão negativa de débito estadual; Declaração de metragens, limites e confrontações para imóvel não matriculado ainda em processo de transcrição; Certidão Negativa do INCRA para imóvel em área rural; Laudo de Avaliação do Imóvel formalizado e assinado por engenheiro civil/arquiteto com capacidade de avaliação contratado pela Cooperativa ou emitido por três imobiliárias a pedido da cooperativa; Projeto Arquitetônico completo e aprovado pela Prefeitura Municipal, quando tratar-se de financiamento de casa ou sobrado; Planta Baixa da unidade, quando se tratar de financiamento de apartamento; Declaração de Inexistência de Débito Condominial (quando se tratar de imóvel com condomínio, mesmo sendo sobrado); O imóvel alienado deverá possuir seguro total, ramos elementares, cobrindo todos os riscos que possibilitem sua perda total, sendo a COOPERATIVA seu primeiro beneficiário.
7 IV - TIPOS DE GARANTIAS 19/12/07 PC.GAR 7 / 8 b) Do proprietário, ex-proprietários e seus cônjuges, nos últimos cinco anos, do imóvel a ser alienado: Certidão Negativa de Protesto em todos os cartórios na comarca onde está registrado o imóvel e da comarca de residência do proprietário e ex-proprietários; Certidão Negativa de Processo Judicial dos Tribunais de Justiça Civil, Criminal e Trabalhista acompanhado da Certidão de Objeto e Pé caso haja algum apontamento; Cópia de CPF, Carteira de Identidade e Comprovante de Residência; Certidão negativa de débito municipal, expedida pela Prefeitura Municipal; Certidão negativa de débito estadual, expedida pela Fazenda Estadual; Certidão Negativa de Débito (CND) do INSS, do proprietário e Construtora; Certidão de Regularidade de Situação (CRS) do FGTS; As certidões devem ser atualizadas. O proprietário do imóvel alienado seja ele o tomador dos recursos ou não deverá ser o fiel depositário do imóvel, responsável por guarda e conservar o bem e, em caso de perda ou deterioração, responder pela reposição ou pagamento do valor correspondente, caso o empréstimo não seja pago na forma contratada. Para que tenha validade, a alienação fiduciária deve ser registrada no Cartório de Registro de Imóveis da localidade aonde o bem se situar ou, em se tratando de veículo, o contrato deverá ser inscrito junto à autoridade de trânsito onde se encontra registrado. Com o pagamento da dívida, de posse do termo de quitação fornecido pelo credor, o fiduciante/devedor, requererá ao Oficial do Cartório o cancelamento do registro da propriedade fiduciária Hipoteca Definição e esclarecimentos São passíveis de hipoteca os bens imóveis, navios e aeronaves, é constituída através de escritura pública, cédula de crédito e contratos do SFH. A legislação permite constituir mais de uma hipoteca sobre um mesmo bem, ao mesmo tempo, de forma a garantir o cumprimento de mais de uma obrigação, para o mesmo credor ou não, que são chamadas de hipoteca de primeiro grau, segundo grau e assim sucessivamente. Não é aconselhado às cooperativas efetuar hipoteca de segundo grau quando já existir hipoteca de primeiro grau a favor de outro credor, visto que o credor da hipoteca subseqüente não poderá executar o bem hipotecado individualmente. Pré-requisitos mínimos para aceitação de hipoteca de imóvel Quando o imóvel for de propriedade de pessoa física casada é obrigatório o consentimento de seu cônjuge na constituição da hipoteca, inclusive, no regime de separação absoluta de bens. Na hipoteca deverão ser tomados os seguintes procedimentos: Verificar se o bem hipotecado não se encontra comprometido junto a outro credor. Nesse caso denomina-se, primeiro grau, segundo grau e assim sucessivamente quanto à preferência no recebimento. Documentos mínimos necessários para efetivação da hipoteca, que devem ser apresentados em cópias autenticadas e originais: a) Do Imóvel Fotocópia da Escritura de Compra e Venda ou competente Titulo Aquisitivo Registrado no Cartório de Imóveis. Certidão vintenária do imóvel, expedida pelo cartório de registro de imóveis. Certidão de matrícula do imóvel, constando: ônus, ações reais e pessoais reipersecutórias, expedida pelo cartório de registro de imóveis. Declaração de metragens, limites e confrontações para imóvel não matriculado (ainda em transcrição). Certidão negativa do INCRA imóvel em área rural. Declaração de metragens, limites e confrontações para imóvel não matriculado (ainda em transcrição).
8 IV - TIPOS DE GARANTIAS 19/12/07 PC.GAR 8 / 8 Laudo de Avaliação do Imóvel, este formulário deverá ser preenchido e assinado por engenheiro civil/arquiteto com capacidade de avaliação contratado pela Cooperativa ou emitido por três imobiliárias a pedido da cooperativa. Projeto Arquitetônico completo e aprovado pela Prefeitura Municipal, quando tratar-se de financiamento de casa ou sobrado. Planta Baixa da unidade, quando se tratar de financiamento de apartamento. Declaração de Inexistência de Débito Condominial (quando se tratar de imóvel com condomínio, mesmo sendo sobrado); O imóvel hipotecado deverá possuir seguro total, cobrindo todos os riscos que possibilitem sua perda total, sendo a COOPERATIVA seu primeiro beneficiário; Todas as certidões devem ser atualizadas. b) Do proprietário, ex-proprietários e seus cônjuges, nos últimos cinco anos, do imóvel a ser hipotecado: Certidão Negativa de Protesto em todos os cartórios na comarca onde está registrado o imóvel e da comarca de residência do proprietário e ex-proprietários. Certidão Negativa de Processo Judicial dos Tribunais de Justiça Civil, Criminal e Trabalhista acompanhado da Certidão de Objeto e Pé caso haja algum apontamento. Cópia de CPF, Carteira de Identidade e Comprovante de Residência. Certidão negativa de débito municipal, expedida pela Prefeitura Municipal. Certidão negativa de débito estadual, expedida pela Fazenda Estadual. Certidão Negativa de Débito (CND) do INSS, do proprietário e Construtora. Certidão de Regularidade de Situação (CRS) do FGTS. Todas as certidões devem ser atualizadas. 9. Remissão de garantias (substituição) As garantias de veículos alienados podem ser substituídas, desde que por bem de valor igual ou superior ao da garantia já existente e todos os procedimentos acima sejam seguidos para o novo bem; A alçada para aprovação de proposta de substituição de garantia é a mesma do deferimento da operação original; A liberação de penhor, alienação ou hipoteca de um bem dado em garantia só deverá ocorrer após a efetiva penhora, alienação ou hipoteca do novo bem dado em garantia; O contrato ou título de crédito deve ser ADITADO incluindo a nova garantia, cujo aditivo deve ser registrado nos menos órgãos oficiais onde está registrado o contrato ou título original da dívida. 10. Execução das garantias As operações não liquidadas no vencimento devem seguir os prazos de cobrança, inclusão do nome dos tomadores e devedores solidários nos órgãos de proteção ao crédito; Como as ações de execução e metodologia de apropriação dos bens ou direitos, no caso de inadimplência, dependem da garantia e do tipo de contrato ou título de crédito, orientamos que a Cooperativa solicite assessoria jurídica para reaver os créditos concedidos; Orientamos que em caso de dúvidas sobre qual a garantia deve ser utilizada, a Cooperativa solicite assessoria jurídica para reaver os créditos concedidos.
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