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1 1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES AVM FACULDADE INTEGRADA PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU Operações Compromissadas de Títulos Públicos ou Privados como investimento Maria Lucia da Costa Lima Rangel Rio de Janeiro 2017 ORIENTADOR: Prof. ALEKSANDRA SLIWOWSKA DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEIDE DIREITO AUTORAL

2 2 MBA EM FINANÇAS E GESTÃO CORPORATIVA UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES AVM FACULDADE INTEGRADA PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU Operações Compromissadas de Títulos Públicos ou Privados como investimento Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em MBA EM FINANÇAS E GESTÃO CORPORATIVA. Por: Maria Lucia da Costa Lima Rangel Rio de Janeiro 2017

3 3 AGRADECIMENTOS Aos amigos, parentes, e a orientadora Aleksandra com seu carinho e atenção no acompanhamento deste trabalho.

4 4 DEDICATÓRIA Dedico a minha família: meu marido João e meu filho João Gabriel, que sempre me apoiaram em meus estudos e meu crescimento profissional.

5 5 RESUMO Neste trabalho o leitor encontrará uma breve explanação sobre mercado e a definição de mercado financeiro, seguindo com a apresentação sobre o tipo de operação em compromissadas de títulos públicos e privados, e a análise das vantagens e desvantagens em se investir neste tipo de operação do mercado financeiro. Verá quais os riscos ao se investir nestas operações, qual a sua remuneração e a tributação que incorre, observando cada ponto positivo ou não para escolha desse tipo de investimento. O trabalho aborda também as necessidades do investidor (Pessoas Físicas ou Jurídicas), no sentido de propor o investimento em questão. E apresenta os títulos passíveis de negociação no mercado financeiro através dessa modalidade de investimento, visto que nem todos os papéis são negociáveis através dessas operações.

6 6 METODOLOGIA A pesquisa será desenvolvida através de livros técnicos e artigos disponíveis na internet, mediante acesso a links que discorrem sobre o mercado financeiro e suas operações em investimento. O trabalho também é enriquecido através de material pesquisado em links de Instituições Financeiras, disponibilizado ao público, além de página de Órgãos como o Banco Central do Brasil.

7 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I O Mercado Financeiro e as Compromissadas 10 CAPÍTULO II Compromissadas Títulos Públicos e Privados 13 CAPÍTULO III Compromissadas Vantagens e Desvantagens neste investimento 21 CONCLUSÃO 32 BIBLIOGRAFIA 35 ÍNDICE 36

8 8 INTRODUÇÃO Antes mesmo do surgimento da moeda, já apareceram os primeiros mercados primitivos. Desabrigados, geralmente uma praça onde os produtores pudessem expor seus produtos, e, a evolução natural desses mercados, foram os mercados cobertos, construídos tanto pela iniciativa privada quanto pelo poder público. Atualmente, entretanto, não há mais necessidade de um ambiente físico para que haja um mercado, visto que ele pode ser virtual, como tantos sites de compra e venda existentes. Assim, mercado pode ser entendido como um processo pelo qual as pessoas interessadas em vender algum produto ou serviço encontram-se (não necessariamente fisicamente), com pessoas interessadas em comprar esse mesmo produto ou serviço. Na teoria econômica o termo mercado é utilizado para se referir às condições gerais sob as quais compras e vendas são realizadas. Nos mercados financeiros, como o nome já indica, os produtos comercializados são os ativos financeiros, genericamente falando, incluindo moeda nacional e estrangeira, além de outros ativos. Ao conjunto de instituições e instrumentos do mercado financeiro, chamamos de sistema financeiro. E é nele que encontramos os mais variados produtos como forma de investimento ao público interessado. Dentre eles, e como tema deste trabalho, estão as operações compromissadas em títulos públicos e privados.

9 9 No capítulo I apresentaremos o conceito de mercado financeiro, além dos vários segmentos de mercados, na visão de alguns autores, com suas definições e seus nichos de específicas operações, apesar de que essas segmentações de mercado, na prática, se confundem. E iniciamos a visão das operações compromissadas, inseridas no mercado monetário. No capítulo II aprofundaremos a definição das operações compromissadas, ponto central deste trabalho, distinguindo a natureza dos títulos públicos passíveis de negociação, e dos privados, e discorrendo das especificidades de cada operação: tributação, custos, rentabilidade, entre outros. No capítulo III analisaremos as vantagens e desvantagens das operações em questão, conforme inclusive, as características já mencionadas no capítulo anterior. Assim, custos e oportunidade, risco e retorno rentabilidade, tributação, serão parâmetros que embasarão as vantagens e desvantagens em análise nesse capítulo. E, na conclusão do trabalho, o leitor encontrará as considerações finais acerca das análises feitas com os parâmetros e particularidades apresentadas ao longo dos capítulos sobre o tema central.

10 10 CAPÍTULO I O MERCADO FINANCEIRO E AS COMPROMISSADAS O mercado financeiro se divide em segmentos, didaticamente, mas na prática tais segmentos se confundem. Alguns autores dividem o mercado financeiro em dois únicos segmentos, levando em conta o prazo das operações: mercado de crédito e mercado de capitais. Já outros ampliam essa segmentação dividindo o mercado financeiro em: mercado monetário, mercado de crédito, mercado de capitais e mercado cambial ; e há autores que, além dos demais, ainda incluem mercado de derivativos e outros mercados. Abaixo dispomos definições sobre cada segmentação de mercado, lembrando que, na prática, eles se confundem:. Mercado monetário: nele são realizadas operações de curto e curtíssimo prazo, com o objetivo de controlar a liquidez dos meios de pagamento da economia, via operações de mercado aberto, de redesconto e depósitos compulsórios. Também utilizado para saldos de caixa de curto prazo das empresas. Ele abrange títulos públicos, Certificados de Depósitos Interfinanceiros (CDI), conta garantida e hotmoney.. Mercado de crédito: nele é realizada a maior parte das operações envolvendo as Instituições Financeiras utilizando instrumentos de curto e médio prazos, mas também de prazos aleatórios. Basicamente destina-se a suprir as necessidades de capitalização das empresas (capital de giro e ativo permanente). Mercado também conhecido como mercado bancário constituído por bancos comerciais e sociedades financeiras. Abrange empréstimos, financiamentos, e no caso de prazos aleatórios, os depósitos à vista (com a possibilidade de resgate a qualquer momento).. Mercado cambial: onde se realizam as operações de compra e venda de moeda estrangeira.

11 11. Mercado de capitais: onde são realizadas as operações de longo prazo, as quais são intermediadas pelos bancos com as empresas que necessitam de recursos e investidores interessados em aplicações de longo prazo. Este é o segmento que faz o elo entre poupadores e investidores. Abrange operações de prazos médio, longo ou indeterminado, como debêntures, bonds e notes e, no caso de prazo indeterminado, as ações.. Mercado de derivativos: onde são realizadas as operações com ativos cujos valores derivam do preço de outros ativos, daí o nome derivativos. Destinando-se principalmente a administração de risco dos agentes econômicos.. Outros mercados: classifica-se, por exemplo, o mercado de créditos de carbono. O Mercado monetário ou o mercado de moeda está associado, consequentemente, a moeda e a sua circulação em um país. O termo é usado para expressar o conjunto de instituições e instrumentos que promovem a intermediação financeira de curto e curtíssimo prazo, compreendendo as operações de compra e venda de títulos públicos e privados de grande liquidez e que, desta forma, podem ser comprados e vendidos rapidamente, suprindo as necessidades imediatas dos agentes tomadores, ao mesmo tempo que servem de aplicação de recursos de curto e curtíssimo prazo aos agentes superavitários. Da perspectiva político-econômica, o mercado monetário é utilizado pelo Banco Central para controlar a liquidez monetária da economia, por meio da venda ou recompra de títulos públicos. Os títulos públicos, do ponto de vista legal, podem ser emitidos pelos municípios, estados, Distrito Federal, e pela Federação, e são registrados como dívida mobiliária. Atualmente, por motivos de liquidez, são negociados apenas títulos públicos federais, emitidos pelo Tesouro Nacional. Os títulos públicos servem para financiar a dívida pública, antecipar receitas, e controlar a liquidez da economia. E as operações lastreadas por títulos públicos são registradas no Selic.

12 12 Selic é um sistema eletrônico de teleprocessamento, administrado pelo Bacen que efetua a custódia e o registro das operações realizadas pelas instituições que dele participam com títulos públicos federais emitidos pelo Tesouro Nacional. Também encontramos títulos privados, emitidos por bancos ou empresas, sendo negociados no mercado monetário. Dentre os títulos emitidos por bancos temos como importantes os Certificados de Depósito Interfinanceiro (CDI), negociado exclusivamente entre instituições financeiras, e os Certificados de Depósito Bancário (CDB), vendidos ao público em geral. Já as empresas emitem debêntures e commercial papers (notas promissórias). Esses títulos privados são registrados e custodiados pela Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos (Cetip), assim como ocorrem com os títulos públicos custodiados pela Selic. Assim, a negociação desses títulos, sejam públicos ou privados, realizados no mercado pelas instituições financeiras, com o objetivo de troca de recursos, damos o nome de operações compromissadas. A seguir, veremos mais profundamente seu conceito e as particularidades das operações com títulos públicos e com títulos privados.

13 13 CAPÍTULO II COMPROMISSADAS TÍTULOS PÚBLICOS E PRIVADOS Uma alternativa de investimento que encontramos sendo oferecidas pelas Instituições Financeiras e seus investidores conservadores, são as chamadas operações compromissadas. Na prática é uma modalidade de aplicação financeira com rentabilidade mais atrativa que o CDB, definida desde o início da operação (taxa pré ou pós fixada) por meio de negociação entre as partes (Banco e cliente). A operação é caracterizada pela venda, não definitiva, de um ou mais títulos públicos ou privados, com o compromisso de recompra por parte da Instituição Financeira, e compromisso irreversível de venda por parte do cliente. Trata-se portanto de um compromisso mútuo entre as partes envolvidas. No vencimento do compromisso, o investidor recebe de volta os recursos investidos, mais o rendimento auferido, conforme pactuado na contratação. Quando essas operações são liquidadas no dia útil seguinte, são chamadas de overnight. O objeto da venda, os títulos públicos federais, nesse caso servem como lastro (garantia) da operação. São chamadas de operações compromissadas, pois como no SELIC e CETIP não existe a operação de financiamento, implicitamente o resultado é gerado a partir de uma operação de compra/venda e outra com o compromisso de recompra ou revenda. Os títulos que servem de lastro para a operação são negociados a uma taxa pactuada, que nada tem a ver com a taxa do papel que está sendo utilizado na operação. Portanto, não importa a taxa do papel, e sim a taxa pactuada entre as partes na aplicação efetuada.

14 Títulos Passíveis de Negociação Não é qualquer título que pode ser negociado através de operações compromissadas. Os títulos admitidos são listados a seguir: Títulos de emissão do Tesouro Nacional (títulos públicos) títulos que podem ser adquiridos pela internet, através do Tesouro Direto, ou por intermédio de Instituições Financeiras (solicitando a aquisição dos títulos), ou mesmo por previdência privada ou fundos de investimento com cotas destes títulos que o investidor (pessoa física) queira adquirir. Pessoa jurídica financeira participando de ofertas públicas; e não financeira através dos mercados primário e secundário através de instituição financeira ou instituição autorizada a funcionar pelo Bacen; Créditos securitizados pelo Tesouro Nacional título de responsabilidade do Tesouro Nacional emitido em decorrência de assunção e renegociação de dívidas da União ou por ela assumidas; TDA Títulos da dívida agrária de emissão do Incra são títulos mobiliários da dívida pública federal interna, decorrentes de desapropriações de imóveis rurais (art. 184, da Constituição Federal do Brasil), ou de aquisição amigável de imóvel rural pelo INCRA para fins de reforma agrária; Títulos estaduais e municipais - Títulos como LFT-E e LFT-M : Títulos da dívida pública estadual ou municipal emitidos com o objetivo de captar recursos. CDB Certificados de depósito bancário - é um título nominativo privado emitido por instituições financeiras e vendidos ao público como forma de captação de recursos. CCB Cédulas de crédito bancário - Título representativo de promessa de pagamento em dinheiro decorrente de operação de crédito. Pode ser emitida por empresa ou pessoa física, tendo instituição bancária como contraparte; CCCB Certificado representativo de um conjunto de cédulas. Neste caso, a emissora assume as responsabilidades de depositária e mandatária do titular do certificado, cabendo-lhe promover a cobrança das cédulas e entregar o produto da cobrança do seu principal e encargos ao titular do certificado.

15 15 LC Letras de câmbio de aceite de instituições financeiras - Letra de câmbio financeira ou Cambial financeira é a letra de câmbio sacada, emitida ou aceita por instituições financeiras que operam no mercado de capitais, sob fiscalização do Banco Central, e que têm a função de papel financeiro, sujeito à correção monetária; LH Letras hipotecárias - As letras hipotecárias são títulos de renda fixa emitida pelas instituições financeiras autorizadas a conceder créditos hipotecários. São emitidas com base em lastro de créditos garantidos por hipoteca de primeiro grau de bens imóveis. As instituições financeiras se utilizam das letras hipotecárias para captar dinheiro e financiar certas linhas de crédito imobiliário ; LCI Letras de crédito imobiliário - Também conhecida como CDB Imobiliário, é um título de renda fixa, ou seja, tem a remuneração calculada por índice de inflação e taxas de juros prefixados; CCI Cédulas de Crédito Imobiliário Ativo que representa direito a crédito imobiliário. Instrumento originado pela existência de direitos de crédito imobiliário com pagamento parcelado. A cédula é emitida pelo credor, com o objetivo de facilitar e simplificar a cessão do crédito e podem contar ou não com garantia; Debêntures - é um valor mobiliário, emitido por sociedade por ações, representativo de dívida, que assegura a seus detentores, o direito de crédito contra a companhia emissora; e Cédulas de debêntures - As Cédulas de Debêntures (CDs) são instrumentos financeiros que podem ser emitidos por bancos comerciais, bancos de investimento, bancos de desenvolvimento e bancos múltiplos com carteira comercial, de investimento ou de desenvolvimento. Na prática, funcionam como um empréstimo que o investidor faz a um banco em troca de uma remuneração; Notas comerciais - também conhecida como Nota Promissória ou Commercial Paper - é um título de emissão de sociedades anônimas, de capital aberto ou fechado, como forma de captação de recursos junto a investidores que possuem o direito de crédito contra ela. A colocação da Nota Comercial é feita por meio de oferta pública por instituição integrante do sistema de distribuição; CRI Certificados de recebíveis imobiliários são títulos de crédito nominativos, escriturais e transferíveis, lastreados em créditos imobiliários. Estão previstos na Lei 9514/97, que disciplina o Sistema de Financiamento Imobiliário; Cédulas de produto rural com liquidação financeira - É uma promessa de entrega futura de produtos rurais (CPR de Produtos). Por meio desse instrumento,

16 16 seus emitentes produtores rurais, suas associações e cooperativas recebem pagamento à vista relativo à venda de mercadorias; CDCA Certificados de direitos creditórios do agronegócio - Instrumento financeiro usado em negócios entre produtores rurais, cooperativas e terceiros. Título de crédito nominativo, de livre negociação e representativo de promessa de pagamento em dinheiro, vinculado a direitos creditórios originários de negócios realizados entre produtores rurais (ou suas cooperativas) e terceiros, inclusive financiamentos ou empréstimos; LCA Letras de crédito do agronegócio - título de crédito, emitido por instituições financeiras públicas ou privadas (bancos), e tem como objetivo obter recursos para financiar o setor agrícola. Ou seja, os bancos negociam a LCA, remuneram o investidor e utilizam o capital investido para emprestar a instituições que fazem parte do setor de Agronegócio. CRA Certificados de recebíveis do agronegócio - títulos de renda fixa lastreados em recebíveis originados de negócios entre produtores rurais, ou suas cooperativas, e terceiros, abrangendo financiamentos ou empréstimos relacionados à produção, à comercialização, ao beneficiamento ou à industrialização de produtos, insumos agropecuários ou máquinas e implementos utilizados na produção agropecuária; CCE Cédulas de crédito à exportação Título de crédito negociável para financiamento à exportação, produção e atividades de apoio. Título emitido por pessoas físicas e jurídicas para operação de financiamento à exportação, produção de bens para exportação, bem como às atividades de apoio e complementação da exportação realizadas por instituição financeira. NCE Notas de crédito à exportação - Título emitido por pessoa física ou jurídica que se dedique à exportação. Representa operação de crédito que pode ser negociada por quem a detém em posição de custódia. Sua emissão deve, obrigatoriamente, estar lastreada em exportações, e o cronograma de embarques deve ser informado ao banco; Outros títulos que venham a ser autorizados pelo Banco Central do Brasil.

17 17 Nas operações compromissadas, pelo menos uma das partes contratantes deve ser banco múltiplo, banco comercial, banco de investimento, banco de desenvolvimento, sociedade de crédito, financiamento e investimento, sociedade corretora de títulos e valores mobiliários, sociedade distribuidora de títulos e valores mobiliários ou a Caixa Econômica Federal, habilitado para a realização dessas operações. As operações podem ser realizadas no ambiente do SELIC ou CETIP, sendo que no ambiente SELIC as compromissadas são sempre realizadas com garantia em títulos públicos federais, no ambiente CETIP não são necessárias garantias. Mas é no ambiente CETIP que ocorrem as operações com títulos privados. Um tipo bastante comum de operação compromissada é a venda pelos bancos a seus clientes, de títulos emitidos pelas empresas de leasing do grupo financeiro do qual o banco faz parte (título de empresa pertencente ao conglomerado do banco), neste caso, trata-se de operações compromissadas com títulos privados. Assim a instituição obtém recursos para viabilizar a compra de bens que serão repassados a outros clientes por meio de contratos de leasing. A operação é condicionada à disponibilidade de títulos para lastro. E só é efetivada quando confirmada a disponibilidade de títulos correspondentes, no momento da confirmação da operação, seguido do respectivo registro da operação pela Câmara (CETIP). As operações compromissadas são vantajosas para o cliente quando oferecem rendimentos acima de alternativas de características similares, como a compra de CDB s. Para os bancos, a vantagem está em disponibilizar fundos para outras operações, tanto no exemplo citado de leasing, como em casos em que o caixa do Banco está investido em títulos de longo prazo. Ao repassar esses títulos por meio de operações compromissadas, a instituição passa a dispor de

18 18 caixa (o dinheiro investido pelo cliente), para operações de prazo mais curto que se mostrem interessantes no momento. Como o risco de operações compromissadas é assumido totalmente pelo banco, o único risco de o investidor não receber o que foi pactuado na contratação do investimento, seria por dificuldades financeiras da Instituição. Neste caso, a sugestão ao investidor é analisar cuidadosamente a saúde financeira da Instituição, quando a operação for formalizada com um Banco que não seja de grande porte. Embora esse tipo de operação seja mais comum entre bancos e empresas, é possível pessoas físicas investirem em operações compromissadas. Para isso, basta ter uma conta aberta no banco que se deseje investir. É muito comum a remuneração das operações compromissadas seguirem o CDI. Depois de escolher as operações disponíveis no Banco de relacionamento, basta comprar o título. Como as operações compromissadas seguem o CDI, elas possuem liquidez diária. 2.2 Tributação A tributação sobre as operações com títulos públicos e privados incide conforme percentuais e prazos apresentados abaixo: Imposto de Renda sobre os rendimentos auferidos no resgate da operação, há a incidência das alíquotas conforme os prazos descritos. 22,5% - aplicações de até 180 dias; 20% - aplicações de 181 dias até 360 dias; 17,5% - aplicações de 361 dias até 720 dias;

19 19 15% - aplicações acima de 720 dias. IOF - para os investimentos com títulos públicos, foi criada pela Receita Federal uma tabela para a cobrança do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), que incide sobre os rendimentos brutos obtidos até o 29 dia da aplicação. Esta tabela possui alíquotas que vão diminuindo de acordo com o prazo de permanência dos recursos investidos. A tabela abaixo mostra a alíquota de IOF que irá incidir sobre o rendimento bruto nos resgates efetuados com até 29 dias. Por exemplo, para uma operação com resgate após 5 dias, haverá incidência de 83% sobre o rendimento bruto; e, em 29 dias, 3%. Tabela Regressiva de IOF % do IOF sobre Prazo (dias % do IOF sobre Prazo (dias corridos) rendimento corridos) rendimento

20 20 Entretanto, há isenção para alguns títulos lastreados, como Debêntures, Certificados de Recebíveis Imobiliários, Letras Financeiras, Letras de Crédito do Agronegócio, Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio e Certificados de Recebíveis do Agronegócio (Decreto atualizado até o decreto de 2014). Quanto aos títulos privados, as operações lastreadas com debêntures emitidas por instituições integrantes do mesmo grupo econômico, estarão sujeitas à cobrança do imposto, conforme tabela regressiva (acima). Operações lastreadas com debêntures emitidas por instituições não integrantes do mesmo grupo econômico terão alíquota zero. A seguir, veremos os riscos e rentabilidade das operações, analisando as vantagens e desvantagens dessa modalidade de investimento.

21 21 CAPÍTULO III Compromissadas Vantagens e Desvantagens neste investimento A rentabilidade das operações compromissadas, na maioria dos casos, é atrelada ao CDI. Ela é definida no momento da compra, podendo ser prefixada ou pós-fixada, e é vedado o uso de cláusula de reajuste cambial (à exceção das operações a termo que tenham por base títulos corrigidos pelo câmbio). Existem dois tipos de operações compromissadas: 1. Venda com compromisso de recompra ou Compra com compromisso de revenda: Intradia, Overnight ou de prazo superior a 1 dia (geralmente esse tipo de operação é somente entre empresas); Ela pode ocorrer com ou sem livre movimentação dos títulos - ou seja, os títulos recebidos como lastro de uma operação compromissada, podem ser negociados em uma venda definitiva ou depositados como garantia; E conjugando a recompra à revenda, possibilitando o empréstimo de títulos do Banco Central. 2. A termo: Operações de compra ou de venda; A descoberto ou não, o que significa: operações de compra ou de venda a termo, tendo o vendedor, por ocasião da contratação da operação, a propriedade do título negociado ou a certeza dessa propriedade até a data da liquidação da venda a termo; ou, sem que o vendedor tenha, por ocasião da contratação da operação, a propriedade do título negociado ou a certeza dessa propriedade até a data da liquidação da venda a termo.

22 22 E conjugadas a recompras ou revendas à vista. Este tipo de operação somente ocorre entre Instituições Financeiras, e com títulos do Tesouro Nacional, ou em câmara que atue como contraparte central. Essas operações podem envolver títulos do Tesouro, vinculados à oferta pública. Esta deve ser previamente anunciada, e a liquidação da operação fica condicionada à venda na oferta pública de, no mínimo, 51% do lote ofertado, além de possuir a mesma data de liquidação da oferta pública. Os riscos ao se investir em operações compromissadas são baixos, visto que o título negociado é a própria garantia do investimento. Por exemplo, se o investidor faz uma operação compromissada com o banco, e o título for um título do governo, caso o banco quebre ou não honre os pagamentos, o título é usado como garantia, e começa a pertencer ao investidor. Desta forma, é preciso ficar ciente de qual título está sendo negociado, pois se for um título privado, deverá ser mensurado qual o risco desse título. 3.1 Porque vender títulos compromissados? As operações compromissadas são usadas quando uma Instituição Financeira pode estar precisando temporariamente de dinheiro, mas não quer se desfazer de parte dos seus títulos. Então ela vende parte deles para outra entidade com o compromisso de recomprá-los numa data futura, em troca do pagamento de juros. As principais causas dos bancos venderem títulos compromissados são: 1) Crédito: Muitas vezes, os bancos precisam de dinheiro rápido, e bancos menores não conseguem esse dinheiro tão rápido, simplesmente emitindo um CDB, pois os credores exigem garantias mais sólidas. A solução encontrada é realizar operações compromissadas, dando os títulos como garantia. O Banco não recomprando o título, este pertencerá ao investidor. 2) Custos: Os bancos tem condições de emitir CDB, entretanto, se fizer uma operação compromissada, com um título mais seguro do que o de sua própria

23 23 emissão (por exemplo, um título público), conseguiria recursos a custos mais baixos, com uma menor taxa de juros e uma melhor garantia: o título público. 3) Oportunidade: Os bancos tem um título que paga uma taxa de juros mais alta e não quer vender o título, mas sim alugá-lo por uma fração dos juros que ele está pagando, tendo o seu ganho na diferença das taxas. 4) Não contribuição para o FGC: O banco quer obter recursos, mas não quer contribuir para o fundo garantidor de créditos (FGC). No entanto, o Fundo Garantidor de Créditos garante as operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março de 2012 por empresa ligada. O estabelecimento formal de sistemas de garantia de depósito tem sido uma tendência dominante no mundo a partir da década de 90. A análise racional por trás desse movimento está baseada na crescente preocupação das autoridades com a estabilidade do sistema financeiro, que se traduz na implementação de instrumentos adicionais de acompanhamento e controle e a conseqüente formação de redes de proteção ao sistema. Empréstimos de última instância, regulação eficaz, fiscalização eficiente, estrutura legal adequada e proteção direta a depositantes, via um sistema garantidor, são todos componentes dessa rede e visam a manutenção de um sistema bancário sólido e saudável. E o Brasil seguiu essa tendência. Em agosto de 1995, através da Resolução 2.197, de , o Conselho Monetário Nacional - CMN, autoriza a "constituição de entidade privada, sem fins lucrativos, destinada a administrar mecanismos de proteção a titulares de créditos contra Instituições Financeiras. Em novembro de 1995, o Estatuto e Regulamento da nova entidade são aprovados. Cria-se, portanto, o Fundo Garantidor de Créditos - FGC, através da Resolução 2.211, de

24 24 O Fundo Garantidor de Créditos (FGC) é uma entidade privada, sem fins lucrativos, que administra um mecanismo de proteção aos correntistas, poupadores e investidores, que permite recuperar os depósitos ou créditos mantidos em Instituição Financeira, até determinado valor, em caso de intervenção, de liquidação ou de falência. O FGC tem por objetivos prestar garantia de créditos contra instituições dele associadas, nas situações de: decretação da intervenção ou da liquidação extrajudicial de instituição associada; reconhecimento, pelo Banco Central do Brasil, do estado de insolvência de instituição associada que, nos termos da legislação em vigor, não estiver sujeita aos regimes referidos no item anterior. Integra também o objeto do FGC, consideradas as finalidades de contribuir para a manutenção da estabilidade do Sistema Financeiro Nacional e prevenção de crise sistêmica bancária, a contratação de operações de assistência ou de suporte financeiro, incluindo operações de liquidez com as instituições associadas, diretamente ou por intermédio de empresas por estas indicadas, inclusive com seus acionistas controladores. São instituições associadas ao FGC a Caixa Econômica Federal, os bancos múltiplos, os bancos comerciais, os bancos de investimento, os bancos de desenvolvimento, as sociedades de crédito, financiamento e investimento, as sociedades de crédito imobiliário, as companhias hipotecárias e as associações de poupança e empréstimo, em funcionamento no País, que: recebam depósitos à vista, em contas de poupança ou depósitos a prazo; realizem aceite em letras de câmbio; captem recursos mediante a emissão e a colocação de letras imobiliárias, de letras hipotecárias, de letras de crédito imobiliário ou de letras de crédito do agronegócio; e

25 25 captem recursos por meio de operações compromissadas tendo como objeto títulos emitidos, após , por empresa ligada. As instituições associadas contribuem mensalmente para a manutenção do FGC, com uma porcentagem sobre os saldos das contas correspondentes às obrigações objeto de garantia. O FGC possui norma legal que explicita os critérios e limites de proteção ao Sistema Financeiro Nacional - Resolução 4.469, de 25 de fevereiro de Vantagens e Desvantagens Vantagens da Operação Compromissada 1 - Alternativa de investimento Sem dúvida é uma alternativa de investimento com baixo risco, lembrando que o título negociado é a própria garantia da operação. Por este motivo, sempre é interessante observar a natureza do papel negociado antes de efetivar a operação. Como a rentabilidade da operação é geralmente atrelada ao CDI, a liquidez é diária. 2 - Você pode investir sem ser o titular do título/papel negociado O papel público (do Tesouro Nacional, por exemplo), ou privado (leasing de Instituição Financeira) não é propriedade do investidor, mas passa a ser dele caso a Instituição Financeira não honre o compromisso no vencimento da operação. 3 - O próprio título negociado é garantia da operação

26 26 Conforme dito no item acima, o título é a garantia da operação, ou seja, o papel negociado passa a pertencer ao investidor, caso o Banco não cumpra com o que foi pactuado na contratação da operação. 4 - O Fundo Garantidor de Crédito garante as operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 8 de março de 2012 por empresa ligada De acordo com sua Resolução específica, o Fundo Garantidor de Crédito (FGC), garante as operações de instituições a ele associadas, que captem recursos através de operações compromissadas com títulos a partir de 08 de março de Desvantagens da Operação Compromissada 1 - Não é garantido pelo Fundo Garantidor de Créditos operações com títulos emitidos antes de 8 de março de 2012 por empresa ligada Os títulos anteriores a 08 de março de 2012 e negociados em operações compromissadas, não possuem garantia de cobertura pelo FGC. 2 - Não é um investimento com rendimento alto, pois geralmente rende menos do que o próprio título A rentabilidade da operação é atrelada ao CDI, na maioria dos casos, no momento do fechamento da operação. E, apesar da liquidez diária, o rendimento não é alto, frente a outros tipos de investimentos, como Fundos de de renda variável ou letras de crédito. Os Fundos de renda variável são produtos de investimento distribuídos ao mercado em forma de cotas e caracterizados pela possibilidade de ter 67% do patrimônio líquido investido em ações. Na maioria dos casos, acompanham algum índice existente na Bolsa de Valores, sobretudo o Ibovespa, principal índice da bolsa.

27 27 O risco nesse tipo de investimento é alto, pois sua carteira é formada majoritariamente por ativos de renda variável. Além disso, a rentabilidade varia conforme o desempenho do índice acionário acompanhado pelo fundo e a liquidez acontece de um dia a mais de 12 meses, dependendo da instituição e do tipo de fundo. Já os Fundos de renda fixa são fundos de investimento que aplicam, pelo menos, 80% de seus recursos em títulos de renda fixa (públicos ou privados, pré ou pós-fixados). São vendidos no varejo em forma de cotas. O retorno desse tipo de investimento se dá conforme a variação da taxa de juros e dos índices de preços, que são os principais fatores que influenciam no preço dos títulos de renda fixa que compõem os fundos. Além disso, o risco é baixo, pois a liquidez é imediata, com papéis na carteira mais seguros. Quanto às Letras de Crédito, como a Letra de Crédito Imobiliário (LCI), é um título de crédito, lastreado por créditos imobiliários garantidos por hipoteca ou por alienação fiduciária, conferindo aos seus investidores direito de crédito pelo valor nominal, juros e, se for o caso, atualização monetária nele estipulado. Pode ser atualizada mensalmente por índice de preços, desde que emitida com prazo mínimo de 36 meses. A LCI é emitida pelo credor dos créditos imobiliários e deve representar a totalidade desses créditos. Esses lastros deverão ser registrados em sistemas de registro autorizados, como o ibalcão da BM&FBOVESPA. O vencimento da LCI não poderá ser superior ao prazo de quaisquer dos créditos imobiliários que lhe servem de lastro. Por contar com isenção de Imposto de Renda (IR) para pessoas físicas, oferece rendimento líquido superior à maioria das aplicações de renda fixa. Mas nem sempre o investimento que apresenta a maior rentabilidade em determinado período pode ser considerado o melhor. É preciso medir a relação entre o risco e o retorno dessa aplicação.

28 28 Quanto maior o risco, maior o potencial de valorização de um investimento. Todo o investimento embute certo grau de risco, mesmo os mais conservadores. E é importante observar que rentabilidade passada não é garantia de lucros futuros. Nada garante que o investimento terá, no futuro, a mesma performance que teve no passado. Além disso, os investimentos mais rentáveis tendem a ser também os mais arriscados. No entanto, as compromissadas são atrativas pois são operações de baixo risco que geralmente se compõe de títulos considerados seguros e com liquidez imediata. 3 - Cobrança de IR As operações compromissadas e os investimentos de renda fixa tem a tributação de Imposto de Renda incidente sobre o rendimento auferido, e decresce em função do prazo da aplicação, conforme descrito no Capítulo II: 22,5% - aplicações de até 180 dias; 20% - aplicações de 181 dias até 360 dias; 17,5% - aplicações de 361 dias até 720 dias; 15% - aplicações acima de 720 dias. Além da cobrança de IR, há também a incidência de IOF que decresce até a não incidência após o 30º dia de aplicação, como também já foi citado no Capítulo II. Como pode ser visto nos pontos abordados acima, há vantagens e desvantagens sobre a aplicação que protagoniza esse estudo, assim como em qualquer tipo de investimento que se opte no mercado financeiro. Pois cada operação terá suas particularidades mais arrojadas ou conservadoras que

29 29 caberá ao investidor observar a que melhor se adequa a seu perfil e necessidade. Um instrumento muito utilizado para definição de perfil de cada investidor é a análise de perfil do investidor (API), também conhecido como Suitability (amplamente usado em outros países, divulgado de forma padronizada, a fim de identificar o grau de risco que cada investidor está disposto a correr), que consiste em um teste com o objetivo de identificar o perfil de cada investidor no intuito de alinhar seus investimentos aos objetivos, estratégias, e horizonte de investimento, baseando-se principalmente na tolerância de risco que cada investidor está disposto a correr. 3.3 Perfil do Investidor A CVM editou, em 13/11/13, a Instrução nº 539, que trata do dever de verificação da adequação dos produtos e serviços ao perfil do cliente (suitability) na esfera dos valores mobiliários. A nova regra consolida os procedimentos a serem observados para essa verificação por parte das pessoas habilitadas a atuar como integrantes do sistema de distribuição e consultores de valores mobiliários. Ela determina que os agentes mencionados não podem recomendar produtos, realizar operações ou prestar serviços sem verificar sua adequação ao perfil do cliente. O dever de Suitability se insere no conjunto de regras que visam à proteção dos clientes, comumente relacionadas à conduta dos participantes de mercado para com os investidores e à prevenção de conflitos de interesse que eventualmente emerjam na relação entre o cliente e os agentes de mercado. Segundo a Instrução nº 539/13, o procedimento de verificação da adequação dos produtos e serviços ao perfil do cliente é desencadeado a partir da recomendação de produtos no caso, valores mobiliários, da realização de

30 30 operações ou prestação de serviços por um agente envolvido no processo de distribuição, quando direcionada a um cliente específico. Independe a forma pela qual a recomendação/venda/prestação de serviço é realizada, se mediante contato pessoal ou com o uso de qualquer meio de comunicação oral, escrita, eletrônica ou através da internet, desde que seja feita de forma individualizada. Além disso, a norma define que somente o cliente titular da aplicação será alvo da análise de suitability. A regra estabelece que os clientes devem ser avaliados e classificados em categorias de perfil de risco previamente estabelecidas. Nesta avaliação, três elementos devem ser observados: os objetivos de investimento do cliente, sua situação financeira e se o mesmo possui conhecimento necessário para compreender os riscos relacionados ao produto ou serviço. Para auferir qual a situação do cliente em relação a cada um desses três elementos, deve-se avaliar um conjunto mínimo de características, tal como descrito no quadro abaixo. Objetivos de investimento Situação Financeira Conhecimento Período em que o cliente deseja manter o investimento Valor das receitas regulares declaradas pelo cliente Tipos de produtos, serviços e operações com os quais o cliente tem familiaridade Preferências declaradas do cliente quanto à assunção de riscos Valor e ativos que compõem o patrimônio do cliente A natureza, o volume e a frequência das operações já realizadas pelo cliente, bem como o período em que tais operações foram realizadas Finalidades do investimento Necessidade futura de recursos declarada pelo cliente Formação acadêmica e experiência profissional Fonte: ICVM nº 539/13, Art. 2º.

31 31 Estas informações, bem como as demais que os agentes julguem necessárias, compõem o conjunto de parâmetros que definirão o enquadramento do cliente nos perfis definidos. Segundo a norma, as informações acerca do perfil do cliente devem ser atualizadas em períodos que não sejam superiores a dois anos. Como dito acima, este teste deverá ser feito regularmente, pois muita coisa pode mudar na vida do investidor, como um aumento salarial, um novo dependente ou um novo objetivo. Independente do resultado do perfil, o investidor poderá aplicar seus recursos onde quiser. O principal objetivo do teste é dar um norte ao investidor, não devendo ser levado como uma verdade absoluta, apenas como uma orientação, apesar da obrigatoriedade dos agentes financeiros e de mercado verificarem a adequação através do API, conforme Regulamentação da CVM. Se o perfil for conservador, nada o impede de investir em ações. Ou se o perfil for agressivo, nada o impede de investir em poupança. Entretanto, com base nas perguntas respondidas no teste, o investidor será indicado/orientado pelos agentes financeiros, ao melhor investimento, ou ao mais adequado frente às suas características e seus objetivos.

32 32 CONCLUSÃO Como podemos observar, neste último Capítulo, as operações compromissadas, objeto deste estudo, possuem interessantes vantagens como opção de investimento. A liquidez diária do CDI, comumente utilizado nestas operações, o baixo risco das mesmas, podendo o título envolvido no investimento ser negociado diretamente, ou manter-se como garantia do investimento, são características atrativas ao investidor. No caso de operações compromissadas com títulos públicos, temos ilustrado o baixo risco da operação, pois caso o Banco não honre a recompra do título, o mesmo passa a pertencer ao investidor. Quando se tratar de títulos privados, como papéis de conglomerados da Instituição Financeira (como empresas de leasing), comumente negociados nestas operações, há de se observar a solidez e tradição do Banco a fim de se mensurar o risco da operação. A probabilidade do Banco quebrar e não honrar seus compromissos, leva ao fim também a confiabilidade em seus papéis e de seu conglomerado de empresas. A garantia da operação compromissada pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que envolva títulos de emissão após 08 de março de 2012, por empresa ligada, também é mais uma vantagem a se reconhecer, pois é a possibilidade de recuperação de créditos até determinado valor de investidores, em casos de falência, intervenção ou liquidação. Apesar do investimento não possuir alta rentabilidade, frente a outras aplicações mais rentáveis, como Fundos de Investimento ou Letras de Crédito (LCI, LCA), há particularidades como o baixo risco, a confiabilidade do título

33 33 público, como papéis do Tesouro Direto, ou mesmo título privado, oriundo de conglomerado de empresa de Instituição Financeira sólida e tradicional. Certamente que, no momento de fazer um investimento, objetiva-se a maior rentabilidade possível sobre o capital investido. Porém, para isso, o investidor tem que estar disposto a correr riscos. Por isso, é importante observar o que se espera ao investir no mercado financeiro. Três atributos básicos: rentabilidade, liquidez e segurança, e ter em mente que não existe um investimento que seja, simultaneamente, rentável, seguro e com liquidez. É preciso optar pelo aspecto mais relevante para o perfil de cada um. Por exemplo, quem quer um investimento seguro e com boa liquidez, provavelmente não terá uma rentabilidade alta. Por outro lado, quem desejar ter uma rentabilidade alta, o risco da aplicação será maior e, consequentemente, a segurança, neste caso, ficará de lado. Por isso, é preciso estar atento aos seguintes aspectos na hora de optar por um investimento: Conhecer o perfil da Instituição a quem confiará os seus recursos; Conhecer as características da operação que pretende fechar e analisar se são compatíveis com suas necessidades e objetivos; Identificar se os riscos assumidos pelo investimento são compatíveis com sua disposição pessoal de assumir riscos; Ler atentamente o Regulamento, ou as informações prestadas pelo agente financeiro sobre o investimento, antes de aderir a operação; e Além disso, definir o perfil do investidor, conforme a Análise de Perfil do Investidor (API), submetida pela Instituição Financeira ou corretora que intermediará a operação de investimento.

34 34 Com as devidas precauções citadas acima, e compreendendo que não há o melhor ou pior investimento, mas sim, o mais adequado ao perfil e aos objetivos do investidor, a operação financeira certamente será bem sucedida.

35 35 BIBLIOGRAFIA BERGER LAMOSA, P., Mercado de Renda Fixa no Brasil - Ênfase em Títulos Públicos, Editora Interciência, Rio de Janeiro, KERR, R., Mercado Financeiro e de Capitais, Pearson Prentice Hall, São Paulo, 2011 Compromissadas - Descrição, risco, retorno, vantagens e desvantagens, URL>: acesso em: 12/12/2016 Análise Perfil do Investidor Suitability, URL> acesso em : 27/01/2017 Compromissadas Investimentos em Renda Fixa - Títulos Públicos e Privados, URL> acesso em : 04/02/2017 Fundo Garantidor de Créditos, URL> acesso em: 06/02/2017 Operações de Mercado Aberto, URL> acesso em: 15/11/2016 Comparativos : Compromissadas, Fundos de Renda Variável, e Letras de Crédito, URL> acesso em: 08/02/2017

36 36 ÍNDICE FOLHA DE ROSTO 01 AGRADECIMENTOS 03 DEDICATÓRIA 04 RESUMO 05 METODOLOGIA 06 SUMÁRIO 07 INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I O Mercado Financeiro e as Compromissadas 10 CAPÍTULO II Compromissadas Títulos Públicos e Privados Títulos Passíveis de Negociação Tributação 18

37 37 CAPÍTULO III Compromissadas Vantagens e Desvantagens neste investimento Porque vender títulos compromissados? Vantagens e Desvantagens Perfil do Investidor 29 CONCLUSÃO 32 BIBLIOGRAFIA 35 ÍNDICE 36

38 38

39 39

40 40

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