Avante Raparigas! Como usar este Álbum Seriado

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1 Avante Raparigas! Como usar este Álbum Seriado Guião para facilitadores Use o Álbum Seriado como uma ferramenta para estimular o diálogo na comunidade sobre como reduzir a vulnerabilidade das raparigas ao HIV/ SIDA. Aqui aborda-se uma vasta gama de tópicos que vão ajudar as comunidades sobre os passos que podem tomar para que as raparigas vivam num ambiente mais seguro.

2 Conteúdos PAGE CAPÍTULO 1: O que é o HIV/SIDA?...4 CAPÍTULO 2: Como se transmite o HIV...5 CAPÍTULO 3: O HIV não se transmite...6 CAPÍTULO 4: Como podem as pessoas proteger-se do HIV?...7 CAPÍTULO 5: Papéis tradicionais de homens e mulheres na sociedade...8 CAPÍTULO 6: Saindo de papéis tradicionais...9 CAPÍTULO 7: Quem são as raparigas mais vulneráveis? CAPÍTULO 8: Uma avaliação da vulnerabilidade das raparigas ao HIV. 12 CAPÍTULO 9: Quais são as coisas principais que põr raparigas em risco do HIV? CAPÍTULO 10: Conhecimento e atitudes sobre HIV CAPÍTULO 11: Comportamentos sexuais e o HIV/SIDA CAPÍTULO 12: Início precoce de relações sexuais CAPÍTULO 13: Múltiplos paceiros CAPÍTULO 14: Sexo com homens mais velhos CAPÍTULO 15: Sexo em troca de dinheiro, favores ou de bens? CAPÍTULO 16: Sexo sem preservativos? CAPÍTULO 17: Álcool e HIV/SIDA CAPÍTULO 18: Violência contra as raparigas CAPÍTULO 19: Relações com a família e outros adultos CAPÍTULO 20: Relações com amigos CAPÍTULO 21: Educação e HIV/SIDA CAPÍTULO 22: Ter certeza que as raparigas estão seguras na Escola CAPÍTULO 23: Cuidados de saúde e HIV/SIDA CAPÍTULO 24: Pobreza, oportunidades económicas e o HIV/SIDA CAPÍTULO 25: Ritos de iniciação e HIV/SIDA CAPÍTULO 26: Crie uma comunidade positiva para as raparigas fazendo...38 CAPÍTULO 27: Crie uma comunidade positiva para as raparigas fazendo...40 CAPÍTULO 28: Crie uma comunidade positiva para as raparigas fazendo

3 Como usar esta ferramenta Use esta ferramenta para partilhar informação e estimular a discussão com os membros da comunidade sobre o HIV/SIDA e a vulnerabilidade da rapariga. Procure encorajar os membros da comunidade a expressarem os seus pensamentos e opiniões sobre cada um dos temas antes de introduzir esta ferramenta. Depois das pessoas expressarem as suas próprias ideias e atitudes, então, as informações dos sumários podem ser usadas para ampliar a compreensão dos participantes, sobre cada tema. Certifiquese que os participantes têm a informação correcta, sobre como HIV/SIDA pode ser ou não transmitido. Você pode também usar os sumários da ferramenta para estimular uma discussão fazendo perguntas baseadas na informação do texto. Os sumários/sinteses são concebidos para serem usados de um modo flexível. Por exemplo, durante a fase 3 você pode afixar as sínteses na parede durante a discussão do tema. Você pode pôr todos os sumários pertinentes na parede, movendo-os de cima para baixo ou em grupos como são analisadas as informações fornecidas pela comunidade e forma como se pode fazer o jogo de priorização para a acção. 3

4 1. O que é o HIV/SIDA? Avante Raparigas! HIV significa Vírus de Imunodeficiência Humana. O HIV ataca o sistema de defesa natural do organismo/corpo contra doenças, destruindo um tipo de célula do sangue que ajuda o organismo a defender-se dos agentes invasores: bactérias, vírus, fungos etc. Quando a quantidade de vírus HIV aumenta, o sistema de defesa do corpo diminui e dá lugar à SIDA-Síndroma de Imunodeficiência Adquirida. Algumas doenças são provocadas por vírus. Os vírus são pequenos bichinhos que destroem as defesas naturais da pessoa. Por serem tão pequeninos, os nossos olhos não conseguem vê-los. O HIV é um deles, conhecido como o vírus da SIDA. Quando este vírus entra no corpo de uma pessoa, ela fica infectada, mas pode demorar meses a manifestar algum sinal de que foi infectada. Pouco a pouco, a quantidade de vírus vai aumentando no corpo da pessoa, destruindo lentamente as suas defesas, como acontece quando os muchéns destroem uma casa. Em Moçambique estima-se que as pessoas infectadas pelo HIV demorem em média 7 anos a desenvolver a SIDA; A infecção do HIV para SIDA é variável de pessoa para pessoa-algumas pessoas vivem durante 10 anos ou mais sem desenvolverem a SIDA e outras adquirem-na mais rapidamente. 4

5 2. Como se transmite o HIV HIV é transmitido por alguns líquidos (fluídos) do corpo. O HIV pode ser transmitido através de: Sangue Fluídos Sexuais: Esperma Secreção vaginal Leite materno O HIV passa de uma pessoa para outra através de: Sexo desprotegido (vaginal, anal, ou oral) Durante a gravidez, parto, ou amamentação se a mãe for seropositiva Sangue de uma pessoa Infectada: Partilha de agulhas, durante injecção de drogas, ou toma de um medicamento injectável Partilha de lâminas, navalha, por exemplo, durante os ritos de iniciação e vacinas em tratamentos tradicionais; Transfusões de sangue, contaminado pelo HIV, sem que tenha sido testado anteriormente. Em qualquer das forma de infecção através do sangue, é necessário que uma das pessoas esteja infectada pelo vírus e a outra tenha uma porta de entrada 1, ou seja o contacto directo do sangue da pessoa infectada com o sangue da outra pessoa. 1 Porta de Entrada: Alguma ferida, ferimento, lesão, que permita a entrada do líquido da pessoa infectada. No caso da contaminação durante a relação sexual, as DTS facilitam a entrada do vírus, pois causam lesões, feridas, ou deixam a pele mais sensível. Os órgãos sexuais possuem uma pele muito fina e sensível, por isso também permitem a entrada do vírus, pois o vírus HIV gosta de estar nas secreções sexuais, além do sangue.

6 3. O HIV não se transmite... Através de partilha de comida ou bebidas Trabalhando ou convivendo com alguém com HIV Através de picada de mosquitos Através de apertos de mão ou de abraços Através de beijo com boca fechada (há uma pequena possibilidade de adquirir HIV no beijo boquiaberto se houver contacto com o sangue, ou seja, desde que haja algum ferimento).

7 4. Como podem as pessoas proteger-se do HIV? A abordagem A B C Não tendo relações sexuais (abstinência) Sendo fiel. Tendo relações sexuais com um só parceiro que não tem outros parceiros Evitando o contacto com sangue ou com secreções de uma pessoa infectada, ou da qual se desconhece o estado serológico Usando preservativo masculino ou feminino nas relações sexuais Outras formas de reduzir o risco de transmissão do HIV: Conhecer como é que o HIV é transmitido e como pode ser prevenido Adiar o sexo para mais tarde, sempre que possível Conversar com o (a) paceiro (a) sexual sobre não ter relação sexual com outro (a) parceiro (a). Não aceitar manter relações sexuais com uma pessoa que tenha mais parceiros (as) sexuais. Não fazer sexo em troca de favores, dinheiro, comida ou outros artigos, Fazer o teste de HIV e pedir ao (a) seu (sua) parceiro (a) para fazer o teste do HIV antes de começarem a ter relações sexual Evitar o abuso do consumo de álcool Ter sempre consigo o preservativo. Embora haja muitas formas de as pessoas se protegerem individualmente do HIV/SIDA, outras acções devem ser levadas a cabo, a nível da família e da comunidade.

8 5. Papéis tradicionais de homens e mulheres na sociedade Tradicionalmente homens e mulheres assumem normas, papéis e responsabilidades diferentes na sociedade. Por exemplo, espera-se que as mulheres assumam as tarefas domésticas e permaneçam restritas ao ambiente de casa; enquanto se espera que os homens sejam os provedores de rendimento económico com direito de trabalhar fora de casa, com maior liberdade de se exporem em lugares públicos. Algumas normas tradicionais são úteis e fortalecem a saúde sexual e reprodutiva, por exemplo, a norma de que pessoas casadas só deveriam ter sexo entre si, previne a transmissão do HIV. Outras normas podem contribuir para aumentar o risco ao HIV. Por exemplo as raparigas aprendem a obedecer sempre aos homens, mesmo que as ideias ou as acções destes lhe sejam prejudiciais.

9 6. Saindo de papéis tradicionais Os papéis dos homens e das mulheres podem mudar porque não são biológicos, são construções sociais, então, as mesmas pessoas podem mudálos. As normas e papéis sociais mudam, na medida em que as necessidades das pessoas mudam. Uma mulher, por exemplo, que sempre trabalhou em casa, se for trabalhar fora, é provável que em sua casa haja um rearranjo das funções domésticas sendo estas redistribuídas entre os membros da família. Muitas vezes, isso não acontece, mas se o grupo familiar tiver a oportunidade de analisar dialogar sobre o assunto, a quantidade de tarefas que ficam sobre a responsabilidade dela, provavelmente vai mudar em casa. Caso contrário, a mulher vai ficar com uma sobrecarga de trabalho. Outro exemplo é que as mulheres normalmente não estão habituadas a falar em público e a tomarem decisões pela família, mas na ausência do marido, isso normalmente, passa a acontecer. Muitos homens que nunca fizeram nenhuma tarefa doméstica, na ausência de suas esposas ou mãe, provavelmente fá-lo-ão, seja por perceberem que isso é algo normal, seja por necessidade. Assim os homens, um a um, passam a desempenhar novos papéis sociais que antes eram destinados apenas para as mulheres. Da mesma forma que também muitas mulheres passam a trabalhar fora de casa.

10 Esse tipo depende de um ambiente favorável, ou seja, das mensagens e do estímulo que a sociedade der aos homens ou às mulheres ao longo da sua vida, mas também dos modelos que ela puder observar. Os meninos que são ensinados a fazerem tarefas domésticas, serão adultos que contribuirão para o bem estar das suas famílias, desempenhando papéis que até então eram considerados femininos. As raparigas que tiverem a oportunidade de estudar, poderão trabalhar fora, contribuir para a renda familiar e ter maior independência económica.

11 7. Quem são as raparigas mais vulneráveis? Porquê focalizar as nossas acções em meninas em vez de meninos? Há evidência de que as raparigas, bem como as mulheres jovens, são as mais vulneráveis ao HIV. Por exemplo: As raparigas têm menos oportunidades para freqüentarem a escola ou para continuarem os seus estudos As raparigas têm menos acesso à informação sobre o HIV/SIDA As raparigas têm menos acesso a oportunidades económicas do que os rapazes Os papéis tradicionais atribuídos às raparigas impedem-nas de se afirmarem As raparigas tendem a casar e iniciar a vida sexual mais cedo do que os rapazes As raparigas são mais propensas a serem vítimas de violência e de abuso sexual do que os rapazes Porém, os programas de prevenção do HIV frequentemente não focalizam os factores que fazem com que as raparigas sejam mais vulneráveis e acabam por não fazer esforços especiais para conseguir o envolvimento das raparigas.

12 8. Uma avaliação da vulnerabilidade das raparigas ao HIV Todas as raparigas sexualmente activas estão em risco de adquirir o HIV/SIDA. Porém, há certos factores que fazem com que algumas raparigas sejam mais vulneráveis ao HIV/SIDA do que outras. A vulnerabilidade é afectada por muitos factores diferentes, não só os relacionados com o comportamento indivídual. Os factores de nível famíliar, comunitário e social influenciam o grau de risco face ao HIV. O resto deste folheto dá informação sobre os assuntos fundamentais que influenciam a vulnerabilidade das raparigas ao HIV/SIDA. Alguns destes, são factores de risco apenas para as raparigas, como a violência, enquanto noutros o risco pode ser maior ou menor, consoante o relacionamento existente com a família e com os outros adultos. Conhecimentos e atitudes sobre HIV Comportamento sexual Uso abusivo de Álcool Relacionamento com a família e com os outros adultos Relacionamento com os(as) amigos(as) Práticas tradicionais e ritos de iniciação Educação Cuidados de saúde Pobreza e oportunidades económicas Violência e abuso sexual

13 9. Quais são as causas principais que põem as raparigas em risco do HIV? Violencia sexual contra raparigas Consumo do álcool por raparigas e por seus amigos, por família e por outros adultos na comunidade Ter muitos parceiros sexuais Fazer sexo com homens mais velhos Fazer sexo em troca de dinheiro, favores ou bens A informação sobre por que estes comportamentos são factores de risco é esboçada nas páginas seguintes.

14 10. Conhecimento e atitudes sobre HIV Como o conhecimento afecta o risco de HIV? As raparigas que têm acesso à informação sobre como o HIV se transmite são as mais capazes de se prevenirem da infecção do vírus. O conhecimento sobre os tipos de comportamentos mais arriscados pode ajudar as raparigas a entenderem melhor o seu risco individual. O conhecimento sobre como o HIV pode ser prevenido permite às meninas tomarem decisões informadas. Como é que as atitudes afectam o risco de HIV? Se as raparigas não percebem que o HIV pode afectá-las seriamente, elas não vão mudar os comportamentos de risco que têm. Raparigas que acreditam que mulheres e homens têm direito à mesma igualdade de oportunidades, são mais capazes de levarem avante o que elas querem, como o acesso à educação e acederem mais tarde à possibilidade de terem um rendimento próprio. Raparigas que acreditam que as mulheres e os homens têm direito à igualdade de oportunidades, também têm maior possibilidade de resistir ao casamento precoce, ao sexo indesejado e à violência. Raparigas que valorizam a educação, a religião e a abstinência sexual são menos expostas ao risco de HIV. Por outro lado, raparigas que valorizam o dinheiro e a aquisição de bens de consumo são mais expostas aos riscos, como sexo em troca de dinheiro e de favores.

15 Quais são as barreiras de informação sobre o HIV? As raparigas têm freqüentemente menos acesso à televisão e aos jornais. As raparigas podem ter um nível mais baixo de alfabetização do que os homens e os rapazes. As raparigas podem estar espostas a uma variedade de mensagens as vezes conflituosas e confusas

16 11. Comportamentos sexuais e o HIV/ SIDA Na África sub- Sahariana, a maioria das infecções do HIV ocorre pela via sexual É importante porém, lembrar que o comportamento sexual não é apenas uma escolha indivídual. É afectado por outros factores, como a influência das comunidades e da sociedade tais como as normas, as crenças, a imitação de comportamentos dos pares, o uso abusivo de álcool, a pobreza e a violência. Por que as mulheres e raparigas fazem sexo? É natural Porque se sentem bem É prova de amor para com o parceiro Para manter a relação Para obterem dinheiro e outros presentes Porque acreditam que se as outras pessoas fazem sexo, elas também devem fazer, Por pressão Por que os homens e rapazes fazem sexo? É natural Porque se sentem bem Para provarem que são homens Para mostrarem poder Porque acreditam que se as outras pessoas fazem sexo, eles também devem fazer, por pressão dos amigos

17 Quais são os comportamentos sexuais mais arriscados para as raparigas adolescentes? Iniciar precocemente as relações sexuais Ter muitos parceiros sexuais Fazer sexo com homens mais velhos: Fazer sexo em troca de dinheiro, favores ou bens Sexo sem condoms A informação sobre porque estes comportamentos são factores de risco é esboçada nas páginas seguintes.

18 12. Início precoce de relações sexuais Raparigas que começam a fazer sexo numa idade ainda jovem têm menor probabilidade de alcançarem as suas metas na vida. As meninas têm menos poder para negociarem o sexo seguro com os seus parceiros Elas são também quem tem, provavelmente, menos conhecimentos sobre a prevenção do HIV/SIDA.

19 13. Múltiplos paceiros Numa relação que envolve múltiplos parceiros sexuais, se um dos parceiros se infectar com o HIV, o virus pode passar muito depressa para os outros parceiros Se alguém tiver vários parceiros (as) de longo prazo, ao mesmo tempo, e em cujas relações o uso de preservativo é pouco provável, o risco de transmissão do HIV de uma pessoa para outra é mais alto. Mesmo se uma pessoa for fiel ao(a) seu (sua) parceiro (a), mas este (a) tenha outros parceiros (as) isto aumenta o risco de infecção.

20 14. Sexo com homens mais velhos A diferença de idade entre os parceiros sexuais aumenta a probabilidade de sexo desprotegido Estas relações são freqüentemente baseadas em troca de sexo por dinheiro, por favores ou por bens. Os homens idosos têm também, mais provavelmente, poder sobre as raparigas. Em particular as diferenças de riqueza implicam menor poder de negociação relativamente ao sexo seguro nas mulheres jovens. As raparigas também podem ver os homens mais velhos como tendo menor risco de transmitir o HIV, porque, elas vêem-nos como sendo mais estáveis e, portanto, com menos risco. Os homens idosos, geralmente têm uma taxa de infecção do HIV geralmente mais alta que os adolescentes ou jovens.

21 15. Sexo em troca de dinheiro, favores ou de bens? As raparigas são forçadas ou coagidas a trocarem sexo por dinheiro, favores, bens ou serviços, de diferentes formas. Os professores podem coagir as raparigas a ter relações sexuais em troca de notas. Os pais podem forçar as filhas a fazerem sexo para trazerem comida para casa. Homens e rapazes podem forçar uma menina a fazer sexo quando a acompanham para casa. As raparigas também podem procurar activamente oportunidades para sexo transactional para adquirir dinheiro, bens ou serviços. Elas podem fazer sexo em troca de favores para satisfazerem as suas necessidades básicas como comida e abrigo ou para obterem os bens que desejam, como vestuário, telefones celulares ou álcool. Quando as raparigas fazem sexo em troca de favores, elas normalmente têm menos poder para decidir sobre o uso do preservativo.

22 16. Sexo sem preservativos? O sexo sem preservativo expõe as raparigas directamente ao risco de HIV/SIDA. O sexo sem preservativo também aumenta o risco de outras infecções sexualmente transmissiveis, o que pode aumentar a vulnerabilidade biológica ao HIV. As raparigas têm, freqüentemente, menor possibilidade de saber onde encontrar preservativos e como usá-los em relação aos rapazes. As raparigas podem considerar difícil falar do uso de preservativo com o seu parceiro. É mais difícil para as raparigas e mulheres casadas insistirem no uso do preservativo com o seu cônjuge. Em muitas comunidades, as raparigas que andam com preservativos são vistas como promíscuas ou perdidas.

23 17. Álcool e HIV/SIDA Porque é que os jovens bebem álcool? O álcool pode deixar as pessoas mais relaxadas e sociáveis. Os jovens sentemse geralmente mais crescidos quando bebem álcool. Os jovens podem ser pressionados pelos amigos a irem aos bares ou a beberem álcool. Os jovens também podem ter curiosidade sobre o álcool e quererem experimentá-lo. Os problemas com álcool: Os bares atraem e servem álcool aos jovens. Os jovens bebem muito mais cedo e com maior frequência do que o faziam no passado. Os adultos são modelos; quando as crianças os vêem bebendo pensam que é socialmente aceitável e natural. Muitas vezes os jovens não encontram divertimento alternativo ou actividades interessantes nas suas comunidades. O álcool baixa a habilidade das pessoas para tomarem decisões sensatas, decidindo com quem fazer sexo e sobre o uso ou não de preservativo. Nos bares os homens procuram geralmente alguém para fazer sexo, as raparigas que ali se encontram têm mais probilidade de se envolverem em relações sexuais de risco. Beber álcool estimula várias formas de violência, incluindo a violência sexual e a agressão física. Legislação sobre Álcool em Moçambique Qual é a idade legalmente autorizada para o consumo do álcool? A partir dos 18 anos em diante

24 Qual é a idade legalmente autorizada para a compra do álcool? A partir dos 18 anos em diante Quais são as penas aplicáveis a venda do álcool a menores, se houver? Multas A última pena consiste na perda de licença de revenda do álcool Existe penas aplicáveis a rapazes/raparigas? Quais são? Não existe penas aplicáveis a rapazes/raparigas que forem encontradas na posse ou em consumo do álcool. Contudo, as leis estão em processo de revisão e este aspecto pode mudar. Que leis/legislação/estatutos existem sobre o acesso de menores a bares e outros locais de revenda de álcool? Menores não são autorizados a bares ou locais de revenda de álcool. Quais são as penas aplicáveis a menores pelo acesso a bares e outros locais de revenda de álcool? A primeira violação consiste no pagamento de uma multa de 10, , 000 Meticais. A segunda violação consiste no pagamento de uma multa de 20, , 000 Meticais, para além de um mês de prisão e a provável perda de licença de revenda de álcool. Que legislação/leis existem sobre horas de actividades de bares e outros locais de revenda de álcool? Horas autorizadas entre as 7h30 e 22h00. Se existe, quais são as penas aplicáveis a actividades desenvolvidas foras destas horas? Multas A última pena consiste na perda de licença de revenda de álcool Onde é que as pessoas podem apresentar queixas sobre violação de leis/ legislações? Esquadra local da polícia ou repartição de turismo.

25 18. Violência contra as raparigas O que é a violência física? A violência física contra uma rapariga pode incluir bofetadas, pontapés, socos, o uso de faca ou de outros instrumentos. O que é violência psicológica? A violência psicológica pode deixar uma rapariga com medo mesmo sem a presença de violência física. Esta violência pode incluir: Dizer algo que faz com que a rapariga se sinta insultada ou envergonhada Dizer algo sobre sexo não desejado Ameaçar usar violência física ou Sexual Ameaçar ferir outras pessoas sob os seus cuidados; Prendê-la ou ameaçá-la de privação de comida ou de outros bens essenciais. O que é violência sexual? Violência sexual contra a rapariga inclui: Violaçao Uso de força para fazer sexo Ameaças à rapariga até ela aceitar ter relações sexuais Tocar nas suas partes íntimas contra a sua vontade Onde a violência pode ocorrer? A violência contra raparigas pode acontecer em muitos lugares Os lugares mais comuns onde as raparigas estão em risco incluem bares, pensões, áreas isoladas, escolas, fontenários ou poços e mercados. Algumas raparigas também estão em risco quando estão em casa.

26 Como é que a violência contra as raparigas se relaciona com o HIV/SIDA? O sexo forçado envolve frequentemente trauma e o ferimento, o que aumenta o risco de transmissão do HIV. Raparigas que são vítimas de abuso sexual enquando crianças têm uma maior probabilidade de levarem, futuramente, uma vida de risco, como por exemplo, de terem de fazer sexo em troca de dinheiro e de terem muitos parceiros sexuais. O medo da violência, do estigma, e do abandono podem desencorajar as raparigas de quererem saber o seu estado serológico. Se elas souberem do seu estado serológico e, se este for positivo, podem ter medo de partilhar o resultado com os seus parceiros. A violência e o medo de violência podem impedir a rapariga de insistir no uso do preservativo ou de recusar o sexo não desejado. Lei Sobre Violência Em Moçambique Sexo forçado/violação A violação é uma ofensa criminal? E as outras formas de violência sexual? Violação e violência sexual são ofensas criminais reconhecidas por lei em Moçambique. Quais são as penas aplicáveis a violação e/ou outras formas de violência sexual? As penas variam de 2 a 8 anos de prisão Sexo com menores A lei estabelece uma idade? Se sim, qual é a idade estabelecida por lei? Sim. A idade estabelecida por lei é de 19 anos em diante Quais são as penas aplicáveis a prática sexual com uma menor abaixo da idade estabelecida por lei? As penas dependem da idade da criança: Se a criança tiver 12 anos ou menos, a pena é de 8-12 anos de prisão. Se a criança tiver entre 13 e 16 anos de idade, a pena é de 2-8 anos de prisão. Se a criança tiver entre anos de idade, a pena é de 2-8 anos de prisão, mas com tendência a uma pena menor.

27 Existe igualmente penas aplicáveis a qualquer pessoa que facilitar (tais como parentes) um adulto a praticar sexo com alguém menor abaixo de 19 anos de idade: 1 2 anos de prisão e uma multa. Perda de direitos políticos por um período de 3 anos Existe penas aplicáveis a rapazes/raparigas? Não existe penas. Sexo com alunos Existe legislação ou estatutos que proíbem professores/directores a praticarem sexo com alunos (incluindo estudantes em idade adulta)? Sim. Existe um decreto do Ministério da Educação que proíbe esta prática. Se sim, quais? Como é são aplicadas na sua plenitude? O salário do professor pode ser congelado enquanto se investigas as acusações. Se provadas as acusações, o professor é expulso. Existe penas aplicáveis a estudantes que praticam sexo com professores/ directores? Quais são? Como é são aplicadas? Não existe penas aplicáveis a estudantes. Apresentação de queixas Onde é que as pessoas podem apresentar queixas sobre violação/ violência sexual ou sexo com menores? Gabinete de Atendimento de Mulher e Criança Polícia de Investigação Criminal. Tribunais e Procuradorias da República. Estes lugares são seguros ou colocam a rapariga/mulher a um elevado risco? Nem sempre são seguros e/ou de ajuda; existe muito abuso de poder e corrupção nestas organizações.

28 19. Relações com a família e outros adultos Os benefícios de ter relacionamentos saudáveis com a família e com os outros adultos Os pais podem desaprovar o sexo em troca de favores e dar bons exemplos às raparigas para que elas não se envolvam em comportamentos de risco como os relacionamentos sexuais com múltiplos parceiros ou o abuso de bebidas alcólicas. Raparigas que se sentem mais ligadas a pelo menos um dos pai, envolvemse menos em comportamentos de risco. Raparigas que têm relações positivas com pelo menos três adultos têm menos possibilidade de se envolverem em comportamentos de risco Barreiras e desafios para relações saudáveis As crianças órfãs e vulneráveis necessitam sempre de orientação e de acompanhamento por parte dos adultos. A sua situação económica desfavorável pode aumentar a probabilidade de elas trocarem sexo por dinheiro. As raparigas têm maior probabilidade de se envolverem em comportamentos de risco quando vivem em casas com pouca ou nenhuma orientação dos adultos. Os membros da família podem forçar ou encorajar a rapariga a adoptar comportamentos de risco como a troca de sexo por dinheiro como forma de elas poderem apoiar a família. Pais e outros encarregados de educação acham sempre difícil falar com seus filhos (as) sobre assuntos sensíveis como sexo e o álcool. Em muitos lugares, a relação tradicional entre a juventude e os adultos desapareceu: Os adolescentes já não escutam os conselhos; os mais velhos já não protegem as crianças. 28

29 20. Relações com amigos Os benefícios de ter bons amigos e redes sociais Os amigos podem ser encorajadores de comportamentos positivos. No caso das raparigas, por exemplo, aconselhando a evitar os bares ou a terem comportamentos sexuais de risco Raparigas que pertençam a grupos formais ou informais nas suas comunidades podem ter mais oportunidades e recursos assim como de apoio emocional/moral de outros membros do grupo. Este apoio de amigos e de grupos sociais pode ajudar as raparigas a alcançarem as suas metas. As barreiras e desafios para relacionamentos saudáveis com amigos As opiniões e acções dos amigos e outros pares têm uma forte influência nos adolescentes. Amigas que se gabam das suas experiências sexuais para obtenção de dinheiro que elas recebem em troca e sexo com homens mais velhos, podem encorajar, directa ou indirectamente, as outras raparigas da mesma idade, a fazerem o mesmo. Quando as raparigas vêem amigos (as) ou outras raparigas bebendo álcool ou indo para os bares acreditam que é normal e aceitável, fazer o que eles(elas) fazem. 29

30 21. Educação e HIV/SIDA Os benefícios da educação das raparigas: As raparigas que frequentam a escola têm maior acesso aos conhecimentos sobre HIV/ SIDA, maiores habilidades para a vida e para exercerem actividades depois da escola. A escola pode aumentar a rede social da rapariga, com amigos e professores. A educação pode ajudar as raparigas a alcançarem as suas metas na vida. A educação proporciona oportunidades económicas para as raparigas, reduzindo assim a necessidade de elas se envolverem em sexo em troca dinheiro, favores ou bens. 30

31 22. Ter certeza que as raparigas estão seguras na Escola As raparigas tem direito a ter um ambiente seguro na Escola, mas este não é sempre o caso. As escolas que não têm casas de banho separadas para raparigas não proporcionam suficiente privacidade para as raparigas durante o período menstrual. A não existência de casas de banho funcionais pode ser um factor de insegurança, colocando as raparigas em risco de serem violadas sexualmente. Os professores podem pedir às raparigas para fazerem sexo com eles em troca de melhores notas ou de vagas para a matrícula. As escolas podem ter procedimentos disciplinares fracos, ou nem um, para os professores que têm o sexo com estudantes. Um código do silêncio entre profissionais da instrução pode parar outras pessoas nas escolas de falar sobre relacionamentos do professor-estudante. As raparigas podem enfrentar o risco de violência sexual ou física quando viajando a ou da escola, por exemplo pelo táxi e os condutores de autocarro ou os outras pessoas na rua. Outras barreiras para educação das raparigas incluem: Em algumas comunidades, as pessoas acreditam que as raparigas não precisam de educação. As despesas com as propinas, os livros ou os uniformes são barreiras para a educação das raparigas. 31

32 Os pais que não têm dinheiro para levar todas as crianças para escola, dão preferência a que sejam os rapazes a fequentar a escola em detrimento das raparigas. As raparigas são frequentemente mantidas em casa para ajudarem no serviço doméstico ou a cuidarem dos irmãos mais novos. As políticas das escolas formais ou informais podem levar as raparigas a desistirem da escola, por exemplo, os regulamentos que não permitem as raparigas e mulheres jovens grávidas frequentem a escola no período diurno. As raparigas estão em grande risco de violência sexual ou física durante a caminhada de/para escola, por exemplo no chapa, nos machimbombos ou a pé durante longas distâncias. 32

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