05 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS DO GRUPO
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- Vasco Gama Marques
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1 05 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS DO GRUPO 1. BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CAIXA CENTRAL DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO, C.R.L. Balanços em 31 de Dezembro de e ACTIVO Notas Activo Bruto Provisões, Imparidade e Amortizações Activo Líquido Activo Líquido PASSIVO E CAPITAL Notas 2010 Caixa e disponibilidades em bancos centrais Recursos de bancos centrais Disponibilidades em outras instituições de crédito Passivos financeiros detidos para negociação Activos financeiros detidos para negociação Recursos de outras instituições de crédito Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados Recursos de clientes e outros empréstimos Activos financeiros disponíveis para venda (1.192) Provisões Aplicações em instituições de crédito Passivos por impostos correntes Crédito a clientes ( ) Passivos por impostos diferidos Investimentos detidos até à maturidade Outros passivos subordinados Outros activos tangíveis ( ) Outros passivos Activos intangíveis ( ) Total do Passivo Investimentos em filiais, Associadas e empreendimentos conjuntos ( ) Activos por impostos correntes Capital Activos por impostos diferidos Reservas de reavaliação 27 ( ) ( ) Outros activos ( ) Outras reservas e resultados transitados 27 ( ) ( ) Lucro do exercício Total do Capital Total do Activo ( ) Total do Passivo e do Capital O RESPONSÁVEL PELA CONTABILIDADE O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO O Anexo faz parte integrante destas Demonstrações. 96
2 CAIXA CENTRAL DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO, C.R.L. Demonstrações dos Resultados para os exercícios findos em 31 de Dezembro de e 2010 Rubrica Notas Juros e rendimentos similares Juros e encargos similares 29 ( ) ( ) Margem financeira Rendimentos de instrumentos de capital Rendimentos de serviços e comissões Encargos com serviços e comissões 32 ( ) ( ) Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados 33 ( ) Resultados de activos financeiros disponíveis para venda Resultados de reavaliação cambial Resultados de alienação de outros activos 36 ( ) (71.081) Outros resultados de exploração Produto bancário Custos com pessoal 38 ( ) ( ) Gastos gerais administrativos 39 ( ) ( ) Amortizações do exercício 14 e 15 ( ) ( ) Provisões líquidas de reposições e anulações Correcções de valor associadas ao crédito, a Clientes e valores a receber de outros devedores (líquidas de reposições e anulações) 22 ( ) ( ) Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações ( ) Resultado antes de impostos Impostos correntes 17 ( ) ( ) diferidos Resultado líquido do exercício O RESPONSÁVEL PELA CONTABILIDADE O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO O Anexo faz parte integrante destas Demonstrações. 97
3 CAIXA CENTRAL DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO, C.R.L. Demonstrações dos Fluxos de Caixa para os exercícios findos em 31 de Dezembro de e 2010 Fluxos de caixa das actividades operacionais Recebimento de juros e comissões Pagamento de juros e comissões ( ) ( ) Pagamentos ao pessoal e fornecedores ( ) ( ) Contribuições para o fundo de pensões ( ) ( ) (Pagamento) / recebimento de imposto sobre o rendimento ( ) ( ) Outros recebimentos / (pagamentos) relativos à actividade operacional Resultados operacionais antes das alterações nos activos operacionais (Aumentos) / diminuições de activos operacionais: Activos financeiros detidos para negociação e outros activos ao justo valor (17.828) Activos disponíveis para venda ( ) Aplicações em instituições de crédito ( ) Crédito a Clientes ( ) Investimentos detidos até à maturidade ( ) Outros activos ( ) Aumentos / (diminuições) de passivos operacionais: ( ) Passivos financeiros detidos para negociação e derivados de cobertura ( ) ( ) Recursos de outras instituições de crédito ( ) ( ) Recursos de Clientes e outros empréstimos ( ) ( ) Outros passivos ( ) ( ) Caixa líquida das actividades operacionais ( ) Fluxos de caixa de actividades de investimento Aquisição de activos tangíveis e intangíveis, líquida de alienações e abates Recebimento de dividendos ( ) ( ) Variação de partes de capital em empresas filiais e associadas Caixa líquida das actividades de investimento ( ) Fluxos de caixa das actividades de financiamento Aumento de capital Variação de passivos subordinados ( ) Caixa líquida das actividades de financiamento ( ) Aumento / (diminuição) de caixa e seus equivalentes ( ) ( ) Caixa e seus equivalentes no início do exercício Caixa e seus equivalentes no fim do exercício A Caixa e seus equivalentes no fim do exercício integra: Caixa e disponibilidades em bancos centrais Disponibilidades em outras instituições de crédito O RESPONSÁVEL PELA CONTABILIDADE O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO O Anexo faz parte integrante destas Demonstrações. 98
4 CAIXA CENTRAL DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO, C.R.L. Demonstrações das Alterações no Capital Próprio para os exercícios findos em 31 de Dezembro de e 2010 Outras reservas e resultados transitados Capital Reservas de Reavaliação Outras Reservas Resultados Transitados Total Resultado do Exercício Total Saldos em 31 de Dezembro de ( ) ( ) ( ) Aplicação do resultado do exercício de 2009: Transferência para resultados transitados ( ) Aumento de capital Resultado integral do exercício de 2010 ( ) ( ) ( ) ( ) Saldos em 31 de Dezembro de ( ) ( ) ( ) Aplicação do resultado do exercício de 2010 Transferência para resultados transitados ( ) Aumento de capital Resultado integral do exercício de ( ) ( ) ( ) ( ) Saldos em 31 de Dezembro de ( ) ( ) ( ) O RESPONSÁVEL PELA CONTABILIDADE O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO O Anexo faz parte integrante destas Demonstrações. 99
5 CAIXA CENTRAL DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO, C.R.L. Demonstrações do Rendimento Integral para os exercícios findos em 31 de Dezembro de e 2010 Resultado líquido do exercício Reservas de reavaliação de activos financeiros disponíveis para venda: Reavaliação de activos financeiros disponíveis para venda ( ) ( ) Impacto fiscal Transferência para resultados por alienação Impacto fiscal ( ) (70.342) Actualização das reservas por impostos diferidos à taxa da derrama estadual ( ) ( ) Amortização anual do impacto de transição das pensões ( ) ( ) Resultado não reconhecido na demonstração de resultados ( ) ( ) Rendimento integral do exercício ( ) ( ) O RESPONSÁVEL PELA CONTABILIDADE O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO O Anexo faz parte integrante destas Demonstrações. 100
6 SICAM SISTEMA INTEGRADO DO CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO Balanços Consolidados em 31 de Dezembro de e ACTIVO Activo Bruto Provisões, Imparidade e Amortizações Activo Líquido Activo Líquido PASSIVO E CAPITAL Caixa e disponibilidades em bancos centrais Recurso de bancos centrais Disponibilidades em outras instituições de crédito Passivos financeiros detidos para negociação Activos financeiros detidos para negociação Recursos de outras instituições de crédito Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados Recursos de clientes e outros empréstimos Activos financeiros disponíveis para venda ( ) Provisões Aplicações em instituições de crédito Passivos por impostos correntes Crédito a clientes ( ) Passivos por impostos diferidos Investimentos detidos até à maturidade Instrumentos representativos de capital Propriedades de investimento Outros passivos subordinados Outros activos tangíveis ( ) Outros passivos Activos intangíveis ( ) Total do Passivo Investimentos em filiais, Associadas e empreendimentos conjuntos ( ) Activos por impostos correntes Capital Activos por impostos diferidos Reservas de reavaliação ( ) ( ) Outros activos ( ) Outras reservas e resultados transitados Lucro do exercício Total do Capital Total do Activo ( ) Total do Passivo e do Capital O RESPONSÁVEL PELA CONTABILIDADE O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO O Anexo faz parte integrante destas Demonstrações. 101
7 SICAM SISTEMA INTEGRADO DO CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO Demonstrações dos Resultados para os exercícios findos em 31 de Dezembro de e 2010 Rubrica Juros e rendimentos similares Juros e encargos similares ( ) ( ) Margem financeira Rendimentos de instrumentos de capital Rendimentos de serviços e comissões Encargos com serviços e comissões ( ) ( ) Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados ( ) Resultados de activos financeiros disponíveis para venda Resultados de reavaliação cambial Resultados de alienação de outros activos ( ) Outros resultados de exploração Produto bancário Custos com pessoal ( ) ( ) Gastos gerais administrativos ( ) ( ) Amortizações do exercício ( ) ( ) Provisões líquidas de reposições e anulações ( ) Correcções de valor associadas ao crédito a Clientes e valores a receber de outros devedores (líquidas de reposições e anulações) ( ) ( ) Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações ( ) Resultado antes de impostos Impostos correntes ( ) ( ) diferidos Resultado líquido do exercício O RESPONSÁVEL PELA CONTABILIDADE O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO 102
8 GRUPO CRÉDITO AGRÍCOLA Balanços Consolidados em 31 de Dezembro de e ACTIVO Notas Activo Bruto Provisões, Imparidade e Amortizações Activo Líquido Activo Líquido PASSIVO E CAPITAL Notas 2010 Caixa e disponibilidades em bancos centrais Recursos de bancos centrais Disponibilidades em outras instituições de crédito Passivos financeiros detidos para negociação Activos financeiros detidos para negociação Recursos de outras instituições de crédito Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados Recursos de clientes e outros empréstimos Activos financeiros disponíveis para venda ( ) Provisões Aplicações em instituições de crédito Provisões técnicas de contratos de seguros Crédito a clientes ( ) Passivos por impostos correntes Investimentos detidos até à maturidade Passivos por impostos diferidos Propriedades de Investimento Instrumentos representativos de capital Outros activos tangíveis ( ) Outros passivos subordinados Activos intangíveis ( ) Outros passivos Investimentos em filiais, Associadas e empreendimentos conjuntos Total do Passivo Activos por impostos correntes Activos por impostos diferidos Capital Outros activos ( ) Reservas de reavaliação 29 ( ) ( ) Outras reservas e resultados transitados Lucro do exercício Interesses minoritários Total do Capital Total do Activo ( ) Total do Passivo e do Capital O RESPONSÁVEL PELA CONTABILIDADE O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO O Anexo faz parte integrante destes Balanços. 103
9 GRUPO CRÉDITO AGRÍCOLA Demonstrações dos Resultados Consolidados para os exercícios findos em 31 de Dezembro de e 2010 Heading Notes Juros e rendimentos similares Juros e encargos similares 33 ( ) ( ) Margem financeira Margem técnica da actividade de seguros Rendimentos de instrumentos de capital Rendimentos de serviços e comissões Encargos com serviços e comissões 36 ( ) ( ) Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados Resultados de activos financeiros disponíveis para venda Resultados de reavaliação cambial Resultados de alienação de outros activos 40 ( ) Outros resultados de exploração Produto bancário Custos com pessoal 43 ( ) ( ) Gastos gerais administrativos 44 ( ) ( ) Amortizações do exercício 15 e 16 ( ) ( ) Provisões líquidas de reposições e anulações Correcções de valor associadas ao crédito a Clientes e valores a receber de outros devedores (líquidas de reposições e anulações) 23 ( ) ( ) Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações 23 ( ) ( ) Diferenças de consolidação negativas Resultados de participações em Associadas e empreendimentos conjuntos (equivalência patrimonial) ( ) Resultado antes de impostos e de interesses minoritários Impostos correntes 18 ( ) ( ) diferidos Resultado após impostos e antes de interesses minoritários Interesses minoritários 30 e 31 (93.455) (81.243) Resultado consolidado do exercício O RESPONSÁVEL PELA CONTABILIDADE O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO O Anexo faz parte integrante destas Demonstrações. 104
10 GRUPO CRÉDITO AGRÍCOLA Demonstrações dos Fluxos de Caixa Consolidados para os exercícios findos em 31 de Dezembro de e 2010 ACTIVIDADES OPERACIONAIS Fluxos operacionais antes das variações nos activos e passivos Juros, comissões e outros proveitos equiparados recebidos Juros, comissões e outros custos equiparados pagos ( ) ( ) Pagamentos a empregados e fornecedores ( ) ( ) Pagamentos e contribuições para fundos de pensões ( ) ( ) (Pagamentos) / recebimentos do Imposto sobre o rendimento ( ) ( ) Outros (pagamentos) / recebimentos relativos à actividade operacional (Aumentos) diminuições nos activos operacionais: Crédito a Clientes ( ) ( ) Activos financeiros detidos para negociação e outros activos avaliados ao justo valor através de resultados Activos financeiros disponíveis para venda ( ) Aplicações em instituições de crédito ( ) Investimentos detidos até à maturidade ( ) Outros activos Aumentos (diminuições) nos passivos operacionais: Recursos de outras instituições de crédito e bancos centrais Recursos de Clientes e outros empréstimos ( ) ( ) Passivos financeiros detidos para negociação e derivados de cobertura ( ) ( ) Outros passivos Caixa líquida das actividades operacionais ( ) ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO Dividendos ( ) ( ) Aquisições de filiais e Associadas, líquidas de alienações ( ) Aquisições de activos tangíveis, intangíveis e propriedades de investimento,líquidas de alienações ( ) Caixa líquida das actividades de investimento ( ) ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO Emissão de passivos subordinados, líquida de reembolsos ( ) ( ) Interesses minoritários Aumento (diminuição) de capital ( ) ( ) Caixa líquida das actividades de financiamento Aumento (diminuição) líquido de caixa e seus equivalentes ( ) ( ) Caixa e seus equivalentes no início do exercício Caixa e seus equivalentes no fim do exercício A Caixa e seus equivalentes no fim do exercício integra: Caixa e disponibilidades em bancos centrais Disponibilidades em outras instituições de crédito O RESPONSÁVEL PELA CONTABILIDADE O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO O Anexo faz parte integrante destas Demonstrações. 105
11 GRUPO CRÉDITO AGRÍCOLA Demonstrações das Alterações no Capital Próprio Consolidado para os exercícios findos em 31 de Dezembro de e 2010 Capital Reservas de Reavaliação Outras Reservas e Resultados transitados Resultados Resultado Consolidado Outras Reservas Transitados Total do exercício Sub-Total Interesses Minoritários Total Saldos em 31 de Dezembro de ( ) Aplicação do resultado do exercício de 2009: Transferência para reservas e resultados transitados ( ) Distribuição de resultados a sócios ( ) ( ) ( ) ( ) Aumento de capital por incorporação de reservas ( ) ( ) Aumento de capital por entrada de novos sócios Diminuição de capital por reembolso a sócios ( ) ( ) ( ) Aumento de interesses minoritários ( ) ( ) Rendimento integral consolidado do exercício de 2010 ( ) Saldos em 31 de Dezembro de ( ) ( ) Aplicação do resultado do exercício de 2010: Transferência para reservas e resultados transitados ( ) ( ) Distribuição de resultados a sócios ( ) ( ) ( ) ( ) Aumento de capital por incorporação de reservas ( ) ( ) Aumento de capital por entrada de novos sócios Diminuição de capital por reembolso a sócios ( ) ( ) ( ) Aumento de interesses minoritários Rendimento integral consolidado do exercício de ( ) Ajustamentos a resultados de exercícios anteriores decorrentes da alteração ao método de consolidação do FII CA Património Crescente ( ) ( ) ( ) ( ) Saldos em 31 de Dezembro de ( ) ( ) O RESPONSÁVEL PELA CONTABILIDADE O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO 106
12 GRUPO CRÉDITO AGRÍCOLA Demonstrações do Rendimento Integral Consolidado para os exercícios findos em 31 de Dezembro de e 2010 Resultado consolidado do exercício Reavaliação de activos financeiros disponíveis para venda, líquido ( ) ( ) Variação da reserva de reavaliação de imobilizado ( ) ( ) Transferência para resultados por alienação Impacto fiscal: ( ) ( ) Reavaliação de activos financeiros disponíveis para venda, líquido Variação da reserva de reavaliação de imobilizado - ( ) Actualização das reservas por impostos diferidos à taxa da derrama estadual Resultado não reconhecido na demonstração de resultados ( ) ( ) Rendimento integral consolidado O RESPONSÁVEL PELA CONTABILIDADE O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO O Anexo faz parte integrante destas Demonstrações. 107
13 2. NOTAS EXPLICATIVAS ANEXAS ÀS CONTAS CONSOLIDADAS (Valores expressos em euros excepto indicação em contrário) 1. NOTA INTRODUTÓRIA Com a constituição, em 1991, do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo (SICAM), constituído pela Caixa Central e pelas Caixas Associadas, estabelece-se um regime de co-responsabilidade entre estas. As Caixas têm liberdade de associação à Caixa Central podendo prosseguir a sua actividade fora do SICAM, mas submetendo-se a regras mais exigentes, semelhante às aplicadas para as restantes instituições de crédito. As contas consolidadas apresentadas reflectem a situação patrimonial do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo (SICAM), conjunto formado pela Caixa Central e Caixas de Crédito Agrícola Mútuo Associadas, que com as respectivas empresas filiais e Associadas formam o Grupo Financeiro do Crédito Agrícola Mútuo (ou Grupo Crédito Agrícola GCA ), sendo elaboradas em conformidade com as disposições legais e regulamentares em vigor constantes no Artigo n.º 74º do Regime Jurídico do Crédito Agrícola Mútuo, Decreto-Lei n.º 36/92 e das instruções previstas no Artigo n.º 7º deste diploma. Assim, o Grupo Crédito Agrícola é um Grupo Financeiro de âmbito nacional, integrado por um vasto número de bancos locais (Caixas Agrícolas) e por empresas especializadas, tendo como estruturas centrais a Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, instituição bancária dotada igualmente de competências de supervisão, orientação e acompanhamento das actividades das Caixas Associadas e a Fenacam, instituição de representação cooperativa e prestadora de serviços especializados ao GCA. A principal alteração relevante à estrutura do grupo, ocorrida no ano de, resulta da alteração, no perímetro de Consolidação de Contas ao método de consolidação do FII CA Património Crescente, que deixou de ser consolidado pelo método integral e passou a entrar no processo de consolidação pelo método de equivalência patrimonial. Considera-se que esta entidade, para efeitos de consolidação de contas, é uma associada. Na actividade do Grupo Crédito Agrícola no exercício de o facto mais marcante para o Grupo Crédito Agrícola, prendeu-se com as comemorações do seu primeiro centenário de existência. No ano de e decorrente do programa de assistência financeira a Portugal, o Grupo Crédito Agrícola, na qualidade de um dos maiores oito grupos financeiros portugueses, foi alvo de um acompanhamento ao seu plano de financiamento (necessidades de ), bem como de um programa especial de inspecção, incidindo sobre a carteira de crédito e os rácios de capital, com referência a 30 de Junho de, cujas conclusões não implicaram a necessidade de quaisquer ajustamentos nas contas do Grupo ou do seu rácio de capital. Em 2010, é apenas de destacar os processos de fusão ocorridos entre Caixas Agrícolas Associadas, reduzindo o seu número de 88 para 85, aumentando a sua dimensão e solidez financeira, potenciando uma maior competitividade nos mercados em que operam e visando uma estratégia de optimização de gestão. As alterações ocorridas no âmbito do SICAM decorreram apenas de fusões entre Caixas Agrícolas Associadas. As contas consolidadas integram as contas das 84 Caixas de Crédito Agrícola Mútuo associadas à data de 31 de Dezembro de. 108
14 O Grupo Crédito Agrícola detém, directa e indirectamente, participações financeiras em empresas filiais e Associadas. São consideradas empresas filiais aquelas em que a percentagem de participação excede 50% do seu capital. Empresas Associadas são aquelas em que a percentagem de participação se situa entre 20% e 50% do seu capital ou em que o SICAM, directa ou indirectamente, exerce uma influência significativa sobre a sua gestão e a sua política financeira. 2. BASES DE APRESENTAÇÃO, PRINCÍPIOS DE CONSOLIDAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS 2.1. BASES DE APRESENTAÇÃO DAS CONTAS As demonstrações financeiras consolidadas do GCA foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, com base nos livros e registos contabilísticos mantidos de acordo com os princípios consagrados nas Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS), nos termos adoptados pela União Europeia, de acordo com o Regulamento (CE) nº 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, transposto para a legislação nacional pelo Decreto-Lei nº 35/2005, de 17 de Fevereiro e pelo Aviso do Banco de Portugal nº 1/2005, de 21 de Fevereiro e de acordo com as normas específicas de consolidação de contas constantes no artigo nº. 74º do Regime Jurídico do Crédito Agrícola Mútuo, Decreto-Lei n.º 36/92 de 28 de Março e Instrução n.º 71/96 do Banco de Portugal. No que se refere às empresas do GCA que utilizam normativos contabilísticos diferentes, são preparados ajustamentos de conversão para IAS/IFRS. As seguintes normas, interpretações, emendas e revisões aprovadas ( endorsed ) pela União Europeia e com aplicação obrigatória nos exercícios económicos iniciados em ou após 1 de Janeiro de, foram adoptadas pela primeira vez no exercício findo em 31 de Dezembro de : Norma / Interpretação Data de eficácia (exercícios iniciados em ou após) IFRS 1 (alteração), Adopção pela primeira vez das IFRS IAS 24 (alteração), Partes relacionadas 1-Jan-11 1-Jan-11 Veio permitir às entidades adoptar IAS/IFRS pela primeira vez, usufruírem do mesmo regime transitório da IFRS 7 Instrumentos financeiros Divulgações, o qual permite a isenção na divulgação dos comparativos para a classificação do justo valor pelos três níveis exigidos pela IFRS 7, desde que o período comparativo termine até 31 de Dezembro de Elimina os requisitos gerais de divulgação de partes relacionadas para as entidades públicas sendo contudo obrigatória a divulgação da relação da Entidade com o Estado e quaisquer transacções significativas que tenham ocorrido com o Estado ou entidades relacionadas com o Estado. IAS 32 (alteração), Instrumentos financeiros: Apresentação classificação de direitos emitidos 1-Jan-11 A revisão da IAS 32 introduziu alterações na contabilização de direitos emitidos denominados em moeda diferente da moeda funcional do emitente. Se os direitos forem emitidos pro-rata aos accionistas por um montante fixo em qualquer moeda, considera-se que se trata de uma transacção com accionistas a classificar em capitais próprios. Caso contrário, os direitos deverão ser registados como instrumentos derivados passivos, incluindo novas designações para as peças das demonstrações financeiras, assim como alterações ao nível do formato e conteúdo de tais peças. IFRIC 14 (alteração), IAS 19 - Limitação aos activos decorrentes de planos de benefícios definidos e a sua interacção com requisitos de contribuições mínimas 1-Jan-11 A alteração à IFRIC 14, veio clarificar que quando é apurado um saldo activo resultante de pagamentos antecipados voluntários por conta de contribuições mínimas futuras, o excesso positivo pode ser reconhecido como um activo. 109
15 A aplicação destas Normas e Interpretações não teve impactos materialmente relevantes nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Crédito Agrícola em 31 de Dezembro de. As normas e interpretações recentemente emitidas pelo IASB cuja aplicação é obrigatória apenas em períodos com início só após 1 de Janeiro de e que a Sociedade não adoptou antecipadamente são as seguintes: a) Já endossadas pela UE: IFRS 7 Instrumentos Financeiros: Divulgações A emenda à IFRS 7 requer novas divulgações qualitativas e quantitativas relativas a transferência de activos financeiros quando: uma entidade desreconhecer activos financeiros transferidos na sua totalidade, mas mantiver um envolvimento continuado nesses activos (opções ou garantias nos activos transferidos); uma entidade não desreconheça na totalidade os activos financeiros; b) Ainda não endossadas pela UE: IFRS 1 (Emenda) Adopção pela Primeira Vez das Normas Internacionais de Relato Financeiro Quando a data de transição para as IFRS ocorrer na data, ou após data, em que a moeda funcional cesse de ser uma moeda de uma economia hiperinflacionária, a entidade pode mensurar todos os activos e passivos detidos antes da data da cessação e que foram sujeitas aos efeitos de uma economia hiperinflacionária, ao seu justo valor na data da transição para IFRS. Este Justo valor pode ser utilizado como o custo considerado para esses activos e passivos na data de abertura da demonstração da posição financeira. A emenda remove adicionalmente as datas fixas na IFRS 1 relativas ao desreconhecimento de activos e passivos financeiros e de ganhos e perdas em transacções no reconhecimento inicial, a nova data passa a ser considerada a data da transição para as IFRS. As alterações à IFRS 1 serão aplicáveis para os exercícios iniciados após 30 de Junho de. A aplicação antecipada é permitida desde que divulgada. IFRS 9 Instrumentos financeiros (Introduz novos requisitos de classificação e mensuração de activos e passivos financeiros) A primeira fase da IFRS 9 Instrumentos financeiros aborda a classificação e mensuração dos activos e passivos financeiros. O IASB continua a trabalhar e a discutir os temas de imparidade e contabilidade de cobertura com vista à revisão e substituição integral da IAS 39. A IFRS 9 aplica-se a todos os instrumentos financeiros que estão no âmbito de aplicação da IAS
16 As principais alterações são as seguintes: Activos Financeiros: Todos os activos financeiros são mensurados no reconhecimento inicial ao justo valor. Os instrumentos de dívida podem ser mensurados ao custo amortizado subsequentemente se: A opção pelo justo valor não for exercida; O objectivo da detenção do activo, de acordo com o modelo de negócio, é receber os contratualizados; e Nos termos contratados os activos financeiros irão gerar, em datas determinadas, cash-flows que se consubstanciam somente no pagamento de reembolso de capital e juros relativos ao capital em dívida. Os restantes instrumentos de dívida são mensurados subsequentemente ao justo valor. Todos os investimentos financeiros de capital próprio são mensurados ao justo valor através da Demonstração de Rendimento Integral ou através de proveitos e perdas. Os instrumentos financeiros de capital próprios detidos para negociação devem ser mensurados ao justo valor através de proveitos e perdas. Todavia, as entidades têm uma opção irrevogável por instrumento para todos os outros instrumentos financeiros de capital próprio. Passivos Financeiros: As diferenças no justo valor de passivos financeiros registados ao justo valor através dos lucros ou prejuízos que resultem de alterações no risco de crédito da entidade devem ser apresentadas na Demonstração de Rendimento Integral. Todas as restantes alterações devem ser registadas nos lucros e perdas excepto se a apresentação das diferenças no justo valor resultantes do risco de crédito do passivo financeiro fossem susceptíveis de criar ou aumentar uma descompensação significativa nos resultados do período. Todas as restantes regras de classificação e mensuramento relativamente a passivos financeiros existentes na IAS 39 permanecem inalteradas na IFRS 9 incluindo as regras da separação de derivados embutidos e o critério para ser reconhecidos ao justo valor por proveitos e perdas. Esta norma é aplicável para exercícios iniciados em ou após 1 de Janeiro de A aplicação antecipada é permitida desde que devidamente divulgada. A aplicação antecipada das disposições relativamente aos activos é permitida, desde que devidamente divulgada. A aplicação das disposições relativas aos passivos financeiros pode ser também antecipada desde que em simultâneo com as disposições relativas aos activos financeiros. 111
17 IFRS 10 Demonstrações Financeiras Consolidadas O IASB emitiu a IFRS 10 Demonstrações Financeiras Consolidadas que substitui os requisitos de consolidação previstos na SIC 12 Consolidação e na IAS 27 Demonstrações Financeiras Consolidadas e Individuais. A IFRS estabelece um novo conceito de controlo que deverá ser aplicado para todas as entidades e veículos com finalidade especial. As mudanças introduzidas pela IFRS 10 irão requerer que a Gestão faça um julgamento significativo de forma a determinar que entidades são controladas e consequentemente ser incluídas nas Demonstrações Financeiras Consolidadas da empresa-mãe. Esta norma é aplicável para exercícios iniciados em ou após 1 de Janeiro de A aplicação é retrospectiva podendo ser antecipada desde que a entidade aplique simultaneamente a IFRS 11, IFRS 12, IAS 27 (revista em ) e IAS 28 (revista em ). IFRS 11 Empreendimentos Conjuntos A IFRS 11: Substitui a IAS 31 Interesses em empreendimentos Conjuntos e a SIC 13 Entidades Conjuntamente Controladas Contribuições Não Monetárias por Empreendedores. Altera o conceito de controlo conjunto e remove a opção de contabilizar uma entidade conjuntamente controlada através do método da consolidação proporcional, passando uma entidade a contabilizar o seu interesse nestas entidades através do método da equivalência patrimonial. Define ainda o conceito de operações conjuntas (combinando os conceitos existentes de activos controlados e operações controladas conjuntamente) e redefine o conceito de consolidação proporcional para estas operações, devendo cada entidade registar nas suas demonstrações financeiras os interesses absolutos ou relativos que possuem nos activos, passivos, rendimentos e custos. Esta norma é aplicável para exercícios iniciados em ou após 1 de Janeiro de A aplicação é retrospectiva podendo ser antecipada desde que a entidade aplique simultaneamente a IFRS 10, IFRS 12, IAS 27 (revista em ) e IAS 28 (revista em ). IFRS 12 Divulgação de Participações em Outras Entidades A IFRS 12 Divulgação de Participações em Outras Entidades estabele o nível mínimo de divulgações relativamente a empresas subsidiárias, empreendimentos conjuntos, empresas Associadas e outras entidades não consolidadas. Esta norma inclui, por isso, todas as divulgações que eram obrigatórias nas IAS 27 Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas referentes às contas consolidadas, bem como as divulgações obrigatórias incluídas na IAS 31 Interesses em Empreendimentos Conjuntos e na IAS 28 Investimentos em Associadas, para além de novas informações adicionais. Esta norma é aplicável para exercícios iniciados em ou após 1 de Janeiro de A aplicação é retrospectiva podendo ser antecipada desde que a entidade aplique simultaneamente a IFRS 10, IFRS 11, IAS 27 (revista em ) e IAS 28 (revista em ). 112
18 IFRS 13 Mensuração do Justo Valor A IFRS 13 estabelece uma fonte única de orientação para a mensuração do justo valor de acordo com as IFRS. A IFRS 13 não indica quando uma entidade deverá utilizar o justo valor, mas estabelece uma orientação de como o justo valor deve ser mensurado sempre que o mesmo é permitido ou requerido. O Justo valor é definido como o preço que seria recebido para vender um activo ou pago para transferir um passivo numa transacção entre duas partes a actuar no mercado na data de mensuração. Esta norma é aplicável para exercícios iniciados em ou após 1 de Janeiro de A aplicação antecipada é prospectiva, permitida desde que divulgada. IAS 1 (Emenda) Apresentação de Demonstrações Financeiras A emenda à IAS 1 altera a agregação de itens apresentados na Demonstração do Rendimento Integral. Itens susceptíveis de serem reclassificados (ou reciclados ) para lucros ou perdas no futuro (por exemplo na data de desreconhecimento ou liquidação) devem ser apresentados separados dos itens que não susceptíveis de serem para lucros ou perdas. Esta emenda não altera a natureza dos itens que devem ser reconhecidos na Demonstração de Rendimento Integral, nem se os mesmos devem ou não ser susceptíveis de serem reclassificados em lucros ou perdas no futuro. As alterações à IAS 1 serão aplicáveis para os exercícios iniciados após 30 de Junho de A aplicação é retrospectiva podendo ser antecipada desde que devidamente divulgada. IAS 12 Impostos sobre o Rendimento A emenda à IAS 12 clarifica que a determinação de imposto diferido relativo a Propriedades de Investimento mensuradas ao justo valor, ao abrigo da IAS 40, deverá ser calculada tendo em conta a sua recuperação através da sua alienação no futuro. Esta presunção pode ser no entanto rebatível caso a entidade tenha um plano de negócios que demonstre que a recuperação desse imposto será efectuado através do seu uso. Adicionalmente, a emenda refere ainda que os impostos diferidos reconhecidos por activos fixos tangíveis não depreciáveis que sejam mensurados de acordo com o modelo de revalorização devem ser calculados no pressuposto de que a sua recuperação será efectuada através da venda destes activos. As alterações à IAS 12 serão aplicáveis para os exercícios iniciados em ou após 1 de Janeiro de A aplicação é retrospectiva, podendo ser antecipada desde que devidamente divulgada. 113
19 IAS 19 (Revista) Benefícios dos Empregados A IAS 19 Benefícios de empregados (Revista), sendo as principais alterações as seguintes: A eliminação da opção de diferir o reconhecimento dos ganhos e perdas actuariais, conhecida pelo método do corredor ; Ganhos e Perdas actuariais são reconhecidos na Demonstração do Rendimento Integral quando os mesmos ocorrem. Os valores reconhecidos nos lucros ou prejuízos são limitados: ao custo corrente e de serviços passados (que inclui os ganhos e perdas nos cortes), ganhos e perdas na liquidação e custos (proveitos) relativos a juros líquidos. Todas as restantes alterações no valor líquido do activo (passivo) decorrente do plano de benefício definido devem ser reconhecidas na Demonstração do Rendimento Integral, sem subsequente reclassificação para lucros ou perdas. Os objectivos para as divulgações relativos a planos de benefício definido são explicitamente referidos na revisão da norma, bem como novas divulgações ou divulgações revistas. Nestas novas divulgações inclui-se informação quantitativa relativamente a análises de sensibilidade à responsabilidade dos benefícios definidos a possíveis alterações em cada um dos principais pressupostos actuariais. Benefícios de cessação de emprego deverão ser reconhecidos no momento imediatamente anterior: (i) a que compromisso na sua atribuição não possa ser retirado e (ii) a provisão por reestruturação seja constituída de acordo com a IAS 37. A distinção entre benefícios de curto e longo prazo será baseado na tempestividade da liquidação do benefício independentemente do direito ao benefício do empregado já ter sido conferido. As alterações à IAS 19 serão aplicáveis para os exercícios iniciados em ou após 1 de Janeiro de A aplicação é retrospectiva podendo ser antecipada desde que devidamente divulgada. IAS 27 (revista em ) Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas Com a introdução da IFRS 10 e IFRS12, a IAS 27 limita-se a estabelecer o tratamento contabilístico relativamente a subsidiárias, empreendimentos conjuntos e associadas nas contas separadas. As alterações à IAS 27 serão aplicáveis para os exercícios iniciados em ou após 1 de Janeiro de A aplicação é retrospectiva podendo ser antecipada desde que a entidade aplique simultaneamente a IFRS 10, IFRS 11, IFRS 12 e IAS 28 (revista em ). IAS 28 Investimentos em Associadas e Empreendimentos conjuntos Com as alterações à IFRS 11 e IFRS 12, a IAS 28 foi renomeada e passa a descrever a aplicação do método de equivalência patrimonial também às entidades conjuntamente controladas à semelhança do que já acontecia com as Associadas. As alterações à IAS 28 serão aplicáveis para os exercícios iniciados em ou após 1 de Janeiro de A aplicação é retrospectiva podendo ser antecipada desde que a entidade aplique simultaneamente a IFRS 10, IFRS 11, IFRS 12 e IAS 27 (revista em ). Em 3 de Maio de 2012, o Conselho de Administração Executivo da Caixa Central aprovou as demonstrações financeiras consolidadas do GCA com referência a 31 de Dezembro de e autorizou a sua emissão. As demonstrações financeiras serão submetidas à aprovação da Assembleia Geral de Associados a realizar no dia 26 de Maio de
20 2.2. PRINCÍPIOS DE CONSOLIDAÇÃO E REGISTO DE EMPRESAS ASSOCIADAS A consolidação de contas do Grupo Crédito Agrícola é efectuada para dar cumprimento aos requisitos da seguinte legislação: Artigo nº. 74º do Regime Jurídico do Crédito Agrícola Mútuo e das Cooperativas de Crédito Agrícola (Decreto Lei n.º 24/91, de 11 de Janeiro com as últimas alterações introduzidas pelo Decreto Lei n.º 142/2009, de 16 de Junho); Decreto-Lei n.º 36/92 de 28 de Março; Instrução n.º 71/96 do Banco de Portugal. a) Empresas filiais As demonstrações financeiras consolidadas incluem as contas da Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, C.R.L. (Caixa Central), das Caixas de Crédito Agrícola Associadas e das empresas filiais e Associadas controladas directamente e indirectamente pela Caixa Central (Nota 4). A nível das empresas participadas, são consideradas filiais aquelas nas quais o GCA exerce um controlo efectivo sobre a sua gestão corrente de modo a obter benefícios económicos das suas actividades. Normalmente, o controlo é evidenciado pela detenção de mais de 50% do capital ou dos direitos de voto. A consolidação das contas das empresas filiais foi efectuada pelo método da integração global, desde o momento em que a Caixa Central assume o controlo sobre as suas actividades até ao momento em que o controlo cessa. As transacções e os saldos significativos entre as empresas objecto de consolidação foram eliminados. Adicionalmente, quando aplicável, são efectuados ajustamentos de consolidação de forma a assegurar a consistência na aplicação dos princípios contabilísticos do Grupo Crédito Agrícola. As aquisições de filiais são registadas pelo método da compra. O custo de aquisição corresponde ao justo valor agregado dos activos entregues e passivos incorridos ou assumidos em contrapartida da obtenção de controlo sobre a entidade adquirida, acrescido de custos incorridos directamente atribuíveis à operação. Na data de aquisição, os activos, passivos e passivos contingentes identificáveis que reúnam os requisitos para reconhecimento previstos na Norma IFRS 3 Concentrações de actividades empresariais são registados pelo respectivo justo valor. Até 1 de Janeiro de 2006, e conforme permitido pelas políticas contabilísticas definidas pelo Banco de Portugal, o era totalmente anulado por contrapartida de reservas no ano de aquisição das participações. De acordo com o permitido pela Norma IFRS 1, o GCA não efectuou qualquer alteração a esse registo, pelo que o gerado em operações ocorridas até 1 de Janeiro de 2006 permanece registado em reservas. O valor correspondente à participação de terceiros nas empresas filiais é apresentado na rubrica Interesses minoritários, do capital próprio. O lucro consolidado resulta da agregação dos resultados líquidos do SICAM e das empresas filiais, na proporção da respectiva participação efectiva, após os ajustamentos de consolidação, designadamente a eliminação de dividendos recebidos e de mais e menos-valias geradas em transacções entre empresas incluídas no perímetro de consolidação. 115
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