Estudo Teórico de Aglomerados Si n Ge m (n+m=10)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Estudo Teórico de Aglomerados Si n Ge m (n+m=10)"

Transcrição

1 Anais do 14 O Encontro de Iniciação Científica e Pós-Graduação do ITA XIV ENCITA / 2008 Instituto Tecnológico de Aeronáutica São José dos Campos SP Brasil Outubro 20 a Felipe Horst Hammel Instituto Tecnológico de Aeronáutica Bolsista PIBIC-CNPq felipe.horst@uol.com.br Luiz Roberto Marim Instituto Tecnológico de Aeronáutica marim@ita.br Estudo Teórico de Aglomerados Si n Ge m (n+m=10) Resumo. Os materiais compostos de Silício e Germânio são de grande importância tecnológica devido ao seu uso na construção de dispositivos na indústria microeletrônica. Um estudo particular de aglomerados Si nge m (n + m = 10) iniciou-se baseado nas características físicas destes elementos. Partindo de um aglomerado de Silício puro (Si 10) foram feitas substituições sistemáticas por átomos de Germânio de forma a obter um aglomerado de Germânio puro (Ge 10) em cada etapa as energias das novas configurações foram calculadas. Os cálculos de energia foram inicialmente feitos através do método Tight-Binding e para as melhores geometrias foram aplicados os métodos abinitio. No decorrer dos estudos foram feitas análises das distâncias interatômicas médias e comparadas à Lei de Vegard para ligas. Verificamos então que existe uma dependência linear entre essa distância e a quantidade de Germânio no aglomerado mostrando haver uma preponderância do mecanismo de bond-streching. Palavras chave: Silício Germânio Aglomerados Funcional da Densidade Ab-Initio. 1. Introdução Um grande esforço tem sido feito para a caracterização estrutural de aglomerados de Silício e de Germânio. Entender o mecanismo de crescimento desses aglomerados é de fundamental importância devido a suas aplicações práticas na indústria microeletrônica. Eles também são muito importantes do ponto de vista acadêmico pois aglomerados são a ponte entre moléculas e estruturas macroscópicas. Tanto o arranjo do Silício quanto do Germânio têm a mesma estrutura cristalina por essa razão não é surpresa que as estruturas do estado fundamental do Si n e Ge n (n = 10) sejam extremamente similares. No entanto muito pouco é conhecido sobre as estruturas dos aglomerados contendo os dois átomos. Em um passado recente ligas de Silício-Germânio deixaram de ser apenas um promissor material semicondutor para se tornar uma realidade na indústria microeletrônica. Ligas de Silício-Germânio são soluções sólidas completas. Em um passado recente essas ligas deixaram de ser apenas um promissor material semicondutor para se tornar uma realidade na indústria de microeletrônica. A caracterização estrutural dos aglomerados de Silício [1-5] e de Germânio [6-10] possibilitam um melhor entendimento do mecanismo de crescimento dos mesmos permitindo assim uma melhor exploração de suas características dentro da indústria microeletrônica. Com foco nas características físicas destes elementos iniciou-se um particular estudo das características moleculares dos aglomerados de Si nge m (n + m = 10). O Silício pertence ao grupo 14 da Classificação Periódica dos Elementos é encontrado em algumas substâncias como argila feldspato granito quartzo e areia normalmente na forma de Dióxido de Silício (também conhecido como sílica) e silicatos (compostos contendo Silício oxigênio e metais). Este elemento continua sendo o material semicondutor mais importante para a indústria de microeletrônica. Nas últimas décadas outros materiais como por exemplo o arseneto de gálio foram apresentados como possíveis substitutos na produção desses dispositivos. Entretanto até o momento tais materiais não se mostraram capazes de cumprir este papel tanto que o Silício ainda corresponde a mais de 90 % das vendas de dispositivos semicondutores no mercado mundial. O contínuo processo de miniaturização fará com que em poucos anos os dispositivos envolvam pequenos aglomerados de Silício. Por isso recentemente um esforço significativo [11-35] vem sendo realizado por diversos grupos de pesquisa para a determinação da geometria desses aglomerados. Um progresso considerável já foi alcançado no entendimento dos pequenos aglomerados Si n (n < 8). Contudo com o aumento do tamanho do aglomerado dificuldades experimentais e teóricas começam a se acumular e não há um entendimento definitivo do que acontece. As características de aglomerados de apenas oito a onze átomos continuam a ser debatidas [36-40]. Até o início dos anos 2000 para n > 13 somente geometrias construídas sob alguma hipótese a respeito das ligações químicas eram apresentadas. Por outro lado a medida da mobilidade iônica é praticamente a

2 única técnica experimental disponível para fornecer informações (ainda que indiretas) sobre a estrutura de aglomerados de Silício com mais do que doze átomos. O Germânio é um semicondutor também pertencente ao grupo 14 da Classificação Periódica dos Elementos e os únicos minerais rentáveis para a extração do Germânio são a germanita (69 % de Ge) e ranierita (7-8 % de Ge); além disso está presente no carvão na argirodita e em outros minerais. Aglomerados contendo os dois tipos de átomos (Si e Ge por exemplo) são pouco conhecidos da literatura desta maneira é de extrema importância fazer uma análise comparativa das estruturas destes aglomerados puros com aqueles em que os dois elementos estão presentes. A diferença de 4 % entre as constantes de rede dos cristais de Silício e de Germânio puros leva a vários efeitos peculiares nas propriedades ópticas mecânicas e eletrônicas. O interesse no estudo de aglomerados de Silício-Germânio decorre da possibilidade de manipulação do gap o que possibilita o desenvolvimento de dispositivos eletrônicos de alta velocidade [41-42] baseados em héteroestruturas Si / Si 1-xGe x. Tanto o arranjo do Germânio quanto o do Silício têm a mesma estrutura cristalina por essa razão as estruturas do estado fundamental do Si n e Ge n (n = 10) são extremamente similares [8-10]. A diferença entre os tamanhos dos átomos de Si e Ge leva a um significativo strain no crescimento de ligas Si 1-xGe x. A relaxação decorrente deste processo causa mudanças na estrutura eletrônica assim como na estrutura geométrica quando comparadas com cristais de Silício ou de Germânio puros. A redução do tamanho de um semicondutor para a escala de nanômetros pode alterar suas propriedades físicas de maneira importante. Além disso a redução do tamanho para essa escala causa um dramático aumento da razão entre a área e o volume. Por esse motivo as propriedades físico-químicas do aglomerado semicondutor são fortemente influenciadas pela sua geometria. 2. Metodologia e Resultados Os cálculos das estruturas foram iniciados à partir de uma energia para uma geometria conhecida (Si 10) [43]. Na seqüência foi substituído um átomo de Silício por um de Germânio em todas as posições não equivalentes obtendo o aglomerado (Si 9Ge 1) onde também foi calculada sua energia. Neste aglomerado pôde-se observar uma pequena distorção em relação ao aglomerado inicial. Depois seguindo esta mesma sistemática substituímos dois átomos de Silício por dois de Germânio (Si 8Ge 2) calculando novamente sua energia e novamente ocorreu uma distorção em sua geometria. No aglomerado onde foram substituídos três átomos de Silício por três de Germânio (Si 7Ge 3) foi possível observar que a mudança na geometria foi mais acentuada do que nos aglomerados anteriores. Em seguida substituiu-se quatro átomos de Silício por quatro de Germânio obtendo o aglomerado (Si 6Ge 4) onde também ocorreu alteração em sua geometria. E assim sucessivamente foram sendo substituídos átomos de Silício por de Germânio até que se obtivesse um aglomerado de Germânio puro (Si 0Ge 10) na qual pôde-se observar que sua estrutura retornou ao seu estado simétrico conforme ocorreu na estrutura de Silício puro. A princípio utilizamos o Tight-Binding [44] para que pudéssemos selecionar as melhores geometrias para serem calculadas posteriormente através de métodos mais refinados. Este método é uma versão semi-empírica do método LCAO (Combinação Linear de Orbitais Atômicos) onde um conjunto mínimo de funções de base é aplicado e os elementos da matriz Hamiltoniana são parametrizados. Na aproximação Tight-Binding um conjunto de base mínima é usualmente aplicado isto é as funções de base compõem-se somente dos orbitais que estão parcial ou totalmente ocupados no átomo livre. Os elementos da matriz Hamiltoniana são parametrizáveis. As funções de base são usualmente assumidas ortogonais mas podem ser facilmente tomadas não-ortogonais assim como no LCAO. O método de Tight-Binding de Dinâmica Molecular é particularmente útil para encontrar configurações de energia mínima para pequenos aglomerados. Ele nos fornece resultados fisicamente mais corretos do que métodos que utilizam potenciais clássicos que falham no caso do Silício [45] (ligações direcionais com diversas hibridizações possíveis). Posteriormente foram utilizados o método do funcional da densidade considerando como aproximação para o funcional de exchange-correlação o funcional B3LYP [46] e um método do ab-initio (MP2) [47]. O ab-initio é puramente teórico e é utilizado para sistema com reduzido número de átomos. Entretanto uma desvantagem do seu uso é o alto custo computacional (tempo). Estes métodos são derivados da mecânica-quântica e estão incluídos em diversos programas de Modelagem Molecular como Gaussian [48] Gamess [49] MOLPRO [50] etc. É particularmente útil na determinação de propriedades moleculares que são inacessíveis experimentalmente e para interpretação de dados experimentais. Partindo de uma estrutura de Silício puro altamente simétrica e com a inserção de átomos de Germânio o arranjo vai sofrendo alterações. Na figura 1(a) temos a configuração do Si 10 com a inclusão de um átomo de Germânio temos a formação do Si 9Ge 1 que é mostrado na figura 1(b).

3 Com inserção de dois átomos de Germânio temos a formação do Si 8Ge 2 mostrada na figura 1(c) onde podemos observar uma pequena distorção em relação ao aglomerado anterior e com a inserção de um terceiro átomo de Germânio a distorção torna-se um pouco mais acentuada conforme exibido na figura 1(d). (a) (b) (c) (d) Figura 1. Estrutura Geométrica dos Aglomerados Si nge m ( n + m = 10) Aglomerados com até três átomos de Germânio. É possível notar que os átomos de Germânio que são introduzidos nos aglomerados tendem a preferir os sítios mais próximos a outros átomos de Germânio. Isso se deve ao fato de que a ligação Si-Ge é mais fácil de ser quebrada do que a ligação Si-Si ou Ge-Ge. Nas figuras 2(a) e 2(b) percebemos que a estrutura já está bastante deformada. Já na figura 2(c) notamos que o aglomerado Si 4Ge 6 começa a retornar a sua forma simétrica original. (a) (b) (c) Figura 2. Estrutura Geométrica dos Aglomerados Si nge m ( n + m = 10) Aglomerados com quatro cinco e seis átomos de Germânio. Na seqüência observamos as figuras 3(a) e 3(b) onde os átomos de Germânio começam a se acomodar nas posições onde ficarão no aglomerado Ge 10. Para o caso da figura 3(c) temos a configuração Si 1Ge 9 e uma estrutura com leve deformação em relação à simetria do Si 10 e do Ge 10. E finalmente na figura 3(d) podemos ver o aglomerado Ge 10 com estrutura altamente simétrica onde observamos que é bastante parecida com a configuração do Si 10 arranjo exibido na figura 1(a).

4 (a) (b) (c) (d) Figura 3. Estrutura Geométrica dos Aglomerados Si nge m ( n + m = 10) Aglomerados contendo de sete a dez átomos de Germânio. A figura 4 apresenta um gráfico da distância interatômica média em função da quantidade de Germânios no aglomerado. Notamos a existência de uma dependência linear entre essa distância e a quantidade de Germânios presentes nesse aglomerado. Então podemos perceber que a linearidade da distância interatômica média em função da quantidade de Germânios é uma forte evidência da existência do mecanismo bond-streching equivalente a Lei de Vegard para ligas [51]. Figura 4. Distância Interatômica Média em função da quantidade de Germânios no aglomerado As distâncias estão expressas em angstrons ( o A ). 3. Conclusões Fazendo uma análise dos resultados obtidos podemos apontar algumas características que são comuns a todos os sistemas: 1) Uma força relativa entre as ligações Si-Ge explica a posição energeticamente favorecida para ocupação dos átomos; 2) A distância média entre átomos cresce linearmente com o aumento da quantidade de átomos de Germânio no aglomerado. Esses resultados nos levam a deduzir que o comprimento das ligações é o mecanismo predominante que explica a geometria do estado fundamental dos aglomerados de Si nge m (n + m = 10). Portanto a linearidade da distância interatômica média como função da quantidade de Germânios é uma manifestação do mecanismo bond-streching em perfeita analogia com a Lei de Vegard para as ligas.

5 4. Agradecimentos Os autores agradecem ao CNPq pelo grande incentivo e apoio dado ao nosso projeto. 5. Referências [1] Karl Jug; Journal of Molecular Structure (Theochem) v. 303 p. 277 (1989). [2] René Fournier Susan B. Sinnott Andrew E. DePristo; Journal of Chemical Physics v. 97 p (1992). [3] Massao Iwamatsu; Journal of Chemical Physics v. 112 p (2000). [4] K. Raghavachari V. Logovinsky; Physical Review Letters v.55 p (1985). [5] Z. Y. Lu C. Z. Wang K. M. Ho; Physical Review B v. 61 p (2000). [6] J. E. Kingcade H. M. Nagarathna-Naik I. Shim K. A. Gingerich; Journal of Physical Chemistry v. 90 p (1986). [7] N. Bernstein M. J. Mehl D. A. Papaconstantopoulos; Physical Review B v. 66 p (2002). [8] B. X. Li P. L. Cao; Physical Review B v. 62 p (2000). [9] P. W. Deutsch L. A. Curtiss J. P. Blaudeau; Chemical Physics Letters v. 270 p. 413 (1997). [10] J. Zhao J. Wang G. Wang; Physics Letters A v. 275 p. 281 (2000). [11] A. A. Shvartsburg B. Liu. M. F. Jarrold K. M. Ho; Journal of Chemical Physics v. 112 p (2000). [12] N. Binggeli J. R. Chelikowsky; Physical Review B v. 50 p (1994). [13] B. Liu Z. Y. Lu B. Pan C. Z. Wang K. M. Ho A. A. Shvarsburg M. F. Jarrold; Journal of Chemical Physics v. 109 p (1998). [14] V. E. Bazterra O. Oña M. C. Caputo M. B. Ferraro p. Fuentealba J. C. Facelli; Physical Review A v. 69 p (2004). [15] C. Xiao F. Hagelberg W. A. Lester Jr.; Physical Review B v. 66 p (2002). [16] K. Raghavachari; Journal of Chemical Physics v. 84 p (1986). [17] M. Takahashi Y. Kawazoe; Chemical Physics Letters v. 418 p. 471 (2005). [18] P. Venezuela G. M. Dalpian Antonio J. R. da Silva A. Fazzio; Physical Review B v. 64 p (2001). [19] K. A. Jackson M. Horoi I. Chaudhuri T. Frauenheim; Physical Review Letters v. 93 p (2004). [20] P. Ballone W. Andreoni R. Car M. Parrinell; Physical Review Letters v. 60 p. 271 (1988). [21] L. R. Marim M. R. Lemes A. Dal Pino Jr.; Physica Status Solidi B v. 243 p. 449 (2006). [22] J. M. Hunter J. L. Fye M. F. Jarrold; Physical Review Letters v. 73 p (1994). [23] V. Kumar Y. Kawazoe; Physical Review Letters v. 90 p (2003). [24] A. A. Shvartsburg. B. Liu Z. Y. Lu C. Z. Wang M. F. Jarrold K. M. Ho; Physical Review Letters v. 83 p (1999). [25] M. F. Jarrold E. C. Honea; Journal of Physical Chemistry v. 95 p (1991). [26] J. Müller B. Liu A. A. Shvartsburg S. Ogut J. R. Chelikowsky K. W. Siu K. M. Ho G. Gantefor; Physical Review Letters v. 85 p (2000). [27] A. Sieck D. Porezag T. Frauenheim M. R. Pederson K. Jackson; Physical Review A v. 56 p (1997). [28] B. X. Li P. L. Cao R. Q. Zhang S. T. Lee; Physical Review B v. 65 p (2002). [29] C. M. Rohlfing K. Raghavachari; Journal of Chemical Physics v. 96 p (1992). [30] G. Meloni K. A. Gingerich; Journal of Chemical Physics v. 115 p (2001). [31] S. B. Fagan R. J. Baierle R. Mota Antonio J. R. da Silva A. Fazzio; Physical Review B v. 61 p (2000). [32] N. N. Nair T. Bredow K. Jug; Journal of Computational Chemistry v. 25 p (2003). [33] J. C. Philips; Physical Review B v. 47 p (1993). [34] J. R. Chelikowsky J. C. Philips; Physical Review Letters v. 63 p (1989). [35] J. R. Chelikowsky J. C. Philips; Physical Review B v. 41 p.5735 (1990). [36] I. Vasiliev S. Ogut J. R. Chelikowsky; Physical Review Letters v. 78 p (1997). [37] K. Raghavachari C. M. Rohlfing; Journal of Chemical Physics v. 89 p (1988). [38] K. Raghavachari C. M. Rohlfing; Chemical Physics Letters v. 198 p. 521 (1992). [39] R. P. Messmer C. H. Petterson; Chemical Physics Letters v. 192 p. 277 (1992). [40] J. C. Grossman L. Mitàs; Physical Review B v. 54 p (1995). [41] K. Nakajima N. Usami K. Fujiwara Y. Murakami T. Ujihara G. Sazaki T. Shishido; Sol. Energy Mater. Sol. Cells v. 72 p. 93 (2002). [42] K. Nakajima N. Usami K. Fujiwara Y. Murakami T. Ujihara G. Sazaki T. Shishido; Sol. Energy Mater. Sol. Cells v. 73 p. 305 (2002). [43] M. Menon K. R. Subbaswamy; Physical Review B v. 47 p (1993). [44] L. R. Marim M. R. Lemes A. Dal Pino Jr.; Physical Review A v. 67 p (2003). [45] B. P. Feuston R. K. Kalia P. Vashishta; Physical Review B v. 35 p (1987).

6 [46] P. J. Stephens F. J. Devlin C. F. Chabalowski M. L. Frisch; Journal of Physical Chemistry; v. 98 p (1994). [47] R. Krishnan M. J. Frisch and J. A. Pople J.Chem.Phys. 72 (1980) [48] Gaussian 03 Revision C.02 M. J. Frisch G. W. Trucks H. B. Schlegel G. E. Scuseria M. A. Robb J. R. Cheeseman J. A. Montgomery Jr. T. Vreven K. N. Kudin J. C. Burant J. M. Millam S. S. Iyengar J. Tomasi V. Barone B. Mennucci M. Cossi G. Scalmani N. Rega G. A. Petersson H. Nakatsuji M. Hada M. Ehara K. Toyota R. Fukuda J. Hasegawa M. Ishida T. Nakajima Y. Honda O. Kitao H. Nakai M. Klene X. Li J. E. Knox H. P. Hratchian J. B. Cross C. Adamo J. Jaramillo R. Gomperts R. E. Stratmann O. Yazyev A. J. Austin R. Cammi C. Pomelli J. W. Ochterski P. Y. Ayala K. Morokuma G. A. Voth P. Salvador J. J. Dannenberg V. G. Zakrzewski S. Dapprich A. D. Daniels M. C. Strain O. Farkas D. K. Malick A. D. Rabuck K. Raghavachari J. B. Foresman J. V. Ortiz Q. Cui A. G. Baboul S. Clifford J. Cioslowski B. B. Stefanov G. Liu A. Liashenko P. Piskorz I. Komaromi R. L. Martin D. J. Fox T. Keith M. A. Al-Laham C. Y. Peng A. Nanayakkara M. Challacombe P. M. W. Gill B. Johnson W. Chen M. W. Wong C. Gonzalez and J. A. Pople Gaussian Inc. Wallingford CT [49] Schmidt M. W.; Baldridge K. K.; Boatz J. A.; Elbert S. T.; Gordon M. S.; Jensen J. H.; Koseki S.; Matsunaga N.; Nguyen K. A.; Su S. J.; Windus T. L.; Dupuis M.; Montgomery J. A.; J. Comput.Chem [50] MOLPRO version is a package of ab initio programs written by Werner H.-J.; Knowles P.J. with contributions from Almlöf J.; Amos R.D.; Berning A.; Cooper D.L.; Deegan M.J.O.; Dobbyn A.J.; Eckert F.; Elbert S.T.; Hampel C.; Lindh R.; Lloyd A.W.; Meyer W.; Nicklass A.; Peterson K.; Pitzer R.; Stone A.J.; Taylor P.R.; Mura M.E.; Pulay P.; Schütz M.; Stoll H.; Thorsteinsson T. [51] L. Vegard; Z. Phys. v. 5 p. 17 (1921).

UTILIZAÇÃO DA QUÍMICA COMPUTACIONAL COMO FERRAMENTA DE AUXÍLIO NO APRENDIZADO DOS CONTEÚDOS DO ENSINO MÉDIO.

UTILIZAÇÃO DA QUÍMICA COMPUTACIONAL COMO FERRAMENTA DE AUXÍLIO NO APRENDIZADO DOS CONTEÚDOS DO ENSINO MÉDIO. UTILIZAÇÃO DA QUÍMICA COMPUTACIONAL COMO FERRAMENTA DE AUXÍLIO NO APRENDIZADO DOS CONTEÚDOS DO ENSINO MÉDIO. Aline Fonseca Bezerra 1 (PG)*, Kelson Carvalho Lopes 1 (PQ), Regiane C.M.U. Araújo 1 (PQ) 1

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: estados excitados, SAC-CI, ELF INTRODUÇÃO

PALAVRAS-CHAVE: estados excitados, SAC-CI, ELF INTRODUÇÃO ESTUDO DOS ESTADOS EXCITADOS DAS MOLÉCULAS H 2 X E XO 2 (X=O, S, Se, Te) Claudimeire Gonçalves CRISPIM; Anselmo Elcana DE OLIVEIRA, Instituto de Química, cladimeire@msn.com PALAVRAS-CHAVE: estados excitados,

Leia mais

ESTUDO DA REAÇÃO DE ÁCIDO SULFÍDRICO COM O RADICAL NITRATO. Aluna: Maria Clara Leite Scaldaferri Orientador: André Silva Pimentel + +

ESTUDO DA REAÇÃO DE ÁCIDO SULFÍDRICO COM O RADICAL NITRATO. Aluna: Maria Clara Leite Scaldaferri Orientador: André Silva Pimentel + + ESTUDO DA REAÇÃO DE ÁCIDO SULFÍDRICO COM O RADICAL NITRATO Aluna: Maria Clara Leite Scaldaferri Orientador: André Silva Pimentel Introdução No primeiro ano de projeto, a reação entre o sulfeto de hidrogênio

Leia mais

ESTUDO TEÓRICO DA ESTRUTURA E DO POTENCIAL DE IONIZAÇÃO DA MOLÉCULA HIDRAZINA

ESTUDO TEÓRICO DA ESTRUTURA E DO POTENCIAL DE IONIZAÇÃO DA MOLÉCULA HIDRAZINA Anais do 12 O Encontro de Iniciação Científica e Pós-Graduação do ITA XII ENCITA / 2006 Instituto Tecnológico de Aeronáutica, São José dos Campos, SP, Brasil, Outubro, 16 a 19, 2006 ESTUDO TEÓRICO DA ESTRUTURA

Leia mais

25 a 28 de novembro de 2014 Campus de Palmas

25 a 28 de novembro de 2014 Campus de Palmas Comprovação Teórica dos Efeitos Estereoeletrônicos Responsáveis pelas Alturas de Barreiras Rotacionais Internas do Etano, e Derivados Substituídos por Cloro e Flúor Adão Marcos Ferreira Costa 1 ; Douglas

Leia mais

A TEORIA DE PEARSON PARA A DISCIPLINA DE QUÍMICA ORGÂNICA: UM EXERCÍCIO PRÁTICO E TEÓRICO APLICADO EM SALA DE AULA

A TEORIA DE PEARSON PARA A DISCIPLINA DE QUÍMICA ORGÂNICA: UM EXERCÍCIO PRÁTICO E TEÓRICO APLICADO EM SALA DE AULA Quim. Nova, Vol. 37, No. 1, 171-175, 2014 A TEORIA DE PEARSON PARA A DISCIPLINA DE QUÍMICA ORGÂNICA: UM EXERCÍCIO PRÁTICO E TEÓRICO APLICADO EM SALA DE AULA Mário L. A. A. Vasconcellos* Departamento de

Leia mais

ESTUDO COMPARATIVO DAS PROPRIEDADES ESPECTROSCÓPICAS DO ESTADO FUNDAMENTAL DAS MOLÉCULAS

ESTUDO COMPARATIVO DAS PROPRIEDADES ESPECTROSCÓPICAS DO ESTADO FUNDAMENTAL DAS MOLÉCULAS ESTUDO COMPARATIVO DAS PROPRIEDADES ESPECTROSCÓPICAS DO ESTADO FUNDAMENTAL DAS MOLÉCULAS CuB, CuC, CuN, CuO e CuF UTILIZANDO MÉTODOS DO FUNCIONAL DENSIDADE Luiz Fernando de A. Ferrão a, Leonardo T. Ueno

Leia mais

7 Referências Bibliográficas

7 Referências Bibliográficas 7 Referências Bibliográficas 1 ALMEIDA, V. L. de et al. Quím. Nova. 28, p. 118-129, 1994. 2 REEDIJK, J. Chem. Rev. 99, p. 2499-2510, 1999. 3 PETROVIC, D. et al. Bioorg. Med. Chem. 15, p-4203-4211, 2007.

Leia mais

ESTUDO QUÍMICO QUÂNTICO DA OXIDAÇÃO DA DELTAMETRINA

ESTUDO QUÍMICO QUÂNTICO DA OXIDAÇÃO DA DELTAMETRINA ESTUDO QUÍMICO QUÂNTICO DA OXIDAÇÃO DA DELTAMETRINA João Paixão dos Santos NETO 1 ; Caio César Lima de FRANÇA 2 ; Joacy Vicente FERREIRA 3. 1 Instituto Federal de Educação, Ciência a Tecnologia de Alagoas

Leia mais

ANÁLISE TEÓRICA DA L-VALINA ATRAVÉS DE CÁLCULOS AB INITIO

ANÁLISE TEÓRICA DA L-VALINA ATRAVÉS DE CÁLCULOS AB INITIO ANÁLISE TEÓRICA DA L-VALINA ATRAVÉS DE CÁLCULOS AB INITIO Iuri Leandro das Neves 1 ; Cristiano Balbino da Silva 2 ; Francisco Carlos Carneiro Soares Salomão 3 ; Antonio Patrício de Oliveira Ramosa 4 ;

Leia mais

CURVAS DE COORDENADA DE REAÇÃO INTRÍNSECA DOS MOVIMENTOS INTERNOS DE ROTAÇÃO E INVERSÃO EM AMINAS METIL-SUBSTITUÍDAS

CURVAS DE COORDENADA DE REAÇÃO INTRÍNSECA DOS MOVIMENTOS INTERNOS DE ROTAÇÃO E INVERSÃO EM AMINAS METIL-SUBSTITUÍDAS Anais do 15 O Encontro de Iniciação Científica e Pós-Graduação do ITA XV ENCITA / 2009 Instituto Tecnológico de Aeronáutica, São José dos Campos, SP, Brasil, Outubro, 19 a 22, 2009. CURVAS DE COORDENADA

Leia mais

ANÁLISE COMPUTACIONAL DA L-ALANINA POR D.F.T.

ANÁLISE COMPUTACIONAL DA L-ALANINA POR D.F.T. ANÁLISE COMPUTACIONAL DA L-ALANINA POR D.F.T. Regilânia Oliveira do Nascimento 1 ; Cristiano Balbino da Silva 2 ; Francisco Carlos Carneiro Soares Salomão 3 ; Iuri Leandro das Neves 4 ; Rocicler Oliveira

Leia mais

Educação. Quim. Nova, Vol. 33, No. 5, , 2010 A QUÍMICA QUÂNTICA NA COMPREENSÃO DE TEORIAS DE QUÍMICA ORGÂNICA

Educação. Quim. Nova, Vol. 33, No. 5, , 2010 A QUÍMICA QUÂNTICA NA COMPREENSÃO DE TEORIAS DE QUÍMICA ORGÂNICA Quim. Nova, Vol. 33, No. 5, 1211-1215, 2010 A QUÍMICA QUÂNTICA NA COMPREENSÃO DE TEORIAS DE QUÍMICA ORGÂNICA Régis Casimiro Leal* e José Machado Moita Neto Centro de Ciências da Natureza, Departamento

Leia mais

ANÁLISE TEÓRICA DA L-LEUCINA ATRAVÉS DE CÁLCULOS DE PRIMEIROS PRINCÍPIOS

ANÁLISE TEÓRICA DA L-LEUCINA ATRAVÉS DE CÁLCULOS DE PRIMEIROS PRINCÍPIOS ANÁLISE TEÓRICA DA L-LEUCINA ATRAVÉS DE CÁLCULOS DE PRIMEIROS PRINCÍPIOS Antonio Patricio de Oliveira Ramos 1 ; Cristiano Balbino da Silva 2 ; Francisco Carlos Carneiro Soares Salomão 3 ; Regilânia Oliveira

Leia mais

Artigo. Quim. Nova, Vol. 31, No. 7, , 2008

Artigo. Quim. Nova, Vol. 31, No. 7, , 2008 Quim. Nova, Vol. 31, No. 7, 1750-1754, 2008 Implementação computacional do modelo carga-fluo de carga-fluo de dipolo para cálculo e interpretação das intensidades do espectro infravermelho Artigo Thiago

Leia mais

Design Teórico de Transportadores de Elétrons para aplicação em OLEDs

Design Teórico de Transportadores de Elétrons para aplicação em OLEDs SCIENTIA PLENA VOL. 9, NUM. 7 2013 www.scientiaplena.org.br Design Teórico de Transportadores de Elétrons para aplicação em OLEDs ¹N. M. Rodrigues; E. S. Machado; N. B. da Costa Jr e R. O. Freire ¹Departamento

Leia mais

ESTUDO TEÓRICO DE PROPRIEDADES ESPECTROSCÓPICAS DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR 1 H-RMN, 13 C-RMN E 17 O-RMN RELATIVAS À QUALIDADE DO BIODIESEL

ESTUDO TEÓRICO DE PROPRIEDADES ESPECTROSCÓPICAS DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR 1 H-RMN, 13 C-RMN E 17 O-RMN RELATIVAS À QUALIDADE DO BIODIESEL Ciência & Engenharia (Science & Engineering Journal) ISSN 1983-4071 25 (1): 43 48, jan. jun. 2016 ESTUDO TEÓRICO DE PROPRIEDADES ESPECTROSCÓPICAS DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR 1 H-RMN, 13 C-RMN E 17

Leia mais

PROPRIEDADES RELACIONADAS À ACIDEZ E BASICIDADE A PARTIR DA ABORDAGEM EM QUÍMICA COMPUTACIONAL

PROPRIEDADES RELACIONADAS À ACIDEZ E BASICIDADE A PARTIR DA ABORDAGEM EM QUÍMICA COMPUTACIONAL http://dx.doi.org/10.5935/01004042.20140108 Quim. Nova, Vol. 37, No. 4, 658662, 2014 PROPRIEDADES RELACIONADAS À ACIDEZ E BASICIDADE A PARTIR DA ABORDAGEM EM QUÍMICA COMPUTACIONAL Artigo Sérgio R. B. Silva,

Leia mais

ADSORÇÃO DE H 2 EM CU-BTC: RELEVÂNCIA DA GEOMETRIA E DO TAMANHO DO CLUSTER NOS CÁLCULOS QUÂNTICOS

ADSORÇÃO DE H 2 EM CU-BTC: RELEVÂNCIA DA GEOMETRIA E DO TAMANHO DO CLUSTER NOS CÁLCULOS QUÂNTICOS ADSORÇÃO DE H 2 EM CU-BTC: RELEVÂNCIA DA GEOMETRIA E DO TAMANHO DO CLUSTER NOS CÁLCULOS QUÂNTICOS D. V. GONÇALVES 1, J. ÂNGELO NETO 1, L. T. OLIVEIRA 1 e S. M. P. LUCENA¹ 1 Universidade Federal do Ceará,

Leia mais

ESTUDO COUPLED CLUSTER DO POTENCIAL DE IONIZAÇÃO DA MOLÉCULA HIDRAZINA

ESTUDO COUPLED CLUSTER DO POTENCIAL DE IONIZAÇÃO DA MOLÉCULA HIDRAZINA Anais do 13 O Encontro de Iniciação Científica e Pós-Graduação do ITA XIII ENCITA / 2007 Instituto Tecnológico de Aeronáutica, São José dos Campos, SP, Brasil, Outubro, 01 a 04, 2007. ESTUDO COUPLED CLUSTER

Leia mais

DADOS ESPECTROSCÓPICOS DE DITERPENOS LABDÂNICOS: UMA ANÁLISE TEÓRICA VIA RMN E DFT

DADOS ESPECTROSCÓPICOS DE DITERPENOS LABDÂNICOS: UMA ANÁLISE TEÓRICA VIA RMN E DFT Quim. Nova, Vol. 38, No. 5, 645-650, 05 http://dx.doi.org/0.5935/000-404.050057 DADS ESPECTRSCÓPICS DE DITERPENS LABDÂNICS: UMA ANÁLISE TEÓRICA VIA RMN E DFT Fabrine S. de Souza a, Silvana de. Silva a,

Leia mais

ESTUDO TEÓRICO E EXPERIMENTAL DE ESPECTROS INFRAVERMELHO DE ÉSTERES DE ÁCIDO GRAXO PRESENTES NA COMPOSIÇÃO DO BIODIESEL DE SOJA

ESTUDO TEÓRICO E EXPERIMENTAL DE ESPECTROS INFRAVERMELHO DE ÉSTERES DE ÁCIDO GRAXO PRESENTES NA COMPOSIÇÃO DO BIODIESEL DE SOJA Quim. Nova, Vol. 35, No. 9, 1752-1757, 2012 ESTUDO TEÓRICO E EXPERIMENTAL DE ESPECTROS INFRAVERMELHO DE ÉSTERES DE ÁCIDO GRAXO PRESENTES NA COMPOSIÇÃO DO BIODIESEL DE SOJA Artigo Eduardo W. Castilho-Almeida

Leia mais

h 6 Departamento de Química Fundamental, Universidade Federal de Pernambuco, Recife PE, Brasil H 4

h 6 Departamento de Química Fundamental, Universidade Federal de Pernambuco, Recife PE, Brasil H 4 Quim. Nova, Vol. 1, No. 7, 167-1679, 2008 Um estudo teórico de propriedades moleculares em complexos de hidrogênio trimoleculares, e C h 6 Boaz G. Oliveira*, Regiane C. M. U. Araújo, Flávia S. Pereira,

Leia mais

INVESTIGAÇÃO DO MECANISMO DE CATÁLISE ROMP DO NORBORNENO UTILIZANDO MÉTODOS DE FUNCIONAL DE DENSIDADE. Ru=CH 2

INVESTIGAÇÃO DO MECANISMO DE CATÁLISE ROMP DO NORBORNENO UTILIZANDO MÉTODOS DE FUNCIONAL DE DENSIDADE. Ru=CH 2 Quim. Nova, Vol. 33, No. 7, 1444-1448, 2010 INVESTIGAÇÃO DO MECANISMO DE CATÁLISE ROMP DO NORBORNENO UTILIZANDO MÉTODOS DE FUNCIONAL DE DENSIDADE Artigo Carlos Pereira da Silva* Instituto Federal de Educação,

Leia mais

Maxwell Severo da COSTA; Freddy Fernandes GUIMARÃES

Maxwell Severo da COSTA; Freddy Fernandes GUIMARÃES Comparação entre a aproximação Z+1 e o cálculo de buraco de camada real no estudo da dinâmica nuclear dos isômeros do dicloroetileno induzida pela foto-ionização dos elétrons da camada K do cloro (ClK)

Leia mais

ESTUDO DA REAÇÃO DE SULFETO DE HIDROGÊNIO COM O RADICAL NITRATO

ESTUDO DA REAÇÃO DE SULFETO DE HIDROGÊNIO COM O RADICAL NITRATO ESTUDO DA REAÇÃO DE SULFETO DE HIDROGÊNIO COM O RADICAL NITRATO Aluna: Maria Clara Leite Scaldaferri Orientador: André Silva Pimentel Introdução O sulfeto de hidrogênio (H 2 S) é um gás venenoso e corrosivo

Leia mais

VALIDAÇÃO COMPUTACIONAL DE MÉTODOS COMPOSTOS NO ESTUDO DE PROPRIEDADES MOLECULARES

VALIDAÇÃO COMPUTACIONAL DE MÉTODOS COMPOSTOS NO ESTUDO DE PROPRIEDADES MOLECULARES Quim. Nova, Vol. 34, No. 5, 868-873, 2011 Nota Técnica VALIDAÇÃO COMPUTACIONAL DE MÉTODOS COMPOSTOS NO ESTUDO DE PROPRIEDADES MOLECULARES Gabriel Heerdt* e Nelson H. Morgon Instituto de Química, Universidade

Leia mais

QUÍMICA COMPUTACIONAL NO ENSINO MÉDIO: DESENVOLVIMENTO DE PROJETO DE PESQUISA DE RELEVÂNCIA AMBIENTAL

QUÍMICA COMPUTACIONAL NO ENSINO MÉDIO: DESENVOLVIMENTO DE PROJETO DE PESQUISA DE RELEVÂNCIA AMBIENTAL v.2, n.2 (2017): 143-151 QUÍMICA COMPUTACIONAL NO ENSINO MÉDIO: DESENVOLVIMENTO DE PROJETO DE PESQUISA DE RELEVÂNCIA AMBIENTAL Alexsandro da Silva Cavalcanti 1 RESUMO: A partir da conclamação a uma maior

Leia mais

RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO. Título do Projeto de Pesquisa: Estudo Teórico-Experimental de Sistemas para Geração de Energia

RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO. Título do Projeto de Pesquisa: Estudo Teórico-Experimental de Sistemas para Geração de Energia UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DIRETORIA DE PESQUISA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PIBIC: CNPq, CNPq/AF, UFPA, UFPA/AF, PIBIC/INTERIOR,

Leia mais

Estabilidade de clusters Pd-Cu com poucos átomos

Estabilidade de clusters Pd-Cu com poucos átomos 1º SEFISCAC 1º Semana da Física do Campus Catalão - UFG Blucher Physics Proceedings Abril de 2014, Número 2, Volume 1 Estabilidade de clusters Pd-Cu com poucos átomos Guilherme S. Francisco Departamento

Leia mais

SIMULAÇÃO DO POLÍMERO PPV POR DINÂMICA MOLECULAR

SIMULAÇÃO DO POLÍMERO PPV POR DINÂMICA MOLECULAR PIBIC-UFU, CNPq & FAPEMIG Universidade Federal de Uberlândia Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação DIRETORIA DE PESQUISA SIMULAÇÃO DO POLÍMERO PPV POR DINÂMICA MOLECULAR Tássia de Souza Gonçalves Faculdade

Leia mais

5 Substituição catiônica em HA

5 Substituição catiônica em HA 46 5 Substituição catiônica em HA Apresentaremos neste capítulo os resultados obtidos para as substituições de cádmio e estrôncio nos aglomerados de HA. Primeiramente foram feitos cálculos com a HA pura

Leia mais

COMPARAÇÃO ENTRE MÉTODOS COMPOSTOS NO CÁLCULO DE AFINIDADES POR PRÓTON E ELÉTRON EM SISTEMAS MOLECULARES

COMPARAÇÃO ENTRE MÉTODOS COMPOSTOS NO CÁLCULO DE AFINIDADES POR PRÓTON E ELÉTRON EM SISTEMAS MOLECULARES Quim. Nova, Vol. 33, No. 1, 195-202, 2010 COMPARAÇÃO ENTRE MÉTODOS COMPOSTOS NO CÁLCULO DE AFINIDADES POR PRÓTON E ELÉTRON EM SISTEMAS MOLECULARES José Carlos B. de Lima e Nelson H. Morgon* Instituto de

Leia mais

Aplicação de cálculos químicos no estudo de espécies de cromo relacionados com o processo de curtimento R.M.M. Paiva, A.B.D.Moura and F.

Aplicação de cálculos químicos no estudo de espécies de cromo relacionados com o processo de curtimento R.M.M. Paiva, A.B.D.Moura and F. Aplicação de cálculos químicos no estudo de espécies de cromo relacionados com o processo de curtimento R.M.M. Paiva, A.B.D.Moura and F. Morisso* Grupo de Pesquisa em Materiais, Universidade Feevale, RS

Leia mais

6 Referências Bibliográficas

6 Referências Bibliográficas 6 Referências Bibliográficas [1] FRIDMAN, C.; et al. Revista de Psiquiatria Clínica, 31:19, 24. [2] MATTSON, M.P.; CHAN, S.L. Cell Calcium, 34:385, 23. [3] JELLINGER, K.A. Journal of Neural Transmission,

Leia mais

ESTUDO TEÓRICO DAS GEOMETRIAS MOLECULARES E BARREIRAS DE INVERSÃO E ROTAÇÃO DE AMINAS METIL- SUBSTITUÍDAS

ESTUDO TEÓRICO DAS GEOMETRIAS MOLECULARES E BARREIRAS DE INVERSÃO E ROTAÇÃO DE AMINAS METIL- SUBSTITUÍDAS Anais do 14 O Encontro de Iniciação Científica e Pós-Graduação do ITA XIV ENCITA / 2008 Instituto Tecnológico de Aeronáutica, São José dos Campos, SP, Brasil, Outubro, 20 a 23, 2008. ESTUDO TEÓRICO DAS

Leia mais

ESTRUTURA E PROPRIEDADES DA DIFENIL-4-AMINA SULFONATO DE SÓDIO: UM DOPANTE DE FILMES CONDUTORES

ESTRUTURA E PROPRIEDADES DA DIFENIL-4-AMINA SULFONATO DE SÓDIO: UM DOPANTE DE FILMES CONDUTORES Quim. Nova, Vol. 29, No. 5, 977-982, 2006 ESTRUTURA E PROPRIEDADES DA DIFENIL-4-AMINA SULFONATO DE SÓDIO: UM DOPANTE DE FILMES CONDUTORES José Maria Pires e Francisco Elias Jorge Departamento de Física,

Leia mais

O ENSINO DE REAÇÕES ORGÂNICAS USANDO QUÍMICA COMPUTACIONAL: I. REAÇÕES DE ADIÇÃO ELETROFÍLICA A ALQUENOS

O ENSINO DE REAÇÕES ORGÂNICAS USANDO QUÍMICA COMPUTACIONAL: I. REAÇÕES DE ADIÇÃO ELETROFÍLICA A ALQUENOS Quim. Nova, Vol. 31, No. 5, 1243-1249, 2008 O ENSINO DE REAÇÕES ORGÂNICAS USANDO QUÍMICA COMPUTACIONAL: I. REAÇÕES DE ADIÇÃO ELETROFÍLICA A ALQUENOS Arquimedes Mariano, Elizete Ventura, Silmar A. do Monte,

Leia mais

EFEITOS DE SUBSTITUINTES NA LIGAÇÃO DE HIDROGÊNIO DO 3-HIDROXIPROPENAL

EFEITOS DE SUBSTITUINTES NA LIGAÇÃO DE HIDROGÊNIO DO 3-HIDROXIPROPENAL Quim. Nova Vol. 29 No. 6 1187-1192 2006 EFEITOS DE SUBSTITUINTES NA LIGAÇÃO DE HIDROGÊNIO DO 3-HIDROXIPROPENAL Valéria C. F. Rustici Giovanni F. Caramori e Sérgio E. Galembeck* Departamento de Química

Leia mais

Departamento de Química Fundamental, Universidade Federal de Pernambuco, Brasil Palavras-chave: ligação de hidrogênio; cetonas; cálculos ab initio.

Departamento de Química Fundamental, Universidade Federal de Pernambuco, Brasil Palavras-chave: ligação de hidrogênio; cetonas; cálculos ab initio. UM ESTUDO TEÓRICO DAS PROPRIEDADES MOLECULARES DOS COMPLEXOS DE HIDROGÊNIO ENVOLVENDO R 1 COCH 3 (R= -C 6 H 5, - C 6 H 4 Me E -C 6 H 4 OMe) E HX (X= -F E -CN) Oliveira M. S. S. *, Silva, A. I. S., Silva,

Leia mais

Análise de Componente Principal e Modelagem Computacional de Propriedades de Drogas usadas no tratamento da Doença de Alzheimer

Análise de Componente Principal e Modelagem Computacional de Propriedades de Drogas usadas no tratamento da Doença de Alzheimer Análise de Componente Principal e Modelagem Computacional de Propriedades de Drogas usadas no tratamento da Doença de Alzheimer Érica C. M. Nascimento, João B. L. Martins, Laboratório de Química Computacional,

Leia mais

Estudos da Fragmentação de Confôrmeros Cis e Trans do ácido Fórmico Induzidas por Excitações Eletrônicas

Estudos da Fragmentação de Confôrmeros Cis e Trans do ácido Fórmico Induzidas por Excitações Eletrônicas Estudos da Fragmentação de Confôrmeros Cis e Trans do ácido Fórmico Induzidas por Excitações Eletrônicas Robson de Souza VIEIRA; Freddy Fernandes GUIMARÃES Instituto de Química da Universidade Federal

Leia mais

Artigo. Quim. Nova, Vol. 37, No. 8, , 2014 CARCINOGENICIDADE DO CARBENDAZIM E SEUS METABÓLITOS

Artigo.   Quim. Nova, Vol. 37, No. 8, , 2014 CARCINOGENICIDADE DO CARBENDAZIM E SEUS METABÓLITOS Quim. Nova, Vol. 37, No. 8, 1329-1334, 2014 http://dx.doi.org/10.5935/0100-4042.20140214 CARCINOGENICIDADE DO CARBENDAZIM E SEUS METABÓLITOS Renato C. Silva, Karina A. Barros e Antonio C. Pavão* Departamento

Leia mais

Ligação Covalente. O íon molecular H 2

Ligação Covalente. O íon molecular H 2 O íon molecular H 2 + Dois núcleos de hidrogênio estão ligados por um único elétron O que acontece à medida que os núcleos se aproximam? 4 O íon molecular H 2 + Dois núcleos de hidrogênio estão ligados

Leia mais

Plano de Ensino. Curso. Identificação. Câmpus de Bauru UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO Física. 1605B Física.

Plano de Ensino. Curso. Identificação. Câmpus de Bauru UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO Física. 1605B Física. Plano de Ensino Curso 1604 Física 1605B Física Ênfase Bacharelado em Física dos Materiais Identificação Disciplina 00049161A Física Quântica de Materiais Docente(s) Francisco Carlos Lavarda Unidade Faculdade

Leia mais

ESTUDO TEORICO DA INCORPORAÇÃO DE METAIS NO POLIPIRROL

ESTUDO TEORICO DA INCORPORAÇÃO DE METAIS NO POLIPIRROL ESTUDO TEORICO DA INCORPORAÇÃO DE METAIS NO POLIPIRROL Marcelo Rodrigues Barbosa 1 ; Liliana Yolanda Ancalla Dávila 2 ; Regina Lelis de Sousa 3 1 Aluno do Curso de Química; Campus de Araguaína; e-mail:

Leia mais

QUÍMICA DE MATERIAIS CRISTALINOS AMORFOS AULA 01: INTRODUÇÃO A QUÍMICA DOS MATERIAIS

QUÍMICA DE MATERIAIS CRISTALINOS AMORFOS AULA 01: INTRODUÇÃO A QUÍMICA DOS MATERIAIS QUÍMICA DE MATERIAIS AULA 01: INTRODUÇÃO A QUÍMICA DOS MATERIAIS TÓPICO 04: SÓLIDOS AMORFOS E CRISTALINOS Os sólidos têm forma e volume definidos, possuem baixa compressibilidade, são densos, e apresentam

Leia mais

Uma comprovação químico-quântica sobre a formação de ligações de hidrogênio e interações secundárias em sistemas heterocíclicos intermoleculares

Uma comprovação químico-quântica sobre a formação de ligações de hidrogênio e interações secundárias em sistemas heterocíclicos intermoleculares ISSN 1984-6428 ONLINE www.orbital.ufms.br Full Paper Orbital 2009, 1 (2), 167-182 Uma comprovação químico-quântica sobre a formação de ligações de hidrogênio e interações secundárias em sistemas heterocíclicos

Leia mais

2 Metodologia. Simulação de defeitos pontuais em um sólido de Lennard-Jones

2 Metodologia. Simulação de defeitos pontuais em um sólido de Lennard-Jones Simulação de defeitos pontuais em um sólido de Lennard-Jones SILVA JÚNIOR, Domingos Lopes da 1 ; COSTA, Lucas Modesto da 1 ; RABELO, José Nicodemos Teixeira 2 ; CÂNDIDO, Ladir 3 1 Introdução Apesar de

Leia mais

CAPÍTULO V MATERIAIS SEMICONDUTORES

CAPÍTULO V MATERIAIS SEMICONDUTORES CAPÍTULO V MATERIAIS SEMICONDUTORES 5.1 - Introdução Vimos no primeiro capítulo desta apostila uma maneira de classificar os materiais sólidos de acordo com sua facilidade de conduzir energia. Desta forma

Leia mais

Introdução à Modelagem Molecular

Introdução à Modelagem Molecular Introdução à Modelagem Molecular Prof. Alex Fabiano C. Campos, Dr Introdução Métodos teóricos e técnicas computacionais para modelar ou imitar o comportamento de moléculas e sistemas atômicos. Empregados

Leia mais

Teoria do Orbital Molecular

Teoria do Orbital Molecular Teoria do Orbital Molecular Modelo de Lewis Modelo de Lewis prediz ligações, mas sem explicar como elas ocorrem. O Modelo, trata os elétrons de forma localizada, mas sabemos que isto não é verdade. Algumas

Leia mais

RELAÇÃO ENTRE TRANSFERÊNCIA DE CARGA E AS INTERAÇÕES INTERMOLECULARES EM COMPLEXOS DE HIDROGÊNIO HETEROCÍCLICOS

RELAÇÃO ENTRE TRANSFERÊNCIA DE CARGA E AS INTERAÇÕES INTERMOLECULARES EM COMPLEXOS DE HIDROGÊNIO HETEROCÍCLICOS Quim. Nova, Vol. 30, No. 4, 791-796, 2007 RELAÇÃO ENTRE TRANSFERÊNCIA DE CARGA E AS INTERAÇÕES INTERMOLECULARES EM COMPLEXOS DE HIDROGÊNIO HETEROCÍCLICOS Boaz G. Oliveira* e Regiane C. M. U. de Araújo

Leia mais

Geralmente, fazemos simplificações e desenvolvemos modelos. A matéria é composta por átomos e moléculas

Geralmente, fazemos simplificações e desenvolvemos modelos. A matéria é composta por átomos e moléculas Disciplina: SiComLíMol 1 A matéria é composta por átomos e moléculas Geralmente, fazemos simplificações e desenvolvemos modelos O estudo teórico não permite tratar quantidades macroscópicas da matéria.

Leia mais

APLICAÇÃO DA QUÍMICA COMPUTACIONAL PARA A DETERMINAÇÃO DA RELAÇÃO CUSTO X BENEFÍCIO NO ESTUDO DA ZEÓLITA ZSM-5.

APLICAÇÃO DA QUÍMICA COMPUTACIONAL PARA A DETERMINAÇÃO DA RELAÇÃO CUSTO X BENEFÍCIO NO ESTUDO DA ZEÓLITA ZSM-5. APLICAÇÃO DA QUÍMICA COMPUTACIONAL PARA A DETERMINAÇÃO DA RELAÇÃO CUSTO X BENEFÍCIO NO ESTUDO DA ZEÓLITA ZSM-5. Odenilza Bernardes Bispo 1 (IC)*, Elton Anderson Santos de Castro 1 (PQ). odenilzabernardes@hotmail.com

Leia mais

A energia de formação para o B em um sítio de Si ou C no bulk é dada pelas seguintes

A energia de formação para o B em um sítio de Si ou C no bulk é dada pelas seguintes 63 Figura 22: Estrutura de bandas. Em (a) o 3C-SiC bulk puro, (b) com um átomo de B substituindo um átomo de Si e em (c) B ocupando a posição de um átomo de C. O topo da banda de valência foi tomado como

Leia mais

EM QUÍMICA DO INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA: 40 ANOS

EM QUÍMICA DO INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA: 40 ANOS EVOLUÇÃO DO PROGRAMA DE Pós-graduação EM QUÍMICA DO INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA: 40 ANOS Alcino Palermo de Aguiar a e Tanos Celmar Costa França a* a Seção de Engenharia Química (SE/5); Praça General

Leia mais

primárias secundárias

primárias secundárias A3 Ligação atómica Ligações químicas fortes (primárias) são formadas quando electrões das orbitais exteriores são transferidos ou partilhados entre átomos. Ligações secundárias mais fracas resultam da

Leia mais

ARRANJOS ATÔMICOS. Química Aplicada. Profº Vitor de Almeida Silva

ARRANJOS ATÔMICOS. Química Aplicada. Profº Vitor de Almeida Silva ARRANJOS ATÔMICOS Química Aplicada Profº Vitor de Almeida Silva 1. Arranjo Periódico de Átomos SÓLIDO: Constituído por átomos (ou grupo de átomos) que se distribuem de acordo com um ordenamento bem definido;

Leia mais

ESTUDO DA GEOMETRIA DA URÉIA POR MÉTODOS AB INITIO E SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL DE LÍQUIDOS

ESTUDO DA GEOMETRIA DA URÉIA POR MÉTODOS AB INITIO E SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL DE LÍQUIDOS Quim. Nova, Vol. 25, No. 3, 358-363, 2002. ESTUDO DA GEOMETRIA DA URÉIA POR MÉTODOS AB INITIO E SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL DE LÍQUIDOS Artigo José Jair Vianna Cirino Departamento de Física, Universidade Federal

Leia mais

Uso da teoria de perturbação de segunda ordem no cálculo das frequências vibracionais anarmônicas dos espectros infravermelho e Raman

Uso da teoria de perturbação de segunda ordem no cálculo das frequências vibracionais anarmônicas dos espectros infravermelho e Raman https://eventos.utfpr.edu.br//sicite/sicite2017/index Uso da teoria de perturbação de segunda ordem no cálculo das frequências vibracionais anarmônicas dos espectros infravermelho e Raman RESUMO Jhonatas

Leia mais

Métodos de Química Computacional

Métodos de Química Computacional Universidade Federal de Ouro Preto Instituto de Ciências Exatas e Biológicas Departamento de Química Métodos de Química Computacional Professora: Melissa Soares Caetano Métodos Semi-empíricos Expressão

Leia mais

CÁLCULO DA ESTRUTURA ELETRÔNICA DO ÓXIDO DE GRAFENO

CÁLCULO DA ESTRUTURA ELETRÔNICA DO ÓXIDO DE GRAFENO CÁLCULO DA ESTRUTURA ELETRÔNICA DO ÓXIDO DE GRAFENO Nome do Aluno 1 ; Nome do Orientador 2 ; Nome do Co-orientador 3 (apenas quando estiver oficialmente cadastrado como co-orientador junto ao PIBIC/PIVIC)

Leia mais

Química Bio-inorgânica - roteiro de aulas

Química Bio-inorgânica - roteiro de aulas Química Bio-inorgânica - roteiro de aulas 2014 - Prof. André Ferraz Pense: Como esta um metal em um sistema vivo? Para entender a questão dos "metais em sistemas biológicos" precisamos entender: 1. Ligação

Leia mais

ESTUDO DAS LIGAÇÕES DE HIDROGÊNIO PARA DÍMEROS FORMADOS PELAS MOLÉCULAS DE H 2. , HF, HCl E HBr ATRAVÉS DE CÁLCULOS BASEADOS EM PRIMEIROS PRINCÍPIOS

ESTUDO DAS LIGAÇÕES DE HIDROGÊNIO PARA DÍMEROS FORMADOS PELAS MOLÉCULAS DE H 2. , HF, HCl E HBr ATRAVÉS DE CÁLCULOS BASEADOS EM PRIMEIROS PRINCÍPIOS Quim. Nova, Vol. 34, No. 9, 1595-1603, 2011 ESTUDO DAS LIGAÇÕES DE HIDROGÊNIO PARA DÍMEROS FORMADOS PELAS MOLÉCULAS DE O,, HF, HCl E HBr ATRAVÉS DE CÁLCULOS BASEADOS EM PRIMEIROS PRINCÍPIOS Sergio Duvoisin

Leia mais

A REGRA DE BENT CONTEXTUALIZA A FORÇA DA LIGAÇÃO DE HIDROGÊNIO EM CLUSTERS TRIMOLECULARES

A REGRA DE BENT CONTEXTUALIZA A FORÇA DA LIGAÇÃO DE HIDROGÊNIO EM CLUSTERS TRIMOLECULARES http://dx.doi.org/10.5935/0100-4042.20140107 Quim. Nova, Vol. 37, No. 4, 624-630, 2014 A REGRA DE BENT CONTEXTUALIZA A FORÇA DA LIGAÇÃO DE HIDROGÊNIO EM CLUSTERS TRIMOLECULARES Artigo Ives T. O. Santos,

Leia mais

Cálculos de Propriedades Elétricas de Cadeias de HCN

Cálculos de Propriedades Elétricas de Cadeias de HCN álculos de Propriedades Elétricas de adeias de Idney Resplandes Brandão Leite 1 ; Tertius Lima da FOSEA 2 1, 2 Instituto de Física, Universidade Federal de Goiás, P 131, 74001-970, Goiânia, GO, Brazil.

Leia mais

2005 by Pearson Education. Capítulo 09

2005 by Pearson Education. Capítulo 09 QUÍMICA A Ciência Central 9ª Edição Geometria molecular e teorias de ligação David P. White Forma molecular e polaridade molecular Os dipolos de ligação no CO2 cancelam-se porque o CO2 é linear. Forma

Leia mais

ESTUDO TEÓRICO DAS PROPRIEDADES ÓTICAS DO TIOFENO

ESTUDO TEÓRICO DAS PROPRIEDADES ÓTICAS DO TIOFENO ESTUDO TEÓRICO DAS PROPRIEDADES ÓTICAS DO TIOFENO L. E. Assunção-Silva 1, L. Y. A Dávila 2, R. Lelis-Sousa. 3 1 Aluno do Curso de Química; Campus de Araguaína; e-mail: lumaelainefisica@gmail.com - PIBIC/UFT

Leia mais

Recebido em 06/10/2015; aceito em 30/11/2015; publicado na web em 17/02/2016

Recebido em 06/10/2015; aceito em 30/11/2015; publicado na web em 17/02/2016 http://dx.doi.org/10.5935/0100-4042.20160021 Quim. Nova, Vol. 39, No. 3, 32027, 2016 A FORMAÇÃO DE LIGAÇÕES DE HIDROGÊNIO p H, F H E C H NOS COMPLEXOS C 2 H 2 (HF), C 2 H 2 2(HF) E C 2 H 2 3(HF) Artigo

Leia mais

Engenharia e Ciência dos Materiais I SCMM 5757

Engenharia e Ciência dos Materiais I SCMM 5757 Engenharia e Ciência dos Materiais I SCMM 5757 Introdução aos Materiais Prof. Vera L Arantes 2013 Perspectiva Histórica Idade da Pedra: 2.000.000 acabou ~5000 anos atrás. Idade do Bronze (Oriente Médio).

Leia mais

4 Os óxidos CaO, CdO e SrO

4 Os óxidos CaO, CdO e SrO 39 4 Os óxidos CaO, CdO e SrO Ainda que o programa YAeHMOP já tenha parâmetros incluídos (parâmetros standard), muitos desses parâmetros não são bons o suficiente para descrever as propriedades eletrônicas

Leia mais

1.1. Motivação Objetivos

1.1. Motivação Objetivos 1 Introdução As Unidades de Processamento Gráfico (GPUs), ou Placas Gráficas, foram originalmente desenvolvidas com o propósito de renderização gráfica. Contudo, nos últimos anos, o desempenho na realização

Leia mais

MODELAGEM MOLECULAR DE MOLECULAS MEDIADORAS DE ELETRONS COM APLICAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO DE BIOSSENSORES

MODELAGEM MOLECULAR DE MOLECULAS MEDIADORAS DE ELETRONS COM APLICAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO DE BIOSSENSORES MODELAGEM MOLECULAR DE MOLECULAS MEDIADORAS DE ELETRONS COM APLICAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO DE BIOSSENSORES Leonardo Xavier Brito 1 ; Liliana Yolanda Ancalla Dávila 2 1 Aluno do Curso de Licenciatura em

Leia mais

ESTUDO DOS EFEITOS DE GRUPOS RETIRADORES OU DOADORES DE ELÉTRONS EM CÁLCULOS DE BARREIRAS ROTACIONAIS INTERNAS DE COMPOSTOS AROMÁTICOS.

ESTUDO DOS EFEITOS DE GRUPOS RETIRADORES OU DOADORES DE ELÉTRONS EM CÁLCULOS DE BARREIRAS ROTACIONAIS INTERNAS DE COMPOSTOS AROMÁTICOS. ESTUDO DOS EFEITOS DE GRUPOS RETIRADORES OU DOADORES DE ELÉTRONS EM CÁLCULOS DE BARREIRAS ROTACIONAIS INTERNAS DE COMPOSTOS AROMÁTICOS. Naylon Barroso Gomes 1 ; Douglas Henrique Pereira 2 ; 1 Aluno do

Leia mais

Disciplina: SiComLíMol 1

Disciplina: SiComLíMol 1 Disciplina: SiComLíMol 1 A matéria é composta por átomos e moléculas Geralmente, fazemos simplificações e desenvolvemos modelos O estudo teórico não permite tratar quantidades macroscópicas da matéria.

Leia mais

TEORIA DAS ORBITAIS MOLECULARES

TEORIA DAS ORBITAIS MOLECULARES TORIA DAS ORBITAIS MOLCULARS Na teoria das orbitais moleculares (TOM), os eletrões ocupam precisamente orbitais definidas, chamadas orbitais moleculares (OM), que se estendem por toda a molécula. Na TOM,

Leia mais

Aula 5: Propriedades e Ligação Química

Aula 5: Propriedades e Ligação Química Aula 5: Propriedades e Ligação Química Relacionar o tipo de ligação química com as propriedades dos materiais Um entendimento de muitas propriedades físicas dos materiais é previsto através do conhecimento

Leia mais

PMT Fundamentos de Ciência e Engenharia dos Materiais 2º semestre de 2014

PMT Fundamentos de Ciência e Engenharia dos Materiais 2º semestre de 2014 ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais PMT 3100 - Fundamentos de Ciência e Engenharia dos Materiais 2º semestre de 2014 ESTRUTURA DOS SÓLIDOS

Leia mais

Introdução a Engenharia e Ciência dos Materiais

Introdução a Engenharia e Ciência dos Materiais Introdução a Engenharia e Ciência dos Materiais Estrutura Cristalina Prof. Vera L Arantes 2014 25/3/2014 ESTRUTURA CRISTALINA 2 ARRANJO ATÔMICO Por que estudar? As propriedades de alguns materiais estão

Leia mais

O espectro de Absorção do Benzeno. Um Caso Difícil.

O espectro de Absorção do Benzeno. Um Caso Difícil. O espectro de Absorção do Benzeno. Um Caso Difícil. Tiago Ribeiro, Marcus V. A. Damasceno Antonio Rodrigues da Cunha 2 de julho de 2009 Resumo Neste trabalho, investigamos o espectro de absorção do benzeno

Leia mais

SEMICONDUTORES. Condução Eletrônica

SEMICONDUTORES. Condução Eletrônica Condução Eletrônica SEMICONDUTORES A corrente elétrica é resultante do movimento de partículas carregadas eletricamente como resposta a uma força de natureza elétrica, em função do campo elétrico aplicado.

Leia mais

Estudo Teórico das Propriedades Cinéticas da Reação NF+F = N+F 2

Estudo Teórico das Propriedades Cinéticas da Reação NF+F = N+F 2 SIMPOETS, CEFET-GO, 121-130, 2008 Estudo Teórico das Propriedades Cinéticas da Reação NF+F = N+F 2 Danielle Maria Fernandes Do Prado 1 Graduanda de Licenciatura em Química daniellemarfe@hotmail.com Simone

Leia mais

Cap. 41 -Condução de eletricidade em sólidos

Cap. 41 -Condução de eletricidade em sólidos Cap. 41 -Condução de eletricidade em sólidos Propriedades elétricas dos sólidos; Níveis de energia em um sólido cristalino: Átomo; Molécula; Sólido. Estrutura eletrônica e condução: Isolantes (T = 0);

Leia mais

Ligações Químicas. Ligações Químicas. Sólidos. Como os átomos se combinam e quais as forças que os mantêm unidos?

Ligações Químicas. Ligações Químicas. Sólidos. Como os átomos se combinam e quais as forças que os mantêm unidos? Ligações Químicas Como os átomos se combinam e quais as forças que os mantêm unidos? Estudaremos as ligações entre os átomos com base em suas estruturas eletrônicas e periodicidade. Para ilustrar os diferentes

Leia mais

8 Conclusões e Trabalhos Futuros

8 Conclusões e Trabalhos Futuros 8 Conclusões e Trabalhos Futuros Este trabalho propôs investigar o apoio das técnicas de Inteligência Computacional no desenvolvimento da Nanociência e Nanotecnologia. Tal apoio é aqui denominado de Nanotecnologia

Leia mais

ESTUDO DO COMPORTAMENTO DE UM GÁS POR DINÂMICA MOLECULAR.

ESTUDO DO COMPORTAMENTO DE UM GÁS POR DINÂMICA MOLECULAR. ESTUDO DO COMPORTAMENTO DE UM GÁS POR DINÂMICA MOLECULAR. João Paulo Smykaluk (ICV-UNICENTRO), Eduardo Vicentini (Orientador), e-mail: evicentini@unicentro.br. Universidade Estadual do Centro-Oeste, Setor

Leia mais

Introdução à Nanotecnologia

Introdução à Nanotecnologia Introdução à Nanotecnologia Ele 1060 Aula 4 2010-01 Fundamentos Aula Anterior Classificação dos Materiais; Átomos; Elétrons nos Átomos. Ligação Atômica no Sólidos Para compreender as propriedades físicas

Leia mais

Física Molecular Estrutura das Ligações Químicas

Física Molecular Estrutura das Ligações Químicas Física Molecular Estrutura das Ligações Químicas 100 É razoável focalizar o estudo de moléculas nas interações entre elétrons e núcleos já reagrupados em caroço atômico (núcleo + camadas fechadas internas),

Leia mais

CAPÍTULO 41 HALLIDAY, RESNICK. 8ª EDIÇÃO

CAPÍTULO 41 HALLIDAY, RESNICK. 8ª EDIÇÃO FÍSICA QUÂNTICA: CONDUÇÃO EM SÓLIDOS - II Prof. André L. C. Conceição DAFIS CAPÍTULO 41 HALLIDAY, RESNICK. 8ª EDIÇÃO Condução em Sólidos Revisão 1) Parâmetros de caracterização Resistividade r Coeficiente

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS 6 1 (UNIDADE III INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DOS MATERIAIS)

LISTA DE EXERCÍCIOS 6 1 (UNIDADE III INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DOS MATERIAIS) UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CENTRO DE ENGENHARIAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA E TECNOLOGIA DISCIPLINA: QUÍMICA APLICADA À ENGENHARIA PROFESSOR: FREDERICO RIBEIRO DO CARMO Estrutura cristalina

Leia mais

ESTUDO DO ESPALHAMENTO DO ÁTOMO DE HIDROGÊNIO PELA MOLÉCULA DE ÁCIDO CLORÍDRICO NA PRESENÇA DE PULSOS CURTOS DE LASER

ESTUDO DO ESPALHAMENTO DO ÁTOMO DE HIDROGÊNIO PELA MOLÉCULA DE ÁCIDO CLORÍDRICO NA PRESENÇA DE PULSOS CURTOS DE LASER ESTUDO DO ESPALHAMENTO DO ÁTOMO DE HIDROGÊNIO PELA MOLÉCULA DE ÁCIDO CLORÍDRICO NA PRESENÇA DE PULSOS CURTOS DE LASER Vinícius Vaz da Cruz 1, Freddy Fernandes Guimarães 2 Instituto de Química, Universidade

Leia mais

COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS MATERIAIS: DEFEITOS CRISTALINOS E DEFORMAÇÃO PLÁSTICA

COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS MATERIAIS: DEFEITOS CRISTALINOS E DEFORMAÇÃO PLÁSTICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas (CECS) BC-1105: MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS MATERIAIS: DEFEITOS CRISTALINOS E DEFORMAÇÃO

Leia mais

Introdução à ciência e engenharia dos materiais e classificação dos materiais. Profa. Daniela Becker

Introdução à ciência e engenharia dos materiais e classificação dos materiais. Profa. Daniela Becker Introdução à ciência e engenharia dos materiais e classificação dos materiais Profa. Daniela Becker Referências Callister Jr., W. D. Ciência e engenharia de materiais: Uma introdução. LTC, cap 1, 5ed.,

Leia mais

Câmpus de Bauru. Plano de Ensino. Seriação ideal

Câmpus de Bauru. Plano de Ensino. Seriação ideal Curso 1605B - Bacharelado em Física de Materiais Ênfase Identificação Disciplina 0049185A - Estrutura Eletrônica de Materiais Docente(s) Alexys Bruno Alfonso Unidade Faculdade de Ciências Departamento

Leia mais

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais. Unidade 4 ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais. Unidade 4 ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais Unidade 4 ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS PMT 3100 - Fundamentos de Ciência e Engenharia dos Materiais

Leia mais

O carbono elementar (C) é encontrado em mina como grafite e diamante. O silício elementar (Si) é recuperado partir da sílica (SiO 2 ) pela redução com

O carbono elementar (C) é encontrado em mina como grafite e diamante. O silício elementar (Si) é recuperado partir da sílica (SiO 2 ) pela redução com O GRUPO DO CARBONO (14 OU IVA) O carbono elementar (C) é encontrado em mina como grafite e diamante. O silício elementar (Si) é recuperado partir da sílica (SiO 2 ) pela redução com carbono em forno de

Leia mais

PGF Física Atômica e Molecular

PGF Física Atômica e Molecular PGF5109 - Física Atômica e Molecular Prof. Dr. Sylvio Canuto Carlos Bistafa, Cíntia C. Vequi-Suplicy, Rodrigo M. Gester Tarefa 5 Freqüência Vibracional e fatores de escala: Aprendendo a conviver com erros

Leia mais

Atualmente, existem quatro formas alotrópicas do carbono: o grafite, que é

Atualmente, existem quatro formas alotrópicas do carbono: o grafite, que é ESTUDO TEÓRICO QUÍMICO-QUÂNTICO COMPARATIVO DAS PROPRIEDADES ESTRUTURAIS E ELETRÔNICAS DO C60-BUCKMINSTERFULERENO E C60(D5D) UTILIZANDO OS MÉTODOS DFT, HARTREE-FOCK E AUSTIN MODEL 1 Cleuton de S. Silva,

Leia mais