CÂMARA MUNICIPAL DE APARECIDA

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1 P A R E C E R N.º 157/2013 COMISSÃO DE FINANÇAS E ORÇAMENTO OBJETO: Prestação de Contas da Prefeitura Municipal de Aparecida relativa ao exercício de 2009 (Proc. TC /026/09) EXPOSIÇÃO DA MATÉRIA: Tendo recebido o parecer prévio do E. Tribunal de Contas do Estado de São Paulo passamos a examiná-lo minuciosamente. O Parecer do E. Tribunal de Contas do Estado de São Paulo em resumo diz: P A R E C E R TC /026/09 Município: Estância Turístico-Religiosa de Aparecida. Assunto: Contas anuais do exercício de Prefeito: Antônio Márcio de Siqueira. Períodos: ( a ) e ( a ). Substituto Legal: Vice-Prefeito Roberto Barbosa Figueira. Período: ( a ). Acompanham: TC /126/09 e Expedientes: TC /014/09, TC /014/09, TC /014/09, TC /026/10, TC /026/10, TC /026/10, TC-16554/026/10, TC /026/10, TC /026/11, TC /026/11 e TC /026/11. EMENTA: Município: Estância Turístico-Religiosa de Aparecida. Contas anuais do exercício de Ensino: 26,89%. FUNDEB: 100%. Profissionais do Magistério: 63,40%. Pessoal e Reflexos: 45,88%. Saúde: 17,54%. Desequilíbrio financeiro e orçamentário, contrariando o disposto no artigo 1º, 1º da Lei Complementar nº 101/00 LRF. Parecer desfavorável à aprovação das contas da Prefeitura. Votação unânime. Vistos, relatados e discutidos os autos do processo TC /026/09. Considerando o que consta do Relatório e Voto do Relator, conforme Notas Taquigráficas, juntados aos autos, a E. Primeira Câmara, em sessão de 18 de 1

2 outubro de 2011, pelo Voto do Auditor Substituto de Conselheiro Antonio Carlos dos Santos, Relator, bem como pelo dos Conselheiros Eduardo Bittencourt Carvalho, Presidente em exercício, e Fulvio Julião Biazzi, decidiu emitir parecer prévio desfavorável à aprovação das contas da Prefeitura Municipal da Estância Turístico-Religiosa de Aparecida, exercício de 2009, com recomendações, que deverão ser endereçadas por ofício; determinação à Unidade Regional competente para que se certifique das providências a ser adotadas pela Origem; e ressalva dos itens especificados no voto do Relator para instrução complementar em autos apartados. TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO - GABINETE DO CONSELHEIRO ANTONIO ROQUE CITADINI. Consignou, também, que a matéria relativa ao item 7 Quadro de Pessoal está sendo tratada em processos de relatoria do Conselheiro Renato Martins Costa, devendo o Cartório encaminhar o expediente TC-31993/026/10 ao Eminente Conselheiro. Determinou, por fim, ao Cartório que, após o trânsito em julgado, oficie ao subscritor do expediente TC-10040/026/11, encaminhando-se-lhe cópia do Parecer. Publique-se. São Paulo, 25 de outubro de EDUARDO BITTENCOURT CARVALHO - Presidente em exercício, ANTONIO CARLOS DOS SANTOS Relator RELATOR - CONSELHEIRO ANTONIO ROQUE CITADINI 34ª Sessão Ordinária do Tribunal Pleno, dia 21/11/2012. Seguindo-se todo o rito processual, desde a defesa até o pedido de Reexame da Decisão inicial, ficou decidido o seguinte: Processo: TC 388/026/09 Município: Estância Turística de Aparecida. Prefeito(s): Antônio Márcio de Siqueira e Roberto Barbosa Figueira. Exercício: Requerente(s): Prefeitura Municipal da Estância Turística de Aparecida - Antônio Márcio de Siqueira Prefeito. Em Julgamento: Reexame do Parecer da E. Primeira Câmara, em sessão de , publicado no D.O.E. de Advogado(s): Carla Costa Lanciano e outros. Acompanha(m): TC /126/09 e Expediente(s): TC /014/09, TC /014/09, TC /014/09, TC /026/10, TC /026/10, 2

3 TC /026/10, TC /026/10, TC /026/10, TC /026/11, TC /026/11, TC /026/11 e TC /026/12. Fiscalização atual: UR-14 - DSF-II. O processo em pauta trata de pedido de reexame, formulado pelo Prefeito da Estância Turístico-Religiosa de Aparecida, responsável pela prestação de contas relativa ao exercício de A E. Primeira Câmara, em sessão de 18 de outubro de 2011, ao apreciar a citada prestação de contas, emitiu parecer prévio desfavorável à sua aprovação, em face do desequilíbrio financeiro e orçamentário. Inconformado com o parecer publicado no DOE de 22 de novembro de 2011, o recorrente protocolou seu pedido (fls. 271/285), no dia 22 do mês subseqüente, dentro do prazo. Posteriormente, às fls. 302/310, foram juntados alegações complementares ao pedido de reexame. Em síntese o argumento apresentado pela defesa aponta vários motivos para o aumento do déficit 2 financeiro, como por exemplo: Desaquecimento da Economia, Crise Mundial, Evasão de Unidades Produtivas do Município, Dividas de Administrações Anteriores, Assunção e Elevação da Demanda de Serviços Públicos, e, a Realização de Contabilização do Passivo Permanente de Valores de Precatórios (R$ ,28), que não constavam das peças contáveis de exercícios anteriores. Instados a se manifestar, os Órgãos Técnicos e Opinativos da Casa, em preliminar, posicionam-se pelo conhecimento do pedido, por estarem presentes os pressupostos de admissibilidade. No mérito, os Órgãos Técnicos da Casa divergem entre si: Assessoria Técnico-Jurídica e sua Chefia, concluem pelo provimento do pedido, pois entendem que o déficit orçamentário de 1,02%, embora negativo, encontra-se próximo do equilíbrio, e dentro do patamar aceito por esta E. Corte. Já em relação ao déficit financeiro, de igual modo, entendem que o resultado negativo (R$ ,03) se comparado ao do exercício anterior (R$ ,42) não apresenta uma elevação muito expressiva, ainda, mais se levado em consideração o fato da contabilização no passivo permanente da importância de R$ ,28, relativa à inclusão de precatórios, os quais não constavam do balanço patrimonial do anterior exercício de A Secretaria-Diretoria Geral, por seu turno, diverge de seus preopinantes, ao se posicionar pelo não provimento do pedido, em razão do déficit financeiro, que no seu entender compromete exercícios futuros, já que 3

4 este déficit equivale a 20,32% da receita corrente líquida e que os resultados econômico e patrimonial, antes positivos, agora também se mostraram negativos. Acresce a Secretaria-Diretoria Geral, o fato de que no relatório das contas de 2010, o Município não havia elaborado até o encerramento da fiscalização in loco, do exercício de 2010, os demonstrativos contábeis, em desacordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, às Normas Brasileiras de Contabilidade e às Instruções deste Tribunal de Contas. Conclusos os autos, o responsável apresentou Alegações Complementares de Pedido de Reexame, juntado às fls. 302/310. Diante do princípio constitucional da ampla defesa, determinei o retorno dos autos à Secretaria-Diretoria Geral, que manteve seu posicionamento pelo não provimento do pedido ora em exame. É O RELATÓRIO. VOTO. PRELIMINARMENTE, presentes os pressupostos de admissibilidade, VOTO PELO CONHECIMENTO DO PEDIDO, ORA EM EXAME. NO MÉRITO, meu voto acompanha o posicionamento exarado por Secretaria- Diretoria Geral, pelo não provimento do pedido, uma vez que as razões trazidas nessa oportunidade não justificaram o aumento significativo do déficit financeiro, que cresceu muito em relação ao exercício anterior, comprometendo, portanto, exercícios futuros, fato agravado, pelos resultados econômico e patrimonial negativos. Lembro, ainda, como fiz na instancia anterior, que o Município apresenta uma seqüência histórica desfavorável no aspecto financeiro. Neste sentido, não justificada a questão que deu ensejo ao juízo de irregularidade, VOTO PELO NÃO PROVIMENTO DO PEDIDO DE REEXAME, DEVENDO, CONSEQÜENTEMENTE, SER MANTIDO NA INTEGRA O PARECER PUBLICADO NO DOE DE 22 DE NOVEMBRO DE 2011, JUNTADO ÀS FLS. 266/267. É O MEU VOTO. SÃO PAULO, 21 DE NOVEMBRO DE ANTONIO ROQUE CITADINI CONSELHEIRO. Esta Comissão opina também pela aprovação do Parecer Prévio do E. Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (Proc. TC /026/09), QUE REJEITOU as Contas apresentadas pela Prefeitura Municipal de Aparecida, relativo ao exercício financeiro de Consubstanciamos nossa decisão pela apresentação ao Plenário, para deliberação, do Projeto de Decreto Legislativo nº 12/2013, que REJEITA O PARECER PRÉVIO DO E. TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SÃO 4

5 PAULO QUE EMITIU PARECER DESFAVORÁVEL Á APROVAÇÃO DA CONTAS APRESENTADAS PELA PREFEITURA MUNICIPAL DE APARECIDA, RELATIVA AO EXERCÍCIO DE Este é o nosso parecer, Salvo melhor Juízo. Sala das Comissões, 04 de junho de 2013 COMISSÃO DE FINANÇAS E ORÇAMENTO FRANCISCO EGIDIO MONTEIRO VAZ - Presidente WALDEMIR JOSÉ PEDROSO Vice-Presidente e Relator ADVAL BENEDITO COELHO Membro 5