ACÇÕES DE FORMAÇÃO - Junho Legislação. Circulação de mercadorias e-fatura Regime de IVA de caixa

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1 ACÇÕES DE FORMAÇÃO - Junho 2013 Legislação Circulação de mercadorias e-fatura Regime de IVA de caixa

2 LEGISLAÇÃO 1

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4 ÍNDICE DECRETO-LEI N.º 197/2012 de 24 de agosto... 5 DECRETO-LEI N.º 198/2012 de 24 de agosto DECRETO-LEI N.º 71/2013 de 30 de maio PORTARIA N.º 160/2013 de 23 de abril PORTARIA N.º 161/2013 de 23 de abril OFÍCIO N.º OFÍCIO N.º OFÍCIO N.º OFÍCIO N.º OFÍCIO N.º OFÍCIO CIRCULADO N.º 30137/ OFÍCIO CIRCULADO N.º 30138/ OFÍCIO CIRCULADO N.º 30139/ OFÍCIO CIRCULADO N.º 30140/ OFÍCIO CIRCULADO N.º 30141/ OFÍCIO CIRCULADO N.º 30142/ OFÍCIO CIRCULADO N.º 30143/ OFÍCIO CIRCULADO N.º 30144/ OFÍCIO CIRCULADO N.º 30145/

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6 DECRETO-LEI N.º 197/2012 de 24 de agosto 5

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18 DECRETO-LEI N.º 198/2012 de 24 de agosto 17

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32 DECRETO-LEI N.º 71/2013 de 30 de maio 31

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38 PORTARIA N.º 160/2013 de 23 de abril 37

39 Diário da República, 1.ª série N.º de abril de MINISTÉRIO DAS FINANÇAS Portaria n.º 160/2013 de 23 de abril A Portaria n.º 321 -A/2007, de 26 de março, aprovou um formato de ficheiro normalizado de auditoria tributária para exportação de dados, o designado SAF -T (PT), que tem vindo a ser adaptado em função das alterações de natureza contabilística ou fiscal. A Portaria n.º 363/2010, de 23 de junho, regulamenta a utilização e certificação prévia dos programas informáticos de faturação, a que se refere o n.º 9 do artigo 123.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas, bem como a emissão de documentos por equipamentos ou programas não certificados. Foi entretanto publicada legislação que introduziu alterações na tipologia dos documentos emitidos nos termos do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado, o que implica a adaptação da estrutura de dados do ficheiro SAF -T (PT) e de alguns dos normativos da Portaria n.º 363/2010, de 23 de junho. Assim: Manda o Governo, pelo Ministro de Estado e das Finanças, ao abrigo do disposto nos n.ºs 8 e 9 do artigo 123.º do Código do IRC, aprovado pelo Decreto -Lei n.º 442 -B/88, de 30 de novembro, o seguinte: 38 Artigo 1.º Objeto A presente portaria: a) Altera a estrutura de dados constante do anexo à Portaria n.º 321 -A/2007, de 26 de março; b) Altera a Portaria n.º 363/2010, de 23 de junho. Artigo 2.º Estrutura de dados O ficheiro a que se refere o n.º 1 da Portaria n.º 321 -A/2007, de 26 de março, com a última alteração introduzida pela Portaria n.º 382/2012, de 23 de novembro, passa a ter a estrutura de dados constante do anexo à presente portaria, da qual faz parte integrante.

40 2458 Diário da República, 1.ª série N.º de abril de 2013 Artigo 3.º Alteração da Portaria n.º 363/2010, de 23 de junho 1 Os artigos 1.º, 2.º, 3.º, 6.º, 7.º e 9.º da Portaria n.º 363/2010, de 23 de junho, com a última alteração introduzida pela Portaria n.º 22 -A/2012, de 24 de janeiro, passam a ter a seguinte redação: [ ]: a) [ ]; b) [ ]; c) [Revogada]. «Artigo 1.º [ ] Artigo 2.º [ ] 1 Os sujeitos passivos de imposto sobre o rendimento das pessoas singulares (IRS) ou de imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas (IRC), para emissão de faturas, nos termos dos artigos 36.º e 40.º do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), estão obrigados a utilizar, exclusivamente, programas informáticos de faturação que tenham sido objeto de prévia certificação pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT). 2 Excluem -se do disposto no número anterior os sujeitos passivos que reúnam algum dos seguintes requisitos: a) [ ]; b) [ ]; c) Tenham emitido, no período de tributação anterior, um número de faturas inferior a unidades; d) [ ]. 3 [ ]. 4 Para efeitos do disposto no n.º 1, consideram- -se também programas de faturação os programas que emitam apenas guias de transporte ou de remessa, que sirvam de documento de transporte, de acordo com o disposto no regime de bens em circulação, aprovado pelo Decreto -Lei n.º 147/2003, de 11 de julho. Artigo 3.º [ ] A certificação dos programas de faturação depende da verificação cumulativa dos seguintes requisitos: a) [ ]; b) Possuir um sistema que permita identificar a gravação do registo de faturas e documentos retificativos, através de um algoritmo de cifra assimétrica e de uma chave privada de conhecimento exclusivo do produtor do programa; c) [ ]; d) [ ]; e) [ ]. Artigo 6.º [ ] 1 O sistema de identificação a que se refere a alínea b) do artigo 3.º deve utilizar o algoritmo de cifra assimétrica RSA, recebendo como argumento os seguintes dados concatenados, pela ordem indicada, com o separador «;» (ponto e vírgula), que constituem a mensagem a assinar com a chave privada, constantes da tabela 4.1 Documentos comerciais a clientes (SalesInvoices): a) A data de criação do documento de venda [campo data do documento de venda (InvoiceDate) do SAF -T (PT)]; b) A data e hora da criação do documento de venda [campo data de gravação do documento (SystemEntryDate) do SAF -T (PT)]; c) O número do documento de venda [campo identificação única do documento de venda (InvoiceNo) do SAF -T (PT)]; d) O valor do documento de venda [campo total do documento com impostos (GrossTotal) do SAF -T (PT)]; e) A assinatura gerada no documento anterior, do mesmo tipo e série de documento [campo chave do documento (Hash) do SAF -T (PT)]. 2 [ ]. 3 Os documentos assinados, nos termos do n.º 1, devem conter impresso: a) [ ]; b) [ ]. Artigo 7.º [ ] 1 [Anterior corpo do artigo]. 2 Para efeitos do disposto no número anterior, devem ser utilizados os seguintes dados: a) No caso da tabela 4.2 Documentos de movimentação de mercadorias (MovementOfGoods): i) A data de criação do documento de movimentação de mercadorias [campo data do documento de movimentação de mercadorias (MovementDate) do SAF-T (PT)]; ii) A data e hora da criação do documento de movimentação de mercadorias [campo data de gravação do documento (SystemEntryDate) do SAF -T (PT)]; iii) O número do documento de movimentação de mercadorias [campo identificação única do documento de movimentação de mercadorias (DocumentNumber) do SAF -T (PT)]; iv) O valor do documento de movimentação de mercadorias [campo total do documento com impostos (GrossTotal) do SAF -T (PT)]; v) A assinatura gerada no documento anterior, do mesmo tipo e série do documento [campo chave do documento (Hash) do SAF -T (PT)]. b) No caso da tabela 4.3 Documentos de conferência de entrega de mercadorias ou da prestação de serviços (WorkingDocuments): i) A data de criação do documento de conferência [campo data do documento (WorkDate) do SAF-T (PT)]; ii) A data e hora da criação do documento de conferência [campo data de gravação do documento (SystemEntryDate) do SAF -T (PT)]; 39

41 Diário da República, 1.ª série N.º de abril de iii) O número do documento de conferência [campo identificação única do documento (DocumentNumber) do SAF -T (PT)]; iv) O valor do documento de conferência [campo total do documento com impostos (GrossTotal) do SAF -T (PT)]; v) A assinatura gerada no documento anterior, do mesmo tipo e série do documento [campo chave do documento (Hash) do SAF -T (PT)]. Artigo 9.º [ ] 1 Os equipamentos ou programas de faturação não certificados que, para além das faturas, emitam para os clientes quaisquer documentos de conferência da entrega de mercadorias ou da prestação de serviços, nomeadamente as designadas consultas de mesa, devem: a) [ ]; b) [ ]. 2 [ ].» Artigo 4.º Norma revogatória 1 É revogada a Portaria n.º 382/2012, de 23 de novembro. 2 São revogados a alínea c) do artigo 1.º e o artigo 11.º da Portaria n.º 363/2010, de 23 de junho. Artigo 5.º Entrada em vigor A estrutura de dados a que se refere o artigo 2.º da presente portaria e as alterações ao sistema de identificação a que se refere o artigo 3.º da Portaria n.º 363/2010, de 23 de junho, entram em vigor em 1 de julho de Pelo Ministro de Estado e das Finanças, Luís Filipe Bruno da Costa de Morais Sarmento, Secretário de Estado do Orçamento, em substituição, em 10 de abril de ANEXO (a que se refere o artigo 2.º da presente Portaria) 1 Aspetos genéricos a) As aplicações de contabilidade e ou faturação (incluindo as que emitem documentos de transporte previstos no Decreto -Lei n.º 147/2003, de 11 de julho, e outros documentos suscetíveis de apresentação ao cliente para conferência de entrega de mercadorias ou da prestação de serviços) devem, elas próprias, efetuar a exportação do conjunto predefinido de registos das bases de dados que produzam, num formato legível e comum, com a estrutura de dados e respetivas restrições previstas no esquema de validação, sem afetar a estrutura interna da base de dados do programa ou a sua funcionalidade. b) O ficheiro SAF -T (PT) deve ser gerado em formato normalizado, na linguagem XML, respeitando não só o esquema de validação SAF -T_PT.xsd que está disponível no endereço como também o conteúdo especificado na presente portaria. c) A geração do ficheiro SAF -T (PT) pelos sistemas de informação deve ser sempre efetuada para um determinado período de tributação, total ou parcial, desde o início desse período até ao seu termo ou à data da geração se anterior. d) Na coluna Obrigatório, o símbolo * corresponde a campo de preenchimento obrigatório e o símbolo ** corresponde a campo de escolha alternativa ou dependente de condições para a sua obrigatoriedade, devendo os restantes campos ser igualmente preenchidos desde que a informação exista no repositório de dados da aplicação, o que poderá ser comprovado na respetiva documentação. e) O ficheiro SAF -T (PT) relativo à contabilidade deve ser único para o período a que diz respeito. No caso de ficheiros SAF -T (PT) relativos à faturação, está prevista a possibilidade de ser gerado um para cada estabelecimento, se independentes do sistema de faturação adotado a nível central. Se o sistema de faturação nos estabelecimentos estiver centralizado, deve ser fornecido um único ficheiro. f) As aplicações de faturação, ainda que utilizadas por terceiros para a emissão de documentos em nome e por conta de sujeitos passivos, e as integradas de contabilidade e faturação, incluindo as que emitem documentos de transporte previstos no Decreto -Lei n.º 147/2003, de 11 de julho, e outros documentos suscetíveis de apresentação ao cliente para conferência de entrega de mercadorias ou da prestação de serviços, devem gerar um ficheiro com todas as tabelas obrigatórias. No caso das aplicações de contabilidade e faturação gerarem ficheiros independentes, estes devem conter informação comum e informação específica. Tabelas de informação comuns para ambos os ficheiros: 1. Cabeçalho (Header); 2.2. Tabela de clientes (Customer); e 2.5. Tabela de impostos (TaxTable). Tabelas de informação específicas: Para as aplicações de contabilidade: 2.1. Tabela de código de contas (GeneralLedger); 2.3. Tabela de fornecedores (Supplier); e 3. Movimentos contabilísticos (GeneralLedgerEntries). Para as aplicações de faturação, ainda que utilizadas por terceiros para a emissão de documentos em nome e por conta de sujeitos passivos, incluindo as que emitem documentos de transporte e outros documentos suscetíveis de apresentação ao cliente para conferência de entrega de mercadorias ou da prestação de serviços, quando devam existir: 2.3. Tabela de fornecedores (Supplier); 2.4. Tabela de produtos / serviços (Product); 4.1. Documentos comerciais a clientes (SalesInvoices); 4.2. Documentos de movimentação de mercadorias (MovementOfGoods); e 4.3. Documentos de conferência de entrega de mercadorias ou da prestação de serviços (WorkingDocuments). g) No caso de existir autofaturação, a geração do ficheiro correspondente é da responsabilidade do efetivo emitente (o cliente que se autofatura), que o deve dispo- 40

42 2460 Diário da República, 1.ª série N.º de abril de 2013 nibilizar, sempre que ao seu fornecedor seja exigido o ficheiro SAF -T (PT). Nesse caso, o emitente deve fornecer um ficheiro com os dados das tabelas utilizadas, nomeadamente: Tabela 1. Cabeçalho (Header) com os campos 1.2 a 1.8 com os dados relativos ao fornecedor, sendo que o campo 1.4 Sistema contabilístico (TaxAccountingBasis) deve ser preenchido com o código S ; Tabela 2.2. Clientes (Customer) com os dados relativos ao emitente; Tabela 2.4. Produtos/serviços (Product) com os registos dos produtos/serviços mencionados nos documentos; e Tabela 4.1. Documentos comerciais a clientes (SalesInvoices) com os documentos relativos ao fornecedor em que o campo Estado atual do documento (InvoiceStatus) esteja preenchido com o código S. h) Quando a faturação for efetuada por terceiros, em nome e por conta do sujeito passivo, o ficheiro deve conter as tabelas indicadas na alínea f); na Tabela 1 Cabeçalho (Header), o campo 1.4 Sistema contabilístico (TaxAccountingBasis) deve ser preenchido com E, e, no campo 1.18 Comentários adicionais (HeaderComment) deve ser identificado o efetivo emitente (NIF e nome) e o local onde estão as bases de dados respetivas. i) Quando os ficheiros solicitados colocarem problemas de extração, devido à dimensão das tabelas dos documentos comerciais (SourceDocuments): 4.1. Documentos comerciais a clientes (SalesInvoices), 4.2. Documentos de movimentação de mercadorias (MovementOfGoods) e 4.3. Documentos de conferência de entrega de mercadorias ou da prestação de serviços (WorkingDocuments), é possível subdividir essa extração por períodos mensais completos, incluídos no pedido, complementados, se for o caso, com o último período inferior a um mês. No caso da aplicação ser integrada, os ficheiros a extrair devem incluir as seguintes tabelas, quando devam existir: Tabelas com a informação relativa aos movimentos efetuados até à data de extração do último ficheiro parcial extraído: 1. Cabeçalho (Header), com o campo 1.4 Sistema contabilístico (TaxAccountingBasis), preenchido com P ; 2.1. Tabela de código de contas (GeneralLedger); 2.2. Tabela de clientes (Customer); 2.3. Tabela de fornecedores (Supplier); 2.4. Tabela de produtos / serviços (Product); 2.5. Tabela de impostos (TaxTable); 3. Movimentos contabilísticos (GeneralLedgerEntries). Tabelas com a informação parcial relativa ao(s) mês(es) extraído(s): 4.1. Documentos comerciais a clientes (SalesInvoices); 4.2. Documentos de movimentação de mercadorias (MovementOfGoods); e 4.3. Documentos de conferência de entrega de mercadorias ou da prestação de serviços (WorkingDocuments). No caso da aplicação ser apenas de faturação (incluindo os documentos de transporte e os de conferência), os ficheiros a extrair devem incluir todas as tabelas anteriores com excepção das seguintes: 2.1. Tabela de código de contas (GeneralLedger); e 3. Movimentos contabilisticos (GeneralLedgerEntries). Quando forem exportados vários meses, aceita -se em casos justificados, que as tabelas 2.2; 2.3; 2.4 e 2.5 e, no caso da aplicação ser integrada, também as tabelas 2.1 e 3., apenas sejam exportadas uma vez no último período extraído. j) As datas são indicadas no formato data: AAAA- -MM -DD e os registos temporais no formato data e hora: AAAA -MM -DDThh:mm:ss, sem incluir a zona horária e milissegundos. k) Na coluna Formato a dimensão dos campos do tipo texto é indicada em número de caracteres. l) Na exportação dos valores não são aceites valores negativos. Quando existirem saldos contabilísticos ou transações nos documentos comerciais com valores negativos, deve ser ajustada a sua representação a débito ou a crédito e os restantes campos de montantes ou valores deverão ser exportados em valor absoluto. 2 Estrutura de dados 1. * Cabeçalho (Header). Esta tabela contém informação geral alusiva ao sujeito passivo a que respeita o SAF -T (PT). Índice do campo Obrigatório Nome do campo Notas técnicas Formato (a validar no xsd) 1.1. * Ficheiro de auditoria informática (AuditFileVersion). A versão a utilizar do esquema XML será a que se encontra disponível no endereço portaldasfinancas.gov.pt Texto * Identificação do registo comercial da empresa (CompanyID). Obtém -se pela concatenação da conservatória do registo comercial com o número do registo comercial, separados pelo carácter espaço. Nos casos em que não existe o registo comercial, deve ser indicado o NIF. Texto * Número de identificação fiscal da empresa (TaxRegistrationNumber). Preencher com o NIF português sem espaços e sem qualquer prefixo do país. Inteiro * Sistema contabilístico (TaxAccountingBasis).... Deve ser preenchido com: Texto 1 C Contabilidade; F Faturação incluindo os documentos de transporte e os de conferência; 41

43 Diário da República, 1.ª série N.º de abril de Índice do campo Obrigatório Nome do campo Notas técnicas Formato (a validar no xsd) I Dados integrados de contabilidade e faturação, incluindo os documentos de transporte e os de conferência; S Autofaturação; E Faturação emitida por terceiros, incluindo documentos de transporte e os de conferência; e P Dados parciais de faturação, incluindo os documentos de transporte e os de conferência * Nome da empresa (CompanyName) Denominação social da empresa ou nome do sujeito passivo. Texto Designação Comercial (BusinessName) Designação comercial do sujeito passivo. Texto * Endereço da empresa (CompanyAddress) N/A Número de polícia (BuildingNumber) Texto Nome da rua (StreetName) Texto * Morada detalhada (AddressDetail) Deve incluir o nome da rua, número de polícia e andar, se aplicável. Texto * Localidade (City) Texto * Código postal (PostalCode) Texto Distrito (Region) Texto * País (Country) Preencher com PT. Texto * Ano fiscal (FiscalYear) Utilizar as regras do Código do IRC, no caso de períodos contabilísticos não coincidentes com o ano civil. (Exemplo: período de tributação de a corresponde a FiscalYear = 2012). Inteiro * Data do início do período do ficheiro (StartDate) Data * Data do fim do período do ficheiro (EndDate).... Data * Código de moeda (CurrencyCode) Preencher com EUR. Texto * Data da criação (DateCreated) Data de criação do ficheiro XML do SAF -T (PT). Data * Identificação do estabelecimento (TaxEntity).... No caso do ficheiro de faturação, deve ser especificado a que estabelecimento diz respeito o ficheiro produzido, se aplicável. Caso contrário, deve ser preenchido com a especificação Global. No caso do ficheiro de contabilidade ou integrado, este campo deve ser preenchido com a especificação Sede. Texto * Identificação fiscal da entidade produtora do software (ProductCompanyTaxID). Preencher com o NIF da entidade produtora do software. Texto * Número do certificado atribuído ao software (SoftwareCertificateNumber). Número do certificado atribuído à entidade produtora do software, de acordo com a Portaria n.º 363/2010, de 23 de junho. Se não aplicável, deve ser preenchido com 0 (zero) * Nome da aplicação (ProductID) Nome da aplicação que gera o SAF -T (PT). Deve ser indicado o nome comercial do software e o da empresa produtora no formato Nome da aplicação/nome da empresa produtora do software. Inteiro Texto

44 2462 Diário da República, 1.ª série N.º de abril de 2013 Índice do campo Obrigatório Nome do campo Notas técnicas Formato (a validar no xsd) * Versão da aplicação (ProductVersion) Deve ser indicada a versão da aplicação produtora do ficheiro. Texto Comentários adicionais (HeaderComment) Texto Telefone (Telephone) Texto Fax (Fax) Texto Endereço de correio eletrónico da empresa ( ) Texto Endereço do sítio Web da empresa (Website).... Texto * Tabelas mestres (Masterfiles): As tabelas mestres 2.1; 2.2; 2.3; 2.4 e 2.5 do ponto 1 desta estrutura de dados são obrigatórias nas condições referidas nas alíneas f), g), h) e i), quando aplicáveis Tabela de código de contas (GeneralLedger). A tabela de código de contas a exportar é a prevista pelo sistema de normalização contabilística e outras disposições legais em vigor para o respetivo setor de atividade. No caso de contas agregadoras que contenham subcontas com saldos devedores e subcontas com saldos credores, devem ser evidenciados esses saldos devedores e credores na conta agregadora. Índice do campo Obrigatório Nome do campo Notas técnicas Formato (a validar no xsd) * Código da conta (AccountID) Devem constar do ficheiro todas as contas, incluindo as respetivas contas integradoras, até às contas do razão. Texto * Descrição da conta (AccountDescription) Texto * Saldo de abertura a débito da conta do plano de contas (OpeningDebitBalance). O saldo de abertura a débito será sempre o do início do período de tributação. Monetário * Saldo de abertura a crédito da conta do plano de contas (OpeningCreditBalance). O saldo de abertura a crédito será sempre o do início do período de tributação. Monetário * Saldo de encerramento a débito da conta do plano de contas (ClosingDebitBalance). O saldo de encerramento a débito será o do fim do período de tributação ou da data de geração, se anterior. Monetário * Saldo de encerramento a crédito da conta do plano de contas (ClosingCreditBalance). O saldo de encerramento a crédito será o do fim do período de tributação ou da data de geração, se anterior. Monetário * Categoria e tipo de conta (GroupingCategory)... Deve ser indicado o tipo e a categoria da conta: GR Conta de 1.º grau da contabilidade geral; GA Conta agregadora ou integradora da contabilidade geral; GM Conta de movimento da contabilidade geral; AR Conta de 1.º grau da contabilidade analítica; AA Conta agregadora ou integradora da contabilidade analítica; e AM Conta de movimento da contabilidade analítica ** Hierarquia da conta (GroupingCode) Exceto para as contas do 1.º grau, deve ser indicada a conta agregadora respetiva, do grau imediatamente superior, utilizando para este efeito a exata estrutura que consta no correspondente campo Código da conta (AccountID). Texto 2 Texto 30 43

45 Diário da República, 1.ª série N.º de abril de Tabela de clientes (Customer). Esta tabela deve conter todos os registos movimentados no período de tributação no respetivo ficheiro de clientes, bem como aqueles que sejam implícitos nos movimentos e não constem do respectivo ficheiro. Se, por exemplo, existir uma fatura com o registo do número de contribuinte e morada do cliente, que não conste no ficheiro de clientes da aplicação, este deve ser exportado como cliente no SAF -T (PT). Índice do campo Obrigatório Nome do campo Notas técnicas Formato (a validar no xsd) * Identificador único do cliente (CustomerID).... Na lista de clientes não pode existir mais do que um registo com o mesmo CustomerID. Para o caso de consumidores finais, deve ser criado um cliente genérico com a designação Consumidor final * Código da conta (AccountID) Deve ser indicada a respetiva conta -corrente do cliente no plano de contas da contabilidade, caso esteja definida. Caso contrário deve ser preenchido com a designação Desconhecido * Número de identificação fiscal do cliente (CustomerTaxID). Deve ser indicado sem o prefixo do país. O cliente genérico, correspondente ao designado Consumidor final, deve ser identificado com o NIF * Nome da empresa (CompanyName) O cliente genérico deve ser identificado com a designação Consumidor final. No caso do setor bancário, para as atividades não sujeitas a IVA, deve ser preenchido com a designação Desconhecido. Texto 30 Texto 30 Texto 20 Texto Nome do contacto na empresa (Contact) Texto * Morada de faturação (BillingAddress) Corresponde à morada da sede ou do estabelecimento estável em território nacional. N/A Número de polícia (BuildingNumber) Texto Nome da rua (StreetName) Texto * Morada detalhada (AddressDetail) Deve incluir o nome da rua, número de polícia e andar, se aplicável. Deve ser preenchido com a designação Desconhecido, nas seguintes situações: Sistemas não integrados, se a informação não for conhecida; Operações realizadas com Consumidor final ; e No caso do setor bancário, para as atividades não sujeitas a IVA * Localidade (City) Deve ser preenchido com a designação Desconhecido, nas seguintes situações: Sistemas não integrados, se a informação não for conhecida; Operações realizadas com Consumidor final ; e No caso do setor bancário, para as atividades não sujeitas a IVA * Código postal (PostalCode) Deve ser preenchido com a designação Desconhecido, nas seguintes situações: Sistemas não integrados, se a informação não for conhecida; Operações realizadas com Consumidor final ; e No caso do setor bancário, para as atividades não sujeitas a IVA. Texto 100 Texto 50 Texto Distrito (Region) Texto 50 44

46 2464 Diário da República, 1.ª série N.º de abril de 2013 Índice do campo Obrigatório Nome do campo Notas técnicas Formato (a validar no xsd) * País (Country) Sendo conhecido, deve ser preenchido de acordo com a norma ISO alpha-2. Deve ser preenchido com a designação Desconhecido, nas seguintes situações: Sistemas não integrados, se a informação não for conhecida; Operações realizadas com Consumidor final ; e No caso do setor bancário, para as atividades não sujeitas a IVA. Texto Morada de expedição (ShipToAddress) N/A Número de polícia (BuildingNumber) Texto Nome da rua (StreetName) Texto * Morada detalhada (AddressDetail) Deve incluir o nome da rua, número de polícia e andar, se aplicável. Deve ser preenchido com a designação Desconhecido, nas seguintes situações: Sistemas não integrados, se a informação não for conhecida; Operações realizadas com Consumidor final ; e No caso do setor bancário, para as atividades não sujeitas a IVA * Localidade (City) Deve ser preenchido com a designação Desconhecido, nas seguintes situações: Sistemas não integrados, se a informação não for conhecida; Operações realizadas com Consumidor final ; e No caso do setor bancário, para as atividades não sujeitas a IVA * Código postal (PostalCode) Deve ser preenchido com a designação Desconhecido, nas seguintes situações: Sistemas não integrados, se a informação não for conhecida; Operações realizadas com Consumidor final ; e No caso do setor bancário, para as atividades não sujeitas a IVA. Texto 100 Texto 50 Texto Distrito (Region) Texto * País (Country) Deve ser preenchido de acordo com a norma ISO alpha-2. Deve ser preenchido com a designação Desconhecido, nas seguintes situações: Sistemas não integrados, se a informação não for conhecida; Operações realizadas com Consumidor final ; e No caso do setor bancário, para as atividades não sujeitas a IVA. Texto Telefone (Telephone) Texto Fax (Fax) Texto Endereço de correio eletrónico da empresa ( ) Texto Endereço do sítio Web da empresa (Website).... Texto 60 45

47 Diário da República, 1.ª série N.º de abril de Índice do campo Obrigatório Nome do campo Notas técnicas Formato (a validar no xsd) * Indicador de autofaturação (SelfBillingIndicator) Indicador da existência de acordo de autofaturação entre o cliente e o fornecedor. Deve ser preenchido com 1 se houver acordo e com 0 (zero) no caso contrário. Inteiro 2.3. Tabela de Fornecedores (Supplier). Esta tabela deve conter todos os registos movimentados no período de tributação na respetiva base de dados. Índice do campo Obrigatório Nome do campo Notas técnicas Formato (a validar no xsd) * Identificador único do fornecedor (SupplierID)... Na lista de fornecedores não pode existir mais do que um registo com o mesmo SupplierID * Código da conta (AccountID) Deve ser indicada a respetiva conta corrente do fornecedor no plano de contas da contabilidade, caso esteja definida. Caso contrário, deve ser preenchido com a designação Desconhecido. Texto 30 Texto * Número de identificação fiscal do fornecedor (SupplierTaxID). Deve ser indicado sem o prefixo do país. Texto * Nome da empresa (CompanyName) Texto Nome do contacto na empresa (Contact) Texto * Morada de faturação (BillingAddress) Corresponde à morada da sede ou do estabelecimento estável em território nacional. N/A Número de polícia (BuildingNumber) Texto Nome da rua (StreetName) Texto * Morada detalhada (AddressDetail) Deve incluir o nome da rua, número de polícia e andar, se aplicável. Texto * Localidade (City) Texto * Código postal (PostalCode) Texto Distrito (Region) Texto * País (Country) Deve ser preenchido de acordo com a norma ISO alpha-2. Texto Morada da expedição (ShipFromAddress) N/A Número de polícia (BuildingNumber) Texto Nome da rua (StreetName) Texto * Morada detalhada (AddressDetail) Deve incluir o nome da rua, número de polícia e andar, se aplicável. Texto * Localidade (City) Texto * Código postal (PostalCode) Texto Distrito (Region) Texto * País (Country) Deve ser preenchido de acordo com a norma ISO alpha-2. Texto 2 46

48 2466 Diário da República, 1.ª série N.º de abril de 2013 Índice do campo Obrigatório Nome do campo Notas técnicas Formato (a validar no xsd) Telefone (Telephone) Texto Fax (Fax) Texto Endereço de correio eletrónico da empresa ( ) Texto Endereço do sítio Web da empresa (Website).... Texto * Indicador de autofaturação (SelfBillingIndicator) Indicador da existência de acordo de autofaturação entre o cliente e o fornecedor. Deve ser preenchido com 1 se houver acordo e com 0 (zero) no caso contrário. Inteiro 2.4. Tabela de produtos/serviços (Product). Nesta tabela deve constar o catálogo de produtos e tipos de serviços utilizados no sistema de faturação que foram objeto de movimentação e, ainda, os registos que sejam implícitos nos movimentos e que não existam na tabela de Produtos/Serviços da aplicação. Se, por exemplo, existir uma fatura com uma linha de portes que não conste no ficheiro de artigos da aplicação, este deve ser exportado e representado como produto no SAF-T (PT). Devem constar ainda os impostos, taxas, ecotaxas e encargos parafiscais que aparecem mencionados na fatura e que contribuam ou não para a base tributável do IVA ou IS exceto o IVA e o IS, os quais deverão ser refletidos na 2.5. Tabela de impostos (TaxTable). Índice do campo Obrigatório Nome do campo Notas técnicas Formato (a validar no xsd) * Indicador de produto ou serviço (ProductType)... Deve ser preenchido com: P Produtos; S Serviços; O Outros (Ex: portes debitados, adiantamentos recebidos ou alienação de ativos); I Impostos, taxas e encargos parafiscais exceto IVA e IS que deverão ser refletidos na tabela 2.5 Tabela de impostos (TaxTable). Texto * Identificador do produto ou serviço (ProductCode) Código único do produto na lista de produtos. Texto Família do produto ou serviço (ProductGroup)... Texto * Descrição do produto ou serviço (ProductDescription). Texto * Código do produto (ProductNumberCode) Deve ser utilizado o código EAN (código de barras) do produto. Quando este não existir, preencher com o valor do campo Identificador do produto ou serviço (ProductCode). Texto Tabela de impostos (TaxTable). Nesta tabela registam -se os regimes fiscais de IVA, praticados em cada espaço fiscal e as rubricas do imposto do selo a liquidar, aplicáveis nas linhas dos documentos, registados na tabela 4. Documentos comerciais (SourceDocuments). Índice do campo Obrigatório Nome do campo Notas técnicas Formato (a validar no xsd) * Registo na tabela de impostos (TaxTableEntry).... N/A * Código do tipo de imposto (TaxType) Neste campo deve ser indicado o tipo de imposto. Deve ser preenchido com: IVA Imposto sobre o valor acrescentado; IS Imposto do selo; NS Não sujeição a IVA ou IS. Texto 3 47

49 Diário da República, 1.ª série N.º de abril de Índice do campo Obrigatório Nome do campo Notas técnicas Formato (a validar no xsd) * País ou região do imposto (TaxCountryRegion)... Deve ser preenchido de acordo com a norma ISO alpha -2. No caso das Regiões Autónomas da Madeira e Açores deve ser preenchido com: PT-AC Espaço fiscal da Região Autónoma dos Açores; e PT-MA Espaço fiscal da Região Autónoma da Madeira * Código do imposto (TaxCode) No caso do campo Código do tipo de imposto (TaxType) = IVA, deve ser preenchido com: RED Taxa reduzida; INT Taxa intermédia; NOR Taxa normal; ISE Isenta; e OUT Outros, aplicável para os regimes especiais de IVA. Texto 5 Texto 10 No caso do campo Código do tipo de imposto (TaxType) = IS, deve ser preenchido com o código da verba respetiva. No caso de não sujeição deve ser preenchido com NS * Descrição do imposto (Description) No caso do imposto do selo deve ser preenchido com a descrição da verba respetiva Data de fim de vigência (TaxExpirationDate).... Última data legal de aplicação da taxa de imposto, no caso de alteração da mesma, na vigência do período de tributação ** Percentagem da taxa do imposto (TaxPercentage) O preenchimento é obrigatório, no caso de se tratar de uma percentagem do imposto. No caso de isenção ou não sujeição a imposto, utilizar este campo com o valor 0 (zero) ** Montante do imposto (TaxAmount) O preenchimento é obrigatório, no caso de se tratar de uma verba fixa de imposto do selo. Texto 255 Data Decimal Monetário 3. Movimentos contabilísticos (GeneralLedgerEntries). Nesta tabela registam -se os movimentos contabilísticos correspondentes ao período de exportação a que diz respeito o SAF -T (PT), não devendo os movimentos de abertura ser objeto de exportação, na medida em que estes são apenas refletidos ao nível da tabela 2.1. Tabela de código de contas (GeneralLedger) nos campos Saldo de abertura a débito da conta do plano de contas (OpeningDebitBalance) e Saldo de abertura a crédito da conta do plano de contas (OpeningCreditBalance). Índice do campo Obrigatório Nome do campo Notas técnicas Formato (a validar no xsd) 3.1. * Número de registo de movimentos contabilísticos (NumberOfEntries) * Total dos débitos (TotalDebit) Soma a débito de todos os movimentos do período selecionado, registados no campo Valor a débito (DebitAmount) * Total dos créditos (TotalCredit) Soma a crédito de todos os movimentos do perío do selecionado, registados no campo Valor a crédito (CreditAmount). Inteiro Monetário Monetário 3.4. Diários (Journal) N/A * Identificador do diário (JournalID) Texto * Descrição do diário (Description) Texto 60 48

50 2468 Diário da República, 1.ª série N.º de abril de 2013 Índice do campo Obrigatório Nome do campo Notas técnicas Formato (a validar no xsd) Identificador da transação (Transaction) N/A * Chave única do movimento contabilístico (TransactionID). Deve ser construída de forma a ser única e a corresponder ao número de documento contabilístico, que é utilizado para detetar o documento físico no arquivo, pelo que, deve resultar de uma concatenação, separada por espaços, entre os seguintes valores: data do documento, identificador do diário e número de arquivo do documento (TransactionDate, JournalID e DocArchivalNumber). Texto * Período contabilístico (Period) Deve ser indicado o número do mês do período de tributação, de 1 a 12, contado desde o seu início. Pode ainda ser preenchido com 13, 14, 15 ou 16 para movimentos efetuados no último mês do período de tributação, relacionados com o apuramento do resultado. Exemplo: movimentos de apuramentos de inventários, depreciações, ajustamentos ou apuramentos de resultados * Data do documento (TransactionDate) Deve ser indicada a data impressa no documento que serve de suporte ao registo * Código do utilizador que registou o movimento (SourceID). Inteiro Data Texto * Descrição do movimento (Description) Texto * Número de arquivo do documento (DocArchival- Number) * Tipificação do movimento contabilístico (TransactionType) * Data do movimento contabilístico (GLPosting- Date). Deve ser indicado o número do documento dentro do diário, que possibilite o acesso ao documento originário do registo. Deve ser preenchido com: N Normal; R Regularizações do período de tributação; A Apuramento de resultados; J Movimentos de ajustamento. Registo do movimento ao segundo. Tipo de data e hora: AAAA-MM-DDThh:mm:ss. Quando as gravações são feitas em procedimentos do tipo Batch, poderão ficar com a data de início ou de fim desse processamento. Texto 20 Texto 1 Data e hora ** Identificador do cliente (CustomerID) O preenchimento é obrigatório, no caso de o cliente ser não residente ou a transação consubstanciar uma venda que deva figurar no anexo O da IES / declaração anual ou que deva figurar no anexo I da declaração periódica de IVA. Deve ser indicada a chave do registo na tabela 2.2 Tabela de clientes (Customer), constante do campo Identificador único do cliente (CustomerID) ** Identificador do fornecedor (SupplierID) O preenchimento é obrigatório, no caso de o fornecedor ser não residente ou a transação consubstanciar uma compra que deva figurar no anexo P da IES / declaração anual. Deve ser indicada a chave do registo na tabela 2.3 Tabela de fornecedores (Supplier), constante do campo Identificador único do fornecedor (SupplierID). Texto 30 Texto Linha (Line) N/A * Identificador do registo de linha (RecordID).... Deve ser indicada a chave única do registo dessa linha no documento. Texto * Código da conta (AccountID) Texto 30 49

51 Diário da República, 1.ª série N.º de abril de Índice do campo Obrigatório Nome do campo Notas técnicas Formato (a validar no xsd) Chave única da tabela de movimentos contabilísticos (SourceDocumentID) * Data do registo do documento contabilístico (SystemEntryDate). Deve ser indicado o tipo e número do documento comercial relacionado com esta linha. Registo do movimento ao segundo. Tipo de data e hora: AAAA -MM -DDThh:mm:ss. Texto 30 Data e Hora * Descrição da linha de documento (Description).... Texto ** Valor a débito (DebitAmount) O preenchimento é obrigatório, no caso de se tratar de um valor a débito ** Valor a crédito (CreditAmount) O preenchimento é obrigatório, no caso de se tratar de um valor a crédito. Monetário Monetário 4. Documentos comerciais (SourceDocuments): Nestas tabelas não devem ser exportadas linhas sem relevância fiscal, designadamente descrições técnicas, instruções de montagem e condições de garantia. 4.1 Documentos comerciais a clientes (SalesInvoices). Devem constar nesta tabela todos os documentos de venda e retificativos emitidos pela empresa, incluindo os documentos anulados, devidamente assinalados, para permitir verificar a sequencialidade da numeração dos documentos dentro de cada série documental, que deve ter uma numeração pelo menos anual. Para registos até e para não duplicar o montante das vendas ou anulações, quando existir um registo de talão de venda ou talão de devolução e outro registo de fatura ou nota de crédito correspondente, o talão deve ser assinalado no campo Estado atual do documento (InvoiceStatus) como F. Índice do campo Obrigatório Nome do campo Notas técnicas Formato (a validar no xsd) 4.1. Documentos comerciais a clientes (SalesInvoices) Devem ser exportados os documentos indicados no campo Tipo de documento (InvoiceType). N/A * Número de registos de documentos comerciais (NumberOfEntries). Deve conter o número total de documentos, incluindo os documentos cujo valor do campo Estado atual (InvoiceStatus) seja do tipo A ou F. Inteiro * Total dos débitos (TotalDebit) Deve conter a soma de controlo do campo Valor a débito (DebitAmount), dela excluindo os documentos em que o campo Estado atual do documento (InvoiceStatus) seja do tipo A ou F * Total dos créditos (TotalCredit) Deve conter a soma de controlo do campo Valor a crédito (CreditAmount), dela excluindo os documentos em que o campo Estado atual do documento (InvoiceStatus) seja do tipo A ou F. Monetário Monetário Documento de venda (Invoice) N/A * Identificação única do documento de venda (InvoiceNo). Esta identificação é composta sequencialmente pelos seguintes elementos: o código interno do tipo de documento atribuído pela aplicação, um espaço, o identificador da série do documento, uma barra (/) e o número sequencial desse documento dentro dessa série. Não podem existir registos com a mesma identificação. Não pode ser utilizado o mesmo código interno de tipo de documento em diferente tipo de documento (InvoiceType). Texto * Situação do documento (DocumentStatus) N/A * Estado atual do documento (InvoiceStatus)..... Deve ser preenchido com: N Normal; S Autofaturação; Texto 1 50

52 2470 Diário da República, 1.ª série N.º de abril de 2013 Índice do campo Obrigatório Nome do campo Notas técnicas Formato (a validar no xsd) A Documento anulado; R Documento de resumo doutros documentos criados noutras aplicações e gerado nesta aplicação; F Documento faturado * Data e hora do estado atual do documento (InvoiceStatusDate). Data da última gravação do estado do documento ao segundo. Tipo data e hora: AAAA -MM -DDThh: mm:ss. Data e Hora Motivo da alteração de estado (Reason) Deve ser indicada a razão que levou à alteração de estado do documento * Código do utilizador (SourceID) Utilizador responsável pelo estado atual do documento * Origem do documento (SourceBilling) Deve ser preenchido com: P Documento produzido na aplicação; I Documento integrado e produzido noutra aplicação; M Documento proveniente de recuperação de emissão manual; * Chave do documento (Hash) Assinatura nos termos da Portaria n.º 363/2010, de 23 de junho. O campo deve ser preenchido com 0 (zero), caso não haja obrigatoriedade de certificação Chave de controlo (HashControl) Versão da chave privada utilizada na criação da assinatura do campo Chave do documento (Hash) Período contabilístico (Period) Deve ser indicado o mês do período de tributação de 1 a 12, contado desde a data do seu início. Texto 50 Texto 30 Texto 1 Texto 172 Texto 40 Inteiro * Data do documento de venda (InvoiceDate)..... Data de emissão do documento de venda. Data * Tipo de documento (InvoiceType) Deve ser preenchido com: FT Fatura, emitida nos termos do artigo 36.º do Código do IVA; FS Fatura simplificada, emitida nos termos do artigo 40.º do Código do IVA; FR Fatura -recibo; ND Nota de débito; NC Nota de crédito; VD Venda a dinheiro e factura/recibo; (a) TV Talão de venda; (a) TD Talão de devolução; (a) AA Alienação de ativos; (a) DA Devolução de ativos. (a) Texto 2 Para o setor Segurador, ainda pode ser preenchido com: RP Prémio ou recibo de prémio; RE Estorno ou recibo de estorno; CS Imputação a co -seguradoras; LD Imputação a co -seguradora líder; RA Resseguro aceite. (a) Para os dados até * Indicador de autofaturação (SelfBillingIndicator) Deve ser preenchido com 1 se respeitar a autofaturação e com 0 (zero) no caso contrário. Inteiro * Código do utilizador (SourceID) Utilizador que gerou o documento. Texto Código CAE (EACCode) Deve ser indicado o código CAE da atividade relacionada com a emissão deste documento. Texto 5 51

53 Diário da República, 1.ª série N.º de abril de Índice do campo Obrigatório Nome do campo Notas técnicas Formato (a validar no xsd) * Data de gravação do documento (SystemEntryDate). Data da gravação do registo ao segundo, no momento da assinatura. Tipo data e hora: AAAA- -MM-DDThh:mm:ss. Data e Hora ** Identificador da transação (TransactionID)..... O preenchimento é obrigatório, no caso de se tratar de um sistema integrado em que o campo 1.4. Sistema contabilistico (TaxAccountingBasis) = I. Deve ser indicada a chave única da tabela 3. Movimentos contabilísticos (GeneralLedgerEntries) da transação onde foi lançado este documento, respeitando a regra aí definida para o campo Chave única do movimento contabilístico (TransactionID) * Identificador do cliente (CustomerID) Chave única da tabela 2.2. Tabela de clientes (Customer) respeitando a regra aí definida para o campo Identificador único do cliente (CustomerID) Local de descarga (ShipTo) Informação do local e data de descarga onde os artigos vendidos são colocados à disposição do cliente. Texto 70 Texto 30 N/A Identificador da entrega (DeliveryID) Texto Data da entrega (DeliveryDate) Data Identificador do armazém de destino (WarehouseID) Localização dos bens no armazém de destino (LocationID). Texto 50 Texto Morada (Address) N/A Número de polícia (BuildingNumber) Texto Nome da rua (StreetName) Texto * Morada detalhada (AddressDetail) Deve incluir o nome da rua, número de polícia e andar, se aplicável. Texto * Localidade (City) Texto * Código postal (PostalCode) Texto Distrito (Region) Texto * País (Country) Deve ser preenchido de acordo com a norma ISO alpha Local de carga (ShipFrom) Informação do local e data de carga onde se inicia a expedição dos artigos vendidos para o cliente. Texto 2 N/A Identificador da entrega (DeliveryID) Texto Data de receção (DeliveryDate) Data Identificador do armazém de partida (WarehouseID) Localização dos bens no armazém de partida (LocationID). Texto 50 Texto Morada (Address) N/A 52

54 2472 Diário da República, 1.ª série N.º de abril de 2013 Índice do campo Obrigatório Nome do campo Notas técnicas Formato (a validar no xsd) Número de polícia (BuildingNumber) Texto Nome da rua (StreetName) Texto * Morada detalhada (AddressDetail) Deve incluir o nome da rua, número de polícia e andar, se aplicável. Texto * Localidade (City) Texto * Código postal (PostalCode) Texto Distrito (Region) Texto * País (Country) Deve ser preenchido de acordo com a norma ISO alpha-2. Texto Data e hora de fim de transporte (MovementEnd- Time) Data e hora para o início de transporte (MovementStartTime). Tipo de data e hora: AAAA -MM -DDThh:mm: ss em que o ss pode ser 00, na ausência de informação concreta. Tipo de data e hora: AAAA -MM -DDThh:mm: ss em que o ss pode ser 00, na ausência de informação concreta. Data e hora Data e hora * Linha (Line) N/A * Número de linha (LineNumber) As linhas devem ser exportadas pela mesma ordem em que se encontram no documento original. Inteiro Referência ao documento de origem (OrderReferences). Existindo a necessidade de efetuar mais do que uma referência, este campo poderá ser gerado tantas vezes quantas as necessárias. N/A Número do documento de origem (OriginatingON) Deve ser indicado o tipo, a série e o número do documento que suporta a emissão deste. Se o documento estiver contido no SAF -T(PT) deve ser utilizada a estrutura de numeração do campo de origem. Texto Data do documento de origem (OrderDate)..... Data * Identificador do produto ou serviço (ProductCode) Chave do registo na tabela 2.4. Tabela de produtos / serviços (Product), no campo Identificador do produto ou serviço (ProductCode) * Descrição do produto ou serviço (ProductDescription) Descrição da linha da fatura, ligada à tabela 2.4. Tabela de produtos/ serviços (Product), no campo Descrição do produto ou serviço (ProductDescription). Texto 30 Texto * Quantidade (Quantity) Decimal * Unidade de medida (UnitOfMeasure) Texto * Preço unitário (UnitPrice) Preço unitário deduzido dos descontos de linha e cabeçalho, sem incluir impostos * Data de envio da mercadoria ou prestação do serviço (TaxPointDate). Data de envio da mercadoria ou da prestação de serviço. Deve ser preenchido com a data da guia de remessa associada, se existir. Existindo mais do que uma guia de remessa, deve ser indicada a data da mais antiga Referências a faturas (References) Referências a faturas nos documentos retificativos destas. Monetário Data N/A 53

55 Diário da República, 1.ª série N.º de abril de Índice do campo Obrigatório Nome do campo Notas técnicas Formato (a validar no xsd) Referência (Reference) Referência à fatura ou fatura simplificada, através de identificação única da mesma, nos sistemas em que exista. Deve ser utilizada a estrutura de numeração do campo de origem. Texto Motivo (Reason) Deve ser preenchido com o motivo da emissão. Texto * Descrição da linha (Description) Descrição da linha do documento. Texto ** Valor a débito (DebitAmount) Valor da linha, sem imposto, dos documentos a lançar a débito na conta de vendas. Este valor é deduzido dos descontos de linha e cabeçalho ** Valor a crédito (CreditAmount) Valor da linha, sem imposto, dos documentos a lançar a crédito na conta de vendas. Este valor é deduzido dos descontos de linha e cabeçalho. Monetário Monetário * Taxa de imposto (Tax) N/A * Código do tipo de imposto (TaxType) Neste campo deve ser indicado o tipo de imposto. Deve ser preenchido com: IVA Imposto sobre o valor acrescentado; IS Imposto de Selo. NS Não sujeição a IVA ou IS * País ou região do imposto (TaxCountryRegion)... Deve ser preenchido de acordo com a norma ISO alpha -2. No caso das regiões autónomas da Madeira e Açores deve ser preenchido com: PT-AC Espaço fiscal da Região Autónoma dos Açores; PT-MA Espaço fiscal da Região Autónoma da Madeira * Código da taxa (TaxCode) Código da taxa na tabela de impostos. No caso do campo Código do tipo de imposto (TaxType) = IVA, deve ser preenchido com: RED Taxa reduzida; INT Taxa intermédia; NOR Taxa normal; ISE Isenta; OUT Outros, aplicável para os regimes especiais de IVA. Texto 3 Texto 5 Texto 10 No caso do campo Código do tipo de imposto (TaxType) = IS, deve ser preenchido com o código da verba respetiva. No caso de não sujeição deve ser preenchido com NS ** Percentagem da taxa de imposto (TaxPercentage) O preenchimento é obrigatório, no caso de se tratar de uma percentagem de imposto. A percentagem da taxa é correspondente ao imposto aplicável ao campo Valor a débito (DebitAmount) ou ao campo Valor a crédito (CreditAmount). No caso de isenção ou não sujeição a imposto, utilizar este campo com o valor 0 (zero) ** Montante do imposto (TaxAmount) O preenchimento é obrigatório, no caso de se tratar de uma verba fixa de imposto de selo ** Motivo da isenção de imposto (TaxExemptionReason) O preenchimento é obrigatório, quando os campos Percentagem da taxa de imposto (TaxPercentage) ou Montante do imposto (TaxAmount) são iguais a zero. Deve ser referido o preceito legal aplicável. Este campo deve ser igualmente preenchido nos casos de não sujeição aos impostos referidos na tabela 2.5. Tabela de impostos (TaxTable). Decimal Monetário Texto 60 54

56 2474 Diário da República, 1.ª série N.º de abril de 2013 Índice do campo Obrigatório Nome do campo Notas técnicas Formato (a validar no xsd) Montante do desconto da linha (SettlementAmount) Deve refletir todos os descontos concedidos (a proporção dos descontos globais para esta linha e os específicos da mesma linha) que afetam o valor do campo Total do documento com impostos (GrossTotal). Monetário * Totais do documento (DocumentTotals) N/A * Valor do imposto a pagar (TaxPayable) Monetário * Total do documento sem impostos (NetTotal).... Este campo não deve incluir as parcelas referentes aos impostos constantes da tabela 2.5. Tabela de impostos (TaxTable) * Total do documento com impostos (GrossTotal)... Este campo não deve refletir eventuais retenções na fonte constantes no campo Retenção na fonte (WithholdingTax). Monetário Monetário Moeda (Currency) N/A * Código de moeda (CurrencyCode) No caso de moeda estrangeira deve ser preenchido de acordo com a norma ISO * Valor total em moeda estrangeira (CurrencyAmount) Valor do campo Total do documento com impostos (GrossTotal) na moeda original do documento Taxa de câmbio (ExchangeRate) Deve ser indicada a taxa de câmbio utilizada na conversão para EUR. Texto 3 Monetário Decimal Acordos (Settlement) Acordos ou formas de pagamento. N/A Acordos de descontos futuros (SettlementDiscount) Deve ser preenchido com os acordos de descontos a aplicar no futuro sobre o valor presente Montante do desconto (SettlementAmount)..... Representa o valor do desconto futuro sem afetar o valor presente do documento indicado no campo Total do documento com impostos (GrossTotal) Data acordada para o desconto (SettlementDate)... A informação a constar é a data acordada para o pagamento com desconto Acordos de pagamento (PaymentTerms) A informação a constar são os acordos estabelecidos, a data limite de pagamento ou os prazos relativos a regimes especiais de exigibilidade de IVA Pagamentos (Payment) No caso de pagamentos mistos devem ser indicados os montantes por tipo de meio e data de pagamento * Meios de pagamento (PaymentMechanism)..... Deve ser preenchido com: CC Cartão crédito; CD Cartão débito; CH Cheque; CS Compensação de saldos em conta corrente; LC Letra comercial; MB Multibanco; NU Numerário; PR Permuta; TB Transferência bancária; TR Ticket restaurante * Montante do pagamento (PaymentAmount).... Deve ser indicado o montante por meio de pagamento. Texto 30 Monetário Data Texto 100 N/A Texto 2 Monetário * Data do pagamento (PaymentDate) Data 55

57 Diário da República, 1.ª série N.º de abril de Índice do campo Obrigatório Nome do campo Notas técnicas Formato (a validar no xsd) Retenção na fonte (WithholdingTax) N/A Código do tipo de imposto retido (Withholding- TaxType). Neste campo deve ser indicado o tipo de imposto retido, preenchendo -o com: IRS Imposto sobre o rendimento de pessoas singulares; IRC Imposto sobre o rendimento de pessoas coletivas; IS Imposto do selo. Texto Motivo da retenção na fonte (WithholdingTaxDescription). Deve ser indicado o normativo legal aplicável. No caso do Código do tipo de imposto (Tax- Type) = IS, deve ser preenchido com o código da verba respetiva. Texto * Montante da retenção na fonte (WithholdingTax- Amount). Deve ser indicado o montante retido de imposto. Monetário 4.2 Documentos de movimentação de mercadorias (MovementOfGoods). Índice do campo Obrigatório Nome do campo Notas técnicas Formato (a validar no xsd) 4.2. Movimentos de bens (MovementOfGoods)..... Devem ser exportados os documentos, nomeadamente guias de transporte ou de remessa, que sirvam de documento de transporte, de acordo com o disposto no regime de bens em circulação, aprovado pelo Decreto -Lei n.º 147/2003, de 11 de julho. Não devem aqui ser exportados aqueles documentos que devam constar da tabela 4.1. Documentos comerciais a clientes (SalesInvoices) e que também serviram de documentos de transporte (por exemplo faturas). N/A * Número de registos das linhas de movimentos dos bens (NumberOfMovementLin es) * Total das quantidades movimentadas (TotalQuantityIssued) Documento de movimentação de mercadorias (Stock Movement). Deve conter o número total de linhas com relevância fiscal dos documentos do período disponibilizado. Deve conter a soma de controlo do campo Quantidade (Quantity). Inteiro Decimal N/A * Identificação única do documento de movimentação de mercadorias (DocumentNumber). Esta identificação é composta sequencialmente pelos seguintes elementos: o código interno do tipo de documento atribuído pela aplicação, um espaço, o identificador da série do documento, uma barra (/) e o número sequencial desse documento dentro dessa série. Não podem neste campo, existir registos com a mesma identificação. Não pode ser utilizado o mesmo código interno de tipo de documento em diferente tipo de documento (MovementType). Texto * Situação do documento (DocumentStatus) N/A * Estado atual do documento (MovementStatus)... Deve ser preenchido com: N Normal; T Por conta de terceiros; A Documento anulado; R Documento de resumo doutros documentos criados noutras aplicações e gerado nesta aplicação. Texto 1 56

58 2476 Diário da República, 1.ª série N.º de abril de 2013 Índice do campo Obrigatório Nome do campo Notas técnicas Formato (a validar no xsd) * Data e hora do estado atual do documento (MovementStatusDate). Data da última gravação do estado do documento ao segundo. Tipo data e hora: AAAA -MM -DDThh: mm:ss. Data e hora Motivo da alteração do estado (Reason) Deve ser indicada a razão que levou à alteração de estado do documento * Código do utilizador (SourceID) Utilizador responsável pelo estado atual do documento * Origem do documento (SourceBilling) Deve ser preenchido com: P Documento produzido na aplicação; I Documento integrado e produzido noutra aplicação; M Documento proveniente de recuperação de emissão manual * Chave do documento (Hash) Assinatura nos termos da Portaria n.º 363/2010, de 23 de junho. O campo deve ser preenchido com 0 (zero), caso não haja obrigatoriedade de certificação Chave de controlo (HashControl) Versão da chave privada, utilizada na criação da assinatura do campo Chave do documento (Hash) Período contabilístico (Period) Deve ser indicado o mês do período de tributação de 1 a 12, contado desde o seu início. Texto 50 Texto 30 Texto 1 Texto 172 Texto 40 Inteiro * Data do documento de movimentação de mercadorias (MovementDate). Data de emissão do documento de transporte. Data * Tipo de documento (MovementType) Deve ser preenchido com: GR Guia de remessa; GT Guia de transporte; GA Guia de movimentação de ativos próprios; GC Guia de consignação; GD Guia ou nota de devolução * Data de gravação do documento (SystemEntryDate) Data da gravação do registo ao segundo, no momento da assinatura. Tipo data e hora: AAAA- -MM-DDThh:mm:ss ** Identificador da transacção (TransactionID)..... O preenchimento é obrigatório, no caso de se tratar de um sistema integrado que inclua inventário permanente em que o campo 1.4. Sistema contabilístico (TaxAccountingBasis) = I. Deve ser indicada a chave única da tabela 3 Movimentos contabilísticos (GeneralLedgerEntries) onde foi lançado este documento de movimento de stocks, respeitando a regra aí definida para o campo Chave única do movimento contabilístico (TransactionID) ** Identificador do cliente (CustomerID) Chave única da tabela 2.2 Tabela de clientes (Customer) respeitando a regra aí definida para o campo Identificador único do cliente (CustomerID). No caso de guias em que não se conhece o destinatário, deve ser utilizado o cliente genérico previsto na tabela 2.2. Tabela de clientes (Customer). Este campo também deve ser preenchido no caso de guias que titulam a transferência de bens do próprio remetente ** Identificador do fornecedor (SupplierID) Chave única da tabela 2.3 Tabela de fornecedores (Supplier) respeitando a regra aí definida para o campo Identificador único do fornecedor (SupplierID), no caso das guias de devolução ou guia de transporte de bens móveis produzidos ou montados sob encomenda com materiais que o dono da obra tenha fornecido para o efeito (trabalho a feitio). Texto 2 Data e hora Texto 70 Texto 30 Texto 30 57

59 Diário da República, 1.ª série N.º de abril de Índice do campo Obrigatório Nome do campo Notas técnicas Formato (a validar no xsd) * Código do utilizador (SourceID) Utilizador que gerou o documento. Texto Código CAE (EACCode) Deve ser indicado o código CAE da atividade relacionada com a emissão deste documento Razão da emissão do documento (MovementComments) Local de descarga (ShipTo) Informação do local e data de descarga onde os artigos são colocados à disposição do cliente. Texto 5 Texto 60 N/A Identificador da entrega (DeliveryID) Texto Data da entrega (DeliveryDate) Data Identificador do armazém de destino (WarehouseID) Localização dos bens no armazém de destino (LocationID). Texto 50 Texto Morada (Address) N/A Número de polícia (BuildingNumber) Texto Nome da rua (StreetName) Texto * Morada detalhada (AddressDetail) Deve incluir o nome da rua, número de polícia e andar, se aplicável. Texto * Localidade (City) Texto * Código postal (PostalCode) Texto Distrito (Region) Texto * País (Country) Deve ser preenchido de acordo com a norma ISO alpha Local de carga (ShipFrom) Informação do local e data de carga onde se inicia a expedição dos artigos vendidos para o cliente Identificador da entrega (DeliveryID) Deve ser indicada a matrícula do veículo transportador. Texto 2 N/A Texto Data de expedição (DeliveryDate) Data Identificador do armazém de partida (WarehouseID) Localização dos bens no armazém de partida (LocationID). Texto 50 Texto Morada (Address) N/A Número de polícia (BuildingNumber) Texto Nome da rua (StreetName) Texto * Morada detalhada (AddressDetail) Deve incluir o nome da rua, número de polícia e andar, se aplicável. Texto * Localidade (City) Texto * Código postal (PostalCode) Texto 20 58

60 2478 Diário da República, 1.ª série N.º de abril de 2013 Índice do campo Obrigatório Nome do campo Notas técnicas Formato (a validar no xsd) Distrito (Region) Texto * País (Country) Deve ser preenchido de acordo com a norma ISO alpha-2. Texto Data e hora de fim de transporte (MovementEndTime) * Data e hora para o início de transporte (MovementStartTime) Código de identificação do documento (ATDoc- CodeID). Tipo de data e hora: AAAA -MM -DDThh:mm: ss em que o ss pode ser 00, na ausência de informação concreta. Tipo de data e hora: AAAA -MM -DDThh:mm: ss em que o ss pode ser 00, na ausência de informação concreta. Código de identificação atribuído pela AT ao documento, nos termos do DL 147/2003, de 11 de julho. Data e hora Data e hora Texto * Linha (Line) N/A * Número de linha (LineNumber) As linhas devem ser exportadas pela mesma ordem em que se encontram no documento original. Inteiro Referência ao documento de origem (OrderReferences). Existindo a necessidade de efetuar mais do que uma referência, este campo poderá ser gerado tantas vezes quantas as necessárias. N/A Número do documento de origem (OriginatingON) Se o documento estiver contido no SAF -T(PT) deve ser utilizada a estrutura de numeração do campo de origem. Texto Data do documento de origem (OrderDate) Data * Identificador do produto ou serviço (ProductCode) Chave do registo na tabela 2.4. Tabela de produtos / serviços (Product), no campo Identificador do produto ou serviço (ProductCode) * Descrição do produto ou serviço (ProductDescription) Descrição da linha da fatura, ligada à tabela 2.4. Tabela de produtos/ serviços (Product), no campo Descrição do produto ou serviço (ProductDescription). Texto 30 Texto * Quantidade (Quantity) Decimal * Unidade de medida (UnitOfMeasure) Texto * Preço unitário (UnitPrice) Preço unitário deduzido dos descontos de linha e cabeçalho, sem incluir impostos. Em documentos não valorizados deve ser preenchido com Monetário * Descrição da linha (Description) Descrição da linha do documento. Texto ** Valor a débito (DebitAmount) Campo a preencher no caso de entrada de mercadoria valorizada. Se não for valorizada, deve ser preenchido com ** Valor a crédito (CreditAmount) Campo a preencher no caso de saída de mercadoria valorizada. Se não for valorizada, deve ser preenchido com ** Taxa de imposto (Tax) Esta estrutura só deve ser criada nos documentos valorizados * Código do tipo de imposto (TaxType) Este campo deve ser preenchido com: IVA Imposto sobre o valor acrescentado. NS Não sujeição a IVA. Monetário Monetário N/A Texto 3 59

61 Diário da República, 1.ª série N.º de abril de Índice do campo Obrigatório Nome do campo Notas técnicas Formato (a validar no xsd) * País ou região do imposto (TaxCountryRegion)... Deve ser preenchido de acordo com a norma ISO alpha -2. No caso das regiões autónomas da Madeira e Açores deve ser preenchido com: PT-AC Espaço fiscal da Região Autónoma dos Açores; PT-MA Espaço fiscal da Região Autónoma da Madeira * Código da taxa (TaxCode) Código da taxa na tabela de impostos. Deve ser preenchido com: RED Taxa Reduzida; INT Taxa intermédia; NOR Taxa normal; ISE Isenta; OUT Outros, aplicável para os regimes especiais de IVA. No caso de não sujeição deve ser preenchido com NS * Percentagem da taxa de imposto (TaxPercentage) Percentagem da taxa correspondente ao imposto aplicável ao campo Valor a débito (DebitAmount) ou ao campo Valor a crédito (CreditAmount). No caso de isenção ou não sujeição a imposto, utilizar este campo com o valor 0 (zero) ** Motivo da isenção de imposto (TaxExemptionReason) O seu preenchimento é obrigatório, quando o campo Percentagem da taxa de imposto (TaxPercentage) é igual a 0 (zero), devendo ser referido o preceito legal aplicável. Nos documentos em que o imposto ainda não foi determinado ou referido, deve ser preenchido com Documento sem imposto calculado Montante do desconto da linha (SettlementAmount) Deve refletir todos os descontos concedidos (a proporção dos descontos globais para esta linha e os específicos da mesma linha) que afetam o valor do campo Total do documento com impostos (GrossTotal). Texto 5 Texto 10 Decimal Texto 60 Monetário * Totais do documento (DocumentTotals) N/A * Valor do imposto a pagar (TaxPayable) Quando a guia não for valorizada deve ser preenchido com * Total do documento sem impostos (NetTotal).... Este campo não deve incluir as parcelas referentes aos impostos constantes da tabela 2.5 Tabela de impostos (TaxTable). Quando a guia não for valorizada este campo deve ser preenchido com * Total do documento com impostos (GrossTotal)... Quando a guia não for valorizada este campo deve ser preenchido com Monetário Monetário Monetário Moeda (Currency) N/A * Código de moeda (CurrencyCode) No caso de moeda estrangeira deve ser preenchido de acordo com a norma ISO * Valor total em moeda estrangeira (CurrencyAmount) Valor do campo Total do documento com impostos (GrossTotal) na moeda original do documento Taxa de câmbio (ExchangeRate) Deve ser indicada a taxa de câmbio utilizada na conversão para EUR. Texto 3 Monetário Decimal 60

62 2480 Diário da República, 1.ª série N.º de abril de Documentos de conferência de entrega de mercadorias ou da prestação de serviços (WorkingDocuments). Nesta tabela devem ser exportados quaisquer outros documentos emitidos, independentemente da sua designação, suscetíveis de apresentação ao cliente para conferência de entrega de mercadorias ou da prestação de serviços, mesmo que objeto de faturação posterior. Não devem ser exportados nesta tabela aqueles documentos que devam constar nas tabelas 4.1 Documentos comerciais a clientes (SalesInvoices) ou 4.2 Documentos de movimentação de mercadorias (MovementOfGoods). Índice do campo Obrigatório Nome do campo Notas técnicas Formato (a validar no xsd) 4.3. Documentos de conferência (WorkingDocuments) * Número de registos de documentos de conferência (NumberOfEntries). Deve conter o número total de documentos, incluindo os documentos cujo valor do campo Estado atual (WorkStatus) seja do tipo A ou F. N/A Inteiro * Total dos débitos (TotalDebit) Deve conter a soma de controlo do campo Valor a débito (DebitAmount), dela excluindo os documentos em que o campo Estado atual do documento (WorkStatus) seja do tipo A * Total dos créditos (TotalCredit) Deve conter a soma de controlo do campo Valor a crédito (CreditAmount), dela excluindo os documentos em que o campo Estado atual do documento (WorkStatus) seja do tipo A. Monetário Monetário Documento de conferência (WorkDocument).... N/A * Identificação única do documento (DocumentNumber). Esta identificação é composta sequencialmente pelos seguintes elementos: o código interno do tipo de documento atribuído pela aplicação, um espaço, o identificador da série do documento, uma barra (/) e o número sequencial desse documento dentro dessa série. Não podem, neste campo, existir registos com a mesma identificação. Não pode ser utilizado o mesmo código interno de tipo de documento em diferente tipo de documento (WorkType). Texto * Situação do documento (DocumentStatus) N/A * Estado atual do documento (WorkStatus) Deve ser preenchido com: N Normal; A Documento anulado; F Documento faturado, quando para este documento também existe na tabela 4.1. Documentos comerciais a clientes (SalesInvoices) o correspondente do tipo fatura ou fatura simplificada. Texto * Data e hora do estado atual do documento (WorkStatusDate). Data da última gravação do estado do documento ao segundo. Tipo data e hora: AAAA -MM -DDThh: mm:ss. Data e Hora Motivo da alteração de estado (Reason) Deve ser indicada a razão que levou à alteração de estado do documento * Código do utilizador (SourceID) Utilizador responsável pelo estado atual do documento * Chave do documento (Hash) Assinatura nos termos da Portaria n.º 363/2010, de 23 de junho. O campo deve ser preenchido com 0 (zero), caso não haja obrigatoriedade de certificação Chave de controlo (HashControl) Versão da chave privada utilizada na criação da assinatura do campo Chave do documento (Hash). Texto 50 Texto 30 Texto 172 Texto 40 61

63 Diário da República, 1.ª série N.º de abril de Índice do campo Obrigatório Nome do campo Notas técnicas Formato (a validar no xsd) Período contabilístico (Period) Deve ser indicado o mês do período de tributação de 1 a 12, contado desde o seu início. Inteiro * Data do documento (WorkDate) Data de emissão do documento operativo. Data * Tipo de documento (WorkType) Deve ser preenchido com: DC Documentos emitidos que sejam suscetíveis de apresentação ao cliente para conferência de entrega de mercadorias ou da prestação de serviços. Texto * Código do utilizador (SourceID) Utilizador que gerou o documento. Texto Código CAE (EACCode) Deve ser indicado o código CAE da atividade relacionada com a emissão do documento. Texto * Data de gravação do documento (SystemEntryDate) Data da gravação do registo ao segundo, no momento da assinatura. Tipo data e hora: AAAA- -MM-DDThh:mm:ss. Data e Hora * Identificador do cliente (CustomerID) Chave única da tabela 2.2. Tabela de clientes (Customer) respeitando a regra aí definida para o campo Identificador único do cliente (CustomerID). Texto * Linha (Line) N/A * Número de linha (LineNumber) As linhas devem ser exportadas pela mesma ordem em que se encontram no documento original. Inteiro Referência ao documento de origem (OrderReferences). Existindo a necessidade de efetuar mais do que uma referência, este campo poderá ser gerado tantas vezes quantas as necessárias. N/A Número do documento precedente (OriginatingON) Se o documento estiver contido no SAF -T(PT) deve ser utilizada a estrutura de numeração do campo de origem. Texto Data do documento de origem (OrderDate) Data * Identificador do produto ou serviço (ProductCode) Chave do registo na tabela 2.4. Tabela de produtos / serviços (Product), no campo Identificador do produto ou serviço (ProductCode). Texto * Descrição do produto ou serviço (ProductDescription) Descrição da linha da fatura, ligada à tabela 2.4. Tabela de produtos/ serviços (Product), no campo Descrição do produto ou serviço (ProductDescription). Texto * Quantidade (Quantity) Decimal * Unidade de medida (UnitOfMeasure) Texto * Preço unitário (UnitPrice) Preço unitário sem imposto e deduzido dos descontos de linha e cabeçalho. Monetário * Data de envio da mercadoria ou prestação do serviço (TaxPointDate). Data de envio da mercadoria ou da prestação de serviço. Data * Descrição da linha (Description) Descrição da linha do documento. Texto 60 62

64 2482 Diário da República, 1.ª série N.º de abril de 2013 Índice do campo Obrigatório Nome do campo Notas técnicas Formato (a validar no xsd) ** Valor a débito (DebitAmount) Valor da linha dos documentos a débito. Este valor é sem imposto e deduzido dos descontos de linha e cabeçalho ** Valor a crédito (CreditAmount) Valor da linha dos documentos a crédito. Este valor é sem imposto e deduzido dos descontos de linha e cabeçalho ** Taxa de imposto (Tax) Esta estrutura só deve ser criada nos documentos valorizados. Monetário Monetário N/A * Código do tipo de imposto (TaxType) Neste campo deve ser indicado o tipo de imposto. Deve ser preenchido com: IVA Imposto sobre o valor acrescentado; IS Imposto de selo; NS Não sujeição a IVA ou IS * País ou região do imposto (TaxCountryRegion) Deve ser preenchido de acordo com a norma ISO alpha -2. No caso das regiões autónomas da Madeira e Açores deve ser preenchido com: PT-AC Espaço fiscal da Região Autónoma dos Açores; PT-MA Espaço fiscal da Região Autónoma da Madeira. Texto 3 Texto * Código da taxa (TaxCode) Código da taxa na tabela de impostos. No caso do campo Código do tipo de imposto (TaxType) = IVA, deve ser preenchido com: RED Taxa reduzida; INT Taxa intermédia; NOR Taxa normal; ISE Isenta; OUT Outros, aplicável para os regimes especiais de IVA. Texto 10 No caso do campo Código do tipo de imposto (TaxType) = IS, deve ser preenchido com o código da verba respetiva. No caso de não sujeição deve ser preenchido com NS ** Percentagem da taxa de imposto (TaxPercentage) O preenchimento é obrigatório, no caso de se tratar de uma percentagem de imposto. A percentagem da taxa é correspondente ao imposto aplicável ao campo Valor a débito (DebitAmount) ou ao campo Valor a crédito (CreditAmount). No caso de isenção ou não sujeição a imposto, utilizar este campo com o valor 0 (zero) ** Montante do imposto (TaxAmount) O preenchimento é obrigatório, no caso de se tratar de uma verba fixa de imposto do selo. Decimal Monetário ** Motivo da isenção de imposto (TaxExemptionReason) O preenchimento é obrigatório, quando os campos Percentagem da taxa de imposto (TaxPercentage) ou Montante do imposto (TaxAmount) são iguais a 0 (zero). Deve ser referido o preceito legal aplicável. Nos documentos em que o imposto ainda não foi determinado ou referido, deve ser preenchido com Documento sem imposto calculado. Este campo deve ser igualmente preenchido nos casos de não sujeição aos impostos referidos na tabela 2.5 Tabela de impostos (TaxTable). Texto 60 63

65 Diário da República, 1.ª série N.º de abril de Índice do campo Obrigatório Nome do campo Notas técnicas Formato (a validar no xsd) Montante do desconto da linha (Settlement- Amount). Monetário * Totais do documento (DocumentTotals) N/A * Valor do imposto a pagar (TaxPayable) Quando o documento não for valorizado este campo deve ser preenchido com * Total do documento sem impostos (NetTotal).... Este campo não deve incluir as parcelas referentes aos impostos constantes da tabela 2.5. Tabela de impostos (TaxTable). Quando o documento não for valorizado este campo deve ser preenchido com * Total do documento com impostos (GrossTotal) Quando o documento não for valorizado este campo deve ser preenchido com Monetário Monetário Monetário Moeda (Currency) N/A * Código de moeda (CurrencyCode) No caso de moeda estrangeira deve ser preenchido de acordo com a norma ISO Texto * Valor total em moeda estrangeira (Currency- Amount). Valor do campo Total do documento com impostos (GrossTotal) na moeda original do documento. Monetário Taxa de câmbio (ExchangeRate) Deve ser indicada a taxa de câmbio utilizada na conversão para EUR. Decimal 64

66 PORTARIA N.º 161/2013 de 23 de abril 65

67 Diário da República, 1.ª série N.º de abril de Portaria n.º 161/2013 de 23 de abril O Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto, introduz alterações ao regime de bens em circulação aprovado pelo Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de julho, determinando, designadamente, a obrigação de comunicação à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) dos elementos dos documentos de transporte. O novo regime permite à AT um reforço do controlo efetivo das operações realizadas pelos agentes económicos. Por outro lado, o novo regime foi concebido para tornar mais simples e mais rápido o cumprimento de obrigações de emissão dos documentos de transporte pelas empresas. A definição dos meios de emissão dos documentos de transporte e das formas de comunicação dos seus elementos encontra-se prevista no artigo 5.º do referido regime. O modo de cumprimento das obrigações de comunicação foi, porém, remetido para portaria do Ministro das Finanças. No âmbito desta portaria, estabelece-se ainda a exclusão das obrigações de comunicação dos documentos de transporte sempre que o destinatário ou adquirente seja consumidor final. Esta exclusão visa reforçar a proteção dos dados pessoais dos consumidores finais, em linha com o disposto no Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto. Por fim, de forma a permitir uma melhor adaptação dos agentes económicos às novas regras aplicáveis aos bens em circulação e por razões operacionais relacionadas com o novo sistema de comunicação por transmissão electrónica de dados, estabelece-se que o novo regime apenas entrará em vigor no dia 1 de julho de Assim: Manda o Governo, pelo Ministro de Estado e das Finanças, ao abrigo do disposto no artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto, o seguinte: Artigo 1.º Objeto O presente diploma regulamenta o modo de cumprimento das obrigações de comunicação dos elementos dos documentos de transporte previstas no regime de bens em circulação, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de julho, e republicado pelo Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto. Artigo 2.º Âmbito de aplicação 1 O presente diploma aplica-se às entidades referidas no n.º 1 do artigo 6.º do regime de bens em circulação, sem prejuízo da dispensa de comunicação prevista no n.º 10 do artigo 5.º do mesmo regime. 2 São excluídos das obrigações de comunicação previstas no artigo anterior os documentos de transporte em que o destinatário ou adquirente seja consumidor final. 3 A comunicação dos elementos dos documentos de transporte é efetuada pelos sujeitos passivos remetentes dos bens, podendo estes habilitar terceiros a fazê-la, em seu nome e por sua conta, em funcionalidade disponibilizada no Portal das Finanças. 4 As alterações referidas no n.º 8 do artigo 4.º do regime de bens em circulação, quando estas forem efetuadas em documentos de transporte impressos em tipografias autorizadas e processadas pelos transportadores, 66

68 2484 Diário da República, 1.ª série N.º de abril de 2013 são comunicadas pelos remetentes, até ao 5.º dia útil seguinte ao do transporte, sem prejuízo do disposto no número anterior. 5 O disposto no número anterior é também aplicável quando, após a comunicação de dados prevista na alínea a) do n.º 6 do artigo 5º do regime dos bens em circulação, se verifique, antes do início do transporte, a necessidade de retificação em particular da data e hora em que aquele se inicia, e estas alterações sejam efetuadas pelos transportadores em documentos de transporte impressos em tipografias autorizadas, devendo nestes referenciar-se o documento alterado. Artigo 3.º Comunicação por transmissão eletrónica de dados 1 A comunicação por transmissão eletrónica de dados prevista na alínea a) do n.º 6 do artigo 5.º do regime de bens em circulação é efetuada por uma das seguintes vias: a) Por transmissão electrónica em tempo real, integrada em programa informático, utilizando o Webservice disponibilizado pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT); b) Através do envio de ficheiro exportado pelo programa informático de emissão, recorrendo à aplicação de envio de dados disponibilizada no Portal das Finanças na Internet ( c) Através da emissão direta no Portal das Finanças do documento de transporte. 2 A obrigação de comunicação efetuada nos termos do número anterior considera-se cumprida no momento em que é disponibilizado o código de identificação atribuído ao documento. 3 As entidades referidas no artigo anterior que se encontrem sujeitas às obrigações previstas na Portaria n.º 363/2010, de 23 de junho, alterada pela Portaria n.º 22 -A/2012, de 24 de janeiro, e pela Portaria n.º 160/2013, ou que emitam os documentos de transporte através de sistemas informáticos, utilizam um dos meios de comunicação referidos no n.º 1. 4 Para efeitos do disposto na alínea c) do n.º 1, a AT disponibiliza no Portal das Finanças uma aplicação informática, com as funcionalidades de emissão e comunicação necessárias ao cumprimento das obrigações previstas no regime de bens em circulação. 5 Não obstante o disposto no n.º 11 do artigo 4.º do regime de bens em circulação, a comunicação do documento de transporte adicional, previsto no n.º 8 daquele artigo, pode ser efetuada por transmissão electrónica de dados, sendo-lhe aplicável o disposto no n.º 8 do artigo 5.º do referido regime. 6 Em caso de transporte dos bens referidos na alínea d) do n.º 1 do artigo 3.º do regime de bens em circulação, que não seja efectuado pelo produtor ou por sua conta, a obrigação de comunicação considera-se também cumprida, desde que, cumulativamente: a) Seja comunicado previamente pelo adquirente, nos termos e condições previstas no presente artigo, e em documento próprio, pelo menos o número de identificação fiscal de cada produtor e a data do início do transporte; b) Sejam emitidos documentos de transporte em papel, impressos em tipografias autorizadas, à medida que os bens forem objeto de carga, identificando o número de identificação fiscal do produtor, a designação comercial dos bens e as quantidades, bem como o local, o dia e a hora de carga, devendo tais documentos acompanhar o transporte de bens; c) Os elementos dos documentos referidos na alínea anterior sejam inseridos no Portal das Finanças, até ao 5.º dia útil seguinte ao do início do transporte, fazendo menção do documento comunicado nos termos da alínea a). Artigo 4.º Comunicação através de serviço telefónico 1 A comunicação dos elementos dos documentos de transporte é realizada através de serviço telefónico automático, nos seguintes casos: a) Quando os documentos de transporte sejam emitidos nos termos da alínea e) do n.º 1 do artigo 5.º do regime de bens em circulação, pelas entidades não abrangidas pelo disposto no artigo anterior; b) Durante o período de inoperacionalidade do sistema de comunicação utilizado pelas entidades referidas no n.º 3 do artigo anterior, desde que devidamente comprovada pelo respetivo operador. 2 Para efeitos do disposto no número anterior, a AT disponibiliza no Portal das Finanças, mediante autenticação das entidades que a solicitem, uma senha individual de acesso ao serviço telefónico automático. 3 As entidades referidas no n.º 1 do artigo 2.º acedem ao serviço telefónico automático da AT, identificado no Portal das Finanças, fornecendo o seu número de identificação fiscal e a senha referida no número anterior. 4 Na comunicação telefónica indicam-se os seguintes elementos do documento de transporte: a) Os quatro últimos dígitos do número do documento de transporte, devendo, se inferior ao milhar, ser precedido de zeros até completar os quatro dígitos; b) A data de início do transporte (dia e mês, por esta ordem, com a inserção de quatro dígitos); c) A hora do início do transporte (hora e minuto, por esta ordem, com a inserção de quatro dígitos); d) O número de identificação fiscal do adquirente, quando aplicável. 5 A AT valida a comunicação efetuada nos termos dos números anteriores com a atribuição de um código de comunicação telefónica, através de mensagem de voz e escrita, que atesta que a comunicação daqueles elementos foi efetuada com sucesso. 6 Nos casos de comunicação através de serviço telefónico automático, as entidades referidas no n.º 1 do artigo 2.º devem inserir no Portal das Finanças, até ao 5.º dia útil seguinte ao do início do transporte, os elementos do documento de transporte ainda não comunicados na forma prevista no n.º 4, mediante o acesso ao registo do documento através do código de comunicação telefónica. Artigo 5.º Comunicação em caso de inoperacionalidade dos sistemas da Autoridade Tributária e Aduaneira 1 Em caso de inoperacionalidade dos sistemas da AT que suportam a gestão da comunicação dos elementos dos 67

69 Diário da República, 1.ª série N.º de abril de documentos de transporte, as entidades referidas no n.º 1 do artigo 2.º ficam dispensadas da comunicação prévia prevista no n.º 5 do artigo 5.º do regime de bens em circulação, sendo obrigadas a comunicar os elementos dos documentos de transporte, até ao 5.º dia útil seguinte ao do início do transporte. 2 No caso previsto no número anterior, o transportador deve fazer-se acompanhar dos documentos de transporte em suporte de papel. Artigo 6.º Inoperacionalidade dos sistemas da Autoridade Tributária e Aduaneira Nos casos em que ocorra indisponibilidade dos sistemas da AT que suportam a gestão da comunicação dos elementos dos documentos de transporte, a AT deverá conservar, por um período de 60 dias, o registo histórico das ocorrências e a sua delimitação temporal, para efeitos da verificação da prática de infrações e levantamento do auto de notícia, quando a ele haja lugar. Artigo 7.º Inserção dos elementos dos documentos de transporte A inserção no Portal das Finanças dos elementos dos documentos de transporte emitidos em papel pode também ser efetuada através de uma das vias previstas nas alíneas a) e b) do n.º 1 do artigo 3.º. Artigo 8.º Instruções e especificações técnicas A AT disponibiliza no Portal das Finanças as instruções e especificações técnicas, para cumprimento das obrigações previstas no presente diploma. Artigo 9.º Produção de efeitos As alterações ao Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de julho, previstas no artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto, e na Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro, entram em vigor no dia 1 de julho de Artigo 10.º Entrada em vigor A presente portaria entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação. Pelo Ministro de Estado e das Finanças, Luís Filipe Bruno da Costa de Morais Sarmento, Secretário de Estado do Orçamento, em substituição, em 18 de abril de

70 OFÍCIO N.º

71 Classificação: Seg.:. 0 9 Proc.: L Seg.: Proc.: L DIREÇÃO DE SERVIÇOS DO IVA Ofício N.º: Entrada Geral: N.º Identificação Fiscal (NIF): Sua Ref.ª: Técnico: Exmos. Senhores Subdiretores-Gerais Diretores de Serviços Diretores de Finanças Chefes de Finanças Coordenadores das Lojas do Cidadão Assunto: IVA - ORÇAMENTO DO ESTADO PARA ALTERAÇÕES AO CÓDIGO DO IVA E DO REGIME DO IVA NAS TRANSAÇÕES INTRACOMUNITÁRIAS. REVOGAÇÃO DO OFÍCIO- CIRCULADO N.º 30131, DE Através do Ofício-Circulado nº 30131, de , foram transmitidos esclarecimentos sobre as alterações introduzidas ao Código do IVA (CIVA) e às listas I e II que lhe são anexas, bem como ao Regime do IVA nas Transações Intracomunitárias (RITI) que, por força da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro (Orçamento do Estado para 2012), entraram em vigor em 1 de janeiro de Constata-se, no entanto, que aquele Ofício-Circulado contém uma imprecisão no que respeita ao alcance do n.º 18 aditado ao artigo 29.º do CIVA. Paralelamente, este Serviço tem vindo a ser questionado sobre a interpretação de algumas das alterações ocorridas nas listas anexas ao CIVA, pelo que, sendo conveniente refletir num único ofício as instruções relativas às normas alteradas, aproveita-se a oportunidade para introduzir tais esclarecimentos, revogando o Ofício-Circulado n.º 30131, de Nestes termos, comunica-se o seguinte: PARTE I ALTERAÇÕES AO CIVA E AO RITI I.I CÓDIGO DO IVA 1. Artigo 9.º, n.º 16 O n.º 16 do artigo 9.º passa a ter a seguinte redação: MOD ) A transmissão do direito de autor e a autorização para a utilização da obra intelectual, definidas no Código de Direito de Autor, quando efectuadas pelos próprios autores, seus herdeiros ou legatários, ou ainda por terceiros, por conta deles, salvo quando o autor for pessoa colectiva; Av. João XXI, 76-3.º, Apartado LISBOA Tel: (+351) Fax: (+351) dsiva@at.gov.pt Centro de Atendimento Telefónico: (+351)

72 DIREÇÃO DE SERVIÇOS DO IVA Face à redação anterior, é acrescentada a expressão ou ainda por terceiros, por conta deles, salvo quando o autor for pessoa colectiva, circunscrevendo a isenção à indispensabilidade de o autor da obra intelectual, definida no Código de Direito de Autor, ser uma pessoa singular e, por outro lado, estendendo a aplicação da isenção a terceiros agindo por conta dos próprios autores, seus herdeiros ou legatários. 2. Artigo 16.º, números 1, 10, 11 e 12 São aditados os números 10, 11 e 12 ao artigo 16.º, com as seguintes redações: 10 - O disposto no n.º 1 não tem aplicação nas transmissões de bens ou prestações de serviços efectuadas por sujeitos passivos que tenham relações especiais, nos termos do n.º 4 do artigo 63.º do Código do IRC, com os respectivos adquirentes ou destinatários, independentemente de estes serem ou não sujeitos passivos, caso em que o valor tributável é o valor normal determinado nos termos do n.º 4, quando se verifique qualquer uma das seguintes situações: a) A contraprestação seja inferior ao valor normal e o adquirente ou destinatário não tenha direito a deduzir integralmente o imposto; b) A contraprestação seja inferior ao valor normal e o transmitente dos bens ou o prestador dos serviços não tenha direito a deduzir integralmente o imposto e a operação esteja isenta ao abrigo do artigo 9.º; c) A contraprestação seja superior ao valor normal e o transmitente dos bens ou o prestador dos serviços não tenha direito a deduzir integralmente o IVA A derrogação prevista no número anterior não será aplicada sempre que seja feita prova de que a diferença entre a contraprestação e o valor normal não se deve à existência de uma relação especial entre o sujeito passivo e o adquirente dos bens ou serviços Para efeitos do n.º 10, consideram-se ainda relações especiais as relações estabelecidas entre um empregador e um empregado, a família deste ou qualquer pessoa com ele estreitamente relacionada. Em consequência, a redação do n.º 1 do mesmo artigo passa a contemplar, além da referência ao n.º 2, também a menção à derrogação prevista no novo n.º / 10 71

73 DIREÇÃO DE SERVIÇOS DO IVA As normas aditadas visam regular as regras de determinação do valor tributável das operações, quando estejam em causa operações praticadas entre sujeitos passivos que tenham relações especiais, nos termos do n.º 4 do artigo 63.º do Código do IRC. 3. Artigo 27.º, n.º 2 O n.º 2 do artigo 27.º passa a ter a seguinte redação: 2 - As pessoas referidas na alínea c) do n.º 1 do artigo 2.º, bem como as que pratiquem uma só operação tributável nas condições referidas na alínea a) da mesma disposição, devem entregar nos locais de cobrança legalmente autorizados o correspondente imposto nos prazos de, respectivamente, 15 dias a contar da emissão da factura ou documento equivalente e até ao final do mês seguinte ao da conclusão da operação. Com a nova redação são harmonizados os locais de cobrança onde pode ser efetuado o pagamento do imposto relativo às situações nela referidas. 4. Artigo 29.º, n.º 18 É aditado um n.º 18 ao artigo 29.º, com a seguinte redação: 18 - Os sujeitos passivos a que seja aplicável o regime de normalização contabilística para microentidades ficam dispensados da obrigação de entrega da declaração de informação contabilística e fiscal e anexos respeitantes à aplicação do Decreto-Lei n.º 347/85, de 23 de Agosto. Introduz-se, no Código do IVA, a dispensa de certas obrigações declarativas, na esteira da simplificação que se encontra contemplada no artigo 3.º da Lei n.º 35/2010, de 2 de setembro, relativa às normas e informações contabilísticas das microentidades. Estas entidades ficam, assim, dispensadas da apresentação dos Anexos L e M da declaração anual, cuja obrigação se encontra prevista na alínea d) do n.º 1 do artigo 29.º do Código. 5. Artigo 32.º, n.º 3 A alteração da redação desta norma harmoniza o texto da lei, substituindo a palavra contribuinte pela expressão sujeito passivo. 6. Artigo 58.º, n.ºs 1, 3 e O n.º 1 passa a ter a seguinte redação: 3 / 10 72

74 DIREÇÃO DE SERVIÇOS DO IVA 1 - Os sujeitos passivos isentos nos termos do artigo 53.º são obrigados ao cumprimento do disposto na alínea i) do n.º 1 do artigo 29.º e nos artigos 31.º, 32.º e 33.º. É, assim, estabelecida, para os sujeitos passivos enquadrados no regime especial de isenção, a obrigação de envio da declaração recapitulativa, quando efetuem prestações de serviços a sujeitos passivos que tenham noutro Estado membro a sede, um estabelecimento estável ou, na sua falta, o domicílio para o qual os serviços são prestados, quando tais operações não sejam tributáveis no território nacional, em resultado da regra de localização prevista na alínea a) do n.º 6 do artigo 6.º do Código. Tendo em consideração o disposto no n.º 17 do artigo 29.º do CIVA, os sujeitos passivos abrangidos pelo n.º 1 do artigo 58.º devem enviar a referida declaração no prazo mencionado na alínea a) do n.º 1 do artigo 30.º do RITI, sempre que, no mês de referência, realizem operações daquela natureza. 6.2 O n.º 3 é revogado por se tratar de norma desprovida de atualidade, cujo alcance foi, ao tempo, estabelecer a obrigação de registo para os sujeitos passivos enquadrados no regime de isenção que, com a entrada em vigência do Código, haviam sido dispensados dessa obrigação. Em consonância, o n.º 5 deixa de conter a referência à norma agora revogada, passando a ter a seguinte redação: 5 - É devido imposto com referência às operações efectuadas pelos sujeitos passivos a partir do mês seguinte àquele em que se torne obrigatória a entrega das declarações a que se referem os n. os 2 ou Artigo 88.º, n.ºs 1, 2 e 4, alínea b) 7.1 O n.º 1 passa a ter a seguinte redação: 1 - Se a declaração periódica prevista no artigo 41.º não for apresentada, a Direcção- Geral dos Impostos, com base nos elementos de que disponha, relativos ao sujeito passivo ou ao respectivo sector de actividade, procede à liquidação oficiosa do imposto, a qual tem por limite mínimo um valor anual igual a 6 ou 3 vezes a retribuição mínima mensal garantida, respectivamente, para os sujeitos passivos a que se referem as alíneas a) e b) do n.º 1 daquele artigo. 4 / 10 73

75 DIREÇÃO DE SERVIÇOS DO IVA É, por um lado, clarificado o critério de determinação do valor da liquidação oficiosa, que tem em conta os elementos relativos ao sujeito passivo e ao setor de atividade. Por outro lado, é estabelecido um limite mínimo anual para a mesma (igual a 6 ou 3 vezes a retribuição mínima mensal garantida), que tem em conta o volume de negócios, de acordo com os critérios estabelecidos nas alíneas a) e b) do n.º 1 do artigo 41.º do Código. 7.2 O n.º 2 passa a ter a seguinte redação: 2 - O imposto liquidado nos termos do número anterior deve ser pago nos locais de cobrança legalmente autorizados, no prazo mencionado na notificação, efectuada nos termos do Código de Procedimento e de Processo Tributário, o qual não pode ser inferior a 90 dias contados a partir da data da notificação. O prazo para pagamento do imposto liquidado, anteriormente contado desde a data do envio da notificação, passa a ter início na data em que a mesma se considera efetuada, nos termos do Código de Procedimento e de Processo Tributário. 7.3 Finalmente, a alínea b) do n.º 4 passa a ter a seguinte redação: b) Se a liquidação vier a ser corrigida com base nos elementos recolhidos em procedimento de inspecção tributária ou outros ao dispor dos serviços. Esta alteração visa estabelecer, de forma mais precisa, a adequação de competências, afastando da norma a remissão para o artigo 89.º. I.II REGIME DO IVA NAS TRANSAÇÕES INTRACOMUNITÁRIAS 8. Artigo 30.º, n.º 2 O n.º 2 do artigo 30.º do RITI passa a ter a seguinte redação: 2 - Não obstante o disposto na alínea b) do n.º 1, os sujeitos passivos aí referidos devem enviar a declaração recapitulativa até ao dia 20 do mês seguinte àquele a que respeitam as operações, quando o montante total das operações referidas na alínea c) do n.º 1 do artigo 23.º, durante o trimestre civil em curso ou em qualquer dos quatro trimestres civis anteriores, seja superior a É reduzido para o limite do montante total das operações, no trimestre civil em a curso, ou em qualquer dos quatro anteriores, para apresentação trimestral da declaração 5 / 10 74

76 DIREÇÃO DE SERVIÇOS DO IVA recapitulativa. Note-se que esta alteração tem repercussões na periodicidade de entrega da declaração pelos sujeitos passivos enquadrados em IVA no regime normal trimestral, aplicando-se-lhes de imediato o prazo previsto na alínea a) do n.º 1, nos casos em que, em qualquer dos trimestres civis de 2011, tenham tido um volume de operações a que se refere a alínea c) do n.º 1 do artigo 23.º do RITI, superior a Exemplificando: a O sujeito passivo teve um volume de transmissões intracomunitárias de no segundo trimestre de 2011, mas não ultrapassou o novo limiar de em qualquer dos restantes trimestres daquele ano - fica obrigado ao envio mensal da declaração recapitulativa, relativa às operações efetuadas a partir de 1 de janeiro de 2012, no prazo previsto no n.º 2 do artigo 30.º do RITI, não necessitando de retificar as declarações recapitulativas correspondentes às operações realizadas em a a PARTE II ALTERAÇÕES ÀS LISTAS ANEXAS AO CIVA Lista I 1. São alteradas as redações das verbas 1.4.9, 1.7 e A verba passa a ter a seguinte redação: Bebidas e iogurtes de soja, incluindo tofu. São suprimidas da verba as sobremesas de soja, que passam a estar sujeitas à taxa normal do imposto; 1.2 A verba 1.7 passa a ter a seguinte redação: 1.7 Água, com excepção das águas de nascente, minerais, medicinais e de mesa, águas gaseificadas ou adicionadas de gás carbónico ou de outras substâncias. A tributação da água, em sede de IVA, sofreu uma reformulação por via das alterações introduzidas pela Lei do Orçamento do Estado para 2012, passando a estar sujeita à taxa reduzida, apenas, a água para consumo, disponibilizada pelas redes de abastecimento de água potável. 6 / 10 75

77 DIREÇÃO DE SERVIÇOS DO IVA As águas de nascente, minerais, medicinais e de mesa, bem como as gaseificadas ou adicionadas de gás carbónico, passam a estar sujeitas à taxa intermédia. As águas adicionadas de outras substâncias continuam sujeitas à taxa normal. 1.3 A verba 1.11 passa a ter a seguinte redação: 1.11 Sumos e néctares de frutos ou de produtos hortícolas. São afastados desta verba, passando a estar sujeitos à taxa normal do imposto, os refrigerantes, bem como os xaropes, bebidas concentradas e produtos concentrados de sumos. 2. São revogadas as seguintes verbas: Bebidas e sobremesas lácteas. Estes bens passam a estar sujeitos à taxa normal; Águas, com excepção das águas adicionadas de outras substâncias Águas de nascente e águas minerais, ainda que reforçadas ou adicionadas de gás carbónico, sem adição de outras substâncias. A revogação destas duas verbas resulta da reformulação da tributação da água, conforme referido no ponto anterior; 1.10 Batata fresca descascada, inteira ou cortada, pré-frita, refrigerada, congelada, seca ou desidratada, ainda que em puré ou preparada por meio de cozedura ou fritura. Estes bens passam a estar sujeitos à taxa normal. A revogação desta verba não prejudica o enquadramento da batata fresca descascada, inteira ou cortada, refrigerada, seca ou desidratada na verba 1.6.1, ou congelada, ainda que previamente cozida, na verba 1.6.2, ambas da lista I; 2.15 Espectáculos, provas e manifestações desportivas e outros divertimentos públicos ( ). As entradas em espetáculos de canto, dança, música, teatro, cinema, tauromaquia e circo, com exceção dos de caráter pornográfico ou obsceno, passam a estar sujeitos à taxa de 7 / 10 76

78 DIREÇÃO DE SERVIÇOS DO IVA 13%, por aditamento da verba 2.6 à lista II. As entradas em outros espetáculos, bem como em provas e manifestações desportivas e outros divertimentos públicos, passam a estar sujeitas à taxa normal; 3.11 Ráfia natural. Este bem passa a estar sujeito à taxa normal. Lista II 3. A verba 2.3 passa a ter a seguinte redação: 2.3 Petróleo e gasóleo, coloridos e marcados, e fuelóleo e respectivas misturas. É, assim, suprimido o gasóleo de aquecimento, que passa a estar sujeito à taxa normal do imposto. 4. São aditadas as verbas 1.11 e A verba 1.11 tem a seguinte redação: 1.11 Águas de nascente, minerais, medicinais e de mesa, águas gaseificadas ou adicionadas de gás carbónico, com excepção das águas adicionadas de outras substâncias. 4.2 A verba 2.6 tem a seguinte redação: Entradas em espectáculos de canto, dança, música, teatro, cinema, tauromaquia e circo. Exceptuam-se as entradas em espectáculos de carácter pornográfico ou obsceno, como tal considerados na legislação sobre a matéria. 5. São revogadas as seguintes verbas, cujos bens e serviços passam a estar sujeitos à taxa normal: 1.3 Frutas e frutos: Conservas de frutas ou frutos, designadamente em molhos, salmoura, ou calda, suas compotas, geleias, marmeladas ou pastas; Frutas e frutos secos, com ou sem casca. 8 / 10 77

79 DIREÇÃO DE SERVIÇOS DO IVA 1.4 Produtos hortícolas: Conservas de produtos hortícolas, designadamente em molhos, vinagre ou salmoura e suas compotas. 1.5 Gorduras e óleos comestíveis: Óleos directamente comestíveis e suas misturas (óleos alimentares); Margarinas de origem animal e vegetal. 1.6 Café verde ou cru, torrado, em grão ou em pó, seus sucedâneos e misturas. 1.7 Aperitivos à base de produtos hortícolas e sementes. 1.8 Produtos preparados à base de carne, peixe, legumes ou produtos hortícolas, massas recheadas, pizzas, sandes e sopas, ainda que apresentados no estado de congelamento ou pré-congelamento e refeições prontas a consumir, nos regimes de pronto a comer e levar ou com entrega ao domicílio. 1.9 Aperitivos ou snacks à base de estrudidos de milho e trigo, à base de milho moído e frito ou de fécula de batata, em embalagens individuais. 2.4 Aparelhos, máquinas e outros equipamentos exclusiva ou principalmente destinados a: a) Captação e aproveitamento de energia solar, eólica e geotérmica; b) Captação e aproveitamento de outras formas alternativas de energia; c) Produtos de energia a partir da incineração ou transformação de detritos, lixo e outros resíduos; d) Prospecção e pesquisa de petróleo e ou desenvolvimento da descoberta de petróleo e gás natural; e) Medição e controlo para evitar ou reduzir as diversas formas de poluição. 3 Prestações de serviços: 3.1 Prestações de serviços de alimentação e bebidas. 6. Relativamente à revogação da verba 1.8 da Lista II, nomeadamente no que se refere à inclusão, ou não, na verba 1.1 da mesma lista, de certos bens que se encontravam contemplados na verba revogada, esclarece-se que a verba 1.1 da Lista II apenas enquadra 9 / 10 78

80 DIREÇÃO DE SERVIÇOS DO IVA os bens nela referidos que não tenham sofrido qualquer transformação ou sido incluídos num preparado, para além do mero processo de conservação. REVOGAÇÃO DO OFÍCIO-CIRCULADO N.º , DE As presentes instruções aplicam-se desde e revogam o ofício-circulado n.º 30131, de Com os melhores cumprimentos. O Diretor-Geral da Autoridade Tributária e Aduaneira (José A. de Azevedo Pereira) 10 / 10 79

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82 OFÍCIO N.º

83 Classificação: Seg.: P úbli ca Proc.:2012 Seg.: P úbli ca Proc.: DIREÇÃO DE SERVIÇOS DO IVA Ofício N.º: Entrada Geral: N.º Identificação Fiscal (NIF): Sua Ref.ª: Técnico: Exmos. Senhores Subdiretores-Gerais Diretores de Serviços Diretores de Finanças Diretores de Alfândegas Chefes de Equipas Multidisciplinares Chefes dos Serviços de Finanças Coordenadores das Lojas do Cidadão Assunto: IVA - PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE DE BENS ENTRE O CONTINENTE E AS REGIÕES AUTÓNOMAS, E VICE-VERSA. LOCALIZAÇÃO DAS OPERAÇÕES. Para conhecimento dos serviços e outros interessados, comunica-se que, por despacho de 8 de fevereiro de 2012, do Sr. Subdiretor-Geral para a Área da Gestão Tributária do IVA, exarado em informação vinculativa proferida por esta Direção de Serviços, foi sancionado o seguinte: 1. De harmonia com o n.º 3 do artigo 18.º do Código do IVA (CIVA), na redação dada pela Lei n.º 14-A/2012, de 30 de março, as importações, transmissões de bens e prestações de serviços que, de acordo com a legislação especial, se considerem efetuadas nas regiões autónomas (RAs), beneficiam das taxas de 4%, 9% e 16%, relativamente à RA dos Açores, e de 5%, 12% e 22%, relativamente à RA da Madeira, referentes, respetivamente, às operações mencionadas nas alíneas a), b) e c) do n.º 1 do mesmo artigo. Decreto-lei n.º 347/85, de 23 de agosto 2. Alegislaçãoespecialparaqueremeteon.º3doartigo18.ºdoCIVAtomouformano Decreto-Lei n.º 347/85 1, de 23 de agosto. Para efeitos de aplicação das taxas referidas naquela norma do Código, tais operações consideram-se efetuadas nas RAs, de acordo com os critérios estabelecidos nos números 3 e 4 do artigo 1.º deste diploma legal. 3. O n.º 3 estabelece o princípio geral de que as operações tributáveis são localizadas no continente, ou nas RAs, de acordo com os critérios estabelecidos pelo artigo 6.º do CIVA, com as devidas adaptações. M OD Com a redação dada pelo artigo 3.º da Lei n.º 14-A/2012, de 30 de março. Av. João XXI, 76-3.º, Apartado LISBOA Tel: (+351) Fax: (+351) dsiva@at.gov.pt Centro de Atendimento Telefónico: (+351)

84 DIREÇÃO DE SERVIÇOS DO IVA 4. O n.º 4 clarifica quais as prestações de serviços de transporte que se consideram localizadas, para efeitos do imposto, no local do estabelecimento estável a partir do qual são efetuadas: Não obstante o disposto no número anterior, as prestações de serviços de transporte entre o continente e as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira e vice versa, são consideradas, para efeitos do presente diploma, como tributáveis no local do estabelecimento estável a partir do qual são efetuadas. 5. A norma legal tem, contudo, suscitado dúvidas quanto à expressão estabelecimento estável a partir do qual são efetuadas. De acordo com o Código do IVA, a expressão está, por regra, relacionada com o local do estabelecimento estável do prestador do serviço, em contraposição com a expressão estabelecimento estável para o qual os serviços são prestados, referente ao adquirente dos serviços. Em ambos os casos, independentemente do local onde ocorre materialmente oserviço. 6. De acordo com esta aceção da expressão, o n.º 4 do artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 347/85 deve ser entendido como referindo-se às prestações de serviços de transporte entre o continente e qualquer das RAs, as quais se consideram localizadas onde se encontra o estabelecimento estável do prestador, a partir do qual presta o serviço, independentemente de qualquer outro critério, nomeadamente, do local onde ocorre o início do transporte. Deste modo, o disposto no n.º 4 do artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 347/85 não assenta na localização física do transporte, ou do seu início. 7. Não obstante, às prestações de serviços que se consubstanciem no transporte de bens entre o continente e qualquer das RAs, ou vice-versa, aproveita a isenção prevista na alínea t) do n.º 1 do artigo 14.º do CIVA. Transportes terrestres de aproximação 8. Tendo em conta que o n.º 4 do artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 347/85 abrange expressamente o transporte de bens entre o continente e qualquer das RAs, e vice-versa, as prestações de serviços de transporte que configurem um transporte no interior de cada circunscrição ficam fora da regra específica de localização, devendo obedecer às regras de localização do artigo 6.º, com as necessárias adaptações, de harmonia com o n.º 3 do artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 347/85. 2/ 4 83

85 DIREÇÃO DE SERVIÇOS DO IVA 9. No entanto, o transporte entre o continente e as RAs e vice-versa, pode ter associado o chamado transporte terrestre de aproximação, correspondente ao percurso até ao local de embarque e, na chegada, até ao local de destino dos bens. Embora efetuados no interior de cada território, estes serviços estão, ou não, incluídos no conceito a que se refere o n.º 4 do artigo 1.º, consoante façam, ou não, parte da prestação de serviços de transporte entre diferentes circunscrições. 10. Considera-se que o transporte entre o continente e qualquer das RAs, e vice-versa, inclui o transporte terrestre de aproximação no interior do território de expedição e/ou de receção, quando este seja parte de uma única prestação de serviços, como tal faturada ao cliente,efetuadaentreolocaldeexpediçãoeolocaldereceçãodosbens.nestecaso,a todooserviçoaproveitaaisençãoprevistanaalíneat)doartigo14.ºdociva. 11. No entanto, ao transporte dos bens efetuado por um transportador local dentro do respetivo território ou circunscrição, por conta do prestador originário do serviço, aplica-se a regradaalíneaa)don.º6doartigo6.ºdociva,porforçadon.º3doartigo1.ºdodecreto- Lei n.º 347/85, independentemente de este último poder tratar a operação como um único serviçoprestadoaoseucliente. 12. Consideram-se revogados, a partir desta data, todos os entendimentos anteriormente proferidos, que contrariem as instruções agora divulgadas. 13. Apresenta-se, em anexo, um quadro demonstrativo da localização das operações, de acordo com as orientações agora difundidas. Com os melhores cumprimentos. O Subdiretor-Geral, Miguel Silva Pinto 3/ 4 84

86 Classificação: Seg.: P úbli ca Proc.:2012 Seg.: P úbli ca Proc.: DIREÇÃO DE SERVIÇOS DO IVA ANEXO Localização das prestações de serviços de transporte de bens. Decreto-Lei n.º 347/85, de 23 de agosto. Tipo de serviço Estabelecimento do Prestador,a partir do qual atua Estabelecimento ou domicílio e natureza do Adquirente Localização material da operação Localização da operação para efeitos de IVA Taxa % Continente Transporte de bens entre o continente e os Açores ou a Madeira e vice-versa. Inclui os transportes terrestres de aproximação, quando estes façam parte daquele serviço, como tal faturado. Continente Açores Madeira É irrelevante a natureza e a localização do Adquirente É irrelevante a localização material da operação (art. 1º, nº 4 do DL 347/85) Açores (art. 1º, nº 4 do DL 347/85) Madeira (art. 1º, nº 4 do DL 347/85) Operações isentas com direito a dedução (Al. t) do nº 1 do art. 14º do CIVA) Continente Sujeito Passivo Continente (Al. a) do nº 6 do art. 6º do CIVA) 23 Transporte de bens no interior de um dos territórios (Continente, Açores ou Madeira), ainda que relacionado com o transporte entre diferentes circunscrições, quando faturado autonomamente. É irrelevante a localização do estabelecimento do Prestador Açores Sujeito Passivo Madeira Sujeito Passivo Particular, sendo irrelevante a localização do domicílio É irrelevante a localização material da operação Continente Açores Açores (Al. a) do nº 6 do art. 6º do CIVA) Madeira (Al. a) do nº 6 do art. 6º do CIVA) Continente (Al. a) do nº 10 do art. 6º do CIVA) Açores (Al. a) do nº 10 do art. 6º do CIVA) Madeira Madeira (Al. a) do nº 10 do art. 6º do CIVA) 22 M OD Av. João XXI, 76-3.º, Apartado LISBOA Tel: (+351) Fax: (+351) dsiva@at.gov.pt Centro de Atendimento Telefónico: (+351)

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89 Classificação: Seg.: 0 0Pública Proc.: 2012 Seg.: Pública Proc.: ÁREA DE GESTÃO TRIBUTÁRIA DO IVA - GABINETE DO SUBDIRETOR-GERAL Ofício N.º: Entrada Geral: N.º Identificação Fiscal (NIF): Sua Ref.ª: Técnico: Exmos. Senhores Subdiretores-Gerais Diretores de Serviços Diretores de Finanças Diretores de Alfândegas Chefes de Equipas Multidisciplinares Chefes dos Serviços de Finanças Coordenadores das Lojas do Cidadão Assunto: IVA - CONSERVAS DE CARNE E MIUDEZAS COMESTÍVEIS A Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro (Orçamento do Estado para 2012), introduziu importantes alterações ao Código do IVA (CIVA) e às listas I e II que lhe são anexas, bem como ao Regime do IVA nas Transacções Intracomunitárias (RITI). Na sequência da revogação da verba 1.8 da lista II anexa ao CIVA pelo n.º 3 do artigo 123.º da citada Lei, uma vez que a revogação abrangeu produtos que se podem integrar na noção de "[c]onservas de carne e miudezas comestíveis" a que se reporta o n.º 1.1 da mesma lista, este, pela forma como se encontra formulado e apresentado na republicação do CIVA pelo Decreto-Lei n.º 102/2008, de 20 de junho, gerou a convicção, generalizada, de que se estaria na presença de uma efetiva verba da lista II anexa ao CIVA, definidora do âmbito de aplicação da taxa intermédia do imposto. Com efeito, até ao momento da entrada em vigor da Lei n.º 67-A/2007, de 31 de dezembro (Orçamento do Estado para 2008), que revogou a verba da lista II, a subdivisão n.º 1.1 dessa lista continha a seguinte redação, dada pela Lei n.º 109-B/2001, de 27 de dezembro (Orçamento do Estado para 2002): 1.1 Conservas de carne e miudezas comestíveis: Produtos transformados à base de carne e de miudezas comestíveis das espécies referidas na verba 1.2 da lista I anexa ao CIVA. O artigo 56.º da Lei n.º 67-A/2007, que procedeu à revogação daquela verba 1.1.1, não eliminou o texto constante no n.º 1.1 da lista II, muito embora a verba fosse a única verba integrante do referido n.º 1.1. MOD Av. João XXI, 76-9º, Apartado LISBOA Tel: (+351) Fax: (+351) sdg-iva@at.gov.pt Centro de Atendimento Telefónico: (+351)

90 ÁREA DE GESTÃO TRIBUTÁRIA DO IVA - GABINETE DO SUBDIRETOR-GERAL A revogação da verba deveu-se ao facto de o artigo 54.º da Lei n.º 67-A/2007 ter alterado a redação da verba 1.8 da lista II anexa ao CIVA, a qual passou, também, a incluir "[p]rodutos preparados à base de carne, peixe, legumes ou produtos hortícolas, massas recheadas, pizzas, sandes e sopas, ainda que apresentadas no estado de congelamento ou pré-congelamento", e não apenas as refeições prontas a consumir no regime de pronto a levar ou de entrega ao domicílio. Por esse motivo, não se questionaram, desde aí, as implicações jurídicas da revogação da verba da lista II anexa ao CIVA sem a eliminação do n.º 1.1 dessa lista, uma vez que se considerou que o âmbito da nova redação da verba 1.8 dava cobertura à aplicação da taxa intermédia do IVA nas transmissões dos produtos anteriormente mencionados na verba Sem prejuízo da necessidade de sanar o erro constante da lista II anexa ao CIVA, pela via legislativa apropriada, assegurando a reposição do sinal de dois pontos no final da frase que compõe o n.º 1.1 da lista II anexa ao CIVA, seguida da indicação, entre parênteses rectos e em itálico, de que a verba se encontra revogada, mostra-se indispensável emitir as presentes instruções administrativas. Assim, para conhecimento dos serviços e outros interessados, comunica-se que, por despacho de 24 de agosto de 2012, do Sr. Diretor-Geral da Autoridade Tributária e Aduaneira, foi sancionado o seguinte: 1. Na lista II anexa ao CIVA, os n.ºs "1 Produtos para alimentação humana:" e "1.1 Conservas de carne e miudezas comestíveis:" constituem divisões sistemáticas que procedem a uma apresentação inicial das categorias ou subcategorias de bens tributados à taxa intermédia do IVA, pelo que, com a revogação da verba daquela lista II pela Lei n.º 67-A/2007, de 31 de dezembro, o referido n.º 1.1 ficou implicitamente esvaziado de objeto, uma vez que a verba era a única que integrava a subcategoria de produtos alimentares genericamente dedicada às conservas de carne e de miudezas comestíveis. 2 / 3 89

91 ÁREA DE GESTÃO TRIBUTÁRIA DO IVA - GABINETE DO SUBDIRETOR-GERAL 2. Embora a republicação do CIVA, operada através do Decreto-Lei n.º 102/2008, de 20 de junho, tenha, do ponto de vista formal, apresentado o n.º 1.1 da lista II como se de uma verba dessa lista se tratasse e não tenha aditado a indicação de que a verba se encontrava já revogada, decorre do princípio da legalidade em matéria tributária, assim como da própria natureza e dos objetivos prosseguidos pelas republicações de atos normativos, que a versão republicada não comportou virtualidades para alterar o regime de taxas do IVA vigente nessa data, até porque a autorização para a republicação, constante do artigo 91.º da Lei n.º 67-A/2007, não deu poderes ao Governo para proceder a qualquer alteração substancial da legislação do IVA em vigor. 3. Os produtos que se podem integrar na noção de "[c]onservas de carne e miudezas comestíveis" a que se reporta o n.º 1.1 da lista II anexa ao CIVA estão sujeitos a tributação à taxa normal do imposto, a que se refere a alínea c) do n.º 1 e n.º 3 do artigo 18.º do citado Código. 4. Tendo em vista o princípio da legalidade e no respeito pelas garantias dos contribuintes e demais obrigados tributários, consideram-se sanadas as divergências eventualmente ocorridas na aplicação das taxas do imposto aos produtos identificados no ponto anterior entre 1 de janeiro de 2012 e a data da publicação das presentes instruções. 5. É revogado o n.º 6 da PARTE II ALTERAÇÕES ÀS LISTAS ANEXAS AO CIVA do Ofício-Circulado n.º , de 13 de janeiro de 2012, bem como todos os entendimentos ou orientações que contrariem as presentes instruções. 6. As presentes instruções produzem efeitos na data da sua publicação. Com os melhores cumprimentos. O Subdiretor-Geral, Miguel Silva Pinto 3 / 3 90

92 OFÍCIO N.º

93 Classificação: Seg.: P úbli ca Seg.: P úbli ca Proc.: Proc.: ÁREA DE GESTÃO TRIBUTÁRIA DO IVA - GABINETE DO SUBDIRETOR-GERAL Ofício N.º: Entrada Geral: N.º Identificação Fiscal (NIF): Sua Ref.ª: Técnico: Exmos. Senhores Subdiretores-Gerais Diretores de Serviços Diretores de Finanças Diretores de Alfândegas Chefes de Equipas Multidisciplinares Chefes dos Serviços de Finanças Coordenadores das Lojas do Cidadão Assunto: VERBA 2.27 DA LISTA I ANEXA AO CIVA Através dos Ofícios-Circulados nºs e , de e , respetivamente, da Direção de Serviços do IVA (DSIVA), foram transmitidos esclarecimentos sobreaaplicaçãodaverba2.24dalistaianexaaocódigodoiva(civa),atualverba2.27,na sequência da renumeração e republicação do CIVA efetuada pelo Decreto-Lei n.º 102/2008, de Atendendo às dúvidas que têm sido colocadas de forma recorrente a esta Direção de Serviços, relativamente à aplicação de tais esclarecimentos à atual verba 2.27, concluiu-se ser conveniente verter num único ofício-circulado esclarecimentos sobre a referida verba, revogando-se os ofícios em referência. Nestes termos, comunica-se o seguinte: 1.Verba2.27daListaIanexaaoCIVA Estão sujeitas à taxa reduzida prevista no artigo 18.º, n.º 1, alínea a) do CIVA as "empreitadas de beneficiação, remodelação, renovação, restauro, reparação ou conservação de imóveis ou partes autónomas destes afectos à habitação, com excepção dos trabalhos de limpeza, de manutenção dos espaços verdes e das empreitadas sobre bens imóveis que abranjam a totalidade ou uma parte dos elementos constitutivos de piscinas, saunas, campos de ténis, golfe ou minigolfe ou instalações similares. A taxa reduzida não abrange os materiais incorporados, salvo se o respectivo valor não exceder 20% do valor global da prestação de serviços." 2. Serviços Estão abrangidos pela verba 2.27 as empreitadas de beneficiação, remodelação, renovação, restauro, reparação ou conservação realizadas em imóveis afetos à habitação. 3. Imóveis M OD Aquela verba engloba, unicamente, os serviços efetuados em imóvel ou fração autónoma desde que, não estando licenciado para outros fins, esteja afeto à habitação, considerando-se nestas condições o imóvel ou fração autónoma que esteja a ser utilizado como habitação no início das obras e que, após a execução das mesmas, continue a ser efetivamente utilizado para o mesmo fim. Av. João XXI, 76-9º, Apartado LISBOA Tel: (+351) Fax: (+351) sdg-iva@at.gov.pt Centro de Atendimento Telefónico: (+351)

94 ÁREA DE GESTÃO TRIBUTÁRIA DO IVA - GABINETE DO SUBDIRETOR-GERAL Não têm cabimento nesta verba os imóveis ou frações autónomas que, antes ou depois das obras, se encontrem devolutos, designadamente, por se se destinarem a arrendamento ou venda. Contudo, nos casos em que, antes das obras, o imóvel ou fração autónoma se encontrava habitado e, após as mesmas, é objeto de um novo arrendamento para habitação, esta empreitada pode beneficiar da aplicação desta verba, desde que não exista um período em que o imóvel esteja devoluto, isto é, quando o novo arrendamento tiver início logo após o final das obras. 4. Beneficiários da taxa reduzida Verifica-seaaplicaçãodataxareduzidaindependentementedodonodaobraseroproprietário ou o locatário do imóvel. Nos casos em que o dono da obra é um condomínio, quer este último tenha a qualidade de sujeito passivo, quer tenha a qualidade de não sujeito passivo, o mesmo é também beneficiário da aplicação da taxa reduzida, desde que a obra seja realizada em imóvel afeto à habitação. 5. Transmissões de bens Considerando que a taxa reduzida não abrange, com exceção dos materiais referidos no ponto 8 deste ofício-circulado e nas circunstâncias aí descritas, a transmissão de bens, não têm enquadramento nesta verba, nomeadamente, o fornecimento de elevadores, escadas rolantes, meios de aquecimento ou refrigeração, cozinhas, lareiras ou quaisquer outros equipamentos domésticos e mobiliários, ainda que se destinem a um imóvel afeto a habitação. Em consequência, esses bens são tributados à taxa normal. 6. Reparação e manutenção de elevadores e escadas rolantes e outros equipamentos Por outro lado, a expressão "imóveis afetos à habitação" constante da verba deve ser interpretada restritivamente, de modo a assegurar a sua conformidade com o estabelecido no direito comunitário, pelo que, não cabendo naquele conceito equipamentos como elevadores, escadas rolantes e outros, entende-se que a ratio legis subjacente ao dispositivo não permite a sua aplicação a serviços de reparação e manutenção de equipamentos que sejam partes intregrantes de imóveis. Deste modo, também os serviços de reparação ou manutenção de elevadores, escadas rolantes e outros equipamentos, ainda que sejam parte integrante dos imóveis, não têm enquadramento na verba 2.27, devendo, portanto, ser tributados à taxa normal. 7. Serviços não compreendidos nesta verba Face à redação da verba 2.27 estão excluídas da aplicação da taxa reduzida as obras de construção e similares, nomeadamente os acréscimos, sobreelevação e reconstrução de bens imóveis. 2/ 4 93

95 ÁREA DE GESTÃO TRIBUTÁRIA DO IVA - GABINETE DO SUBDIRETOR-GERAL Do mesmo modo, estão claramente afastadas do preceito as empreitadas sobre bens imóveis utilizados para o exercício de uma atividade profissional, comercial, industrial ou de prestação de serviços. Excluem-se igualmente da aplicação da taxa reduzida: - os trabalhos de limpeza - a manutenção de espaços verdes - as empreitadas de bens imóveis que abranjam, ainda que parcialmente, os elementos constitutivos de piscinas, saunas, golfe, minigolfe, campos de ténis, ou instalações similares. 8. Serviços prestados com incorporação de materiais A parte final da verba 2.27 estabelece que, se os materiais incorporados na empreitada representarem um valor igual ou menor a 20% do custo total da mesma, a taxa aplicável será, na totalidade, a taxa reduzida. Se aqueles materiais representarem mais de 20% do valor global da mesma, o empreiteiro deve ter em conta o seguinte: se na faturação emitida forem autonomizados os valores dos serviços prestados (mão de obra) e dos materiais, deve ser aplicada a taxa reduzida aos serviços prestados e a taxa normal aos materiais; se a fatura for emitida pelo preço global da empreitada, não tem aplicação a verba 2.27, devendo o seu valor ser globalmente tributado à taxa normal. 9. Realização de empreitadas parcialmente abrangidas pela verba 2.27 No caso de empreitadas efetuadas em imóveis afetos à habitação, que incluam obras abrangidas pela verba 2.27 e, também, obras excluídas da aplicação daquela verba, como, por exemplo, piscinas, jardins, lojas comerciais, etc., podem ocorrer as seguintes situações: i) Se o prestador dos serviços emite uma fatura discriminando os valores, ou seja, distinguindo por um lado o valor da obra realizada no imóvel afeto à habitação, abrangida pela verba 2.27 e, por outro lado, o valor da obra excluída da aplicação desta verba, aplica a taxa reduzida à primeira obra e a taxa normal à segunda. ii) Se o prestador dos serviços emite uma fatura pelo valor global da empreitada, sem discriminar os serviços, aplica a taxa normal àquele valor global. 10. Elementos constantes da fatura A fatura, emitida nos termos do artigo 36º do CIVA, referente à prestação de serviços abrangida pela verba 2.27, deve conter o motivo justificativo da aplicação da taxa reduzida, através da indicação "Taxa reduzida ao abrigo da verba 2.27 da Lista I anexa ao CIVA", bem como a identificação do dono da obra e do imóvel ou fração autónoma onde foram efetuados os serviços, além dos restantes elementos exigíveis no nº 5 do referido artigo 36º. 3/ 4 94

96 ÁREA DE GESTÃO TRIBUTÁRIA DO IVA - GABINETE DO SUBDIRETOR-GERAL 11. Revogação de anteriores instruções São revogados os Ofícios-Circulados nºs e , respetivamente de e , da DSIVA. 12. Produção de efeitos As presentes instruções produzem efeitos na data da sua publicação. Com os melhores cumprimentos O Subdiretor-Geral Miguel Silva Pinto 4/ 4 95

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98 OFÍCIO N.º

99 Classificação: Seg.: P úbli ca Proc.:2012 Seg.: P úbli ca Proc.: DIREÇÃO DE SERVIÇOS DO IVA Ofício N.º: Entrada Geral: N.º Identificação Fiscal (NIF): Sua Ref.ª: Técnico: Exmos. Senhores Subdiretores-Gerais Diretores de Serviços Diretores de Finanças Diretores de Alfândegas Chefes de Equipas Multidisciplinares Chefes dos Serviços de Finanças Coordenadores das Lojas do Cidadão Assunto: IVA - DECRETO-LEI Nº 197/2012, DE 24 DE AGOSTO - NOVAS REGRAS DE FATURAÇÃO O Decreto-Lei n.º 197/2012, de 24 de agosto, introduz alterações às regras de faturação em matéria de imposto sobre o valor acrescentado, transpondo para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º 2010/45/UE, do Conselho, de 13 de julho, que altera a Diretiva n.º 2006/112/CE, do Conselho, de 28 de novembro. Com vista a esclarecer eventuais dúvidas sobre o âmbito de tais alterações, divulgam-se as presentes instruções administrativas. I ÂMBITO DE APLICAÇÃO DAS REGRAS DE FATURAÇÃO CONSTANTES DO CÓDIGO DO IVA 1. A emissão da fatura deve obedecer às disposições dos artigos 29.º, 36.º e 40.º do Código do IVA (CIVA), sempre que, de acordo com as regras de localização, a operação se considere localizada no território nacional Não obstante, a emissão da fatura deve ainda obedecer às referidas disposições, nas seguintes situações: a)quandoaoperaçãoseconsiderelocalizadanoutroestadomembrodauniãoeuropeiaeofornecedor dos bens ou serviços seja um sujeito passivo com a sede, o estabelecimento estável ou, na sua falta, o domicílio no território nacional, a partir do qual a operação é realizada e o devedor do imposto for o adquirente dos bens ou serviços; b) Quando a operação se considere localizada fora do território da União Europeia e o fornecedor dos bens ou serviços seja um sujeito passivo com a sede, o estabelecimento estável ou, na sua falta, o domicílionoterritórionacional,apartirdoqualamesmaérealizada. M OD Contudo, relativamente às operações intracomunitárias localizadas no território nacional, em que ocorre o reverse charge, a emissão da fatura pelo fornecedor não está sujeita às disposições do Código do IVA, exceto quando o adquirente, sujeito passivo nacional, procede a autofaturação nos termos do n.º 11 do artigo 36.º do CIVA. Av. João XXI, 76-3.º, Apartado LISBOA Tel: (+351) Fax: (+351) dsiva@at.gov.pt Centro de Atendimento Telefónico: (+351)

100 DIREÇÃO DE SERVIÇOS DO IVA II REQUISITOS RELATIVOS À EMISSÃO DA FATURA A express ão fatura ou documento equivalente, utilizada até agora no normativo do CIVA, é substituída pelo termo fatura. Simultaneamente, são derrogadas todas as referências a fatura ou documento equivalente, constantes na demais legislação em vigor, as quais devem entender-se como sendo feitas, apenas, à fatura. 2. Obrigação de emissão da fatura (artigo 29.º, nº 1, alínea b) do CIVA) 2.1 Aalíneab)don.º1doartigo29.ºdoCIVAéalterada,passandoadeterminaraobrigaçãode emissão de fatura para todas as transmissões de bens ou prestações de serviços, incluindo os pagamentos antecipados, independentemente da qualidade do adquirente ou do destinatário dos mesmos, ainda que estes não a solicitem. Os sujeitos passivos passam, assim, a ser obrigados a emitir uma fatura por cada transmissão de bens ou prestação de serviços, incluindo as efetuadas a adquirentes não sujeitos passivos. 2.2 Subsiste a dispensa prevista no n.º 3 do artigo 29.º, relativamente a sujeitos passivos que praticam, exclusivamente, operações isentas do imposto que não conferem direito à dedução, exceto quando, por força do disposto na alínea b) do n.º 1 do artigo 20.º, as mesmas confiram o direito à dedução. Destacase, destas, a obrigação de emissão de fatura pela realização de prestações de serviços financeiros e de seguros, quando o destinatário esteja estabelecido ou domiciliado fora da Comunidade Europeia ou quando as mesmas estejam diretamente ligadas a bens que se destinam a países terceiros [conjugação don.º3doartigo29.ºcomasubalíneav)daalíneab)don.º1doartigo20.º,ambosdociva]. Em qualquer caso, não existe obrigação de emissão de fatura pela realização de prestações de serviços financeiros e de seguros isentas, quando o destinatário esteja estabelecido ou domiciliado na Comunidade Europeia e seja um sujeito passivo de IVA. 2.3 Mantém-se, também, a dispensa da obrigação de emissão de fatura para os sujeitos passivos abrangidos pelo regime especial de isenção previsto no artigo 53.º do CIVA, sem prejuízo de, caso procedam à sua emissão, a mesma dever obedecer ao disposto no artigo 36.º. 3. Documentos de natureza diferente da fatura Passa a constar, de forma expressa, no n.º 19 aditado ao artigo 29.º do Código, a interdição da emissão e entrega de documentos de natureza diferente da fatura, para titular as operações tributáveis. Entende-se por documentos de natureza diferente da fatura, aqueles que não se destinam a titular as transmissões de bens ou prestações de serviços, de acordo com o uso comercial, nem reúnem os requisitos do n.º 5 do artigo 36.º, ou do n.º 2 do artigo 40.º, ambos do Código do IVA. 2/ 9 99

101 DIREÇÃO DE SERVIÇOS DO IVA 4. Prazo para emissão da fatura (artigo 36.º, nº 1 do CIVA) A fatura deve ser emitida: Até ao 5.º dia útil seguinte ao do momento em que o imposto é devido, nos termos do artigo 7.º; Na data do recebimento, no caso de pagamentos relativos a transmissões de bens ou prestações de serviços ainda não efetuadas; Na data do recebimento, quando este coincide com o momento em que o imposto é devido nos termos do artigo 7.º; No caso de prestações intracomunitárias de serviços que sejam tributáveis noutro Estado membro, em resultado da aplicação da regra de localização prevista na alínea a) do n.º 6 do artigo 6.º, até ao 15.º dia útil do mês seguinte àquele em que o imposto é devido nos termos do artigo 7.º. 5. Elementos exigíveis na fatura (artigo 36.º, nºs 5, 15 e 16 do CIVA) O n.º 5 do artigo 36.º não sofre alterações. As faturas devem ser datadas, numeradas sequencialmente e conter todos os elementos referidos nas respetivas alíneas a) a f). No entanto, por via do disposto no n.º 15, agora aditado, é dispensada a menção, na fatura, do nome e do domicílio do adquirente ou destinatário, prevista na alínea a), quando este não seja sujeito passivo do impostoeovalordafaturasejainferiora1000euros.aobrigaçãomantém-se,noentanto,sempreque tal menção seja solicitada. O n.º 16 do mesmo artigo, também aditado, determina a obrigação de menção, na fatura, do número de identificação fiscal do adquirente ou destinatário, não sujeito passivo, sempre que este o solicite. Efetivamente, quando não solicitada, tal menção não se mostra obrigatória. 6. Menções exigíveis na fatura - Quadro em anexo Sem prejuízo do disposto nos artigos 57.º, 62.º e 72.º, n.º 4, todos do CIVA, as menções exigidas na fatura foram objeto de harmonização no seio da União Europeia, originando alterações nos vários diplomas legais que as regulam. 6.1 De harmonia com o disposto na alínea c), aditada ao n.º 11 do artigo 36.º do CIVA, sempre que o adquirente proceda à elaboração da fatura em substituição do fornecedor, deve, além de observar as demais condições previstas naquele número, apor na fatura a menção autofaturação. 3/ 9 100

102 DIREÇÃO DE SERVIÇOS DO IVA 6.2 Nas situações a que se refere o n.º 13 do artigo 36.º do CIVA, em que a liquidação do imposto compete ao adquirente dos bens ou serviços, passa a ser obrigatório fazer constar, na fatura, a expressão IVA autoliquidação. As menções específicas, a constar na fatura, encontram-se num quadro síntese em anexo ao presente ofício-circulado. 7. Modo de processamento 7.1 Artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 198/90, de 19 de junho e artigo 36.º, n.º 14 do CIVA As faturas devem ser processadas por sistemas informáticos, ou ser pré-impressas em tipografias autorizadas pelo Ministro das Finanças, de acordo com as regras previstas no artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 198/90, de 19 de junho. Quando sejam processadas por sistemas informáticos, todas as menções obrigatórias devem ser inseridas pelo respetivo programa informático de faturação, de har monia com o disposto no n.º 14, aditado ao artigo 36.º do código. 7.2 Faturas eletrónicas (n.º 10 do artigo 36.º do CIVA e artigo 3.º do Decreto-Lei nº 196/2007, de 15 de maio) As faturas podem, sob reserva de aceitação pelo destinatário, ser emitidas por via eletrónica desde que seja garantida a autenticidade da sua origem, a integridade do seu conteúdo e a sua legibilidade para efeitos de auditoria. De harmonia com o disposto no artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 196/2007, de 15 de maio, entende-se por: a) Fatura eletrónica, uma fatura que contenha os elementos referidos nos artigos 36.º ou 40.º, n.º 2, do Código do IVA e que tenha sido emitida e recebida em formato eletrónico; b) Autenticidade da origem, a comprovação da identidade do fornecedor dos bens ou serviços, ou do emitente da fatura; c) Integridade do conteúdo, o facto de o conteúdo da fatura não ter sido alterado. Deacordocomaredaçãodosnúmeros3e4domencionadoartigo3.º,agarantiadaautenticidadeda origem e a integridade do conteúdo passam a poder ser asseguradas, para além da aposição de assinatura eletrónica nos termos do Decreto-Lei n.º 290-D/99, de 2 de agosto e da utilização do sistema de intercâmbio eletrónico de dados nas condições do Acordo tipo EDI europeu, através de qualquer sistema de controlo de gestão, que crie uma pista de auditoria fiável entre as faturas e as operações que as mesmas titulam. 4/ 9 101

103 DIREÇÃO DE SERVIÇOS DO IVA III FATURA SIMPLIFICADA 8. Artigo40.ºdoCIVA Com as alterações introduzidas no artigo 40.º do Código, é revogada a dispensa de faturação. Consequentemente, deixa de ser possível a emissão de talão de venda. A norma legal passa a estabelecer a possibilidade de emissão de uma fatura simplificada em certas operações tributáveis, quando o imposto seja devido no território nacional: Transmissões de bens efetuadas por retalhistas ou vendedores ambulantes a adquirentes não sujeitos passivos, quando o valor da fatura não seja superior a 1000; Outras transmissões de bens e prestações de serviços, independentemente da qualidade do adquirente ou destinatário, quando o valor da fatura não seja superior a Elementos exigíveis na fatura simplificada (artigo 40.º, nºs 2 e 3 do CIVA) 9.1 Tendo em vista a necessária distinção, seja pelos sujeitos passivos intervenientes nas operações, seja pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), a fatura simplificada deve ser devidamente identificada como tal. 9.2 A fatura simplificada deve conter os seguintes elementos: O nome ou denominação social e número de identificação fiscal do fornecedor dos bens ou prestador dos serviços; Aquantidadeeadenominaçãousualdosbenstransmitidosoudosserviçosprestados; O preço, líquido de imposto, a taxa ou as taxas aplicáveis e o montante do imposto devido ou, o preço com a inclusão do imposto e a taxa ou as taxas aplicáveis; O número de identificação fiscal do adquirente ou destinatário, quando este seja sujeito passivo do imposto. A fatura simplificada deve conter, ainda, o número de identificação fiscal do adquirente ou destinatário que não seja sujeito passivo do imposto, quando este o solicite. Em consequência, a fatura simplificada não contempla a possibilidade de indicação do nome e morada do destinatário dos bens ou serviços, do motivo justificativo da não aplicação do imposto nem da data em que os bens foram colocados à disposição do adquirente, ou os serviços foram realizados, quando essa data não coincide com a da respetiva emissão. As faturas que titulem operações relativamente às quais se verifiquem estas circunstâncias, devem ser emitidas nos termos do artigo 36.º do CIVA. 5/ 9 102

104 DIREÇÃO DE SERVIÇOS DO IVA 10. Modo de processamento da fatura simplificada (artigo 40.º, n.º 4 do CIVA) A fatura simplificada é processada nos moldes referidos no ponto 7 das presentes instruções, podendo, ainda, sê-lo por outros meios eletrónicos, dos quais se destacam as máquinas registadoras e os terminais eletrónicos ou balanças eletrónicas, com registo obrigatório das operações no rolo interno da fita da máquina ou em registo interno, por cada transmissão de bens ou prestação de serviços, sendolhes, ainda, aplicáveis as restantes disposições que regem a emissão de faturas. IV CUMPRIMENTO DA OBRIGAÇÃO DE EMISSÃO DE FATURA POR MEIOS DIVERSOS (Artigo 40.º, nºs 5, 6 e 7 do CIVA) 11. Cumprimento da obrigação mediante a emissão de documentos Nas prestações de serviços de transporte, de estacionamento, de portagens e de entradas em espetáculos,aobrigaçãodeemissãodefaturaaqueserefereaalíneab)don.º1doartigo29.ºpode ser cumprida com a emissão do respetivo bilhete de transporte, ingresso ou outro documento ao portador, comprovativo do pagamento. 12. Cumprimento da obrigação mediante o registo das operações Nas transmissões de bens efetuadas através de aparelhos de distribuição automática que não permitam aemissãodefatura,aobrigaçãoaqueserefereaalíneab)don.º1doartigo29.ºpodesercumprida com o registo das operações. 13. Outras situações De harmonia com o disposto no número 6 do artigo 40.º, o Ministro das Finanças pode declarar aplicáveis os meios referidos nos pontos anteriores a outras categorias de sujeitos passivos que forneçam a consumidores finais serviços caraterizados pela sua uniformidade, frequência e valor limitado. V DOCUMENTOS RETIFICATIVOS DA FATURA (Artigo 29.º, n.º 7 e artigo 36.º, n.º 6 do CIVA) 14. De harmonia com a nova redação do n.º 7 do artigo 29.º, quando o valor tributável de uma operação ou o correspondente imposto sejam alterados, por qualquer motivo, incluindo inexatidão, deve ser emitido documento retificativo da fatura (nota de crédito ou de débito), o qual deve conter os elementos 6/ 9 103

105 DIREÇÃO DE SERVIÇOS DO IVA referidosnaalíneaa)don.º5doartigo36.º,bemcomoareferênciaàfaturaaquerespeitaeamenção dos elementos alterados. As guias ou notas de devolução devem conter os mesmos elementos. Não pode, assim, ser emitida nova fatura, como forma de retificação do valor tributável ou do correspondente imposto, sem prejuízo da possibilidade de anulação da fatura inicial e sua substituição por outra, quando a retificação se deva a outros motivos. VI DIREITO À DEDUÇÃO (Artigo 19.º do CIVA) 15. Para efeitos do exercício do direito à dedução, as faturas apenas estão obrigadas a conter os elementos referidos nos artigos 36.º ou 40.º do CIVA, consoante se trate, respetivamente, de fatura ou fatura simplificada. Neste sentido, a omissão nas faturas, por exemplo, da referência à tipografia autorizada que as imprimiu, ou, ainda, da certificação do programa de faturação, não exclui do direito à dedução o imposto nelas contido. 16. Atenta a redação do n.º 2 do artigo 19.º do CIVA, os documentos referidos no n.º 5 do artigo 40.º não conferem o direito à dedução do imposto, designadamente porque não contêm a identificação do sujeito passivo adquirente. VII OBSERVAÇÕES FINAIS 17. O artigo 17.º do Decreto-Lei n.º 197/2012, de 24 de agosto, revoga os n.ºs 13 do artigo 29.º, 4 do artigo46.ºeoartigo47.º,todosdocódigodoiva,bemcomoon.º6doartigo27.ºdoregimedoiva nas Transações Intracomunitárias (RITI). 18. As autorizações concedidas ao abrigo do n.º 5 do artigo 40.º do CIVA, na redação anterior à entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 197/2012, de 24 de agosto, caducam em 31 de março de 2013, por força do disposto no artigo 15.º do mesmo diploma. Os sujeitos passivos que pretendam ver equiparados certos documentos de uso comercial a faturas, devem solicitar autorização ao Ministro das Finanças, nos termos do n.º 7 do artigo 40.º do CIVA. 19. As alterações ao n.º 10 do artigo 36.º do CIVA e ao Decreto-Lei n.º 196/2007, de 15 de maio, respeitantes às regras de faturação eletrónica, entraram em vigor em 1 de outubro de 2012, por força do disposto no artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 197/2012, de 24 de agosto. 7/ 9 104

106 DIREÇÃO DE SERVIÇOS DO IVA As restantes alterações entram em vigor em 1 de janeiro de São revogadas as orientações administrativas anteriormente dimanadas pela Autoridade Tributária e Aduaneira, bem como todos os entendimentos proferidos, que contrariem as presentes instruções. Com os melhores cumprimentos. O Subdiretor-Geral, Miguel Silva Pinto 8/ 9 105

107 DIREÇÃO DE SERVIÇOS DO IVA ANEXO Mençãoaconstarnafatura Motivo Norma aplicável Menção Elaboração da fatura pelo adquirente dos bens ou serviços Situações em que o destinatário ou adquirente éodevedordoimposto Regime especial aplicável ao ouro para investimento Regime especial das agências de viagens e circuitos turísticos Regime especial de tributação dos bens em segunda mão, objectos de arte, de coleção e antiguidades Regime especial de exigibilidade do IVA nas empreitadas e subempreitadas de obras públicas Regime especial de exigibilidade do IVA nas entregas de bens às cooperativas agrícolas Regime especial de exigibilidade do IVA nos serviços de transporte rodoviário nacional de mercadorias Alínea c) do n.º 11 do art.º 36.º do CIVA Alíneasi),j)el)don.º1doart.º2.ºdoCIVA Alínea a) do n.º 6 do art.º 6.º do CIVA (a contrario) N.º 4 do artigo 5.º e n.º 2 do art.º 10.º, ambos do anexo ao Decreto-Lei n.º 362/99, de 16 de setembro N.º 2 do art.º 4.º do Decreto-Lei n.º 221/85, de3dejulho N.º 1 do art.º 6.º do anexo ao Decreto-Lei n.º 199/96, de 18 de outubro N.º 1 do art.º 7.º do anexo ao Decreto-Lei n.º 204/97, de 9 de agosto N.º 1 do art.º 5.º do anexo ao Decreto-Lei n.º 418/99, de 21 de outubro Anexo à Lei n.º 15/2009, de 1 de abril Autofaturação IVA autoliquidação Regimedamargemdelucro Agências de viagens Regime da margem de lucro Bens em segunda mão Regimedamargemdelucro Objetosdearte Regimedamargemdelucro Objetosdecoleçãoeantiguidades (NOTA: conforme os casos) Exigibilidade de caixa Regime especial de isenção Artigo 53.º do CIVA Artigo 57.º do CIVA (NOTA: situações em que o imposto é exigível no momento do pagamento) IVA regime de isenção Regime especial dos pequenos retalhistas Artigo 60.º do CIVA Artigo 62.º do CIVA IVA não confere direito à dedução Regime de tributação dos combustíveis líquidos aplicável aos revendedores N.º 4 do art.º 72 do CIVA IVA não confere direito à dedução (ou expressão similar) 9/ 9 106

108 OFÍCIO CIRCULADO N.º 30137/

109 Classificação: Seg.: P úbli ca Proc.:2012 Seg.: P úbli ca Proc.: DIREÇÃO DE SERVIÇOS DO IVA Ofício Circulado N.º: 30137/ Entrada Geral: N.º Identificação Fiscal (NIF): Sua Ref.ª: Técnico: Exmos. Senhores Subdiretores-Gerais Diretores de Serviços Diretores de Finanças Diretores de Alfândegas Chefes de Equipas Multidisciplinares Chefes dos Serviços de Finanças Coordenadores das Lojas do Cidadão Assunto: IVA - ARTIGO 15.º DO CÓDIGO DO IVA BENS SUJEITOS A IMPOSTOS ESPECIAIS DE CONSUMO, EM CIRCULAÇÃO, EM REGIME SUSPENSIVO, COM DESTINO A UM LOCAL DE ENTREGA DIRETA Com vista à uniformização da interpretação e da aplicação das normas tributárias, o artigo 68.º-A da Lei Geral Tributária (LGT) determina, nos termos por ele prescritos, que a administração tributária deve proceder à conversão de informações vinculativas em instrução administrativa. Assim, para conhecimento dos Serviços e outros interessados, comunica-se o seguinte: 1. De acordo com o disposto na alínea a) do n.º 3 do artigo 15.º do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (CIVA), consideram-se entrepostos não aduaneiros, os locais autorizados nos termos do artigo 21.º do Código dos Impostos Especiais de Consumo (CIEC), ali designados por entrepostos fiscais, relativamente aos bens sujeitos a impostos especiais de consumo (IEC). Para efeitos do CIEC entende-se por «regime de suspensão do imposto» o regime fiscal aplicável à produção, transformação, detenção e circulação dos produtos sujeitos a impostos especiais de consumo não abrangidos por um procedimento ou regime aduaneiro suspensivo, em que é suspensa a cobrança dos referidos impostos. 2. Face ao disposto no n.º v) da alínea b) e na alínea d), ambas do n.º 1 do artigo 15.º do CIVA, estão isentas do imposto as transmissões de bens que se destinem a ser colocados em regime de entreposto não aduaneiro, desde que não se destinem a utilização definitiva ou consumo final e enquanto se mantiverem nesse regime, bem como as transmissões de bens e as prestações de serviços a eles diretamente ligadas, efetuadas nos locais ou sob o referido regime. M OD Av. João XXI, 76-3.º, Apartado LISBOA Tel: (+351) Fax: (+351) dsiva@at.gov.pt Centro de Atendimento Telefónico: (+351)

110 DIREÇÃO DE SERVIÇOS DO IVA 3. No entanto, a isenção prevista no artigo 15.º do CIVA não é aplicável aos bens que circulem ao abrigo do n.º 4 do artigo 35.º do CIEC que consagra a possibilidade de circulação de produtos sujeitos a impostos especiais de consumo, em regime de suspensão do imposto, de um entreposto fiscal para um local de entrega direta designado pelo depositário autorizado e situado em território nacional. 4. Nestes termos, o imposto sobre o valor acrescentado é devido e exigível no momento em que ocorre a saída dos bens do entreposto não aduaneiro, por força do disposto no n.º 8doartigo7.ºen.º6doartigo15.º,ambosdoCódigodoIVA. Com os melhores cumprimentos. O Subdiretor-Geral, (Miguel Silva Pinto) 2/ 2 109

111 110

112 OFÍCIO CIRCULADO N.º 30138/

113 Classificação: Seg.: P úbli ca Proc.:2012 Seg.: P úbli ca Proc.: DIREÇÃO DE SERVIÇOS DO IVA Of.Circulado N.º: 30138/ Entrada Geral: N.º Identificação Fiscal (NIF): Sua Ref.ª: Técnico: Exmos. Senhores Subdiretores-Gerais Diretores de Serviços Diretores de Finanças Diretores de Alfândegas Chefes de Equipas Multidisciplinares Chefes dos Serviços de Finanças Coordenadores das Lojas do Cidadão Assunto: IVA-REGIMEESPECIALDEISENÇÃOPREVISTONOARTIGO53.ºDOCÓDIGODOIVA Oartigo53.ºdoCódigodoImpostosobreoValorAcrescentado(CIVA)estabeleceumregime especial de isenção aplicável às pequenas unidades de produção, de comercio ou de prestação de serviços que, devido à sua reduzida dimensão, não possuem a estrutura administrativa necessária ao cumprimento das obrigações decorrentes da aplicação do imposto às suas operações. Face à diversidade de condicionalismos a observar na formação do enquadramento, nem sempre tem sido fácil, quer para os sujeitos passivos, quer para os serviços, encontrar a forma mais adequada de dar cumprimento às disposições deste regime especial de isenção, motivo pelo qual se considera oportuno divulgar as presentes instruções administrativas. ÂMBITO DE APLICAÇÃO DO REGIME ESPECIAL DE ISENÇÃO Podem beneficiar da isenção do imposto os sujeitos passivos que: - NãotenhamnemsejamobrigadosatercontabilidadeorganizadaparaefeitosdoIRSou IRC; - Não pratiquem importações, exportações ou atividades conexas com alguma destas operações; - Não exerçam atividades que consistam em transmissões de bens ou prestações de serviços do setor de desperdícios, resíduos e sucatas recicláveis, mencionados no anexo E do CIVA; - Não tenham atingido, no ano civil anterior, um volume de negócios superior a Podem, ainda, beneficiar do regime de isenção os retalhistas com um volume de negócios superior a mas inferior a , que, se fossem tributados, preencheriam as condições de inclusão no regime dos pequenos retalhistas. M OD Av. João XXI, 76-3.º, Apartado LISBOA Tel: (+351) Fax: (+351) dsiva@at.gov.pt Centro de Atendimento Telefónico: (+351)

114 DIREÇÃO DE SERVIÇOS DO IVA CAPÍTULO I Artigos 53.º, 54.º e 58.º do Código do IVA Conversão do volume de negócios do período de referência em volume anual correspondente Tendo em conta que, quando iniciam a atividade, os sujeitos passivos não dispõem, por regra, de dados relativos ao seu volume de negócios que possibilitem o enquadramento inequívoco num determinado regime de IVA e subsistindo dúvidas, nomeadamente, quanto à forma de conversão do volume de negócios prevista nos n.ºs 3 e 4 do artigo 53.º do CIVA, esclarece-se o seguinte: 1. Os sujeitos passivos que iniciem a sua atividade devem declarar, na respetiva declaração de início de atividade, a previsão do volume de negócios relativo ao ano civil corrente, a qual, depois de confirmada pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), é tida em consideração no enquadramento desse mesmo ano (n.º 3 do artigo 53.º). 2. No entanto, quando o período em referência for inferior ao ano civil, deve converter-se o volume de negócios relativo a esse período num volume de negócios anual correspondente (n.º 4 do artigo 53.º), mediante a aplicação da fórmula em que: VnAC = VnP x 12 : Nm VnAC significa o volume de negócios anual correspondente; VnP significa o volume de negócios previsto; e Nm significa o número de meses que decorre entre o mês correspondente à data de início declarada e o mês de dezembro, inclusive. 3. O volume de negócios assim apurado, porque se trata de uma previsão, releva unicamente para efeitos do enquadramento em IVA aquando do início de atividade. Será o volume de negócios anual correspondente, convertido com base no volume efetivamente realizado nesse ano que determina a continuação, ou não, no regime especial de isenção, no ano seguinte. 4. Em qualquer das situações, quando o período em referência é inferior ao ano civil, a conversão efetuada tem como única finalidade determinar se o sujeito passivo pode, ou não, permanecer, no ano seguinte, no regime especial de isenção estabelecido no artigo 53.º do CIVA. Esta conversão não altera o volume de negócios efetivamente realizado pelo sujeito passivo, definido nos termos do artigo 42.º do Código (n.º 5 do artigo 53.º), o qual releva, nomeadamente, para efeitos de IRS. 2/ 8 113

115 DIREÇÃO DE SERVIÇOS DO IVA Exemplo O sujeito passivo iniciou a sua atividade em Na sua declaração de início declarou, para cinco meses de atividade ( a ), um volume de negócios previsto de Como o volume de negócios que prevê auferir é referente a cinco meses do ano, esse montante deve ser convertido em volume de negócios anual correspondente, em conformidade com o estabelecido no n.º 4 do artigo 53.º do Código do IVA, utilizando a formula ou seja: VnAC = VnP x 12 : Nm VnAC = x 12 : 5 VnAC = Aplicada a fórmula, [ x 12 / 5 = 7.200] verifica-se que o volume de negócios declarado/presumido, convertido num volume de negócios anual correspondente, não ultrapassa o limite de O sujeito passivo fica enquadrado no regime de isenção previsto no artigo 53.º do Código do IVA, no ano de início de atividade (2012). Passagem de um regime de tributação ao regime especial de isenção e vice-versa 5. O artigo 54.º do CIVA determina que, uma vez verificados os condicionalismos previstos no artigo 53.º, se os sujeitos passivos não isentos pretenderem a aplicação do regime especial nele estabelecido, devem apresentar uma declaração de alterações. Esta declaração só pode ser apresentada durante o mês de janeiro do ano seguinte àquele em que se verifiquem os pressupostos estabelecidos no artigo 53.º e produz efeitos a partir de 1 de janeiro do ano da sua apresentação. 6. Por outro lado, o artigo 58.º do CIVA determina que os sujeitos passivos enquadrados no regime especial de isenção estabelecido no artigo 53.º do Código, quando deixem de reunir as condições para aplicação do citado regime, estão obrigados a apresentar uma declaração de alterações, tendo em vista o enquadramento no regime de tributação. 3/ 8 114

116 DIREÇÃO DE SERVIÇOS DO IVA 6.1 Quando a obrigação se deve a ter sido atingido um volume de negócios superior ao limite previsto para aquela isenção, a declaração é apresentada durante o mês de janeiro do ano seguinte àquele em que o volume de negócios auferido ultrapassou esse limite, resultando desta alteração, o enquadramento do sujeito passivo no regime de tributação em 1defevereirodessemesmoano(n.º5doartigo58.º). 6.2 Quando se deixe de verificar qualquer das restantes condições referidas no n.º 1 do artigo 53.º, a obrigação de apresentação da declaração de alterações deve ser cumprida no prazo de 15 dias a partir do momento em que ocorra o facto determinante. 7. Para uma mais fácil compreensão da aplicação das citadas normas, apresentam-se os seguintes exemplos: Exemplo 1 Osujeitopassivo A iniciou a sua atividade em Na declaração de início de atividade estimou que iria auferir um volume de negócios para aquele ano civil, de (relativo a 12 meses de atividade). Face à previsão efetuada do volume de negócios e uma vez que reunia as demais condições para beneficiar de enquadramento no regime especial de isenção previsto no artigo 53.º do Código do IVA, ficou, a partir daquela data, enquadrado no referido regime. No final do ano de 2012 verificou que auferiu um volume de negócios relativo àquele ano civil, no montante de No ano de 2013 mantém-se no regime especial de isenção, uma vez que não ultrapassou o limite de Exemplo 2 O mesmo sujeito passivo, com o mesmo enquadramento inicial, verificou, no final do ano de 2012, que auferiu um volume de negócios relativo àquele ano civil, no montante de No ano de 2013, não pode beneficiar do regime especial de isenção previsto no artigo 53.º, uma vez que ultrapassou o limite de Neste caso, o sujeito passivo A é obrigado, de acordo com a alínea a) do n.º 2 e do n.º 5, ambos do artigo 58.º do Código, à entrega, em janeiro de 2013, da declaração de alterações, passando a ficar enquadrado no regime de tributação, com início no dia 1 de fevereiro seguinte, devendo, a partir desta data, proceder à liquidação do imposto, bem como ao cumprimento das restantes obrigações decorrentes do Código do IVA. 4/ 8 115

117 DIREÇÃO DE SERVIÇOS DO IVA Exemplo 3 Osujeitopassivo B iniciou a sua atividade em Na declaração de início de atividade estimou que iria auferir um volume de negócios para aqueleanocivil,nomontantede Atendendo ao volume de negócios estimado e dado que reunia as demais condições para beneficiar de enquadramento no regime especial de isenção previsto no artigo 53.º do Código do IVA, ficou, a partir daquela data, enquadrado no referido regime especial. No mês de agosto de 2012 verificou que, pelas operações efetuadas até àquele momento, já tinha auferido um volume de negócios de tendo, portanto, ultrapassado largamente o limite previsto para a isenção. Não obstante tal facto, o sujeito passivo B mantém-se enquadrado no regime especial até ao final de janeiro de Efetivamente, embora, nos termos do artigo 58.º do Código do IVA, esteja obrigado à apresentação de uma declaração de alterações durante o mês de janeiro de 2013, o novo enquadramento, no regime de tributação, tem início, apenas, em 1 de fevereiro de 2013, data a partir da qual o sujeito passivo passa a liquidar imposto e cumprir com as demais obrigações decorrentes do Código do IVA. Exemplo 4 Osujeitopassivo C iniciou a sua atividade em Na declaração de início indicou, para cinco meses de atividade ( a ), um volume de negócios estimado de Feita a conversão no volume de negócios anual correspondente ( 7.200), ficou enquadrado no regime especial de isenção. Constatou, em dezembro de 2012, que naqueles cinco meses de atividade auferiu, de facto, um volume de negócios de Com base no volume de negócios efetivo ( 5.000) e dado que no final do ano de 2012 o sujeito passivo já conhece o montante real do volume de negócios que auferiu nos cinco meses desse ano, impõe-se verificar, com base nesse valor concreto e nos termos do n.º 4 do artigo 53.º do Código, qual o volume de negócios anual correspondente. Esta segunda conversão em termos anuais, tem como única finalidade apurar o correto enquadramentodosujeitopassivoparaoanode2013,emsededeiva,nãosendopostoem causa o volume de negócios efetivamente auferido. Pela aplicação da fórmula anterior [VnAC = x 12 / 5] 5/ 8 116

118 DIREÇÃO DE SERVIÇOS DO IVA obtém-se o volume de negócios anual correspondente de , o que significa que o sujeito passivo deixa de reunir condições para permanecer no regime especial de isenção no ano seguinte. Deste modo, deve o sujeito passivo, nos termos do artigo 58.º do Código, apresentar durante o mês de janeiro de 2013, a declaração de alterações, passando a ficar enquadrado no regime de tributação, com início no dia 1 de fevereiro seguinte, devendo, a partir desta data, proceder à liquidação do imposto, bem como ao cumprimento das restantes obrigações decorrentes do Código do IVA. Exemplo 5 Osujeitopassivo D iniciou a sua atividade em Na declaração de início de atividade indicou, para onze meses de atividade ( a ), um volume de negócios estimado de Feita a conversão no volume de negócios anual correspondente [VnAC = x 12 / 11 = ], no termos do n.º 4 do artigo 53.º do CIVA, verifica-se que ultrapassa o limite previsto para beneficiar, no ano de início de atividade (2012), do enquadramento no regime de isenção previsto no artigo 53.º do CIVA, ficando desde logo enquadrado no regime de tributação. Em dezembro de 2012, o sujeito passivo constata que naqueles onze meses de atividade auferiu, de facto, um volume de negócios de Com base no volume de negócios efetivo ( 8.800) e dado que no final do ano de 2012 o sujeito passivo já conhece o montante real do volume de negócios que auferiu nos onze meses desse ano, impõe-se verificar, com base nesse valor concreto e nos termos do n.º 4 do artigo 53.º do Código, qual o volume de negócios que teria auferido nos 12 meses. Pela aplicação da fórmula anterior [VnAC = x 12 / 11] obtém-se o volume de negócios anual correspondente de 9.600, o que significa que o sujeito passivo reúne condições para passar ao regime especial de isenção no ano seguinte. Nesta situação pode o sujeito passivo, caso assim o pretenda, passar ao regime especial de isenção previsto no artigo 53.º do Código. Para o efeito, nos termos dos n.ºs 1 e 2, ambos do artigo 54.º do citado diploma, deve apresentar a declaração de alterações durante o mês de janeiro de 2013, passando a ficar enquadrado no regime especial de isenção a partir do dia 1 do referido mês de janeiro. Note-se que a apresentação da declaração de alterações é facultativa pelo que, não sendo apresentada no prazo referido (janeiro de 2013), a mesma não produz efeitos, permanecendo o sujeito passivo no regime de tributação. 6/ 8 117

119 DIREÇÃO DE SERVIÇOS DO IVA CAPÍTULO II Artigo 56.º do Código do IVA Reinício após a cessação da atividade 8. O artigo 53.º do CIVA exige a verificação cumulativa dos requisitos nele previstos, para que os sujeitos passivos possam beneficiar da isenção aí consagrada. 9. Contudo, o n.º 2 do artigo 56.º do Código impõe duas limitações à aplicação do regime especial de isenção previsto no artigo 53.º, quando os sujeitos passivos reiniciem a atividade após cessação, não obstante preencherem as condições exigidas nesta norma legal. 10. Assim,on.º2doartigo56.ºdoCIVAdeterminaquenãopodembeneficiardoregimede isenção: a) Nos 12 meses seguintes ao da cessação, os sujeitos passivos que, estando enquadrados num regime de tributação à data de cessação de actividade, reiniciem essa ou outra actividade; b) No ano seguinte ao da cessação, os sujeitos passivos que reiniciem essa ou outra actividade e que, se não tivessem declarado a cessação, seriam enquadrados, por força da alínea a) do n.º 2 do artigo 58.º, no regime normal. 11. Para uma mais fácil compreensão da aplicação das normas anteriormente citadas, e aproveitando alguns casos concretos colocados aos Serviços, apresentam-se os seguintes exemplos: Exemplo 1 O sujeito passivo E iniciou a atividade no ano de 2011, encontrando-se enquadrado, desde então, no regime de tributação. Cessou a atividade em fevereiro de Em dezembro de 2012 iniciou uma nova atividade, verificando-se que reúne todas as condições para beneficiar do enquadramento no regime de isenção do artigo 53.º do CIVA. Dado que na data do reinício de atividade (dezembro de 2012) ainda se encontra a decorrer o períodode12mesesapósadatadacessação(fevereirode2012),anormaprevistanaalínea a) do n.º 2 do artigo 56.º do CIVA tem aqui plena aplicação, pelo que deve manter o enquadramento no regime de tributação. Contudo, se no final do ano de 2013 se encontrarem verificados todos os condicionalismos previstos no artigo 53.º, o sujeito passivo pode, no ano de 2014, beneficiar do citado regime de isenção. 7/ 8 118

120 DIREÇÃO DE SERVIÇOS DO IVA Para tal, deve apresentar a declaração de alterações durante o mês de janeiro de 2014, a qual produz efeitos desde o dia 1 deste mesmo mês (n.º 1 e 2 do artigo 54.º). Note-se que a apresentação da declaração de alterações é facultativa pelo que, não sendo apresentada no prazo referido (janeiro de 2014), o sujeito passivo permanece no regime de tributação. Exemplo 2 O sujeito passivo F iniciou a atividade em janeiro de 2012 tendo ficado enquadrado no regime de isenção previsto no artigo 53.º do CIVA. Em outubro de 2012 cessou a atividade tendo, até essa data, auferido um volume de negócios de Em março de 2013 reinicia a atividade. Tendo em conta o volume de negócios que auferiu em 2012, caso o sujeito passivo não tivesse cessado a atividade naquele ano, ficava obrigatoriamente enquadrado, em 2013, no regime de tributação, por força da alínea a) do n.º 2 do artigo 58.º do Código. Nesta situação, por aplicação da alínea b) do n.º 2 do artigo 56.º do CIVA, este sujeito passivo, aquando do reinício, deve ser enquadrado no regime de tributação. Com os melhores cumprimentos. O Subdiretor-Geral, (Miguel Silva Pinto) 8/ 8 119

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122 OFÍCIO CIRCULADO N.º 30139/

123 Classificação: Seg.: Proc.: Seg.: Proc.: DIREÇÃO DE SERVIÇOS DO IVA Of.Circulado N.º: 30139/ Entrada Geral: N.º Identificação Fiscal (NIF): Sua Ref.ª: Técnico: Exmos. Senhores Subdiretores-Gerais Diretores de Serviços Diretores de Finanças Diretores de Alfândegas Chefes de Equipas Multidisciplinares Chefes dos Serviços de Finanças Coordenadores das Lojas do Cidadão Assunto: IVA - DECRETO-LEI N.º 295/87, DE 31 DE JULHO. NOVOS PROCEDIMENTOS A ADOTAR. Para conhecimento dos Serviços e outros interessados, comunica-se que, por despacho de 27 de dezembro de 2012, do Senhor Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, foi sancionado o seguinte. Aalíneab)don.º1doartigo14.ºdoCódigodoIVA(CIVA)prevêaisençãodoimpostonastransmissões de bens expedidos ou transportados para fora da Comunidade por um adquirente sem residência ou estabelecimento no território nacional ou por um terceiro por conta deste, ainda que, antes da sua expedição ou transporte, sofram no interior do País uma reparação, uma transformação, uma adaptação ou qualquer outro trabalho efetuado por terceiros agindo por conta do adquirente, com exceção dos bens destinados ao equipamento ou abastecimento de barcos desportivos e de recreio, de aviões de turismo ou de qualquer outro meio de transporte de uso privado e dos bens transportados nas bagagens pessoais dos viajantes com domicílio ou residência habitual em outro Estado membro. Esta isenção foi objeto de regulamentação, no que respeita a transmissão de bens para fins privados, transportados na bagagem pessoal de adquirentes residentes em países não pertencentes à Comunidade Europeia, pelo Decreto-Lei n.º 295/87, de 31 de julho, que transpôs para o direito interno português, no essencial, as disposições da Diretiva 69/169/CEE, entretanto absorvida na Diretiva 2006/112/CE do Conselho, de 28 de novembro de I. ÂMBITO DA ISENÇÃO (Decreto-Lei n.º 295/87, de 31 de julho) O diploma determina, genericamente, que são isentas do imposto as transmissões de bens para fins privados feitas a adquirentes sem residência na União Europeia, cujo valor, em cada estabelecimento, seja igual ou superior a 49,88 Euros e que, no prazo de 90 dias, os transportem na sua bagagem pessoal com destino a um país não pertencente à Comunidade Europeia. M OD Estas transmissões são documentadas por faturas passadas em forma legal, com a anotação do documento comprovativo da entidade e da residência do adquirente, emitidas em três exemplares, dos quais o triplicado se destina ao vendedor e os restantes ao adquir ente, que os apresentará na estância aduaneira de saída do território da Comunidade para confirmação da exportação. Após certificação pela Av. João XXI, 76-3.º, Apartado LISBOA Tel: (+351) Fax: (+351) dsiva@at.gov.pt Centro de Atendimento Telefónico: (+351)

124 DIREÇÃO DE SERVIÇOS DO IVA estância aduaneira competente, mediante aposição do carimbo na fatura, o adquirente deve remeter o original ao vendedor, no prazo de 150 dias após a transmissão. Se, findo este prazo, não o tiver na sua posse, o vendedor é obrigado a liquidar o imposto até ao fim do período seguinte àquele em que terminou o referido prazo (exigibilidade). O vendedor dos bens pode, querendo, exigir do adquirente um montante correspondente ao valor do imposto, a título de caução, obrigando-se, no entanto, a devolver-lho no prazo de 15 dias após a receção do referido original, podendo deduzir as despesas necessárias à operação. A isenção prevista neste diploma foi objeto de instruções administrativas divulgadas pelo Ofício- Circulado n.º 66597, de , desta Direção de Serviços que, apesar das alterações ocorridas na legislação ao longo dos anos, se tem mantido em vigor, com uma leitura necessariamente adaptada, mas que, de facto, não se coaduna com a realidade atual do setor de atividade. 1. Noção de residência para efeitos do Decreto-Lei n.º 295/87 O diploma legal estabelece, como condição para aplicação da isenção, que os adquirentes sejam residentes em países não pertencentes à União Europeia, sendo omisso quanto à sua nacionalidade. A comprovação da residência faz-se, de acordo com o diploma, mediante a apresentação do passaporte ou de outro documento de identidade oficialmente reconhecido como válido. Reconhecendo-se a dificuldade de confirmação da residência do adquirente, considera-se suficiente, no momento da venda, a exibição do passaporte ou de outro documento oficial que contenha a identificação do adquirente, sem prejuízo dos procedimentos subsequentes de verificação, no âmbito dos serviços aduaneiros da Autoridade Tributária e Aduaneira. 2. Enquadramento em IVA da atividade Tax Free A atividade vulgarmente designada de tax free consiste no negócio de intermediação no processo que decorre entre a venda pelo lojista e a devolução do valor correspondente ao imposto ao viajante, após a certificação da saída dos bens do território da Comunidade dentro do prazo previsto na lei, pela estância aduaneira competente, com a qual se confirmam os pressupostos da isenção. Esta atividade configura uma prestação de serviços e concretiza-se na devolução ao turista, do valor correspondente ao IVA, nos termos do Decreto-Lei n.º 295/87, de 31 de julho, deduzido da sua remuneração pelo serviço prestado. 3. Sistema de dupla venda Nãoobstanteestacaracterização daatividadedetax free, foi, por despacho de , do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, sancionado um procedimento, comummente designado de sistema de dupla venda, que ficciona a venda dos bens, do lojista para a empresa de tax free e desta para o turista, mediante o qual as disposições do Decreto-Lei n.º 295/87 ocorrem, artificialmente, na relação jurídica entre estes últimos. Este procedimento distorce a natureza das operações e comporta alguma incoerência no seu enquadramento fiscal, cujo reconhecimento é manifesto, tanto pela administração tributária como pela generalidade dos operadores do setor. 2/ 6 123

125 DIREÇÃO DE SERVIÇOS DO IVA II. PROCEDIMENTOS A OBSERVAR NO ÂMBITO DO DECRETO-LEI N.º 295/87 Ponderada a questão, tendo em conta as observações que as empresas de tax free que operam em Portugal fizeram no âmbito de procedimento de consulta escrito entretanto ocorrido, os agentes (lojistas e empresas de tax free) que realizam operações nos termos do Decreto-Lei n.º 295/87, de 31 de julho, devem observar o seguinte. 4. Procedimentos a observar pelo lojista A venda de bens para fins privados feita a adquirentes residentes em países não pertencentes à União Europeia, cujo respetivo valor, em cada estabelecimento comercial, seja superior a 49,88 euros, está isenta de IVA nos termos da alínea b) do n.º 1 do artigo 14.º do CIVA, desde que cumpridas as condições estabelecidas no Decreto-Lei n.º 295/87, de 31 de julho. Esta isenção ocorre no momento em que o lojista vende os bens ao viajante, sem prejuízo de poder reter deste o valor correspondente ao imposto, a título de caução, obrigando-se a devolver-lho no prazo previsto no referido diploma, a partir do momento em que se verifiquem as condições ali previstas para a devolução, podendo abater, ao valor retido, os eventuais custos incorridos com a devolução. A fatura é passada em forma legal e emitida em triplicado ao viajante, pelo lojista. Deve conter a anotação do número e tipo de documento exibido (passaporte ou outro documento oficial que contenha a respetiva identificação), indicativo da identidade e residência do adquirente. Deve, também, fazer mençãoaomotivojustificativodaisenção alíneab)don.º1doartigo14.ºdociva.noentanto,seo montante retido ao viajante for mencionado na fatura a título de imposto, ou se for indicado que o mesmo está incluído no preço, existe obrigação de o entregar ao Estado. Faz-se notar que, caso não retenha o valor correspondente ao imposto a titulo de caução, o lojista está obrigado a incluir na sua declaração periódica o imposto que mencione na fatura, sendo a si e não à empresa de tax free, que o Estado o restituirá quando ocorrer a regularização a seu favor. 5. Procedimentos a observar pela empresa Tax Free A intervenção de uma empresa de tax free no negócio não afasta a natureza da operação entre o lojista e o viajante, nem altera as obrigações que impendem sobre o primeiro, face ao segundo, no quadro do Decreto-Lei n.º 295/87. Na caracterização da operação, não pode deixar de se considerar que, embora a empresa tax free devolva o valor ao viajante, que assim beneficia de um procedimento mais rápido, a relação negocial que o permite é estabelecida entre aquela e o lojista. Afigura-se, assim, que, sem prejuízo da liberdade contratual entre as partes, a empresa de tax free intervém na qualidade de intermediário junto do lojista, já que é com este que estabelece ou estabeleceu um contrato, apetrechando as suas instalações para o efeito e de acordo com o qual se lhe substitui na 3/ 6 124

126 DIREÇÃO DE SERVIÇOS DO IVA obrigação de devolver ao viajante a quantia retida a título de caução, cobrando, pelo serviço de intermediação, a sua remuneração ao lojista. Atendendo ao disposto no n.º 3 do artigo 29.º do CIVA, a empresa tax free deve, por todas as prestações de serviços de intermediação feitas ao lojista, emitir fatura nos termos da alínea b) do n.º 1 do mesmo artigo, a qual deve obedecer ao disposto no artigo 36.º do CIVA. O lojista pode, por sua vez, repercutir o valor suportado ao viajante, por dedução ao montante a restituir, uma vez que se trata de um custo inerente à restituição da caução. Na prática, uma vez que é a empresa tax free quem restitui o valor ao viajante por conta do lojista, a mesma restitui apenas o valor líquido dos custos suportados por este, incluindo a sua remuneração. Nos procedimentos a acordar entre o lojista e a empresa tax free, nada obsta a que aquele remeta a esta, por método e em prazo considerado apropriado por ambos, o montante retido ao turista a título de caução, habilitando-a, do ponto de vista da liquidez financeira, a proceder à respetiva restituição ao turista. 6. Não confirmação dos pressupostos da isenção exigibilidade do imposto Quando não se confirmem os pressupostos da isenção, seja porque a estância aduaneira de saída do território da União não os certifica, seja por o viajante não ter devolvido ao lojista a(s) fatura(s) certificada(s) pela estância aduaneira de saída, diretamente ou por intermédio da empresa tax free, no prazo de 150 dias, ocorre, no termo deste, a exigibilidade do imposto na esfera do lojista, que deve proceder à sua liquidação, até ao final do período seguinte àquele em que terminou o referido prazo. Neste caso, se tiver ocorrido a transferência do valor retido, do lojista para a empresa tax free, comose sugere antes, deve esta restituir o respetivo montante ao lojista, para efeitos de liquidação do imposto e correspondente entrega ao Estado. 7. Enquadramento, em IVA, dos fluxos financeiros entre a empresa Tax Free e o lojista No que respeita ao enquadramento destas operações em sede de IVA, as transferências de fluxos financeiros entre o lojista e a empresa tax free, e vice-versa, correspondentes ao valor da caução retida do viajante, bem como os montantes restituídos pela empresa tax free ao viajante, não constituem operações dentro do campo do imposto, não sendo, por isso, tributáveis. Por esta razão, não são mencionadas nas declarações periódicas de IVA. 8. Remuneração da empresa Tax Free O valor da remuneração cobrada pela empresa tax free ao lojista (comissão) configura a contraprestação de uma operação que preenche os pressupostos de incidência do imposto sendo, por isso, tributável. Todavia, porque a empresa tax free age junto do viajante, em nome e por conta do lojista numa operaçãoaqueserefereaalíneab)don.º1doartigo14.ºdociva,daqualarestituiçãodomontante retido ao viajante é ainda parte, estão reunidos os pressupostos para aplicação da isenção prevista na alínea s) do n.º 1 do mesmo artigo à intermediação feita pela emprese tax free. 4/ 6 125

127 DIREÇÃO DE SERVIÇOS DO IVA 9. Obrigações declarativas 9.1 Obrigações do lojista NasuarelaçãocomaAdministraçãoTributária,olojistadeverelevar,nocampo8doquadro06da declaração periódica de IVA, o montante total das vendas isentas nos termos do Decreto-Lei n.º 295/87 ocorridas no período de tributação. Estas operações não influenciam o seu direito à dedução do imposto. Deve também, quando não se verifiquem os pressupostos para a isenção, regularizar o respetivo imposto a favor do Estado, no campo 41 do quadro 06 da declaração periódica do período em que venha a ocorrer a exigibilidade. Havendo obrigação de entregar o imposto, ou porque o mesmo foi mencionado na fatura, ou porque foi indicada a sua inclusão no preço, o valor das vendas deve ser inscrito nos campos 1, 3 ou 5 e o valor do imposto liquidado nos campos 2, 4 ou 6, da declaração periódica de IVA, consoante a taxa aplicável. Caso o lojista tenha liquidado imposto, pode, após a receção da(s) fatura(s) devidamente certificada(s) pela estância aduaneira, proceder à respetiva regularização a seu favor, no campo 40 do quadro 06 da declaração periódica, devendo, no entanto, estar habilitado, nos termos do n.º 5 do artigo 78.º do CIVA, a provar que reembolsou o adquirente (viajante). Quando ocorra a exigibilidade do imposto pelos motivos referidos no ponto 6 da presente informação, o mesmo deve ser mencionado no campo 41 do quadro 06 da declaração periódica (regularização a favor do Estado). 9.2 Obrigações da empresa Tax Free Aempresatax free deve declarar, no campo 8 do quadro 06 da declaração periódica de IVA, o valor das comissões isentas que cobra aos lojistas, pelos serviços prestados em conexão com as correspondentes operações isentas declaradas pelos lojistas, as quais não lhe limitam o seu direito à dedução. O valor das comissões ou dos encargos debitados ao lojista, resultantes de operações que não beneficiaram da isenção, bem como o imposto devido, devem ser declarados nos campos 3 e 4, respetivamente, do referido quadro da declaração periódica. III. SUPRESSÃO DO SISTEMA DE DUPLA VENDA Com as presentes instruções administrativas, é revogada a autorização para utilização do sistema de dupla venda, reconduzindo a atividade do setor ao seu enquadramento legal, tendo em conta as observações feitas pelas empresasde tax free que operam em Portugal. 5/ 6 126

128 DIREÇÃO DE SERVIÇOS DO IVA IV. CONSIDERAÇÕES FINAIS O enquadramento definido nas presentes instruções coloca na esfera dos agentes e operadores intervenientes a integralidade das componentes do negócio, em conformidade com a legislação aplicável. 10. Entrada em produção das presentes orientações administrativas As orientações agora divulgadas entram em vigor no momento da sua publicação. Considerando: - Que os procedimentos em uso por algumas operadoras, assentes no sistema de dupla venda, ficam desajustados da realidade, obrigando as empresas visadas a proceder à sua reformulação; - Que esta reformulação se afigura complexa, abrangendo a generalidade da rede de lojas aderentes ao sistema; e - Que este sistema vigorou com a anuência da Administração Tributária, estabelece-se um prazo de quatro meses, contado a partir da publicação do presente Ofício-Circulado, para a adequação dos procedimentos pelo setor de atividade. Em qualquer caso, o sistema de dupla venda não pode ser utilizado em operações realizadas a partir de 30 de abril de 2013, devendo os procedimentos relativos à confirmação da isenção, nas operações em que tenha sido utilizado este sistema, estar concluídos nos cinco meses posteriores. 11. Revogações É revogado o Ofício-Circulado n.º 66597, de , desta Direção de Serviços, bem como todas as orientações emitidas, na parte em que contrariem as presentes instruções. Com os melhores cumprimentos. O Subdiretor-Geral, Miguel Silva Pinto 6/ 6 127

129 128

130 OFÍCIO CIRCULADO N.º 30140/

131 Classificação: Seg.:. 1 0 Proc.: Seg.: Proc.: DIREÇÃO DE SERVIÇOS DO IVA Of.Circulado N.º: 30140/ Entrada Geral: N.º Identificação Fiscal (NIF): Sua Ref.ª: Técnico: Exmos. Senhores Subdiretores-Gerais Diretores de Serviços Diretores de Finanças Diretores de Alfândegas Chefes de Equipas Multidisciplinares Chefes dos Serviços de Finanças Coordenadores das Lojas do Cidadão Assunto: IVA ARTIGO 6º DO CÓDIGO DO IVA. REGRAS DE LOCALIZAÇÃO INTRODUZIDAS PELO DECRETO-LEI Nº 197/2012, DE 24 DE AGOSTO I - ÂMBITO DE APLICAÇÃO 1. O Decreto-Lei n.º 197/2012, de 24 de agosto transpõe para o ordenamento jurídico interno o artigo 4.º da Diretiva 2008/8/CE do Conselho, de 12 de fevereiro, a qual alterou a Diretiva 2006/112/CE do Conselho, de 28 de novembro, relativa ao sistema comum do imposto sobre o valor acrescentado (IVA), no que respeita ao lugar das prestações de serviços. 2. A transposição do disposto no citado artigo 4.º da Diretiva 2008/8/CE, implica uma nova redação do artigo 6.º do Código do IVA (CIVA), alterando a regra de localização aplicável à locação de meios de transporte, que não seja de curta duração, efetuada a não sujeitos passivos. 3. Esta prestação de serviços passa, por via de regra, a ser tributada no lugar onde o destinatário, não sujeito passivo, tem domicílio ou residência habitual. Contudo, esta regra é afastada no caso da locação de uma embarcação de recreio, que se considera localizada no lugar onde a embarcação é colocada à disposição do destinatário, quando este lugar coincide com o lugar da sede, do estabelecimento estável ou do domicilio do prestador, a partir do qual o serviço é prestado. 4. O presente oficio-circulado pretende esclarecer o âmbito de aplicação das regras de localização introduzidas no artigo 6.º do CIVA pelo Decreto-Lei n.º 197/2012, de 24 de agosto. MOD Av. João XXI, 76-3.º, Apartado LISBOA Tel: (+351) Fax: (+351) dsiva@at.gov.pt Centro de Atendimento Telefónico: (+351)

132 DIREÇÃO DE SERVIÇOS DO IVA II ARTIGO 6º DO CIVA INSTRUÇÕES ADMINISTRATIVAS ANTERIORES 5. O ofício-circulado n.º 30115, de , divulgou um conjunto de instruções administrativas relativas às alterações introduzidas na Diretiva 2006/112/CE do Conselho, de 28 de novembro, pelo artigo 2.º da Diretiva 2008/8/CE do Conselho, de 12 de fevereiro, no que diz respeito ao lugar das prestações de serviços, cuja entrada em vigor se verificou em 1 de janeiro de III ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELO DECRETO-LEI N.º 197/2012, DE 24 DE AGOSTO 6. A regra geral constante na alínea b) do n.º 6 do artigo 6.º, que determina a tributação das prestações de serviços efetuadas a não sujeitos passivos quando o prestador tenha no território nacional a sede da sua atividade, um estabelecimento estável ou, na sua falta, o domicílio, a partir do qual os serviços são prestados, passa a ser afastada nas seguintes situações: Locação de um meio de transporte, que não seja de curta duração, quando o destinatário for uma pessoa estabelecida ou domiciliada fora do território nacional. Neste caso, a tributação não tem lugar em território nacional (alínea g) do n.º 9). Locação de um meio de transporte, que não seja de curta duração, quando o destinatário for uma pessoa estabelecida ou domiciliada no território nacional. Neste caso, a tributação ocorre em território nacional (alínea g) do n.º 10). 7. No n.º 13 do artigo 6.º do CIVA, que se encontrava revogado, passa a constar: O disposto na alínea g) do n.º 10 não tem aplicação relativamente à locação de uma embarcação de recreio, que não seja de curta duração, quando o locador tenha sede, estabelecimento estável ou, na sua falta, domicílio fora do território nacional, a partir do qual os serviços são prestados, e a efetiva colocação da embarcação à disposição do destinatário ocorra no mesmo território. 8. São também localizadas no território nacional, afastando as demais normas previstas no artigo 6.º, as seguintes prestações de serviços: Locação de um meio de transporte, que não seja de curta duração, efetuada a pessoa que não seja um sujeito passivo, quando este esteja estabelecido ou domiciliado fora da Comunidade e a utilização ou exploração efetivas do meio de transporte ocorram no território nacional; (alínea c) do n.º 12). 2 / 4 131

133 DIREÇÃO DE SERVIÇOS DO IVA Locação de uma embarcação de recreio, que não seja de curta duração, efetuada a pessoa que não seja um sujeito passivo, quando o locador tenha no território nacional sede, estabelecimento estável ou, na sua falta, domicílio, a partir do qual os serviços são prestados, e a efetiva colocação da embarcação à disposição do destinatário ocorra no território nacional. (alínea e) do n.º 12). 9. A locação de meios de transporte que não seja de curta duração e cujo adquirente seja sujeito passivo do imposto, mantém o enquadramento na regra geral prevista na alínea a) do n.º 6 do artigo 6.º do CIVA. 10. Os conceitos de sede ou domicílio, bem como locação de curta duração de um meio de transporte constam já em anteriores instruções administrativas, nomeadamente no ofício-circulado n.º 30115, de O conceito de estabelecimento estável, para efeitos do presente ofício-circulado, encontra-se definido no n.º 2 do artigo 11.º do Regulamento de Execução (EU) n.º 282/2011 do Conselho, de 15 de março, como sendo qualquer estabelecimento, diferente da sede da atividade económica caracterizado por um grau suficiente de permanência e uma estrutura adequada, em termos de recursos humanos e técnicos, que lhe permita efectuar as prestações de serviços que fornece. 12. Para uma correta aplicação destas regras de localização, apresentam-se alguns casos-tipo no Quadro anexo ao presente ofício-circulado. IV APLICAÇÃO DA LEI NO TEMPO As alterações às regras de localização previstas neste ofício-circulado entram em vigor no dia 1 de janeiro de 2013, por força do disposto no n.º 1 do artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 197/2012, de 24 de agosto. Com os melhores cumprimentos O Subdirector-Geral, (Miguel Silva Pinto) 3 / 4 132

134 Classificação: Seg.: Proc.: DIREÇÃO DE SERVIÇOS DO IVA QUADRO Código do IVA - Artigo 6º Serviços Adquirente Não sujeito passivo Prestador Localização/Tributação Norma aplicável Locação de um meio de transporte, que não seja de curta duração Domiciliado ou com residência habitual fora do território nacional Independentemente do lugar da sede, estabelecimento estável ou domicílio a partir do qual os serviços sejam prestados Não tributada no território nacional (tributada no local do domicílio ou CIVA, artº 6º, nº 9, alínea g) residência habitual do adquirente) Locação de um meio de transporte, que não seja de curta duração, cuja utilização ou exploração efetiva ocorra no território nacional Domiciliado ou com residência habitual fora da Comunidade Independentemente do lugar da sede, estabelecimento estável ou Território nacional CIVA, artº 6º nº 12, alínea c) domicílio a partir do qual os serviços sejam prestados Locação de um meio de transporte, que não seja de curta duração Domiciliado ou com residência habitual no território nacional Independentemente do lugar da sede, estabelecimento estável ou Território nacional CIVA, artº 6º, nº 10, alínea g) domicílio a partir do qual os serviços sejam prestados Locação de um meio de transporte, que não seja de curta duração, ainda que a sua utilização ou exploração efetiva ocorra no território nacional Domiciliado ou com residência habitual fora do território nacional, mas no território da Comunidade Independentemente do lugar da sede, estabelecimento estável ou domicílio a partir do qual os serviços sejam prestados Não tributada no território nacional (tributada no local do domicílio ou CIVA, artº 6º nº 9, alínea g) residência habitual do adquirente) Locação de embarcação de recreio, que não seja de curta duração, cuja efetiva colocação à disposição do destinatário ocorra fora do território nacional Domiciliado ou com residência habitual no território nacional Locador com sede, estabelecimento estável ou, na sua falta, domicílio Não tributada no território nacional CIVA, artº 6º, nº 13 fora do território nacional, a partir do qual os serviços são prestados Locação de embarcação de recreio, que não seja de curta duração, cuja efetiva colocação à disposição do destinatário ocorra no território nacional Independentemente do lugar onde se encontre domiciliado Locador com sede, estabelecimento estável ou, na sua falta, domicílio Território nacional CIVA, artº 6º, nº 12, alínea e) em território nacional, a partir do qual os serviços são prestados Av. João XXI, 76-3.º, Apartado LISBOA Tel: (+351) Fax: (+351) dsiva@at.gov.pt Centro de Atendimento Telefónico: (+351)

ANEXO. Estrutura de dados. (anexo a que se refere o n. o 1 da presente portaria) Índice do campo Obrigatório Nome do campo Observações

ANEXO. Estrutura de dados. (anexo a que se refere o n. o 1 da presente portaria) Índice do campo Obrigatório Nome do campo Observações 1740-(2) Diário da República, 1. a série N. o 60 26 de Março de 2007 MINISTÉRIO DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Portaria n. o 321-A/2007 de 26 de Março As empresas utilizam cada vez mais sistemas

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