UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA FACULDADE DE VETERINÁRIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS VETERINÁRIAS

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1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA FACULDADE DE VETERINÁRIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS VETERINÁRIAS GUSTAVO LOBATO MOTA PARÂMETROS DOPPLERVELOCIMÉTRICOS DA ARTÉRIA TESTICULAR DE GATOS DOMESTICOS SUBMETIDOS A DIFERENTES PROTOCOLOS DE CONTENÇÃO QUÍMICA FORTALEZA CEARÁ

2 GUSTAVO LOBATO MOTA PARÂMETROS DOPPLERVELOCIMÉTRICOS DA ARTÉRIA TESTICULAR DE GATOS DOMESTICOS SUBMETIDOS A DIFERENTES PROTOCOLOS DE CONTENÇÃO QUÍMICA Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Ciências Veterinárias da Faculdade de Veterinária da Universidade Estadual do Ceará, como requisito parcial para a obtenção do grau de Mestre em Ciências Veterinárias. Área de Concentração: Reprodução e Sanidade Animal Linha de Pesquisa: Reprodução e Sanidade de Carnívoros, Onívoros, Herbívoros e Aves. Orientadora: Profa. Dra. Lúcia Daniel Machado da Silva FORTALEZA CEARÁ

3 Ficha Catalográfica 2

4 GUSTAVO LOBATO MOTA PARÂMETROS DOPPLERVELOCIMÉTRICOS DA ARTÉRIA TESTICULAR DE GATOS DOMESTICOS SUBMETIDOS A DIFERENTES PROTOCOLOS DE CONTENÇÃO QUÍMICA Aprovada em:10/12/2016 Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias da Faculdade de Veterinária da Universidade Estadual do Ceará, como requisito parcial para a obtenção do grau de Mestre em Ciências Veterinárias. BANCA EXAMINADORA 3

5 A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original. (Albert Einstein) 4

6 À minha mãe, Lia Lobato Batista de Sousa, que me deu suporte emocional para que esta etapa fosse realizada. Por sempre me deixar sonhar meus próprios sonhos e torná-los seus também. Dedico 5

7 AGRADECIMENTOS A Deus, que iluminou um caminho que eu não esperava, mas que me fez muito feliz. À minha mãe, Lia Lobato Batista de Sousa, por sempre me apoiar nas minhas decisões e indecisões. É com grande orgulho e felicidade que dedico a você essa vitória. A realização de mais um sonho que sonhamos juntos. Ao meu irmão, André Lobato Batista de Sousa, por ter me acompanhado e guiado desde a minha infância com muito amor, se tornando o meu grande protetor. E à minha cunhada Paola Wilm Lobato, por sempre me estender a mão e nunca negar um favor, mesmo que seja extremamente trabalhoso, mas principalmente por fazer meu irmão tão feliz. À minha família, meu maior patrimônio, da qual tenho a sorte e o orgulho de pertencer, por sempre me proporcionar momentos de alegria, amor e união, que me dão forças para trilhar o caminho que escolhi. À Juliana Nascimento Duarte Rodrigues, pela paciência, dedicação e amor. Por sempre me incentivar e me ajudar a enfrentar as adversidades e entraves desta etapa da minha vida. Aos meus grandes amigos, Aline Lobão, Caroline Pessoa da Silva e Felipe Brener, por me aturarem e compartilharem tanto de momentos incríveis quanto péssimos. Sem vocês esta jornada não seria a mesma. Foi uma honra e uma felicidade ter vivido esta parte da minha história com vocês. Ao meu grande amigo Adriano Pereira Leão e sua amada Bianca Amorim, que me ajudaram em incontáveis situações. Agradeço a Deus por tê-lo colocado em minha vida como um verdadeiro irmão. Aos meus amigos de longas datas (em especial Oscar Alencar Neto, Bruno Cicalise Mouzinho e José Luis Fonseca Junior), que acompanharam minha história e aos amigos da UFRA, que muitas vezes entenderam minhas faltas, porém, mesmo distantes, se fizeram presentes durante esses 2 anos. À minha orientadora de mestrado, Profa Dra. Lúcia Daniel Machado da Silva, por ter aceito me ensinar e ajudar a crescer a cada dia, sempre com um sorriso no rosto. Por ter entendido minhas falhas, e mesmo assim não ter desistido de mim. Serei eternamente grato a Deus por ter nos colocado no mesmo caminho, e proporcionado essa bela amizade. 6

8 Ao Prof. Dr. Frederico Ozanan Barros Monteiro, com sua vasta experiência acreditou em mim concedendo valiosa orientação e incentivo para que eu conseguisse a vaga de mestrado e pudesse chegar a essa conquista. Aos grandes amigos que fiz no Laboratório de Reprodução de Carnívoros: Dra Lúcia Daniel Machado da Silva, Luana Azevedo de Freitas, Mirley Barbosa de Souza, Ticiana Franco Pereira da Silva, Annice Aquino Cortez, Herlon Victor Rodrigues Silva, Daniel de Araújo Viana, David Baruc Cruvinel Lima, Antônio Cavalcante Mota Filho (Grande Popóti), Henna Roberta Quinto, Carmen Vládia Soares de Sousa, Francisco Felipe Magalhães, Breno Queiroz Pinheiro, Bianca Caldini Nunes, Júlia Moraes Rosa, José Nicodemos Pinto, Arielle Ribeiro Bezerra e Thalles Gothardo Pereira Nunes. Acima de colegas de trabalho, vocês se tornaram uma família. Sou grato a todos pelo aprendizado. Ao Projeto Procad Casadinho UFRA-UECE, pela oportunidade de realização desse mestrado. Aos órgãos de fomento FUNCAP, CNPq e CAPES. Aos animais, não só por terem feito parte desse experimento, mas também por serem a chave principal para o meu crescimento profissional. 7

9 RESUMO Apesar da ultrassonografia já ser bastante utilizada na medicina veterinária, sua aplicabilidade na reprodução de gatos machos ainda é pouco estudada, sobretudo a ultrassonografia modo Doppler. Na rotina clínica, a indução da hipnose em felinos para procedimentos não invasivos é relativamente comum, sendo imprescindível para o manejo clínico de felinos silvestres. Alguns fármacos alteram os padrões cardíacos, contudo, não há estudos sobre as possíveis alterações que eles possam causar nos parâmetros dopplervelocimétricos da artéria testicular. Portanto, este trabalho teve como objetivos: 1) verificar a referência de normalidade de ecogenicidade e dopplervelocimétricos da artéria testicular de gatos em três regiões diferentes; 2) verificar a influência de fármacos utilizados para contenção química na avaliação dos parâmetros dopplervelocimétricos da artéria testicular de gatos, divididos em 2 experimentos. Foram realizados três exames ultrassonográficos em que os animais foram submetidos a três tratamentos distintos, denominados de A, B e C: contenção física (A), com aplicação de acepromazina-diazepam (B) e com cetamina-acepromazina-diazepam (C). Para o experimento 1 foi utilizado apenas o tratamento A, enquanto que no experimento 2 foram utilizados os tratamentos A, B e C. A ultrassonografia Doppler foi usada para mensurar os seguintes parâmetros da artéria testicular em três diferentes regiões (supratesticular distal, marginal e intratesticular): velocidade de pico sistólico (VPS), velocidade diastólica final (VDF), índice de resistência (IR) e índice de pulsatilidade (IP). Os dados obtidos foram expressos em média e desvio padrão. No tratamento A, os resultados foram considerados significativos quando P < 0,05. A VPS das regiões supratesticular, marginal e intratesticular foram, respectivamente, 6,40 cm/s ± 1,88, 5,30 cm/s ± 1,16 and 5,39 cm/s ± 1,80. A VPS da região supratesticular foi maior do que na marginal (P < 0,05). A VDF das regiões supratesticular, marginal e intratesticular foram, respectivamente, 3,70 cm/s ± 1,03, 3,49 cm/s ± 1,07 and 3,38 cm/s ± 1,51. Os valores de IR e IP, respectivamente, foram: supratesticular (0,41 ± 0,10 e 0,55 ± 0,17), marginal (0,35 ± 0,16 e 0,44 ± 0,24) e intratesticular (0,40 ± 0,19 e 0,54 ± 0,31). Nenhum desses parâmetros mostrou diferenças entre as regiões, tampouco entre os tratamentos. A identificação das três porções da artéria testicular foi mais fácil quando os gatos estavam submetidos ao tratamento C, e as artérias intratesticulares foram as mais difíceis de capturar com o sinal Doppler colorido. Não houve diferença significativa de nenhum dos parâmetros dopplervelocimétricos entre os tratamentos A, B e C. Esses achados demonstram a importância da utilização da ultrassonografia Doppler para caracterizar o fluxo 8

10 sanguíneo da artéria testicular de gatos. Além do mais, os parâmetros dopplervelocimétricos diferem de acordo com a região da artéria testicular e a VPS é menor na marginal do que na região supratesticular. Além do mais, a utilização dos protocolos como contenção química não interferiu na avaliação Doppler da artéria testicular de gatos domésticos. Palavras-chave: Felino, Parâmetros dopplervelocimétricos, Artéria testicular, Cetamina, Acepromazina, Diazepam 9

11 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Figura 1 Revisão de literatura (A) Dissecção anatômica e (B) desenho esquemático do aparelho urogenital de felino doméstico macho não castrado... Capitulo 1 B-mode ultrasound of cat testes presenting a homogenous testicular echogenicity, a well-visualized mediastinum as a hyperechoic line on the longitudinal projection (A), Triplex Doppler ultrasonography of the testicular artery of an adult cat visualized in the supratesticular region (showing an evident systolic peak) (B), in the marginal region (C) and in 16 the intratesticular region (D). 36 Capitulo 2 Figura 1 Ultrassonografia Triplex Doppler da artéria testicular de gato adulto visualizada na região supratesticular nos tratamentos A, B e C Figura 2 Ultrassonografia Triplex Doppler da artéria testicular de gato adulto visualizada na região marginal nos tratamentos A, B e C Figura 3 Ultrassonografia Triplex Doppler da artéria testicular de gato adulto visualizada na região intratesticular nos tratamentos A, B e C

12 LISTA DE TABELAS Capitulo 1 Tabela 1 Doppler velocimetric parameters (mean ± SD) of the testicular artery of adult cats at supratesticular, marginal and intratesticular region 37 Capitulo 2 Tabela 1 Média e desvio padrão dos valores dopplervelocimétricos nas regiões supratesticular, mediastino e intratesticular de gatos domésticos nos três tratamentos (A=grupo controle; B=tranquilizado; C=anestesiado)

13 LISTA DE ABREVIATURAS E SÍMBOLOS ALT Alanina aminotransferase ANOVA Análise de variância AST Aspartato aminotransferase cm/s Centímetro por segundo cm 3 Centímetro cúbico EDV End-diastolic velocity GABA Gamma-aminobutyric acid (Ácido gama-aminobutírico) IM Intramuscular IP Índice de pulsatilidade IR Índice de resistência Kg Quilograma mg/kg Miligrama por quilograma MHz Megaheartz Modo-B Modo bidimensional NMDA N-metil D-Aspartato º C Grau Celcius PI Pulsatility index PSV Peak systolic velocity RI Resistance index US Ultrassonografia VDF Velocidade diastólica final VPS Velocidade de pico sistólico 12

14 SUMÁRIO INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA Anatomia reprodutiva do macho Ultrassonografia Modo-B Modo Doppler Fármacos Acepromazina Diazepam Cetamina JUSTIFICATIVA HIPÓTESES OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivos Específicos CAPÍTULO CAPÍTULO CONCLUSÕES PERSPECTIVAS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

15 INTRODUÇÃO A ultrassonografia já é bastante difundida na medicina veterinária e traz inúmeros benefícios inclusive na área de reprodução animal. É considerada uma técnica não invasiva, segura para o paciente, acessível e que pode fornecer diagnósticos precisos (KING, 2006; DAVIDSON; BAKER, 2009). Porém a ferramenta Doppler ainda é um método relativamente novo dentro da ultrassonografia em pequenos animais (CARVALHO; CHAMMAS; CERRI, 2008; CARVALHO et al., 2008). O Doppler na avaliação testicular pode detectar de forma consistente, a presença da artéria testicular localizada no cordão espermático, marginalmente entre os testículos e epidídimo e no parênquima testicular (GUMBSCH et al., 2002; POZOR; MCDONNELL, 2004) podendo ser uma ferramenta diagnóstica importante em quadros de torção testicular, orquites, epididimites, traumas e massas hemorrágicas (DOGRA et al., 2003). Para que um exame Doppler seja realizado com qualidade de imagem e de resultados é necessária a colaboração do animal. A contenção de pequenos animais por meio de fármacos faz-se, muitas vezes, necessária a fim de possibilitar o exame clínico bem feito e seguro, por parte do médico veterinário. Animais agressivos, agitados ou estressados podem ser melhor examinados quando estão sob o efeito de tranquilizantes ou sedativos, permitindo menores alterações paramétricas decorrentes do estresse, evitando inclusive agressões ao profissional que o examina (FEITOSA, 2008). Apesar da popularização expressiva de gatos como animais de estimação, bem como da utilização desses como modelo experimental para felinos silvestres, são escassas as pesquisas acerca da reprodução dessa espécie (CONCANON, 1989; DIAGONE, 2009; LEITE, 2009; VIEIRA et al., 2010), bem como da utilização do Doppler como exame auxiliar na avaliação andrológica (BRITO et al., 2015). Desta forma, objetivou-se neste estudo avaliar os valores de normalidade dos parâmetros dopplervelocimétricos da artéria testicular de gatos submetidos a diferentes protocolos anestésicos. 14

16 REVISÃO DE LITERATURA 1. Anatomia reprodutiva do macho O trato genital do gato é constituído por dois testículos, dois epidídimos, dois ductos deferentes, pelas glândulas sexuais acessórias (próstata e glândulas bulbouretrais) e pelo pênis (CUNNINGHAM, 2002). O testículo apresenta estrutura similar para várias espécies de mamíferos, variando, em geral, a proporção volumétrica de seus componentes (SOARES et al., 2006). Os testículos e epidídimo são supridos com o sangue arterial, proveniente da artéria testicular, que se origina da aorta dorsal próximo ao local de origem embrionária dos testículos (SOUZA, 2011). Em todos os animais domésticos, a artéria testicular é uma estrutura tortuosa em forma de cone, cuja base repousa no pólo cranial ou dorsal do testículo (HAFEZ, 1995). As artérias testiculares são ramos da aorta abdominal, surgindo distalmente às artérias renais, promovendo assim a vascularização primária dos testículos (DOGRA et al., 2003). Os ramos maiores da artéria e veia testiculares penetram na túnica albugínea, onde ficam visíveis em um padrão característico para cada espécie (DIAGONE, 2009). O aparelho urogenital do gato macho encontra-se ilustrado na Figura 1. Figura 1. (A) Dissecção anatômica e (B) desenho esquemático do aparelho urogenital de felino doméstico macho não castrado. Fonte: DONE et al.,

17 Para um funcionamento eficaz na produção espermática, os testículos dos mamíferos devem ser mantidos em temperatura inferior à do corpo (RODRIGUES, 2004). A elevação da temperatura ambiental altera o mecanismo de termorregulação testicular acarretando degeneração que é a causa principal de subfertilidade e infertilidade em reprodutores (GABALDI; WOLF, 2002; RODRIGUES, 2004). Portanto, além da perfusão sanguínea e nutrição dos tecidos que compõe o sistema reprodutor, as artérias e veias testiculares têm a função de termorregulação dos testículos. A termorregulação testículo escrotal é um fenômeno complexo em que numerosos mecanismos locais, como troca de calor contracorrente, regulação do fluxo sanguíneo, posição dos testículos e sudorese desempenham um importante papel na manutenção da temperatura testicular de 4 a 6 C abaixo da temperatura corporal (KASTELIC et al., 1997; GABALDI; WOLF, 2002). O cone vascular, formado pelas veias do plexo pampiniforme circundando a artéria testicular, permite a troca contracorrente de calor, a regulação do fluxo sanguíneo e a perda de calor por irradiação (GABALDI; WOLF, 2002). O gato doméstico é utilizado para estudos comparativos com outras espécies de felídeos (WILDT et al., 1986). Portanto, novas pesquisas são necessárias a respeito da morfologia dos testículos dos felinos (SOARES et al., 2006), bem como a irrigação sanguínea nos mesmos. 2. Ultrassonografia 2.1 Modo-B A ultrassonografia bidimensional consiste no uso de altas frequências de som para que se possa avaliar estruturas internas do corpo. As ondas sonoras são geradas por meio de um cristal chamado piezoelétrico, e a imagem é formada em vários tons de cinza por ecos que são refletidos por objetos sólidos e interfaces entre tecidos que possuem impedâncias acústicas diferentes (KEALY et al., 2012). Entre muitas aplicabilidades, a ultrassonografia em modo-b pode ser utilizada na avaliação andrológica, permitindo obter medidas exatas do tamanho do testículo, e consequentemente, calcular o seu volume, além de identificar alterações na estrutura do testículo, como presença de massas (DOGRA et al., 2003; DAVIDSON; BAKER, 2009). 16

18 2.2 Modo Doppler A ultrassonografia Doppler é um método relativamente novo dentro da ultrassonografia veterinária em pequenos animais (CARVALHO; CHAMMAS; CERRI, 2008; CARVALHO et al., 2008), estando os estudos centralizados na avaliação dos grandes vasos do corpo (CARVALHO; CHAMMAS; CERRI, 2008), do trato reprodutor da fêmea (FELICIANO et al., 2008; PEREIRA et al., 2012), dos rins (CARVALHO et al., 2009) e do fígado (CARVALHO; CHAMMAS, 2008). O Doppler associado à ultrassonografia convencional fornece informações em tempo real sobre a arquitetura vascular e os aspectos hemodinâmicos dos vasos em diversos órgãos (CARVALHO; CHAMMAS; CERRI, 2008). O conhecimento do espectro normal à ultrassonografia Doppler de cada vaso sanguíneo é importante na sua identificação, pois o sinal Doppler é específico para cada tipo de vaso bem como varia com sua topografia. Reconhecer as alterações no espectro Doppler somente é possível se o ultrassonografista conhecer também as variações da normalidade (CARVALHO et al., 2008). Existem poucos relatos na literatura acerca do padrão dos parâmetros dopplervelocimétricos da artéria testicular de gatos domésticos. Recentemente foi realizado um estudo por Brito et al (2015) descrevendo os parâmetros de velocidade de pico sistólico (VPS), velocidade diastólica final (VDF), e índice de resistência (IR) na região supratesticular da artéria testicular de gatos. Esses dados já foram estudados na espécie canina em que foram avaliados, além desses parâmetros, o índice de pulsatilidade (IP) da artéria testicular de cães (SOUZA et al., 2014a). A ultrassonografia bidimensional associada ao Doppler pode, portanto, servir como uma ferramenta a mais na avaliação reprodutiva de animais domésticos (FREITAS, 2012). 3. Fármacos 3.1 Acepromazina A acepromazina é um tranquilizante dos grupos das fenotiazinas, muito empregada na forma de medicação pré-anestésica em procedimentos de anestesias intravenosa ou inalatória. Ela pode ser utilizada isoladamente ou associada a outros fármacos. Essa fenotiazina produz efeito tranquilizante de leve a moderado, no qual o paciente apresenta desinteresse pelo ambiente, sonolência e apatia. Entretanto, o animal permanece responsivo a estímulos externos, especialmente se forem dolorosos, tornando-se alerta, também, na 17

19 presença de ruídos, toques e a qualquer movimento brusco próximo à sua cabeça. A acepromazina não apresenta atividade analgésica, devendo ser associado a um analgésico em caso de procedimentos que produzam dor. As fenotiazinas são também consideradas antiarrítmicas, protegendo o miocárdio contra possível fibrilação induzida por adrenalina, além de causar uma leve hipotensão em felinos domésticos (BREARLEY, 1994; FEITOSA, 2008; MADDISON, 2010). O mecanismo de ação da acepromazina consiste no bloqueio de neurotransmissores adrenérgicos, principalmente a dopamina, em receptores localizados no tronco cerebral, sistema límbico e gânglio basal, causando efeito depressor central e redução na atividade motora (FEITOSA, 2008; MADDISON, 2010). 3.2 Diazepam O diazepam é um benzodiazepínico, classificado primariamente como fármaco ansiolítico, amplamente utilizado para induzir anestesia geral em combinação com outros fármacos, a exemplo da cetamina. Usado principalmente como miorelaxante, anticonvulsivante e indutor do sono ou sedativo, podendo inclusive anular alguns efeitos menos desejados dos fármacos dissociativos, reduzindo o tônus muscular e diminuindo a incidência de convulsões. É bastante utilizado para acalmar pacientes altamente estressados. Não apresentam atividade analgésica (FEITOSA, 2008; MADDISON, 2010). Os benzodiazepínicos têm efeitos mínimos no trato cardiorrespiratório, sendo bastante utilizados como pré-medicação de animais com comprometimento cardiovascular (SEYMOUR; DUKE- NOVAKOVSKI, 2007). Seu mecanismo de ação consiste na potencialização do ácido gama-aminobutírico (GABA) nos receptores GABAα. Esses receptores são ligados aos canais de cloreto, cuja abertura causa hiperpolarização e redução na excitabilidade da membrana (FEITOSA, 2008; MADDISON, 2010). 3.3 Cetamina A cetamina é um anestésico dissociativo de ação rápida, estimulando a frequência cardíaca, exercendo vasoconstrição periférica que resulta no aumento da pressão arterial, não alterando significativamente a frequência respiratória, mantendo livres as vias aéreas e reflexos protetores, com redução do volume urinário (ROSA; MASSONE, 2005). Age, portanto dissociando o córtex cerebral de maneira seletiva, interrompendo o fluxo de 18

20 informações para o córtex sensitivo, resultante de uma ação antagonística no receptor N-metil D-Aspartato (NMDA) (MADDISON, 2010). Está disponível como mistura racêmica associada aos conservantes cloreto de benzetônio e clorbutanol, ou como S(+) cetamina (HARDMAN et al., 2001; MANICA, 2004) e é rapidamente absorvida após a administração intravenosa, intramuscular, intranasal oral ou retal (BERGMAN, 1999). O cloridrato de cetamina é amplamente utilizado, inclusive na contenção de animais silvestres, normalmente associado a outros fármacos que diminuam seus efeitos indesejáveis, tais como: hipertonia, rigidez muscular, catalepsia, recuperação agitada e principalmente convulsões (HASKINS et al., 1985; CHAGAS et al., 2010; MADDISON, 2010). 19

21 JUSTIFICATIVA A utilização da ultrassonografia bidimensional já é bastante difundida na medicina veterinária, sendo uma ótima ferramenta para a detecção de desordens reprodutivas ligadas a anomalias testiculares. O Doppler, em contrapartida, ainda não é bem aproveitado na reprodução animal, principalmente em machos. Porém, existe um grande potencial para a avaliação da morfofisiologia e da perfusão testicular. Entretanto, essa técnica ainda é muito recente em felídeos, e há uma escassez de estudos nesse âmbito, ainda não se tem valores bem definidos dos parâmetros estudados pelo Doppler nesta espécie. O intuito de se examinar gatos anestesiados é devido à dificuldade de contenção desses animais no momento do exame Doppler, visto que os mesmos devem estar o mais estático possível. Na rotina da clínica de pequenos animais, a indução da hipnose em felinos para procedimentos não invasivos é relativamente comum. Ademais, há a possibilidade de se utilizar esse método em grandes felídeos, ou felinos silvestres, que precisam ser anestesiados para este tipo de intervenção, levando em consideração que os felinos domésticos servem de modelo experimental para esses animais. A escolha dos protocolos anestésicos se deu a partir da ampla utilização da cetamina na rotina de animais de companhia, inclusive em procedimentos com felídeos silvestres, além de ter rápida absorção e das mudanças cardiovasculares que a droga induz, aumentando a pressão arterial devido à vasoconstrição periférica causada pela cetamina. A acepromazina e o diazepam foram utilizados como tranquilizantes e pré-anestésicos para diminuir alguns dos efeitos colaterais causado pela cetamina. 20

22 HIPÓTESES Existe diferença nos parâmetros doplervelocimétricos entre as regiões supratesticular, marginal e intratesticular da artéria testicular de gatos domésticos adultos. A utilização de acepromazina associada ao diazepam não altera os parâmetros dopplervelocimétricos da artéria testicular de gatos domésticos adultos. A utilização de cetamina, associada ao diazepam e à acepromazina, aumenta os parâmetros dopplervelocimétricos da artéria testicular de gatos domésticos adultos. 21

23 OBJETIVOS domésticos adultos. Objetivo Geral Avaliar os parâmetros dopplervelocimétricos da artéria testicular de gatos Objetivos Específicos Descrever os valores de referência de normalidade dos parâmetros dopplervelocimétricos: velocidade de pico sistólico (VPS), velocidade diastólica final (VDF), índice de resistência (IR) e índice de pulsatilidade (IP) da artéria testicular de gatos domésticos adultos; Avaliar a influência dos fármacos cetamina, acepromazina e diazepam sobre os parâmetros dopplervelocimétricos (VPS, VDF, IR e IP) de gatos domésticos adultos. 22

24 CAPÍTULO 1 Regional evaluation in Doppler parameters of the testicular artery in healthy adult cats (Avaliação regional dos parâmetros dopplervelocimétricos da artéria testicular de gatos adultos saudáveis) Artigo submetido ao periódico: Veterinary Radiology and Ultrasound 23

25 Regional evaluation in Doppler parameters of the testicular artery in healthy adult cats Gustavo Lobato Mota 1 ; Luana Azevedo de Freitas 1 ; Carmen Vládia Soares de Sousa 1 ; David Baruc Cruvinel Lima 1 ; Mírley Barbosa de Souza 1 ; Lúcia Daniel Machado da Silva 1 * 1 Laboratory of Carnivore Reproduction, Veterinary School, State University of Ceará, Fortaleza, Ceará, Brazil * lucia.daniel.machado@hotmail.com 24

26 RESUMO Esse estudo objetivou verificar os valores de referência de normalidade de ecogenicidade e dopplervelocimétricos da artéria testicular de gatos em três regiões diferentes. Os testículos de 14 gatos foram avaliados por ultrassonografia modo-b e a aparência do parênquima de cada testículo foi subjetivamente registrada. O volume testicular foi automaticamente calculado pelo aparelho de ultrassonografia. A ultrassonografia Doppler foi usada para mensurar os seguintes parâmetros da artéria testicular em três diferentes regiões (supratesticular distal, marginal e intratesticular): velocidade de pico sistólico (VPS), velocidade diastólica final (VDF), índice de resistência (IR) e índice de pulsatilidade (IP). Nenhuma diferença entre o volume dos testículos esquerdo e direito foram observadas (0,71 cm 3 ± 0,24 and 0,74 cm 3 ± 0,17, respectivamente). A VPS das regiões supratesticular, marginal e intratesticular foram, respectivamente, 6,40 cm/s ± 1,88, 5,30 cm/s ± 1,16 and 5,39 cm/s ± 1,80. A VPS da região supratesticular foi maior do que na marginal (P < 0,05). A VDF das regiões supratesticular, marginal e intratesticular foram, respectivamente, 3,70 cm/s ± 1,03, 3,49 cm/s ± 1,07 and 3,38 cm/s ± 1,51. Os valores de IR e IP, respectivamente, foram: supratesticular (0,41 ± 0,10 e 0,55 ± 0,17), marginal (0,35 ± 0,16 e 0,44 ± 0,24) e intratesticular (0,40 ± 0,19 e 0,54 ± 0,31). Nenhum desses índices mostrou diferenças entre as regiões. Esses achados demonstram a importância da utilização da ultrassonografia Doppler para caracterizar o fluxo sanguíneo da artéria testicular de gatos. Além do mais, os parâmetros dopplervelocimétricos diferem de acordo com a região da artéria testicular e a VPS é menor na marginal do que na região supratesticular. 25

27 ABSTRACT This study aimed to verify the Doppler velocimetric pattern of the testicular artery of cats in three different regions. The testes of 14 cats were evaluated by B-mode ultrasound. Testicular volume was automatically calculated by the ultrasound device. Doppler ultrasound was used to measure the following parameters of the testicular artery in the distal supratesticular, marginal and intratesticular regions: peak systolic velocity (PSV), end diastolic velocity (EDV), resistance index (RI) and pulsatility index (PI). No difference between the left and right testicular volume was observed (0.71 ± 0.24 cm 3 and 0.74 ± 0.17 cm 3, respectively). The PSV values for the supratesticular, marginal and intratesticular regions were, respectively, 6.40 ± 1.88 cm/s, 5.30 ± 1.16 cm/s and 5.39 ± 1.80 cm/s. The PSV values for the supratesticular region were higher than for the marginal region (P < 0.05). The EDV values of the supratesticular, marginal and intratesticular regions were, respectively, 3.70 ± 1.03 cm/s, 3.49 ± 1.07 cm/s and 3.38 ± 1.51 cm/s. The RI and PI values, respectively, were as follows for the three regions: the supratesticular (0.41 ± 0.10 and 0.55 ± 0.17), marginal (0.35 ± 0.16 and 0.44 ± 0.24) and intratesticular (0.40 ± 0.19 and 0.54 ± 0.31). None of these parameters showed differences among the regions of the artery. These findings demonstrate the importance of using Doppler ultrasound to characterize blood flow of feline testicular artery, once Doppler velocimetric parameters differ according to the region of the artery. Keywords: testis, ultrasonography, Doppler, cats. 26

28 INTRODUCTION B-mode ultrasound has been used for years to study the reproductive tract and is an important tool that can be applied in females to evaluate the uterus, ovary and pregnancy, as well as in males for prostatic and testicular evaluation (SILVA et al., 2012). Testicular ultrasonographic studies allow the characterization of its parenchymal appearance, position, size and volume measurements (SANTOS et al., 1994; DOGRA et al., 2003; FREITAS et al., 2013). Measurement of testicular volume is important to detect testicular changes in this parameter (DAVIDSON; BAKER, 2009) and to evaluate reproductive activity in farm animals (MUKASA-MUGERWA, 1992; SALHAB et al., 2001). Doppler ultrasound is still a relatively new method in small animal ultrasonography; however, a few studies have been reported on blood flow in the reproductive organs in female (SILVA et al., 2012) and male animals (FREITAS et al., 2013). The use of Doppler ultrasound in testicular evaluation can consistently detect the testicular artery in different regions along the testis (GUMBSCH et al., 2002; POZOR; MCDONNELL, 2004; SOUZA, M. B. DE et al., 2015). Color Doppler ultrasound can be used to evaluate testicular perfusion, allowing the description of the vascular structure, presence of blood flow, and the velocity and direction of the flow (RUBENS et al., 2006). Pulse-wave Doppler identifies the velocity parameters of the blood flow, which can be used to understand changes of perfusion in the organ, such as stenosis and thrombosis (NYLAND; MATTOON, 2015). Although the use of Doppler ultrasound is well established for understanding vascular perfusion of different organs in veterinary medicine, its application in feline reproduction is still rare. Studies of perfusion of the canine testicular artery in the three regions have already been described, and differences among the regions were observed (SOUZA et al., 2014a, 2015a). In tomcats, only one study describes only one region of the 27

29 artery (the supratesticular region) (BRITO et al., 2015). This technique has great potential to become a component of breeding soundness evaluations in different species through the analysis of blood flow in the testicular artery and detection of changes in perfusion that could lead to infertility, as it has already been demonstrated in dogs (SOUZA, M. B. et al., 2015). Nevertheless, knowledge of the normal pattern of the blood flow in the testicular artery of tomcats is essential. Since there are just one study using Doppler ultrasound to evaluate the testicular artery in the different regions and because of the importance of establishing normal parameters of blood perfusion in tomcats, this study aimed to evaluate the testicular volume and examine the Doppler parameters of the testicular artery in three different regions (the supratesticular, marginal and intratesticular regions) in healthy adult male cats. The hypothesis is that these parameters differences may occur in non anesthetized tomcats. MATERIALS AND METHODS Experimental animals This study was approved by the Animal Ethics Committee of the institution (protocol number /2014) and was performed in the Laboratory of Carnivore Reproduction at the School of Veterinary Medicine, State University of Ceará, at Fortaleza- CE, Brazil ( South latitude and West longitude). This location presents semihumid equatorial weather and approximately 12 hours of natural light daily throughout the year. The mean monthly temperature, rain and relative humidity were 28.6 C, 12.0 mm and 80%, respectively. Fourteen clinically healthy adult mongrel shorthair male cats, weighing 3.2 ± 0.4 kg (ranging from kg), originally from the university campus, were used in this study. They were maintained at the laboratory cattery in individual cages and were fed a 28

30 maintenance complete dry food with ad libitum water for the duration of the study Veterinary clinical examination, with complete blood count, liver function test (aspartate aminotransferase - AST and alanine aminotransferase - ALT) and kidney function test (serum creatinine and blood urea nitrogen) were performed at the beginning of the study to confirm that all cats were clinically healthy. A breeding soundness evaluation was performed, the scrotal contents were palpated and a subjective assessment of the testes shape, symmetry, mobility and consistency was made. Ultrasonographic evaluation Ultrasound examinations were performed on the right and left testis of each cat using a SonoAce Pico machine (Medison Co., Ltd., Daechi-Dong, Kangnam-ku, Seoul, Korea) with a linear array transducer with 5 to 9 MHz capability. Each cat was submitted to a single ultrasound evaluation performed by a single examiner. Cats were positioned in dorsal recumbency, using only physical restraint, and the scrotal hair was clipped. Acoustic gel was applied to the skin, and the transducer was positioned initially on the lateral surface of the testis. The testicular length (cm) and height (cm) were measured in the sagittal plane. The testicular width (cm) was measured at the lagest diameter oh the transverse plane. Testicular volume (cm 3 ) was calculated with the onboard computer by approximation the spheroidal geometric model fron three lines measurement (length x width x height x ) (Paltiel et al., 2002). The appearance of the parenchyma of each testis was recorded subjectively as having normal echogenicity or as being hypoechoic or hyperechoic. For the measurement of testicular artery flow, color Doppler ultrasound was used with the transducer initially placed at the neck of the scrotum. The tortuous distal (looping) 29

31 region of the supratesticular artery was identified, immediately cranial to the cranial pole of the testis. The transducer was then moved distally from the supratesticular region to identify the marginal region in the longitudinal section. Next, the relatively straight intratesticular arteries within the testicular parenchyma were identified (SOUZA et al., 2015ab). Pulse-wave Doppler assessment was performed, and the pulse wave Doppler gate was positioned within the lumen of each region of the vessel evaluated. The three best waves were used to measure the mean values for peak systolic velocity (PSV) and end diastolic velocity (EDV), and these were used by the machine software to calculate the resistance index (RI) and pulsatility index (PI). The angle between the Doppler beam and the long axis of the vessel was 0 o. Statistical analysis The data were submitted to the Shapiro-Wilk normality test and arcsine transformed when needed. Data were submitted to an ANOVA followed by Student s t test to compare the regions. A significance level of P < 0.05 was used, and the results were expressed as the mean ± standard deviation. Statistical analysis was performed using GraphPad Prism software version 5.01 (GraphPad Software INC., San Diego, CA, USA). RESULTS B-mode ultrasound allowed the establishment of testicular echogenicity, which was homogenous. The mediastinum was well visualized as a hyperechoic line on the longitudinal projection and as a central hyperechoic dot on the transverse image (Figure 1A). Testicular volume did not show differences between the right and left testis; mean values were 0.71 ± 0.24 cm 3 and 0.74 ± 0.17 cm 3, respectively. 30

32 Color Doppler allowed the identification of all regions of the testicular artery of the left and right testes of all cats. The distal supratesticular artery had a tortuous pattern along its entire length. The marginal testicular artery had a linear pattern, and intratesticular arteries were visible throughout the testicular parenchyma. However, the intratesticular arteries were more difficult to capture with the color Doppler signal. Doppler measurements did not differ between the right and left testes. In all regions of the artery, the pulse-wave Doppler showed monophasic waveforms, with systolic peaks, decreasing diastolic flow and low vascular resistance. The systolic peak was more evident in the supratesticular region (Figure 1B) compared to the other two regions (Figure 1C and D). The PSV from the supratesticular region showed a reduction compared to the intratesticular region (P < 0.05), although no differences were observed in the marginal region, compared to the other regions. The EDV, RI and PI showed no differences between the regions of the artery (Table 1). DISCUSSION The ultrasonographic appearance of the testes in this study agrees with previous descriptions in cats, showing homogenous echogenicity and a well-visualized mediastinum as a central hyperechoic line (NYLAND; MATTOON, 2015). The testicular volume of the cats used in this study showed no difference between sides, unlike previous observations by Souza et al. (2014ab) for dogs. These authors described significant differences in the testicular volume between the right and left testis, regardless of the size of the dogs. This difference may be attributable to the shape of the testes and the location in dogs compared with male cats. In dogs, they are bigger and more pendular, providing an asymmetry between the right and left side. In tomcats, testes are smaller, located 31

33 in the perineal region and closer to the body, presenting more symmetrical features (DYCE et al., 2010). The waveform pattern of the testicular artery found in this study was similar to previous descriptions in tomcats (BRITO et al., 2015) and in dogs (SOUZA et al., 2014a), in which the testicular artery exhibited monophasic waveforms, with more evident systolic peaks in the supratesticular region compared to the marginal and intratesticular regions. However, these findings were different from the data found in stallions, in which monophasic and biphasic waveforms were observed in the supratesticular region (POZOR; MCDONNELL, 2004). This is possibly because of the close proximity of the artery to the abdominal wall in horses. Doppler velocimetric measurements of the testicular artery on the supratesticular region should be performed in the same place each time because the proximity of the artery to its origin may lead to differences in the waveform pattern and possibly in the Doppler parameters, as described previously in dogs (CARRILLO et al., 2012; SOUZA et al., 2015a). The values of the PSV, EDV and RI of the supratesticular region in cats were similar to the values observed by Brito et al. (2015), who also studied cats; however, they did not report the PI for the supratesticular region. However, the values found in this study were lower than the values reported for dogs (SOUZA et al., 2014a) and llamas (KUTZLER et al., 2011). In stallions, Pozor and McDonnell (2002) found higher values of PSV and lower EDV values, whereas the RI and PI values in all regions were higher compared to this study. The differences in the blood flow velocities among species may be justified by the differences in the size of the testes in cats, which require less blood perfusion to irrigate the organ compared to the other species and, consequently, a smaller vessel diameter. This feature could lead to a decrease of the blood flow velocity in male cats (BRITO et al., 2015). Doppler ultrasound can be a useful tool for breeding soundness evaluation in domestic cats. 32

34 CONCLUSION It was observed that there are differences among regions of the testicular artery. Intratesticular region of the testicular artery presented a lower PSV when compared with the supratesticular regions. Thus, it is important to make sure that the Doppler evaluation is performed in the same region of the testicular artery. ACKNOWLEDGEMENTS The authors thank the funding agencies CAPES, CNPq and FUNCAP, and also to the coordination for the improvement of Higher Education Personnel (CAPES; Brazil, Procad/Casadinho; process: /2011-2). Lúcia Daniel Machado da Silva was the recipient of a grant from CNPq. REFERENCES BRITO, M.; FELICIANO, M.; COUTINHO, L. N.; et al. Doppler and Contrast-Enhanced Ultrasonography of Testicles in Adult Domestic Felines. Reproduction in domestic animals,, n. 018, p. 1 5, CARRILLO, J. D.; SOLER, M.; LUCAS, X.; AGUT, A. Colour and pulsed Doppler ultrasonographic study of the canine testis. Reproduction in domestic animals = Zuchthygiene, v. 47, n. 4, p , CARVALHO, C. F.; CHAMMAS, M. C.; CERRI, G. G. Princípios físicos do Doppler em ultra-sonografia. Ciência Rural, v. 38, n. 3, p , DAVIDSON, A. P.; BAKER, T. W. Reproductive ultrasound of the dog and tom. Topics in companion animal medicine, v. 24, n. 2, p , Elsevier Inc. DOGRA, V. S.; GOTTLIEB, R. H.; OKA, M.; RUBENS, D. J. Sonography of the Scrotum. Radiology, v. 227, n. 1, p , DYCE, K. M.; SACK, W. O.; WENSING, C. J. G. Tratado de anatomia veterinária. 3rd ed. Rio de Janeiro,

35 FREITAS, J. G.; SILVA, A. R. Diagnóstico de gestação em cadelas. Revista Brasileira de Reprodução Animal, v. 32, n. 1, p , FREITAS, L. A. DE; PINTO, J. N.; VICTOR, H.; et al. Doppler e ecobiometria prostática e testicular em cães da raça Boxer *., v. 55, n. May, p. 1 8, GUMBSCH, P..; HOLZMANN, A..; GABLER, C. Colour-coded duplex sonography of the testes os dogs. Veterinary Record, v. 151, n. 5, p , JUCÁ, A.; MOURA, J. Avaliação ultrassonográfica dos testículos e das glândulas sexuais anexas de carneiros Santa Inês. Ciência Animal, p , KUTZLER, M.; TYSON, R.; GRIMES, M.; TIMM, K. Determination of testicular blood flow in camelids using vascular casting and color pulsed-wave Doppler ultrasonography. Veterinary medicine international, v. 2011, p , MONTEIRO, C. L. B.; MADEIRA, V. L. H.; SILVA, L. D. M. Diagnóstico da gestação em gatas. Rev. Bras. Reprod. Anim., Belo Horizonte, v. 35, p , MUKASA-MUGERWA, E., E. Relationship of testituclar growth and size to age, body weight and onset of puberty in menz ram lambs. Theriogenology, v. 38, p , NYLAND, T. G.; MATTON, J. S. Small Animal Diagnostic Ultrasound. W. B. Saunders NYLAND, T. G.; MATTOON, J. S. Diagnóstico Ecográfico en Pequeños Animales., p. 491, POZOR, M..; MCDONNELL, S.. Color Doppler ultrasound evaluation of testicular blood flow in stallions. Theriogenology, v. 61, n. 5, p , POZOR, M..; MCDONNELL, S. M. Doppler ultrasound measures of testicular blood flow in stallions. Theriogenology, v. 58, p , RUBENS, D. J.; BHATT, S.; NEDELKA, S.; CULLINAN, J. Doppler Artifacts and Pitfalls. Radiologic Clinics of North America, v. 44, n. 6, p , SALHAB, S. A.; ZARKAWI, M.; WARDEH, M. F.; AL-MASRI, M. R.; KASSEM, R. Development of testicular dimensions and size, and their relationship to age, body weight and parental size in growing Awassi ram lambs. Small Ruminant Research, v. 40, n. 2, p , SANTOS, S. E. C. DOS; GARCIA, J. F.; VANNUCCHI, C. I.; MALDONADO, A. L. L.; SANTOS, F. A. M. DOS. Ultrasonographic dimensions of normal Great Dane male dogs sex organs. revista portuguesa de ciências veterinárias, v. 99, p , SILVA, L. D. M.; SOUZA, M. B.; CUNHA, C. Ultrassonografia bidimensional e Doppler para avaliação do trato reprodutor de pequenos animais. Ciência Animal, v. 22, n. Vi, p ,

36 SOUZA, M. B. DE; BARBOSA, C. C.; ENGLAND, G. C. W.; et al. Regional differences of testicular artery blood flow in post pubertal and pre-pubertal dogs. BMC veterinary research, v. 11, p. 47, SOUZA, M. B. DE; BARBOSA, C. C.; PEREIRA, B. S.; et al. Doppler velocimetric parameters of the testicular artery in healthy dogs. Research in Veterinary Science journal, v. 96, n. 3, p , SOUZA, M. B.; ENGLAND, G. C. W.; MOTA FILHO, A. C.; et al. Semen quality, testicular B-mode and Doppler ultrasound, and serum testosterone concentrations in dogs with established infertility. Theriogenology, p. 1 6, Elsevier Inc. SOUZA, M. B.; FILHO, A. C. M.; SOUSA, C. V. S.; et al. Triplex Doppler evaluation of the testes in dogs of different sizes. Pesquisa Veterinária Brasileira, v. 34, n. 11, p ,

37 FIGURE CAPTIONS Figure 1. B-mode ultrasound of cat testes presenting a homogenous testicular echogenicity, a well-visualized mediastinum as a hyperechoic line on the longitudinal projection (A), Triplex Doppler ultrasonography of the testicular artery of an adult cat visualized in the supratesticular region (showing an evident systolic peak) (B), in the marginal region (C) and in the intratesticular region (D). 36

38 Table 1: Doppler velocimetric parameters (mean ± SD) of the testicular artery of adult cats at supratesticular, marginal and intratesticular region. PARAMETERS TESTICULAR ARTERY SUPRATESTICULAR MARGINAL INTRATESTICULAR PSV (cm/s) 6.40 ± 1.88 a 5.30 ± 1.16 ab 5.39 ± 1.80 b EDV (cm/s) 3.70 ± 1.03 a 3.49 ± 1.07 a 3.38 ± 1.51 a RI 0.41 ± 0.10 a 0.35 ± 0.16 a 0.40 ± 0.19 a PI 0.55 ± 0.17 a 0.44 ± 0.24 a 0.54 ± 0.31 a Peak systolic velocity (PSV), end-diastolic velocity (EDV), resistance index (RI) and pulsatility index (PI). Different lowercase letters represent significant differences in the Doppler velocimetry parameter between regions of the testicular artery (P < 0.05). 37

39 CAPÍTULO 2 Parâmetros dopplervelocimétricos da artéria testicular de gatos submetidos a dois protocolos de contenção química Artigo submetido ao periódico: Animal Reproduction Science Qualis: A2 38

40 RESUMO Na rotina da clínica de pequenos animais, e principalmente no manejo clínico de felinos silvestres, a indução da hipnose para procedimentos não invasivos é comum. No entanto, alguns fármacos alteram os padrões cardíacos dos animais, o que poderia afetar o padrão de vascularização dos diferentes órgãos. Por outro lado, a utilização da ultrassonografia como ferramenta de diagnóstico na reprodução de gatos ainda é modesta, sobretudo a ultrassonografia modo Doppler que é uma importante ferramenta auxiliar na avaliação andrológica. Contudo, ainda não se tem estudos acerca das possíveis alterações causadas pelos fármacos nos valores dopplervelocimétricos da artéria testicular de gatos. Portanto, este trabalho teve como objetivo verificar a influência de fármacos utilizados para contenção química na avaliação dos parâmetros dopplervelocimétricos da artéria testicular de gatos domésticos. Para tal foram utilizados 14 gatos machos, púberes, sem padrão racial definido. Foram realizados três exames ultrassonográficos em que os animais foram submetidos a três tratamentos distintos: contenção apenas física (A), com aplicação de acepromazina-diazepam (B) e com cetamina-acepromazina-diazepam (C). Os dados obtidos foram expressos em média e desvio padrão. Os resultados foram considerados significativos quando P < 0,05. A identificação das três porções da artéria testicular foi mais fácil quando os gatos estavam submetidos ao tratamento C, e as artérias intratesticulares foram as mais difíceis de capturar com o sinal Doppler colorido. Não houve diferença significativa de nenhum dos parâmetros dopplervelocimétricos entre os tratamentos A, B e C, concluindo que a utilização dos protocolos como contenção química não interferiu na avaliação Doppler da artéria testicular de gatos domésticos. 39

41 INTRODUÇÃO A ultrassonografia modo Doppler permite avaliar de forma consistente a artéria testicular localizada no cordão espermático e marginalmente entre os testículos e epidídimo (GUMBSCH et al., 2002; POZOR; MCDONNELL, 2004), podendo ser uma ferramenta diagnóstica importante em quadros de torção testicular, orquites, epididimites, traumas e massas hemorrágicas (DOGRA et al., 2003), além de fornecer informações acerca da arquitetura vascular, com determinação de padrão de fluxo sanguíneo (CARVALHO; CHAMMAS; CERRI, 2008). Muitos estudos em reprodução utilizam o gato doméstico como modelo experimental para os felídeos silvestres (LUVONI, 2003; MICHELETTI et al., 2012; MOREIRA, 2013). Porém, há de se levar em consideração que procedimentos considerados simples nos gatos domésticos, geralmente é necessária uma contenção química para os gatos silvestres (CARVALHO et al., 2007). Animais agressivos, agitados ou estressados podem ser contidos por meio de fármacos com o intuito de possibilitar o exame clínico bem feito e seguro, evitando agressões ao profissional que o examina (FEITOSA, 2008). A cetamina, por exemplo, é bastante utilizada na veterinária, tanto na clínica de pequenos animais, quanto em animais silvestres, porém é sempre associada a outros fármacos, como a acepromazina e o diazepam, afim de diminuir seus efeitos colaterais, principalmente a hipertonia, rigidez muscular e convulsões (CHAGAS et al., 2010). Além de ser utilizado como medicamento pré-anestésico, a acepromazina é utilizada como tranquilizante, podendo ser associado ao diazepam, que tem função sedativa (FARIAS, 2000; ARAÚJO et al., 2014). Apesar da avaliação dopplervelocimétrica da artéria testicular já ter sido realizada em animais de companhia (FREITAS et al., 2013; SOUZA et al., 2014a; BRITO et al., 2015), não foi encontrado estudos sobre a possível influência de fármacos sobre os parâmetros dopplervelocimétricos dessa artéria em gatos. Portanto, este trabalho teve como objetivo verificar a influência de fármacos empregados como pré-anestésicos e anestésicos sobre os parâmetros dopplervelocimétricos de velocidade de pico sistólico (VPS), velocidade diastólica final (VDF), índice de pulsatilidade (IP) e índice de resistência (IR) em três porções da artéria testicular (supratesticular, marginal e intratesticular) de gatos domésticos. 40

42 MATERIAIS E MÉTODOS Animais experimentais O experimento foi desenvolvido no Laboratório de Reprodução de Carnívoros (LRC) / Núcleo Integrado de Biotecnologia (NIB) do Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias (PPGCV) da Faculdade de Veterinária (FAVET) da Universidade Estadual do Ceará (UECE), localizado na cidade de Fortaleza ( de latitude Sul e de longitude Oeste), estado do Ceará. Foram utilizados 14 gatos domésticos (Felis catus) sem padrão racial, de pelos curtos, machos, adultos, clinicamente saudáveis e não castrados, pesando em média 3,24 ± 0,41 Kg (variando de 2,7-4,1 kg), provenientes do campus da UECE. Todos os animais foram mantidos no gatil do Laboratório de Reprodução de Carnívoros em gaiolas individuais, alimentados com ração comercial adequada para a espécie e fornecido água ad libitum, durante o período do experimento. Exame clínico, com hemograma, testes de função hepática (aspartato aminotransferase - AST e alanina aminotransferase - ALT) e teste de função renal (creatinina sérica e uréia) foram realizados no início do estudo para confirmar que todos os gatos estavam clinicamente saudáveis. Foram realizadas três avaliações ultrassonográficas por animal, denominadas de tratamento A (controle), B (tranquilizado) e C (anestesiado). No tratamento A, os animais foram avaliados contidos apenas fisicamente. No tratamento B, os animais foram submetidos à medicação pré-anestésica para tranquilização (acepromazina na dose de 0,1 mg/kg e diazepam na dose de 1 mg/kg, por via IM). No tratamento C, os animais foram submetidos ao protocolo anestésico (acepromazina na dose de 0,1 mg/kg, diazepam na dose de 1 mg/kg e cetamina na dose de 15 mg/kg IM). Para manter a aleatoriedade dos tratamentos, metade dos animais foi submetida aos tratamentos na sequência A, B e C e a outra metade na sequência A, C e B, sendo sempre o tratamento A o primeiro da sequência. O intervalo entre os tratamentos foi: o segundo tratamento foi realizado dois dias após o primeiro e o terceiro uma semana após o segundo. Avaliação ultrassonográfica 41

43 A avaliação ultrassonográfica foi feita com auxílio de um aparelho de ultrassonografia (SonoAce PICO, Medison ) com uma sonda linear multifrequencial de 5 a 9 MHz. O animal foi posicionado em decúbito dorsal, utilizando para cada tratamento a contenção adequada, sendo necessário de duas a três pessoas para conter a cabeça e os membros anteriores e posteriores nos tratamentos A e B. A sonda foi posicionada longitudinalmente diretamente sobre os testículos, utilizando-se gel em toda a área a ser examinada para evitar formação de ar. Para avaliação dopplervelocimétrica da artéria testicular, inicialmente foram realizadas varreduras longitudinais e transversais com o auxílio da ultrassonografia bidimensional, usando a visualização do mediastino como ponto de referência. A aparência do parênquima de cada testículo foi registada subjetivamente como tendo ecogenicidade normal ou como sendo hipoecoica ou hiperecoica. Posteriormente, foi acionado o Doppler colorido para visualização da artéria testicular na porção supratesticular, localizada no cordão espermático e, em seguida, repetido o procedimento para a visualização da porção marginal e, finalmente, da porção intratesticular da artéria testicular. Após a localização, foi realizada a avaliação por Doppler pulsado, posicionando-se o caliper do Doppler no lúmen do vaso e obtida a representação gráfica do fluxo sanguíneo da artéria, em forma de ondas. As três melhores ondas foram selecionadas e mensuradas, sendo avaliados os seguintes parâmetros dopplervelocimétricos: velocidade do pico sistólico (VPS), velocidade diastólica final (VDF), índice de resistência (IR) e índice de pulsatilidade (IP). Análise estatística Os dados obtidos foram expressos em média e desvio padrão e analisados pelo programa estatístico Graphpad Prim versão 5.01 (Graphpad Spftware INC., San Diego, CA, EUA). Os dados foram submetidos ao teste de normalidade Shapiro-Wilk e quando necessário sofreram transformação angular em Arcoseno. Em seguida, para cada parâmetro, os dados obtidos foram submetidos à análise de variância (ANOVA), seguida do teste de Tukey para comparação entre os tratamentos. Os resultados foram considerados significativos quando P < 0,05. 42

44 RESULTADOS Os testículos apresentaram-se com ecogenicidade homogênea à ultrassonografia modo-b. O mediastino foi bem visualizado como uma linha hiperecoica na projeção longitudinal e como um ponto central hiperecoico na imagem transversal. O Doppler colorido permitiu a identificação de todas as regiões da artéria testicular dos testículos esquerdo e direito de todos os gatos em todos os tratamentos. A porção supratesticular da artéria testicular apresentou um padrão tortuoso ao longo de todo o seu comprimento. A porção marginal apresentou um padrão linear, e a intratesticular foi visível ao longo do parênquima testicular. No entanto, as artérias intratesticulares foram as mais difíceis de capturar com o sinal Doppler colorido. A identificação das três porções da artéria testicular foi mais fácil quando os gatos estavam submetidos ao tratamento C. Os parâmetros dopplervelocimétricos não diferiram entre os testículos direito e esquerdo de todos os gatos em todos os tratamentos. Em todas as regiões da artéria, o Doppler pulsátil mostrou ondas monofásicas, com picos sistólicos, diminuição do fluxo diastólico e baixa resistência vascular. O pico sistólico foi mais evidente na região supratesticular (Figura 1) em comparação com as outras duas regiões (Figuras 2 e 3). A VPS da região intratesticular nos tratamentos A e B foi significativamente menor em relação à região supratesticular (P < 0,05). No tratamento B, o IR da região supratesticular foi maior do que na marginal, enquanto que o IP na supratesticular foi maior do que na marginal e na intratesticular. Já no tratamento C apenas o IR da região supratesticular foi maior do que na intratesticular. Apesar dessas diferenças dentro de cada tratamento, não houve diferença significativa de nenhum dos parâmetros dopplervelocimétricos entre os tratamentos A, B e C (Tabela 1). DISCUSSÃO O aspecto ultrassonográfico dos testículos neste estudo está de acordo com as descrições anteriores em gatos, mostrando uma ecogenicidade normal e homogênea e uma mediastino bem visualizado (NYLAND; MATTOON, 2004). O fato da identificação das porções da artéria testicular ter sido mais fácil quando os gatos estavam submetidos ao tratamento C, deu-se devido à imobilidade do animal no momento do exame. A colaboração do animal é imprescindível para um exame Doppler 43

45 rápido e preciso (SILVA et al., 2012). Apesar de tranquilizados no tratamento B, os animais ainda estavam acordados e apresentavam momentos de desconforto, dificultando o exame quando comparado ao tratamento C. O padrão de onda da artéria testicular encontrada neste estudo foi semelhante às descrições anteriores em gatos (BRITO et al., 2015) e em cães (SOUZA, et al., 2014a), em que a artéria testicular apresentaram ondas monofásicas, com picos sistólicos mais evidente na região supratesticular em comparação com as regiões marginais e intratesticulares. Não foram encontrados trabalhos acerca da diferença de comportamento de onda em animais de companhia submetidos a protocolos anestésicos. Porém, neste estudo não foi observada nenhuma diferença entre as ondas nos distintos tratamentos. Apesar dos efeitos cardiovasculares da cetamina, como provocar uma depressão direta de contratilidade do miocárdio, resultado indireto de suas propriedades simpaticomiméticas (INGWERSEN et al., 1988), e aumento da pressão arterial, da frequência cardíaca e do débito cardíaco (DOENICKE et al., 1992), não se notou diferença relevante nos parâmetros dopplervelocimétricos avaliados, no qual se esperava um aumento das velocidades de pico sistólico e diastólico final. Da mesma forma, a utilização da acepromazina associada ao diazepam como tranquilizantes não mostrou influência nos parâmetros dopplervelocimétricos das regiões avaliadas, o que já se esperava, visto que estes medicamentos têm efeito cardiovascular mínimo (FEITOSA, 2008). CONCLUSÃO A utilização do protocolo de tranquilização acepromazina-diazepam, bem como do protocolo anestésico cetamina-acepromazina-diazepam como contenção química não influenciaram os parêmetros de Doppler da artéria testicular de gatos domésticos, mostrandose uma boa alternativa na avaliação de animais agressivos, agitados ou estressados. REFERÊNCIAS ARAÚJO, A. L.; SOUZA, G. A F.; NÓBREGA NETO, P. I.; SOUZA, A. P. Tranquilização de asininos com acepromazina associada ou não ao diazepam. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinaria e Zootecnia, v. 66, n. 1, p , BRITO, M.; FELICIANO, M.; COUTINHO, L. N.; et al. Doppler and Contrast-Enhanced Ultrasonography of Testicles in Adult Domestic Felines. Reproduction in domestic animals,, n. 018, p. 1 5,

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48 FIGURAS Figura 1. Ultrassonografia Triplex Doppler da artéria testicular de gato adulto visualizada na região supratesticular nos tratamentos A (contenção física), B (acepromazina e diazepam) e C (cetamina, acepromazina e diazepam) Figura 2. Ultrassonografia Triplex Doppler da artéria testicular de gato adulto visualizada na região marginal nos tratamentos A, B e C 47

49 Figura 3. Ultrassonografia Triplex Doppler da artéria testicular de gato adulto visualizada na região intratesticular nos tratamentos A, B e C 48

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