Ultrassonografia bidimensional e Doppler para avaliação do trato reprodutor de pequenos animais

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1 Ultrassonografia bidimensional e Doppler para avaliação do trato reprodutor de pequenos animais (Bi-dimensional-ultrasonography and Doppler to evaluate the reproductive tract of small animals) Lúcia Daniel Machado da Silva 1, Mírley Barbosa de Souza 1, Claudia da Cunha Barbosa 1, Barbara Sucupira Pereira 2, Cnthia Levi Baratta Monteiro 1, Luana Azevedo de Freitas 1 1 Laboratório de Reprodução de Carnívoros - Faculdade de Veterinária - Universidade Estadual do Ceará 2 Faculdade Instituto Superior de Teologia Aplicada Avenida Paranjana, Campus do Itapery - Fortaleza - CE de contato: lucia.daniel.machado@hotmail.com RESUMO A ultrassonografia bi-dimensional vem sendo utilizada para avaliação do trato reprodutor de cães e gatos há muito tempo. Mais recentemente, o Doppler surgiu como mais uma ferramenta para auxiliar no monitoramento de gestação, caracterizar os vasos em diferentes fases do ciclo estral, bem como para avaliar a vascularização da próstata e dos testículos. Dessa forma, o objetivo desta pequena revisão é traçar um panorama do uso da ultrassonografia bidimensional e do Doppler para avaliação do trato reprodutivo de pequenos animais. Palavras-chaves: Doppler, ultrassonografia, trato reprodutor. ABSTRACT Two-dimensional ultrasonography has been used for assessment of reproductive tract of dogs and cats for a long time. More recently, the Doppler emerged as another tool to assist in the monitoring of pregnancy, to characterize the vascular circulation in different phases of estrous cycle, as well as to evaluate the testicular and prostatic vasculature. In this way, the purpose of this little review is to draw a panorama using 27 a 29 de junho de

2 the two-dimensional ultrasonography and Doppler studies for evaluation of the reproductive tract of small animals. Keywords: Doppler, ultrasonography, reprodutive tract. INTRODUÇÃO O avanço tecnológico da sociedade mundial como um todo se reflete também na demanda crescente por serviços qualificados na Medicina Veterinária, sobretudo no nicho referente aos animais ditos de companhia (cães e gatos). Nesse sentido, a ultrassonografia bidimensional já está bem estabelecida, porém novas abordagens diagnósticas são propostas, dentre as quais surge a ultrassonografia Doppler. A ultrassonografia bidimensional é um método importante de diagnóstico, pois permite a avaliação de diferentes estruturas de modo não invasivo, inócuo e seguro, tanto para o paciente, quanto para o operador (King, 2006). A ultrassonografia tríplex Doppler envolve o uso simultâneo da ultrassonografia bidimensional e do Doppler colorido e em ondas pulsadas, o que permite a obtenção de informações anatômicas com imagens em tempo real e informações funcionais a respeito do fluxo sanguíneo (Nyland & Mattoon, 2002). Esta técnica tem sido utilizada para auxiliar no monitoramento de gestação, para caracterizar a circulação nas artérias uterinas e ovarianas em diferentes fases do ciclo estral sem gestação, bem como para avaliação da vascularização da próstata e dos testículos. Dessa forma, o objetivo desta revisão é traçar um panorama do uso da ultrassonografia bidimensional e do Doppler para avaliação do trato reprodutivo de pequenos animais. Para uma melhor compreensão, cada parte do trato reprodutor será abordada primeiramente com relação aos seus aspectos bidimensionais e, posteriormente, com relação aos seus aspectos avaliados pelo Doppler. Ultrassonografia bidimensional gestacional A ultrassonografia bidimensional tem sido utilizada para o diagnóstico, bem como para o acompanhamento da gestação em cadelas (Freitas & Silva, 2008) e em gatas (Monteiro et al., 2012). O sinal mais precoce de gestação observado pela 27 a 29 de junho de

3 ultrassonografia é a presença de uma hiperplasia uterina fisiológica a partir do quarto dia de gestação em gatas (Zambelli & Prati, 2006) e do sétimo dia de gestação em cadelas (England & Allen, 1990). No entanto, o diagnóstico definitivo é feito por meio da visualização da ampola gestacional, que aparece como uma pequena estrutura anecoica e circular no dia 10 da gestação em gatas (Zambelli & Prati, 2006) e por volta do dia 19 em cadelas (Teixeira, 2002). A visualização da atividade cardíaca e a movimentação dos embriões e dos fetos são um indicativo de sua viabilidade (Nyland & Mattoon, 2002). A primeira detecção dos batimentos cardíacos fetais é possível por volta de 18 dias após a cobertura (gatas) e 23 dias (cadelas), com os embriões exibindo uma frequência cardíaca média em gatas de 228 batimentos/min e em cadelas de 230 batimentos/min (Verstegen et al., 1993). Há redução da frequência cardíaca fetal com a proximidade do parto (Verstegen et al., 1993; Zambelli & Prati, 2006). A ultrassonografia apresenta baixa acurácia para determinar a prolificidade, com a inacurácia aumentando à medida que o número de fetos aumenta (Toal et al., 1986). Ela apresenta um valor preditivo de cerca de 34 % para avaliação do número de fetos, com maior margem de acerto em ninhadas de até cinco fetos (Toal et al., 1986). A medida do diâmetro do saco gestacional está altamente correlacionada com a idade gestacional durante a primeira metade da gestação em gatas (Zambelli et al., 2002) e cadelas (Luvoni & Grioni, 2000). A mensuração dos diâmetros biparietal e abdominal fetais é uma ferramenta prática e acurada na avaliação da idade gestacional na segunda metade da gestação tanto em gatas (Zambelli et al., 2004; Beccaglia et al., 2008), como em cadelas (Luvoni & Grioni, 2000; Kutzler et al., 2003; Nyland & Mattoon, 2002). Com relação à sexagem fetal, esta foi realizada com sucesso em gatas no período de dias de gestação (Zambelli et al., 2004). O feto macho apresenta duas regiões hiperecoicas referentes ao prepúcio e escroto e o feto fêmea apenas uma região hiperecoica. Estudos nesse sentido não foram realizados em cadelas. Ultrassonografia Doppler gestacional A mensuração por triplex Doppler da circulação sanguínea nos vasos envolvidos na gestação é uma importante ferramenta de avaliação de circulação materno-fetal, 27 a 29 de junho de

4 permitindo uma avaliação em tempo real de sua hemodinâmica, visto que o adequado crescimento fetal depende do aporte de nutrientes da mãe para o feto (Di Salvo et al., 2006, Brito et al., 2010; Pereira et al., 2011). Durante a gestação, as velocidades do fluxo sanguíneo dos vasos fetais e maternos aumentam significativamente, enquanto que os índices de pulsatilidade e de resistência decrescem (Di Salvo et al., 2006; Scotti et al., 2008; Miranda & Domingues, 2010; Pereira et al., 2011, Pereira et al., 2012). No início da gestação, a presença simultânea de altos índices e a ausência de fluxo diastólico nas artérias aorta e umbilical caracterizam um fluxo sanguíneo de alta resistência. Com o desenvolvimento progressivo da circulação fetal aliado ao aparecimento de um pico diastólico nessas artérias, verifica-se uma queda nos índices da artéria umbilical e da artéria aorta (Pereira et al., 2011). Há um aumento das velocidades na artéria uteroplacentária em gatas até duas semanas antes do parto (Scotti et al., 2008), no entanto sem alterações em cadelas (Di Salvo et al., 2006). Contudo, Nautrup (1998) observou uma acentuada diminuição das velocidades na última semana de gestação em cadelas. O fluxo sanguíneo observado na artéria uteroplacentária é típico de vasos de baixa resistência, fato este que aumenta a perfusão placentária durante a gestação (Nautrup, 1998; Di Salvo et al., 2006; Scotti et al., 2008; Polisca et al., 2010). A onda observada na veia cava caudal fetal possui característica de vasos com conexão cardíaca direta, apresentando um pico diastólico seguido de um pequeno pico sistólico. Esse padrão é observado devido a esse vaso refletir a atividade do ciclo cardíaco de sístole-diástole (Di Salvo et al., 2006, Scotti et al., 2008, Polisca et al., 2010, Pereira et al., 2011). O número de fetos presentes na gestação provavelmente determina alterações vasculares uterinas que interferem na irrigação fetal, alterando os padrões de velocidades. O aumento progressivo das velocidades pode ser explicado pela crescente demanda em suprir os órgãos vitais (cérebro e coração), bem como órgãos da cavidade abdominal e o leito placentário (Pereira et al., 2011). Provavelmente a queda do índice de resistência deve-se ao aparecimento do pico diastólico e o progressivo desenvolvimento da circulação fetal (Di Salvo et al., 2006, Scotti et al., 2008, Polisca et al., 2010, Pereira et al., 2011). 27 a 29 de junho de

5 Ultrassonografia bidimensional uterina e ovariana A ultrassonografia bidimensional permite a avaliação dos ovários, acompanhando suas mudanças cíclicas, bem como a avaliação do útero não gestante, permitindo a identificação também de processos patológicos, como cistos ovarianos e conteúdo patológico uterino. Ovários e útero apresentam ecogenicidade semelhante à dos tecidos adjacentes, o que pode dificultar a sua identificação. Os ovários no anestro apresentam-se uniformes e com ecogenicidade semelhante ou pouco maior do que a do córtex renal (Nyland & Mattoon, 2002). No proestro, os folículos são visualizados como pequenas estruturas esféricas anecoicas (England & Allen, 1989b; Hayer et al., 1993; Silva et al., 1996). À medida que o desenvolvimento folicular progride, a identificação dos folículos pela ultrassonografia torna-se mais fácil (Silva et al., 1996). Para a identificação da ovulação, devem-se fazer exames diários no período peri-ovulatório (England & Allen, 1989ab; England & Yeager, 1993; Hayer et al., 1993; Silva et al., 1996). O útero normal apresenta-se como uma estrutura homogênea e hipoecoica, sendo difícil a distinção entre miométrio e endométrio, enquanto o lúmen não é visto ou aparece como uma linha ecóica central quando da presença de muco (England & Allen, 1989a). Em casos de conteúdo patológico do útero, observa-se a distinção do órgão com presença de conteúdo luminal de variada ecogenicidade dependendo do tipo de conteúdo presente (Nyland & Mattoon, 2002). Ultrassonografia Doppler uterina e ovariana A ultrassonografia Doppler vem sendo também empregada para caracterizar a circulação das artérias uterinas e ovarianas em cadelas (Köster et al., 2001; Freitas et al., 2002; Alvarez-Clau & Liste, 2005) e das artérias uterinas em gatas cíclicas (Pereira et al., 2012). Foi observada uma mudança no padrão vascular ovariano durante as fases do ciclo estral em cadelas, com um aumento gradual da perfusão ovariana durante o proestro (Köster et al., 2001). No período pré-ovulatório, foi observado um aumento 27 a 29 de junho de

6 marcante intraovariano da intensidade da cor e da velocidade de fluxo sanguíneo, com um declínio nos índices de resistência e de pulsatilidade. Durante a ovulação e no início da fase luteal, a perfusão observada foi máxima (Köster et al., 2001). A comparação dos índices de resistência e de pulsatilidade das artérias uterinas entre o corno uterino esquerdo e direito de gatas cíclicas mostrou um comportamento similar entre elas, no entanto o corno uterino que carregará um maior número de fetos numa gestação subsequente apresenta índices menores do que o corno uterino que terá um menor número de fetos (Pereira et al., 2012). Ultrassonografia bidimensional prostática A ultrassonografia bidimensional permite avaliar a próstata quanto ao contorno, à simetria, ao posicionamento, à ecogenicidade e à ecotextura, e caracterizar a natureza da doença em focal ou difusa (Cartee & Rowles, 1983). Aliado a isto, ela tem um papel importante na diferenciação entre lesões císticas e sólidas, podendo ainda está técnica servir como guia para a coleta de amostras no órgão destinadas para exames histopatológicos (Nyland & Mattoon, 2002). A próstata canina normal aparece como uma estrutura semi-globular achatada dorsalmente, em plano longitudinal e em plano transversal, em formato de borboleta bilobulada. Suas margens dorsal e ventral são pouco distinguíveis, mas notam-se bem os bordos cranial e caudal, principalmente quando a vesícula urinária esta repleta. Apresenta-se simétrica, com margens lisas, ecogenicidade de fundo homogêneo, uniforme e hipoecoico em relação aos tecidos adjacentes e ao baço, e hiperecoica em relação aos rins. A ecotextura é caracterizada como homogênea pela existência de vários pontos anecoicos de paredes hiperecoicas distribuído uniformemente por todo o parênquima (Feeney et al., 1985, 1987; Ruel et al., 1998; Nyland & Mattoon, 2002). A cápsula prostática é vista como uma fina área hiperecoica ao redor da próstata. A uretra pode ser visualizada como uma linha anecoica central no plano longitudinal e uma estrutura arredondada anecoica central no plano transversal de paredes (Feeney et al., 1985, 1987; Ruel et al., 1998; Nyland & Mattoon, 2002). Cães imaturos apresentam um pequeno tamanho prostático, lobos indiferenciados e ecogenicidade do parênquima hiperecoico difuso com ecotextura fina e homogênea, 27 a 29 de junho de

7 diferente do encontrado em cães maduros que apresentavam um padrão distinto, fato este justificado pela maior quantidade de tecido colágeno no parênquima prostático de cães jovens (Cooney et al., 1992). O diâmetro normal da próstata em cães adultos varia de 2,02 a 4,63 cm, independente de fatores como a raça, idade e peso corpóreo (Cartee et al., 1990; Ruel et al., 1998; Kamolpatana et al., 2000; Santos et al., 2004). Ultrassonografia Doppler prostática A avaliação por ultrassonografia Doppler da próstata canina ainda é escassa e inexistente em gatos. No entanto, já foi relatada a utilização do Doppler pulsado e colorido na avaliação do fluxo sanguíneo da próstata canina, apesar do pequeno diâmetro dos vasos, o que dificulta a sua visualização e mensuração (Newell et al., 1998; Günzel-Apel et al., 2001; Bigliardi & Ferrari, 2011). A análise por Doppler da próstata é principalmente utilizada para avaliar a vascularização e as características do fluxo sanguíneo antes de procedimentos de biópsia (Nyland & Mattoon, 2002). As artérias prostáticas apresentam onda característica de vaso de alta impedância com um pico sistólico estreito e agudo e com um fluxo diastólico baixo e em sentido contrário ao transdutor. As artérias capsulares e parenquimais foram descritas como vasos de impedância e velocidades mais baixas (Newell et al., 1998). É observada uma gradual diminuição nas velocidades da artéria prostática da localização cranial, lateral ou medial a capsular, explicado possivelmente pela trama vascular incomum da próstata canina, ou seja, pelo fato de que ao atingir a próstata, os ramos da artéria prostática formam uma rede de ramificações em um único plano e a maioria dos vasos na superfície da cápsula são veias de diâmetros inferiores aos das artérias, fato este de especial importância na biologia da próstata (Günzel-Apel et al., 2001). As artérias nas localizações craniais e laterais apresentam um padrão bifásico e na localização capsular monofásico. Não é observada dependência entre os valores Dopplervelocimétricos e a idade ou a raça, porém ocorre um aumento na perfusão sanguínea nas três localizações em animais acometidos por hiperplasia prostática benigna (Günzel-Apel et al., 2001). 27 a 29 de junho de

8 Já foram descritos trabalhos abordando a vascularização prostática canina por Doppler colorido e power Doppler, todos fazendo uso de agentes de contraste, devido à dificuldade de obtenção do sinal Doppler pelo reduzido tamanho dos vasos. Em todos esses trabalhos, os autores atribuíram uma melhor acurácia na visualização dos vasos prostáticos pelo power Doppler (Russo et al., 2009; Bigliardi & Ferrari, 2011). Ultrassonografia bidimensional testicular Os testículos devem ser avaliados quanto à ecogenicidade, ao tamanho e forma do órgão, além de detecção de alterações estruturais, como a presença de inflamações e massas (Dogra et al., 2003; Karmazyn, 2010). A imagem ultrassonográfica em escala de cinza do testículo apresenta um padrão de ecogenicidade média homogênea, sendo a imagem ultrassonográfica do testículo de animais pré-púberes hipoecoica em relação aos indivíduos púberes (Nyland & Mattoon, 2002). A túnica albugínea aparece como camada fina menos ecogênica na área adjacente à cabeça do epidídimo (Dogra et al., 2003). O mediastino testicular é visualizado como uma estrutura ecogênica linear central, apresentando uma ecogenicidade maior em relação ao parênquima testicular, estendendo-se do plano central em direção caudocranial. Testículos que apresentam ecotextura ligeiramente alterada e com ecogenicidade diminuída são indicativos de decréscimo na função testicular, apresentando como principal alteração uma redução no volume testicular (Nyland & Mattoon, 2002). Em gatos, os testículos encontram-se localizados ventralmente ao ânus e dorsalmente ao prepúcio, sendo visto quando a cauda é levantada e apresentam um formato redondo a ovalado. A imagem ultrassonográfica descrita em gatos é a mesma observada em cães. A ultrassonografia bidimensional permite a obtenção da morfologia normal do órgão, fornece medidas exatas de volume e ainda possibilita a detecção de mudanças nos testículos, que possam culminar com a infertilidade do animal (Davidson & Baker, 2009). 27 a 29 de junho de

9 Ultrassonografia Doppler testicular A ultrassonografia Doppler testicular tornou-se importante, pois é possível o estudo das características do órgão, observando o aparecimento de doenças inflamatórias ou neoplásicas, além de ser útil no diagnóstico de torção testicular, que podem levar a problemas de fertilidade. A utilização crescente de machos para a reprodução e seleção dos melhores para a transmissão de suas características para a prole requer a realização de exames completos que atestem a sanidade desses animais (Davidson & Baker, 2009). A ultrassonografia bidimensional associada ao Doppler é um dos recursos de avaliação disponíveis. A perfusão testicular pode ser avaliada através do Doppler colorido, power Doppler e o Doppler pulsado. Exames de enfermidades agudas não devem ser realizados sem a avaliação Doppler, porque a avaliação do fluxo sanguíneo é uma parte importante do processo de avaliação testicular. O exame dos testículos por Doppler detecta, de forma consistente, a presença de uma artéria localizada dorsalmente entre os testículos e epidídimo (Nyland & Matton, 2002). A artéria testicular apresenta ondas de características de baixa resistividade, mostrando baixa pulsatilidade e resistência. Esse tipo de onda caracteriza fluxos com picos sistólicos amplos e contínuos e alta velocidade de fluxo na diástole, típica de órgãos que possuem demanda contínua de sangue (Carvalho et al., 2008). Apresenta ondas de caráter monofásico, com as medições do fluxo na área marginal da artéria testicular, por não ser tortuosa, mais facilitadas do que no plexo pampiniforme (Günzel- Apel et al., 2001). Indivíduos pré-púberes demonstram uma onda fluxo apenas durante a sístole, sem fluxo diastólico, refletindo uma fase não funcional dos testículos. Por outro lado, em indivíduos púberes, já se nota o fluxo englobando todo o ciclo cardíaco (Wood et al., 2010). A ultrassonografia Doppler é a ferramenta de diagnóstico preferencial na avaliação de desordens testiculares, em especial a torção testicular (Wood et al., 2010). O decréscimo do fluxo sanguíneo visualizado ao Doppler é o achado mais sensível que indica a presença de torção. Fluxo aumentado na artéria testicular que corre marginalmente ao testículo (artéria capsular) pode levar erroneamente à conclusão de que existe fluxo intratesticular, portanto, toda a extensão da artéria deve ser explorada 27 a 29 de junho de

10 (Karmazyn, 2010). Relatos de uso de ultrassonografia Doppler em estudo andrológico em cães são escassas, enquanto que para gatos, não há relato algum. As observações vistas na ultrassonografia Doppler limitam-se à descrição do curso das artérias do plexo pampiniforme e os padrões gerais de fluxo sanguíneo (Günzel-Apel et al., 2001; Gumbsch et al., 2002). O fluxo sanguíneo arterial para o testículo e o cordão espermático normalmente é detectado, mas não é visualizado no epidídimo. CONCLUSÕES A ultrassonografia bidimensional, associada ao Doppler são uma excelente ferramenta para a avaliação das características sonomorfológicas e do fluxo sanguíneo nas diferentes partes que compõem o trato reprodutor masculino ou feminino de cães e gatos. No entanto, é de fundamental importância a interpretação de imagens, destreza na utilização do equipamento, amplas noções dos fundamentos físicos da técnica e o reconhecimento detalhado da anatomia topográfica e vascular. Além do mais, a avaliação por ultrassonografia Doppler requer uma ampla colaboração do paciente para que as imagens obtidas sejam fidedignas. Se todas as premissas forem atendidas, a ultrassonografia Doppler representará de fato uma valiosa ferramenta de auxílio diagnóstico na Medicina Veterinária. AGRADECIMENTOS À CAPES, ao CNPq e à FUNCAP pela concessão de bolsas de estudos de pósgraduação e ao CNPq pela concessão da bolsa de pesquisadora à Lúcia Daniel Machado da Silva e pelo apoio financeiro para o desenvolvimento das pesquisas do Laboratório de Reprodução de Carnívoros. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALVAREZ-CLAU, A.; LISTE, R. Ultrasonographic characterization of the uterine artery in the nonestrus bitch. Ultrasound in Medicine and Biology, v. 31, n. 12, p , a 29 de junho de

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