ANÁLISE CRÍTICA DE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS NATURAIS DE REMOÇÃO DE ÁGUA LIVRE DE LODO DE ETA

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1 ANÁLISE CRÍTICA DE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS NATURAIS DE REMOÇÃO DE ÁGUA LIVRE DE LODO DE ETA CALI LAGUNA ACHON (*) Mestranda do programa de Pós-Graduação de Hidráulica e Saneamento da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP). Engenheira Civil pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Trabalho oral apresentado no 22º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental (código I -047) - set/2003. Joinville - SC: ABES, p. PROF. DR. JOÃO SÉRGIO CORDEIRO Professor do Departamento de Engenharia Civil da UFSCar. Professor Convidado do Programa de Pós-Graduação de Hidráulica e Saneamento da EESC/USP. Diretor Financeiro da Associação Brasileira de Ensino de Engenharia. Endereço (*) : Rua Augusta Cantarim Zezza, 714 Bairro Jardim Itaquerê São Pedro-SP CEP: Brasil Tel: (19) Fax: (19) caliachon@bol.com.br RESUMO A água consumida pelo homem é fonte de bem estar e saúde, necessitando muitas vezes, de tratamento para a retirada de impurezas que se encontram em forma de partículas em suspensão e partículas em estado coloidal, que são nocivos à saúde humana. Os sistemas de tratamento de água para abastecimento público são necessários, principalmente, em meios urbanos, onde a água é captada em mananciais superficiais. Para a água coletada nos mananciais ser potável é necessário remover as impurezas coloidais e em suspensão existentes na forma de materiais inertes, como substâncias húmicas, organismos vivos e partículas dissolvidas, responsáveis principalmente pela cor e turbidez da água. Assim, uma Estação de Tratamento de Água (ETA), produz água tratada para abastecimento público e gera resíduos. A maioria das ETAs tradicionais não trata os resíduos sólidos e líquidos, gerados principalmente, nas etapas de sedimentação e filtração. Sem o tratamento e disposição final, os resíduos gerados em ETAs são lançados em corpos d água, em desrespeito à legislação ambiental vigente. Este trabalho visa analisar os sistemas naturais de redução de volume, através da comparação de uma Lagoa de Lodo existente na ETA II na cidade de Rio Claro-SP, com o Leito de Drenagem que foi desenvolvido durante o projeto de pesquisa PROSAB 2- Tema 4. Determinar os tempos de drenagem e evaporação da água livre presente no lodo. Verificar e comparar as formas de remoção desta água, a qualidade do filtrado nos dois sistemas, assim como, a possibilidade de reutilização desta. Por fim, analisar a eficiência das lagoas e leitos, possibilitando estabelecer critérios de projeto para implantação desses sistemas naturais de remoção de água livre de lodo de ETA. PALAVRAS-CHAVE: Análise crítica, lodo de ETAs, leitos de secagem, lagoas de lodo. INTRODUÇÃO O setor de abastecimento de água é fundamental na manutenção da qualidade de vida. Os sistemas completos de tratamento de água para o abastecimento público geram resíduos (lodo) e águas de lavagem de filtros que são dispostos, em muitos casos inadequadamente, gerando problemas ao meio ambiente. Levando em consideração a legislação brasileira vigente, em alguns casos os gerentes de abastecimento de água podem ser enquadrados como poluidores e infringindo a Lei de 31 de agosto de 1998 em seu artigo 3, incisos II e II (alíneas c, d e e), inciso IV. Hoje, com a Lei 9.605/98, chamada de Crimes Ambientais, os gerentes de ETAs estão sujeitos a penas severas por seu não cumprimento.

2 A atenção à questão da geração, lançamento e disposição de resíduos de ETAs teve início nos Estados Unidos, a partir de Todavia, ainda não se dispunham de técnicas, nem de procedimentos que permitissem soluções definitivas ou restrições bem definidas (CORDEIRO, 1993). A estrutura dos sólidos presentes nos lodos de ETAs é muito complexa, composto por partículas muito pequenas. Uma solução para o lodo seria sua disposição em aterros. No entanto, o volume é elevado e os custos de disposição e transporte também. Assim, a redução de seu volume através da drenagem da água livre e secagem torna-se altamente desejável. Dentre as alternativas utilizadas mundialmente para redução do volume de lodo produzido nas ETAs com a remoção da água livre e nos interstícios dos sólidos, podem ser citados os Sistemas Mecânicos: centrífugas, filtros-prensa, prensa desaguadora, filtros a vácuo e Sistemas Naturais: lagoas de lodo e os leitos de secagem. Os sistemas mecânicos necessitam de alto custo para implantação, operação e manutenção. Já a remoção de água em sistemas naturais não necessita de grandes investimentos para implantação, tampouco para operação e manutenção, sendo um método que pode ser utilizado quando o custo da terra for baixo, devido à necessidade de grandes áreas para sua implantação. Nos Estados Unidos, segundo MURRAY e DILLON (1994), os leitos de secagem são utilizados em 10% das 469 ETAs estudadas e as lagoas de lodo em 67,8%. Vale ressaltar que devem ser tomados sérios cuidados, pois, nos EUA, devido às baixas temperaturas ocorre o congelamento do lodo, o que contribui para a redução de volume. Muitos países se baseiam em modelos internacionais sem analisar criteriosamente todas as especificidades inerentes ao sistema. Assim, devem ser avaliados vários fatores nos critérios de projeto e implantação dos sistemas naturais podendo ser citados: clima, permeabilidade do subsolo, características do lodo, operação e manutenção do sistema utilizado, a fim de se verificar a viabilidade de implantação deste sistema. OBJETIVO Analisar os sistemas naturais de redução de volume, através da comparação de uma Lagoa de Lodo existente na ETA II na cidade de Rio Claro-SP, com o Leito de Drenagem que foi desenvolvido durante o projeto de pesquisa PROSAB 2- Tema 4. Determinar os tempos de drenagem e evaporação da água livre presente no lodo. Verificar e comparar as formas de remoção desta água, a qualidade do filtrado nos dois sistemas, assim como, a possibilidade de reutilização desta. Por fim, analisar a eficiência das lagoas e leitos, possibilitando estabelecer critérios de projeto para implantação desses dois sistemas. GERAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS (LODO) NA ETA Os sistemas de tratamento de água para abastecimento público são necessários, principalmente, em meios urbanos, onde a água é captada em mananciais superficiais. Para a água coletada nos mananciais ser potável é necessário remover as impurezas coloidais e em suspensão, existentes na forma de materiais inertes, como substâncias húmicas, organismos vivos e partículas dissolvidas, responsáveis principalmente pela cor e turbidez da água. Para que o processo seja bem sucedido, em uma estação de tratamento de água (ETA) tradicional, é necessária a aplicação de produtos químicos que possam desestabilizar as partículas coloidais, formando flocos com tamanho suficiente para a sua remoção. Nesse processo são utilizados sais de ferro ou de alumínio, que, com alto grau de agitação, proporcionam a dispersão do agente coagulante e a desestabilização das partículas coloidais e em suspensão. A agregação e formação dos flocos ocorrem devido à mistura lenta da água; posteriormente, por mecanismos de arraste e aumento do tamanho e densidade, ocorre a sedimentação dos flocos formados. Após a formação destes, é necessária sua remoção para a clarificação final da água, operação esta, realizada nos decantadores, que são grandes tanques onde esse material sedimentado fica durante certo período de tempo.

3 A água decantada com parte dos flocos que não sedimentam são encaminhados aos filtros para clarificação final. Assim, grande parcela dos flocos fica retida nos decantadores e outra parcela, nos filtros. Por meio dessas operações, a ETA produz água para o abastecimento e gera resíduos: lodos acumulados nos decantadores e água de lavagem de filtros. GRANDIN et al. (1993) citam que o volume de lodo gerado no decantador representa cerca de 0,25% a 0,6% do volume de água tratada. CASTRO et al. (1998) indicaram uma vazão média de resíduos gerados na ETA/Rio das Velhas, em torno de 1 a 3% da vazão tratada. SOUZA FILHO e DI BERNARDO (1999) citam que o volume dos resíduos líquidos gerados no tratamento de água convencional representa cerca de 1% a 5% do volume de água tratada. IMPACTOS DO LODO DE ETA A grande geração de resíduos é outro fator que pode evidenciar, a ineficiência de um sistema de tratamento de água. Portanto, tal aspecto, merece destaque e deve ser ressaltado. No Brasil, a questão dos resíduos de estações de tratamento de água deve ser analisada sob a ótica da legislação vigente, levando-se em conta aspectos relativos: ao conhecimento mais profundo sobre as características físicas, químicas e biológicas desses materiais; as condições de operação dos sistemas de tratamento, que geram esses resíduos; as condições e periodicidade de limpeza de filtros e decantadores nas estações convencionais; a forma e periodicidade da disposição desses resíduos; as condições de lançamento (solo ou águas superficiais); etc. Os resíduos de ETAs, são classificados pela série de normas NBR (1987) como resíduos sólidos, não sendo permitido seu lançamento in natura em águas superficiais. Assim deve-se exigir dos gerentes de sistemas de tratamento de água uma nova postura diante dessa situação. A Política Nacional de Recursos Hídricos, Lei 9.433/97 estabelece que, o lançamento de resíduos líquidos, sólidos ou gasosos, tratados ou não, com o fim de sua diluição, transporte ou disposição final em corpos d água, além de outros usos que alterem o regime, a quantidade ou a qualidade da água, está sujeita à outorga do Poder Público (BRASIL Leis, 1997). O lançamento dos resíduos gerados em ETAs, em corpos d água, é considerado crime ambiental devido aos efeitos diretos causados ao ambiente aquático do corpo receptor, provocando danos à fauna aquática. Constitui-se crime ambiental, de acordo com a Lei 9.605/98. Se o crime causar poluição hídrica que torne necessária a interrupção do abastecimento público de água de uma comunidade; e ocorrer lançamento de resíduos sólidos, líquidos ou gasosos, ou detritos, em desacordo com as exigências estabelecidas em Leis ou regulamentos, a pena imposta ao infrator é de reclusão, de um a cinco anos (BRASIL Leis, 1998). SISTEMAS NATURAIS DE REDUÇÃO DE VOLUME DE LODO A remoção de água dos lodos gerados em decantadores torna-se importante para que seja realizado o reuso de sólidos e água livre componentes desse resíduo. Com isso, tem-se uma redução de volume do lodo para o seu descarte final, impedindo que estes sejam descartados indiscriminadamente em cursos d água, prejudicando o meio ambiente. A desidratação ou remoção de água de resíduos gerados em ETAs, serve para reduzir o volume do lodo, gerando um volume de sólidos menor, possibilitando sua disposição em aterros ou utilização destes em sistemas de codisposição com matrizes de cimento, concreto, entre outros. A água removida pode ser reutilizada no processo ou disposta sem causar grandes prejuízos. Porém, a estrutura dos sólidos presentes nos lodos de ETAs é muito complexa, composto por partículas muito pequenas fornecendo um arranjo que pode dificultar a remoção da água livre, em função dos vazios presentes. Esse fato é provocado pela rápida sedimentação das mesmas, que passam a ocupar os vazios da massa sólida, tornando mais difícil a passagem da água livre. Assim, se isso ocorrer, o gradiente de passagem de água através das partículas

4 de lodo e do meio filtrante diminui, elevando o tempo de drenagem. Portanto o tamanho das partículas é fator decisivo na operação de separação. Assim, um dos problemas mais sérios nesse contexto é a redução do volume de lodo produzido nas ETAs. Esta redução pode ser realizada com a remoção da água livre e nos interstícios dos sólidos através de sistemas naturais ou mecânicos. A definição do tipo de sistema a ser utilizado depende de inúmeros fatores como área necessária para implantação, custo da área, condições climáticas, custo dos equipamentos, operação, preparo de recursos humanos para operação, necessidade de condicionamento, entre outros. A remoção natural de água livre de lodos de ETAs, é realizada através dos Sistemas Naturais de redução de volume, que são as Lagoas de lodo e os Leitos de secagem. LAGOA DE LODO A remoção de água em lagoas de lodo é um método que pode ser utilizado quando o custo da terra for baixo, sendo o sistema bastante parecido ao dos leitos de secagem. A desidratação ocorre em três fases: drenagem, evaporação e transpiração. Algumas experiências têm mostrado que a drenagem é independente da profundidade da lagoa. Ressalta-se, no entanto, que a evaporação é o principal fator para a desidratação. O projeto de lagoas de lodo inclui: sistema de tubulações de entrada de lodo e saída do decantado, sistema de bombeamento (se necessário) e equipamentos para remoção mecânica de lodo. Passado certo tempo, onde a remoção da água sobrenadante através de dispositivos, não é mais possível, inicia-se a evaporação e infiltração no solo da água livre, cuja duração de tempo, depende das condições do meio. O sobrenadante pode ser removido continuamente ou de forma intermitente, podendo retornar ao sistema de tratamento. O tempo para desidratação pode variar bastante, principalmente quando são consideradas as condições climáticas. LEITO DE SECAGEM A tecnologia os leitos de secagem tem sido utilizada para remoção de água de rejeitos de diversos tipos de tratamento de águas residuárias e de abastecimento a partir do início do século XX (1900) e desde então vem sendo aplicada praticamente sem mudanças consideráveis em sua estrutura física. Nos sistemas tradicionais a estrutura básica é formada de: camada suporte; meio filtrante e sistema drenante. Estas são mantidas, e a forma de funcionamento é fundamentalmente a mesma. A possibilidade de mudança, nos arranjos físicos dos leitos, não têm sido avaliadas de forma mais efetiva. Dessa forma, CORDEIRO (1993) e (1999) estudou a possibilidade de modificação dessa estrutura e observou que a colocação de manta de geotêxtil sobre a camada filtrante do leito, possibilitava a remoção mais efetiva da água livre dos lodos mesmo utilizando areia de construção, como meio filtrante. Os estudos evoluíram com CORDEIRO (2001), que no PROSAB 2 Tema 4, propôs algumas modificações, ou seja, a areia foi removida, colocou-se uma camada de bruta 01 com 5 cm e sobre ela a manta geotextil, com a camada de lodo atingindo até 50 cm. Essa evolução permitiu perceber que o tempo de drenagem da água livre diminuía bruscamente com o novo arranjo. Assim, foi estudado e proposto por ACHON e CORDEIRO (2003), com auxílio da FAPESP, um projeto para implantação desse sistema em maior escala, visto que estes estudos, mostraram a viabilidade e eficiência desse sistema. Os estudos foram realizados na Estação de Tratamento de Água de Rio Claro, com o intuito de comparar o sistema existente e implantado há pouco tempo neste local, que são as Lagoas de lodo.

5 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA DE RIO CLARO A cidade de Rio Claro/SP possui duas Estações de tratamento de água para abastecimento da cidade, mas é na ETA II, em funcionamento desde 1983, que, por intervenção da Cetesb foram implantadas as lagoas de lodo e é essa ETA que será analisada no decorrer da pesquisa. Essa ETA é do tipo convencional, com coagulação, floculação sedimentação e filtração. A captação da água bruta é feita no Rio Corumbataí distante aproximadamente 3 Km da ETA e trata em média 520L/s. O coagulante utilizado é o Cloreto Férrico que desestabiliza as partículas coloidais, formando flocos com tamanho suficiente para sua posterior remoção Os decantadores são limpos a cada dois ou três meses o que gera um acúmulo muito grande de lodo, como pode ser observado na Figura 1. O lodo é descartado em lagoas, onde seu volume é reduzido para facilitar sua disposição final em aterros no terreno da própria ETA. Figura 1: Lodo depositado no fundo do decantador O acúmulo altíssimo de lodo no fundo do decantador, dificulta sua remoção, como pose ser observado na Figura 2. Figura 2: Funcionários utilizam rodos de madeira para auxiliar a remoção do lodo. METODOLOGIA EMPREGADA Na ETA II em Rio Clara, foi projetado e construído um sistema de lagoas de lodos, onde a redução de volume pela perda de água intersticial não se dá por drenagem, mas somente pela retirada constante da água sobrenadante através de um cano que é composto por vários pedaços de tubo de PVC que são retirados conforme o lodo sedimenta e a água decantada entra neste cano e é encaminhada até o Rio Corumbataí.A evaporação que quase não oferece nenhuma influência. Nos leitos de secagem tradicionais, o meio filtrante é constituído de areia de granulometria específica, apoiada sobre camada suporte de brita, o tempo de remoção de água constitui-se em somatória do tempo de drenagem e de evaporação da água. Assim, projetou-se a partir de estudos com um protótipo de Leito de Secagem Modificado

6 (desenvolvido no PROSAB II- Tema IV) (2001), um projeto para implantação desse Leito de Secagem em maior escala, construído em alvenaria de tijolo. Portanto, o Leito de Drenagem, opera de maneira que a água livre é removida por drenagem. O sistema foi construído em alvenaria de tijolos comuns, onde a base de concreto foi executada com uma inclinação de 2% para garantir o escoamento da água. Em cima do piso tem-se uma camada de Brita 02 com altura de 10 cm. Em cima da brita tem-se a manta geotêxtil (bidim). Finalizando a construção (ver Figura 3), foram colocados os tubos de PVC, que permitem a saída do drenado, servem de pontos para coleta de amostras, que serão analisadas em laboratório e para medir a velocidade de drenagem com o passar do tempo, ou seja, a Vazão (L/min) x Tempo (min), em intervalos de tempos conhecidos. Figura 3: Leito de drenagem pronto, com os tubos de PVC, para saída e coleta da água drenada. RESULTADOS OBTIDOS Nas lagoas de lodo, o que realmente acontece, é que o lodo não reduz sensivelmente de volume, pois não chega a secar completamente (Figura 4), chegando em uma determinada umidade que se torna constante com o passar do tempo. A secagem do lodo, além de deficitária, demora em média dois meses. Figura 4: Lagoa de lodo após 45 dias Nesse sistema, a forma de reduzir o volume do lodo, é através da remoção da água sobrenadante por pedaços de tubo de PVC, que são retirados na medida em que os sólidos sedimentam-se no fundo da Lagoa e a água decanta. Ocorre que, quando chove a água pluvial fica acumulada na superfície e só pode ser eliminada por evaporação. Além disso, a água da chuva acaba infiltrando através do lodo ou pelas rachaduras que se formam neste ao secar, formando uma camada de água sob o lodo, que dificilmente é eliminada. Além disso, os intervalos de limpeza dos decantadores não contribuem para que o sistema funcione produtivamente, mostrando a necessidade de um gerenciamento dentro desta ETA, para que o volume de lodo descartado em cada lavagem seja diminuído, melhorando o funcionamento de qualquer sistema, principalmente o das Lagoas de Lodo.

7 Este sistema, sem sombra de dúvidas, não é o mais adequado, pois sob este lodo aparentemente seco, composto, ilusoriamente, apenas por partículas sólidas, tem-se uma camada de água que não foi eliminada pelo sistema (Figura 5) e que só poderá ser eliminada com ajuda dos raios solares e calor, por evaporação, demorando um tempo considerável, que dentro do processo de tratamento de água não é cabível. Figura 5: Lagoa de lodo após 65 Além disso, observou-se o crescimento de vegetação dentro das Lagoas que não são pavimentadas, o que pode causar contaminação no solo e até mesmo no lençol freático, dependendo do nível deste e das características de lodo. Foram coletadas amostras, da água decantada nas Lagoas de Lodo, após um dia do descarte de lodo, para que fossem feitas as análises necessárias. O resultados das análises encontram-se na Tabela 1. Tabela 1: Resultados dos ensaios com a amostra de água decantada, coletada na Lagoa de Lodo. ENSAIO RESULTADO COR (uc) 81 TURBIDEZ (ut) 9,12 ph 7,55 DBO (mg/l) 9,84 DQO (mg/l) 16 SÓLIDOS TOTAIS (mg/l) 545 Nos Leitos de Drenagem, foram realizados ensaios com vários volumes de lodo diferentes, variando suas alturas em 40, 30 e 20 cm, gerando os resultados descritos a seguir. Resultados do primeiro ensaio com o Leito de Drenagem (altura de lodo 40 cm) 1º dia: descarte de lodo no Leito de Drenagem, volume descartado = 0,60 m³, com altura de 40 cm. 4º dia: toda a água livre já havia drenado e na parte sólida do lodo retida pela manta começou a aparecer rachaduras, ou seja, o lodo começou a abrir. 5º dia: choveu forte em Rio Claro, mas como o lodo estava aberto e seco (praticamente impermeável) a água pluvial passou direto pela manta e escoou pela brita e saiu pelo tubo de PVC. 9º dia: lodo completamente seco e bem aberto. Altura final do lodo retido na manta 10 cm (volume=0,15m³), portanto houve uma redução de volume da ordem de 75%. Resultados do segundo e terceiro ensaio com o Leito de Drenagem (altura de lodo 30 cm e 20 cm) 1º dia: descarte de lodo no Leito de Drenagem, volume descartado = 0,45 m³ na Célula 1 e 0,30 m³ na Célula 2, com alturas de 30 cm e 20 cm respectivamente. 3º dia: toda a água já havia drenado e na parte sólida do lodo retida pela manta começou a aparecer rachaduras, ou seja, o lodo começou a abrir, na célula 2 (altura de 20cm) 4º dia: toda a água já havia drenado e na parte sólida do lodo retida pela manta começou a aparecer rachaduras, ou seja, o lodo começou a abrir, na célula 1 (altura 30 cm) 8º dia: lodo completamente seco e bem aberto. As alturas finais de lodo retido na manta das duas células podem ser visualizados na Figura 6 e com maior detalhe na Figura 7.

8 - Célula 1 = 6 cm (volume=0,09m³), redução de volume da ordem de 80% do volume de lodo depositado; - Célula 2 = 3,0 cm (volume=0,045m³), redução de volume da ordem de 85% do volume de lodo depositado. Figura 6: Lodo retido na manta em cada uma das células (8º dia) Figura 7: Lodo composto por partículas sólidas, que não aderem a manta O Gráfico 1, mostra a variação da vazão da água drenada no leito de drenagem, com o passar do tempo, mostrando que a cada instante a vazão diminui, devido às partículas de lodo serem muito finas, formando uma camada sobre a superfície da manta e dificultando a drenagem. Apesar da diminuição da vazão com o tempo, a drenagem nunca para totalmente, enquanto ainda existir água livre para ser removida. 1 Vazão (l/min) 0,8 0,6 0,4 0, Tempo (horas) Gráfico 1: Variação da vazão da água drenada no Leito de Drenagem com o tempo. As amostras da água drenada nos Leitos foram coletadas no mesmo dia do descarte de lodo, aproveitando que as vazões no Leito durante as primeiras horas são altas. Foram realizados ensaios que obtiveram os seguintes resultados apresentados na Tabela 2: Tabela 2: Resultados dos ensaios com a primeira amostra de água drenada, coletada no Leito de Drenagem ENSAIO RESULTADO COR (uc) 28 TURBIDEZ (ut) 2,71 ph 8,04 DBO (mg/l) 6,93 DQO (mg/l) 32 SÓLIDOS TOTAIS (mg/l) 180 SÓLIDOS SEDIMENTÁVEIS (mg/lxh) Não Determinado Para que fosse possível estabelecer uma comparação entre o lodo que era descartado diretamente no rio, sem nenhum cuidado em relação ao seu tratamento, e a água decantada e drenada, nas Lagoas de Lodo e Leitos de Drenagem respectivamente, realizaram-se ensaios também com amostras de lodo coletadas no fundo dos decantadores apresentados na Tabela 3.

9 Tabela 3: Resultados dos ensaios com a amostra de lodo, coletada no decantador da ETA II em Rio Claro ENSAIO RESULTADO ph 7,92 DBO (mg/l) DQO (mg/l) SÓLIDOS TOTAIS (mg/l) SÓLIDOS SEDIMENTÁVEIS (mg/lxh) 999 A Figura 8 e 9, mostra a diferença entre a água drenada e o lodo descartado no Leito. Não se determinou a presença de sólidos suspensos e sedimentáveis no drenado, além do que os sólidos totais no lodo são mg/l, enquanto no drenado esse número se reduziu para 180 mg/l. Figura 8: Descarte de lodo no Leito Figura 9: Água drenada ANÁLISE DOS RESULTADOS E CONCLUSÕES Para fundamentar esta análise, é necessário considerar cada especificidade desses sistemas. Então, deve-se primeiramente entender o funcionamento de cada sistema. Considerando-se que, o fator tempo, é de extrema importância para que todo o processo de tratamento de água funcione adequadamente e é o principal indício do desempenho e viabilidade dos sistemas. Pode-se concluir que quanto maior o tempo que o sistema gasta para remover a água livre, maior o intervalo de limpeza dos decantadores, gerando um acúmulo cada vez maior de lodo. Existe, portanto, um tempo para a remoção desta água e retenção da parte sólida do lodo. Nas lagoas de lodo da ETA da cidade de Rio Claro, a drenagem da água presente no lodo é realizada com dificuldade em virtude da concepção das lagoas, levando semanas e até meses para a secagem total do lodo. Já nos leitos de secagem modificados, em poucos dias o lodo seca, reduzindo sensivelmente de volume, possibilitando sua disposição final, sem ficarem acumulados meses em lagoas, possibilitando o descarte de mais lodo (devido a freqüente necessidade de lavagem dos decantadores), não prejudicando o sistema operacional da ETA. As Lagoas, possuem uma base impermeável, feita de concreto, sobre a qual, as próprias partículas de lodo formam uma camada impermeável, impedindo a retirada da água livre, que fica embaixo desta camada e sob a base de concreto. As lagoas que não são pavimentadas também sofrem com este problema, já que as próprias partículas de lodo, por serem muito finas, formam uma camada sobre a base, tornando-a praticamente impermeável. Com a caracterização do lodo da ETA de Rio Claro foi possível observar a melhora das características do drenado, que possui índices de cor e turbidez muito baixos, além disso, comparando a quantidade de sólidos presentes no lodo, percebeu-se também, uma melhora considerável. A concepção dos leitos permite que a água seja removida rapidamente, em um sistema simples, de baixo custo e fácil de ser utilizado. Além disso, com os resultados obtidos com a caracterização do drenado, pôde-se perceber que

10 este poderia estar sendo encaminhado diretamente para os filtros da ETA, evitando perda de água, energia gasta para retirar esta água do manancial, assim como a perda de produtos químicos, já que o lodo é decorrente da ação desses produtos na água bruta. Conclui-se este estudo, comprovando o desempenho e aplicabilidade dos Leitos de Drenagem, que são superiores em vários aspectos, a outros sistemas naturais de redução de volume de lodo em ETAs. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ACHON, C.L.; CORDEIRO, J.S (2003). Gerenciamento de lodo de ETAs Remoção de água livre através de Leitos de Secagem e Lagoas. Anais do 22º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental Joinville - SC: ABES, cd. I-047. ASSOCIAÇÃO BRASILERIA DE NORMAS TÉCNICAS (1987). NBR Classificação dos Resíduos sólidos. Rio de Janeiro, ABNT. gestão ambiental. Ministério do Meio Ambiente, Brasil. BARROSO, M.M. CORDEIRO, J. S (2001). Problemática dos metais nos resíduos gerados em estações de tratamento de águas. 21 Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, ABES, cd. I BRASIL Leis (1998). Lei Lei da Vida A lei dos Crimes Ambientais. Brasília, DF. BRASIL Leis (1997). Lei de 8 de Janeiro de Política Nacional dos Recursos Hídricos. Brasília, DF. CASTRO, A. A; DIAS, A.M.V; RENNÓ, C.R.A ; CÉSAR, L.A S.; DEMATTOS, M.; MONTEIRO, J.A S. (1998). O Problema de Caracterização Qualitativa dos Efluentes Gerados nas ETAs - O Caso da UTR do Rio das Velhas. In: XIX Congresso Brasileiro de Eng. Sanitária e Ambiental. Anais. Tomo II 059. CORDEIRO, J.S. (1993). O problema dos lodos gerados em decantadores de estações de tratamento de águas. São Carlos. 342p. Tese (Doutorado) Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo. CORDEIRO, J. S.; CAMPOS, J.R. (1996). O impacto ambiental provocado pela indústria da água. Revista Saneamento Ambiental. CORDEIRO, J.S. (1999). Remoção Natural de Água de Lodos de ETAs Utilizando Leitos de Secagem e Lagoas de Lodo. In: REALI, M.A.P (Coordenador). Noções gerais de tratamento e disposição final de lodos de estações de tratamento de água. Projeto PROSAB, Rio de Janeiro: ABES, 250p. CORDEIRO, J.S. (2001). Processamento de Lodos de Estações de Tratamento de Água (ETAs). In: ANDREOLI, C. V. (Coordenador). Resíduos Sólidos do Saneamento: Processamento, Reciclagem e Disposição Final. Projeto PROSAB 2, Rio de Janeiro: ABES, 282p. GRANDIN, S.R.; ALÉM SOBRINHO, P.; GARCIA JR, A. D. (1993). Desidratação de Lodos Produzidos em Estações de Tratamento de Água. In: XVII Congresso Brasileiro de Eng. Sanitária e Ambiental, Vol. 2, Tomo II. MURRAY, K.; DILLON, G. (1994). Waterworks residual managemente a comparation of US and UK pratices. Washington, WEF, proc. SOUZA FILHO, A.G.; Di BERNARDO, L. (1999). Caracterização e clarificação da água de lavagem dos filtros de uma ETA que utiliza cloreto férrico como coagulante primário. (CD ROM) In: Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária

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