Programa Estadual de Vigilância em Saúde Relacionado a Exposição e/ou Uso dos Agrotóxicos, no Rio Grande do Sul.

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1 Programa Estadual de Vigilância em Saúde Relacionado a Exposição e/ou Uso dos Agrotóxicos, no Rio Grande do Sul. março de

2 INTRODUÇÃO Desde a década de 1950, quando se iniciou a denominada "revolução verde", foram observadas profundas mudanças no processo tradicional de trabalho na agricultura bem como em seus impactos sobre o ambiente e a saúde humana. Novas tecnologias, muitas delas baseadas no uso extensivo de agentes químicos, foram disponibilizadas para o controle de doenças, aumento da produtividade e proteção contra insetos e outras pragas. Entretanto, essas novas facilidades não foram acompanhadas pela implementação de programas de qualificação da força de trabalho, sobretudo nos países em desenvolvimento, expondo as comunidades rurais a um conjunto de riscos ainda desconhecidos, originados pelo uso extensivo de um grande número de substâncias químicas perigosas e, agravado por uma série de determinantes de ordem social. Publicado em 1962, Primavera Silenciosa (Silent Spring) de Rachel Carson, foi a primeira obra a detalhar os efeitos adversos da utilização dos pesticidas e inseticidas químicos sintéticos, iniciando o debate acerca das implicações da atividade humana sobre o ambiente e o custo ambiental dessa contaminação para a sociedade humana. A autora advertia para o fato de que a utilização de produtos químicos para controlar pragas e doenças estava interferindo com as defesas naturais do próprio ambiente natural e acrescentava: "nós permitimos que esses produtos químicos fossem utilizados com pouca ou nenhuma pesquisa prévia sobre seu efeito no solo, na água, animais selvagens e sobre o próprio homem". A mensagem era diretamente dirigida para o uso indiscriminado do DDT: barato e fácil de fazer, foi aclamado como o pesticida universal e tornou-se o mais amplamente utilizado dos novos pesticidas sintéticos antes que seus efeitos ambientais tivessem sido intensivamente estudados. Com a publicação de "Primavera Silenciosa" o debate público sobre agrotóxicos continuou através dos anos 60 e algumas das substâncias listadas pela autora foram proibidas ou sofreram restrições. Cabe ressaltar que o deslocamento do problema referente ao uso dos agrotóxicos, antes restrita aos círculos acadêmicos e publicações técnicas, para o centro da arena pública, foi, sem dúvida, o maior mérito de Rachel Carson, como pioneira na denúncia dos danos ambientais causados por tais produtos que surgiam no mercado de pós-guerra como a solução da fome no mundo. Já há mais tempo a idéia de combate à fome vinha sendo relacionada com a necessidade de aumento da produção de alimentos. O cenário de crescimento da população mundial e o número 2

3 de pessoas que passam fome são constantemente usados para justificar a introdução do progresso técnico na agricultura. De acordo com essa visão, a agricultura convencional sozinha não seria capaz de produzir alimentos suficientes para uma população de 9,37 bilhões de pessoas estimada para o ano de Atualmente os transgênicos são também apresentados, especialmente aos países pobres, como alternativa de aumento tanto da produção como do valor nutritivo dos alimentos. Essa concepção seria correta até o ponto em que a agricultura pode contribuir, de fato, no combate à fome. Se antigamente a humanidade convivia com uma baixa produção de alimentos e, em períodos de catástrofes naturais, muitos morriam em decorrência da falta de comida, atualmente estamos confrontados com uma situação totalmente diferente: a superprodução. A produção é demasiada; alimentos são desperdiçados durante o transporte e estragam nos armazéns; prêmios para paralisar a produção foram introduzidos em propriedades rurais dos países industrializados e grandes quantidades de alimentos são intencionalmente eliminadas para evitar a queda de preços. Mas, apesar disso, ao mesmo tempo cerca de 800 milhões de pessoas passam fome no mundo. De acordo com dados oficiais da ONU estariam disponíveis calorias por pessoa ao dia, se houvesse uma correta distribuição dos alimentos (conforme a FAO, são necessárias calorias diárias por pessoa). Existem alimentos suficientes para prover em torno de 2 kg de comida diária por pessoa, dos quais 1,1 Kg de cereais, 450 g de carne, leite e ovos e mais 450 g de frutas e verduras. Uma insuficiente produção de alimentos, portanto, não pode mais ser usada como argumento para explicar a fome, o que, por sua vez, contradiz as projeções de um crescente aumento da população mundial incompatível com uma insuficiente disponibilidade de alimentos, pois no mínimo desde 1961, a quantidade per cápita de alimentos disponível superou a correspondente necessidade humana, o que significa que se as quantidades produzidas fossem distribuídas de acordo com o consumo de calorias, já desde 1961 não deveria mais haver ninguém que sofresse por fome ou desnutrição no mundo. A concentração dos recursos necessários à produção representa um grave problema em muitos países como, por exemplo, o Brasil, onde apenas 10% da área agricultável é cultivada e 80 milhões de hectares de terra produtiva estão ociosos. Se estes recursos fossem utilizados de maneira sustentável, a população poderia dobrar sem que houvesse problemas em volumes de alimentos disponíveis. Mas, ao invés disso, dos 175 milhões de brasileiros, 40 milhões passam fome. Junto a concentração da terra e da agricultura baseada na exportação, ainda existe o paradoxo, de que 15 milhões de pessoas (36,8% das famílias rurais brasileiras) são atingidas pela fome na área rural. Isso é novamente um problema de ordem política que não será resolvido 3

4 através de um simples apoio ou fortalecimento da agricultura moderna. A fome poderá somente ser solucionada através de políticas de fortalecimento da agricultura familiar onde, em pequenas propriedades, a própria família dos agricultores representa a força de trabalho empregada na produção agrícola. No Brasil a agricultura familiar é responsável pela maior parte da produção de alimentos (70% do feijão, 84% da mandioca, 49% do milho, 54% do leite, 58% da carne de porco, 40% da produção de aves e ovos) e representa 84% das propriedades agrícolas (4,1 milhões de estabelecimentos rurais), a manutenção dos pequenos agricultores na atividade agrícola adquire uma grande importância para a redução da pobreza, já que a maioria destes é responsável pelo abastecimento alimentar da própria família. Um conjunto de experiências no Brasil demonstra que o modelo da agricultura familiar, baseado na produção diversificada e, no reduzido uso de insumos externos, é o mais eficiente e o mais apropriado para a garantia da soberania alimentar e pode ser combinado com programas de combate à fome. Por isso é importante levar em conta o tipo de agricultura a ser apoiado. O modelo, denominado pelos grandes proprietários rurais de agricultura forte, baseado na monocultura para exportação, com certeza, como podemos verificar na história, poderá conduzir a mais concentração, mais pobreza e mais fome. JUSTIFICATIVA O avanço da fronteira agrícola gaúcha juntamente com o constante aumento do volume de agrotóxicos, lançados anualmente nos solos gaúchos, são os principais responsáveis pela redução das áreas preservadas, pela extinção de espécies, pela degradação dos solos e dos recursos hídricos e, conseqüentemente, pela degradação da qualidade de vida da população. É comum às ações de vigilância em saúde o trato com doenças decorrentes de organismos infecciosos ou parasitários, a isso se deve a dificuldade do estabelecimento da relação de causa e efeito decorrente da ação antrópica sobre o ambiente, com o crescimento de doenças crônicas e/ou degenerativas e/ou com no perfil epidemiológico da população. O Setor Saúde, no nível federal, através da Coordenação Geral de Vigilância Ambiental - CGVAM, da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, coordena o processo de construção de uma Política Nacional de Vigilância Ambiental em Saúde, que busca o estabelecimento de estratégias de detecção, monitoramento e controle de doenças decorrentes ou condicionadas pela degradação ambiental. A SES/RS, através do CEVS, inserida neste contexto, busca através desse Programa estabelecer diretrizes e metas que 4

5 contemple a necessidade de identificação dos riscos e efeitos do uso intensivo de agrotóxicos sobre o perfil epidemiológico da população para, desta forma, qualificar a ação de vigilância. O considerável suprimento de água que a agricultura e a pecuária exigem, faz com essas atividades sejam desenvolvidas próximas a rios e lagos, o que torna necessário a avaliação do risco de contaminação por estas substâncias (Sanches et al., 2003). As atividades agrícolas são conhecidas como fontes de poluição difusa (não pontuais) de águas subterrâneas e superficiais (Lourencetti et al., 2005). Em alguns casos, menos de 0,1%, dos produtos aplicados permanecem no alvo, o restante (99,9%) pode se mover para as águas subterrâneas e superficiais. (Younos, citado por Sabik, Jeannot e Rondeau, 2000). Os gastos mundiais com agrotóxicos crescem continuamente. Passaram de US$ 20 bilhões em 1983 para US$ 34,1 bilhões ao longo dos anos 90. Os países em desenvolvimento consomem 20% de todo o praguicida produzido no mundo (WHO, 1990). O Brasil é o terceiro maior consumidor mundial de praguicidas. É o oitavo consumidor por hectare e o maior consumidor da América Latina. (SINDAG 2003; Dasgupta et al., 2001; Ecobichon, 2001; Garcia, 1997). O consumo de agrotóxicos na região sudeste do Brasil está estimado em 12kg de agrotóxico/ trabalhador/ano podendo atingir valores bem superiores a este em algumas áreas produtivas. A ampla utilização desses produtos, o desconhecimento dos riscos associados a sua utilização, o conseqüente desrespeito às normas básicas de segurança, a livre comercialização, a grande pressão comercial por parte das empresas distribuidoras e produtoras e os problemas sociais encontrados no meio rural constituem importantes causas que levam ao agravamento dos quadros de contaminação humana e ambiental observados no Brasil. A esses fatores podemos acrescentar a deficiência da assistência técnica ao homem do campo, a dificuldade de fiscalização do cumprimento das leis e a culpabilização dos trabalhadores como contribuintes para a consolidação do impacto sobre a saúde humana, decorrente da utilização de agrotóxicos, como um dos maiores problemas de saúde pública no meio rural, principalmente nos países em desenvolvimento (Pimentel, 1996; Peres, 1999; Oliveira- Silva et al., 2000*). O Rio Grande do Sul é, atualmente, o quarto estado brasileiro em vendas de agrotóxicos, com 10,4% do mercado, superado pelos estados de São Paulo (21,7%), Mato Grosso (17,9%) e Paraná (13,4%). A estimativa de uso de agrotóxicos no Estado, em cinco culturas (soja, milho, arroz, fumo, e uva), na Bacia Hidrográfica do Rio 5

6 Jacui, no ano agrícola 80/81, totalizando ha cultivados, foi de 5.227,48 toneladas de ingrediente ativo i.a. (Barreto, Salzano e colaboradores ). Atualmente, considerando a expansão da fronteira agrícola do Estado, onde em 1996, segundo o IBGE, foram cultivados ha, das referidas culturas, podemos estimar um aumento de uso desses produtos em 243,80%, o que nos permite estimar em um consumo de ,77 ton/i.a., distribuídos pelo Estado. No Brasil, segundo a Associação Brasileira de Indústrias Fabricantes de Agrotóxicos - ABIFINA, no período compreendido entre 1972 e 1998 a quantidade de i.a., comercializado no Brasil cresceu 430%, passando de toneladas para toneladas, tendo em 2006 atingindo 238 mil toneladas, o que corresponde a uma movimentação de R$5 bilhões. Segundo dados da Associação das Empresas Nacionais de Defensivos Agrícolas - AENDA, publicados na Revista Exame, em agosto de 2005, cerca de 90% do mercado nacional de agrotóxicos é controlado por 10 empresas, das quais oito são multinacionais e duas nacionais. Segundo a ANVISA até julho de 2007 foram registrados 465 ingredientes ativos e 1241 produtos formulados, entre os quais estão: inseticidas, fungicidas, herbicidas, acaricidas, reguladores de crescimento, feromônios, moluscidas, protetores de sementes, domissanitários e preservativos de madeira. Dados de 2002, do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas - SINITOX, da Fundação Oswaldo Cruz - FIOCRUZ, indicam que os agrotóxicos foram responsáveis por 10,42% das notificações de intoxicação humana, totalizando casos. Cabe ressaltar que estes dados são originários da Rede Nacional de Centros de Informação Toxicológica e, portanto, somente refletem os casos que demandaram esse serviço. Esses dados representam os somatórios das intoxicações por agrotóxicos, tanto de uso agrícola (7,43%), como de uso doméstico (2,99%). Estes dois grupos de substâncias químicas não superam a marca de intoxicação por medicamentos, que em 2002 chegou a 26,91 % dos casos registrados. Entretanto, quando se trata de letalidade, os agrotóxicos possuem a maior taxa, atingindo a cifra de 2,34%. O Ministério da Saúde, citando a Organização Pan-america da Saúde, considera que esses dados não representam a realidade por haver um grande volume de sub-notificação. Dada a falta de controle no uso destas substâncias químicas tóxicas e o desconhecimento da população em geral sobre os riscos e perigos à saúde daí decorrentes, estima-se que as taxas de intoxicações humanas no país sejam alta. Deve-se levar em conta que, segundo a Organização Mundial da Saúde, para cada caso notificado de intoxicação ter-se-ia 50 outros não notificados. (Guia de Vigilância Epidemiológica MS 1998). O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE estima, 6

7 aproximadamente, em casos de envenenamento a cada ano, que resultam em a mortes/ano (IBGE, 1996). No RS, segundo o Centro de Informação Toxicológico - CIT, das intoxicações registradas de 1997 a 2005, 6,2% foram causadas por agrotóxicos, o que resulta em uma media de apenas 648 casos/ano. Deste total: 37,8% são acidentais, 30,7% são intencionais e 28,7% foram de ocorrências ocupacionais. No mesmo período: 1,7% dos acidentes por estes agentes evoluíram para óbito (RIO GRANDE DO SUL, 2006). Os agrotóxicos em 2006 foram responsáveis por apenas 4,3% dos casos de intoxicação no estado, entretanto, estes agentes foram responsáveis por 34,3% dos óbitos registrados no período (RIO GRANDE DO SUL, 2007). O grupo que mais contribuiu com os casos de intoxicação no período de 2006 foi o dos herbicidas, com 35,3% dos casos, em comparação com os 19,4% por organofosforados, 16% por carbamatos e 14% por piretróides (RIO GRANDE DO SUL, 2007). Em um estudo epidemiológico realizado com o banco de dados do CIT/RS, no período de 1997 a 2005, Dallegrave e colaboradores (2006) referem uma taxa de crescimento de 124,8% nas ocorrências de acidentes por herbicidas ao longo do período avaliado em comparação com 78,9% de crescimento registrado pelos Organofosforados e Carbamatos juntos e 13,8% pelos Piretróides (RIO GRANDE DO SUL, 2007). Ao entender a definição estabelecida pela Lei 8080/90 para Vigilância Sanitária, como um conjunto de ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da população e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, entendemos que a ação do Estado, no monitoramento da qualidade dos alimentos, especialmente hortigranjeiros de consumo in natura, se faz necessário e competente. O Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA), coordenado pela ANVISA/MS, recolheu 4001 amostras de alimentos in natura entre julho de 2001 e dezembro de 2004, em 13 Estados da Federação. Os resultados indicam que 28,5% dos resíduos encontrados nos alimentos referem-se ao uso de produtos irregulares, sendo que 83,4% desses correspondem a agrotóxicos que não possuem autorização de uso para as culturas analisadas e 16% apresentam agrotóxicos autorizados em quantidade acima do limite máximo de resíduos. Dados do Programa de Monitoramento de Agrotóxicos do RS, conduzido pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde - CEVS, pelo Laboratório Central do Estado IPB-LACEN/FEPPS, EMATER, CEASA e, pelo Departamento de Produção Vegetal da Secretaria de Agricultura Pesca e Produção Agropecuária DPV/SEAPPA, apontam que no período de 1999 a 2007, em que foram analisadas 535 amostras de hortigranjeiros produzidas no Estado, 7

8 foram encontradas 11,2% em desacordo com a legislação, o que reflete a necessidade de contínuo monitoramento destes produtos. As preocupações com a saúde, em relação aos contaminantes químicos, presentes na água de consumo humano, diferem daquelas associadas com a contaminação microbial e, surgem primariamente em decorrência da habilidade destes constituintes químicos em causar efeitos adversos à saúde, depois de prolongados períodos de exposição (WHO, 2006). Dose Aceitável d.a. ou Ingestão Diária Aceitável i.d.a. são definidas, pela ANVISA/MS como: a quantidade máxima que, ingerida diariamente durante toda a vida, parece não oferecer risco apreciável à saúde, à luz dos conhecimentos atuais. É expressa em mg do ingrediente ativo por Kg de peso corpóreo (mg/kg p.c.). A OMS, no entanto, afirma que para a maioria dos agrotóxicos as relações doseefeito e dose-resposta não são conhecidas e, por isso, as medidas preventivas têm sido desenvolvidas em bases de DL 50 e outras medidas grosseiras de relação dose-resposta em animais. Existe uma insegurança científica a respeito dos efeitos dos agrotóxicos em pequenas quantidades e, a longo prazo, como na exposição através da alimentação. Em geral, os riscos decorrentes da exposição crônica a agrotóxicos são os desenvolvimentos de câncer, malformação, e danos para o sistema nervoso e funcionamento do sistema endócrino (Childhood Pesticide Poisoning, FAO, UNEP, WHO, 2004). Academia de Ciências dos EUA fez uma estimativa que casos anuais de câncer poderiam ocorrer, como resultado do consumo de alimentos contendo os valores máximos permitidos dos agrotóxicos para os quais há evidência de ação cancerígena em animais. A Environmental Protection Agency - USEPA fez uma estimativa, mais moderada de casos. A Organização Mundial da Saúde (1991) estima que ocorram no mundo cerca de três milhões de intoxicações agudas por agrotóxicos com 220 mil mortes por ano. Estima ainda, que cerca de 2/3 dessas ocorram em países do chamado Terceiro Mundo, incidindo tanto sobre trabalhadores que têm contato direto ou indireto com esses produtos, como também, sobre a população em geral, através da contaminação de alimentos e do meio ambiente. Alguns herbicidas agem possivelmente como promotores carcinogênicos, devido à presença de dioxinas. Outros agrotóxicos potencialmente carcinogênicos são os inseticidas ditiocarbamatos e os organoclorados. (WHO, 1990; OPAS, 1996). Os riscos decorrentes do contato freqüente com os agrotóxicos, que comumente expõe trabalhadores em atividades como: no preparo e aplicação de caldas, na aplicação de pós, da aviação 8

9 agrícola, da fabricação e comércio desses produtos, são os que mais preocupam. No Brasil, aproximadamente pessoas são expostas a pesticidas nas atividades ocupacionais; destes são expostos a estas substâncias regularmente. A Organização Internacional do Trabalho - OIT/OMS estima que, em países em desenvolvimento, ocorram intoxicações agudas e crônicas, cujos pacientes chegam a óbito. Essas e outras informações da realidade fizeram com que os participantes da 12ª. Conferência Nacional de Saúde, realizada em Brasília/DF, no ano de 2006, se posicionassem, de forma contundente, frente à necessidade de fortalecer o sistema de vigilância do uso indiscriminado de agrotóxicos e produtos tóxicos veterinários usados na produção animal, envolvendo os setores da saúde, agricultura, trabalho e meio ambiente, desenvolvendo ações intersetoriais que visem à conscientização dos perigos para a saúde e para o ambiente decorrentes de sua utilização, do modelo insustentável de produção agropecuária e do impacto negativo sobre a qualidade de vida e a saúde humana, incluindo a fiscalização do uso de agrotóxicos, a aplicação, coleta e destino final das embalagens e, orientações de promoção e proteção da saúde individual e coletiva mediante processos pedagógicos adequados, incentivando a produção agro-ecológica com orientação técnica especializada. Embora existam algumas iniciativas governamentais no sentido de monitorar e avaliar o impacto à saúde decorrente do uso de agrotóxicos na produção de alimentos é importante destacar que a legislação vigente, impõe desenvolver e, sobretudo, ampliar essas iniciativas. Podemos citar a: Constituição Federal, de 1988, que nos artigos 23º, 24º, 170º e 200º, 220º, 225º, apresentam as prerrogativas necessárias para a ação; a Lei Federal nº7.802, de 1989, que confere competência aos Estados na produção, armazenamento, transporte, comércio e uso de agrotóxicos; a Lei Federal 8080, de 1990, que no seu artigo 3º, evoca a alimentação e o meio ambiente como determinantes e condicionantes da saúde e, no seu artigo 6º, define os campos de atuação da vigilância como: a fiscalização da qualidade dos alimentos e da água de consumo humano e a participação no controle e fiscalização, produção e utilização de substâncias tóxicas; o Decreto Estadual , de 2005, que alterou o Regimento da SES/RS, e instituiu o Centro Estadual de Vigilância em Saúde. A Direção do CEVS, considerando o contexto antes descrito que demonstra que a utilização de agrotóxicos no Brasil e especificamente no Rio Grande do Sul, tem determinado a contaminação da água, do solo e dos alimentos, decidiu propor a criação de um Grupo de Trabalho que analisasse o problema do ponto de vista da saúde pública. O Secretário da Saúde, no uso de suas 9

10 atribuições cria no âmbito do CEVS, um Grupo Técnico, de acordo com a portaria 634 de 08 de novembro de para propor as diretrizes básicas e estratégias necessárias à implantação de um Programa Estadual de Vigilância em Saúde relacionado ao uso dos Agrotóxicos, como parte da Política Estadual de Vigilância em Saúde. Por parte do CEVS, participam representantes da DVE, DVS, DVAS, DVST e representantes do IPB-LACEN/FEPPS e do CIT/FEPPS. Mais recentemente, o CEVS realizou, durante o ano agrícola de , um trabalho de campo que estimou o uso de agrotóxicos por bacia hidrográfica e, calculou a suas criticidades em relação ao compartimento água. O resultado desse trabalho demonstra que o uso no Estado, no referido período, foi de aproximadamente 85 milhões de litros de agrotóxicos. O estudo ainda demonstra, com base em um modelo para avaliação da criticidade em relação à água, que 7 dos mais críticos não foram contemplados pela Portaria 2914/2011. PROPOSTA DA SES/RS Tendo por base essa exitosa trajetória, descrita anteriormente e, considerando as iniciativas já existentes, apresentamos a proposta de um Programa Estadual de Vigilância em Saúde Relacionado a Exposição e/ou Uso dos Agrotóxicos, no Rio Grande do Sul, como integrante do Programa proposto pelo MS, através da SVS/DESAST e viabilizado através da Portaria 2.938, DE 20 de dezembro de 2012, que deverá ser implantado conforme a disponibilidade de recursos financeiro. OBJETIVO Estruturar as ações de Vigilância em Saúde de populações expostas aos agrotóxicos. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Conhecer a totalidade dos casos de intoxicações agudas por agrotóxicos; Identificar os casos de intoxicações crônicas por agrotóxicos; 1 D.Oficial de 08/11/

11 Monitorar a existência e identificar os níveis de resíduos de agrotóxico em água, com base no uso agrícola do solo, em cada bacia hidrográfica, sazonalmente; Monitorar a presença de resíduos de agrotóxicos em alimentos, com base na identificação do uso real em cada cultura; Estabelecer ações educativas e de proteção do trabalhador rural quanto ao uso de agrotóxicos; Contribuir para a construção de um sistema de monitoramento e controle de riscos e agravos à saúde decorrentes do uso de agrotóxicos. AÇÕES PROPOSTAS Os componentes do Grupo Técnico, composto por representantes da Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde, Divisão de Vigilância Epidemiológica, Divisão de Vigilância em Saúde do Trabalhador, Divisão de Vigilância Sanitária, do CEVS; LACEN e CIT, instituído pela Portaria 634/2007, para o estabelecimento das diretrizes e propostas de ação do Programa Estadual de Vigilância em Saúde Relacionado ao Uso e Exposição dos/aos Agrotóxicos, como parte da Política Estadual de Vigilância em Saúde e, com o intuito de ampliar e qualificar a ação de vigilância em saúde propõe os seguintes eixos de intervenção. EIXOS DE INTERVENÇÃO EIXO 1 Proporcionar a atenção integral à saúde das populações expostas. Ação Prioritária Construir um modelo integrado de vigilância em saúde para populações expostas a agrotóxicos, considerando os componentes de Vigilância Sanitária, Epidemiológica, Ambiental em Saúde e Saúde do Trabalhador. Atividades prioritárias 11

12 Monitoramento de resíduos de agrotóxicos em da água de consumo humano; Estratégias - Contratar apoio laboratorial para ampliar a ação de vigilância da qualidade da água de consumo humano, em acordo com a Portaria 518/2004; EIXO 2 - Estabelecer ações educativas, promovendo e protegendo a saúde do trabalhador rural. Ação Prioritária Qualificar as informações de morbidade, através da implantação Unidades Sentinelas. Atividades Prioritárias Estabelecer a coleta sistemática de informações sintomática dos casos de intoxicação agudas, no nível domiciliar, com base em formulário específico/simplificado, aplicado pelos Agentes de Saúde/ESF. Estratégias - Estabelecer parceria, através das Coordenadorias Regionais de Saúde CRSs e as Equipes de Saúde da Família ESF, em municípios que representam os cultivos de arroz, fumo, soja e frutas, respectivamente, considerados sentinelas de riscos e agravos à saúde, ao presente Programa Criar de um grupo multidisciplinar para desenvolvimento de programas preventivos permanentes de qualificação dos profissionais das Unidades de Saúde que atuam diretamente com os grupos expostos. Estratégias: participando de ações de treinamento/qualificação dos profissionais de assistência/atenção básica, em parceria com a ESF. EIXO 3 Desenvolver estudos que permitam orientar o processo continuado de qualificação das ações de vigilância em Saúde. Ações Prioritárias 3.1 Identificar a real incidência e prevalência de agravos e doenças decorrentes do contato direto ou indireto com os agrotóxicos. 12

13 Atividade prioritária Desenvolvimento de estudo epidemiológico transversal, com busca ativa, realizado em regiões de alto consumo de agrotóxicos e a alta incidência de acidentes tóxicos, buscando identificar as principais vias de exposição humana aos resíduos, como forma de minimizar os riscos ao trabalhador rural; Estratégias contratação de consultoria especializada, através de convênio a ser estabelecido com o setor acadêmico Realizar Estudos Diversos Atividades prioritárias Realizar estudo comparativo de resíduos de agrotóxicos entre Feiras Livres e Agro-ecológicas, de POA; Estratégia através da ação da DVS/CEVS e LACEN-RS Implantar um projeto piloto de Vigilância da Saúde dos Trabalhadores Rurais. Estratégia - em parceria com o município de São Francisco de Paula-RS e DVST/CEVS. EIXO 4 Qualificar a Vigilância em saúde das populações expostas. Ações Prioritárias Construir um modelo integrado de vigilância em saúde para populações expostas a agrotóxicos, considerando os componentes de Vigilância Sanitária, Epidemiológica, Ambiental em Saúde e Saúde do Trabalhador. Atividades prioritárias Atualizar a estimativa quantitativa, qualitativa e sazonalmente o uso de agrotóxico por Bacia Hidrográfica, no Estado; Estratégias - Contratar consultoria especializada para proposição e aplicação de metodologia que permita identificar, com base em uma análise critica, os riscos à saúde, decorrentes do uso de agrotóxicos a 13

14 montante de pontos de capitação superficial de água para o abastecimento humano, em diferentes períodos do ano Monitoramento de resíduos de agrotóxicos em hortigranjeiros; Estratégias - Ampliar a capacidade analítica do LACEN, aumentando o número de amostras e os ingredientes ativos (i.a.) analisados Monitoramento de resíduos de agrotóxicos em da água de consumo humano; Estratégias - Contratar apoio laboratorial para ampliar a ação de vigilância da qualidade da água de consumo humano, em acordo com a Portaria 2914/2011; Estruturar e qualificar o Sistema de Vigilância Epidemiológica das intoxicações por agrotóxicos no Estado do Rio Grande do Sul; Estratégias harmonizar os instrumentos de coleta e os fluxos de informações; capacitar os notificadores; análises e publicações dos dados de forma periódica; Qualificar as informações de morbidade, através da implantação Unidades Sentinelas. Atividades prioritárias Estabelecer a coleta sistemática de informações sobre intoxicação aguda em territórios sentinelas, com base em formulário específico/simplificado, aplicado pelos Agentes de Saúde/ESF no nível domiciliar. Estratégias - Estabelecer parceria, através das Coordenadorias Regionais de Saúde CRSs e as Equipes de Saúde da Família ESF, dos municípios de Jaguarão, Vale do Sol, Três de Maio e Feliz, que representam os cultivos de arroz, fumo, soja e frutas, respectivamente, considerados sentinelas de riscos e agravos à saúde, ao presente Programa. EIXO 5 Qualificar a assistência à saúde das populações expostas. Ações Prioritárias 14

15 5.1 Promover assistência qualificada à saúde das populações expostas, incluindo acompanhamento, diagnóstico clínico e laboratorial e notificação dos casos; Atividades prioritárias Capacitar os profissionais de saúde de acordo com Protocolo de Atenção à Saúde da População Exposta a Agrotóxicos; Estratégias - participando de ações de treinamento/qualificação dos profissionais de assistência/atenção básica, em parceria com a ESF Estabelecer fluxos de referência e contra-referência, incluindo os Centros Regionais de Referência em Saúde do Trabalhador, para os casos de intoxicação que necessitem assistência especializada; Estratégias pactuar regionalmente os fluxos de atendimento e os serviços de referência especializada; Eixo 6 - Estabelecer ações de promoção e proteção à saúde do trabalhador exposto. Ação Prioritária 6.1 Fortalecer o processo de educação em saúde voltado às questões de promoção e proteção à saúde dos trabalhadores expostos. Atividades prioritárias Criar de um grupo multidisciplinar para desenvolvimento de programas de qualificação dos profissionais das Unidades de Saúde que atuam diretamente com os grupos expostos a agrotóxicos, na lógica da promoção e proteção à saúde. Estratégias: articulação com os Programas de Educação Permanente Promover espaços de educação em saúde voltados para os trabalhadores rurais, visando ampliar o debate sobre ambientes e processos de trabalho saudáveis, incluindo alternativas viáveis ao uso de agrotóxicos. Estratégias: articulação interinstitucional com EMATER, MDA, Sindicatos, Universidades, ONGs entre outros. 15

16 6.1.3 Elaboração de materiais educativos voltados aos trabalhadores expostos, orientando sobre os riscos dos agrotóxicos e sobre aspectos de proteção à saúde. Estratégias: criação conjunta CEVS/CIT/ESF EIXO 7 Desenvolver estudos que permitam orientar o processo continuado de qualificação das ações de vigilância em Saúde. Ações Prioritárias 7.1 Identificar a real incidência e prevalência de agravos e doenças decorrentes do contato direto ou indireto com os agrotóxicos. Atividade prioritária Desenvolvimento de estudo epidemiológico transversal, com busca ativa, realizado em regiões de alto consumo de agrotóxicos e a alta incidência de acidentes tóxicos, buscando identificar as principais vias de exposição humana aos resíduos, como forma de minimizar os riscos ao trabalhador rural; Estratégias contratação de consultoria especializada, através de convênio a ser estabelecido com o setor acadêmico Realizar Estudos Diversos Atividades prioritárias Realizar estudo comparativo de resíduos de agrotóxicos entre Feiras Livres e Agro-ecológicas, de POA; Estratégia através da ação da DVS/CEVS e LACEN-RS Implantar um projeto piloto de Vigilância da Saúde dos Trabalhadores Rurais. Estratégia - em parceria com o município de São Francisco de Paula-RS e DVST/CEVS. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 16

17 DALLEGRAVE, E.; FERREIRA, E.M.; SARTORI, A.S. Intoxicações por agrotóxicos reportadas ao Centro de Informação Toxicológica do Rio Grande do Sul com ênfase em herbicidas. In: RS. SES. FEPPS. Centro de Informação Toxicológica do Rio Grande do Sul. Toxicovigilância toxicologia clínica: dados e indicadores selecionados Rio Grande do Sul, 2005 / Org. por Alberto Nicolella. Porto Alegre: CIT/RS, RS. SES. FEPPS. Centro de Informação Toxicológica do Rio Grande do Sul. Toxicovigilância toxicologia clínica: dados e indicadores selecionados Rio Grande do Sul, 2005 / Org. por Alberto Nicolella. Porto Alegre: CIT/RS, RS. SES. FEPPS. Centro de Informação Centro de Informação Toxicológica do Rio Grande do Sul / Org. por Alberto Nicolella. Porto Alegre: CIT/RS, SINDAG Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola. Vendas por estado, Disponível em: Acesso em 26 mar VENDA de agrotóxicos atinge US$ 2 bi. Folha de São Paulo, 2 fev Agrofolha. Disponível em: Acesso em: 15 fev SALZANO, S.J.B Estimativa do uso de agrotóxicos em cinco (05) culturas agrícolas contidas na sub-bacia do Rio do Sul FEPAM Salzano Barreto, Luciano Herman e Vanda Garibotti Levantamento dos Agrotyóxicos Usados no Rio Grande do Sul por Bacia Hidrográfica Boletim Epidemiológico, CEVS, SES/RS, V.14, nº 2 julho de Revista Ciência e Saúde Coletiva v.7 n.2 São Paulo Rachel Carson - Primavera Silenciosa (Silent Spring) FOME NÃO SE ACABA COM AGRICULTURA "FORTE" - Antônio Inácio Andrioli Universidade de Osnabrück Alemanha. SILVEIRA, Maria Laura. Um país, uma região: fim de século e modernidades na Argentina Modernização, meio técnico científicoinformacional e ordem global. São Paulo, Fapesp; Laboplan-USP, 1999, p (ACHEI ESTA REF. PARA ESTE PARAGRAFO)

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