X Legislatura Número: 57 III Sessão Legislativa (2013/2014) Quinta-feira, 31 de julho de 2014 REUNIÃO PLENÁRIA DE 31 DE JULHO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "X Legislatura Número: 57 III Sessão Legislativa (2013/2014) Quinta-feira, 31 de julho de 2014 REUNIÃO PLENÁRIA DE 31 DE JULHO"

Transcrição

1 Região Autónoma da Madeira Diário Assembleia Legislativa X Legislatura Número: 57 III Sessão Legislativa (2013/2014) Quinta-feira, 31 de julho de 2014 REUNIÃO PLENÁRIA DE 31 DE JULHO Presidente: Exmo. Sr. José Miguel Jardim de Olival Mendonça Secretários: Exmos. Srs. Rui Miguel Moura Coelho Ana Mafalda Figueira da Costa Sumário O Sr. Presidente declarou aberta a Sessão às 9 horas e 30 minutos. PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA:- Deu-se início aos trabalhos com a continuação dos pedidos de esclarecimento ao Sr. Deputado Vicente Pestana (PSD), no âmbito da intervenção política produzida ontem, tendo usado da palavra para o efeito os Srs. Deputados Gualberto Fernandes (PSD), Hélder Spínola (PND), Agostinho Gouveia (PSD), Nivalda Gonçalves (PSD), Savino Correia (PSD), Emanuel Gomes (PSD), Vânia Jesus (PSD), Bruno Macedo (PSD) e Rafaela Fernandes (PSD). - Ainda neste período, foi aprovado por unanimidade um Voto de Saudação, da autoria do Partido Comunista Português, intitulado 40.º aniversário do primeiro 1.º de Maio celebrado em liberdade em Portugal, Intervieram a propósito os Srs. Deputados Edgar Silva (PCP), José Manuel Coelho (PTP), Maximiano Martins (PS), Savino Correia (PSD) e Lino Abreu (CDS/PP). PERÍODO DA ORDEM DO DIA:- Na I.ª Parte prosseguiu-se com a apreciação do projeto de Decreto Legislativo Regional, da autoria do PND, intitulado Programa para a Prevenção de Incêndios Florestais no Arquipélago da Madeira, apresentado nos termos do disposto da alínea e) do artigo 13.º e conjugado com o artigo 66.º do Regimento da Assembleia Legislativa, tendo usado da palavra, a diverso título, os Srs. Deputados Vicente Pestana (PSD) e Martinho Câmara (CDS/PP). Submetido à votação, o projeto foi rejeitado. - Deu-se início à II:ª Parte com a continuação da apreciação, na generalidade, do projeto de Resolução, da autoria do PSD, intitulado Pedido de parecer jurídico inconstitucionalidade por omissão artigo 64.º, n.º 3 da CRP cometida pelo Estado Português, ao não transferir os meios financeiros para fazer face aos encargos com a saúde no arquipélago da Região Autónoma da Madeira. Após o uso da palavra pelos Srs. Deputados Carlos Pereira (PS), Jaime Filipe Ramos (PSD), Martinho Câmara (CDS/PP), Edgar Silva (PCP), Rafaela Fernandes (PSD) e José Manuel Rodrigues (CDS/PP), o projeto, submetido à votação, foi aprovado. Entretanto, ao abrigo do n.º 3 do artigo 69.º do Regimento, passou-se à III.ª Parte, com as votações finais globais das seguintes propostas de Decreto Legislativo Regional: - Adapta à Região Autónoma da Madeira o regime constante do Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho, aprovada por maioria; /

2 / - Adapta à Região Autónoma da Madeira o Decreto-Lei 167/2008, de 26 de agosto, que estabelece o regime jurídico aplicável à concessão de subvenções públicas, aprovada por maioria. - Novamente no âmbito da II.ª Parte, foram aprovados por unanimidade os projetos de Resolução do PCP, denominados, respetivamente, Reposição das 35 horas semanais aos funcionários da Assembleia Legislativa da Madeira e Reposição das 35 horas semanais aos trabalhadores da Administração Pública Regional. - Por fim, a Câmara pôs em discussão o projeto de Decreto Legislativo Regional, da autoria do PSD, intitulado Alteração da estrutura orgânica da Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira, apresentado com processo de urgência (aprovado). Após o uso da palavra pelos Srs. Deputados Savino Correia (PSD), Jaime Ramos (PSD), Raquel Coelho (PTP), Carlos Pereira (PS), Hélder Spínola (PND), Edgar Silva (PCP), Rui Almeida (PAN), José Manuel Rodrigues (CDS/PP) e Roberto Vieira (MPT) o projeto, submetido à votação, foi aprovado. Em sede de apreciação na especialidade, foram presentes à Mesa três propostas de alteração, uma do PND e duas do CDS/PP, as quais foram rejeitadas depois de intervirem os Srs. Deputados Hélder Spínola (PND), Edgar Silva (PCP), Jaime Ramos (PSD), José Manuel Coelho (PTP), Rui Almeida (PAN) e Carlos Pereira (PS). Em votação na especialidade e em votação final global a proposta de diploma foi aprovada. O Sr. Presidente declarou encerrada a Sessão às 13 horas e 37 minutos. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito bom dia, Sras. e Srs. Deputados. Estavam presentes os seguintes Srs. Deputados: PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA (PSD) Agostinho Ramos de Gouveia Ana Mafalda Figueira da Costa Ana Maria de Gouveia Serralha Bruno Miguel Velosa Freitas Pimenta Macedo Edgar Alexandre Garrido Gouveia Élvio Manuel Vasconcelos Encarnação Emanuel Sabino Vieira Gomes Jaime Ernesto Nunes Vieira Ramos Jaime Filipe Gil Ramos José António Coito Pita José Gualberto Mendonça Fernandes José Jardim Mendonça Prada José Lino Tranquada Gomes José Luís Medeiros Gaspar José Miguel Jardim Olival Mendonça José Paulo Baptista Fontes José Savino dos Santos Correia Maria Rafaela Rodrigues Fernandes Nivalda Nunes Silva Gonçalves Roberto Paulo Cardoso da Silva Rui Miguel Moura Coelho Vânia Andrea de Castro Jesus Vicente Estevão Pestana CENTRO DEMOCRÁTICO SOCIAL/PP (CDS/PP) António Manuel Lopes da Fonseca José Lídio Figueira Aguiar José Manuel de Sousa Rodrigues José Roberto Ribeiro Rodrigues Lino Ricardo Silva de Abreu Luísa Isabel Henriques Gouveia Maria Isabel Vieira Carvalho de Melo Torres Mário Jorge de Sousa Pereira Martinho Gouveia da Câmara PARTIDO SOCIALISTA (PS) Ana Carina Santos Ferro Fernandes Avelino Perestrelo da Conceição Carlos João Pereira Maria Luísa de Sousa Menezes Gonçalves Mendonça Pág. 2

3 Maximiano Alberto Rodrigues Martins Victor Sérgio Spínola de Freitas PARTIDO TRABALHISTA PORTUGUÊS (PTP) José Manuel da Mata Vieira Coelho Raquel da Conceição Vieira Coelho PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS (PCP) Edgar Freitas Gomes Silva PARTIDO DA NOVA DEMOCRACIA (PND) Hélder Spínola de Freitas PARTIDO PELOS ANIMAIS E PELA NATUREZA (PAN) Rui Manuel dos Santos Almeida MOVIMENTO PARTIDO DA TERRA (MPT) Roberto Paulo Ferreira Vieira Já dispomos de quórum, declaro aberta a Sessão Eram 9 horas e 30 minutos. E iniciamos os nossos trabalhos com os pedidos de esclarecimento ao Sr. Deputado Vicente Pestana, a propósito da sua intervenção. E, desde já, passo a palavra ao Sr. Deputado Gualberto Fernandes para formular um pedido de esclarecimento ao Sr. Deputado Vicente. O SR. GUALBERTO FERNANDES (PSD):- Bom dia, Sr. Presidente, bom dia Sras. e Srs. Deputados. Sr. Deputado Vicente, o Sr. Deputado ontem referiu-se acerca do deve e haver, das condições de vida que nós madeirenses vivíamos na altura do 25 de Abril. Eu que o diga, na altura em que se referiu às condições de vida lembreime eu, até para chegar à Madalena do Mar era pela rocha abaixo, não havia túneis, Jardim do Mar, Paúl do Mar, todas estas novas infraestruturas foram feitas depois da autonomia e pelo Governo Regional e as câmaras do PSD. Mas, depois também dei comigo a pensar que, em 2007, o Governo Regional sentiu a necessidade de demitir-se para pôr de novo a sufrágio, a nível regional, porque o Governo da República tinha feito batota a meio do jogo, tirou-nos a meio do jogo aquilo que tinha ficado combinado aquando do início. E é por isso que algumas das obras, algumas das infraestruturas que estavam pensadas, como chegar à Fajã da Ovelha ou ao Arco de São Jorge, estão por acabar. Nesse deve e haver, Sr. Deputado acha que o Governo da República, como já fez o Ministro Núncio acerca da estrada para o Estreito, deve ou não deve pagar a conclusão das obras que neste momento estão inacabadas? Sr. Deputado Vicente Pestana, tem a palavra. O SR. VICENTE PESTANA (PSD):- Muito obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado Gualberto, realmente, essa constatação que o Sr. Deputado aqui referiu devia ser do conhecimento e devia ser objeto de reflexão por todos Aparte inaudível de um Sr. Deputado. os políticos, mas de uma forma muito especial os Srs. Deputados desta Casa. Infelizmente, eu tenho vindo a notar ao longo dos anos, e principalmente ao longo dos últimos anos, que os Srs. Deputados da oposição tentam fazer tábua rasa dessa realidade que existia na Madeira e não perdem uma oportunidade para, em vez de lutar pelos legítimos interesses do povo madeirense e lutar para que a República compense ou reponha as suas obrigações para com os madeirenses, porque ao longo destes anos todos, ao longo de cinco séculos esqueceu-se dos madeirenses, reprimiu-os inclusivamente e foi, de certa forma, com uma política de colonização e desrespeitosa para com o povo da Madeira que tratou esta população e esta Região. No entanto, não vejo, e ontem o que vimos aqui foi o espelho disso, que haja sensibilidade, que haja o bom senso de exigir, da parte de todos os partidos representados nesta Casa, para com o Governo da República, que reponha essas injustiças que ao longo dos anos fez com que os madeirenses sofressem. E como eu aqui referi e o Sr. Deputado refere O ORADOR:- Já termino, Sr. Presidente. na sua pergunta, na realidade o Governo da República, desde o tempo da monarquia e também já no tempo da República, esqueceu-se dos madeirenses, Pág. 3

4 Apartes inaudíveis. não fez quase nada em termos das acessibilidades, o povo madeirense vivia na miséria, vivia com extremas dificuldades e nunca teve o mínimo de compreensão por parte da República e a República nunca investiu, como devia ser, aqui, no bem-estar dos madeirenses. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça).- Muito obrigado, Sr. Deputado. Sr. Deputado Hélder Spínola. O SR. HÉLDER SPÍNOLA (PND):- Muito obrigado, Sr. Presidente. Sr. Deputado Vicente Pestana, V. Exa. referiu ontem o estudo do deve e do haver e falou da exploração a que os madeirenses foram votados duramente séculos. Mas como V. Exa., com certeza, sabe, este estudo peca por defeito, porque para antes da autonomia e V. Exa. sabe muito bem que os madeirenses, inclusive ou em particular nestas últimas décadas, não foram apenas explorados por Lisboa, foram também explorados por pessoas de cá, desta ilha, deste arquipélago. V. Exa. sabe que nas últimas décadas e hoje, ou nos últimos anos em particular, os madeirenses sofrem muito para pagar muitas despesas de outros. Os madeirenses sofrem muito, por exemplo, para pagar 5 milhões de euros por ano para os partidos que têm assento aqui nesta Casa. Os madeirenses sofrem muito para pagar 4 milhões de euros por ano para subsidiar o Jornal da Madeira. Os madeirenses sofrem muito para pagar, hoje, cerca de 4 milhões de euros por ano para três grandes clubes de futebol, para o Marítimo, para o Nacional, para o União. E os madeirenses sofrem ainda mais, hoje, para pagar 6,3 mil milhões de euros que o PSD/Madeira deixou em dívida apenas em 10 anos. Isto sim, é que é o grande sofrimento que os madeirenses têm e que deveria merecer hoje uma atenção da parte de todos, porque O ORADOR:- o sofrimento de séculos passados foi grave, foi sim senhor mas hoje em dia o que as pessoas precisam é de resolver os problemas que têm no dia a dia, que têm hoje, no presente. Sr. Deputado Vicente Pestana. O SR. VICENTE PESTANA (PSD):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sr. Deputado Hélder Spínola. Sr. Deputado, obrigado pela sua pergunta, porque me dá oportunidade de voltar a repetir, mesmo que depois haja piadas engraçadinhas a esse respeito, que a Madeira realmente teve necessidade de se endividar para se desenvolver. Ainda agora na pergunta anterior, o meu companheiro de partido referiu as dificuldades que tinha para se deslocar ao Funchal ou para se deslocar dentro da sua própria freguesia. O Sr. Deputado refere-se aos investimentos, às parcerias das estradas, das vias rápidas e etc., etc., sim senhor. Olhe, no tempo a que eu me referi, para chegar de São Vicente, por exemplo, até aqui ao Funchal demorávamos 4 horas de camionete, agora faz-se isso em 25 minutos Aparte inaudível do Sr. Hélder Spínola (PND). e com um consumo de combustível e de materiais extraordinariamente baixo. É natural que isso tenha custos. Tem! E ainda bem que tem. Mas o que eu referia aqui, que o PSD defende e acho que todos os deputados aqui deviam defender, todas as forças políticas é que a dívida, ou pelo menos parte da dívida, da Região fosse incluída na dívida nacional, porque o Sr. Deputado também está a pagar e todos nós estamos a pagar as autoestradas em duplicado e em triplicado a nível nacional, está a pagar a Carris com aquela balbúrdia que o Sr. Deputado bem sabe, está a pagar a TAP, está a pagar a RTP, está a pagar uma data de coisas! Aparte inaudível do Sr. Hélder Spínola (PND). Oh! Srs. Deputado, tudo correu bem? Nem tudo correu bem! Ninguém nega isso. Agora, a Madeira tem dívida para se desenvolver e essa dívida devia ser uma dívida nacional, porque, como este estudo bem demonstra, ao longo da história a Madeira sempre mandou dinheiro para o Continente e o Continente nunca mandou dinheiro para cá. E ainda ontem vinha aqui o Sr. Deputado Carlos Pereira O ORADOR:- Já termino, Sr. Presidente. com a mentira que a Madeira já tinha sido resgatada quatro vezes. Oh! Srs. Deputados, quando? A Madeira recebeu duma vez a sua parte, a parte a que tinha direito das nacionalizações, de acordo com aquilo que a legislação estipulava e que era da mais elementar justiça. Portanto, a dívida da Madeira nem sequer devia ter discussão, devia estar integrada na dívida nacional, porque nós pagamos a dívida nacional e a nível nacional também deviam estar a comparticipar as nossas dívidas que foram, e volto a repetir, Risos. Pág. 4

5 feitas para que a Madeira se desenvolvesse e se aproximasse dos mesmos níveis de vida do Continente. Sr. Deputado Agostinho Gouveia. O SR. AGOSTINHO GOUVEIA (PSD):- Obrigado, Sr. Presidente. Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado Vicente Pestana, na sua intervenção de ontem falou no deve e haver entre a Região e o território nacional. Mas se nós analisarmos esse deve e haver também é preocupante, e nós agora falando a nível nacional, esse deve e haver também é muito real entre o litoral e as regiões do interior. Portanto, aquela continuidade territorial, aquela união nacional que a Constituição tanto defende não é só entre o Continente e as regiões, neste caso a Madeira, mas também no próprio território nacional é a olhos vistos que isto não é respeitado! Nós vemos todos os dias na comunicação social, fecha-se escolas, fecha-se centros de saúde, fecha-se tribunais, normalmente todos no interior, e isto dá origem a que as pessoas percam a sua própria identidade das suas regiões e saiam para o litoral. Isto é uma má gestão, nós temos uma má Constituição. E a questão que lhe coloco é: acha ou não Sr. Deputado que é necessário reformar esta Constituição? Nós não só a nível territorial temos estas diferenças entre o litoral e o interior, como a nível da Região, mas temos disparates nesta Constituição que é necessário reformar. Nós tivemos uma Constituição feita na altura do 25 de Abril, nesta alteração, o País evoluiu, os tempos mudaram, a realidade hoje é diferente, é necessário fazer uma reforma desta mesma Constituição, porque nada é eterno e, portanto, não deve chocar a ninguém que se faça esta reforma, é urgente que se a faça. Ainda ontem verificamos que o Tribunal Constitucional que deixa até ao dia 29 de julho, O ORADOR:- há mais de meio ano, para tomar uma decisão e só hoje é que o Governo, que foi eleito pela população, sabe com que linhas se pode coser, porque passamos mais de meio ano para um Tribunal que é constituído por 13 juristas, com todo o respeito que merecem, mas dão-se ao luxo de 13 pessoas de uma mesma não são economistas, nem são de várias outras situações, mas são apenas juristas que se dão ao luxo de decidir como é que o País vai fazer em termos económicos e passa-se mais de meio ano nisto! Oh! Sr. Deputado é ou não é urgente fazer uma reforma desta nossa Constituição? Sr. Deputado Vicente. O SR. VICENTE PESTANA (PSD):- Muito obrigado, Sr. Presidente. Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado Agostinho Gouveia, eu já perdi a conta de há quanto tempo e, muito mais, de quantas vezes o PSD/Madeira vem defendendo e já defendeu essa questão da revisão constitucional. Recordo-me, inclusivamente, que o presidente do meu partido a nível nacional, aquando do congresso do PSD/Madeira, em que foi referido a necessidade premente de rever a Constituição, no seu discurso de encerramento do congresso, o próprio presidente do meu partido dizia: não é preciso, vamos conseguir reequilibrar as contas do País, vamos conseguir fazer as reformas que são necessárias, mas não é preciso rever a Constituição. A nível nacional não foi só ele que defendeu esta posição, foram muitos outros dirigentes políticos que também defenderam esta mesma posição. Veja-se, passado este tempo, quem é que teve razão! Agora todos se queixam, aqui d el-rei, que a Constituição não deixa fazer as reformas. E o próprio potencial futuro presidente do PS, que o Sr. Deputado Carlos Pereira está ali a sorrir para mim, já a pensar que ele vai ser o próximo, ele próprio nem se atreve a avançar com quaisquer sugestões ou propostas em termos de futuro Aparte inaudível do Sr. Carlos Pereira (PS). Exatamente! porque tem medo que não as possa cumprir! Porque agora aquilo que a Madeira defendia, e já há muitos anos, toda a gente defende e o Sr. Deputado tem toda a razão. Portugal precisa urgentemente duma revisão constitucional tanto para poder fazer as reformas a nível nacional, mas para mim, o que mais me interessa, e que acho mais importante Vozes da oposição:- Eh pá! O ORADOR:- é que dê à Região Autónoma da Madeira os instrumentos legais e estatutários para que ela própria possa desenvolver O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sr. Deputado O ORADOR:- Já termino, Sr. Presidente. Pág. 5

6 as suas iniciativas legislativas, nomeadamente em termos de finanças, para que possa fazer uma reforma profunda por forma a poder desenvolver-se e a poder conseguir as receitas que necessita para poder desenvolver ainda mais esta Região. Sra. Deputada Nivalda. A SRA. NIVALDA GONÇALVES (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado Vicente Pestana, ontem na sua intervenção fez questão de falar das questões financeiras da Região Autónoma da Madeira, e note-se o espanto que nesta Casa durante muito tempo discutiu-se as questões financeiras da Madeira, do cumprimento das questões financeiras da Madeira e neste momento vê-se que o interesse dos partidos da oposição é discutir mais a banana, a floresta, outras questões que divergem à volta Burburinho na bancada da oposição. de outros temas. E por isso, Sr. Deputado, eu gostaria de lhe perguntar se este facto tem ou não a ver com o cumprimento que a Região tem vindo a fazer das suas contas públicas? Aparte inaudível de um Sr. Deputado. Se tem ou não a ver com uma prioridade que o Governo Regional teve de credibilizar as contas da Região Autónoma e a comparação que devemos fazer, efetiva, do cumprimento das metas do Plano de Ajustamento aqui na Região com aquilo que está a ser feito na República? Porque durante muito tempo a Madeira foi acusada de não cumprir com nada, de ser um insucesso em termos financeiros e agora a Região, com muita dificuldade de todos os madeirenses, tem vindo a cumprir as metas do défice e nesta Casa deixou de ser tema, porque a República não está a cumprir, porque a República continua a fazer alertas para mais impostos, mais austeridade e aqui já a Região está em condições de ser vista a alteração da sua notação de rating para uma melhor notação Aparte inaudível de um Sr. Deputado. e isso é omitido aqui pela nossa oposição. A Madeira está em condições de pedir uma revisão do Plano de Ajustamento, principalmente no que refere ao imposto do IVA e até ao momento ninguém mais falou na proposta que saiu desta Casa para fazer a revisão de baixar o IVA na restauração, que se encontra na Assembleia da República e que nem aí teve acolhimento. Aparte inaudível de um Sr. Deputado. E por isso, estas são as questões verdadeiras do debate, são estas as questões que chegam aos madeirenses que deviam de ser postas em cima da mesa e não questões O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sra. Deputada. A ORADORA:- de mero acaso. A revisão do IVA é uma questão premente, Sr. Deputado, é uma questão que os madeirenses anseiam e medidas de menor austeridade para o dia a dia das famílias madeirenses. Aparte inaudível do Sr. Hélder Spínola (PND). O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado, Sra. Deputada. Sr. Deputado Vicente. O SR. VICENTE PESTANA (PSD):- Muito obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sra. Deputada Nivalda, a Sra. Deputada põe, realmente, o dedo na ferida. Verifica-se que os Srs. Deputados da oposição, em vez de se centrarem nas questões fundamentais e nas questões importantes para centralizar os objetivos a que a Região se deve propor e se tem vindo a propor, no sentido de, por um lado, Apartes inaudíveis do Sr. Roberto Rodrigues (CDS/PP) e do Sr. Carlos Pereira (PS). se desenvolver, por outro, ser reposto algum equilíbrio que, ao longo dos anos, se foi acentuando de forma negativa para a Região, porque os fluxos financeiros que eram gerados na Região foram todos para o Continente, portanto, devia haver um esforço Pág. 6

7 Aparte inaudível do Sr. Roberto Rodrigues (CDS/PP). Sr. Deputado, oiça! devia haver um esforço relativo da parte de todas as forças políticas para que essa situação fosse reposta, devia haver uma conjugação de esforços por parte de todos os partidos, para que a República desse à Região os meios necessários, tanto financeiros como ao nível da legislação, nomeadamente através do seu Estatuto Político Administrativo e de tudo o que se relaciona com as questões financeiras, os Srs. Deputados da oposição o que têm feito nestes últimos anos é cada um na sua capelinha, cada um a dizer aquilo que acha que lhe vai dar mais um ou outro votozinho, inclusivamente deputados da oposição que na Assembleia da República Protestos do Sr. Roberto Rodrigues (CDS/PP). O CDS está incomodado porque também tem feito esse papel! na Assembleia da República, principalmente o CDS e o PS O ORADOR:- Já termino, Sr. Presidente. sempre que se fala destas questões fundamentais para a Madeira, nomeadamente no que diz respeito a questões das finanças, no que diz respeito, por exemplo, à questão do Centro Internacional de Negócios, os Srs. Deputados têm, sistematicamente, ficado ao lado do Governo da República em detrimento dos interesses dos madeirenses. Protestos na bancada da oposição. E isso é que é condenável! É essa a questão que eu espero que, nos próximos tempos, haja bom senso da parte de todos os Srs. Deputados, da parte de todas as forças políticas para que invertam esta situação, porque esta situação só serve aos de lá, não serve de forma alguma aos madeirenses. Sr. Deputado Savino, faz favor. O SR. SAVINO CORREIA (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, eu vou voltar à Madeira, eu vou focar-me num aspeto que ontem foi aqui falado e que acho que é um aspeto fundamental para todos nós, que é a floresta, que é o ambiente, por tudo o que isso significa para a nossa Região. E eu não gosto de falar destas coisas assim no abstrato porque estamos a falar de uma Laurissilva que ocupa mais ou menos 67 hectares, portanto, um espaço relativamente pequeno, com uma orografia que sabem que é bastante acidentada. Mas, olhando para a Região, aquilo que eu peço ao Sr. Deputado, que sabe destas coisas, desde Santana, passando ali pelo planalto central até o Porto do Moniz, toda aquela faixa das 4 estradas ao Poiso e Areeiro, que me diga o seguinte: o que é que acha que tem sido feito em termos de preservação da floresta? O que é que está bem? O que é que faria de melhor? Que espécie introduziria e em que zonas? E depois, uma segunda questão, noutro nível: ao longo das nossas estradas regionais Burburinho na bancada da oposição. não seria fundamental, como disse há dias e muito bem, introduzir ao longo das bermas das estradas regionais uma valorização ambiental, introduzindo, Burburinho na bancada da oposição. por exemplo, as hortências, as coroas-de-henrique, as azáleas, as camélias, os fetos arbóreos, o que é que acha disso? Isto é, como é que nós vamos cuidar da nossa casa para que ela seja bonita, sustentada Aparte inaudível de um Sr. Deputado do CDS/PP. e seja um ecossistema equilibrado? É tão simples quanto isso. E depois de consensualizarmos vamos todos pegar nas enxadas e nas pás e vamos fazer esse trabalhinho. Muito obrigado. Sr. Deputado Vicente. O SR. VICENTE PESTANA (PSD):- Muito obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado Savino Correia, antes de responder à sua pergunta e estando a assistir ao entusiasmo do grupo parlamentar do CDS e na continuação da minha resposta anterior, eu gostava de vos Pág. 7

8 relembrar a atitude do Secretário de Estado Paulo Núncio relativamente à Zona Franca e ao Centro Internacional de Negócios. Apartes inaudíveis na bancada do CDS/PP. Olhe, o que a Madeira perdeu com essas atitudes do Partido Socialista e do CDS dava para fazer Burburinho nas bancadas da oposição. Oh! Sr. Deputado, oiça, oiça, senão eu não vou poder responder ao Sr. Deputado Savino! dava para pôr as estradas da Madeira e as bermas para cima e para baixo num brinquinho, num brinquinho, O SR. GUALBERTO FERNANDES (PSD):- Muito bem! O ORADOR:- dava para muito Sr. Deputado. E realmente, Sr. Deputado, tem toda a razão, há muita coisa que fazer, já muito foi feito e há, inclusivamente, muita coisa a fazer no que toca ao enquadramento e até ao arranjo da margem das estradas. Mas, olhe, Sr. Deputado, não espere que não seja o PSD a fazer isso, porque veja o que aconteceu em Santa Cruz: O CDS chegou lá aliás, à exceção do PC que não chegou, os outros chegaram lá todos, a Santa Cruz e deixaram secar tudo, tudo, até aquilo que tinha rega automática! Aparte inaudível do Sr. Gualberto Fernandes (PSD). Portanto, Sr. Deputado, tem razão: há muita coisa a fazer, temos que avançar, há muita coisa feita nesse aspeto, como o Sr. Deputado sabe, e quem quiser percorrer as estradas da Madeira sabe que já há muita coisa feita nesse âmbito, mas é preciso continuar a fazer, mas tem que ser o PSD, porque senão os outros deixam secar tudo! Risos na bancada do PSD. Sr. Deputado Emanuel Gomes. O SR. EMANUEL GOMES (PSD):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado, eu queria colocar a questão: ontem, a propósito da sua intervenção teve as reações habituais da oposição. A oposição reagiu, manifestando aquilo que nós já conhecemos da posição desta oposição em relação ao relacionamento que a Madeira deve ter com a República. Para a oposição a Madeira deve ter uma posição de subserviência, uma posição de servilismo em relação ao poder central e aos interesses de Lisboa. Aparte inaudível de um Sr. Deputado. Esta posição que os partidos, aqui, desta oposição, têm faz-nos lembrar alguns períodos da história em que as grandes potências, os centros de decisão quando queriam, digamos, intervir ou dominar as regiões mais pequenas, havia sempre alguém nessas regiões mais pequenas que se colocava do lado do poder mais forte com o intuito de, com isso, conseguir mais facilmente chegar ao poder. Aparte inaudível de um Sr. Deputado. Esta posição é antiga, digamos, vem dos princípios da história. Os romanos acerca disto diziam até que, depois de dominarem os povos, o prémio que davam era dizer que Roma não paga a traidores, para dizer que esses que os tinham ajudado a dominar os outros não deveriam ser recompensados. Nós tivemos também outros episódios na história de Portugal em que os interesses de Lisboa foram traídos para Castela, em que portugueses se colocaram do lado de Castela e que, em 1640, esses Miguéis de Vasconcelos foram todos atirados pelas janelas do Terreiro do Paço. O ORADOR:- E a pergunta que eu lhe faço é se estes interesses que aqui a oposição manifesta, contrários à autonomia, se vão resultar em algum benefício, se a Madeira e os madeirenses e até Lisboa reconhecerá estes Miguéis de Vasconcelos da autonomia madeirense? Sr. Deputado Vicente. O SR. VICENTE PESTANA (PSD):- Muito obrigado, Sr. Presidente. Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado Emanuel, eu devo dizer que o Sr. Deputado Emanuel encontrou a palavra correta ou mais apropriada para definir o meu sentimento relativamente ao comportamento da oposição, ao longo destes anos, relativamente ao Continente, que é servilismo. E isto não é uma palavra violenta, é uma constatação da realidade. Pág. 8

9 Mesmo nos primeiros tempos da autonomia, quem for a ver os diários desta Assembleia, Sr. Deputado, desde 1976, verificará que houve um partido que avançou sempre na vanguarda, na defesa da autonomia e da libertação, eu digo mesmo, repito, libertação do povo madeirense, enquanto os outros partidos que foram sempre a reboque, sempre, sempre a reboque, vejam, analisem bem os diários desta Assembleia, e nunca, nunca interiorizaram uma autonomia verdadeira. Eu recordo-me, inclusivamente, que das poucas vezes que fui à Assembleia da República em que os Srs. Deputados dos diferentes partidos tiveram oportunidade de se pronunciar, sempre tiveram uma postura de defesa das posições do Continente e nunca tiveram uma defesa clara e transparente e de forma vincada dos interesses dos madeirenses. Por isso, Sr. Deputado, é realmente a palavra mais adequada: é servilismo. E viu-se isso quando foi da questão da Zona Franca, O ORADOR:- Já termino, Sr. Presidente. viu-se isso quando foi do Centro Internacional de Negócios, viu-se isso quando foi da questão da Lei das Finanças Regionais, e quem tiver dúvidas faça o seguinte exercício: vá aos documentos que estão escritos, vá aos diários tanto de cá, da Assembleia, como da Assembleia da República, e ficará sem qualquer dúvida quanto à posição dos diferentes partidos nessas matérias. Sra. Deputada Vânia, faz favor, tem a palavra. A SRA. VÂNIA JESUS (PSD):- Muito obrigada, Sr. Presidente. Sr. Deputado Vicente Pestana, o Sr. Deputado falou no estudo deve e haver apresentado pelo Governo Regional; julgo que sobre esse estudo já várias opiniões e argumentos foram feitos, pelo que eu gostaria apenas de sublinhar uma constatação que fez na sua intervenção e que se continua a verificar: é que, realmente, a Madeira continua a ser vista nos últimos anos como uma região despesista. Nós sabemos que falar na Madeira, sobretudo em território nacional, sempre foi alvo de críticas fáceis perante o despesismo e o endividamento, infelizmente tem sido assim, e isso é muito visível no aspeto político, quando há algo a criticar, enfatizamos todos os aspetos negativos e, raramente, conseguimos distinguir os custos e os benefícios das políticas implementadas. Esta práxis, lamentavelmente, leva a que se crie a ideia que, para além de despesistas, se vive à custa do continente e que estamos a toda a hora de mão estendida para o lado de lá, e é este tipo de mensagem pública que passa na opinião pública e com o aproveitamento jornalístico que todos conhecemos. Por isso, a minha primeira questão, Sr. Deputado, é se não considera que tem sido do agora bato eu, depois bates tu, esta pancadaria incessante que tem debilitado as relações entre os governos? Porque, já o dissemos, é preciso uma relação institucional entre os governos para que a Madeira, como tem feito até agora, quando pede mais autonomia financeira, mais autonomia em diversas matérias está a demonstrar ao Estado que também ele pode ter contrapartidas e ganhos com esta região insular. Outra questão, Sr. Deputado, é que ontem ouvimos aqui o Sr. Deputado Carlos Pereira do PS a falar da dívida, e a falar do despesismo do PSD, que foi muito à conta dos erros da governação, mas eu gostaria que o Sr. Deputado Vicente Pestana lembrasse à bancada do PS que, hoje, muitos dos erros que se vive no País, muito das dívidas O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Terminou o tempo, Sra. Deputada. A ORADORA:- que temos também a nível nacional é muito à conta do comportamento, desse quadro de comportamento despesista que começou com o governo do Guterres e tivemos como exemplo a engenharia financeira de José Sócrates, que levou à situação financeira que hoje vivemos e não apenas de défices estruturais, de défices passados, como se apontou à Madeira, de omissão de contas, mas devido a nível nacional, estaremos se calhar a apontar outros valores percentuais a défices futuros muito à conta da governação do Partido Socialista. A SRA. RAFAELA FERNANDES (PSD):- Muito bem! O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado, Sra. Deputada. Sr. Deputado Vicente, para responder. O SR. VICENTE PESTANA (PSD):- Muito obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a Sra. Deputada recentrou realmente o tema da minha intervenção, que é, como todos sabem, relativamente à questão do deve e o haver. Na realidade, ao longo do tempo, como já aqui referi, a oposição nunca teve, eu diria mesmo, a inteligência de, nos casos ou naqueles temas que eram fundamentais para o desenvolvimento da Região, se juntar ao partido do governo para que, em conjunto, mesmo que discordando noutras matérias, mas nessas questões fundamentais, em conjunto, lutassem pela defesa dos interesses dos madeirenses. Nunca o fizeram, verificou-se que ao longo do tempo deixaram o PSD sozinho na luta pela autonomia e na luta pela defesa dos seus direitos e depois queixam-se que o PSD se apoderou da autonomia. Na verdade, foi o PSD que, ao longo destes 40 anos, lutou e muitas vezes isoladamente pelos seus direitos e pelos direitos do seu povo. Viu-se isso, por exemplo, na questão do Centro Internacional de Negócios, viu-se isso na questão da Zona Franca, viu-se isso na Lei das Finanças Regionais, etc., etc.. E, nomeadamente, quando a Sra. Deputada diz que o Governo da República ou os portugueses também podiam beneficiar da riqueza criada na Região, está muito bem visto. Pág. 9

10 O Estado Português, Portugal podia muito bem também ser beneficiário da riqueza criada na praça madeirense, mas preferiu que os estrangeiros, que outras praças ganhassem esse dinheiro em detrimento dos portugueses e dos madeirenses. Quanto à questão dos erros, é verdade, sim, Sra. Deputada: realmente, os madeirenses estão a pagar os erros de Portugal continental desde o 25 de Abril, O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Já terminou o tempo, Sr. Deputado. O ORADOR:- Já termino, Sr. Presidente. desde a balbúrdia do PREC, desde o despesismo, esse sim, do tempo de Guterres e do tempo de Sócrates, e não faz sentido, não faz sentido que a Madeira tenha que pagar a dívida das suas obras, mas também, para além disso, tenha de pagar os erros e as obras, mas principalmente os erros cometidos no continente pelo governo português. Sr. Deputado Bruno Macedo. O SR. BRUNO MACEDO (PSD):- Muito obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado Vicente Pestana, V. Exa. fez ontem aqui uma intervenção sobre o deve e o haver das contas públicas na Madeira ao longo dos séculos da nossa história, e penso que isso deixou muita gente incomodada aqui neste hemiciclo. Nós, ou eu, melhor dizendo, não percebo qual é o problema de se fazer um estudo desta natureza, aliás, os objetivos eram claros, eram provar que a Madeira não era assim uma região despesista, não era nenhum sorvedouro de dinheiros públicos e que nós não vivíamos à custa dos portuguese do continente. Isto parece que gerou, junto da oposição, um certo incómodo e eu não consigo perceber porque é que um projeto da Região, não é um projeto do PSD, é um projeto da Região, tem este condão de deixar muita gente incomodada. Eu fico com a sensação, Sr. Deputado, e isto também era uma pergunta, acaba por ser uma pergunta a V. Exa., eu fico com a sensação de que a oposição queria que nós não fizéssemos nada, que nós ficássemos parados no tempo. O SR. VICTOR FREITAS (PS):- E vocês estão! O ORADOR:- Ou seja, se o Estado não cumpria na questão dos transportes, nós ficávamos parados! Se o Estado não cumpria em matéria de educação, nós ficávamos parados! Se o Estado não cumpria em matéria de saúde, nós ficávamos parados! Protestos na bancada da oposição. Se o Estado não cumpria no princípio da continuidade territorial, o que é que nós fazíamos? Ficávamos parados! O que nós íamos fazer era ficar parados à espera que alguém nos viesse ajudar, quando nós é que temos que fazer por nós próprios, porque outros não vão fazer por nós, como é óbvio! Sr. Deputado, V. Exa. também fez aqui uma menção à Madeira de antigamente, muita gente aqui nesta Casa, felizmente, não teve de passar por essas privações O ORADOR:- e isso é obra dos governos do PSD. Mas V. Exa.; Sr. Deputado Vicente Pestana, disse, e disse muito bem, Aparte inaudível do Sr. Victor Freitas (PS). quando fez este deve e haver das contas públicas, disse, e disse muito bem, que a Madeira é uma Região onde existe desenvolvimento e onde existe crescimento. Eu estranho que depois de tanto tempo e que agora muitos partidos políticos venham falar em pacto pela autonomia, em pacto pelo crescimento e etc., etc., etc., sejam os primeiros a condenar um trabalho que é da Região, não é do PSD, é um trabalho da Região e que O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Faz favor de concluir, Sr. Deputado. O ORADOR:- dessa forma queiram ficar de fora da sua solução. Muito obrigado, Sr. Presidente. Burburinho na bancada do PS. Sr. Deputado Vicente. Pág. 10

11 O SR. VICENTE PESTANA (PSD):- Muito obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado Bruno Macedo, o Sr. Deputado Bruno Macedo teve o condão de, em pouquíssimas palavras, traduzir aquilo que eu queria dizer na minha intervenção e dizer também em muitíssimas poucas palavras, o caminho que se dever seguir na sequência desse estudo. Apartes inaudíveis de um Sr. Deputado. Oh! Sr. Deputado, é de cabeças abertas, Risos do Sr. Carlos Pereira (PS). como a do Sr. Deputado, que a Madeira precisa para seguir no bom caminho porque, na verdade, perante um estudo desta importância, perante uma questão fundamental para repor a verdade da Madeira e para enquadrar o futuro da Madeira, a reação dos Srs. Deputados da oposição faz-me crer que dali nada se pode esperar. Risos na bancada do PS. Mas demonstra também como o Sr. Deputado disse, e muito bem, é que os Srs. Deputados da oposição estão muito bem naquela posição de subserviência, como dizia o companheiro Emanuel, e querem continuar nessa posição de subserviência, Apartes inaudíveis. continuando nas superficialidades da política politiqueira e o povo madeirense que se dane. Oh! Srs. Deputados, Srs. Deputados, vejam se dão um passo em frente, porque os novos tempos que aí vêm não se compadecem com essa posição de política imediata, de política do próprio dia ou do dia seguinte e requer quem tenha vista mais largas e que faça pelo povo madeirense aquilo O ORADOR:- que os Srs. Deputados ao longo deste tempo não fizeram e, pelos vistos, não têm intenção de fazer! Uma voz:- Não!? O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):-Muito obrigado, Sr. Deputado. Sra. Deputada Rafaela tem a palavra. A SRA. RAFAELA FERNANDES (PSD):- Bom dia, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sr. Deputado Vicente Pestana. O Sr. Deputado já teve a oportunidade de falar aqui e já foram colocadas várias questões relacionadas com a sua intervenção mas, tendo em consideração aquilo que pudemos assistir no dia de ontem, eu gostaria de lhe colocar uma pergunta, Sr. Deputado Vicente, que tem a ver, precisamente, com o facto de ontem termos sido confrontados com uma ação política de um partido político que disse, declarou publicamente que passaria à clandestinidade. Risos. E Sr. Deputado Vicente, eu gostaria de perguntar-lhe qual é que é a sua opinião relativamente a um partido político que declara publicamente que passa à clandestinidade, que se apresenta à população com um registo que não é, com certeza, o registo da democracia em Portugal e que permanece com um mandato neste Parlamento, neste hemiciclo, nomeadamente com o Sr. Deputado Hélder Spínola! E por isso, Sr. Deputado Vicente Pestana, nós já estamos no exercício da democracia em Portugal ficando habituados a muito exercício, a muita palhaçada em torno daquilo que é a prática dos partidos políticos, nomeadamente com determinados fenómenos excêntricos que surgiram nos últimos tempos, curiosamente, no seio do mesmo partido. E por isso, Sr. Deputado, seria curioso percebermos como é que deveremos avaliar esta situação perante a composição deste hemiciclo, de um mandato que tem a ver com um partido que agora declarou publicamente que passaria à clandestinidade, e isto significa, com certeza, que não estamos num exercício regular dum mandato por parte deste mesmo ex-partido político. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado, Sra. Deputada. Sr. Deputado Vicente. O SR. VICENTE PESTANA (PSD):- Muito obrigado, Sr. Presidente, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Sra. Deputada Rafaela, a Sra. Deputada Rafaela coloca uma questão que é de fundamental importância. Realmente, em vez de Oh! Sr. Deputado, parece que o PS e o CDS estão muito incomodados hoje, não percebo porquê! Pág. 11

12 Risos na bancada do PSD. Não percebo! Apartes inaudíveis da bancada do CDS/PP. Não percebo! Há muito incómodo aí e a Sra. Deputada Rafaela nem sequer falou de vós! Oh! Sr. Deputado, mas, na realidade, a todo o dia que passa a política madeirense traz-nos episódios realmente rocambolescos Apartes inaudíveis de um Sr. Deputado. e esse caso que a Sra. Deputada referiu, na realidade, é de um ridículo sem nome. Mas deixa-me um pouco preocupado e porquê? Porque não se compreende como é que um partido que vem aqui e reclama tudo de todos, que, inclusivamente, já teve posições que não são dignas de um parlamento com esta responsabilidade e com esta representatividade do povo madeirense, passe à clandestinidade, diz ele próprio que passou à clandestinidade e depois, no outro dia, aparece aqui a reclamar todos os direitos da democracia, democracia essa que ele acha que é só para ele, mas que os outros não têm direito a ela. A verdade é a dele, quanto aos outros têm que se contentar com aquilo que ele quiser. E realmente a Sra. Deputada tem toda a razão quando fala de palhaçadas. É que já não bastava as palhaçadas que esse Partido da Nova Democracia Aparte inaudível de um Sr. Deputado. fazia aqui no Parlamento através do Sr. Deputado Coelho, que, entretanto, passou-lhe a perna, entretanto através de outro senhor, que, entretanto, levou uns bons sopapos, e depois aparece aqui um senhor que também reclama tudo de todos O ORADOR:- mas depois vai lá para fora dizer que passou à clandestinidade! Aparte inaudível de um Sr. Deputado. Oh! Sr. Deputado, acabemos, como diz a Sra. Deputada Rafaela, com essas palhaçadas e vamos dignificar Apartes inaudíveis este Parlamento, que é isso que os madeirenses exigem de todas as forças políticas aqui representadas. Sr. Deputado Carlos Pereira, para uma interpelação. O SR. CARLOS PEREIRA (PS):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, o grupo parlamentar do Partido Socialista considera que é um gosto e um prazer ouvir uma cabeça aberta como o Sr. Deputado Vicente Pestana Risos na bancada do PS. mas são 10 e um quarto, Sr. Presidente, 10 e um quarto, e existe uma agenda para cumprir que tem mais de 200 pontos. E portanto, não estou a entender porque é que a gente às 10 e um quarto ainda não começou a agenda de trabalhos! Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Srs. Deputados, passamos a um Voto de Saudação, da autoria do PCP, intitulado 40.º aniversário do primeiro 1.º de Maio celebrado em liberdade em Portugal. Consta do seguinte: Voto de Saudação 40.º aniversário do primeiro 1.º de Maio celebrado em liberdade em Portugal Decorridos poucos dias sobre o derrube da ditadura fascista e a (re)implantação da Democracia em Portugal, fruto da Revolução de 25 de Abril de 1974, o Povo teve no 1.º de Maio o grande momento de celebração e de festa, já em liberdade, saudando uma nova era de esperança para a nação e para as suas gentes, até então oprimidas por um regime que arrastou o País para um crescente e profundo isolamento, que reforçou o obscurantismo, a pobreza e o Pág. 12

13 subdesenvolvimento, forçando milhares e milhares de Portugueses à emigração, um regime que cerceou e anulou as liberdades das populações e perseguiu, prendeu, exilou e assassinou quem, pensando e agindo de forma diferente, lhe ousava fazer frente e exigia a rutura, um regime que, assente numa teimosa ideologia nacional-colonialista, desbaratou valiosos recursos humanos e económicos numa desgastante guerra em três frentes, impedindo o direito à autodeterminação das populações e à independência das províncias ultramarinas. O Dia Internacional do Trabalhador, uma efeméride até então ferozmente combatida e absolutamente banida pelo regime fascista, e que apenas podia ser comemorada de forma clandestina pelos trabalhadores e populações, uma situação que, não raras vezes, gerava brutais ondas de repressão, desencadeadas pelos mecanismos da Ditadura, serviu em 1974 para dar voz à esperança de um Povo num futuro de desenvolvimento, paz, progresso, liberdade e democracia, tudo o que até então lhe fora negado. Na Madeira, o 1.º de Maio de 1974 foi particularmente sentido e celebrado pelas populações do arquipélago especialmente na cidade do Funchal, para onde convergiram milhares de cidadãos, e onde se realizou uma das maiores concentrações populares de que há memória. Tendo seguido os acontecimentos da revolução que acontecera dias antes no Continente "em diferido", dadas as óbvias limitações técnicas da altura no que concerne às comunicações e transportes, só ao longo dos dias seguintes é que os madeirenses e os porto-santenses foram tomando noção da verdadeira dimensão da nova situação em que Portugal se encontrava. O clima de euforia e de confraternização que então se fazia sentir um pouco por todo o lado no dia 01 de Maio de 1974, no arquipélago da Madeira, marcou a vontade dos madeirenses e dos porto-santenses de abraçar a Democracia e apoiar os esforços para a construção de uma sociedade mais livre, fraterna e justa, que então estavam a dar os primeiros passos no nosso País. Celebrou-se assim Abril em Maio. Assim, a Assembleia Legislativa da RAM saúda os 40 anos das primeiras comemorações em liberdade, no nosso País, do 1.º de Maio, Dia Internacional do Trabalhador. Funchal, 18 de Novembro de Pel a Representação Parlamentar do PCP na ALRAM O deputado único, Ass.: Edgar Silva.- Está em discussão, e dou a palavra ao Sr. Deputado autor do voto. O SR. EDGAR SILVA (PCP):- Muito obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, este voto de saudação é pelo 40.º aniversário, que é o 40.º aniversário de Abril de 74, é o 40.º aniversário da revolução, mas é o 40.º aniversário do 1.º de Maio, o primeiro celebrado em liberdade em Portugal e, particularmente na Madeira, este primeiro 1.º de Maio que agora comemora o 40.º aniversário permitiu, na Madeira, em particular, que pudéssemos celebrar Abril em Maio. É que na Madeira o 25 de Abril chegou com atraso. Na Madeira os ventos da liberdade e da democracia chegaram mais tarde e na Madeira, particularmente, o 1.º de Maio permitiu celebrar a vitória da liberdade e da democracia. Foi no 1.º de Maio que o povo da Madeira saiu à rua, foi no 1.º de Maio de 74 que o povo da Madeira saiu à rua para celebrar a vitória de Abril, a vitória da revolução e a derrota do fascismo. Mas também foi há 40 anos, no 1.º de Maio, não só que se celebrou Abril em Maio, mas também faz agora 40 anos que o povo da Madeira saiu à rua para dizer que não aceitava servilmente que a Madeira fosse considerada o caixote do lixo da República, não aceitava o povo da Madeira ser tratado como o caixote do lixo do fascismo, não aceitava a Madeira que a República enviasse para a Madeira as excrescências do fascismo, não aceitava o povo da Madeira ser tratado como recetáculo, como o caixote do lixo do que restava do fascismo, da noite negra do fascismo. E este foi também há 40 anos, O ORADOR:- E termino já, Sr. Presidente, termino já. faz agora 40 anos e estamos a celebrá-lo como um dos momentos mais gloriosos da história da democracia, como momento primeiro da celebração, da democracia e da liberdade. Foi o 1.º de Maio que permitiu celebrar Abril no 1.º de Maio. Tem a palavra o Sr. Deputado José Manuel Coelho. O SR. JOSÉ MANUEL COELHO (PTP):- Obrigado, Sr. Presidente. Sras. e Srs. Deputados, muito bom dia a todos V. Exas. O nosso partido vai apoiar esta iniciativa do Partido Comunista sobre o 1.º de Maio e também lembrar ao excelentíssimo Sr. Deputado Edgar Silva que o 1.º de Maio, a luta dos trabalhadores não é um monopólio do Partido Comunista, porque verificamos que quando há iniciativas da USAM a comemorar o 1.º de Maio, e que o nosso partido pretende-se associar, é relegado para segundo plano, que os homens de mão da USAM, afetos ao Partido Comunista, sectariamente, tentam banir a nossa participação. Não convém que seja assim! Ora, deixando o sectarismo de parte e já que estamos a falar de trabalhadores, eu aproveitava para fazer uma denúncia dos trabalhadores da secção de mecânica da Câmara Municipal do Funchal. Eles dizem que ainda não notam nenhuma mudança lá na mecânica, na secção de mecânica, aquilo é o negócio dos engenheiros e encarregados a mandar peças para a sucata, boas, a dar trabalho às empresas fora na recuperação dos camiões e reparação de camiões, quando os mecânicos estão parados dentro da Câmara e têm competência para fazer e o vereador eleito pela Mudança nunca aparece lá! Aquilo é um negócio da China, uma roubalheira que vai ali, de milhares de euros. Pág. 13

14 Segundo me informaram os trabalhadores, O SR. ROBERTO VIEIRA (MPT):- Já vem do tempo do Albuquerque! O ORADOR:- a ambulância dois bombeiros já foi reparada 3 vezes, cada vez com um kit de embraiagem, a ambulância tem um sistema automático que não resulta na Madeira e eles persistem em arranjar para os encarregados ganharem comissão a meter kits de embraiagem, que só duram 15 dias! Já meteram 3 este mês! E aquilo ali da parte do nosso amigo Cafôfo, não há uma vigilância sobre aquela gente. A última vez que houve lá um mecânico que pôs a boca no trombone contra a roubalheira, foi levado a tribunal pelo ladrão de lá dentro O ORADOR:- e ainda teve que pagar euros para acabar com o processo. Porque os tribunais aqui na Madeira não estão para defender o dinheiro do contribuinte, os juízes, que é uma canalha sórdida que está ali, cheios de mordomias, quando aparece alguém a denunciar a roubalheira dos dinheiros do contribuinte, automaticamente, é condenado e punido, porque esta canalha não vive para defender os descontos e os impostos dos madeirenses, mas para defender o seu umbigo, os seus tachos e os ladrões do sistema. Muito obrigado. Sr. Deputado Roberto Vieira. O SR. ROBERTO VIEIRA (MPT):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, associo-me também a este voto de saudação, vou votar favoravelmente este voto. Contudo, quer o 25 de Abril, quer o 1.º de Maio começa a ser questionável se devem ou não ser celebrados. A direita nos últimos tempos tem cortado com os direitos dos trabalhadores, tem facilitado o despedimento, mais impostos, mais cortes, menos salário, mais horas de trabalho, tudo isto conquistas de Abril, conquistas de Maio. Todas estas conquistas foram-nos roubadas pela direita portuguesa, pelo PSD e pelo CDS. Vou votar favoravelmente este voto, mas tenho estas dúvidas se vale a pena continuar a festejar, continuar a celebrar aquelas datas que deram liberdade, que deram direitos, mas que hoje não faz sentido, pois estamos a voltar ao antes do 25 de Abril ou, pior ainda, pois o despedir, o cortar, o roubar o trabalhador está sendo mais fácil hoje do que era antes do próprio 25 de Abril. Srs. Deputados, vou colocar à votação o texto do O SR. MAXIMIANO MARTINS (PS):- Sr. Presidente O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Sr. Deputado Maximiano Martins, o Regimento diz que, anunciada a votação, os Srs. Deputado não se podem inscrever. Mas faz favor, tem a palavra. O SR. MAXIMIANO MARTINS (PS):- É possível ainda? O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Faz favor! O SR. MAXIMIANO MARTINS (PS):- Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, pedir desculpa pelo lapso. O grupo parlamentar do Partido Socialista associa-se, naturalmente, a este voto de saudação. O 1.º de Maio marca, universalmente, a celebração dos direitos dos trabalhadores, dos direitos mais básicos e elementares, mas essenciais, fundamentais: o direito à auto-organização livre e autónoma, o direito a uma jornada de trabalho limitada, a proibição de trabalho infantil e tantas outras normas que, sendo elementares, mas são regra, em todo o mundo, em muitos lugares do mundo e, sobretudo, eram exceção ainda em muitas sociedades do século XX e do século XIX, naturalmente. Portanto, há razões para saudar e celebrar o 1.º de Maio. E faz ainda mais sentido saudar a celebração do 1.º de Maio de O 1.º de Maio de 1974 foi feriado nacional pela primeira vez e foi celebrado em liberdade em Portugal também pela primeira vez. Nesse dia, o 25 de Abril, que, originariamente, tem uma componente militar, tornou-se definitivamente um movimento de massas. Por todas estas razões, nós associamo-nos a esta celebração. O SR. PRESIDENTE (Miguel Mendonça):- Muito obrigado, Sr. Deputado Maximiano. Afinal o Sr. Deputado Savino e o Sr. Deputado Lino Abreu também incorreram na mesma distração regimental. E dou a palavra ao Sr. Deputado Savino. O SR. SAVINO CORREIA (PSD):- Sr. Presidente, Srs. Deputados, é evidente que eu tenho que, para falar do tema, focar-me aqui nalgumas datas fundamentais em todo este processo histórico que conduziu à celebração do 1.º de Maio. Pág. 14

VIII Legislatura Número: 01 II Sessão Legislativa (2005/2006) Terça-feira, 11 de Outubro de 2005 REUNIÃO PLENÁRIA DE 11 DE OUTUBRO

VIII Legislatura Número: 01 II Sessão Legislativa (2005/2006) Terça-feira, 11 de Outubro de 2005 REUNIÃO PLENÁRIA DE 11 DE OUTUBRO Região Autónoma da Madeira Diário Assembleia Legislativa VIII Legislatura Número: 01 II Sessão Legislativa (2005/2006) Terça-feira, 11 de Outubro de 2005 REUNIÃO PLENÁRIA DE 11 DE OUTUBRO Presidente: Exmo.

Leia mais

Terça-feira, 5 de Maio de 2015 I Série A Número 2. da Assembleia Nacional REUNIÃO DA 3.ª COMISSÃO ESPECIALIZADA PERMANENTE DE 4 DE MAIO DE 2015

Terça-feira, 5 de Maio de 2015 I Série A Número 2. da Assembleia Nacional REUNIÃO DA 3.ª COMISSÃO ESPECIALIZADA PERMANENTE DE 4 DE MAIO DE 2015 Terça-feira, 5 de Maio de 2015 I Série A Número 2 DIÁRIO da Assembleia Nacional X LEGISLATURA (2014-2018) 2.ª SESSÃO LEGISLATIVA REUNIÃO DA 3.ª COMISSÃO ESPECIALIZADA PERMANENTE DE 4 DE MAIO DE 2015 Presidente:

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 29 Discurso na cerimónia de premiação

Leia mais

Direita admite mudanças na lei para criminalizar a má gestão. Direita admite mudanças na lei para criminalizar a má gestão

Direita admite mudanças na lei para criminalizar a má gestão. Direita admite mudanças na lei para criminalizar a má gestão Direita admite mudanças na lei para criminalizar a má gestão Diário de noticias, por Hugo Filipe Coelho 17-10-11 Direita admite mudanças na lei para criminalizar a má gestão Dinheiro público. PSD e CDS

Leia mais

Senhor Ministro da Defesa Nacional, Professor Azeredo Lopes, Senhora Vice-Presidente da Assembleia da República, Dra.

Senhor Ministro da Defesa Nacional, Professor Azeredo Lopes, Senhora Vice-Presidente da Assembleia da República, Dra. Senhor Representante de Sua Excelência o Presidente da República, General Rocha Viera, Senhor Ministro da Defesa Nacional, Professor Azeredo Lopes, Senhora Vice-Presidente da Assembleia da República, Dra.

Leia mais

Entrevista exclusiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao SBT

Entrevista exclusiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao SBT Entrevista exclusiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao SBT Brasília-DF, 30 de outubro de 2006 Jornalista Ana Paula Padrão: Então vamos às perguntas, agora ao vivo, com

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 38 Discurso na cerimónia do V Encontro

Leia mais

Exma. Senhora Presidente da Assembleia Municipal, Exmas. Senhoras e Senhores Deputados Municipais,

Exma. Senhora Presidente da Assembleia Municipal, Exmas. Senhoras e Senhores Deputados Municipais, Exma. Senhora Presidente da Assembleia Municipal, Exmas. Senhoras e Senhores Deputados Municipais, Exmo. Senhor Presidente da Câmara e Senhoras e Senhores Vereadores, Exmos. Senhores Presidentes de Junta

Leia mais

Declaração Política. (Em defesa da Liberdade e da Democracia)

Declaração Política. (Em defesa da Liberdade e da Democracia) Declaração Política (Em defesa da Liberdade e da Democracia) O maior dos Presidentes americanos, Abraham Lincoln, definiu, uma vez, a democracia e a liberdade como o governo do povo, pelo povo e para o

Leia mais

Tendo isso em conta, o Bruno nunca esqueceu que essa era a vontade do meu pai e por isso também queria a nossa participação neste projecto.

Tendo isso em conta, o Bruno nunca esqueceu que essa era a vontade do meu pai e por isso também queria a nossa participação neste projecto. Boa tarde a todos, para quem não me conhece sou o Ricardo Aragão Pinto, e serei o Presidente do Concelho Fiscal desta nobre Fundação. Antes de mais, queria agradecer a todos por terem vindo. É uma honra

Leia mais

05/12/2006. Discurso do Presidente da República

05/12/2006. Discurso do Presidente da República , Luiz Inácio Lula da Silva, no encerramento da 20ª Reunião Ordinária do Pleno Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Palácio do Planalto, 05 de dezembro de 2006 Eu acho que não cabe discurso aqui,

Leia mais

22/05/2006. Discurso do Presidente da República

22/05/2006. Discurso do Presidente da República , Luiz Inácio Lula da Silva, na cerimônia de assinatura de protocolos de intenções no âmbito do Programa Saneamento para Todos Palácio do Planalto, 22 de maio de 2006 Primeiro, os números que estão no

Leia mais

Anexo 2.1 - Entrevista G1.1

Anexo 2.1 - Entrevista G1.1 Entrevista G1.1 Entrevistado: E1.1 Idade: Sexo: País de origem: Tempo de permanência 51 anos Masculino Cabo-verde 40 anos em Portugal: Escolaridade: Imigrações prévias : São Tomé (aos 11 anos) Língua materna:

Leia mais

Jesus contou aos seus discípulos esta parábola, para mostrar-lhes que eles deviam orar sempre e nunca desanimar.

Jesus contou aos seus discípulos esta parábola, para mostrar-lhes que eles deviam orar sempre e nunca desanimar. Lc 18.1-8 Jesus contou aos seus discípulos esta parábola, para mostrar-lhes que eles deviam orar sempre e nunca desanimar. Ele disse: "Em certa cidade havia um juiz que não temia a Deus nem se importava

Leia mais

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses

Estudo de Caso. Cliente: Rafael Marques. Coach: Rodrigo Santiago. Duração do processo: 12 meses Estudo de Caso Cliente: Rafael Marques Duração do processo: 12 meses Coach: Rodrigo Santiago Minha idéia inicial de coaching era a de uma pessoa que me ajudaria a me organizar e me trazer idéias novas,

Leia mais

JOSÉ DE SOUZA CASTRO 1

JOSÉ DE SOUZA CASTRO 1 1 JOSÉ DE SOUZA CASTRO 1 ENTREGADOR DE CARGAS 32 ANOS DE TRABALHO Transportadora Fácil Idade: 53 anos, nascido em Quixadá, Ceará Esposa: Raimunda Cruz de Castro Filhos: Marcílio, Liana e Luciana Durante

Leia mais

Entrevista coletiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, após encontro com a Senadora Ingrid Betancourt

Entrevista coletiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, após encontro com a Senadora Ingrid Betancourt Entrevista coletiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, após encontro com a Senadora Ingrid Betancourt São Paulo-SP, 05 de dezembro de 2008 Presidente: A minha presença aqui

Leia mais

Rio de Janeiro, 5 de junho de 2008

Rio de Janeiro, 5 de junho de 2008 Rio de Janeiro, 5 de junho de 2008 IDENTIFICAÇÃO Meu nome é Alexandre da Silva França. Eu nasci em 17 do sete de 1958, no Rio de Janeiro. FORMAÇÃO Eu sou tecnólogo em processamento de dados. PRIMEIRO DIA

Leia mais

Lucas Liberato Coaching Coach de Inteligência Emocional lucasliberato.com.br

Lucas Liberato Coaching Coach de Inteligência Emocional lucasliberato.com.br Script de Terapia de Liberação Emocional (EFT) para desfazer crenças relativas aos clientes que você merece ter. Eu não consigo atrair clientes dispostos a pagar preços altos A Acupuntura Emocional é uma

Leia mais

CANDIDATO BANCADO PELOS PAIS

CANDIDATO BANCADO PELOS PAIS CANDIDATO BANCADO PELOS PAIS Desânimo total Acho que minhas forças estão indo abaixo, ando meio desmotivado!!!! Não quero desanimar, mas os fatores externos estão superando minha motivação... cobrança

Leia mais

ELEIÇÕES REGIONAIS ELEIÇÃO DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA

ELEIÇÕES REGIONAIS ELEIÇÃO DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA ELEIÇÕES REGIONAIS 2 0 1 5 ELEIÇÃO DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA O que é uma eleição? Uma eleição é quando votamos para escolher quem nos vai representar e falar em nosso nome.

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

INTRODUÇÃO. Fui o organizador desse livro, que contém 9 capítulos além de uma introdução que foi escrita por mim.

INTRODUÇÃO. Fui o organizador desse livro, que contém 9 capítulos além de uma introdução que foi escrita por mim. INTRODUÇÃO LIVRO: ECONOMIA E SOCIEDADE DIEGO FIGUEIREDO DIAS Olá, meu caro acadêmico! Bem- vindo ao livro de Economia e Sociedade. Esse livro foi organizado especialmente para você e é por isso que eu

Leia mais

25 de Abril de 2015 Comemoração dos 41 anos da Revolução dos Cravos

25 de Abril de 2015 Comemoração dos 41 anos da Revolução dos Cravos 25 de Abril de 2015 Comemoração dos 41 anos da Revolução dos Cravos Intervenção da Deputada Municipal do PSD Célia Sousa Martins Senhora Presidente da Assembleia Municipal, Senhor Presidente da Câmara

Leia mais

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

NOS@EUROPE. O Desafio da Recuperação Económica e Financeira. Prova de Texto. Nome da Equipa GMR2012

NOS@EUROPE. O Desafio da Recuperação Económica e Financeira. Prova de Texto. Nome da Equipa GMR2012 NOS@EUROPE O Desafio da Recuperação Económica e Financeira Prova de Texto Nome da Equipa GMR2012 Alexandre Sousa Diogo Vicente José Silva Diana Almeida Dezembro de 2011 1 A crise vista pelos nossos avós

Leia mais

INQ Já alguma vez se sentiu discriminado por ser filho de pais portugueses?

INQ Já alguma vez se sentiu discriminado por ser filho de pais portugueses? Transcrição da entrevista: Informante: nº15 Célula: 5 Data da gravação: Agosto de 2009 Geração: 2ª Idade: 35 Sexo: Masculino Tempo de gravação: 10.24 minutos INQ Já alguma vez se sentiu discriminado por

Leia mais

Transcriça o da Entrevista

Transcriça o da Entrevista Transcriça o da Entrevista Entrevistadora: Valéria de Assumpção Silva Entrevistada: Ex praticante Clarice Local: Núcleo de Arte Grécia Data: 08.10.2013 Horário: 14h Duração da entrevista: 1h COR PRETA

Leia mais

REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES ASSEMBLEIA LEGISLATIVA REGIONAL Gabinete do Presidente

REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES ASSEMBLEIA LEGISLATIVA REGIONAL Gabinete do Presidente Diário da Sessão n.º 103 de 21/04/04 Presidente: Vamos iniciar o debate sobre a Proposta de Resolução qualidade dos correios nos Açores e manutenção de critérios de proximidade na oferta dos respectivos

Leia mais

Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008

Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008 Veículo: Site Estilo Gestão RH Data: 03/09/2008 Seção: Entrevista Pág.: www.catho.com.br SABIN: A MELHOR EMPRESA DO BRASIL PARA MULHERES Viviane Macedo Uma empresa feita sob medida para mulheres. Assim

Leia mais

Era uma vez, numa cidade muito distante, um plantador chamado Pedro. Ele

Era uma vez, numa cidade muito distante, um plantador chamado Pedro. Ele O Plantador e as Sementes Era uma vez, numa cidade muito distante, um plantador chamado Pedro. Ele sabia plantar de tudo: plantava árvores frutíferas, plantava flores, plantava legumes... ele plantava

Leia mais

EDUCAÇÃO FINANCEIRA PARA CRIANÇAS E JOVENS PROJETO É TEMPO...

EDUCAÇÃO FINANCEIRA PARA CRIANÇAS E JOVENS PROJETO É TEMPO... EDUCAÇÃO FINANCEIRA PARA CRIANÇAS E JOVENS PROJETO É TEMPO... O que se pensava que era o século XXI Os carros voam por estradas àreas O teletransporte é comum Fazem-se excursões a Marte A economia é sempre

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 52 Discurso por ocasião da inauguração

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 40 Discurso na solenidade de sanção

Leia mais

REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES ASSEMBLEIA LEGISLATIVA REGIONAL Gabinete do Presidente

REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES ASSEMBLEIA LEGISLATIVA REGIONAL Gabinete do Presidente Diário da Sessão n.º 070 de 18/03/03 Presidente: Passamos ao ponto seguinte da nossa ordem de trabalhos Proposta de Decreto Legislativo Regional que aplica à Região Autónoma dos Açores o Decreto-Lei nº

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 53 Discurso na solenidade de lançamento

Leia mais

DISCURSO SOBRE LEVANTAMENTO DA PASTORAL DO MIGRANTE FEITO NO ESTADO DO AMAZONAS REVELANDO QUE OS MIGRANTES PROCURAM O ESTADO DO AMAZONAS EM BUSCA DE

DISCURSO SOBRE LEVANTAMENTO DA PASTORAL DO MIGRANTE FEITO NO ESTADO DO AMAZONAS REVELANDO QUE OS MIGRANTES PROCURAM O ESTADO DO AMAZONAS EM BUSCA DE DISCURSO SOBRE LEVANTAMENTO DA PASTORAL DO MIGRANTE FEITO NO ESTADO DO AMAZONAS REVELANDO QUE OS MIGRANTES PROCURAM O ESTADO DO AMAZONAS EM BUSCA DE MELHORES CONDIÇÕES DE VIDA DEPUTADO MARCELO SERAFIM

Leia mais

Os encontros de Jesus. sede de Deus

Os encontros de Jesus. sede de Deus Os encontros de Jesus 1 Jo 4 sede de Deus 5 Ele chegou a uma cidade da Samaria, chamada Sicar, que ficava perto das terras que Jacó tinha dado ao seu filho José. 6 Ali ficava o poço de Jacó. Era mais ou

Leia mais

Sou Helena Maria Ferreira de Morais Gusmão, Cliente NOS C827261492, Contribuinte Nr.102 297 878 e venho reclamar o seguinte:

Sou Helena Maria Ferreira de Morais Gusmão, Cliente NOS C827261492, Contribuinte Nr.102 297 878 e venho reclamar o seguinte: Exmos. Senhores. Sou Helena Maria Ferreira de Morais Gusmão, Cliente NOS C827261492, Contribuinte Nr.102 297 878 e venho reclamar o seguinte: Sou cliente desde a época da TVTel nunca, até hoje, mudei de

Leia mais

MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS

MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS Sessão Pública: Coerência das Políticas: O Desafio do Desenvolvimento Auditório Novo da Assembleia da República 19 de Janeiro de 2011 Apresentação Pública do Exame

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 68 Discurso na cerimónia de lançamento

Leia mais

A Tua Frase Poderosa. Coaches Com Clientes: Carisma. Joana Areias e José Fonseca WWW.COACHESCOMCLIENTES.COM

A Tua Frase Poderosa. Coaches Com Clientes: Carisma. Joana Areias e José Fonseca WWW.COACHESCOMCLIENTES.COM A Tua Frase Poderosa Coaches Com Clientes: Carisma Joana Areias e José Fonseca WWW.COACHESCOMCLIENTES.COM Introdução Neste pequeno texto pretendo partilhar contigo onde os coaches falham ao apresentarem-se

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 82 Discurso na cerimónia de entrega

Leia mais

Senhor Presidente da Assembleia, Senhoras e Senhores Deputados, Senhor Presidente, Senhora e Senhores membros do Governo.

Senhor Presidente da Assembleia, Senhoras e Senhores Deputados, Senhor Presidente, Senhora e Senhores membros do Governo. Intervenção proferida pelo Deputado Luís Henrique Silva, na Sessão Plenária de Novembro de 2006 Senhor Presidente da Assembleia, Senhoras e Senhores Deputados, Senhor Presidente, Senhora e Senhores membros

Leia mais

Conferência sobre a Nova Lei das Finanças Locais

Conferência sobre a Nova Lei das Finanças Locais Conferência sobre a Nova Lei das Finanças Locais Exmo. Sr. Bastonário da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas, Dr. Domingues de Azevedo, Exmos. Senhores Presidentes de Câmaras Municipais, Demais Entidades,

Leia mais

30/09/2008. Entrevista do Presidente da República

30/09/2008. Entrevista do Presidente da República Entrevista coletiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em conjunto com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, com perguntas respondidas pelo presidente Lula Manaus-AM,

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 100 Discurso na cerimónia do dia

Leia mais

30/07/2009. Entrevista do Presidente da República

30/07/2009. Entrevista do Presidente da República Entrevista coletiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em conjunto com a presidente do Chile, Michelle Bachelet, após encerramento do seminário empresarial Brasil-Chile

Leia mais

IX Colóquio Os Direitos Humanos na Ordem do Dia: Jovens e Desenvolvimento - Desafio Global. Grupo Parlamentar Português sobre População e

IX Colóquio Os Direitos Humanos na Ordem do Dia: Jovens e Desenvolvimento - Desafio Global. Grupo Parlamentar Português sobre População e IX Colóquio Os Direitos Humanos na Ordem do Dia: Jovens e Desenvolvimento - Desafio Global Grupo Parlamentar Português sobre População e Cumprimentos: Desenvolvimento Assembleia da República 18 de Novembro

Leia mais

Não é o outro que nos

Não é o outro que nos 16º Plano de aula 1-Citação as semana: Não é o outro que nos decepciona, nós que nos decepcionamos por esperar alguma coisa do outro. 2-Meditação da semana: Floresta 3-História da semana: O piquenique

Leia mais

país. Ele quer educação, saúde e lazer. Surge então o sindicato cidadão que pensa o trabalhador como um ser integrado à sociedade.

país. Ele quer educação, saúde e lazer. Surge então o sindicato cidadão que pensa o trabalhador como um ser integrado à sociedade. Olá, sou Rita Berlofa dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Brasil, filiado à Contraf e à CUT. Quero saudar a todos os trabalhadores presentes e também àqueles que, por algum motivo, não puderam

Leia mais

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES COMISSÃO DE POLÍTICA GERAL INTRODUÇÃO

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES COMISSÃO DE POLÍTICA GERAL INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO A Comissão de Política Geral reuniu no dia 11 de junho de 2014, na delegação de Ponta Delgada da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, a fim de apreciar, relatar e dar parecer

Leia mais

GRUPO PARLAMENTAR ASSEMBLEIA LEGISLATIVA REGIONAL DOS AÇORES VII Legislatura

GRUPO PARLAMENTAR ASSEMBLEIA LEGISLATIVA REGIONAL DOS AÇORES VII Legislatura GRUPO PARLAMENTAR ASSEMBLEIA LEGISLATIVA REGIONAL DOS AÇORES VII Legislatura e Senhores Membros do Governo Plano Intervenção sobre as Flores 2003/12/10 Paulo Valadão Estamos a analisar o último Plano desta

Leia mais

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA REGIONAL DOS AÇORES SESSÃO PLENÁRIA DE 11 a 13 NOVEMBRO DE 2002 Intervenção do Deputado Cabral Vieira

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA REGIONAL DOS AÇORES SESSÃO PLENÁRIA DE 11 a 13 NOVEMBRO DE 2002 Intervenção do Deputado Cabral Vieira ASSEMBLEIA LEGISLATIVA REGIONAL DOS AÇORES SESSÃO PLENÁRIA DE 11 a 13 NOVEMBRO DE 2002 Intervenção do Deputado Cabral Vieira O Plano e o Orçamento constituem documentos de grande importância para a economia

Leia mais

Senhor Presidente da Assembleia Senhoras e senhores Deputados Senhoras e senhores membros do Governo

Senhor Presidente da Assembleia Senhoras e senhores Deputados Senhoras e senhores membros do Governo Intervenção proferida pelo Deputado Regional Rui Ramos na sessão Plenária de Fevereiro de 2009. Senhor Presidente da Assembleia Senhoras e senhores Deputados Senhoras e senhores membros do Governo Todos

Leia mais

Após 41 anos de descontos e 65 de idade reformei-me. Fiquei com UMA SÓ reforma calculada a partir dos descontos que fiz nesses 41 anos.

Após 41 anos de descontos e 65 de idade reformei-me. Fiquei com UMA SÓ reforma calculada a partir dos descontos que fiz nesses 41 anos. Vamos lá entender!? Tenho sido questionado sobre a razão de terem terminado a nível do SNS as cirurgias de mudança de sexo que eram feitas por mim no CHLN/Hospital Santa Maria, em Lisboa. Decidi por isso

Leia mais

fui acompanhando pelo site da DHL o estado da encomenda. Como se pode aferir na figura

fui acompanhando pelo site da DHL o estado da encomenda. Como se pode aferir na figura Boa Tarde! Venho pelo presente documento proceder a uma reclamação inerente ao serviço de entrega com a referência 1369403490, expedida no dia 24/12/2016. Assim que a encomenda foi expedida, fui acompanhando

Leia mais

PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS Grupo Parlamentar

PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS Grupo Parlamentar PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS Grupo Parlamentar Projeto de Resolução nº 1049/XII-3ª Assegure a atribuição do subsídio de educação especial e garanta os apoios clínicos a todas as crianças e jovens com deficiência

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 17 Discurso após a cerimónia de assinatura

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 13 Discurso na solenidade de abertura

Leia mais

f r a n c i s c o d e Viver com atenção c a m i n h o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot

f r a n c i s c o d e Viver com atenção c a m i n h o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot Viver com atenção O c a m i n h o d e f r a n c i s c o Herança espiritual da Congregação das Irmãs Franciscanas de Oirschot 2 Viver com atenção Conteúdo 1 O caminho de Francisco 9 2 O estabelecimento

Leia mais

12/02/2010. Presidência da República Secretaria de Imprensa Discurso do Presidente da República

12/02/2010. Presidência da República Secretaria de Imprensa Discurso do Presidente da República , Luiz Inácio Lula da Silva, na cerimônia de inauguração da Escola Municipal Jornalista Jaime Câmara e alusiva à visita às unidades habitacionais do PAC - Pró-Moradia no Jardim do Cerrado e Jardim Mundo

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 69 Discurso na cerimônia de assinatura

Leia mais

coleção Conversas #6 Respostas que podem estar passando para algumas perguntas pela sua cabeça.

coleção Conversas #6 Respostas que podem estar passando para algumas perguntas pela sua cabeça. coleção Conversas #6 Eu Posso com a s fazer próprias justiça mãos? Respostas para algumas perguntas que podem estar passando pela sua cabeça. A Coleção CONVERSAS da Editora AfroReggae nasceu com o desejo

Leia mais

PARECER N.º 22/CITE/2013. Assunto: Pedido de Flexibilidade de Horário apresentado pela Trabalhadora Entidade Empregadora, S.A Processo n.

PARECER N.º 22/CITE/2013. Assunto: Pedido de Flexibilidade de Horário apresentado pela Trabalhadora Entidade Empregadora, S.A Processo n. PARECER N.º 22/CITE/2013 Assunto: Pedido de Flexibilidade de Horário apresentado pela Trabalhadora Entidade Empregadora, S.A Processo n.º 815 QX/2012 I OBJETO 1.1. Em 5 de setembro de 2012 a CITE recebeu

Leia mais

Senhor Presidente. Senhor Presidente,

Senhor Presidente. Senhor Presidente, Intervenção proferida pelo Deputado Clélio Meneses aquando da discussão do Plano e Orçamento para 2012. Senhor Presidente Senhoras e Senhores Deputados Senhor Presidente, Senhora e Senhores Membros do

Leia mais

Ficha Técnica: Design e Impressão Mediana Global Communication

Ficha Técnica: Design e Impressão Mediana Global Communication Uma Cidade para Todos Ficha Técnica: Design e Impressão Mediana Global Communication Colaboração Nuno Oliveira, coordenador do Serviço de Psicologia do 1º ciclo do Ensino Básico da EMEC - Empresa Municipal

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 65 Discurso na solenidade do Dia

Leia mais

Quando as mudanças realmente acontecem - hora da verdade

Quando as mudanças realmente acontecem - hora da verdade Quando as mudanças realmente acontecem - hora da verdade Pergunte a um gestor de qualquer nível hierárquico qual foi o instante em que efetivamente ele conseguiu obter a adesão de sua equipe aos processos

Leia mais

Lógicas de Supervisão Pedagógica em Contexto de Avaliação de Desempenho Docente ENTREVISTA - Professor Avaliado - E 2

Lógicas de Supervisão Pedagógica em Contexto de Avaliação de Desempenho Docente ENTREVISTA - Professor Avaliado - E 2 Sexo Idade Grupo de docência Feminino 40 Inglês (3º ciclo/secundário) Anos de Escola serviço 20 Distrito do Porto A professora, da disciplina de Inglês, disponibilizou-se para conversar comigo sobre o

Leia mais

COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO

COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO COMO INVESTIR PARA GANHAR DINHEIRO Por que ler este livro? Você já escutou histórias de pessoas que ganharam muito dinheiro investindo, seja em imóveis ou na Bolsa de Valores? Após ter escutado todas essas

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 38 Solenidade de Regulamentação do

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 60 Pronunciamento após reunião da

Leia mais

coleção Conversas #7 - ABRIL 2014 - f o? Respostas que podem estar passando para algumas perguntas pela sua cabeça.

coleção Conversas #7 - ABRIL 2014 - f o? Respostas que podem estar passando para algumas perguntas pela sua cabeça. Eu quero não parar coleção Conversas #7 - ABRIL 2014 - de consigo.o usar que eu drogas f o? aç e Respostas para algumas perguntas que podem estar passando pela sua cabeça. A Coleção CONVERSAS da Editora

Leia mais

Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007

Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007 Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007 Ponto de situação em 31 de Outubro de 2007 As listas de consumidores com direito à restituição de caução foram

Leia mais

Entrevista com Tetrafarma. Nelson Henriques. Director Gerente. Luísa Teixeira. Directora. Com quality media press para Expresso & El Economista

Entrevista com Tetrafarma. Nelson Henriques. Director Gerente. Luísa Teixeira. Directora. Com quality media press para Expresso & El Economista Entrevista com Tetrafarma Nelson Henriques Director Gerente Luísa Teixeira Directora Com quality media press para Expresso & El Economista Esta transcrição reproduz fiel e integralmente a entrevista. As

Leia mais

18/11/2005. Discurso do Presidente da República

18/11/2005. Discurso do Presidente da República Discurso do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na cerimônia de entrega de certificado para os primeiros participantes do programa Escolas-Irmãs Palácio do Planalto, 18 de novembro de 2005

Leia mais

PERDOAR E PEDIR PERDÃO, UM GRANDE DESAFIO. Fome e Sede

PERDOAR E PEDIR PERDÃO, UM GRANDE DESAFIO. Fome e Sede PERDOAR E PEDIR PERDÃO, UM GRANDE DESAFIO HISTÓRIA BÍBLICA: Mateus 18:23-34 Nesta lição, as crianças vão ouvir a Parábola do Servo Que Não Perdoou. Certo rei reuniu todas as pessoas que lhe deviam dinheiro.

Leia mais

ATA DA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 09 DE JUNHO DE 2014 Às vinte horas do dia nove de junho de dois mil e quatorze, na sede da Câmara Municipal, reuniu-se

ATA DA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 09 DE JUNHO DE 2014 Às vinte horas do dia nove de junho de dois mil e quatorze, na sede da Câmara Municipal, reuniu-se ATA DA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 09 DE JUNHO DE 2014 Às vinte horas do dia nove de junho de dois mil e quatorze, na sede da Câmara Municipal, reuniu-se em Sessão Ordinária a totalidade dos Vereadores, sob

Leia mais

Sei... Entra, Fredo, vem tomar um copo de suco, comer um biscoito. E você também, Dinho, que está parado aí atrás do muro!

Sei... Entra, Fredo, vem tomar um copo de suco, comer um biscoito. E você também, Dinho, que está parado aí atrás do muro! Capítulo 3 N o meio do caminho tinha uma casa. A casa da Laila, uma menina danada de esperta. Se bem que, de vez em quando, Fredo e Dinho achavam que ela era bastante metida. Essas coisas que acontecem

Leia mais

São Vicente, 1 de Julho de 2012. - Senhor Vice-Presidente da Assembleia da República, Excelência. - Senhor Presidente do Governo Regional, Excelência

São Vicente, 1 de Julho de 2012. - Senhor Vice-Presidente da Assembleia da República, Excelência. - Senhor Presidente do Governo Regional, Excelência São Vicente, 1 de Julho de 2012 - Senhor Vice-Presidente da Assembleia da República, Excelência - Senhor Presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, Excelência - Senhor Presidente do Governo Regional,

Leia mais

O que procuramos está sempre à nossa espera, à porta do acreditar. Não compreendemos muitos aspectos fundamentais do amor.

O que procuramos está sempre à nossa espera, à porta do acreditar. Não compreendemos muitos aspectos fundamentais do amor. Capítulo 2 Ela representa um desafio. O simbolismo existe nas imagens coloridas. As pessoas apaixonam-se e desapaixonam-se. Vão onde os corações se abrem. É previsível. Mereces um lugar no meu baloiço.

Leia mais

Logo, fiquem atentos às nossas instruções para que tudo ocorra dentro da normalidade.

Logo, fiquem atentos às nossas instruções para que tudo ocorra dentro da normalidade. Papai e Mamãe, A Escola Bem-Me-Quer apresenta esta cartilha para que vocês possam tornar a adaptação do seu (sua) filho (a) mais tranquila e sem traumas. Mas para isso, é necessário que vocês sigam direitinho

Leia mais

Cresce o numero de desempregados sem direito ao subsidio de desemprego Pág. 1

Cresce o numero de desempregados sem direito ao subsidio de desemprego Pág. 1 Cresce o numero de desempregados sem direito ao subsidio de desemprego Pág. 1 CRESCE O DESEMPREGO E O NUMERO DE DESEMPREGADOS SEM DIREITO A SUBSIDIO DE DESEMPREGO, E CONTINUAM A SER ELIMINADOS DOS FICHEIROS

Leia mais

COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações

COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações R E A L I Z A Ç Ã O A P O I O COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações

Leia mais

DEPARTAMENTO DE TAQUIGRAFIA, REVISÃO E REDAÇÃO NÚCLEO DE REDAÇÃO FINAL EM COMISSÕES TEXTO COM REDAÇÃO FINAL

DEPARTAMENTO DE TAQUIGRAFIA, REVISÃO E REDAÇÃO NÚCLEO DE REDAÇÃO FINAL EM COMISSÕES TEXTO COM REDAÇÃO FINAL CÂMARA DOS DEPUTADOS DEPARTAMENTO DE TAQUIGRAFIA, REVISÃO E REDAÇÃO NÚCLEO DE REDAÇÃO FINAL EM COMISSÕES TEXTO TRANSCRIÇÃO IPSIS VERBIS CPI - SIVAM EVENTO: Reunião Ordinária N : 0454/02 DATA: 21/05/02

Leia mais

Campanha de Advento Setor da Catequese do Patriarcado de Lisboa

Campanha de Advento Setor da Catequese do Patriarcado de Lisboa 12 Campanha de Advento Setor da Catequese do Patriarcado de Lisboa 2 Jogo da corrida das ovelhas 11 1. Monta-se o presépio (8 de dezembro). 2. Faz-se um caminho para a manjedoura. 3. Cada elemento da família

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca Discurso na cerimónia de entrega

Leia mais

Projeto de Lei n.º 897/XII 4ª

Projeto de Lei n.º 897/XII 4ª PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS Grupo Parlamentar Projeto de Lei n.º 897/XII 4ª Primeira alteração à Lei nº 9/2008, de 19 de fevereiro - Regula o exercício do direito de associação pelo pessoal da Polícia

Leia mais

OS AMIGOS NÃO SE COMPRAM

OS AMIGOS NÃO SE COMPRAM OS AMIGOS NÃO SE COMPRAM Era o dia 22 de dezembro. O Natal aproximava-se e o Pai Natal estava muito atarefado a preparar os sacos com os brinquedos. Muito longe dali, em Portugal, um menino chamado João

Leia mais

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO Apresentação Esta cartilha representa um grito dos educadores, dos estudantes, dos pais, dos trabalhadores e da sociedade civil organizada em defesa da educação pública de qualidade, direito de todos e

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 21 Discurso na cerimónia de instalação

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 43 Discurso na cerimónia de inauguração

Leia mais

Proposta de Lei da Imigração Inovações que mudam a vida das pessoas

Proposta de Lei da Imigração Inovações que mudam a vida das pessoas da Imigração Inovações que mudam a vida das pessoas Fui expulso, mas tenho um filho menor a cargo a viver em Portugal. Podem recusar-me a entrada? Sim. A residência de filhos menores em Portugal é apenas

Leia mais

Chantilly, 17 de outubro de 2020.

Chantilly, 17 de outubro de 2020. Chantilly, 17 de outubro de 2020. Capítulo 1. Há algo de errado acontecendo nos arredores dessa pequena cidade francesa. Avilly foi completamente afetada. É estranho descrever a situação, pois não encontro

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca Pronunciamento após sanção do projeto

Leia mais

Educação Ambiental: uma modesta opinião Luiz Eduardo Corrêa Lima

Educação Ambiental: uma modesta opinião Luiz Eduardo Corrêa Lima Educação Ambiental: uma modesta opinião Luiz Eduardo Corrêa Lima Professor Titular de Biologia /FATEA/Lorena/SP Monitor de Educação Profissional/SENAC/Guaratinguetá/SP leclima@hotmail.com. RESUMO 48 Nos

Leia mais

MUNICÍPIO DE CUIABÁ) Excelentíssimo Senhor Presidente do. Supremo Tribunal Federal, Doutor Professor Gilmar Ferreira

MUNICÍPIO DE CUIABÁ) Excelentíssimo Senhor Presidente do. Supremo Tribunal Federal, Doutor Professor Gilmar Ferreira O SR. JOSÉ ANTÔNIO ROSA (PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE CUIABÁ) Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal, Doutor Professor Gilmar Ferreira Mendes, na pessoa de quem cumprimento todos

Leia mais