UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO ATUALIZA ASSOCIAÇÃO CULTURAL SÉLENE NOBRE SOUZA DOS SANTOS

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1 0 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO ATUALIZA ASSOCIAÇÃO CULTURAL SÉLENE NOBRE SOUZA DOS SANTOS PERFIL EPIDEMIOLOGICO DOS ACIDENTES DE TRABALHO POR EXPOSIÇÃO A MATERIAL PERFURO CORTANTE DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM DO HOSPITAL REGIONAL DE CASTRO ALVES SALVADOR BAHIA 2012

2 1 SÉLENE NOBRE SOUZA DOS SANTOS PERFIL EPIDEMIOLOGICO DOS ACIDENTES DE TRABALHO POR EXPOSIÇÃO A MATERIAL PERFURO CORTANTE DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM DO HOSPITAL REGIONAL DE CASTRO ALVES Monografia apresentada à Universidade Castelo Branco / Atualiza associação cultural, como requisito parcial para obtenção do titulo de Especialista em Enfermagem do Trabalho, sob orientação do Professor Fernando Reis do Espírito Santo. SALVADOR BAHIA 2012

3 2 SÉLENE NOBRE SOUZA DOS SANTOS PERFIL EPIDEMIOLOGICO DOS ACIDENTES DE TRABALHO POR EXPOSIÇÃO A MATERIAL PERFURO CORTANTE DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM DO HOSPITAL REGIONAL DE CASTRO ALVES Monografia apresentada à Universidade Castelo Branco / Atualiza associação cultural, como requisito parcial para obtenção do Titulo de Especialista em Enfermagem do Trabalho, sob orientação do Professor Fernando Reis do Espírito Santo. Salvador, 15 de Julho de EXAMINADOR: Nome: Titulação: PARECER FINAL:

4 Dedico este trabalho a meu pai, minha avó e meu tio que infelizmente não estão mais entre nós, porém sempre presentes em minha vida. A minha mãe, meus irmãos, meus sobrinhos, meus tios, primos e amigos que acreditaram nos meus objetivos e apoiaram minhas decisões. AMO MUITO VOCÊS! 3

5 4 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus por ter me guiado na conquista de mais uma grande realização; À minha família e amigos que sempre estiveram do meu lado me incentivando; Aos meus colegas, companheiros de luta, pela disponibilidade em dividir conhecimentos; A todos os professores e profissionais da área de saúde que contribuíram no desenvolvimento da minha aprendizagem, permitindo assim alcançar esse objetivo; A Direção, Coordenação e aos Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem do Hospital Regional de Castro Alves, que tornaram possível a realização desta pesquisa. E a todos que contribuíram de certa forma para a realização desta pesquisa.

6 5 Existem dois jeitos de viver: acomodar-se ou ousar-se. Roberto Shinyashiki.

7 6 RESUMO Este estudo aborda sobre os acidentes de trabalho que constituem um importante problema de saúde pública no Brasil devido sua elevada freqüência, gravidade e por acometerem principalmente indivíduos jovens e em idade reprodutiva. Os profissionais de enfermagem, durante a assistência ao cliente, estão expostos a vários riscos ocupacionais relacionados aos agentes físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e acidente de trabalho. Dentre os acidentes prováveis de acontecerem no ambiente hospitalar, os que envolvem os materiais perfuro cortantes, principalmente as agulhas, têm sido reconhecidos como um dos principais problemas de exposição para os profissionais na aquisição de infecção como hepatite B e C e HIV, expondo-os também aos riscos mecânicos. Tem como objetivo: evidenciar o perfil epidemiológico dos acidentes de trabalho por exposição a material perfuro cortante dos profissionais de enfermagem do Hospital Regional de Castro Alves. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, descritiva, exploratória e de campo, tendo como população de estudo 26 profissionais de enfermagem, sendo 06 Enfermeiros e 20 técnicos de enfermagem, a coleta foi realizada através de um questionário com 14 questões fechadas. Esta pesquisa nos mostra que, na população analisada 65% dos técnicos de enfermagem sofreram acidente com material perfuro cortante, com predominância do sexo feminino, idade de 20 a 30 anos, com tempo de serviço de 0 a 10 anos e as unidades de maior ocorrência foram às unidades de Clinica Médica, Clinica Cirúrgica e Emergência, 84% das enfermeiras e 70% das técnicas estão imunizadas contra hepatite B e a maioria dos profissionais seguiu o protocolo da Instituição, conforme o protocolo do Ministério da Saúde. Desde a lavagem das mãos à notificação no Sinam. Conclusão: Este resultado evidencia a necessidade de uma intervenção por parte da Instituição juntamente com a CIPAT para reduzir e controlar cada vez mais estes percentuais, sendo necessária a aplicação de medidas preventivas, educacionais e de controle epidemiológico, visando uma conscientização individual e coletiva. Palavras-chave: Ocorrência. Acidente de trabalho. perfuro cortante.

8 7 ABSTRACT This study focuses on accidents at work are an important public health problem in Brazil due to its high frequency, severity, and because they involve mainly young adults of reproductive age. Nurses, for customer service, are exposed to various occupational hazards related to physical, chemical, biological, ergonomic and occupational accident. Among the accidents likely to happen in the hospital environment, the materials that involve cutting drill, especially needles, have been recognized as a major exposure problems for professionals in the acquisition of infection such as hepatitis B and C and HIV, exposing them Also the mechanical risks. Aims: the epidemiologic evidence of occupational accidents by exposure to shear drill material of nursing at the Hospital Regional de Castro Alves. This is a quantitative, descriptive, exploratory and field, with the population studied 26 nurse practitioners, 06 nurses and 20 nursing technicians, the collection was done through a questionnaire with 14 closed questions. This research shows that, in this population 65% of nursing technicians had accidents with drill cutting material, predominantly female, age years, with service time 0 to 10 years and drives a higher occurrence were the units of Internal Medicine, Emergency and Surgical Clinic, 84% of nurses and 70% of the techniques are immunized against hepatitis B and most professionals followed the protocol of the institution, according to the protocol of the Ministry of Health since the handwashing Sinam notification. Conclusion: This result shows the need for intervention by the Institution along with CIPAT to reduce and control more and more these percentages, requiring the application of preventive measures, educational and epidemiological control, aiming at an individual and collective awareness. Keywords: Occurrence, Accident at work, drill cutting.

9 8 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico_1: % da faixa etária dos Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem Gráfico_2: % de sexo dos Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem Gráfico_3: % de tempo de formada Gráfico_4: % referente ao setor de atuação Gráfico_5: % do tempo de serviço na instituição pesquisada Gráfico_6: % de esquema vacinal completo Gráfico_7: % de ocorrência de acidentes com perfuro cortante Gráfico_8: % de condutas tomadas após ocorrência de acidente com perfuro cortantes Gráfico_9: % de acompanhamento sorológico após acidente... 50

10 9 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REFERENCIAL TEORICO INSTITUIÇÃO HOSPITALAR ACIDENTE DE TRABALHO RISCOS OCUPACIONAIS NA ENFERMAGEM ACIDENTE DE TRABALHO E A ENFERMAGEM ACIDENTE COM MATERIAL PERFURO CORTANTE PATÓGENOS VINCULADOS PELO SANGUE PROFILAXIA APÓS EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL NORMAS REGULAMENTADORAS NR MEDIDAS DE BIOSSEGURANÇA E PRECAUÇÕES PADRÃO METODOLOGIA TIPO DE PESQUISA LOCAL DA PESQUISA POPULAÇÃO DA PESQUISA COLETA DE DADOS INSTRUMENTO DE COLETA ANALISE DE DADOS ASPECTOS ÉTICOS ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS APÊNDICE A - QUESTIONÁRIO APÊNDICE B - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO APÊNDICE C - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO... 64

11 10 1. INTRODUÇÃO Apresentação do Objeto de estudo: Perfil epidemiológico dos acidentes de trabalho por exposição à material perfuro cortante dos profissionais de enfermagem do Hospital Regional de Castro Alves. De acordo com a Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social, a definição de acidente de trabalho descrita em seu artigo 19 é aquele que ocorre no exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional, causando a morte, perda ou redução permanente ou temporária da capacidade para o trabalho São considerados também como acidente de trabalho os acidentes de trajeto, as doenças profissionais e as doenças do trabalho. Os acidentes de trabalho envolvendo material biológico são freqüentes entre profissionais de saúde, não se enquadram na definição legal, contudo, suas conseqüências a curto e médio prazo, fazem com que o seu registro junto aos serviços competentes da unidade hospitalar (medicina do trabalho, comissão de controle de infecção hospitalar e outros), seja fundamental. Considerando que é expressiva a falta de registro e notificação dessas ocorrências no Brasil, alguns trabalhos indicam a subnotificação de aproximadamente 50% dessas exposições. O acidente de trabalho ocasionado por material perfuro cortante entre profissionais de enfermagem são muito freqüentes devido aos riscos que estão expostos no desenvolvimento e implementação de suas atividades, ficando susceptíveis a adquirir doenças infecto-contagiosa como aids, hepatite e outras que podem ter repercussão psicossocial levando a mudanças nas relações sociais, familiares e de trabalho. A prática de enfermagem precisa continuar cada vez mais tendo como alvo o cuidar humanístico, porem norteado por normas que visam à implementação de medidas preventivas que protejam e proporcione maior segurança e saúde ao profissional de enfermagem.

12 11 As recomendações de biossegurança se aplicam à prevenção e ao controle de exposição às doenças infecto-contagiosa, por meio de educação permanente, enfatizando boas práticas, imunização e controle de epidemias. A epidemiologia é o eixo da saúde publica, que proporciona as bases de profilaxia, fornece pistas para diagnose de doenças, além disso, estuda a distribuição de morbidade e mortalidade a fim de traçar o perfil de saúde-doença na coletividade humana. Os profissionais de enfermagem prestam assistência direta ao paciente 24 horas por dia nos hospitais entre outros. Ficando assim mais expostos aos riscos ocupacionais. Os acidentes de trabalho ocasionados por material perfuro cortante entre trabalhadores de enfermagem são mais contínuos devido ao número elevado de manipulação, principalmente com agulhas e lâminas de bisturi, representando prejuízos para instituição e para os trabalhadores, podendo oferecer riscos a saúde física e mental dos profissionais. Estes acidentes são responsáveis por 80% a 90% das transmissões de doenças infecciosas entre trabalhadores de saúde. Justificativa: O interesse pelo tema se justifica na medida em que a partir da minha observação no exercício profissional pude constatar que os profissionais de enfermagem estão mais expostos aos riscos, porem mais susceptíveis aos acidentes de trabalho, por isso é de fundamental importância que seja dada maior atenção na prevenção desses acidentes, com o objetivo de diminuir sua freqüência. Problema: Qual o perfil epidemiológico dos acidentes de trabalho por exposição a material perfuro cortante dos profissionais de enfermagem do Hospital Regional de Castro Alves? Objetivo: Evidenciar o perfil epidemiológico dos acidentes de trabalho por exposição à material perfuro cortante dos profissionais de enfermagem do Hospital Regional de Castro Alves.

13 12 2 REFERENCIAL TEORICO 2.1 INSTITUIÇÃO HOSPITALAR A instituição hospitalar é caracterizada como o lugar do exercício de um conjunto de praticas em saúde, configurando uma tecnologia do processo de trabalho que na sua singularidade exige do profissional de saúde atividades individuais e coletivas ao lidar diariamente com o sofrimento, a dor, a doença e a morte. (BRANDÃO JUNIOR, 2001 apud CUNHA, 2008). A organização mundial de saúde (2002, p.7 apud BRITO, 2006) conceitua hospital como: Parte integrante de uma organização médica e social, cuja função básica consiste em proporcionar à população assistência medica integral, curativa e preventiva, sob quaisquer regimes de atendimento, inclusive domiciliar, constituindo-se também em centro de educação, capacitação de recursos humanos e de pesquisa em saúde, bem como os encaminhamentos de pacientes, cabendo-lhes supervisionar e orientar os estabelecimentos de saúde a ele vinculado tecnicamente. O hospital é um estabelecimento que presta serviços específicos à população em geral e apresenta varias ações em saúde que expõe seus profissionais a muitos riscos, dentre os quais destaca-se a exposição a doenças infecto contagiosa e aquelas em contato direto com paciente e/ou com artigos e equipamentos contaminados com material orgânico. (BRANDÃO JUNIOR, 2001 apud CUNHA, 2008). No Brasil, o hospital apresenta grau de risco três, devido às operações insalubres realizadas e a presença de agentes biológicos responsáveis pelas infecções provocadas por vírus, bactérias e fungos. O ambiente hospitalar apresenta também uma variedade de riscos decorrentes de fatores físicos, químicos, psicossociais e ergonômicos, os quais podem causar danos à saúde do trabalhador e por isso devem ser analisados para que se possam caracterizar as condições de trabalho em cada instituição. (MARZIALLE; CARVALHO, 1998 apud CUNHA, 2008). O ambiente de trabalho hospitalar tem sido considerado insalubre, por acolher pacientes portadores de diversas enfermidades infectocontagiosas e viabilizar

14 13 muitos procedimentos que oferecem riscos de acidentes e doenças para os profissionais da saúde. Poucos locais de trabalho são tão complexos como o hospital. Além de promover cuidado básico de saúde a um grande número de indivíduos, muitos deles funcionam como centros de ensino e pesquisa. Como resultado, existem riscos potenciais aos quais os trabalhadores hospitalares podem estar expostos, dependendo da atividade que desenvolvem e o seu setor de trabalho. (NISHIDE; BENATTI; ALEXANDRE, 2004). Os hospitais são considerados locais tipicamente insalubres por proporcionar a exposição dos profissionais de saúde a inúmeros riscos. Estes podem ser caracterizados em físicos, químicos, fisiológicos, psíquicos, mecânicos e principalmente os biológicos, inerentes ao trabalho na instituição. A exposição aos riscos biológicos é preocupante, uma vez que são causadores de muitos problemas de saúde dos trabalhadores, pois, ao executarem atividades que envolvem o cuidado direto e indireto aos pacientes, estão totalmente expostos às infecções transmitidas por microorganismos presentes no sangue ou outros fluidos orgânicos.(balsamo; FELLI, 2006). As instituições hospitalares brasileiras começaram a se preocupar com a saúde dos trabalhadores no inicio da década de 70, quando pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) enfocaram na saúde ocupacional dos profissionais hospitalares. Existem riscos potenciais aos quais os trabalhadores hospitalares podem estar expostos, de acordo a função e atividades que desenvolvem e o seu setor de trabalho. (NISHIDE; BENATTI; ALEXANDRE, 2004 apud CUNHA, 2008). Os hospitais constituem-se em locais de aglutinação de clientes acometidos por diversos problemas de saúde, assistidos por profissionais diversos, desde a área de saúde a área administrativa, vários estudos tem apontado que os serviços de saúde, em especial o hospital, geralmente proporcionam aos seus trabalhadores, principalmente de enfermagem, piores condições de trabalho em relação a outros serviços.(pereira et al apud CUNHA, 2008). O ambiente hospitalar tem como risco não apenas de acidente relacionados ao contato com o paciente portador de infecções, mas também daqueles decorrente

15 14 do caráter industrial que tem essas instituições, como o caso dos servidores que envolvem centrais de processamento e esterilização de materiais, cozinha, manutenção de equipamentos, laboratórios, lavanderia, dentre outros. 2.2 ACIDENTE DE TRABALHO O trabalho exerce um papel de fundamental importância na vida do ser humano, produz efeito positivo, pois se torna capaz de satisfazer as necessidades básicas de subsistência, de criação e de colaboração dos trabalhadores. Ao realizálo o trabalhador fica exposto aos riscos presentes no meio ambiente laboral, os quais podem interferi diretamente em sua condição de saúde. (CANINI et al., 2002 apud GREGORCIC et al., 2009). Os trabalhadores estão expostos a uma variedade e simultaneidade de cargas de trabalho que geram processos de desgaste que em seu estudo foram apreendidos pelas morbidades relatadas pelos trabalhadores, vista através do registro nos exames periódicos e pelos acidentes de trabalho. (SARQUIS; FELLI, 2002 apud CUNHA, 2008). De acordo com a lei de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os planos da Previdência Social, a definição de acidente de trabalho descrita em seu artigo 19 é aquele que acontece pelo exercício do trabalho, a serviço da empresa, ou ainda pelo serviço de trabalho de segurados especiais, provocando lesão corporal ou perturbação funcional, que cause a morte ou redução da capacidade do trabalho, permanente ou temporária. Sendo considerado também como acidente de trabalho, os acidentes de trajeto, as doenças profissionais e as doenças do trabalho (SPAGNUOLO, et al., 2008). Para Carvalho (2001 apud VITAL, 2009), Acidente do trabalho é aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados especiais, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.

16 15 O acidente de trabalho caracteriza-se por uma interação direta, repentina e involuntária entre o individuo e o agente agressor em curto espaço de tempo. Esse tipo de acidente está relacionado aos riscos ocupacionais, ou seja, aos elementos existentes no ambiente de trabalho que podem causar danos ao corpo do trabalhador, ocasionando doenças ocupacionais adquiridas em longo prazo. Os trabalhadores hospitalares estão expostos aos seguintes riscos: os agentes físicos ambientais; os agentes químicos; os agentes biológicos e as doenças. Tais riscos ocupacionais podem afetar a saúde desses profissionais (ALMEIDA et al., 2005). Os acidentes de trabalho se dividem em três categorias: típicos são aqueles decorrentes da característica da atividade profissional realizada pelo profissional; de trajeto acontece durante o percurso entre a residência e o local de trabalho; doenças do trabalho são aqueles ocasionados por qualquer tipo de doença profissional relacionada a determinado ramo de atividade (BAKKE; ARAÙJO, 2010). Para Neto; Cordeiro; Haddad Jr., (2005).Os acidentes do trabalho constituem um importante problema de saúde pública no Brasil devido sua elevada freqüência e gravidade. E por acometerem principalmente indivíduos jovens e em idade reprodutiva, acarretam muitos sofrimentos para os trabalhadores acidentados e seus familiares, acorrendo assim graves conseqüências sociais, econômicas e psicológicas. Os acidentes de trabalho estão geralmente associados à fatalidade humana, danos materiais, paradas na produção, danos à imagem da empresa, efeitos psicológicos na equipe e perda na produtividade. O estudo destas ocorrências permite uma analise das relações entre o homem e o ambiente onde ele exerce suas atividades, seu equilíbrio e sua deterioração, aprimorando o conhecimento técnicocientífico e permitindo o planejamento e a avaliação das ações voltadas para os trabalhadores (BAKKE; ARAUJO, 2010). Para Piza (1996 apud VIDAL, 2010), existem três momentos na ocorrência do acidente: o antes que esta relacionado ao histórico de falhas, o durante que é a ocorrência do acidente, e o depois que se resume ao infortúnio gerado pela ocorrência. Uma vez identificado os riscos (o antes), devem ser eliminados, para

17 16 neutralizar seus efeitos de todas as formas para que as outras etapas não sejam concretizadas. Acidentes do trabalho são fenômenos socialmente determinados, indicativos da intensa exploração a que é submetida grande parte dos trabalhadores. Constituem importante problema de saúde pública no Brasil, atingindo principalmente adultos jovens e causando elevado número de casos de invalidez permanente e óbitos. (BINDER; CORDEIRO, 2003, p. 12). Dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT) estimam que anualmente acontecem cerca de 1,1 milhão de óbitos em todo o mundo decorrente de acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais, sendo que as mortes são provocadas por: quedas, colisões de veículos, choques elétricos, neoplasias, dentre outras (NETO; CORDEIRO; HADDAD Jr., 2005). Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), ocorrem anualmente no mundo, cerca de 270 milhões de acidentes de trabalho, e aproximadamente 160 milhões de casos de doenças ocupacionais. E todos os dias morrem, em media cerca de cinco mil trabalhadores devido a acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho e destes 22 mil são crianças. Pelos dados da OMS, 1,3 milhões de pessoas se acidentam e provocam 190 milhões de casos de doenças (ALMEIDA, 2008). Os acidentes de trabalho, enquanto eventos registram os problemas de saúde dos trabalhadores relacionados ao trabalho e representam sério problema a ser enfrentado no País. Em 2005, o número de acidentes de trabalho registrados no País somou ; foram registrados óbitos. No Paraná, a estatística dos acidentes registrados na Previdência Social somaram acidentes, em Curitiba acidentes (SARQUIS; FELLI, 2009). Os acidentes de trabalho são evitáveis e causam um grande impacto sobre a produtividade e a economia, além de grande sofrimento para a sociedade. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), ocorrem cerca de 270 milhões de acidentes de trabalho e cerca de dois milhões de mortes por ano em todo o mundo, que, por serem potencialmente evitáveis, expressam negligência e injustiça social (SANTANA et. al., 2006).

18 17 Diante do acidente de trabalho, a lei n /1991 garante o acompanhamento medico ao profissional acidentado e beneficio perante a autoridade competente, desde que o profissional notifique o acidente no âmbito institucional. Os direitos dos trabalhadores estão previstos após a notificação por meio da comunicação de acidente de trabalho(cat) ou de outro documento de igual teor, que posteriormente será encaminhado ao Ministério do Trabalho e Previdência Social (BRASIL, 1991 apud MOTA, 2010). Os custos dos acidentes de trabalho são raramente contabilizados, mesmo em países com importantes avanços no campo da prevenção. Estima-se que 4% do Produto Interno Bruto (PIB) sejam perdidos por doenças e agravos ocupacionais, o que pode aumentar para 10% quando se trata de países em desenvolvimento. No Brasil, com base no PIB do ano 2002, essas estimativas de perda ficariam entre R$ ,480 e R$ ,700 refletindo baixa efetividade das políticas e programas de prevenção de agravos à saúde no trabalho. Tais valores limitam-se aos custos econômicos e não incluem aqueles decorrentes dos impactos emocionais e familiares, dificilmente mensuráveis. Estudos sobre estimativas científicas dos custos dos acidentes de trabalho têm se multiplicado nos últimos anos. Isso se deve ao desenvolvimento da área da economia da saúde, e a estreita relação entre trabalho e economia, seja pelos fatores de risco para os acidentes, seja pelos seus efeitos sobre a capacidade produtiva (SANTANA et. al., 2006). No Brasil, uma parte substancial dos custos diretos com acidentes de trabalho recai sobre o Ministério da Previdência Social que, por meio do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), tem a missão de garantir o direito à previdência social. Esta é definida como um seguro social destinado a reconhecer e conceder direitos aos segurados, cujas contribuições destinam-se ao custeio de despesas com vários benefícios. Entre eles, a compensação pela perda de renda quando o trabalhador encontra-se impedido de trabalhar por motivo de doença, invalidez, idade avançada, morte, desemprego involuntário, maternidade ou reclusão (SANTANA, et. al., 2006). O INSS é responsável pelo recolhimento das contribuições e custeio das despesas com o pagamento dos benefícios do Sistema Único de Benefício (SUB). No âmbito da previdência social, o termo acidentes de trabalho refere-se às lesões decorrentes de causas externas, aos traumas e envenenamentos ocorridos no

19 18 ambiente do trabalho durante a execução de atividades ocupacionais e/ou durante o trajeto de ida ou retorno para o trabalho, e às doenças ocupacionais. Os benefícios resultantes são chamados de acidentários (SANTANA, at al., 2006). Apesar de sua relevância, muitas vezes os acidentes de trabalho não são notificados, e também não há um encaminhamento adequado dos profissionais acometidos. Os estudiosos acreditam que a notificação completa e a investigação dos fatores relacionados com o acidente de trabalho, tanto no enfoque epidemiológico, quanto a respeito das pessoas afetadas, permite aos gestores do hospital, interferências e ações mais eficazes, podendo evitar mais perdas econômicas, sociais e de obter maior controle dos acidentes (RUIZ; BARBOSA: SOLER, 2004 apud VITAL, 2009). No Brasil, a realidade dos acidentes de trabalho (AT) é conhecida apenas parcialmente, pois a sua notificação é limitada à Previdência Social. Essa notificação é feita através da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) para os empregados com carteira assinada, excluindo-se os trabalhadores domésticos. Segundo a Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatístico (IBGE, 2000), em 1999, o número de trabalhadores com carteira assinada eram de 19,6 milhões, enquanto a população ocupada (incluindo os empregados sem carteira, estatutários, trabalhadores domésticos e aqueles do chamado setor informal) totalizava 71,6 milhões. Portanto, a notificação dos acidentes de trabalho limita-se a pouco mais de um quarto do total de trabalhadores (CONCEIÇAO, et. al., 2003). A comunicação de acidente de trabalho(cat) contem os seguintes dados: relato do acidente, material envolvido, horário e instituição, dentre outras informações que possam contribuir para caracterizar o acidente conforme a sua ocorrência (BRASIL, 1991; MENDES, 2003 apud MOTA, 2010). A não-notificação dos acidentes de trabalho é uma prática usual entre os trabalhadores brasileiros. Alguns estudos mostram que é grande o número de trabalhadores da saúde que não notificam o acidente de trabalho, por meio da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), devido ao desconhecimento da necessidade deste tipo de registro e por causa do excesso de procedimentos burocráticos (SHIMIZU; RIBEIRO, 2002).

20 19 Todos os casos de acidentes de trabalho devem ser comunicado ao INSS através da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) e ao Ministério da Saúde por meio do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), conforme previsto na Portaria nº 777, de 28 de abril de 2004, do Ministério da Saúde, e a Instituição deve manter um registro interno com os dados do acidente (BRASIL, 2006). Está descrito na Ficha de Investigação do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) o registro do acidente de trabalho nos níveis municipal e estadual, cabendo ao órgão local o acompanhamento e a fiscalização dos ambientes de trabalho com maior incidência dos acidentes (BRASIL, 2006). 2.3 RISCOS OCUPACIONAIS NA ENFERMAGEM Os profissionais de enfermagem, durante a assistência ao cliente, estão expostos a vários riscos ocupacionais relacionados aos agentes físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e acidente de trabalho. Risco e a probabilidade de ocorrer um evento definido no espaço e no tempo, que causa dano a saúde, as unidades operacionais ou dano econômico (MARZIALLE; CARVALHO, 1999 apud CUNHA, 2008). Os riscos de acidente são decorrentes de condições inseguras inerente ao ambiente de trabalho como: iluminação inadequada, aparelhos defeituosos, falta de manutenção geral, estrutura física inapropriada, etc); atos inseguros inerentes ao comportamento dos profissionais como ( falta de atenção, pressão, uso inadequado de aparelhos, desobediência as normas de segurança e ao uso dos EPI s), e o fator pessoal inseguro inerentes as condições pessoais do profissional (problemas pessoais e de saúde, alcoolismo, consumo de substancia tóxica e relacionamento interpessoal entre equipe multidisciplinar (MARZIALLE; RODRIGUES, 2002 apud BRITO, 2006). Os riscos do ambiente de trabalho são classificados em: real, suposto e residual. Real é aquele de responsabilidade do empregador, suposto é quando se

21 20 supõe que o trabalhador conhece as causas que o favorecem e residual é aquele de responsabilidade do próprio trabalhador (MARZIALLE; RODRIGUES, 2002). Para NR 9 os agentes físicos são as diversas formas de energia as quais os trabalhadores estão expostos, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o infra-som e o ultra-som. Os riscos físicos se referem à temperatura ambiental (elevada nas áreas de esterilização e baixa em centro cirúrgico), frio, calor, umidade, pressão, radiação ionizante, ruídos e iluminação em níveis inadequados e a exposição do trabalhador a incêndios e choques elétricos (MARZIALLE; RODRIGUES, 2002 apud BRITO, 2006). Os riscos biológicos são representados por agentes biológicos: as bactérias, fungos, vírus, bacilos, parasitas e protozoários. Estes são os mais evidentes devido à exposição ser por sangue e fluidos corporais causadores de infecção, ocasionado por patógenos veiculados pelo sangue como vírus da hepatite B(HBV), o vírus as hepatite C(HVC), e o vírus da imunodeficiência humana AIDS (HIV), os quais podem causar a morte. Essa contaminação pode ocorrer devido a acidente de trabalho com material perfuro cortante (CHIODE; MARZIALE; ROBAZZI, 2007 apud CUNHA, 2008). Segundo NR 32 considera-se riscos biológicos a probabilidade da exposição ocupacional a agentes biológicos, que são considerados os microorganismos, geneticamente modificados ou não, as culturas de células, os parasitas, as toxinas e os prions. O risco ocupacional após exposição a agentes biológicos é variável e depende do tipo de acidente e de outros fatores como: gravidade, tamanho da lesão, presença e volume de sangue envolvido, além das condições clinicas do pacientefonte e o uso da profilaxia pós-exposição. (CARDO et al.,1997 apud BRASIL, 2006). A NR 9 considera agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de

22 21 exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão. Os riscos químicos é o perigo a que determinados trabalhadores estão expostos ao manipular produtos químicos que podem causar danos físicos ou prejudicar a saúde. Os danos físicos relacionados à exposição química abrangem todas as substâncias químicas que estão presentes no processo de trabalho da equipe de enfermagem. Como por exemplo: o processo de esterilização e desinfecção de materiais, em anestesias e nos tratamentos medicamentosos dos pacientes (DAMASCENO, 2006 apud CUNHA, 2008). Outro aspecto da saúde do trabalhador se refere aos riscos ergonômicos relacionados com o levantamento e com o transporte de materiais e equipamentos, as condições ambientais da unidade de trabalho e a própria organização do trabalho, prevista na NR 17. (BRASIL, 1999b apud MOTA, 2010). Os riscos ergonômicos estão interligados a aspectos físicos e organizacionais que interferem no conforto da atividade laboral e nas características psicofisiológicas do trabalhador. O risco ergonômico está relacionado à postura inadequada, trabalho em pé ou sentado por períodos prolongados, levantamento de peso para movimentação de pacientes e equipamentos, que podem causar serias lesões nos profissionais de enfermagem (MARZIALLE; CARVALHO, 1998 apud CUNHA, 2008). A NR 15 prevê que as condições de trabalho impostas pelo ambiente devem ser observadas pelas instituições, proporcionando com isso a redução da exposição e riscos, promovendo assim conforto, segurança e atuação profissional com um desempenho maior e mais eficiente (BRASIL, 1990b apud MOTA, 2010). O levantamento de peso para movimentação e transporte de pacientes e equipamentos, a postura inadequada e flexões de coluna vertebral em atividades de organização e assistência podem causar grandes problemas à saúde do trabalhador como: fraturas, lombalgias e varizes. Tais fatores causais estão relacionados a agentes ergonômicos. Os fatores ergonômicos são aqueles que incidem na adaptação entre o trabalho-trabalhador. São eles o desenho dos equipamentos e do posto de trabalho. A maneira como a atividade laboral é executada, a comunicação e o meio ambiente. (MARZIALLE; RODRIGUES, 2002).

23 22 O risco psicossocial pode ser associado à fadiga e a tensão, à perda do controle sobre o trabalho; ao impacto dos rodízios do trabalho noturno e em turnos, das horas extras, das dobras de plantão; ao trabalho subordinado; a desqualificação do trabalhador; ao trabalho parcelado com fragmentação e repetição de tarefas; ao ritmo acelerado de trabalho. (CHIODO; MARZIALLE; ROBAZZI, 2007 apud CUNHA, 2008 p. 14). Dentre os riscos psicossociais, está à sobrecarga diante do contato com o sofrimento dos pacientes, com a dor e a morte, o trabalho noturno, rodízios de turno, ritmo de trabalho, realização de tarefas múltiplas, fragmentadas e repetitivas, o que pode levar à depressão, insônia, suicídio, tabagismo, consumo de álcool e drogas, obesidade e fadiga mental. Existem também os riscos mecânicos, que estão relacionados às lesões causadas pela manipulação de objetos cortantes e penetrantes e as quedas. No contexto hospitalar, destaca-se o risco psicossocial devido o contato dos profissionais de saúde com o sofrimento dos pacientes, quer no processo de morrer, quer na assistência das doenças crônico degenerativas, dentre outros eventos do processo saúde-doença.(oliveira et al., 2005 apud CUNHA, 2008). 2.4 ACIDENTE DE TRABALHO E A ENFERMAGEM A equipe de enfermagem está exposta a uma variedade de doenças passiveis de transmissão ocupacional, o que pode gerar uma tensão emocional, como uma veiculação de doenças infecto-contagiosas, de tal forma que a sua importância gerou vários estudos sobre as medidas de prevenção e precaução, bem como recomendações de manejo da exposição ocupacional dos profissionais de saúde preconizadas no Brasil pelo Ministério da Saúde (NASI, 2005 apud CONCEIÇÃO, 2010). O trabalho de enfermagem é classificado pela assistência nas 24 horas, permitindo a continuidade do atendimento aos pacientes. Durante o cuidado desses pacientes, os profissionais de enfermagem utilizam instrumentos de trabalho como: agulhas, lâminas de bisturi, tesouras, pinças, materiais de vidro, e outros instrumentos que são perfurantes e cortantes. Muitas vezes prestam cuidado a

24 23 pacientes agressivos, agitados, ansiosos, com estado critico e psiquiátricos, onde encontram dificuldade em realizar procedimentos com segurança (SARQUIS; FELLI, 2002 apud VITAL, 2009). O contingente de trabalhadores de enfermagem, que estão inseridos no contexto hospitalar, permanece 24 horas junto ao paciente, em sua grande maioria executa o "cuidar" dentro da perspectiva do "fazer" e conseqüentemente se expõe a vários riscos, podendo adquirir doenças ocupacionais e do trabalho, além de lesões em decorrência dos acidentes de trabalho (MARZIALE; RODRIGUES, 2002). Na área hospitalar os acidentes com materiais perfurantes e cortantes são muito freqüentes entre os profissionais de enfermagem. Apesar dos hospitais serem entidades que visam assistência, o tratamento e a cura de pessoas acometidas por patologias, também podem ser responsáveis pelo adoecimento daqueles profissionais que trabalham ali, por exemplo a equipe de enfermagem que se constitui na maior força de trabalho nas instituições de saúde (BARBOSA et al., 2004 apud VITAL, 2009). Analisando a saúde do trabalhador no contexto da equipe de enfermagem, através dos tempos, é possível averiguar que estes profissionais estão expostos a vários cargos que comprometem a saúde, gerando elevados índices de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais (VIDAL, 2010). O profissional de enfermagem está exposto a um risco maior de adquirir varias infecções, imunologicamente preveníveis, do que a população em geral. O risco de adquirir infecções sanguíneas por lesões com materiais perfuro cortantes é a grande preocupação entre os trabalhadores e administradores de hospitais em todo mundo (MOTA, 2010). Kourgant (2001, apud BRITO, 2006), afirma que no exercício profissional o enfermeiro tem se limitado ao cumprimento das atividades rotineiras, à execução de prescrições médicas, às exigências e determinações dos administradores das instituições, isso tudo tem colaborado para uma assistência de enfermagem com atividades mecânicas, massificadas, fragmentadas e descontinuas.

25 24 Estudos relacionados ao trabalho dos profissionais de enfermagem, afirmam que o processo saúde-doença da classe trabalhadora tem como fatores condicionantes: as condições gerais de vida, as relações interpessoais e o próprio processo de trabalho (GELBAKE, 1991 apud BRITO, 2006). Nas ultimas décadas as transformações ocorridas nos processos produtivos, as relações entre trabalho e saúde dos trabalhadores tem sido abordados em vários estudos, principalmente as questões dos acidentes de trabalho entre os trabalhadores de determinadas categorias profissionais, dentre estas categorias destacam-se os profissionais de enfermagem, especialmente os atuantes em ambiente hospitalar, tendo em vista as inúmeras situações desgastantes presentes em seu cotidiano laboral (ALMEIDA, 2010). O enfermeiro presta assistência em diversos setores denominados desgastantes, tanto pela carga de trabalho, como pelas especificidades das atividades. Os profissionais de enfermagem estão sujeitos ao estresse organizacional similar a outros trabalhadores, entretanto enfrentam uma exigência emocional adicional devido a natureza da profissão (BATISTA; BIANCHE, 2006 apud CUNHA, 2008). Os profissionais da equipe de enfermagem estão expostos à ocorrência de acidentes de trabalho de qualquer natureza. Sendo que estes acidentes podem ocorrer em decorrência do exercício profissional e do modo de viver destes trabalhadores, e de fundamental importância a atenção de todos os envolvidos na relação de trabalho, tanto empregados quanto empregador (RUIZ; BARBOZA; SOLER, 2004 apud CUNHA, 2008). 2.5 ACIDENTE COM MATERIAL PERFURO CORTANTE Dentre os acidentes prováveis de acontecerem no ambiente hospitalar, os que envolvem os materiais perfuro cortantes, principalmente as agulhas, têm sido reconhecidos como um dos principais problemas de exposição para os profissionais na aquisição de infecção, expondo-os também aos riscos mecânicos (BALSAMO; FELLI, 2006).

26 25 Antigamente, os trabalhadores da área de saúde não eram considerados como categoria profissional de alto risco para acidentes do trabalho. A preocupação com os riscos biológicos surgiu, a partir da epidemia do HIV/AIDS nos anos 80, onde foram estabelecidas normas para as questões de segurança no ambiente do trabalho (NISHIDE; BENATTI; ALEXANDRE, 2004). Os profissionais da saúde, que atuam na área hospitalar, estão expostos a inúmeros acidentes de trabalho, principalmente àqueles causados por materiais perfuro cortantes e fluidos biológicos. Nos últimos tempos têm-se aumentado a preocupação com os acidentes causados por este tipo de material, devido ao risco do trabalhador adquirir a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) e o vírus da Hepatite B e C (SHIMIZU et. al.; 2002) Nos dias atuais, os ferimentos perfuro cortantes que acometem os trabalhadores de enfermagem representam um grave problema nas instituições de saúde, tanto pela freqüência com que ocorrem, como pela grave repercussão que representam sobre a saúde desses trabalhadores. (SARQUIS et. al., 2002, p ). A importância dos acidentes com material perfuro cortante extrapola a ocorrência da simples lesão, abrange maior gravidade quando os instrumentos estão contaminados com sangue e secreção. Nesta situação é avaliada a possível transmissibilidade dos microorganismos patogênicos, capazes de proporcionar outros processos de desgaste, geralmente mais graves que o ferimento, dentre eles as doenças como hepatite B e C e a AIDS (BARBOSA et al.; 2004 apud VITAL, 2009). A exposição ocupacional com material biológico é definida como a possibilidade do contato direto com sangue e fluidos corporais no ambiente de trabalho e os meios de exposição incluem inoculação percutânea por agulhas, bisturi ou objetos cortantes e o contato direto com pele e mucosas (MARZIALI; RODRIGUES, 2002 apud VITAL, 2009). O acidente com material perfuro cortante tem repercussão psicossociais, levando a alteração de comportamento nas relações sociais, familiares e de trabalho. As reações psicossomáticas pós-profilaxia que são utilizadas devido

27 26 exposição ocupacional e ao impacto emocional, também são aspectos preocupantes (MARZIALE; NISHIMURA; FERREIRA, 2004). A conseqüência da exposição ocupacional aos patógenos transmitidos pelo sangue não esta somente relacionado pela infecção. A cada ano milhares de trabalhadores de saúde são afetados por trauma psicológico que perduram durante os meses de espera dos resultados dos exames sorológicos. Dentre outras conseqüências, estão ainda as alterações das praticas sexuais, os efeitos colaterais das drogas profiláticas e a perda do emprego (MARZIALE; NISHIMURA; FERREIRA, 2004, p. 45). A ocorrência dos acidentes com material biológico contaminado nos profissionais de saúde durante a pratica de suas atividades, podem acarretar o desenvolvimento de doenças infecciosas como hepatite B, C e a AIDS. Destaca-se que as ocorrências destes acidentes geralmente acontecem na manipulação de objetos perfuro cortantes contaminados com sangue ou secreções ou por exposição da mucosa e/ou pele lesada do profissional (PRADO et. al., 1999 apud GREGORCI et. al., 2009). Segundo Marziale, Nishimura e Ferreira, (2004), os acidentes ocasionados por picada de agulhas são responsáveis por 80 a 90% das transmissões de doenças infectocontagiosas entre os profissionais de saúde. O risco de transmissão de infecção, devido a uma agulha contaminada é de um em três para hepatite B, um em trinta para hepatite C e um em trezentos para HIV. Segundo resultados publicados pelo CENTERS FOR DISEASE CONTROL (CDC), a estimativa anual de acidentes percutâneos envolvendo os profissionais de saúde no ambiente hospitalar é de casos e o risco médio para transmissão do vírus HIV (AIDS), após exposição com sangue contaminado é de 0,3%, e a soroprevalência para o vírus HBV (Hepatite B) é de 6% a 30% entre trabalhadores da saúde, sendo que o risco de contaminação é de três a cinco vezes maior que na população geral. Já em relação ao risco de contaminação pelo vírus HCV (Hepatite C), a média é de 0,5% a 2%, sendo a inoculação percutânea uma das formas documentadas de transmissão do vírus; entretanto, os dados sobre a transmissão ocupacional são poucos (GREGORCIC et.al., 2009).

28 27 Para Caixeta, Barbosa-Branco, (2005) os acidentes que envolvem material biológico freqüentemente entre os trabalhadores de saúde, não se enquadram na definição legal. Contudo, as suas conseqüências a curto, médio e longo prazo, fazem com que seu registro junto aos órgãos competentes do hospital como: Medicina do Trabalho, Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, sejam de fundamental importância. A exposição dos profissionais de saúde ao risco ocupacional biológico é uma realidade muito discutida nos últimos decênios. Por um lado esta exposição é vivida no dia-a-dia de trabalho, por outro ela não tem visibilidade, porque existe grande subnotificação desses acidentes entre os profissionais de saúde. Em algumas unidades de saúde os trabalhadores vivenciam situações estressantes que podem levar ao acidente e ao sofrimento psíquico, desencadeado pelas situações de dor e morte dos pacientes. O ritmo, a intensidade do trabalho, as situações de emergência, são fatores desencadeantes de estresses psicossociais e são geradores de desgastes como: mal-estar, ansiedade, nervosismo, depressão e outras doenças do trabalho (SARQUIS; FELLI, 2009). Para assegurar os benefícios acidentários dos profissionais, a maioria dos hospitais procura estabelecer uma forma de registro desses acidentes, mas, na pratica, há falta de normalização desses procedimentos e uma deficiente divulgação junto aos profissionais de saúde (CAIXETA, BARBOSA-BRANCO, 2005). Quando se consegue coletar todas as informações a respeito de um acidente, pode-se analisar os dados para priorizar metas e esforços em unidades de maior risco, identificando a sua real causa, no sentido de determinar se as ocorrências requerem aperfeiçoamento técnico na realização dos procedimentos, aquisição de dispositivos mais seguros, mudança de comportamento dos funcionários, ou se há falhas no suprimento de equipamentos de proteção individual e coletiva. Toda instituição de saúde deve ter um protocolo quando se tem ocorrência de acidentes ocupacionais com exposição a sangue e fluidos corpóreos em que constem recomendações profiláticas pós-exposição e acompanhamento desse trabalhador, pelo menos, durante seis meses após a exposição (BALSAMO; FELLI, 2006).

29 PATÓGENOS VINCULADOS PELO SANGUE Nos últimos anos tem aumentado a preocupação com os acidentes de trabalho causados por material perfurocortantes e fluidos biológicos, devido ao risco dos trabalhadores adquirirem o sindrome da imunodeficiência humana (HIV), e o vírus da hepatite B e C (RIBEIRO; SHIMIZU, 2002 apud ALMEIDA, 2010). O risco de transmissão de agentes patógenicos veiculados pelo sangue, como o HIV e o HBV, é influenciado pela freqüência e duração da exposição do profissional ao sangue de clientes infectados. Já o risco de exposição é influenciado por fatores ambientais, como maior contato com agulhas ou instrumentos contaminados, disponibilidade de equipamento de proteção efetivo e soroprevalência do HBV e HIV na população (PEREIRA et al., 2004 apud BRITO, 2006). O risco de transmissão do HIV após exposição ocupacional em um acidente com perfuro cortante varia de 0,3%, sendo o acidente provocado com agulha intravenosa o risco de transmissão é de 0,67%, o acidente com exposição à mucosa é de 0,09% e pele integra tem sido documentada, porém seu risco não foi quantificado. Comtudo o acidente constitui uma situação de emergência e as medidas de prevenção devem ser iniciadas nas primeiras seis horas (NASI, 2005 apud CONCEIÇÃO 2010). O primeiro caso de transmissão ocupacional da infecção pelo HIV foi documentado em 1984, na Inglaterra, com uma enfermeira que sofreu um acidente com perfuro cortante e no 13º dia após, começou a apresentar sintomas de infecção aguda causada pelo vírus, tendo no 49º dia o seu exame para HIV positivo, fato que desencadeou pânico entre os profissionais da saúde, motivando discussões e pesquisas sobre esta temática, o que possibilitou avanços tecnológicos na área da saúde ocupacional e nas praticas de controle da infecção hospitalar (BALSAMO; FELLI, 2006 apud ALMEIDA, 2010). A sindrome da imunodeficência adquirida (AIDS), é definida como a forma mais grave de um espectro de doenças associadas à infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), suas manifestações variam desde as anormalidades

30 29 brandas na resposta imune, sem sinais e sintomas francos, até a imunossupressão profunda associada a várias infecções com risco de vida e malignidades (SMELTZER; BARE, 2002). O vírus da imunodeficiência humana (HIV), é um vírus pertencente à classe dos retrovirus e causador da AIDS. Quando entra em contato com o organismo humano, esse vírus pode ficar silencioso e incubado por muitos anos. Esta fase denomina-se assintomática e relaciona-se ao quadro em que a pessoa infectada não apresenta nenhum sintoma ou sinal da doença. O período entre a infecção pelo HIV e a manifestação dos primeiros sintomas irá depender especialmente do estado de saúde da pessoa (BRASIL, 2006). O risco de contaminação pelo vírus da hepatite B varia entre 6 a 30%, sendo maior nas exposições relacionada com cliente fonte que apresenta antígeno HbsAg positivo, o que mostra uma alta taxa de replicação viral e portanto uma quantidade maior de vírus circulante. Os materiais biológicos de risco de transmissão do vírus da hepatite B são iguais do HIV (CIORLIA; ZIANETTA, 2007 apud VITAL, 2009). O vírus da hepatite B é constituído de acido desoxirribonucléico (DNA), infecta somente homem, que e seu reservatório natural, em um período de incubação de 30 a 180 dias (BRASIL, 1998 apud BRITO, 2006). Os profissionais de saúde que tem grande risco de desenvolver a hepatite B são os cirurgiões, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem por estarem expostos diretamente ao sangue ou produtos do sangue. A doença permanece como causa principal de cirrose e de carcinoma hepatocelular (SILVA, 2003 apud BRITO, 2006). A transmissão pelo vírus da hepatite C após acidente com perfuro cortante pode ocorrer com risco aproximadamente dez vezes maior que a transmissão pelo HIV, sem possibilidade de prevenção após a exposição, o que já acontece com o vírus do HIV (CIORLIA; ZANETTA, 2007 apud VITAL, 2009). O vírus da hepatite C é o maior responsável pelas infecções póstransfusacionais, de 90 a 95%. Tendo outras formas de transmissão: usuários de

31 30 drogas endovenosas e usuários de hemodiálise, como forma de contaminação grave, relação sexual e a de mãe para filho (BRASIL, 1998 apud BRITO, 2006). A hepatite C é um grande problema de saúde pública mundial, pelo grande número de pessoas infectadas pelo vírus HCV. O perfil epidemiológico da infecção pelo vírus HCV é tão complexo quanto a historia natural da doença. Os principais mecanismos são o sangue e seus derivados (CIORLIA; ZIANETTA, 2007 apud VITAL, 2009). Os fatores de risco para aquisição do HCV após exposição ocupacional, está relacionado ao grau de contato com o sangue ou ao instrumento cortante e da prevalência de anti-hcv entre os pacientes, podendo chegar de 1% até 10% ( CANINI et al., 2002 apud BRITO, 2006). Entre o vírus da hepatite B e C, o mais facilmente transmitido é o da hepatite B, e os profissionais que estão regularmente expostos ao sangue de pacientes tem cinco vezes mais chances de contrair o vírus do que a população em geral e para agravar ainda mais os riscos que acometem os profissionais de saúde, é o fato de sofrerem limitações impostas pelas susa próprias condições de vida e saúde (MOTA, 2010). O risco de um profissional de saúde se contaminar com o vírus da hepatite B é de aproximadamente 100 vezes maior do que o do vírus do HIV e 10 vezes maior do que o risco da hepatite C. A quantidade de partículas virais por milímetros de sangue pode chegar até Alem disso, o vírus e extremamente estável, podendo permanecer viável em superfície por um período de até uma semana (BRASIL, 2000 apud VITAL, 2009). Estudos mostram que ocorrem de uma a quatro soroconversões positivas por HIV, a cada punções acidentais. A contaminação dos profissionais da saúde por vírus da Hepatite B é bastante alta, devido à sua alta capacidade infectante (risco médio de infecção de cerca de 3% ). Já o vírus da Hepatite C é um pouco mais baixa, estando com cerca de 1,8% (SHIMIZU, RIBEIRO, 2002).

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