PROF. MARCELO ARAGÃO JANEIRO DE 2014

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PROF. MARCELO ARAGÃO JANEIRO DE 2014"

Transcrição

1 O TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL (LEI COMPLEMENTAR Nº 1/1994): JULGAMENTO DE CONTAS. PROCESSO DE TOMADA E PRESTAÇÃO DE CONTAS, PROCESSO DE TOMADA DE CONTAS ESPECIAL (RESOLUÇÃO 102/1998 TCDF). PROF. MARCELO ARAGÃO JANEIRO DE 2014

2 JULGAMENTO DE CONTAS Art. 7º Estão sujeitas à tomada de contas e, ressalvado o disposto no inciso XXXV do art. 5º da Constituição Federal, só por decisão do Tribunal de Contas podem ser liberadas dessa responsabilidade as pessoas indicadas nos incisos I a V do art. 6º desta Lei Complementar. Art. 8º As contas dos administradores e responsáveis a que se refere o artigo anterior serão anualmente submetidas a julgamento do Tribunal, sob a forma de tomada ou prestação de contas, organizadas de acordo com normas estabelecidas em instrução normativa. Parágrafo único. Nas tomadas ou prestações de contas, a que alude este artigo, devem ser incluídos todos os recursos orçamentários e extra-orçamentários, geridos ou não pela unidade ou entidade.

3 JULGAMENTO DE CONTAS Art. 7º Estão sujeitas à tomada de contas e, ressalvado o disposto no inciso XXXV do art. 5º da Constituição Federal, só por decisão do Tribunal de Contas podem ser liberadas dessa responsabilidade as pessoas indicadas nos incisos I a V do art. 6º desta Lei Complementar. Art. 8º As contas dos administradores e responsáveis a que se refere o artigo anterior serão anualmente submetidas a julgamento do Tribunal, sob a forma de tomada ou prestação de contas, organizadas de acordo com normas estabelecidas em instrução normativa. Parágrafo único. Nas tomadas ou prestações de contas, a que alude este artigo, devem ser incluídos todos os recursos orçamentários e extra-orçamentários, geridos ou não pela unidade ou entidade.

4 TOMADA DE CONTAS ESPECIAL HIPÓTESES ENSEJADORAS DE INSTAURAÇÃO DE TCE PELA AUTORIDADE ADMINISTRATIVA COMPETENTE: omissão no dever de prestar contas; não comprovação da aplicação dos recursos repassados pelo Distrito Federal, na forma prevista no inciso VI do art. 6º desta Lei Complementar ocorrência de desfalque ou desvio de dinheiros, bens ou valores públicos, ou prática de qualquer ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico de que resulte dano ao Erário. OBJETIVOS DA TCE: para apuração dos fatos, identificação dos responsáveis e quantificação do dano.

5 TOMADA DE CONTAS ESPECIAL Não instaurada a TCE, o Tribunal determinará a sua instauração, fixando prazo para cumprimento dessa decisão. Se o dano causado ao Erário for de valor igual ou superior à quantia para esse efeito fixada pelo Tribunal, em cada ano civil: a TCE será desde logo, encaminhada ao Tribunal de Contas para julgamento; Se o dano for de valor inferior à quantia referida acima: a TCE será anexada ao processo da respectiva tomada ou prestação de contas anual do administrador ou ordenador de despesa, para julgamento em conjunto.

6 CONTEÚDO DE TOMADAS E PRESTAÇÕES DE CONTAS 1. relatório de gestão; 2. relatório do tomador de contas, quando couber; 3. relatório e certificado de auditoria, com o parecer do dirigente do órgão de controle interno, que consignará qualquer irregularidade ou ilegalidade constatada, indicando as medidas adotadas para corrigir as faltas encontradas, manifestando-se sobre a eficácia e eficiência da gestão orçamentária, financeira, contábil e patrimonial; 4. pronunciamento do Secretário de Estado supervisor da área ou da autoridade de nível hierárquico equivalente, na forma do art. 51 desta Lei Complementar; 5. o endereço do responsável, para efeito de comunicações que se tornarem necessárias.

7 DECISÕES EM PROCESSOS DE CONTAS Art. 11. A decisão em processo de tomada ou prestação de contas pode ser preliminar, definitiva ou terminativa. 1º Preliminar é a decisão pela qual o Conselheiro Relator ou o Tribunal, antes de pronunciar-se quanto ao mérito das contas, resolve sobrestar o julgamento, ordenar a citação ou a audiência dos responsáveis ou, ainda, determinar outras diligências necessárias ao saneamento do processo. 2º Definitiva é a decisão pela qual o Tribunal julga as contas regulares, regulares com ressalva ou irregulares. 3º Terminativa é a decisão pela qual o Tribunal ordena o trancamento das contas que forem consideradas iliquidáveis, nos termos dos arts. 21 e 22 desta Lei Complementar.

8 DECISÕES EM PROCESSOS DE CONTAS Art. 13. Verificada irregularidade nas contas, o Relator ou o Tribunal: I definirá a responsabilidade individual ou solidária pelo ato de gestão inquinado; II se houver débito, ordenará a citação do responsável para, no prazo estabelecido no Regimento Interno, apresentar defesa ou recolher a quantia devida; III se não houver débito, determinará a audiência do responsável para, no prazo estabelecido no Regimento Interno, apresentar razões de justificativa; IV adotará outras medidas cabíveis.

9 DECISÕES EM PROCESSOS DE CONTAS 1º O responsável cuja defesa for rejeitada pelo Tribunal será cientificado para, em novo e improrrogável prazo estabelecido no Regimento Interno, recolher a importância devida. 2º Reconhecida pelo Tribunal a boa-fé, a liquidação tempestiva do débito atualizado monetariamente sanará o processo, se não houver sido observada outra irregularidade nas contas. 3º O responsável que não atender à citação ou à audiência será considerado revel pelo Tribunal, para todos os efeitos, dando-se prosseguimento ao processo.

10 DECISÕES DEFINITIVAS Art. 17. As contas serão julgadas: I regulares, quando expressarem, de forma clara e objetiva, a exatidão dos demonstrativos contábeis, a legalidade, a legitimidade e a economicidade dos atos de gestão do responsável; (QUITAÇÃO PLENA) II regulares com ressalva, quando evidenciarem impropriedade ou qualquer outra falta de natureza formal de que não resulte dano ao Erário; (QUITAÇÃO COM DETERMINAÇÃO)

11 DECISÕES DEFINITIVAS III irregulares, quando comprovada qualquer das seguintes ocorrências: a) omissão no dever de prestar contas; b) prática de ato de gestão ilegal, ilegítimo, antieconômico, ou infração à norma legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional ou patrimonial; c) dano ao Erário decorrente de ato de gestão ilegítimo ou antieconômico; d) desfalque ou desvio de dinheiros, bens ou valores públicos. 1º O Tribunal poderá julgar irregulares as contas no caso de reincidência no descumprimento de determinação de que o responsável tenha tido ciência, feita em processos de tomada ou prestação de contas.

12 RECURSOS EM PROCESSOS DE CONTAS RECURSOS RECONSIDERAÇÃO EMBARGOS DE DECLARAÇÃO REVISÃO CARACTERÍSTICAS Será apreciado por quem houver proferido a decisão recorrida e será formulado por escrito uma só vez, dentro do prazo de trinta dias. Devem ser opostos por escrito, dentro do prazo de dez dias, para corrigir obscuridade, omissão ou contradição da decisão recorrida. Interposto contra decisão definitiva, ao Plenário, por escrito, uma só vez, dentro do prazo de cinco anos, e fundar-se-á: a) em erro de cálculo nas contas; b) em falsidade ou insuficiência de documentos em que se tenha fundamentado a decisão recorrida; c) na superveniência de documentos novos com eficácia sobre a prova produzida. EFEITO SUSPENSIVO SIM SIM NÃO

13 TIPOS DE PROCESSOS DE CONTAS NO TCDF Prestação de contas: contas organizadas pelos dirigentes das entidades da Administração Indireta, incluídas as fundações; Tomada de contas: contas organizadas pelos administradores e demais responsáveis da Administração Direta; Processo de contas ordinárias ou anuais: é o processo de tomada ou prestação de contas referente a exercício financeiro determinado; Processo de contas extraordinárias: é a tomada ou prestação de contas que, conforme o caso, decorre da extinção, dissolução, transformação, fusão, incorporação, cisão, liquidação ou privatização de órgãos ou entidades da Administração Pública direta ou indireta, inclusive as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público do Distrito Federal.

14 QUEM ESTÁ SUJEITO À PRESTAÇÃO DE CONTAS AO TCDF? Todos aqueles que: a) utilizem, arrecadem, guardem, gerenciem ou administrem dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais respondam do Distrito Federal e as entidades de sua administração indireta, incluídas as fundações públicas, bem como os que, em nome desses, assumam obrigações de natureza pecuniária; b) derem causa a perda, estrago, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo para o patrimônio do Distrito Federal ou de entidades da administração indireta, incluídas as fundações;

15 QUEM ESTÁ SUJEITO À PRESTAÇÃO DE CONTAS AO TCDF? c) sejam dirigentes ou liquidantes de empresas encampadas, sob intervenção ou que, de qualquer modo, venham a integrar, provisória e permanentemente, o patrimônio do Distrito Federal ou de outras entidade pública; d) dirijam entidades dotadas de personalidade jurídica de direito privado que recebam contribuições da Administração do Distrito Federal e prestem serviços de interesse público ou social; e e) devam prestar-lhe contas, por expressa disposição de lei. A jurisdição do Tribunal estende-se aos sucessores das pessoas referidas acima, até o limite do patrimônio transferido.

16 ORGANIZAÇÃO DOS PROCESSOS DE CONTAS Os processos de contas devem incluir todos os recursos, orçamentários e extra orçamentários, utilizados, arrecadados, guardados ou geridos pela unidade jurisdicionada ou pelos quais ela responda, inclusive aqueles oriundos de fundos de natureza contábil, recebidos de entes da Administração Pública ou descentralizados para execução indireta.

17 PROCESSOS DE TOMADA DE CONTAS ORDINÁRIA (PEÇAS): I - relatório conclusivo do organizador das contas; II - relatório anual das atividades, firmado pelo administrador ou ordenador de despesas; III - demonstrações financeiras, patrimoniais e de execução orçamentária, acompanhadas, quando for o caso, de termos de conferência de valores e extratos ou memorandos bancários e respectiva conciliação dos saldos, bem como os demonstrativos sintéticos da movimentação de material no almoxarifado no exercício; IV - inventário físico dos bens permanentes e do material existente no respectivo almoxarifado no final do exercício; V - demonstrativo de suprimentos de fundos; VI - pronunciamento conclusivo do órgão de contabilidade;

18 PROCESSOS DE TOMADA DE CONTAS ORDINÁRIA (PEÇAS): VII - relatório do controle interno sobre a eficácia e eficiência da gestão orçamentária, financeira, contábil e patrimonial; VIII - relatório de auditoria elaborado pelo órgão próprio da Administração, com o resultado de inspeções ou auditorias realizadas no período; IX - certificado de auditoria, que contenha: a) qualificação funcional do responsável pelas contas e o período a que se referem; b) declaração de que os registros e demonstrativos contábeis foram processados de conformidade com as normas vigentes; c) esclarecimento quanto ao exame dos documentos que originaram a tomada de contas; d) declaração quanto à observância dos princípios fundamentais de contabilidade; e) ressalvas ou restrições, com os motivos delas determinantes; f) situação do responsável perante a Fazenda Pública; e

19 PROCESSOS DE TOMADA DE CONTAS ORDINÁRIA (PEÇAS): X - pronunciamento conclusivo sobre a regularidade das contas, feito por autoridade competente para a supervisão setorial, com indicação, no caso de irregularidade, das providências para resguardo do interesse público.

20 PRESTAÇÃO DE CONTAS DE AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES I - relatório do organizador do processo; II - relatório anual das atividades, firmado pelo administrador ou pelo ordenador de despesas; III - balanço orçamentário IV - balanço financeiro; V - balanço patrimonial, acompanhado de: a) termo de conferência de saldo em caixa, almoxarifados e depósitos de bens; b) extratos de contas correntes ou memorandos bancários comprobatórios dos saldos, devidamente conciliados; c) demonstração discriminada dos saldos dos créditos vencidos, com as razões do não-recebimento; d) demonstração discriminada das dívidas vencidas, indicando-se as razões do não-pagamento; e) demonstração sintética das imobilizações, indicados o saldo do exercício anterior e as aquisições e baixas havidas no período; VI - demonstração das variações patrimoniais; VII - pronunciamento ou parecer conclusivo do Conselho Deliberativo ou órgãos equivalente;

21 PRESTAÇÃO DE CONTAS DE AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES VIII - parecer conclusivo do Conselho Fiscal ou órgão equivalente, com indicação: a) das irregularidades apuradas no exame das contas e no desempenho de suas atribuições, no período; e b) da situação dos dirigentes responsáveis perante os cofres da entidade; IX - relatório do controle interno sobre a eficiência e a eficácia da gestão contábil, financeira, orçamentária e patrimonial da entidade; X - relatório de auditoria expedido pelo órgão próprio da Administração, com o resultado de auditorias ou inspeções realizadas no período; XI - certificado de auditoria; XII - pronunciamento conclusivo sobre as contas, assinado pelo titular da Secretaria a que estiver vinculada a entidade, com indicação, em caso de irregularidade, das providências adotadas para resguardo do interesse público.

22 TOMADA DE CONTAS ESPECIAL (RESOLUÇÃO 102/1998 TCDF): Em caso de desfalque, desvio de bens ou qualquer irregularidade, de que resulte lesão à Fazenda Pública, dever-se-á comunicar imediatamente o fato ao Tribunal e proceder-se à tomada de contas especial. A Tomada de Contas Especial TCE pode ser entendida como tomada de contas em circunstâncias especiais. A TCE é um instrumento legal destinado a identificar eventuais prejuízos na guarda e aplicação de recursos públicos com vistas ao ressarcimento do Erário.

23 INSTAURAÇÃO DA TCE Quanto à instauração, a norma estabelece que a autoridade administrativa competente, sob pena de responsabilidade solidária, deverá, no prazo máximo e improrrogável de 30 (trinta) dias a contar do conhecimento do fato, adotar providências objetivando regularizar a situação ou reparar o dano. Caso não tenha êxito, deverá imediatamente adotar providências com vistas à instauração de tomada de contas especial, para apuração dos fatos, identificação dos responsáveis e quantificação do dano.

24 FATOS QUE ENSEJAM A INSTAURAÇÃO DA TCE omissão no dever de prestar contas; não comprovação da aplicação dos recursos concedidos na forma de suprimento de fundos ou transferidos pelo Distrito Federal mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, bem como a título de subvenção, auxílio ou contribuição; ocorrência de desfalque ou desvio de dinheiros, bens ou valores públicos; ou prática de qualquer ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico de que resulte dano ao Erário.

25 INSTAURAÇÃO DA TCE Ocorrendo omissão da autoridade competente, o Tribunal determinará a instauração de tomada de contas especial, sem prejuízo das sanções pertinentes. O Tribunal poderá, a qualquer tempo, determinar a instauração de tomada de contas especial, independentemente das medidas administrativas internas e judiciais adotadas, se entender que o fato motivador possui relevância suficiente para ensejar a apreciação. O ato de instauração da tomada de contas especial deve ser comunicado ao Tribunal, no prazo de 05 (cinco) dias, com as seguintes informações: I - número do processo de tomada de contas especial; II - data da ocorrência do fato e/ou do seu conhecimento; III - descrição clara do objeto de apuração; IV - valor real ou estimado do prejuízo; V - membros designados para a comissão apuradora.

26 INTEGRAM O PROCESSO DE TCE: I - as comunicações por parte do servidor e chefia relativos à ocorrência de débito; II - ato de instauração da tomada de contas especial; III - relatório da Comissão de Sindicância ou de Inquérito, quando for o caso; IV - registro da ocorrência policial e do laudo pericial, quando for o caso; V - termos originais dos depoimentos colhidos, assinados pelos depoentes e integrantes da comissão tomadora; VI - demonstrativo financeiro do débito em apuração, indicando a data da ocorrência do fato e os valores original e atualizado; VII - características, localização, registro patrimonial, valor e data de aquisição, estado de conservação e valor de mercado dos bens, quando for o caso; VIII - outros elementos que permitam formar juízo acerca da materialidade dos fatos e responsabilidade pelo prejuízo verificado;

27 INTEGRAM O PROCESSO DE TCE: IX - identificação do responsável, pessoa física ou jurídica, indicando: a) nome e data de nascimento; b) filiação; c) CPF ou CGC; d) endereço completo e número de telefone atualizados; e) cargo, função, matrícula e lotação, se servidor público do Distrito Federal; f) herdeiros, no caso de falecimento do responsável; X - relatório circunstanciado e conclusivo da comissão tomadora das contas contendo justificativa minuciosa, no caso de absorção do prejuízo pelo órgão ou entidade; XI - documentos que comprovem a reparação do dano causado ao Erário, quando for o caso; XII - registro dos fatos contábeis pertinentes; XIII - pronunciamento do dirigente do órgão ou entidade onde ocorreu o fato, com a especificação das providências adotadas para resguardar o interesse público e evitar a repetição do ocorrido;

28 INTEGRAM O PROCESSO DE TCE: XIV - Relatório de Auditoria emitido pelo órgão central do Sistema de Controle Interno do correspondente Poder; XV - Certificado de Auditoria emitido pelo órgão central do Sistema de Controle Interno do correspondente Poder, que deverá conter: a) identificação do responsável, nos termos do inciso IX deste artigo; b) valor atualizado do débito; c) manifestação acerca das contas; XVI - pronunciamento expresso e indelegável do Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal ou do Secretário de Estado supervisor da área sobre as contas e os Relatório e Certificado emitidos pelo Controle Interno, atestando haver tomado conhecimento das conclusões neles contidas.

29 VALOR DA REPOSIÇÃO OU DO DÉBITO: A Administração deve determinar, preferencialmente, a reposição do bem, em lugar do simples ressarcimento de seu valor. No caso de desaparecimento de bens, o débito objeto de indenização pecuniária será fixado com base no valor de mercado do bem, levando-se em conta o tempo de uso e o estado de conservação. Na impossibilidade de se indicar o valor de mercado do bem desaparecido, por motivo devidamente justificado, o débito será determinado pelo valor de bem similar que permita cumprir as funções do material ou equipamento objeto da apuração.

30 PROCESSAMENTO DA TCE A comissão de tomada de contas especial deve ser composta de servidores estranhos ao setor onde ocorreu o fato motivador, podendo a escolha recair em servidores de outros órgãos e entidades. Se o responsável for Secretário de Estado ou dirigente de entidade da administração indireta, incluídas as fundações, a designação da comissão será feita, respectivamente, pelo Governador do Distrito Federal ou pelo Secretário a cuja supervisão estiver vinculada a entidade.

31 PROCESSAMENTO DA TCE Após a conclusão dos trabalhos pela comissão, os autos deverão ser encaminhados à unidade de contabilidade responsável, para registro dos fatos contábeis correspondentes. Em se tratando de bens, os autos deverão, ainda, ser remetidos ao setor de patrimônio, com vistas à realização dos pertinentes registros patrimoniais. Ultimadas as providências mencionadas anteriormente, os autos deverão ser encaminhados, à exceção da Câmara Legislativa do Distrito Federal e das Secretarias de Estado, ao dirigente do órgão ou entidade para a emissão do pronunciamento sobre as contas, e posteriormente enviados ao órgão central do Sistema de Controle Interno do correspondente Poder.

32 PROCESSAMENTO DA TCE As tomadas de contas especiais devem ser remetidas aos órgãos centrais dos Sistemas de Controle Interno dos Poderes Legislativo e Executivo no prazo de até 90 (noventa) dias, contados da data de sua instauração. Os órgãos de controle interno têm o prazo máximo de 30 (trinta) dias para adotar as seguintes medidas de sua competência, quais sejam: a) elaboração dos Relatório e Certificado de Auditoria; e b) encaminhamento dos autos ao Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal ou ao Secretário de Estado supervisor da área para o pronunciamento sobre as contas. Os órgãos centrais dos Sistemas de Controle Interno poderão, preliminarmente, baixar em diligência o processo de tomada de contas especial que contenha falhas ou irregularidades, fixando prazo não superior a 20 (vinte) dias com o fito de saneá-las, comunicando o fato imediatamente ao Tribunal, para conhecimento.

33 PROCESSAMENTO DA TCE O Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal ou o Secretário de Estado supervisor da área deve remeter a tomada de contas especial ao Tribunal de Contas no prazo de 10 (dez) dias, contados do recebimento do processo. Nas tomadas de contas cujo valor de apuração seja inferior à quantia fixada conforme o 2º do art. 9º da Lei Complementar nº 1/94, o órgão ou entidade deverá se utilizar de procedimentos sumários e econômicos de apuração de responsabilidade, assegurando, em qualquer hipótese, direito de ampla defesa e de contraditório aos envolvidos, sendo indispensáveis os elementos listados nos incisos XII e XIII do art. 3º da Resolução.

34 ENCERRAMENTO DA TCE Não se dará prosseguimento à TCE, encerrando-se os procedimentos em qualquer fase do processo, quando houver: I - ressarcimento integral do dano ou reposição do bem pelos responsáveis; II - reaparecimento ou recuperação do bem extraviado ou danificado; III - ausência de prejuízo. Também serão consideradas encerradas, independentemente do valor envolvido, as tomadas de contas especiais cujas apurações concluírem ser a responsabilidade pelo ressarcimento exclusivamente de terceiros, não vinculados à Administração Pública, devendo o órgão ou entidade adotar as providências administrativas ou judiciais cabíveis, fazendo-se o devido registro nos autos.

CADERNO DE QUESTÕES / PROF. MARCELO ARAGÃO

CADERNO DE QUESTÕES / PROF. MARCELO ARAGÃO CADERNO DE QUESTÕES / PROF. MARCELO ARAGÃO ASSUNTOS: Julgamento de contas. Processo de tomada e prestação de contas, processo de tomada de contas especial (Resolução 102/1998 TCDF). 1) De acordo com a

Leia mais

PRESTAÇÃO E TOMADA DE CONTAS 21/5/2012 CONTAS - DEFINIÇÕES O QUE É PRESTAÇÃO E TOMADA DE CONTAS?

PRESTAÇÃO E TOMADA DE CONTAS 21/5/2012 CONTAS - DEFINIÇÕES O QUE É PRESTAÇÃO E TOMADA DE CONTAS? PRESTAÇÃO E TOMADA DE CONTAS O QUE É PRESTAÇÃO E TOMADA DE CONTAS? PRESTAÇÃO E TOMADA DE CONTAS - DEFINIÇÕES I - Prestação de Contas, o procedimento pelo qual pessoa física, órgão ou entidade, por final

Leia mais

RESOLUÇÃO CFN Nº 388, DE 24 DE OUTUBRO DE 2006

RESOLUÇÃO CFN Nº 388, DE 24 DE OUTUBRO DE 2006 RESOLUÇÃO CFN Nº 388, DE 24 DE OUTUBRO DE 2006 Alterada pela Resolução CFN nº 444/2009 Revogada pela Resolução CFN nº 539/2013 Dispõe sobre a elaboração de documentos de natureza contábilfinanceira pelos

Leia mais

O TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL (LEI COMPLEMENTAR Nº 1/1994): NATUREZA, COMPETÊNCIA, JURISDIÇÃO. PROF. MARCELO ARAGÃO JANEIRO DE 2014

O TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL (LEI COMPLEMENTAR Nº 1/1994): NATUREZA, COMPETÊNCIA, JURISDIÇÃO. PROF. MARCELO ARAGÃO JANEIRO DE 2014 O TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL (LEI COMPLEMENTAR Nº 1/1994): NATUREZA, COMPETÊNCIA, JURISDIÇÃO. PROF. MARCELO ARAGÃO JANEIRO DE 2014 NATUREZA E COMPETÊNCIA Art. 1º Ao Tribunal de Contas do Distrito

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA No-63, DE 1º-DE SETEMBRO DE 2010 DOU 6/9/2010 Seção 1 Página 79

INSTRUÇÃO NORMATIVA No-63, DE 1º-DE SETEMBRO DE 2010 DOU 6/9/2010 Seção 1 Página 79 INSTRUÇÃO NORMATIVA No-63, DE 1º-DE SETEMBRO DE 2010 DOU 6/9/2010 Seção 1 Página 79 Estabelece normas de organização e de apresentação dos relatórios de gestão e das peças complementares que constituirão

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Poder Legislativo Prof. Alexandre Demidoff Função fiscalizatória do poder legislativo -> Controle interno -> Controle externo Controle interno: Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo

Leia mais

Poder Legislativo - Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária

Poder Legislativo - Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária Direito Constitucional Poder Legislativo - Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária Poder Legislativo CF. Art. 70 A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 272, DE 23 DE AGOSTO DE 2018

RESOLUÇÃO Nº 272, DE 23 DE AGOSTO DE 2018 RESOLUÇÃO Nº 272, DE 23 DE AGOSTO DE 2018 Dispõe sobre procedimentos orçamentários, contábeis e de prestação de contas a serem adotados pelos Conselhos Federal e Regionais de Química e dá outras providências.

Leia mais

CONTABILIDADE PÚBLICA

CONTABILIDADE PÚBLICA CONTABILIDADE PÚBLICA Sistema Contábil Controle Contábil Prof. Cláudio Alves A Lei n 4.320/64, em seu art. 93, estabelece: Art. 93 - Todas as operações de que resultem débitos e créditos de natureza financeira,

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA TCU Nº 47, DE 27 DE OUTUBRO DE 2004 TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

INSTRUÇÃO NORMATIVA TCU Nº 47, DE 27 DE OUTUBRO DE 2004 TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS INSTRUÇÃO NORMATIVA TCU Nº 47, DE 27 DE OUTUBRO DE 2004 Estabelece normas de organização e apresentação de processos de tomada e prestação de contas. O TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO, no uso de suas atribuições

Leia mais

Visite Ituaçu Conheça uma das maiores e mais belas grutas do mundo, seus rios e cachoeiras, seus cafezais, jazidas de calcário,etc.

Visite Ituaçu Conheça uma das maiores e mais belas grutas do mundo, seus rios e cachoeiras, seus cafezais, jazidas de calcário,etc. LEI MUNICIPAL N.º 895/2013, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2013. REESTRUTURA NO ÂMBITO DO EXECUTIVO MUNICIPAL DE ITUAÇU O SISTEMA DE CONTROLE INTERNO NOS TERMOS DO ARTIGO 31 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E DÁ OUTRAS

Leia mais

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. RESOLUÇÃO No , DE 21 DE JANEIRO DE 2016

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. RESOLUÇÃO No , DE 21 DE JANEIRO DE 2016 CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA RESOLUÇÃO No- 2.138, DE 21 DE JANEIRO DE 2016 Estabelece normas e procedimentos para tomada e prestação de contas dos Conselhos de Medicina e revoga a Resolução CFM nº 2.053/13,

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 52 DE 18 DE JANEIRO DE 2019

RESOLUÇÃO Nº 52 DE 18 DE JANEIRO DE 2019 RESOLUÇÃO Nº 52 DE 18 DE JANEIRO DE 2019 Dispõe sobre procedimentos orçamentários, contábeis e de prestação de contas a serem adotados pelos Conselhos Federal e Regionais de Técnicos Industriais e dá outras

Leia mais

DECISÃO do Plenário na 27ª reunião, realizada no dia 23 do corrente,

DECISÃO do Plenário na 27ª reunião, realizada no dia 23 do corrente, Publicada no D.O.U. nº 234, de 06/12/2007 Seção 1 Página 129 RESOLUÇÃO NORMATIVA CFA N.º 349, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2007 Estabelece normas para Organização e Apresentação de Prestação de Contas Anual no

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA - TCU Nº 63, DE 1º DE SETEMBRO DE 2010

INSTRUÇÃO NORMATIVA - TCU Nº 63, DE 1º DE SETEMBRO DE 2010 INSTRUÇÃO NORMATIVA - TCU Nº 63, DE 1º DE SETEMBRO DE 2010 Estabelece normas de organização e de apresentação dos relatórios de gestão e das peças complementares que constituirão os processos de contas

Leia mais

DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto

Leia mais

CONTABILIDADE PÚBLICA

CONTABILIDADE PÚBLICA CONTABILIDADE PÚBLICA Legislação Lei n 10.180-2001 Parte 2 Prof. Cláudio Alves O Sistema de Contabilidade Federal visa a evidenciar a situação orçamentária, financeira e patrimonial da União. O Sistema

Leia mais

RESOLUÇÃO CFM nº 1.758/2005

RESOLUÇÃO CFM nº 1.758/2005 RESOLUÇÃO CFM nº 1.758/2005 (Publicada no D.O.U., 26 Jan 2005, Seção I, p. 89-90) Revogada pela Resolução CFM nº 1.847/2008 Estabelece normas e procedimentos para a tomada e prestação de contas dos Conselhos

Leia mais

Legislação Específica TCE-RJ

Legislação Específica TCE-RJ Legislação Específica TCE-RJ (DELIBERAÇÕES 277 E 279 DE 2017) Prof. Leandro Santos www.concursovirtual.com.br 1 DELIBERAÇÃO TCE-RJ Nº 277/17 Dispõe sobre a apresentação da Prestação de Contas Anual de

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 03/1997, de 22 de maio de 1997 D.O.E. de 09 de fevereiro de 1999

INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 03/1997, de 22 de maio de 1997 D.O.E. de 09 de fevereiro de 1999 190 INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 03/1997, de 22 de maio de 1997 D.O.E. de 09 de fevereiro de 1999 O, no uso das atribuições que lhe confere o inciso XII, do Art. 78 da Constituição Estadual, bem assim o inciso

Leia mais

Da Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária

Da Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária Da Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária Constituição Federal Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração

Leia mais

CONTABILIDADE PÚBLICA

CONTABILIDADE PÚBLICA CONTABILIDADE PÚBLICA Legislação Prof. Cláudio Alves A dívida pública abrange a dívida flutuante e a dívida fundada ou consolidada. A dívida flutuante compreende os compromissos exigíveis, cujo pagamento

Leia mais

Tomadade Contas Especial. Perspectivas Normativas

Tomadade Contas Especial. Perspectivas Normativas Tomadade Contas Especial Pressupostos, Objetivos e Perspectivas Normativas Atribuições da Auditoria Interna Sobre o Processo de TCE Examinar e emitir parecer sobre a prestação de contas anual da entidade

Leia mais

Auditar é um compromisso de agregar valor a gestão. PLANO ANUAL DAS ATIVIDADES DE AUDITORIA INTERNA Atuação da Auditoria Geral da UFAL

Auditar é um compromisso de agregar valor a gestão. PLANO ANUAL DAS ATIVIDADES DE AUDITORIA INTERNA Atuação da Auditoria Geral da UFAL Auditar é um compromisso de agregar valor a gestão. PLANO ANUAL DAS ATIVIDADES DE AUDITORIA INTERNA Atuação da Auditoria Geral da UFAL 1. AUDIÊNCIA DA AUDITORIA GERAL DA UFAL DIANTE DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO

Leia mais

Resolução Atricon nº 04/2016

Resolução Atricon nº 04/2016 Resolução Atricon nº 04/2016 Aprova recomendações para fins de aplicação no âmbito dos Tribunais de Contas da tese jurídica de repercussão geral editada pelo STF, em sede do RE 848.826/DF. O Presidente

Leia mais

DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO DIRAD. TíTULO: EXTRAVIO OU DANO A BEM PÚBLICO VERIFICADO EM: 03/09/2010 POR: NELSON SOUZA ASSINATURA:

DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO DIRAD. TíTULO: EXTRAVIO OU DANO A BEM PÚBLICO VERIFICADO EM: 03/09/2010 POR: NELSON SOUZA ASSINATURA: PÁGINA: 1/7 DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO DIRAD CÓDIGO POP.020005320/003 TíTULO: EXTRAVIO OU DANO A BEM PÚBLICO ELABORADO EM: 26/07/2010 RESP.PELA UF: ADRIANA PETRELLI : VERIFICADO EM: 03/09/2010 POR: NELSON

Leia mais

TOMADA DE CONTAS ESPECIAL. SINDICÂNCIA e PROCESSO DISCIPLINAR MAURINO BURINI ASSESSOR JURÍDICO E ADVOGADO

TOMADA DE CONTAS ESPECIAL. SINDICÂNCIA e PROCESSO DISCIPLINAR MAURINO BURINI ASSESSOR JURÍDICO E ADVOGADO TOMADA DE CONTAS ESPECIAL SINDICÂNCIA e PROCESSO DISCIPLINAR MAURINO BURINI ASSESSOR JURÍDICO E ADVOGADO TOMADA DE CONTAS ESPECIAL Instrução Normativa N.TC-13/2012 Definição e Objetivo A tomada de contas

Leia mais

CONTABILIDADE PÚBLICA

CONTABILIDADE PÚBLICA CONTABILIDADE PÚBLICA Sistema Contábil Prof. Cláudio Alves De acordo com o Decreto n 6.976, de 7 de outubro de 2009, o visa a evidenciar a situação orçamentária, financeira e patrimonial da União. O tem

Leia mais

Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado do Tocantins decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado do Tocantins decreta e eu sanciono a seguinte Lei: LEI Nº 1.415, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2003. Publicado no Diário Oficial nº 1568 *Revogada pela Lei nº 2.735, de 4/07/2013. Dispõe sobre o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Estadual, e adota outras

Leia mais

CONTROLE INTERNO LEI MUNICIPAL MÍNIMA

CONTROLE INTERNO LEI MUNICIPAL MÍNIMA CONTROLE INTERNO LEI MUNICIPAL MÍNIMA Constituição Federal Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno

Leia mais

DECRETO Nº. 064 DE 05 DE DEZEMBRO DE 2018 DISPOSIÇÕES GERAIS

DECRETO Nº. 064 DE 05 DE DEZEMBRO DE 2018 DISPOSIÇÕES GERAIS DECRETO Nº. 064 DE 05 DE DEZEMBRO DE 2018 Dispõe sobre os procedimentos para o encerramento do Exercício Financeiro de 2018 e elaboração da Prestação de Contas Anual no âmbito da Administração Pública

Leia mais

CONTROLE NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL PARTE I Prof. Alexandre Teshima Conceito de Controle Na definição de Hely Lopes Meirelles, a expressão controle em tema de administração pública, é a faculdade de vigilância,

Leia mais

CONSELHO FEDERAL DE FONOAUDIOLOGIA

CONSELHO FEDERAL DE FONOAUDIOLOGIA RESOLUÇÃO CFFa nº 442, de 13 de dezembro de 2013. Estabelece normas e procedimentos no âmbito dos Conselhos Federal e Regionais de Fonoaudiologia, na elaboração das Propostas Orçamentárias, Reformulações

Leia mais

INDÍCE RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA N o REGIMENTO INTERNO

INDÍCE RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA N o REGIMENTO INTERNO INDÍCE RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA N o REGIMENTO INTERNO 005/TCER-96 RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA N O 005/96... 82 TÍTULO I NATUREZA, COMPETÊNCIA E JURISDIÇÃO... 83 Capítulo I Natureza e Competência... 83 Capítulo

Leia mais

DECRETO Nº 8.598, DE 08 DE NOVEMBRO DE 2016.

DECRETO Nº 8.598, DE 08 DE NOVEMBRO DE 2016. DECRETO Nº 8.598, DE 08 DE NOVEMBRO DE 2016. Dispõe sobre o empenho de despesas, a inscrição de restos a pagar e o encerramento das atividades com repercussão orçamentária, financeira e patrimonial do

Leia mais

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO PARANÁ

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO PARANÁ PROCESSO Nº: 277247/14 ASSUNTO: ENTIDADE: INTERESSADO: RELATOR: PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL FUNDO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE DOS SERVIDORES MUNICIPAIS DE LONDRINA DENILSON VIEIRA NOVAES CONSELHEIRO JOSE DURVAL

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Poder Legislativo Tribunal de Contas da União e Fiscalização Contábil, Financeira e Profª. Liz Rodrigues - Fiscalização do Poder Executivo: é a outra função típica do Poder Legislativo.

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA - TCU Nº 76, DE 23 DE NOVEMBRO DE 2016

INSTRUÇÃO NORMATIVA - TCU Nº 76, DE 23 DE NOVEMBRO DE 2016 INSTRUÇÃO NORMATIVA - TCU Nº 76, DE 23 DE NOVEMBRO DE 2016 Altera a Instrução Normativa - TCU nº 71, de 28 de novembro de 2012, que dispõe sobre a instauração, a organização e o encaminhamento ao Tribunal

Leia mais

ESTADO DA BAHIA PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAETÊ

ESTADO DA BAHIA PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAETÊ DECRETO Nº. 063/2018, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2018. Dispõe sobre os procedimentos para o encerramento do exercício financeiro de 2018, no âmbito da Administração Pública Municipal e dá outras providências.

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 12/2011

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 12/2011 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 12/2011 Disciplina a organização e a apresentação das contas de governo anualmente prestadas pelo Chefe do Poder Executivo Municipal, para fins de emissão do parecer prévio. O TRIBUNAL

Leia mais

LEI COMPLEMENTAR Nº 588, de 21 de fevereiro de 2017.

LEI COMPLEMENTAR Nº 588, de 21 de fevereiro de 2017. RIO GRANDE DO NORTE LEI COMPLEMENTAR Nº 588, de 21 de fevereiro de 2017. Estabelece normas de finanças públicas complementares à Lei Complementar Federal nº 101, de 04 de maio de 2000, e à Lei Federal

Leia mais

RESOLUÇÃO TCU Nº 234, DE 1º DE SETEMBRO DE 2010

RESOLUÇÃO TCU Nº 234, DE 1º DE SETEMBRO DE 2010 RESOLUÇÃO TCU Nº 234, DE 1º DE SETEMBRO DE 2010 Estabelece diretrizes a serem observadas pelas unidades internas do Tribunal na elaboração das normas previstas em Instrução Normativa do TCU e no tratamento

Leia mais

Controle Interno na Administração Pública. Palestrantes: Aleni Cunha Isabel Martins Tércio Vitor

Controle Interno na Administração Pública. Palestrantes: Aleni Cunha Isabel Martins Tércio Vitor Controle Interno na Administração Pública Palestrantes: Aleni Cunha Isabel Martins Tércio Vitor Controle Interno A origem do controle está estabelecida na Lei 4.320/64. Constituição Federal de 1988. Lei

Leia mais

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO TIPO DE AUDITORIA : AUDITORIA DE GESTÃO EXERCÍCIO : 2006 PROCESSO Nº : 23086.000237/2007-78 UNIDADE AUDITADA

Leia mais

PROJETO DE LEI (modelo) CAPÍTULO I DA ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

PROJETO DE LEI (modelo) CAPÍTULO I DA ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO PROJETO DE LEI (modelo) Dispõe sobre a organização do Sistema de Controle Interno no Município de e dá outras providências. CAPÍTULO I DA ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO Art. 1 o A organização

Leia mais

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO TIPO DE AUDITORIA : AUDITORIA DE GESTÃO EXERCÍCIO : 2006 PROCESSO Nº : 189767 UNIDADE AUDITADA : FFFCMPA CÓDIGO

Leia mais

CONTROLE INTERNO CONTEÚDO:

CONTROLE INTERNO CONTEÚDO: CONTROLE INTERNO CONTEÚDO: O sistema de controle interno do Poder Executivo do Distrito Federal: competências constitucionais (art. 74 da Constituição Federal de 1988 e art. 80 da Lei Orgânica do Distrito

Leia mais

Querido concurseiro, para facilitar sua atualização, a sua persistência nos estudos determinará o seu sucesso.

Querido concurseiro, para facilitar sua atualização, a sua persistência nos estudos determinará o seu sucesso. Querido concurseiro, para facilitar sua atualização, a sua persistência nos estudos determinará o seu sucesso. Conte comigo!! Bons estudos!! Claudete Pessôa Participe do Grupo: Legislação Específica com

Leia mais

INSTITUI O SISTEMA DE CONTROLE INTERNO, NOS TERMOS DO ARTIGO 31 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

INSTITUI O SISTEMA DE CONTROLE INTERNO, NOS TERMOS DO ARTIGO 31 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. 1 de 5 25/03/2014 18:41 Endereço desta legislação http://leismunicipa.is/tpkmc Essa é a versão consolidada, com todas as alterações que ocorreram até o dia 30/03/2011. LEI COMPLEMENTAR Nº 7, DE 28 DE JULHO

Leia mais

INSTRUÇÃO PREVIC Nº 28, DE 12 DE MAIO DE 2016.

INSTRUÇÃO PREVIC Nº 28, DE 12 DE MAIO DE 2016. EDIÇÃO 91, SEÇÃO I, PÁGINA 183, DE 13 DE MAIO DE 2016 INSTRUÇÃO PREVIC Nº 28, DE 12 DE MAIO DE 2016. Estabelece procedimentos para certificação, habilitação e qualificação dos membros da diretoria-executiva,

Leia mais

RESOLUÇÃO CFN Nº 573, DE 18 DE SETEMBRO DE 2016

RESOLUÇÃO CFN Nº 573, DE 18 DE SETEMBRO DE 2016 1 de 5 15/09/2017 09:37 RESOLUÇÃO CFN Nº 573, DE 18 DE SETEMBRO DE 2016 Dispõe sobre a elaboração de documentos de natureza contábil e financeira pelos Conselhos Federal e Regionais de Nutricionistas para

Leia mais

O TCU e os acordos de leniência

O TCU e os acordos de leniência O TCU e os acordos de leniência Ministro Bruno Dantas Pós-Doutor em Direito (UERJ). Doutor e Mestre em Direito (PUC/SP) Visiting Research Scholar na Cardozo Law (Nova York) Contextualização teórica e dogmática

Leia mais

Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado de Sergipe aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:

Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado de Sergipe aprovou e eu sanciono a seguinte Lei: Disponível em: www.al.se.gov.br Leis 5.217/2003 e 5.285/2004 LEI Nº 5.217, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2003 Dispõe sobre a qualificação de entidades como Organização Social e sua vinculação contratual com o Poder

Leia mais

LEI N DE 05 DE AGOSTO DE 2013.

LEI N DE 05 DE AGOSTO DE 2013. LEI N 1.012 DE 05 DE AGOSTO DE 2013. Dispõe sobre o Sistema de Controle Interno do Município de Paranatinga e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE PARANATINGA, ESTADO DE MATO GROSSO, SENHOR

Leia mais

ANEXO I CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

ANEXO I CRONOGRAMA DE ATIVIDADES ANEXO I CRONOGRAMA DE ATIVIDADES Prazo para encaminhamento de pedido de créditos adicionais e 10/12/2017 1 suplementares ao orçamento vigente 2 Data limite para emissão de nota de empenho 15/12/2017 3

Leia mais

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA SECRETARIA GERAL SEG

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA SECRETARIA GERAL SEG 1. Processo n.: PNO 13/00178415 2. Assunto: Processo Normativo - Projeto de Resolução - Altera a Resolução n. TC-16/94 3. Interessado(a): Salomão Ribas Junior 4. Unidade Gestora: Tribunal de Contas do

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA N 07/03

INSTRUÇÃO NORMATIVA N 07/03 INSTRUÇÃO NORMATIVA N 07/03 Ver também Alerta 001/2005 (MG de 22.03.05 ); Alerta 002/2008; IN 2/10 Estabelece normas de fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial nas Administrações

Leia mais

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO RELATÓRIO DE AUDITORIA ANUAL DE CONTAS TIPO DE AUDITORIA : AUDITORIA DE GESTÃO EXERCÍCIO : 2007 PROCESSO Nº

Leia mais

DECRETO N , DE 8 DE FEVEREIRO DE 2013.

DECRETO N , DE 8 DE FEVEREIRO DE 2013. Este documento foi gerado em 18/02/2013 às 18h:34min. DECRETO N 50.063, DE 8 DE FEVEREIRO DE 2013. Dispõe sobre o Sistema de Controle Interno do Estado do Rio Grande do Sul de que trata o art. 76 da Constituição

Leia mais

MANUAL PRESTAÇÃO CONTAS

MANUAL PRESTAÇÃO CONTAS ANEXO IV MANUAL DE PRESTAÇÃO DE CONTAS CONVÊNIO DE ENTIDADE COM Página 1 de 8 TERMO DE FOMENTO Lei 13.019/14 INTRODUÇÃO A prestação de contas é obrigatória em todas as concessões de apoio financeiro via

Leia mais

CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Professor Alessandro Dantas Coutinho CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA CONTROLE REALIZADO PELO PODER LEGISLATIVO Legislativo! Representa a vontade da coletividade. Em âmbito Federal é composto pelo Senado

Leia mais

Curso de Estudo de Caso. Prof. Leonardo Ferreira Turma EPPGG-2013 Aula 01

Curso de Estudo de Caso. Prof. Leonardo Ferreira Turma EPPGG-2013 Aula 01 Curso de Estudo de Caso Prof. Leonardo Ferreira Turma EPPGG-2013 Aula 01 As regras do jogo... 2 As regras do jogo... 3 As regras do jogo... 4 As regras do jogo... 5 O nosso desafio...foco... 6 Ordem ao

Leia mais

Prefeitura Municipal de Santo Antônio de Jesus publica:

Prefeitura Municipal de Santo Antônio de Jesus publica: 1 Segunda-feira Ano Nº 5333 Prefeitura Municipal de Santo Antônio de Jesus publica: Decreto Nº 270 de - Dispõe sobre os procedimentos para o encerramento do Exercício Financeiro de 2018 e elaboração da

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 022/2011, DE 28 DE ABRIL DE 2011 CONSELHO UNIVERSITÁRIO UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS UNIFAL-MG

RESOLUÇÃO Nº 022/2011, DE 28 DE ABRIL DE 2011 CONSELHO UNIVERSITÁRIO UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS UNIFAL-MG MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Universidade Federal de Alfenas - UNIFAL-MG Secretaria Geral RESOLUÇÃO Nº 022/2011, DE 28 DE ABRIL DE 2011 CONSELHO UNIVERSITÁRIO UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS UNIFAL-MG O Conselho

Leia mais

CADERNO DE QUESTÕES / PROF. MARCELO ARAGÃO

CADERNO DE QUESTÕES / PROF. MARCELO ARAGÃO CADERNO DE QUESTÕES / PROF. MARCELO ARAGÃO ASSUNTOS: O SISTEMA DE CONTROLE INTERNO DO PODER EXECUTIVO DO DISTRITO FEDERAL: COMPETÊNCIAS CONSTITUCIONAIS (ART. 74 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 E ART. 80

Leia mais

Prefeitura Municipal de Piraí do Norte publica:

Prefeitura Municipal de Piraí do Norte publica: Prefeitura Municipal de 1 Ano Nº 1032 Prefeitura Municipal de publica: Lei nº 325/2018, de 03 de maio de 2018 - Dispõe sobre a criação do Fundo Municipal de Educação FME do Município de e dá outras providências.

Leia mais

LEI Nº. 638 DE 10 DE MARÇO DE Título I. Das Disposições Preliminares. Título II. Das Conceituações

LEI Nº. 638 DE 10 DE MARÇO DE Título I. Das Disposições Preliminares. Título II. Das Conceituações LEI Nº. 638 DE 10 DE MARÇO DE 2.009 DISPÕE SOBRE O SISTEMA DE CONTROLE INTERNO DO MUNICÍPIO DE ITIQUIRA MATO GROSSO, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. O PREFEITO MUNICIPAL DE ITIQUIRA, Estado do Mato Grosso, no

Leia mais

CT Departamento de Gestão Social - Atualizada em abril /2016 CARTA TÉCNICA. Nome do documento: Publicação de Demonstrações Contábeis

CT Departamento de Gestão Social - Atualizada em abril /2016 CARTA TÉCNICA. Nome do documento: Publicação de Demonstrações Contábeis CARTA TÉCNICA Nome do documento: Publicação de Demonstrações Contábeis ENTIDADES QUE DEVEM REALIZAR A PUBLICAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Todas as entidades que receberam ou receberão recursos públicos

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE SECRETARIA MUNICIPAL DA FAZENDA CONTROLADORIA-GERAL DO MUNICÍPIO INSTRUÇÃO NORMATIVA CGM Nº 03/2016 DETERMINA,

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE SECRETARIA MUNICIPAL DA FAZENDA CONTROLADORIA-GERAL DO MUNICÍPIO INSTRUÇÃO NORMATIVA CGM Nº 03/2016 DETERMINA, PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE SECRETARIA MUNICIPAL DA FAZENDA CONTROLADORIA-GERAL DO MUNICÍPIO INSTRUÇÃO NORMATIVA CGM Nº 03/2016 Estabelece Normas para Prestação de Contas, Controle Interno e Encerramento

Leia mais

LEI N 3.994, DE 18 DE MARÇO DE 2014.

LEI N 3.994, DE 18 DE MARÇO DE 2014. LEI N 3.994, DE 18 DE MARÇO DE 2014. FIA. Dispõe sobre o Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e dá outras providências. O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE PALHOÇA, Estado de Santa Catarina.

Leia mais

LEI COMPLEMENTAR N 295, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2007.

LEI COMPLEMENTAR N 295, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2007. Legislação Financeira Planejamento Financeiro Ato: Lei Número/Complemento Assinatura Publicação Pág. D.O. Início da Vigência Início dos Efeitos 295/2007 28/12/2007 28/12/2007 1 20/12/200728/12/2007 Assunto:

Leia mais

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO RELATÓRIO DE AUDITORIA ANUAL DE CONTAS TIPO DE AUDITORIA : AUDITORIA DE GESTÃO EXERCÍCIO : 2007 PROCESSO Nº

Leia mais

REGIMENTO DA AUDITORIA INTERNA DA FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - UNIRIO. CAPÍTULO I Disposições Preliminares

REGIMENTO DA AUDITORIA INTERNA DA FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - UNIRIO. CAPÍTULO I Disposições Preliminares REGIMENTO DA AUDITORIA INTERNA DA FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - UNIRIO CAPÍTULO I Disposições Preliminares Art. 1º - A Auditoria Interna, doravante denominada AUDIN é o órgão

Leia mais

ESTADO DA BAHIA PREFEITURA MUNICIPAL DE ITUBERÁ Gabinete da Prefeito

ESTADO DA BAHIA PREFEITURA MUNICIPAL DE ITUBERÁ Gabinete da Prefeito Decreto nº 348 de 28 de novembro de 2018 Dispõe sobre normas relativas ao encerramento do exercício financeiro do ano de 2018 e dá outras providências. O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE ITUBERÁ - ESTADO DA BAHIA,

Leia mais

Considerando a disponibilidade orçamentária e financeira do Fundo Estadual de Assistência Social - FEAS, resolve:

Considerando a disponibilidade orçamentária e financeira do Fundo Estadual de Assistência Social - FEAS, resolve: GOVERNO DA PARAIBA PORTARIA/ SEDH Nº 036 de 02 de dezembro de 2015. Dispõe sobre a forma de repasse dos recursos do cofinanciamento Estadual aos Municípios e sua prestação de contas, e dá outras providências.

Leia mais

LEI COMPLEMENTAR Nº 625, DE 3 DE JULHO DE 2009.

LEI COMPLEMENTAR Nº 625, DE 3 DE JULHO DE 2009. LEI COMPLEMENTAR Nº 625, DE 3 DE JULHO DE 2009. Institui o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Municipal, nos termos do art. 31 da Constituição Federal e dos arts. 61 a 64 da Lei Orgânica do

Leia mais

DECISÃO NORMATIVA-TCU Nº 69, DE 2 DE AGOSTO DE 2005

DECISÃO NORMATIVA-TCU Nº 69, DE 2 DE AGOSTO DE 2005 DECISÃO NORMATIVA-TCU Nº 69, DE 2 DE AGOSTO DE 2005 Dispõe sobre o conteúdo e demais questões técnicas pertinentes à disponibilização pelo Comitê Olímpico Brasileiro e pelo Comitê Paraolímpico Brasileiro,

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 006/2014 DE 21 DE FEVEREIRO DE 2014

RESOLUÇÃO Nº 006/2014 DE 21 DE FEVEREIRO DE 2014 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO CONSELHO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº 006/2014 DE 21

Leia mais

Prefeitura Municipal de Laje publica:

Prefeitura Municipal de Laje publica: Prefeitura Municipal de Laje 1 Terça-feira Ano V Nº 1242 Prefeitura Municipal de Laje publica: Decreto Nº 310/2016, de 01 de dezembro de 2017 - Dispõe sobre os procedimentos para o encerramento do Exercício

Leia mais

Presencial. Rua Lourencio Pereira n 77, Centro, São Felix do (77) / (77)

Presencial. Rua Lourencio Pereira n 77, Centro, São Felix do (77) / (77) PODER EXECUTIVO BAHIA Presencial Telefone Rua Lourencio Pereira n 77, Centro, São Felix do (77) 3491-2922 / (77) 3491-2949 Coribe - Bahia Horário Segunda a sexta-feira, das 07:00 às 12:00 hs e 14:00 às

Leia mais

RELATÓRIO DO ÓRGÃO DE CONTROLE INTERNO SOBRE A PRESTAÇÃO DE CONTAS DE GESTÃO, CONFORME ART. 16 DA INSTRUÇÃO NORMATIVA TC-0020/2015

RELATÓRIO DO ÓRGÃO DE CONTROLE INTERNO SOBRE A PRESTAÇÃO DE CONTAS DE GESTÃO, CONFORME ART. 16 DA INSTRUÇÃO NORMATIVA TC-0020/2015 RELATÓRIO DO ÓRGÃO DE CONTROLE INTERNO SOBRE A PRESTAÇÃO DE CONTAS DE GESTÃO, CONFORME ART. 16 DA INSTRUÇÃO NORMATIVA TC-0020/2015 INSTRUÇÃO NORMATIVA TC- 0020/2015 (...) Art. 16. O relatório do controle

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO CONSELHO DELIBERATIVO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO CONSELHO DELIBERATIVO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO CONSELHO DELIBERATIVO RESOLUÇÃO/FNDE/CD/Nº 13 DE 28 DE ABRIL DE 2008 Estabelece os documentos necessários à comprovação de regularidade

Leia mais

Súmula: DISPÕE SOBRE O SISTEMA DE CONTROLE INTERNO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA E INDIRETA E PODER LEGISLATIVO, E DÁ OUTRAS PROVIDENCIAS

Súmula: DISPÕE SOBRE O SISTEMA DE CONTROLE INTERNO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA E INDIRETA E PODER LEGISLATIVO, E DÁ OUTRAS PROVIDENCIAS Lei n 345/2007 Súmula: DISPÕE SOBRE O SISTEMA DE CONTROLE INTERNO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA E INDIRETA E PODER LEGISLATIVO, E DÁ OUTRAS PROVIDENCIAS O Prefeito Municipal de Colniza, Estado de Mato

Leia mais

RESOLUÇÃO N o 02/2006, DE 08 DE JUNHO DE Aprova o Regimento da Auditoria-Geral da UFMG, e revoga a Resolução n o 08/85, de 14 de junho de 1985

RESOLUÇÃO N o 02/2006, DE 08 DE JUNHO DE Aprova o Regimento da Auditoria-Geral da UFMG, e revoga a Resolução n o 08/85, de 14 de junho de 1985 RESOLUÇÃO N o 02/2006, DE 08 DE JUNHO DE 2006 Aprova o Regimento da Auditoria-Geral da UFMG, e revoga a Resolução n o 08/85, de 14 de junho de 1985 O CONSELHO UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS

Leia mais

REGULAMENTO DO EMISSOR DA COMPANHIA BRASILEIRA DE LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA

REGULAMENTO DO EMISSOR DA COMPANHIA BRASILEIRA DE LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA REGULAMENTO DO EMISSOR DA COMPANHIA BRASILEIRA DE LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA 1 INDICE Capítulo I. Capítulo II. Capítulo III. Objeto do Regulamento...02 Serviço de Custódia Fungível...02 Ativos...02 Seção I

Leia mais

LEI Nº DE 06 DE JANEIRO DE 2010

LEI Nº DE 06 DE JANEIRO DE 2010 LEI Nº 5.639 DE 06 DE JANEIRO DE 2010 DISPÕE SOBRE OS CONTRATOS DE GESTÃO ENTRE O ÓRGÃO GESTOR E EXECUTOR DA POLÍTICA ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS E ENTIDADES DELEGATÁRIAS DE FUNÇÕES DE AGÊNCIA DE ÁGUA

Leia mais

Sumário. Controle Externo Origens, Conceitos, Sistemas. Normas Constitucionais sobre o Controle Externo

Sumário. Controle Externo Origens, Conceitos, Sistemas. Normas Constitucionais sobre o Controle Externo Sumário Capítulo 1 Controle Externo Origens, Conceitos, Sistemas 1.1. Antecedentes 1.2. Democracia e Controle Externo 1.3. Conceitos de controle 1.3.1. Controle na ciência da Administração 1.3.2. Controle

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA nº. 01/2003, de 22 de dezembro de 2003 D.O.E. de 23 de dezembro de 2003

INSTRUÇÃO NORMATIVA nº. 01/2003, de 22 de dezembro de 2003 D.O.E. de 23 de dezembro de 2003 265 INSTRUÇÃO NORMATIVA nº. 01/2003, de 22 de dezembro de 2003 D.O.E. de 23 de dezembro de 2003 Dispõe sobre a prestação de contas de governo e dá outras providências. O TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS

Leia mais

AULA 31 ÉTICA MÉDICA

AULA 31 ÉTICA MÉDICA AULA 31 ÉTICA MÉDICA Artigo 1º As sindicâncias e os processos éticoprofissionais nos Conselhos de Medicina serão regidos por este Código e tramitarão em sigilo processual. A competência para apreciar e

Leia mais

Prefeitura Municipal de Olindina publica:

Prefeitura Municipal de Olindina publica: Prefeitura Municipal de Olindina 1 Quinta-feira Ano X Nº 1869 Prefeitura Municipal de Olindina publica: Decreto Nº 1.159 de 22 de dezembro de 2016 - Dispõe sobre os procedimentos para o encerramento do

Leia mais

Compliance e Programas de Integridade no Setor de Infraestrutura

Compliance e Programas de Integridade no Setor de Infraestrutura Compliance e Programas de Integridade no Setor de Infraestrutura M i n i s t r o Bruno Dantas Pó s - D o u t o r e m D i r e i t o ( U E R J ). D o u t o r e M e s t r e e m D i r e i t o ( P U C / S P

Leia mais

LEI , DE 31 JULHO DE 2014 PARCERIAS PÚBLICO- PRIVADAS NOVIDADES

LEI , DE 31 JULHO DE 2014 PARCERIAS PÚBLICO- PRIVADAS NOVIDADES LEI 13.019, DE 31 JULHO DE 2014 PARCERIAS PÚBLICO- PRIVADAS NOVIDADES Lei 13.019/2004 link OSCIPS Art. 4 o Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, às relações da administração pública com entidades

Leia mais

CONSELHO DIRETOR ATO DO CONSELHO DIRETOR RESOLUÇÃO INEA Nº 131 DE 22 DE DEZEMBRO 2015.

CONSELHO DIRETOR ATO DO CONSELHO DIRETOR RESOLUÇÃO INEA Nº 131 DE 22 DE DEZEMBRO 2015. Governo do Estado do Rio de Janeiro Secretaria de Estado do Ambiente SEA Instituto Estadual do Ambiente INEA CONSELHO DIRETOR ATO DO CONSELHO DIRETOR RESOLUÇÃO INEA Nº 131 DE 22 DE DEZEMBRO 2015. ESTABELECE

Leia mais

RESOLUÇÃO CD N.º 64, DE 07 DE OUTUBRO DE 2005 Dispõe sobre o Regimento da Auditoria Interna da FUFMT

RESOLUÇÃO CD N.º 64, DE 07 DE OUTUBRO DE 2005 Dispõe sobre o Regimento da Auditoria Interna da FUFMT RESOLUÇÃO CD N.º 64, DE 07 DE OUTUBRO DE 2005 Dispõe sobre o Regimento da Auditoria Interna da FUFMT O CONSELHO DIRETOR DA FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO, no uso de suas atribuições legais,

Leia mais

MANUAL PRÁTICO DO MILITAR 3ª EDIÇÃO 2017 DR. DIÓGENES GOMES VIEIRA CAPÍTULO 7 DENÚNCIA AO TRIBUNAL DE CONTAS

MANUAL PRÁTICO DO MILITAR 3ª EDIÇÃO 2017 DR. DIÓGENES GOMES VIEIRA CAPÍTULO 7 DENÚNCIA AO TRIBUNAL DE CONTAS MANUAL PRÁTICO DO MILITAR 3ª EDIÇÃO 2017 DR. DIÓGENES GOMES VIEIRA CAPÍTULO 7 DENÚNCIA AO TRIBUNAL DE CONTAS 7.1. TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO Para iniciarmos a dissertação sobre o TCU faz-se necessário

Leia mais

II docentes e pesquisadores na área específica, que utilizam animais no ensino ou pesquisa científica.

II docentes e pesquisadores na área específica, que utilizam animais no ensino ou pesquisa científica. CONSELHO NACIONAL DE CONTROLE DE EXPERIMENTAÇÃO ANIMAL RESOLUÇÃO NORMATIVA CONCEA No 1, DE 9 DE JULHO DE 2010 Dispõe sobre a instalação e o funcionamento das Comissões de Ética no Uso de Animais (CEUAs).

Leia mais

Sistemas de Controle das empresas estatais

Sistemas de Controle das empresas estatais Sistemas de Controle das empresas estatais Alexandre Luis Bragança Penteado Gerente Setorial do Jurídico Corporativo de Órgãos Externos da Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRAS Sistemas de controle do Estado

Leia mais

Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul

Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Instrução Normativa REITORIA nº 01, de 07 de janeiro de

Leia mais