DIREITO CONSTITUCIONAL NAS 5 FONTES Aula 10- Poder Legislativo. Aula 10

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1 Aula 10 Fala Pessoal, tudo certo? Hoje adentraremos na estrutura dos Poderes do Estado. Para começar, veremos o nosso Poder Legislativo. Vamos nessa... ESTRUTURA DO PODER LEGISLATIVO: A Constituição diz (art. 44) que o Poder Legislativo, em âmbito federal, é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Por isso dizemos que no Brasil possuímos o sistema bicameral. Possuímos duas Casas Legislativas. Ratificamos que isso é, obviamente, na esfera federal. No âmbito dos Estados, Municípios e DF, o Legislativo funciona unicameralmente, exercido respectivamente pela Assembleia Legislativa Estadual, Câmara Municipal e Câmara Legislativa do Distrito Federal. No sistema bicameral do Legislativo Federal temos: Câmara dos Deputados Representantes do povo, eleitos, pelo sistema proporcional, em cada Estado, em cada Território e no DF. X Senado Federal Representantes dos Estados/DF, eleitos segundo o princípio majoritário. Sistema proporcional x majoritário: No Poder Legislativo, a regra é a eleição proporcional. Eleição proporcional é aquele voto de legenda, que garante que diversos partidos políticos possam estar presentes na Casa. O objetivo é garantir representantes também das minorias, fortalecendo a pluralidade de opiniões, o que materializa o pluralismo político, um dos fundamentos da República Federativa do Brasil, previsto no art. 1º, V da Constituição. O sistema proporcional só pode acontecer quando temos vários cargos e vários candidatos. Quando temos poucos cargos ele fica sem sentido. Assim, no caso dos cargos eletivos para o Executivo (Presidente, Governador, Prefeito) que possuem apenas 1 eleito, e no caso dos Senadores, 1 eleito ou 2 eleitos, dependendo da eleição, 1

2 somente o sistema majoritário - quem conseguir a maioria dos votos ganha - é que pode existir. Os demais cargos eletivos do Legislativo (Deputados Federais, Deputados Estaduais, e Vereadores) são providos pelo sistema proporcional. OBS - O senador para ser eleito deve conseguir a maioria relativa (simples) dos votos, não é necessária a maioria absoluta, e não há segundo turno para eleição de Senador. Legislatura x sessão legislativa: Seja em âmbito federal, estadual, municipal ou distrital, temos que cada legislatura terá a duração de quatro anos. Muita atenção: Legislatura Duração de 4 anos; legislatura é o conjunto que representa os legisladores. O mandato de um deputado coincide com uma legislatura enquanto o Senador passa por duas (8 anos). X Sessão Legislativa Reunião anual do Congresso Nacional. Ocorrem de 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro. Decisões do Congresso: O art. 47 da Constituição dispõe que salvo disposição constitucional em contrário, as decisões serão tomadas por maioria dos votos (simples), presente a maioria absoluta de seus membros. Maioria absoluta = mais da metade do efetivo da Casa. Maioria simples = mais da metade dos presentes na sessão, e deve estar presente ao menos a maioria absoluta. Cargos do Poder Legislativo Federal: 1 Deputado federal: Conceito: Representantes do POVO. Mandato: de 4 anos. Eleição: sistema proporcional. Quantidade por Estado: o numero de deputados e a representação por Estado/ DF será proporcional a população, e estabelecido em lei complementar. Sendo que cada Estado/DF contara com: mínimo 8 deputados; 2

3 Maximo 70 deputados; e cada Território Federal 4 deputados. Serão procedidos ajustes necessários, no ano anterior as eleições, para que estes números sejam mantidos. 2 Senador: Conceito: representantes dos ESTADOS/DF. Mandato: de 8 anos sendo que a eleição será feita de 4 em 4 anos, modificando-se alternadamente 1/3 e 2/3 dos membros do Senado. Eleição: se dará pelo sistema majoritário. Número:3 senadores por cada Estado/DF eleitos com 2 suplentes. OBS - Território Federal não elege Senadores, pois estes são representantes dos Estados/DF e TF não é Estado. Questões da FCC: 1. (FCC/AJAJ-TJ-PE/2012) O Senador Brutus questionou a deliberação do Senado Federal porque, segundo ele, não teria respeitado o quorum mínimo previsto no artigo 47 da Constituição Federal, prevendo expressamente que, salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada Casa e de suas Comissões serão tomadas, presente a maioria absoluta de seus membros, por a) maioria qualificada de dois terços de votos. b) um terço dos votos. c) maioria dos votos. d) no mínimo os votos de doze Senadores e de três suplentes. e) no mínimo os votos de quinze Senadores e de três suplentes. Bastava ao candidato conhecer a literalidade do art. 47 da Constituição, que prevê que salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada Casa e de suas Comissões serão tomadas, presente a maioria absoluta de seus membros, por maioria (simples) dos votos. Gabarito: Letra C. 2. (FCC/Técnico Jud.- TRT 6ª Região/2012) Os Senadores representam os Estados e o Distrito Federal e possuem mandato de 3

4 oito anos, embora a legislatura do Congresso Nacional dure, apenas, quatro anos. É exatamente isso, os mandatos dos Senadores passam por duas legislaturas. Gabarito: Correto. 3. (FCC/Técnico Jud.- TRT 6ª Região/2012) Os Deputados Federais representam o povo e possuem mandato de quatro anos, embora a legislatura do Congresso Nacional dure oito anos. Realmente os Deputados Federais representam o povo e possuem mandato de quatro anos. O erro, porém, é dizer que a legislatura dura oito anos, quando o correto seria quatro anos. 4. (FCC/TJAA-TRE-AL/2010) Sobre o Poder Legislativo é correto afirmar que: a) cada Estado e o Distrito Federal elegerão quatro Senadores, com mandato de oito anos. b) o número total de Deputados Federais, bem como a representação por Estado e pelo Distrito Federal, será estabelecido por lei ordinária. c) o Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio minoritário. d) a Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo, eleitos, pelo sistema proporcional, em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal. e) a representação de cada Estado e do Distrito Federal será renovada de quatro em quatro anos, alternadamente, por três e quatro oitavos. Essa questão traz praticamente uma revisão de toda a estrutura do Poder Legislativo. Letra A - Errado. Os senadores são eleitos em número de 3. O mandato, realmente é de 8 anos. Letra B - Errado. Isso é papel de uma lei complementar. 4

5 Letra C - Errado. O princípio é o majoritário (quem tiver mais votos ganha) e não o "minoritário". Letra D - Correto. Letra E - Errado. O correto seria 1/3 e 2/3. Gabarito: Letra D. 5. (FCC/Téc. MPE-SE/2009) Sobre a estrutura do Poder Legislativo, na esfera federal, estabelece a Constituição que a) o Senado Federal compõe-se de representantes do povo, eleitos segundo o princípio majoritário. b) a Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo, eleitos pelo sistema majoritário. c) o Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio proporcional. d) a renovação da composição do Senado Federal ocorre a cada quatro anos, alternadamente, por um terço e dois terços dos membros da Casa. e) cada Senador será eleito com um suplente, para um mandato de quatro anos. Está bem mais fácil agora, não é mesmo? Letra A - Errado. São representantes dos Estados/DF, embora realmente seja o sistema majoritário (aquele sistema igual ao do Presidente, ganha quem alcançar o maior número de votos). Letra B - Errado. Na Câmara realmente são representantes do povo, mas o sistema não é o majoritário (ganha quem tiver mais votos), mas sim o proporcional (tem que fazer os cálculos de legenda, e saber quantos cargos cada partido político terá direito de acorodo com o número de votos que o partido recebeu). Letra C - Errado. O sistema é majoritário para o Senado. Letra D - Perfeito. Letra E - Errado. São dois suplentes por Senador. Gabarito: Letra D. 6. (FCC/Técnico - TRT 16ª/2009) Cada Senador será eleito com dois suplentes. 5

6 Dispositivo constitucional encontrado no art. 46 3º. Gabarito: Correto. 7. (FCC/Técnico - TRT 16ª/2009) No Congresso Nacional, cada legislatura terá a duração de quatro anos. Não se deve cofundir o termo "legislatura" com "sessão legislativa", esta é a reunião anual do Congresso, aquela é o corpo de parlamentares que se renova de 4 em 4 anos. Desta forma, correto o enunciado. Gabarito: Correto. 8. (FCC/Técnico-TRT 15ª/2009) A Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo eleitos, pelo sistema proporcional, em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal, sendo certo que o número total de Deputados, bem como a representação por Estado e pelo Distrito Federal, será estabelecido por lei ordinária, proporcionalmente à população, procedendo-se aos ajustes necessários, no ano anterior às eleições, para que nenhuma daquelas unidades da Federação tenha menos de sete ou mais de setenta e cinco Deputados. O erro repousa sobre a necessidade de ser uma lei complementar e não uma lei ordinária que estabelecerá o teor trazido pelo enunciado (CF,art. 45 1º). 9. (FCC/Técnico - TRT-SP/2008) O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário. Esta disposição é muito cobrada em concursos: os Senadores são eleitos pelo princípio majoritário (CF, art. 46), enquanto os Deputados se elegem pelo sistema proporcional (CF. art. 45). Gabarito: Correto. 6

7 10. (FCC/Técnico - TRT-SP/2008) Cada Estado e o Distrito Federal elegerão quatro Senadores, com mandato de oito anos. Realmente o Senador tem madato de 8 anos, porém, a representação por Estado/DF será de apenas 3 Senadores e não de 4 (CF, art. 46 1º). 11. (FCC/Técnico - TRT-SP/2008) Cada Senador será eleito com três suplentes. Os suplentes são apenas 2 para cada Senador (CF, art. 46 3º) 12. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) O Senado Federal compõe-se de representantes do povo, eleitos, pelo sistema indireto, em cada Estado, Território e Distrito Federal. O Senado federal compõe-se de representantes dos Estados/DF, e não do povo. Eles são eleitos segundo o princípio majoritário. 13. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) Cada Território e o Distrito Federal elegerão dois deputados. Cada território elegerá 4 deputados. Já no DF, o número de deputados será de forma proporcional à sua população (CF, art. 45 1º e 2º). 14. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) A Câmara dos Deputados compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário. 7

8 A Câmara é composta por representantes do povo, e não dos Estados/DF, e seus componentes são eleitos pelo sistema proporcional. 15. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) A representação no Senado Federal de cada Estado e do Distrito Federal será renovada de quatro em quatro anos, alternadamente, por um e dois terços. Cada Senador é eleito para um mandato de 8 anos. Porém, os 3 Senadores de cada Estado não são eleitos conjuntamente, são eleitos em alternância a cada 4 anos (1 Senador e 2 Senadores, alternando a cada 4 anos), nos termos da Constituição, art. 46, 2º. Gabarito: Correto. Questões do CESPE: 16. (CESPE/Juiz TRF - 1ª REGIÃO/2011) O Poder Legislativo é composto por deputados federais, eleitos pelo sistema proporcional, e por senadores, eleitos pela maioria absoluta do total de eleitores de cada unidade da Federação. Primeiramente, entendemos que a questão deveria expressamente citar o termo "federal", pois é somente o Poder Legislativo Federal que é composto de Deputados Federais e Senadores. Mesmo que deixemos isso de lado, o item ainda traz outro erro: para ser eleito senador, o candidato precisa da maioria relativa de votos. 17. (CESPE/MEC/2009) A Câmara dos Deputados é composta de representantes do povo, eleitos, pelo sistema proporcional, em cada estado, em cada território e no DF, não podendo nenhuma unidade da Federação possuir menos de dez ou mais de sessenta deputados. A questão errou os limites, o mínimo seriam oito e não dez deputados. 8

9 18. (CESPE/Promotor - MPE-RO/2010) O Senado Federal compõe-se de três representantes de cada estado e do DF, com mandato de oito anos, eleitos segundo o princípio proporcional, sendo os representantes renovados de quatro em quatro anos, de forma alternada, por um e dois terços. Questão clássica. A eleição para o Senado é majoritária e não proporcional. 19. (CESPE/MEC/2009) O Senado Federal possui 81 senadores, eleitos segundo o princípio majoritário para um mandato de oito anos, com renovação obrigatória de quatro em quatro anos, alternadamente, por um e dois terços. Nós já vimos que o Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário. Cada Estado e o Distrito Federal elegerão 3 Senadores, com mandato de 8 anos. A representação de cada Estado e do Distrito Federal será renovada de 4 em 4 anos, alternadamente, por um e dois terços. Como temos na federação 26 Estados e 1 Distrito Federal, forma-se então 27 entes que elegem 3 senadores cada um, totalizando, assim, os 81 senadores. Gabarito: Correto. 20. (CESPE/Oficial de Inteligência- ABIN/2010) Os senadores, representantes dos estados e do Distrito Federal, são eleitos com três suplentes, segundo o princípio proporcional, para mandato de oito anos. O primeiro erro é que os Senadores são eleitos em número de 3, mas cada um desses 3 só tem direito a dois suplentes. Outro erro é que os Senadores são eleitos pelo sistema majoritário (quem tiver mais votos vence a disputa), e não pelo sistema proporcional (que assegura que diversos partidos possam ter seus membros na casa, proporcionalmente aos votos de cada legenda). 9

10 21. (CESPE/Técnico - MPU/2010) O Poder Legislativo opera por meio do Congresso Nacional, instituição bicameral composta pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal. Salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada Casa e de suas comissões serão tomadas por maioria dos votos, presente a maioria absoluta de seus membros. A questão trouxe primeiramente uma definição perfeita do sistema bicameral do Poder Legislativo e complementou com a disposição do art. 47 da Constituição que dispõe que "salvo disposição constitucional em contrário, as decisões serão tomadas por maioria dos votos (simples), presente a maioria absoluta de seus membros". Gabarito: Correto. Questões da ESAF: 22. (ESAF/MPU/2004) Os deputados federais são eleitos pelo sistema majoritário, obedecendo-se às vagas estabelecidas, por meio de lei complementar, para cada Estado e para o Distrito Federal. Os Deputados são eleitos pelo sistema proporcional enquanto os Senadores são eleitos pelo sistema majoritário (CF, art. 45 e 46). 23. (ESAF/Advogado-IRB/2006) Nos termos da Constituição Federal, o número total de Deputados Federais, bem como a representação por Estado e pelo Distrito Federal, deve ser ajustado por lei, proporcionalmente à população, no ano das eleições para o Congresso Nacional. Segundo o art. 45 1º da CF, o número total de Deputados, bem como a representação por Estado e pelo Distrito Federal, dever ser estabelecido por uma lei complementar, e este número será proporcional à população, e deve-se também proceder ajustes necessários, no ano anterior às eleições, para que nenhuma daquelas unidades da Federação tenha menos de oito ou mais de setenta Deputados. Assim, temos 2 erros na questão: lei e ano das eleições. 10

11 24. (ESAF/Técnico-ANEEL/2004) O número de representantes por Estado no Senado Federal é estabelecido por lei complementar, proporcionalmente à população de cada unidade da Federação. Cada Estado elegerá apenas 3 Senadores independente da população. Tal disposição se refere aos Deputados (CF, art. 46). Questões da FGV: 25. (FGV/Delegado de Polícia - ISAE/2010) A Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo, eleitos, pelo sistema proporcional, em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal e o Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário. Temos que fixar muito bem isso: Câmara dos Deputados Representantes do povo, eleitos, pelo sistema proporcional, em cada Estado, em cada Território e no DF. X Senado Federal Representantes dos Estados/DF, eleitos segundo o princípio majoritário. Gabarito: Correto. 26. (FGV/Delegado de Polícia - ISAE/2010) As deliberações de cada Casa do Congresso Nacional e de suas Comissões, salvo disposição constitucional em contrário, serão tomadas por maioria dos votos, presente qualquer quantidade de seus membros. Realmente, segundo o art. 47 da Constituição, temos que, em regra, as decisões das Casas Legislativas do Congresso são tomadas por maioria dos votos, a chamada maioria simples (mais da metade dos presentes na sessão). Porém, para que a maioria simples seja válida, deve estar presente, ao menos, a maioria absoluta (mais da metade do efetivo da Casa). 11

12 27. (FGV/Advogado-Senado/2008) O Senado Federal compõese de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário. Cada Estado e Distrito Federal elegerão três Senadores, com mandato de oito anos. A representação de cada Estado e do Distrito Federal será renovada de quatro em quatro anos, alternadamente, por um e dois terços. A questão está correta. Enquanto a Câmara dos Deputados é formada por representantes do povo, o Senado Federal é formado por representantes dos Estados/DF. Também é correta a disposição trazida sobre o número de três Senadores e os seus respectivos mandatos 8 anos, com alternância de 1/3 e 2/3 a cada quatro anos. Tudo isso é embasado pelos art. 46 da Constituição e seus parágrafos. Gabarito: Correto. Questões de outras bancas: 28. (FJG/Controlador de Arrecadação- PM-RJ/2002) O número total de Deputados Federais, bem como a representação pelos Entes de origem, será estabelecido por lei complementar: A) proporcionalmente à população, procedendo-se aos ajustes necessários, no ano anterior às eleições, para que nenhuma daquelas unidades da Federação tenha menos de 8 (oito) ou mais de 70 (setenta) Deputados B) que terá total liberdade para dispor sobre o mínimo e o máximo de Deputados por unidade federativa, seguindo sempre o critério da proporcionalidade da população C) proporcionalmente à economia da unidade federativa de origem, de forma a garantir um mínimo de 30 (trinta) Deputados por Estado da Federação D) de forma a garantir que cada Território tenha no mínimo 30 (trinta) deputados É importante que se guardem esses números: mínimo 8, máximo 70. É também igualmente importante que vocês lembrem que isso é fixado em lei complementar. A questão, porém, já lhe deu essa informação. Gabarito: Letra A. 12

13 29. (FJG/Procurador PM - Nova Iguaçu/2006) São representantes políticos escolhidos por meio do sistema eleitoral majoritário: A) Deputados Estaduais e Deputados Federais B) Vereadores e Deputados Estaduais C) Senadores e Deputados Federais D) Senadores e Prefeitos E) Vereadores e Prefeitos O sistema proporcional só pode acontecer quando temos vários candidatos. Quando temos poucos candidatos ele fica sem sentido. Assim, no caso dos cargos eletivos para o Executivo (Presidente, Governador, Prefeito) que possuem apenas 1 eleito, e no caso dos Senadores, 1 eleito ou 2 eleitos, dependendo da eleição, somente o sistema majoritário - quem conseguir a maioria dos votos ganha - é que pode existir. Os demais cargos eletivos (Deputados Federais, Deputados Estaduais, e Vereadores) são providos pelo sistema proporcional. Gabarito: Letra D. ATRIBUIÇÕES DAS CASAS LEGISLATIVAS: Muita atenção a esta parte!este é um tema exaustivamente cobrado em concurso, vai do art. 48 ao 52 da Constituição. A cobrança se dá principalmente nos art. 49, 51, e 52, esses são cartas certas em concursos. O art. 49, então, deve estar muito bem fixado, leia e releia este artigo. O tema é um pouco extenso, mas, vocês não precisam se preocupar! Eu estou aqui justamente para poder jogar ao chão a dificuldade de acertar questões desse tema. Vamos às noções iniciais e macetes. Noções iniciais: 1- O art. 48 traz matérias que serão discutidas através de leis. Quem irá propor estas leis? Isso é indiferente, pode ser o Presidente, Parlamentar, STF... o que importa e é exigido pela Constituição, é que estas matérias sejam levadas através de lei ao Congresso para deliberação. Após essa deliberação o Presidente da República irá sancionar ou vetar a lei. 13

14 2- Os art. 49, 51 e 52 trazem matérias que são reservadas ao trato exclusivo das Casas Legislativas- Câmara dos Deputados (art. 51), Senado (art. 52), ou se reunidos em Casa Única, ao Congresso - (art. 49). Nestes3 artigos não há a participação de nenhum outro Poder, seja na iniciativa ou seja para sanção/veto. Pulo do Gato: 1- Tudo que for assunto de extrema importância, ou relevância nacional ou internacional, ou ainda assuntos delicados (atividade nuclear, índios...) ficou à cargo do Congresso Nacional (em casa única) - art. 49. Ex: resolver definitivamente sobre tratados internacionais, autorizar guerra ou que forças estrangeiras transitem em solo brasileiro fora dos casos da lei complementar, autorizar o Presidente da Rep. a se ausentar do país, bem como julgar as suas contas, autorizar atividades nucleares a explorações em terras indígenas e etc. 2- Ao Senado, reservou-se as matérias referentes a: a) Aprovação (e em alguns casos, exoneração) de autoridades. Ex. Procurador Geral da República, Ministros do STF, Governador de Território, Presidente do Banco Central, Chefe de Missão Diplomática Permanente, entre outros. - O Senado é o único órgão do Legislativo Federal que aprova a nomeação de autoridades. b) Julgamento de autoridades por crimes de responsabilidade- O Senado é o único órgão do Legislativo Federal que faz julgamentos de autoridades. c) Finanças Públicas. Ex. Avaliar o Sistema Tributário Nacional, fixar limites de dívidas e condições de créditos e etc. 3-À Câmara dos Deputados não foram elencadas muitas competências relevantes. Apenas competências internas (elaborar o regimento interno e etc.) e devemos fazer destaque a apenas 2 competências: a) autorizar que o Senado instaure o processo contra o Presidente da Rep., seu Vice e seus Ministros. b) Tomar as contas do Presidente da Rep., caso este não apresente as contas para o julgamento do Congresso em 60 dias. Obs. Nestes casos onde a Câmara dos Deputados atua de forma a autorizar o processo de julgamento pelo Senado enquanto este atua como a efetiva Casa julgadora, a lei 1079/50 que define crimes de responsabilidade e seu processo denomina a Câmara como sendo Tribunal de Pronúncia e o Senado como sendo Tribunal de Julgamento. Lembrando que tal autorização somente se faz necessária nos casos de Presidente da República, Vice-Presidente e Ministros. 14

15 30. (FCC/AJAJ - TRF 4ª/2010) Compete privativamente à Câmara dos Deputados a) autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios. b) processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles. c) aprovar previamente, por voto secreto, após arguição em sessão secreta, a escolha dos chefes de missão diplomática de caráter permanente. d) proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa. e) fixar, por proposta do Presidente da República, limites globais para o montante da dívida consolidada da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Letra A - Errado. Tudo que mexe com finanças públicas é competência do Senado e não da Câmara. Letra B - Errado. No processo e julgamento de autoridades, a função da Câmara é "autorizar" e não processar e julgar, isto é função do Senado - único órgão do Legislativo que julga pessoas (autoridades). Lembrando que a necessidade de autorização da Câmara para que o Senado faça o julgamento, só ocorre em 3 casos: - Presidente da República; - Vice-Presidente da República; e - Ministro de Estado Letra C - Errado. Só o Senado é que faz sabatina para aprovação de autoridades. Aproveito a oportunidade para chamar à atenção de um detalhe muito importante. Vejamos a competência do Senado: III Aprovar previamente, por voto secreto, após arguição pública, a escolha de: a) Magistrados, nos casos estabelecidos nesta Constituição; b) Ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da República; c) Governador de Território; 15

16 d) Presidente e diretores do banco central; e) Procurador-Geral da República; f) titulares de outros cargos que a lei determinar; IV aprovar previamente, por voto secreto, após arguição em sessão secreta, a escolha dos chefes de missão diplomática de caráter permanente; No inciso III nós temos a regra, ou seja, a arguição em sessão pública. Aqui no inciso IV temos a exceção, ou seja, a arguição secreta para os "chefes" de missão diplomática permanente, note que esta é a única exceção à regra de arguição pública disposta no inciso III. Letra D - Agora sim. Tá certo. Eu falei para vocês decorarem 2 competências não foi? Essa é uma delas. Como essa questão ainda é "introdutória", vou explicar o que acontece na verdade pra vocês: O Congresso é o órgão que é o responsável pelo controle externo, ou seja, o controle das contas dos outros poderes. Seu órgão auxiliar e "carregador de piano" é o TCU, que faz quase tudo para o Congresso e entrega o serviço "mastigado". Bom, o TCU julga as contas de quase todo mundo, mas, as contas do Presidente não podem ser julgadas pelo TCU, somente pelo Congresso. Assim, da abertura da sessão legislativa o Presidente terá sessenta dias para apresentar contas ao Congresso Nacional, que passarão por um parecer prévio do TCU (que deve ser emitido também em 60 dias). Se decorrido este prazo de sessenta dias e o Presidente não apresentar suas contas ao Congresso, ai é que entra a Câmara na história: caberá à Câmara dos Deputadostomar as contas do Presidente. (CF, art. 51, II). entenderam? Letra E - Errado. Essa é só pra completar, como já foi dito: falou em finanças, falou em Senado. Gabarito: Letra D 31. (FCC/AJEM - TRF 1ª/2011) Julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo é da competência exclusiva a) da Advocacia Geral da União. b) da Procuradoria Geral da República. c) do Superior Tribunal de Justiça. d) do Congresso Nacional. 16

17 e) do Supremo Tribunal Federal. Essa é fácil né... Só o Congresso que julga as contas do Presidente. Ele faz isso após um parecer emitido pelo TCU. Lembrando que, se o Presidente não enviar as contas para julgamento (em 60 dias da abertura da sessão legislativa), caberá à Câmara dos Deputados fazer a tomada das contas. Gabarito: Letra D. 32. (FCC/AJAA - TRF 1ª/2011) É certo que, dentre outras competências, cabe privativamente à Câmara dos Deputados a) aprovar previamente, por voto secreto, após arguição em sessão secreta, a escolha dos chefes de missão diplomática de caráter permanente. b) avaliar periodicamente a funcionalidade do Sistema Tributário Nacional, em sua estrutura e seus componentes. c) aprovar, por maioria absoluta e por voto secreto, a exoneração, de ofício, do Procurador-Geral da República antes do término de seu mandato. d) proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa. e) autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios. Letra A e C Errado. Aprovar nomeações e destituições é papel somente do Senado. Lembrando que os chefes de missão diplomática permanente são os únicos que são nomeados em sessão secreta, todos os outros são em sessão pública (embora o voto seja sempre secreto). Letra B e E Errado. Mexeu com finanças públicas = Senado. Letra D Correto. A Câmara só tem 2 competências que merecem nossa atenção: a) autorizar que o Senado instaure o processo contra o Presidente da Rep., seu Vice e seus Ministros. 17

18 b) Tomar as contas do Presidente da Rep., caso este não apresente as contas para o julgamento do Congresso em 60 dias. Gabarito: Letra D. 33. (FCC/ALESP/2010) O Senado Federal: a) autoriza, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente da República por crime de responsabilidade. b) aprova previamente, por voto secreto, após arguição pública, a escolha de Presidente e Diretores do Banco Central. c) compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio proporcional. d) aprecia os atos de concessão para funcionamento de emissoras de rádio e televisão. e) procede à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa. Mais uma, vamos lá! Letra A - Errado. Quem faz isso é a Câmara. é uma das duas coisas que eu pedi para vocês decorarem. Letra B - Correto. Quem aprova autoridades no Legislativo é o Senado. E em se tratando do Banco Central, estamos falando da regra: voto secreto em arguição pública. Letra C - Errado. O Senado se compõe pelo sistema majoritário. Letra D - Errado. Isso aí é competência do Congresso. É um assunto delicado, de alta relevância já que emissora de rádio e televisão faz a cabeça da maioria da população, não é verdade? Tem que ter cuidado na hora da concessão. Letra E - Errado. Essa é a outra competência da Câmara que precisa ser decorada. Pronto! Fechou... Morreu mais uma questão. Gabarito: Letra B 34. (FCC/Técnico - TRT-SP/2008) Compete privativamente à Câmara dos Deputados: 18

19 a) proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa. b) aprovar previamente, por voto secreto, após argüição pública, a escolha de Ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da República. c) aprovar previamente, por voto secreto, após argüição em sessão secreta, a escolha dos chefes de missão diplomática de caráter permanente. d) autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios. e) fixar, por proposta do Presidente da República, limites globais para o montante da dívida consolidada da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Vamos lá, vocês sozinhos nessa! Letra A - Correto. Todo mundo já decorou isso? Já tava na hora. Letra B - Errado.Como eu disse anteriormente: "Aprovar nomeações e destituições é sempre o Senado e o detalhe que sempre se faz em voto secreto e arguição PÚBLICA, salvo uma única exceção: os chefes de carreira diplomática - para estes o voto é secreto e a arguição também é secreta." Letra C - Errado. Embora tenha acertado na "sessão secreta", isso é competência do Senado e não da Câmara. Letra D - Errado. Sempre que mexer com "finanças públicas" é competência do Senado. Letra E - Errado. Mais uma que mexeu com "finanças públicas". Gabarito: Letra A. 35. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) É da competência exclusiva do Senado Federal sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa. Trata-se de competência do Congresso e não do Senado. 19

20 Vocês devem ter atenção, pois, uma das questões mais cobradas sobre o Poder Legislativo é a que compreende as competências do Congresso, presente no art. 49 da Constituição. Tal artigo deve ser lido, calmamente, e com atenção, já que se trata de assunto de grande relevância para concursos. Entre as atribuições do Congresso, no art. 49, encontramos no inciso V, que cabe ao Congresso: sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa. Assim, o Congresso Nacional atuará controlando os limites constitucionais à atuação do Presidente da República. E fará isso do seguinte modo: Sustando os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar: O art. 84, IV, permite que o Presidente da República edite decretos para regulamentar as leis. Esse é o poder regulamentar do Presidente, que ao ser usado fora dos limites da lei a ser regulamentada, poderá sofrer sustação pelo CN. Sustando os atos normativos que exorbitem dos limites da delegação legislativa: O Presidente da República pode editar leis delegadas (art. 68), para isso pede que o Congresso Nacional através de uma resolução conceda este poder a ele. Esta resolução também trará os limites a serem observados na edição da lei delegada, que se ultrapassados, poderão ser objeto de sustação. 36. (FCC/TJAA - TRF 4ª/2010) Compete privativamente ao Senado Federal processar e julgar o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade, limitando-se a condenação à perda do cargo, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis, com inabilitação para o exercício de função pública por: a) cinco anos. b) oito anos. c) dois anos. d) três anos. e) dez anos. Essa questão entrou em outro tema - tá bom, já sei que é o Senado que julga as autoridades da alta cúpula nos crimes de 20

21 responsabilidade. Mas como é esse julgamento? Precisamos gravar 3 coisas que estão lá no parágrafo único do art. 52: funcionará como Presidente (da sessão de julgamento), o do STF; a condenação somente será proferida por 2/3 dos votos do Senado; e a condenação só poderá se limitar à perda do cargo, com inabilitação, por 8 anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis. Gabarito: Letra B 37. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) Compete privativamente à Câmara dos Deputados autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios. Como dica, recomendamos lembrar que todas as coisas que envolvem "finanças públicas" - limites da dívida, autorização de operações financeiras, avaliação do sistema tributário nacional... - são de competência, dentro do Legislativo, do Senado Federal. 38. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) Compete privativamente à Câmara dos Deputados aprovar previamente, por voto secreto, após argüição em sessão secreta, a escolha dos chefes de missão diplomática de caráter permanente. O único órgão do Legislativo que aprova a nomeação de autoridades é o Senado Federal. Para maiores detalhes, conferir o art. 52, III e IV da Constituição Federal. Importante observar que os chefes de missão diplomática de caráter permanente são os únicos que terão suas aprovações em sessão secreta (CF, art. 52, IV), diferente das autoridades relacionadas no art. 52, III. 39. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) Compete privativamente à Câmara dos Deputados autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente, o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado. 21

22 Essas são as únicas 3 "classes" de autoridades que necessitam de autorização da Câmara para serem julgadas. Após esta autorização, tais autoridades serão processadas e julgadas pelo Senado Federal, nos crimes de responsabilidade ou pelo STF, nos crimes comuns. Gabarito: Correto. 40. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) Compete privativamente à Câmara dos Deputados fixar, por proposta do Presidente da República, limites globais para o montante da dívida consolidada da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Dentro do Legislativo, os assuntos que envolvam as "finanças públicas" - limites da dívida, autorização de operações financeiras, avaliação do sistema tributário nacional... - são de competência do Senado Federal. 41. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) É da competência exclusiva do Senado Federal sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa. Esta é uma competência do Congresso Nacional (CF, art. 49, V). 42. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) Compete privativamente ao Congresso Nacional processar e julgar o Advogado-Geral da União e o Procurador Geral da República nos crimes de responsabilidade. O único órgão do Poder Legislativo capaz de julgar autoridades - e que faz isso somente no caso dos crimes de responsabilidade, nunca no caso de crimes comuns - é o Senado Federal. 43. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) É competência da Câmara dos Deputados proceder à tomada de contas do Presidente da 22

23 República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa. Da leitura e combinação dos dispositivos constitucionais, percebemos que o TCU não tem competência para julgar as contas do Presidente, apenas "apreciá-las" e emitir um parecer prévio. A Competência para o julgamento será do Congresso Nacional. Porém, da abertura da sessão legislativa, o Presidente terá sessenta dias para apresentar contas ao Congresso para julgamento, que passarão pelo parecer prévio do TCU. Se decorrido este prazo de sessenta dias e o Presidente não apresentar suas contas, caberá à Câmara dos Deputados tomar as contas do Presidente. (CF, art. 51, II). Por isso, está correto o enunciado. Gabarito: Correto. 44. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) É competência da Câmara dos Deputados Dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União em operações de crédito externo e interno. As coisas que envolvem "finanças públicas" - limites da dívida, autorização de operações financeiras, avaliação do sistema tributário nacional... - são de competência, dentro do Legislativo, do Senado Federal. Desta forma, erra a questão ao dizer que é uma competência da Câmara. 45. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) É competência do Senado suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal. Perfeita literalidade de uma competência atribuída, pelo art. 52, X da Constituição, ao Senado. Lembrando que com o advento das súmulas vinculantes, esta competência que já era pouco exercida, se tornou praticamente uma letra morta da Constituição. Assim, o Senado continua com a sua competência, mas, que será raramente exercida. Gabarito: Correto. 23

24 46. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) É competência do Senado Autorizar o Vice-Presidente da República a se ausentar do País, quando a ausência exceder a quinze dias. Como se trata de assunto de grande relevância para a nação, que ficará sem o seu Presidente por mais de 15 dias, a competência para decidir será do Congresso e não do Senado (CF, art. 49, III). Questões do CESPE: 47. (CESPE/ Auditor SEFAZ-ES/ 2013) Diferentemente do que ocorre com os crimes de responsabilidade, nos crimes comuns não se exige prévia autorização da Câmara dos Deputados para que o presidente da República seja processado. Errado, em ambas as hipóteses se exige a autorização prévia da Câmara dos Deputados, confira: Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade. 48. (CESPE/ Juiz Substituto- TJ-AC/ 2012) Se o presidente da República não apresentar ao Congresso Nacional as contas relativas ao exercício anterior até sessenta dias após a abertura da sessão legislativa, caberá ao Senado Federal proceder à tomada de contas. Isso é função da Câmara dos Deputados. Para concursos, a Câmara só tem 2 competências que merecem nossa atenção: a) autorizar que o Senado instaure o processo contra o Presidente da Rep., seu Vice e seus Ministros. b) Tomar as contas do Presidente da Rep., caso este não apresente as contas para o julgamento do Congresso em 60 dias. 24

25 49. (CESPE/ Juiz Substituto- TJ-AC/ 2012) O número total de deputados federais deve ser estabelecido por lei complementar, enquanto o número de representantes por estado e pelo DF deve ser estabelecido por lei ordinária, proporcionalmente ao número de eleitores. Segundo o art. 45, 1º da Constituição, tanto o número total de Deputados, quanto a representação por Estado e pelo Distrito Federal devem constar em lei complementar, proporcionalmente à população, procedendo-se aos ajustes necessários, no ano anterior às eleições, para que nenhuma daquelas unidades da Federação tenha menos de oito ou mais de setenta Deputados. 50. (CESPE/ Juiz Substituto- TJ-AC/ 2012) Cabe ao Congresso Nacional aprovar o estado de defesa e a intervenção federal; entretanto, a suspensão dessas medidas é competência privativa do presidente da República, dispensada a manifestação do Poder Legislativo. Conforme previsto no art. 49, IV, o CN deve aprovar a decretação e a suspensão do estado de defesa e a intervenção federal. 51. (CESPE/ TJ-PI Juiz/2012) Compete privativamente ao Senado Federal escolher dois terços dos membros do Tribunal de Contas da União, estando a cargo do Congresso Nacional aprovar a escolha dos ministros indicados pelo presidente da República. Primeiro, já matamos a questão ao saber que só o Senado faz a aprovação das escolhas do Presidente. Isso não é atribuição do Congresso.Outra coisa é que não está dentre as competências do Senado nem da Câmara dos Deputados a escolha de membros do TCU, tal competência é do Congresso Nacional, prevista no art. 73, 2º, II da Constituição Federal que noticia caber ao Congresso Nacional escolher dois terços dos ministros do TCU. 25

26 52. (CESPE/Juiz - TJ-PI/2012) Compete à Câmara dos Deputados atuar como tribunal de pronúncia nos crimes praticados pelo Presidente da República, autorizando a instauração de inquérito e o oferecimento de denúncia ou queixa ao STF (no caso de crime comum), bem como admitindo a acusação e a instauração de processo no Senado Federal (no caso de crime de responsabilidade). De fato, a Câmara dos deputados, funciona como tribunal de pronúncia nos crimes praticados pelo Presidente da República, no entanto, a Constituição só fala em autorização para instauração do processo e não do inquérito, por isso o item está incorreto. 53. (CESPE/AJEP-TJES/2011) Incumbe privativamente ao Senado Federal avaliar periodicamente a funcionalidade do Sistema Tributário Nacional, em sua estrutura e seus componentes, e o desempenho das administrações tributárias da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. É isso aí... Quando mexer com finanças públicas, a competência é do Senado (CF, art. 52, XV). Gabarito: Correto. 54. (CESPE/Promotor-MPE-RO/2010) É de competência do Senado Federal autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o presidente e o vice-presidente da República, bem como contra os ministros de Estado. Ora, se compete ao Senado julgar, como poderia competir também ao Senado, autorizar o julgamento? Não há lógica para isso não é mesmo. Assim, o competente para autorizar este julgamento será a Câmara dos Deputados, de acordo com o art. 51, I da Constituição. Lembrando que a necessidade de autorização da Câmara para o julgamento do Senado, se faz somente nesses 3 casos: - Presidente da República; - Vice-Presidente da República; e - Ministro de Estado 26

27 Nos demais casos, ainda que o Senado seja o responsável pelo julgamento, irá dispensar a autorização da Câmara. 55. (CESPE/AJAA-TRE-MT/2010) Compete privativamente à Câmara dos Deputados processar e julgar o presidente e o vicepresidente da República nos crimes de responsabilidade. O único órgão do Legislativo que julga "pessoas" (autoridades) é o Senado Federal. 56. (CESPE/AJAJ-STF/2008) O advogado-geral da União e os ministros de Estado são julgados pelo Senado Federal nos crimes de responsabilidade. Os ministros, em regra, são julgados nos crimes de responsabilidade perante o STF, a exceção se faz apenas quando se tratar de crimes conexos com os do Presidente ou vice da República, quando então serão julgados pelo Senado, nos termos do art. 52 c/c 102, I, c da Constituição. 57. (CESPE/Administrador - AGU/2010) Compete à Câmara dos Deputados eleger dois cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, para o Conselho da República. O Conselho da República se compõe, além de outros, de 6 cidadãos brasileiros natos. A câmara é responsável por eleger dois deles (CF, art. 51, V c/c art. 89, VII) e o Senado mais dois (CF, art. 52, XIV c/c art. 89, VII). Os outros dois serão escolhidos pelo Presidente da República (CF, art. 89, VII). Gabarito: Correto. 58. (CESPE/Administrador - AGU/2010) É da competência exclusiva do Senado Federal autorizar o presidente da República a se ausentar do país, quando a ausência exceder a quinze dias. 27

28 Isso é função do Congresso Nacional (CF, art. 49, III). 59. (CESPE/Procurador - Boa Vista/2010) Compete exclusivamente à Câmara dos Deputados sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitarem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa. É uma atribuição do Congresso Nacional. 60. (CESPE/AJAJ - TRT 5ª/2009) Compete ao Congresso Nacional, com a sanção do presidente da República, aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio ou suspender qualquer uma dessas medidas. Tal matéria encontra-se no art. 49 da Constituição, e como vimos, as matérias deste artigo dispensam a sanção presidencial, por força do art (CESPE/AJAJ - TRT 5ª/2009) Compete privativamente à Câmara dos Deputados autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o presidente e o vice-presidente da República e contra os ministros de Estado. Mais uma vez esta importante disposição: o Senado é um órgão que julga várias autoridades, porém, destas autoridades, as únicas que precisam de autorização das Câmaras para instauração do processo, segundo o art. 51, I da Constituição, são: - Presidente da República - Vice-Presidente da República; e - Ministros de Estado. Gabarito: Correto. 28

29 62. (ESAF/Técnico Administrativo- DNIT/ 2013) Em relação às competências do Congresso Nacional, da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, assinale a opção correta. a) Compete privativamente ao Senado Federal autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado. b) Compete privativamente à Câmara dos Deputados processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade. c) Compete ao Congresso Nacional, por meio de iniciativa do Presidente do Senado Federal, proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa. d) Compete privativamente ao Senado Federal autorizar o Presidente da República e o Vice-Presidente da República a se ausentarem do País, quando a ausência exceder a quinze dias. e) Compete privativamente ao Senado Federal processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da República e o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade. Letra A. Errado. Compete privativamente à Câmara dos Deputados, e não ao Senado, autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado; (art. 51, I) Letra B. Errado, Compete privativamente ao Senado Federal processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles; (art. 52, I). Letra C. Errado, não compete ao Congresso Nacional, mas sim privativamente à Câmara dos Deputados proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa (art. 51, II). Letra D. Errado, a licença para que o Presidente e o Vice se ausente do país por mais de 15 dias é concedida pelo Congresso Nacional e não pelo Senado. Letra E. Correto, tal previsão consta no art. 52, II da Constituição. 29

30 Gabarito: Letra E. 63. (ESAF/TFC-CGU/2008) Assinale a opção correta. Compete privativamente ao Senado Federal: a) autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado. b) aprovar iniciativa do Poder Executivo referente a atividades nucleares. c) julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo. d) proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após abertura da sessão legislativa. e) aprovar previamente, por voto secreto, após argüição em sessão secreta, a escolha dos chefes de missão diplomática de caráter permanente. Letra A - Errado. Isto é função da Câmara dos Deputados (art. 51). O Senado irá instaurar o processo e julgar estas autoridades após esta autorização da Câmara. Letra B - Errado. Todas as atividades que são temas sensíveis: atividades nucleares, guerra, índios, são de competência do Congresso Nacional (art. 49) e não do Senado. Letra C - Errado. Quem julga as contas do Presidente é o Congresso Nacional (art. 49). Letra D - Errado. Mais uma função da Câmara dos Deputados (art. 51). Letra E - Correto. O Senado é o único órgão do Poder Legislativo que promove "aprovação de autoridades", e dentre as diversas autoridades que ele deve aprovar a nomeação, os chefes de missão diplomática de caráter permanente são os únicos que se submetem a voto secreto, após arguição em sessão secreta. Para os demais, a arguição é pública. Gabarito: Letra E. 64. (ESAF/AFT/2004) O julgamento dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, pelo Senado Federal, nos 30

31 crimes de responsabilidade, por eles praticados, conexos com crime de responsabilidade praticado pelo Presidente da República, depende de prévia autorização da Câmara dos Deputados. Isto é errado, pois nos termos da Constituição em seu art. 51, I, isso só valerá para o Presidente, Vice-Presidente e Ministros de Estado. 65. (ESAF/CGU/2008) Compete privativamente ao Senado Federal aprovar previamente, por voto secreto, após argüição em sessão secreta, a escolha dos chefes de missão diplomática de caráter permanente. Adoro essa questão! Sabem por que? Por que, na maioria das vezes, só os meus alunos acertam! Pessoal, detalhe que pouca gente percebe, veja o art. 52 da Constituição: III Aprovar previamente, por voto secreto, após arguição pública, a escolha de: a) Magistrados, nos casos estabelecidos nesta Constituição; b) Ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da República; c) Governador de Território; d) Presidente e diretores do banco central; e) Procurador-Geral da República; f) titulares de outros cargos que a lei determinar; IV aprovar previamente, por voto secreto, após arguição em sessão secreta, a escolha dos chefes de missão diplomática de caráter permanente; Veja que no inciso III nós temos a regra, ou seja, a arguição em sessão pública. Aqui no inciso IV temos a exceção, ou seja, a arguição secreta para os "chefes" de missão diplomática permanente, note que esta é a única exceção à regra de arguição pública disposta no inciso III. Gabarito: Correto. 31

32 66. (ESAF/MPU/2004) O exercício da competência do Senado Federal quanto à aprovação prévia da escolha do procurador-geral da República é feito por meio de voto secreto, após a argüição, em sessão secreta, do candidato indicado pelo presidente da República. Neste caso é a regra geral, a arguição é pública. 67. (ESAF/CGU/2008) Compete privativamente à Câmara dos Deputados julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo. Quem é o competente para julgar as contas do Presidente é o Congresso Nacional (CF, art. 49, IX). Professor, mas eu já ouvi falar algumas vezes em o TCU fazer isso ou a Câmara dos Deputados? Bom, na verdade o que acontece é o seguinte: O Congresso é o órgão que é o responsável pelo controle externo, ou seja, o controle das contas dos outros poderes. Seu órgão auxiliar e "carregador de piano" é o TCU, que faz quase tudo para o Congresso e entrega o serviço "mastigado". Bom, o TCU julga as contas de quase todo mundo, mas, as contas do Presidente não podem ser julgadas pelo TCU, somente pelo Congresso. Assim, da abertura da sessão legislativa o Presidente terá sessenta dias para apresentar contas ao Congresso Nacional, que passarão por um parecer prévio do TCU. Se decorrido este prazo de sessenta dias e o Presidente não apresentar suas contas, ai é que entra a Câmara na história: caberá à Câmara dos Deputadostomar as contas do Presidente. (CF, art. 51, II). 68. (ESAF/CGU/2008) Compete exclusivamente ao Congresso Nacional aprovar, previamente, a alienação ou concessão de terras públicas com área superior a dois mil e quinhentos hectares. Literalidade do art. 49, XVII. Gabarito: Correto. 32

33 69. (ESAF/CGU/2008) Compete ao Congresso Nacional, com sanção do Presidente da República, fixar, por lei de iniciativa do Presidente da República, os limites globais para o montante da dívida consolidada da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. É matéria de competência privativa do Senado Federal e não necessita de sanção do Presidente (CF, art. 52, VI). Ao analisarmos o artigo 52 da Constituição e compará-lo com as competências da Câmara e do Congresso em conjunto, vemos que o Senado é o competente, em regra, de atuar nas competências relacionadas com assuntos financeiros. 70. (ESAF/AFRF/2005) É competência exclusiva do Congresso Nacional a concessão de anistia. A anistia é o perdão dado à determinados fatos, não é concedido diretamente às pessoas. É matéria que está arrolada no art. 48 da Constituição em seu inciso VIII. Não se trata de competência exclusiva do Congresso, que são aquelas arroladas no art. 49, mas o Congresso deverá participar da deliberação. Assim, a concessão de anistia precisa ser por lei federal que obrigatoriamente deverá passar por deliberação no Congresso Nacional, não podendo ser feita diretamente pelo Poder Executivo. Ocorre diferentemente para a concessão do indulto, que é o perdão dado a um grupo de pessoas, que segundo o art. 84, XII, ocorrerá diretamente pelo Presidente da República podendo ser inclusive delegada aos Ministros. 71. (ESAF/MPU/2004) Compete privativamente ao Senado Federal avaliar periodicamente a funcionalidade do Sistema Tributário Nacional, em sua estrutura e seus componentes. É a literalidade do art. 52, XV da Constituição. As atribuições referentes a finanças públicas são, em regra, exercidas pelo Senado Federal. Gabarito: Correto. 33

34 72. (ESAF/AFRF/2005) O julgamento, pelo Senado Federal, do Advogado-Geral da União, por crime de responsabilidade, não prescinde da autorização da Câmara dos Deputados, por quórum qualificado, para a instauração do processo. Prescindir é dispensar, assim, está errado a questão já que não precisa de autorização da Câmara, ou seja, o correto seria prescide de autorização, já que o AGU, bem como os comandantes das Forças Armadas, não estão presentes no art. 51, I, da Constituição. 73. (ESAF/MPU/2004) O exercício da competência do Senado Federal quanto à aprovação prévia da escolha do procurador-geral da República é feito por meio de voto secreto, após a argüição, em sessão secreta, do candidato indicado pelo presidente da República. Neste caso, a arguição é pública, bem como para o caso de Ministros de Estado, e os demais arrolados no art. 52, III. O único caso de voto secreto em sessão também secreta é a escolha do chefe de missão diplomática de caráter permanente (CF, art. 52, IV). 74. (ESAF/MPU/2004) É competência exclusiva do Congresso Nacional aprovar a decretação de intervenção federal e a decretação de estado de sítio ou suspender qualquer uma dessas medidas. Segundo o art. 49, IV da Constituição, o CN realmente aprova a intervenção, mas precisa autorizar que se decrete o estado de sítio e não apenas aprová-lo. Veja o texto do inciso: aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas. 75. (ESAF/PGE-DF/2004) Ao Poder Legislativo é conferida a atribuição para sustar os atos normativos do Poder Executivo, podendo inclusive, essa função fiscalizadora, recair sobre os decretos que não exorbitarem da função regulamentar. 34

35 Competirá ao CN sustar o ato, segundo a CF art. 49, V, mas somente em caso de exorbitar dos seus limites. 76. (ESAF/Técnico-ANEEL/2004) A elaboração do Regimento Interno da Câmara dos Deputados e do Senado Federal depende da sanção do presidente da República para entrar em vigor. Estas são matérias constantes dos art. 51 e 52 da Constituição, respectivamente. Todas as matérias do art. 51 e 52, segundo o art. 48 da Constituição estarão dispensados de sanção presidencial. 77. (ESAF/AFT/2006) Compete à Câmara dos Deputados aprovar, por maioria absoluta e por voto secreto, a exoneração, de ofício, do Procurador-Geral da República, antes do término de seu mandato. O Senado é o competente para aprovar a escolha do PGR, se o Senado aprovou, será também ele que irá aprovar a destituição. Assim, segundo a Constituição em seu art. 52, XI, competirá ao Senado Federal e não à Câmara dos Deputados, e ainda é ratificado em seu art º: A destituição do Procurador-Geral da República, por iniciativa do Presidente da República, deverá ser precedida de autorização da maioria absoluta do Senado Federal. 78. (ESAF/ENAP/2006) Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, dispor sobre concessão de anistia. A anistia é o perdão dado à determinados fatos, não é concedido diretamente às pessoas. É matéria que está arrolada no art. 48 da Constituição em seu inciso VIII. Não se trata de competência exclusiva do Congresso, mas este deverá participar da deliberação. Assim, a concessão de anistia precisa ser por lei federal que obrigatoriamente deverá passar por deliberação no Congresso Nacional, não podendo ser feita diretamente pelo Poder Executivo. Ocorre diferentemente para a concessão do indulto, que é o perdão dado a um grupo de pessoas, que segundo o art. 84, XII, ocorrerá 35

36 diretamente pelo Presidente da República podendo ser inclusive delegada aos Ministros. Gabarito: Correto. 79. (ESAF/Advogado-IRB/2006) Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, a fixação do subsídio dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, por lei de iniciativa conjunta dos Presidentes da República, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal e do Supremo Tribunal Federal. Realmente será matéria que dependerá de deliberação no CN e de sanção do Presidente, pois, está arrolado no art. 48 da CF, em seu inciso XV. Porém, se combinarmos como o art.96, II, b, podemos observar que competirá privativamente ao STF propor ao PL a fixação de seu subsídio. Essa proposta então será analisada e discutida no CN e caberá ainda sanção pelo Presidente. Desta forma, a questão erra ao falar em iniciativa conjunta. 80. (ESAF/MPU/2004) A fixação da remuneração dos servidores da Câmara dos Deputados é da sua competência privativa, sendo essa competência exercida por meio de resolução. Não será por resolução, e sim por lei de iniciativa da Câmara, conforme dispõe o art. 51, IV da Constituição. Questões da FGV: 81. (FGV/Advogado-Senado/2008) Assinale, dentre as matérias abaixo relacionadas, incluídas na competência legislativa do Congresso Nacional, aquelas em que não se exige a sanção do Presidente da República. a) organização administrativa, judiciária, do Ministério Público e da Defensoria Pública da União e dos Territórios. b) tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional. 36

37 c) matéria financeira, cambial e monetária, instituições financeiras e suas operações. d) criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções públicas. e) concessão de anistia. As matérias para as quais se exige sanção estão no art. 48 da Constituição. As que não exigem estão no art. 49 da Constituição. As letras A, C, D, E estão arroladas no art. 48, ou seja, embora o Congresso deva dispor sobre elas, está fazendo isso por meio de lei, a qual se sujeitará a uma posterior sanção do Presidente da República. Já a letra B, que é o gabarito da questão, é um assunto relevante que está previsto no art. 49, I, e que será disposto por Decreto Legislativo, norma esta que não se sujeita à sanção/veto. Gabarito: Letra B. 82. (FGV/Advogado-CODEBA/2010) É da competência exclusiva do Congresso Nacional sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa. Entre as atribuições do Congresso, no art. 49, encontramos no inciso V, que cabe ao Congresso: sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa. Assim, o Congresso Nacional atuará controlando os limites constitucionais à atuação do Presidente da República. E fará isso do seguinte modo: Sustando os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar: O art. 84, IV, permite que o Presidente da República edite decretos para regulamentar as leis. Esse é o poder regulamentar do Presidente, que ao ser usado fora dos limites da lei a ser regulamentada, poderá sofrer sustação pelo CN. Sustando os atos normativos que exorbitem dos limites da delegação legislativa: O Presidente da República pode editar leis delegadas (art. 68), para isso pede que o Congresso Nacional através de uma resolução conceda este poder a ele. Esta resolução também trará os limites a serem observados na edição da lei delegada, que se ultrapassados, poderão ser objeto de sustação. 37

38 Gabarito: Correto. 83. (FGV/Delegado de Polícia - ISAE/2010) Aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas são, dentre outras coisas, da competência exclusiva do Congresso Nacional. São atribuições presentes no art. 49 da Constituição, sendo assim, exclusivas do Congresso. Gabarito: Correto. 84. (FGV/Advogado-Senado/2008) Compete privativamente ao Senado Federal processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles. Presidirá a sessão de julgamento o Presidente do Supremo Tribunal Federal e a condenação à perda do cargo com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública, somente será proferida por dois terços dos votos dessa casa legislativa. A questão praticamente esgotou, e com perfeição, as disposições constitucionais sobre o tema. Acrescentaria que este julgamento deve ser precedido de uma autorização da Câmara dos Deputados, também por dois terços de seus membros. Estas disposições podem ser encontradas combinando o art. 52, I, com o parágrafo único do mesmo artigo. Gabarito: Correto. 85. (FGV/Advogado-Senado/2008) Compete privativamente ao Senado Federal aprovar previamente, por voto secreto, após arguição pública, a escolha de Magistrados, nos casos estabelecidos na Constituição, Ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da República, Governador de Território, Presidente e diretores do Banco Central, Procurador Geral da República e titulares de outros cargos que a lei determinar. 38

39 O art. 52 da Constituição, em seus incisos III e IV, atribui ao Senado a prerrogativa de aprovar a nomeação de diversas autoridades, vejamos: III Aprovar previamente, por voto secreto, após arguição pública, a escolha de: a) Magistrados, nos casos estabelecidos nesta Constituição; b) Ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da República; c) Governador de Território; d) Presidente e diretores do banco central; e) Procurador-Geral da República; f) titulares de outros cargos que a lei determinar; IV aprovar previamente, por voto secreto, após arguição em sessão secreta, a escolha dos chefes de missão diplomática de caráter permanente; Veja que no inciso III nós temos a regra, ou seja, a arguição em sessão pública. Já no inciso IV, temos a exceção, ou seja, a arguição secreta para os chefes de missão diplomática permanente. Note que esta é a única exceção à regra de arguição pública disposta no inciso III. A assertiva não pegou a exceção e sim a regra, e dispôs sobre ela de forma correta! Gabarito: Correto. 86. (FGV/Advogado-Senado/2008) Compete privativamente ao Senado Federal autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios. A constituição reservou para o Senado Federal todas as coisas que tratam de finanças públicas, como limites de dívidas, autorização de operações, avaliação do Sistema Tributário Nacional. Desta forma, é o Senado, realmente, o competente para autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, conforme está estabelecido no art. 52, V. Gabarito: Correto. Questões da CESGRANRIO: 39

40 87. (CESGRANRIO/Advogado-INEA/2008) Nos termos da Constituição Federal vigente, a descrição que NÃO corresponde a matéria de competência privativa do Senado Federal é: a) julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo. b) aprovar, por maioria absoluta e por voto secreto, a exoneração, de ofício, do Procurador-Geral da República antes do término de seu mandato. c) processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade. d) processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal nos crimes de responsabilidade. e) suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal. Letra A - Errado - Já é o gabarito! Vimos que quem julga as contas do Presidente é o Congresso. E caso não sejam apresentadas as contas para o julgamento, caberá à Câmara proceder a tomada de contas. Letra B - Correto - Aprovar nomeações e exonerações = Senado! Letra C - Correto - O único órgão que julga pessoas no Legislativo é o Senado, e faz isso com os membros da mais alta cúpula do governo em seus crimes de responsabilidade. Letra D - Correto. idem à letra C. Letra E- Correto. A única que não vimos nas dicas. Gabarito: Letra A. 88. (CESGRANRIO/Especialista em Regulação-ANP/2008) Nos termos da Constituição Federal vigente, pode-se afirmar que compete exclusivamente ao Congresso Nacional: I - resolver definitivamente sobre tratados que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional; II - apreciar os atos de concessão e renovação de concessão de emissoras de rádio e televisão; III - processar e julgar os Ministros de Estado nos crimes de responsabilidade; IV - autorizar referendo e convocar plebiscito. Estão corretas as afirmativas 40

41 a) I e II, apenas. b) I e IV, apenas. c) II e IV, apenas. d) I, II e IV, apenas. e) I, II, III e IV. Questão boa para fixar! Vamos usar as dicas que passamos na questão anterior. I - Assunto externo = Congresso! ok! II - Concessão de rádio e televisão = Congresso! A mídia é assunto muito delicado. Tanto que só poderão receber estas concessões empresas brasileiras, brasileiros natos ou naturalizados há mais de 10 anos. III - Só quem julga pessoas no Legislativo é o SENADO! Essa foi fácil! IV - OK! Vai mexer com a população, chama o Congresso! Perceba que o referendo é autorizado, e o plebiscito é convocado. Porque? Plebiscito - é a consulta popular anteriormente à feitura de algum ato. Então convoca-se o plebiscito para que o povo manifeste a sua opnião. Referendo - é a consulta popuolar posteriormente à feitura do ato. Assim, o Congresso autoriza que se consulte a população para "referendar", ratificar, o ato. ok? Gabarito: Letra D. 89. (CESGRANRIO/Advogado-SEMSA-Manaus/2005) Pelos crimes de responsabilidade, os Ministros do Supremo Tribunal Federal são julgados pelo(a): (A) Senado Federal. (B) Plenário do próprio Supremo Tribunal Federal. (C) Congresso Nacional. (D) Superior Tribunal de Justiça. (E) Câmara dos Deputados. 41

42 Questão fácil, não é pessoal? O Ministro do Supremo é o mais alto cargo do Poder Judiciário. Quem irá julgá-lo no crime de responsabilidade? O Senado, assim como faz para todos os cargos de cúpula dos poderes. Vampiro, mas e se o crime fosse comum e não de responsabilidade? Aí seria o próprio STF que julgaria, pois para julgar crimes comuns tem que ser autoridade judiciária, e geralmente pertencente a um "escalão" igual ou superior ao seu. Gabarito: Letra A Questões do CETRO: 90. (CETRO/Advogado - IMBEL/2004) Cabe ao Senado Federal processar e julgar nos crimes de responsabilidade, o Presidente da República, o vice-presidente da República, os Ministros do STF, o procurador-geral da república e o advogado-geral da União, bem como, em qualquer situação, os Ministros de Estado. O erro da questão foi dizer "bem como, em qualquer situação, os Ministros de Estado". Isto porque estes somente são julgados pelo Senado, caso os crimes forme conexos com os do Presidente da República. Gabarito: errado. 91. (CETRO/TCM-SP/2006) A sustação de atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa compete: (A) ao Tribunal de Contas da União. (B) ao Senado Federal. (C) à Câmara dos Deputados. (D) ao Congresso Nacional. (E) ao Ministério da Justiça. Entre as atribuições do Congresso, no art. 49, encontramos no inciso V, que cabe ao Congresso: sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa. Assim, o Congresso Nacional 42

43 atuará controlando os limites constitucionais à atuação do Presidente da República. E fará isso usando sua lei privativa- o Decreto Legislativo - do seguinte modo: Sustando os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar: O art. 84, IV, permite que o Presidente da República edite decretos para regulamentar as leis. Esse é o poder regulamentar do Presidente, que ao ser usado fora dos limites da lei a ser regulamentada, poderá sofrer sustação pelo CN. Sustando os atos normativos que exorbitem dos limites da delegação legislativa: O Presidente da República pode editar leis delegadas (art. 68), para isso pede que o Congresso Nacional através de uma resolução conceda este poder a ele. Esta resolução também trará os limites a serem observados na edição da lei delegada, que se ultrapassados, poderão ser objeto de sustação. Gabarito: Letra D. Questões da FJG: 92. (FJG/Procurador PM - Nova Iguaçu/2006) O Poder Legislativo pode controlar o abuso do exercício do poder regulamentar pelo chefe do Poder Executivo por meio de: A) estado de defesa B) decreto legislativo C) estado de sítio D) decreto-lei E) resolução É o que vimos, o Congresso Nacional controlando a atuação do Chefe do Executivo. Trata-se de matéria inserida no art. 49 da Constituição, sendo executada através de decreto legislativo. Gabarito: Letra B. DEPUTADOS E SENADORES: Pessoal, o art. 53 deve ser muito bem estudado, completamente! Ele é o mais fácil entre todos os referentes a parlamentares e um dos que mais cai. 43

44 Por favor, após a explanação que darei, leiam e releiam o art. 53, ok? Imunidade material: Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos. Vamos entendê-la: 1- Imunidade"material" = proteção dada ao conteúdo (matéria) de suas manifestações. 2- Essa imunidade torna inadmissível que um parlamentar seja punido seja na esfera cível, seja na esfera penal, por palavras que tenha proferido, pois isto é inerente à sua função A imunidade não se restringe àquelas manifestações que são proferidas na tribuna parlamentar. Abrange qualquer manifestação, onde quer que tenha sido feita, desde que inerentes ao exercício da atividade parlamentar. 4- A imunidade material não é, porém, absoluta, pois somente se verifica nos casos em que a conduta possa ter alguma relação com o exercício do mandato parlamentar Caso a manifestação seja dada dentro do plenário, o STF considera que ela é conexa com o exercício da sua função, independente do teor que tenha, não podendo o parlamentar ser punido 3. 6-A proteção dada a essas palavras perdura no tempo. O parlamentar não pode após o seu mandato ser processado por algo que disse enquanto era parlamentar. 7- Essas imunidades são de ordem pública, são irrenunciáveis pelo parlamentar; 8- Como são inerentes ao exercício do mandato, caso o parlamentar esteja afastado (exercendo, por exemplo, a função de Ministro de Estado) ele não faz jus à proteção. 9- As imunidades são garantias de independência do Poder Legislativo, impedindo que eles possam restar submetidos ao arbítrio dos demais Poderes do Estado. Assim, ao possuir imunidades materiais e formais, o Legislativo pode livremente defender a democracia, representando os interesses do povo e da federação. 1 Segundo a Petição 3686/DF, transcrita no informativo nº 438 do STF, 2 Inq RE AgR. 44

45 93. (FCC/AJAA-TRT-SP/2008) A prerrogativa constitucional que protege o Deputado Federal em todas as suas manifestações que guardem relação com o exercício do mandato, exteriorizadas no âmbito do Congresso Nacional, é classificada como imunidade a) relativa. b) formal. c) residual. d) material. e) obstativa. Trata-se da imunidade que protege o "conteúdo", a "matéria", então, trata-se da imunidade material. Gabarito: Letra D. 94. (FCC/Procurador - Recife/2008) A imunidade constitucional garantida aos Deputados Federais e Senadores em razão de suas opiniões, palavras e votos aplica-se aos atos praticados em razão do mandato, ainda que exercidos fora do recinto da própria Casa legislativa. A imunidade material dos parlamentares protege quaisquer de suas manifestações promovidas no estrito cumprimento dos deveres funcionais, seja dentro ou fora do recinto do Congresso Nacional, segundo a jurisprudência do Supremo. Gabarito: Correto. 95. (CESPE/TJAA-CNJ/2013) Quando um deputado federal emite sua opinião no âmbito do Congresso Nacional, ele estará inviolável, civil e penalmente, estando isento de ser enquadrado em crime de opinião. No entanto, se as palavras forem proferidas fora do Congresso Nacional, haverá a necessidade de se perquirir o vínculo de suas opiniões com a atividade política para que seja mantida a inviolabilidade. Este é o correto entendimento que se deve ter da imunidade material dos parlamentares. Se as palavras/opiniões ofensivas forem proferidas fora do recinto do Congresso Nacional, estas devem guardar conexão com as atribuições do mandato. Já se proferidas no 45

46 recinto do Congresso, já há uma presunção de que foram proferidas com intuito político. Gabarito: Correto. 96. (CESPE/AnalistaMinisterial- MPE-PI/2012) As imunidades parlamentares são prerrogativas que decorrem do efetivo exercício da função parlamentar e estendem-se aos suplentes, mesmo que estes não tenham assumido o cargo ou não estejam em seu efetivo exercício. As imunidades não são extensíveis aos suplentes, da mesma forma que se o parlamentar for investido em cargo de ministro, por exemplo, deixa de ostentar tal prerrogativa. 97. (CESPE/Técnico - TRE-BA/2010) Ainda que fora do Congresso Nacional, se estiver no exercício de sua função parlamentar, o deputado federal é inviolável, civil ou penalmente, por suas palavras e opiniões. Isso aí, segundo a jurisprudência do STF, a imunidade material não se restringe àquelas manifestações proferidas no plenário, desde que tenham conexão com a função parlamentar. Gabarito: Correto. 98. (ESAF/AFRF/2005) A inviolabilidade civil e penal dos Parlamentares, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos, abrange atos praticados fora do exercício da atividade parlamentar. Embora a manifestação não precise necessariamente ocorrer dentro do Congresso, para estar imune, as palavras, opiniões ou votos devem ser proferidos em atividades inerentes às funções do parlamentar. 99. (ESAF/MPU/2004) A inviolabilidade, ou imunidade material, dos membros do Congresso Nacional afasta o dever de indenizar qualquer pessoa por danos morais e materiais por ela 46

47 sofridos em razão de atos praticados pelo deputado ou senador, no estrito exercício de sua atividade parlamentar. Vimos acima que, em se tratando de manifestações proferidas no exercício do mandato, não há o que se falar na possibilidade de indenização por danos causados. Gabarito: Correto (ESAF/Técnico-ANEEL/2004) Pelos discursos que profere no Plenário da Câmara dos Deputados, em assuntos relacionados com a competência do Legislativo, o deputado não pode ser punido criminalmente, mesmo que o discurso agrida a imagem de outro deputado. Eles estão abrangidos pela imunidade material (CF, art. 53). Gabarito: Correto. Questões da FGV: 101. (FGV/Delegado de Polícia - ISAE/2010) Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos. A questão trouxe a literalidade do art. 53 da Constituição. Trata-se da imunidade material dos parlamentares. Gabarito: Correto (FGV/Documentador MEC/2009) Analise as afirmativas abaixo. I. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos. II. Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal. III. Os Ministros do Supremo Tribunal Federal serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha em referendo popular convocado pela Câmara dos Deputados. 47

48 Assinale: a) se nenhuma alternativa estiver correta. b) se todas as alternativas estiverem corretas. c) se apenas as alternativas I e II estiverem corretas. d) se apenas as alternativas II e III estiverem corretas. e) se apenas as alternativas I e III estiverem corretas. Mais uma vez, vamos comentar cada item separadamente: I Correto. É a prerrogativa do art. 53 da Constituição. II A Constituição, em seu art. 80, dispõe exatamente que, em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal. Desta forma, também está correto este item. III Essa questão seria resolvida de forma simples se o candidato se atentasse a uma pequena particularidade: no Legislativo somente o Senado Federal aprova nomeações de autoridades, e faz isso de acordo com o art. 52, III e IV. Desta forma, está errado o item. Gabarito: Letra C. Imunidade formal (ocorre a partir da expedição do diploma) 1º Os Deputados e Senadores, desde a expedição do diploma, serão submetidos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal. 2º Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria (absoluta) de seus membros, resolva sobre a prisão. 3º Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria (absoluta) de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação. 48

49 4º O pedido de sustação será apreciado pela Casa respectiva no prazo improrrogável de quarenta e cinco dias do seu recebimento pela Mesa Diretora. 5º A sustação do processo suspende a prescrição, enquanto durar o mandato. Esses parágrafos conferem várias prerrogativas aos parlamentares, vamos analisá-las: 1- Foro especial perante o STF a partir do momento que o diploma for expedido - Assim, independente do tempo do crime, antes ou depois da diplomação, o simples fato de ele ser um parlamentar (com seu diploma expedido) faz ele ser julgado perante o STF; 2- O parlamentar não pode ser preso - esta é a regra - a não ser que seja em flagrante de um crime inafiançável; 3- A imunidade processual do 3º só vale para crimes cometidos após a diplomação, então temos duas possibilidades: Se o crime for anterior à diplomação - o parlamentar será levado a julgamento perante o STF, já que por ser parlamentar conquista a prerrogativa de foro, porém não poderá haver sustação da ação, já que a imunidade processual do art. 53 3º só é válida para crimes cometidos posteriormente à diplomação. Se o crime for posterior à diplomação - o processo será iniciado no STF, mas poderá ser sustado, desde que algum partido político provoque a Casa respectiva, e esta entenda, em até 45 dias, através da maioria (absoluta) de seus membros que o processo deve ser sustado (neste caso suspende também a prescrição do crime). 4- Não se exige licença prévia da Casa para o processo contra parlamentar. A possibilidade de sustamento é posterior ao início do processo. 5- Terminado o mandato parlamentar, termina também o foro especial perante o STF devendo os autos serem remetidos ao juízo competente ordinário. 6- Essas prerrogativas não se aplicam aos suplentes; 7- Embora parte da doutrina seja contrária, o Supremo reconhece a possibilidade de prisão em face de sentença definitiva. Assim, existem duas possibilidades de prisão do parlamentar: flagrante de 49

50 crime inafiançável ou sentença judicial transitada em julgado pelo STF.Desta forma, temos 3 hipóteses que podem acontecer: O parlamentar foi pego em flagrante de crime inafiançável - pode ser preso, mas os autos serão remetidos em 24 horas à sua Casa para que esta decida sobre a prisão. O parlamentar cometeu um crime antes da diplomação -O processo continuará correndo normalmente (só que agora no STF), não podendo ser sustado (não incide imunidade processual). Se ele for condenado em sentença transitada em julgado pelo Supremo, poderá ser preso. Se como efeito da condenação tiver os direitos políticos suspensos, perderá o mandato. O parlamentar cometeu um crime após a diplomação - O Supremo recebe a denúncia e inicia o processo, porém um partido político pode tomar a iniciativa de fazer com que a Casa suste o andamento da ação. Se não houver sustamento da ação e ele for condenado em sentença transitada em julgado, poderá ser preso. 8- Caso o parlamentar seja condenado em sentença transitada em julgado, independentemente da sua prisão, a Constituição diz que caberá à Casa decidir se ele irá ou não perder o mandato (CF, art. 55, VI c/c art. 55 2º), porém, atualmente, após o julgamento da AP 470 ( mensalão ) o Supremo passou a entender que, em certos crimes, como o peculato, por sua natureza, tal condenação criminal, transitada em julgado, ensejaria a perda automática do mandato parlamentar. 50

51 Fluxograma da Imunidade Formal dos Parlamentares já Diplomados (não se aplica aos suplentes) Parlamentar praticou um crime! Não precisa de qualquer licença ou autorização para ser processado. Precisa-se é da resposta de algumas das perguntas a seguir. O crime foi praticado antes ou depois da diplomação? ANTES DEPOIS É levado ao julgamento no STF, pois ele já adquiriu o foro com a diplomação, porém, o andamento do processo não pode ser sustado. Se for condenado, e a sentença transitar em julgado, caberá à Casa decidir se ele irá ou não perder o mandato (CF, art. 55, VI). Ele foi pego em flagrante e o crime é inafiançável? SIM Ele pode ser preso, mas neste caso, mesmo assim, a Casa resolverá dentro de 24 horas e pelo voto da maioria (absoluta) de seus membros sobre a prisão. NÃO, o crime não é inafiançável e/ou não foi pego em flagrante. Ele não poderá ser preso, mas correrá contra ele processo no STF, que poderá ser sustado pela sua Casa Legislativa, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria (absoluta) de seus membros, até a decisão final. Se tiver a iniciativa de partido político para sustar o andamento, a Casa tem 45 dias para decidir contados do recebimento do pedido pela Mesa Diretora. Em qualquer caso, terminado o mandato, terminará também o foro privilegiado, e os autos do processo serão remetidos pelo STF ao juízo ordinário competente. SUSTOU Irá suspender a prescrição do crime, enquanto durar o mandato. NÃO SUSTOU O processo continua correndo no STF. Se for condenado, e a sentença transitar em julgado, caberá a Casa decidir sobre a perda ou declarar a perda, dependendo da natureza do 51 crime.

52 103. (FCC/Procurador - PGE-AM/2010) O Deputado Federal ou Senador pego em flagrante durante prática de crime a) poderá ter sua prisão decretada, independentemente de o crime ser inafiançável ou não. b) poderá ter sua prisão decretada, apenas se o crime for inafiançável. c) não poderá ser denunciado judicialmente, salvo mediante prévia autorização da Casa legislativa respectiva. d) poderá ser denunciado judicialmente ao Superior Tribunal de Justiça, independentemente de autorização da Casa legislativa respectiva. e) somente poderá perder o cargo em razão do crime, por decisão judicial transitada em julgado, independentemente de manifestação da Casa legislativa respectiva. Questão direta, para ser preso tem que ser um flagrante de crime inafiançável. Letra A - Errado. Só se o crime for inafiançável que poderá prendê-lo. Letra B - Correto. Letra C - Não existe necessidade de prévia autorização para o processo. A possibilidade de sustamento ou não da ação ocorre posteriormente ao seu início. Letra D - Errou ao dizer STJ, o correto é STF. Tirando isso, estaria correta. Letra E Esta letra prejudicou a questão, pois nos termos da Constituição e a época que foi feita esta questão, caberia à respectiva Casa decidir, nos termos do art. 55, VI combinado com o art. 55 2º, se o parlamentar irá ou não perder o seu cargo após ser condenado pelo Supremo em sentença transitada em julgado. Porém, a partir de dezembro de 2012, o STF passou a entender pela perda automática do mandato de tais parlamentares quando condenados criminalmente em sentença transitada em julgado, por crimes como peculato. Gabarito: Letra B (FCC/Analista - TRT-AL/2008) Os Deputados e Senadores, desde a posse, serão submetidos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nos crimes comuns. 52

53 Os deputados e Senadores possuem, além de imunidade material, imunidade formal, a qual se refere ao processo. Essa imunidade formal é adquirida desde a expedição do diploma e não a partir da posse (CF, art. 53 1º) (CESPE/AJAJ- TRE-MS/2013) De acordo com a CF, a impossibilidade de os deputados e senadores serem ou permanecerem presos abrange inclusive as prisões em flagrante por cometimento de crimes inafiançáveis. A Constituição é clara ao prever que: Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável (CF, art. 53 2º) (CESPE/AJAJ- TRE-MS/2013) O foro competente para julgar os deputados e senadores, a partir da expedição dos respectivos diplomas, será o Superior Tribunal de Justiça (STJ). O correto seria Supremo Tribunal Federal, nos termos do art. 53 1º da Constituição Federal (CESPE/ Juiz Substituto- TJ-AC/ 2012) Os deputados e senadores dispõem de foro privilegiado desde a expedição do diploma, estando, portanto, uma vez diplomados, ainda que ainda não tenham tomado posse, submetidos a julgamento perante o STF. Está de acordo com o art. 53, 1º da Constituição. Gabarito: Correto (CESPE/Advogado AGU/2012) Os deputados federais e senadores submetem-se, desde a expedição do diploma, a julgamento perante o STF; não é necessário, porém, que esse tribunal tenha autorização da casa respectiva para receber a denúncia ou queixa-crime e iniciar a ação penal contra parlamentar. 53

54 A questão trata do foro por prerrogativa de função, o do congressistas é o STF desde a expedição dos diplomas (art. 53, 1º). Realmente é desnecessária a autorização das casas respectivas para que seja dado andamento à ação penal por crime cometido após a diplomação. No entanto, ao receber a denúncia contra o parlamentar o Supremo dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar (fazer parar) o andamento da ação. Gabarito: Correto (CESPE Procurador AL-ES 2011) A imunidade material contempla eficácia temporal absoluta no sentido de que, mesmo após o término do mandato, os deputados e senadores conservam a imunidade material sobre as opiniões ou palavras proferidas no exercício deste. Perfeito o enunciado, mesmo após o término do mandado os parlamentares não responderão pelas palavras proferidas no exercício do mandato. Gabarito: Correto (CESPE/ Procurador AL-ES/2011) Na imunidade formal em relação ao processo, o partido político pode provocar a respectiva casa legislativa para que haja uma apreciação sobre a sustação da ação penal que esteja em trâmite perante o STF, porém a deliberação no sentido da suspensão da ação penal não suspenderá a prescrição. O erro do item está em dizer que a prescrição não será suspensa (CESPE/Procurador AL-ES/2011) No sistema brasileiro, a denominada imunidade formal em relação à prisão do parlamentar é absoluta, já que, após a diplomação, os deputados e senadores não poderão ser presos. A imunidade formal dos parlamentares não é absoluta, pode ser preso, mas os autos serão remetidos em 24 horas à sua Casa para 54

55 que esta decida sobre a prisão (CESPE/Escrivão - PC-ES/2011) Os membros do Congresso Nacional não poderão, desde a expedição do diploma, ser criminalmente processados sem prévia licença de sua respectiva casa. Não se exige licença prévia da Casa para o processo contra parlamentar. Existe porém a possibilidade de sustação do processo, mas essa é posterior ao início do processo (CESPE/AJAA-TRE-MT/2010) Os deputados e senadores, desde o momento em que tomarem posse em seus cargos, não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. A imunidade ocorre "desde a expedição do diploma" e não "desde a posse". A expedição do diploma ocorre anteriormente à posse (ESAF/ENAP/2006) A partir do ato de sua posse, os membros do Congresso Nacional passam a usufruir de imunidade formal, somente podendo ser presos em caso de flagrante de crime inafiançável. Imunidade material é a imunidade que ser refere às suas palavras, opniões e votos. Ou seja, a imunidade sobre o conteúdo de suas manifestações. A imunidade formal é a que se refere ao processo, só podendo ser presos se for flagrante de crime inafiançável. O erro da questão é que essa imunidade formal ocorre desde a expedição do diploma e não a partir da posse (CF, art. 53 2º). Gabarito: errado (ESAF/AFT/2004) Tendo sido um Deputado Federal, no exercício de seu primeiro mandato eletivo, denunciado, perante o 55

56 STF, por crime comum praticado durante a campanha eleitoral, o Supremo Tribunal Federal, acatando a denúncia, dará ciência à Câmara dos Deputados da abertura do devido processo penal, sendo possível, de acordo com a CF/88, que, por iniciativa de partido político representado na Câmara dos Deputados, e pelo voto da maioria dos membros dessa Casa Legislativa, seja sustado o andamento da ação, até a decisão final. Essa disposição só se aplica para crimes após a diplomação do parlamentar, nos termos do art. 53 3º da CF. Assim, em se tratando de crimes anteriores à diplomação (como o relatado pelo enunciado), não haverá incidência da imunidade processual. Gabarito: errado (ESAF/CGU/2008) Os Deputados e Senadores, desde a posse, serão submetidos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal. A prerrogativa de foro de ser julgado perante o STF é adquirida pelos parlamentares desde a expedição do diploma (CF, art. 53 1º). Gabarito: errado (FUNIVERSA/Escrivão - PCDF/2008) Conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), o suplente encontra-se protegido pela imunidade parlamentar, não ocorrendo o mesmo quanto ao parlamentar investido em Ministério ou Secretariado do Poder executivo. O suplente não possui imunidade parlamentar (FUNIVERSA/Escrivão - PCDF/2008) O entendimento do STF determina que a prerrogativa de foro, em virtude da função, encontra-se diretamente relacionada ao mandato; encerrado este, os autos são remetidos para o juízo ordinário, com o reaproveitamento dos atos praticados. 56

57 Exatamente isso. A prerrogativa de foro especial perante o STF ocorre devido ao cargo de parlamentar. Terminando o mandato, termina a prerrogativa. Gabarito: Correto (VUNESP/Procurador Legislativo - Câmara de SP/2007) No exercício do mandato, ou em razão dele, deputados e senadores gozam da imunidade material, ou seja, não respondem civil, penal, administrativa ou politicamente por suas opiniões, palavras e votos. Ou seja, não cometem crimes de palavra. Da mesma forma, os parlamentares gozam da imunidade formal ou processual, com relação à prisão e ao trâmite processual contra si. Com relação aos limites destas imunidades, é correto afirmar que a) o parlamentar, por ser o destinatário da imunidade, pode, a qualquer tempo, a ela renunciar, podendo ser processado por suas manifestações. b) após o término do mandato, os atos praticados durante a legislatura não mais se encontram sob o manto protetor da imunidade parlamentar, podendo o parlamentar responder civil, penal e administrativamente por suas opiniões, palavras e votos. c) essa imunidade material não cobre ofensas perpetradas fora do exercício parlamentar, desde que sejam de todo alheias à condição de Deputado ou Senador do agente, não guardando qualquer conexão com o mandato ou com a condição de parlamentar. d) a imunidade processual se protrai no tempo, fazendo com que o parlamentar, que goza de foro privilegiado, mesmo perdendo a condição de detentor de mandato eletivo, continue sendo processado pelo mesmo órgão jurisdicional. e) caso o parlamentar se afaste do cargo voluntariamente, para atuar como Ministro de Estado, por exemplo, continua a gozar de imunidade material pelos atos praticados na nova função. Letra A - Errado. As imunidades são de ordem pública, irrenunciáveis. Letra B - Errado. O que ele praticou durante a legislatura, no exercício do mandato está protegido, perpetuamente, não poderá ele ser responsabilizado por estes atos que emanou no cumprimento de suas funções parlamentares. Letra C - Correto. As manifestações abrangidas por imunidade são aquelas que guardem relação com o exercício parlamentar. Letra D - Errado. Perdeu a condição de parlamentar, perde o foro! 57

58 Letra E - Errado. A imunidade parlamentar ocorre para proteger as finalidades da atividade parlamentar. Está fora da atividade parlamentar, não há imunidade. Gabarito: Letra C. Questões da FGV: 120. (FGV/Advogado-Senado/2008) A imunidade parlamentar material prevista no art. 53, caput, da Constituição Federal assegura: a) que os Deputados e Senadores não sejam processados civil e criminalmente por opiniões, palavras e votos proferidos exclusivamente dentro do parlamento, desde que haja conexão entre a ofensa irrogada e o exercício do mandato. b) que os Deputados e Senadores não sejam processados civil e criminalmente por opiniões, palavras e votos proferidos dentro ou fora do parlamento, desde que haja conexão entre a ofensa irrogada e o exercício do mandato. c) que os Deputados e Senadores não sejam processados criminalmente por opiniões, palavras e votos proferidos dentro ou fora do parlamento, desde que haja conexão entre a ofensa irrogada e o exercício do mandato. A prerrogativa não impede que os parlamentares sejam civilmente processados pela vítima da ofensa. d) que os Deputados e Senadores sejam processados criminalmente apenas pelos crimes de injúria e difamação. A prerrogativa não impede processo criminal por calúnia, mesmo que a ofensa tenha sido irrogada dentro do parlamento e esteja relacionada com o exercício do mandato. e) que processos cíveis e criminais decorrentes de opiniões, palavras e votos proferidos pelos Deputados e Senadores dentro do parlamento fiquem automaticamente suspensos enquanto durar o mandato legislativo, ficando também suspenso o curso do prazo prescricional. Letra A Errada. A assertiva, embora traga a imunidade material, erra ao dizer exclusivamente dentro do parlamento. A imunidade material não se restringe apenas àquelas manifestações proferidas na tribuna parlamentar, alcançam inclusive as proferidas fora do recinto do Congresso, desde que atinentes à atividade parlamentar. Importante também é salientar que no âmbito do plenário essa conexão é presumida. 58

59 Letra B Correta. É exatamente o que dispõe a Constituição e a jurisprudência a respeito do tema. Letra C Errado. A assertiva erra pelo fato de dizer: a prerrogativa não impede que os parlamentares sejam civilmente processados pela vítima da ofensa. Da mesma forma, as letras D e E também estão erradas por serem totalmente sem fundamento. Gabarito: Letra B. Extensão das imunidades parlamentares aos Deputados Estaduais e Vereadores: Segundo a Constituição, aos deputados estaduais se aplicam as mesmas inviolabilidades e os mesmos impedimentos dos Deputados Federais. Os vereadores, no entanto, possuem somente imunidade material, e, ainda assim, não se trata de uma imunidade plena como a dos Deputados Federais e Senadores; a imunidade dos vereadores se aplica somente às manifestações proferidas no exercício do mandato e dentro dos limites municipais(cf, art. 29, VIII). Assim, a Constituição não previu imunidade formal aos vereadores (CESPE/Procurador AL-ES/2011) As opiniões que forem manifestadas fora do recinto legislativo pelo parlamentar federal estarão acobertadas pela imunidade material, hipótese que não se estende aos deputados estaduais e vereadores. As imunidades guardam relação com as prerrogativas do cargo e não com o recinto, assim, elas se estendem a todos os atos parlamentares se no cumprimento da função institucional. A questão erra, porém, ao dizer que tal imunidade material não se estende aos Deputados Estaduais e Vereadores, o que não é verdade. Segundo a Constituição, aos deputados estaduais se aplicam as mesmas inviolabilidades e os mesmos impedimentos dos Deputados Federais. E aos vereadores, embora não se apliquem as imunidades formais, se aplicam as imunidades materiais (que foi a cobrada pela questão) (CESPE/Juiz Substituto - TJ-AC/2007) A imunidade parlamentar de deputado estadual não alcança as ofensas proferidas 59

60 fora da casa legislativa, mesmo quando estas possam ter conexão com a atividade parlamentar. A Constituição garantiu que os deputados estaduais possuem as mesmas garantidas dos deputados federais. A chamada "imunidade material" dos parlamentares, refere-se à proteção dada ao conteúdo (matéria) de suas manifestações e não se restringe apenas àquelas proferidas na tribuna parlamentar. A imunidade também alcança os atos externos ao recinto da Casa, desde que conexos com a sua atividade. Questões da Funiversa: 123. (FUNIVERSA/Escrivão - PCDF/2008)Os parlamentares distritais e estaduais, bem como os vereadores, não possui imunidade processual, nos termos da Constituição Federal. Os deputados estaduais e distritais possuem as mesmas prerrogativas (aplicadas simetricamente) dos deputados federais, porém, para os vereadores a Constituição previu tão somente a imunidade material, e somente dentro da circunscrição do município. Questões da FGV: 124. (FGV/Juiz Substituto TJ PA/2008) Com base na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 e suas atualizações, assinale a alternativa correta. a) Conforme mandamento constitucional, os vereadores se beneficiam de todas as imunidades formais. b) Conforme a Constituição Federal, aos deputados estaduais se estende a imunidade material. Esta expressa a inviolabilidade civil e penal dos deputados por suas opiniões, palavras e votos, neutralizando a responsabilidade do parlamentar nessas esferas. c) O suplente de deputado estadual possui as garantias constitucionais de imunidade parlamentar, bem como a ele se estende a prerrogativa de foro, pois ostenta a posição de substituto eventual do titular do mandato. 60

61 d) Conforme a Constituição Federal, aos deputados estaduais se estende a imunidade formal. Esta expressa a inviolabilidade civil e penal dos deputados por suas opiniões, palavras e votos, neutralizando a responsabilidade do parlamentar nessas esferas. e) A Constituição Federal prevê imunidades materiais e formais aos deputados estaduais e aos vereadores. No que tange a estes, no entanto, a imunidade material é limitada territorialmente à circunscrição do Município. A letra A está errada. Enquanto aos deputados estaduais se aplicam as mesmas inviolabilidades e os mesmos impedimentos dos Deputados Federais, os vereadores possuem somente imunidade material, mas não uma imunidade plena como a dos Deputados Federais e Senadores; a imunidade dos vereadores se aplica somente às manifestações proferidas no exercício do mandato e dentro dos limites municipais (CF, art. 29, VIII). A Constituição não previu imunidade formal aos vereadores. A letra B está correta: aos deputados estaduais se aplicam as mesmas inviolabilidades e os mesmos impedimentos dos Deputados Federais, de acordo com o art. 27, 1.º, da Constituição. A letra C erra, pois, segundo o STF, os suplentes de Deputado ou de Senador não gozam de imunidades, salvo quando convocados legalmente e para integrar a Câmara para a qual foram eleitos. Somente assim, com o exercício da função, é que passam a fruir de todos osdireitos, vantagens e prerrogativas dos demais companheiros da Câmara a que forem chamados. A letra D erra, pois definiu incorretamente o que seria imunidade formal. Ou seja, a imunidade que protege os deputados por suas opiniões, palavras e votos é a material e não a formal. A letra E também errou, pois a Constituição não previu imunidade formal aos vereadores. Gabarito: Letra B. Informações em razão do exercício do mandato 6º Os Deputados e Senadores não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações. 61

62 125. (FCC/TJAA TRF 1ª/2011) Em relação aos Deputados Federais e Senadores, é correto afirmar: a) Recebida a denúncia, por crime ocorrido antes da diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto de um terço de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação. b) Desde os resultados das eleições, não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável, sendo que nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão. c) Desde a expedição do diploma, serão submetidos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal. d) O pedido de sustação será apreciado pela Casa respectiva no prazo improrrogável de trinta e cinco dias do seu recebimento pela Mesa Diretora. e) Serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato e sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações. Letra A Errado. A questão tentou cobrar a o teor do art. 53 3º da Constituição, mas cometeu diversos erros. O correto seria recebida a denúncia, por crime ocorrido após a diplomação e pelo voto dada maioria (absoluta) de seus membros. Letra B Errado. Essa imunidade formal dos parlamentares ocorre a partir da expedição do diploma e não desde o resultado das eleições. Letra C Correto. Agora sim! Com a expedição do diploma, o parlamentar conquista a sua prerrogativa especial de foro perante o STF. Letra D Errado. Que isso?! 35 dias? Não existe esse prazo para nada... Não que eu tenha conhecimento. O correto seria 45 dias, nos termos do art. 53 4º da Constituição. Letra E Errado. Segundo o art. 53 6º da Constituição, eles não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações. Gabarito: Letra C. 62

63 Incorporação às FFAA 7º A incorporação às Forças Armadas de Deputados e Senadores, embora militares e ainda que em tempo de guerra, dependerá de prévia licença da Casa respectiva (FCC/TJAA-TRF4/2010) A incorporação às Forças Armadas de Deputados Federais, embora militares e ainda que em tempo de guerra, dependerá de prévia licença: a) do Tribunal Superior Eleitoral. b) do Supremo Tribunal Federal. c) do Superior Tribunal de Justiça. d) da Câmara dos Deputados. e) do Senado Federal. A Constituição dispõe em seu art. 53 7º que a incorporação às Forças Armadas de Deputados e Senadores, embora militares e ainda que em tempo de guerra, dependerá de prévia licença da Casa respectiva. Como estamos tratando de "Deputados Federais", precisa-se de licença da Câmara dos Deputados. Gabarito: Letra D. Imunidades durante o estado de sítio 8º As imunidades de Deputados ou Senadores subsistirão durante o estado de sítio, só podendo ser suspensas mediante o voto de dois terços dos membros da Casa respectiva, nos casos de atos praticados fora do recinto do Congresso Nacional, que sejam incompatíveis com a execução da medida (CESPE/AJAA-TRE-MT/2010) Os membros do Congresso Nacional são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos, e suas imunidades só poderão ser suspensas durante o estado de sítio por decisão motivada do executor das medidas, com especificação e justificação das providências adotadas. Para que elas deixem de existir, precisa do voto de 2/3 dos membros do Congresso Nacional, nos termos do art. 53 8º da Constituição. 63

64 128. (ESAF/EPPGG-MPOG/2009) As imunidades de Deputados ou Senadores só podem subsistir durante o estado de sítio mediante o voto de dois terços dos membros da Casa respectiva, nos casos de atos praticados fora do recinto do Congresso Nacional, que sejam compatíveis com a execução da medida. Ocorre ao inverso. Em regra elas subsistem, a não ser que haja voto de 2/3 da Casa, quando então deixarão de subsistir (art. 53 8º CF). Gabarito: errado. Impedimentos aos parlamentares (CF, art. 54 ao 56) A Constituição, do art. 54 e 56traz diversos impedimentos às pessoas que forem eleitas para a Câmara dos Deputados e para o Senado. Esses impedimentos constituem-se em algumas proibições que desde a "expedição do diploma" já devem ser observadas, e outras que passarão a ser de observância obrigatória após a sua posse. Vejamos: Expedição do diploma: Posse A partir daqui, não poderá: Firmar ou manter contrato com entidades da adm. pública ou concessionárias de serviço público (salvo contratos de cláusulas uniformes). Aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os demissíveis "ad nutum" em entidades da adm. pública ou concessionárias de serviço público. A partir daqui, não poderá: Ocupar cargo ou função "ad nutum" em entidades da adm. pública ou concessionárias de serviço público. Patrocinar causa em que seja interessada entidades da adm. pública ou concessionárias de serviço público. Ser proprietário, controlador ou diretor de empresa que goze de favor decorrente de contrato com PJ de direito público, ou exercer função remunerada em tal empresa. Ser titular de mais de um cargo ou mandato público eletivo. 64

65 OBS.: Cargos ad nutum são aqueles de livre nomeação e exoneração, como os cargos em comissão. Contrato com "cláusulas uniformes" são aqueles contratos de adesão que podem ser firmados por qualquer pessoa, como contratos de telefonia e TV por assinatura. Pulo do Gato: Veja que "a partir da expedição do diploma" só há 2 impedimentos a serem decorados: 1- Firmar ou manter contrato Aceitar ou exercer cargo... (remunerado) Todos os outros são apenas a partir da posse. Com isso já se resolve várias questões! O Deputado ou Senador não irá perder o seu mandato: 1- se for investido no cargo de: Ministro de Estado; Governador de TF; Secretário de Estado/DF ou de TF; Secretário de Prefeitura de CAPITAL; ou Chefe de missão diplomática TEMPORÁRIA; Podendo optar pela remuneração do mandato. Observe que se o parlamentar não perderá o mandato se for chamado para cargos de livre nomeação e exoneração como Ministros e seus simétricos federativamente, mas temos que ter cuidado no caso de Secretário Municipal, pois será lícito assumir sem a perda apenas em Capitais e no caso de missão diplomática, apenas se for o chefe e a missão for temporária. 2- Se for licenciado pela respectiva Casa: Por motivo de doença; ou Para tratar, sem remuneração, de interesse particular, desde que, neste caso, o afastamento não ultrapasse 120 dias por sessão legislativa. 65

66 O suplente será convocado no caso de: Vaga; Investidura nas funções previstas acima; ou Licença superior a 120 dias. Ocorrendo vaga e não havendo suplente, far-se-á eleição para preenchê-la se faltarem mais de 15 meses para o término do mandato. Vamos organizar as hipóteses em que o Deputado ou Senador irá perder o seu mandato, segundo a Constituição: 1- Incorrer em qualquer dos impedimentos acima; 2- Praticar ato incompatível com o decoro parlamentar(sendo que, além dos casos definidos no regimento interno, é incompatível com o decoro parlamentar: o abuso das prerrogativas asseguradas ou a percepção de vantagens indevidas); 3- Sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado. Nestes 3 casos, a perda do mandato será "decidida" pela Casa respectiva, por "maioria absoluta", mediante provocação da respectiva Mesa ou de partido político representado no CN, assegurada ampla defesa. Obs1. Antes da EC 76/2013, essa perda seria decidida por voto secreto, após a EC 76 no entanto, a votação secreta foi abolida. Obs2. Lembrando que, embora a Constituição literalmente expresse que a Casa Legislativa deva decidir sobre a perda no caso de condenação criminal em sentença transitada em julgado, o STF decidiu que neste caso a perda deve ser automática (declarada) quando a natureza do delito tornar a sua permanência no cargo incompatível. 66

67 4- Que perder ou tiver suspensos os direitos políticos; 5- Que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, a 1/3 das sessões ordinárias da Casa a que pertencer, salvo licençaou missão autorizada pela Casa;(desinteresse equiparado à renúncia 4 ). 6- Quando o decretar a Justiça Eleitoral, nos casos previstos na CF; Nestes 3 casos, a perda será "declarada" pela Mesa da Casa respectiva, de ofício ou mediante provocação de qualquer de seus membros, ou de partido político representado no CN, assegurada ampla defesa. Observe que quando se fala em quebra de decoro, infração a impedimentos e até mesmo condenação criminal transitada em julgado (sem levar em conta a decisão do STF do final de 2012), a Casa irá decidir pela perda ou não do mandato do parlamentar, diferentemente do que ocorre por faltas ou por requisição da justiça eleitoral, onde caberá a Mesa da Casa simplesmente declarar a perda do mandato. Pulo do Gato: Veja que temos 3 hipóteses onde a perda do mandato é decidida (pode perder ou não, depende do voto da Casa), e outras 3 hipóteses onde a perda é declarada (não cabe à Casa decidir, apenas cumprir). A Casa declara a perda do cargo (não cabendo fazer juízo) sobre coisas que foram determinadas externamente, independentes de uma ação do parlamentar,são elas: perda/suspensão dos direitos políticos e decisão da Justiça Eleitoral. Ocorrerá ainda no caso de faltas excessivas (mais de 1/3 das sessões ordinárias), pois isso demonstra desinteresse equiparado à renúncia do cargo e, se ele decidiu renunciar, não cabe à Casa Legislativa decidir a respeito. Agora, quando estamos diante de uma ação do parlamentar que acaba incorrendo em impedimentos funcionais ou ferindo o decoro inerente à categoria (caso do ex-senador Demóstenes Torres, que perdeu o cargo por quebra do decoro),a Casa respectiva irá 4 Como salienta SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo 33ª ed. Pg

68 decidir (por maioria absoluta) se a ofensa foi relevante o suficiente para declarar a perda de seu cargo. A hipótese de condenação criminal transitada em julgado é a polêmica, pois, em princípio, na letra da Constituição e na mais sólida doutrina, seria causa de decisão e não declaração da perda, pois se trata de uma faceta da independência e harmonia entre os Poderes. Assim, o Judiciário condenaria, mas não iria interferir diretamente nos trabalhos legislativos, deixando o próprio Poder Legislativo decidir se o trabalho do parlamentar merece continuar ou não até o término do seu mandato, seria diferente da hipótese de determinação da Justiça Eleitoral, pois neste caso pressupõe que ele está investido irregularmente na função, pois cometeu alguma infração eleitoral. No entanto, o STF, no caso específico do julgamento do mensalão (AP 470) modificou a forma de interpretar a Constituição, decidindo que o parlamentar que sofreu condenação criminal transitada em julgado deverá perder automaticamente o cargo. No entanto, mais recentemente, no julgamento da AP 565, cujo réu é o Senador Ivo Cassol, oportunidade em que o plenário da corte deixou para a Casa Legislativa a decisão sobre a perda de mandato do parlamentar. Ou seja, há a divergência interpretativa no próprio Supremo. Nossa opinião é entender como "a decisão caberá à Casa Legislativa", mas não se esqueça da polêmica que expomos anteriormente, já que pode ser cobrada por alguma banca no concurso. Vamos esquematizar: A Casa "decide" se ele perde o mandato ou não, quando: Incorrer nos impedimentos; Atentar contra o decoro; Sofrer condenação criminal transitada em julgado (em regra); A Casa "declara" a perda do cargo quando: Seus direitos políticos forem perdidos ou suspensos; A Justiça Eleitoral determinar; Faltar injustificadamente a 1/3 das sessões ordinárias; Sofrer condenação criminal transitada em julgado por crimes cuja natureza torne a sua permanência no cargo incompatível (jurisprudência não pacífica no STF); 68

69 A renúncia de parlamentar submetido a processo que vise ou possa levar à perda do mandato, nos termos vistos acima, terá seus efeitos suspensos até as deliberações finais sobre a decisão ou declaração, ou não, da perda do mandato. Algumas questões de concurso tentam confundir o candidato associando tal disposição ao Presidente da República, porém, somente em relação aos parlamentares se aplica a disposição de que "de nada adianta pedir a renúncia se o processo de cassação do mandato já estiver aberto" (FCC/AJEM-TRF 4º/2010) É correto afirmar que os Deputados e Senadores não poderão, desde a expedição do diploma, a) patrocinar causa em que seja interessada empresa de economia mista ou concessionária de serviço público. b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que sejam demissíveis ad nutum, em autarquia. c) ser proprietários, controladores ou diretores de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada. d) patrocinar causa em que seja interessada pessoa jurídica de direito público e empresa pública. e) ser titulares de mais de um cargo ou mandato público eletivo. Essa questão é típica de concursos, e é um terror para candidatos "normais". Ela embola um artigo já confuso, que é o art. 54 da Constituição Federal. Mas, os meus alunos não têm problema algum com este tipo de questão, pois sabe que temos um "pulo do gato" para acertá-la: Veja pela leitura do art. 54 que "a partir da expedição do diploma" só há 2 impedimentos a serem decorados: 1- Firmar ou manter contrato Aceitar ou exercer cargo... Todos os outros são apenas a partir da posse. A letra B é que trouxe o "aceitar ou exercer cargo". As outras são a partir da "posse" (CF, art. 54). Gabarito: Letra B. 69

70 130. (FCC/AJAJ-TRE-AL/2010) Os Deputados e os Senadores NÃO poderão, desde a expedição do diploma: a) ser diretores de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público. b) ser proprietários de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada. c) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes. d) patrocinar causa em que seja interessada pessoa jurídica de direito público. e) ser titulares de mais de um cargo ou mandato público eletivo. Novamente, vamos ao "pulo do gato" para acertar essa questão: "a partir da expedição do diploma" só há 2 impedimentos a serem decorados: 1- Firmar ou manter contrato Aceitar ou exercer cargo... Todos os outros são apenas a partir da posse. A letra C trouxe o "firmar ou manter contrato". As outras são a partir da "posse" (CF, art. 54). Gabarito: Letra C (FCC/Analista - TRT-AL/2008) Os Senadores não poderão, desde a expedição do diploma, ser titulares de mais de um cargo ou mandato público eletivo. meus alunos sabem que "a partir da expedição do diploma" só há 2 impedimentos a serem decorados (vide art. 54): 1- Firmar ou manter contrato Aceitar ou exercer cargo... Como não usou as frases "firmar ou manter contrato", nem "aceitar ou exercer cargo", não pode falar em "a partir da expedição do diploma". 70

71 132. (FCC/Técnico-TRT 18ª/2008) No que diz respeito ao Poder Legislativo, NÃO perderá o mandato Deputado ou Senador que: a) deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões ordinárias da Casa a que pertencer, salvo licença ou missão por esta autorizada. b) for licenciado pela respectiva Casa por motivo de doença, ou para tratar, sem remuneração, de interesse particular, desde que, neste caso, o afastamento não ultrapasse cento e vinte dias por sessão legislativa. c) for proprietário, controlador ou diretor de empresa, desde a posse, que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada. d) firmar ou manter, desde a expedição do diploma, contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes. e) abusar das prerrogativas asseguradas a membro do Congresso Nacional ou auferir vantagem indevida. Letra A - Correto. É caso de perda (CF, art. 55). Letra B - Errado. Isso não é caso de perda (CF, art. 56). Letra C - Correto. É caso de perda (CF, art. 54 c/c art. 55). Letra D - Correto. É caso de perda (CF, art. 54 c/c art. 55). Letra E - Correto. É caso de perda (CF, art. 54 c/c art. 55). Gabarito: Letra B (CESPE/Analista - TRE-BA/2010) O deputado ou o senador que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões ordinárias da Casa a que pertencer, salvo licença ou missão por esta autorizada, perderá o mandato. É uma das hipóteses de perda do mandato prevista no art. 55 da Constituição. Essa está prevista no inciso III e a perda será "declarada" pela Mesa da Casa respectiva, de ofício ou mediante provocação de qualquer de seus membros, ou de partido político representado no CN, assegurada ampla defesa, nos termos do 3º do mesmo artigo. Gabarito: Correto. 71

72 134. (CESPE/Técnico - TRE-BA/2010) De acordo com a Constituição Federal de 1988, o deputado federal que for investido em cargo de secretário de Estado, independentemente da pasta que assumir, perderá seu mandato de deputado. O parlamentar não perde o mandato se for chamado para cargos de livre nomeação e exoneração como Ministros e seus simétricos federativamente (secretários), a única observação que temos que tomar cuidado é no caso de Secretário Municipal, pois será lícito assumir sem a perda apenas em Capitais (CF, art. 56, I) (CESPE/Técnico - TRE-BA/2010) O deputado federal investido temporária e precariamente no cargo de ministro de Estado não está sujeito a processo disciplinar perante a Câmara dos Deputados em razão da prática de ato incompatível com o decoro parlamentar quando no cumprimento de seu mandato. Segundo a jurisprudência do STF, cabe ao parlamentar, ainda que licenciado do cargo, observar as vedações a ele imposta pelo estatuto do congressista, bem como exigências ético-jurídicas estabelecidas pela Constituição e pelos regimentos internos das Casas, a fim de que seja preservado o decoro parlamentar (CESPE/Promotor - MPE-RO/2010) Suplente de deputado ou senador deve ser convocado nos casos de licença do titular por período superior a sessenta dias. A convocação do suplente só se dá quando a licença for superior a 120 dias (ESAF/EPPGG-MPOG/2009) A partir da expedição do diploma, os Deputados e Senadores não poderão ocupar cargo ou função de que sejam demissíveis "ad nutum", em pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público. 72

73 Isso ocorre apenas a partir da posse de acordo com a CF art. 54, II, b."a partir da expedição do diploma" só há 2 impedimentos a serem decorados (vide art. 54): 1- Firmar ou manter contrato Aceitar ou exercer cargo... Como não usou as frases "firmar ou manter contrato", nem "aceitar ou exercer cargo", não pode falar em "a partir da expedição do diploma" (ESAF/Advogado-IRB/2006) Se um Senador, após a posse, continuar como proprietário de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público, ele estará sujeito à perda de mandato, a ser declarada pela Mesa da Casa respectiva, de ofício ou mediante provocação de qualquer de seus membros, ou de partido político representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa. Caberá à Casa decidir sobre a perda ou não do mandato, através de voto secreto e maioria absoluta, nos termos da combinação dos artigos 52, II, a ; 55, I e 55, 2º da Constituição Federal (ESAF/AFC-CGU/2008) Assinale a única opção que contempla normas reguladoras do Poder Legislativo previstas na Constituição. a) A Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo de cada Município e do Distrito Federal eleitos pelo sistema proporcional. b) As deliberações de cada Casa e de suas comissões serão tomadas por maioria dos votos, presente a maioria absoluta de seus membros, salvo acordo de líderes partidários. c) O Senado compõe-se de três representantes de cada Estado e do Distrito Federal eleitos segundo o princípio majoritário para mandato de oito anos. d) Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, fixar idêntico subsídio para Deputados Federais e Senadores, assim como para o Presidente, o Vice-Presidente da República e Ministros de Estado. 73

74 e)desde a expedição do diploma, os Deputados e os Senadores não poderão ser proprietários, controladores ou diretores de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada. Letra A - Errado. O Brasil possui mais de 5000 municípios... Se com 513 deputados o "bicho pega", imagina com 5000! A obrigatoriedade de representação é estadual (proporcional a população de cada Estado, como mínimo de 8 e máximo de 70) e não municipal (CF, art. 45 1º) Letra B - Errado. "Salvo acordo dos lideres partidários"??? Que viagem... O correto segundo o art. 47 seria "salvo disposição constitucional em contrário". Letra C - Perfeito. Isso é baseado no art. 46 da Constituição. Letra D - Errado. Não precisa de sanção neste caso, pois está no art. 49, é uma competência exclusiva do Congresso, e ele faz isso por Decreto Legislativo. Veja também o art. 48, caput, da Constituição, que dispensa a sanção para as matérias do art. 49. Letra E - Errado. Este impedimento é a partir da Posse e não da expedição do diploma (momento anterior à posse) - vide CF, art. 54, II. A partir da expedição do diploma só existem 2 impedimentos, e eles começam com: 1- Firmar ou manter contrato Aceitar ou exercer cargo... Gabarito: Letra C (ESAF/AFC-CGU/ Adaptada) O Senador não perderá o mandato se for licenciado pela respectiva Casa por motivo de doença, desde que o afastamento não ultrapasse cento e oitenta dias por sessão legislativa. O prazo segundo o art. 56, II, da Constituição é 120 dias e esse prazo é para o caso de afastamento para interesse particular, não se aplica ao motivo de doença, já que por doença não há prazo aplicável para licença. 74

75 141. (ESAF/ENAP/ Adaptada) Não perderá o mandato o Deputado ou Senador investido no cargo de Secretário de Estado ou de Prefeitura. Em se tratando de Secretário de Prefeitura, só não haverá perda no caso de ser esta Prefeitura uma capital. Assim, a regra é perder o mandato, não perdendo caso seja uma capital de Estado (ESAF/EPPGG-MPOG/2009) Deputado ou Senador que durante o exercício do mandato patrocinar causa em que seja interessada pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público poderá perder o mandato por declaração da Mesa da Casa respectiva, de ofício ou mediante provocação de qualquer de seus membros, ou de partido político representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa. Neste caso a perda ainda será "decidida" e não "declarada". A Casa "decide" se ele perde o mandato ou não, quando: Incorrer nos impedimentos; Atentar contra o decoro; A Casa "declara" a perda do cargo quando: Seus direitos políticos forem perdidos ou suspensos; A Justiça Eleitoral determinar; Faltar injustificadamente a 1/3 das sessões ordinárias. Sofrer condenação criminal transitada em julgado (embora contra a CF, é o entendimento do Supremo); 143. (ESAF/AFRF/2005) A perda de mandato do Parlamentar que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado será decidida pela Casa respectiva, por voto secreto e maioria absoluta. Exatamente o que dispõe o art. 55 2º da Constituição, veja que ainda que condenado criminalmente a perda do mandato não é imediata, mas deve ser decidida pela respectiva Casa. 75

76 Gabarito: Correto (ESAF/MPU/2004) O deputado que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado terá a perda de seu mandato declarada pela Mesa da Câmara dos Deputados. A perda será decidida pela Casa respectiva, por voto secreto e maioria absoluta conforme dispõe o art. 55 2º da Constituição. Reuniões das Casas Legislativas: Art. 57. O Congresso Nacional reunir-se-á, anualmente, na Capital Federal, de 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro. 2 de Fevereiro 17 de Julho 1 o de Agosto 22 de Dezembro RECESSO 1 o de Fevereiro Reuniões Preparatórias 1º - As reuniões marcadas para essas datas serão transferidas para o primeiro dia útil subsequente, quando recaírem em sábados, domingos ou feriados. 2º - A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto delei de diretrizes orçamentárias (PLDO). 4º Cada uma das Casas reunir-se-á em sessões preparatórias, a partir de 1º de fevereiro, no primeiro ano da legislatura, para a posse de seus membros e eleição das respectivas Mesas, para mandato de 2 (dois) anos, vedada a recondução para o mesmo cargo na eleição imediatamente subsequente. Perceba que a CF protegeu o PLDO não prevendo a sua rejeição, já que, enquanto ele não for aprovado, a sessão legislativa não poderá ser interrompida. 76

77 145. (FCC/Técnico Jud.- TRT 6ª Região/2012) O Congresso Nacional reúne-se, anualmente, na Capital Federal, de 2 de janeiro a 30 de junho e de 1o de agosto a 22 de dezembro. A sessão legislativa começa no dia dois de fevereiro e não no dia dois de janeiro, e o recesso de meio de ano começa no dia 17 de Julho e não no dia 30 de junho (FCC/AJAJ - TRE-AM/2010) A Câmara dos Deputados reunirse-á em sessão única no primeiro dia do primeiro ano da legislatura, para a posse de seus membros e mandatos de quatro anos. Segundo a Constituição em seu art. 57 4º, cada uma das Casas reunir-se-á em sessões preparatórias, a partir de 1º de fevereiro, no primeiro ano da legislatura, para a posse de seus membros e eleição das respectivas Mesas, para mandato de 2 (dois) anos, vedada a recondução para o mesmo cargo na eleição imediatamente subsequente (FCC/AJAJ - TRE-AM/2010) A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias. Pela Constituição Percebemos que a CF protegeu tal projeto, não prevendo a sua rejeição, dispondo que a sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias(cf, art. 57, 2º). Gabarito: Correto (CONSUPLAN/CODEVASF/2008) Não pode o Congresso Nacional rejeitar projeto de lei de diretrizes orçamentárias. Enquanto o projeto não estiver aprovado, a sessão legislativa não poderá ser interrompida. Ele possui aprovação obrigatória. Gabarito: Correto. 77

78 149. (CESPE/Juiz Substituto - TJ-AC/2007) Conforme a Constituição Federal, as sessões legislativas do Congresso Nacional devem ocorrer entre 15 de fevereiro e 30 de junho e entre 1.º de agosto e 15 de dezembro. Contraria o disposto na Constituição em seu art. 57 que estabelece que sessões serão de 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro, redação que foi dada pela EC 50/ (ESAF/MPU/2004) A reunião de inauguração da sessão legislativa do Congresso Nacional ocorrerá sempre no dia 15 de fevereiro de cada ano. A reunião atualmente (após a EC 50/2006) tem início no dia 2 de fevereiro (art. 57 da CF), o que já bastaria para deixar a questão incorreta. Porém, o erro substancial da questão que devemos aproveitar em nosso estudo ainda é outro: nota-se que não será sempre, já que o 1º do citado artigo, abre a possibilidade da transferência para o 1º dia útil subsequente, em se tratando feriados, sábados ou domingos. Reunião em sessão conjunta: 3º - Além de outros casos previstos nesta Constituição, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal reunir-se-ão em sessão conjunta para: I - inaugurar a sessão legislativa; II - elaborar o regimento comum e regular a criação de serviços comuns às duas Casas; III - receber o compromisso do Presidente e do Vice- Presidente da República; IV - conhecer do veto e sobre ele deliberar. Sessão conjunta Os deputados e senadores deliberam juntos, mas, votam em separado. X 78

79 Sessão unicameral do CN É o CN se reunindo como se fosse apenas uma Casa, deliberando e votando junto (FCC/Técnico Superior - PGE-RJ/2009) Depende de deliberação do Congresso Nacional, em sessão conjunta, a rejeição de veto presidencial a projeto de lei. Correto. Segundo a Constituição, em seu art. 66 4º, o veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de 30 dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores, em escrutínio secreto. Também seria possível acertar a questão com o conhecimento sobre o art. 57 3º da Constituição. Gabarito: Correto (FCC/Técnico Superior - PGE-RJ/2009) Depende de deliberação do Congresso Nacional, em sessão conjunta, o julgamento do Presidente da República por crime de responsabilidade. O Presidente da República não é julgado, em seus crimes de responsabilidade, pelo Congresso. O julgamento é realizado pelo Senado Federal, isoladamente (FCC/Analista - TRT-AL/2008) Além de outros casos previstos na Carta de 1988, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal reunirse- ão em sessão conjunta para conhecer do veto e sobre ele deliberar. O Congresso Nacional é bicameral, ou seja, formado por duas Casas Legislativas - Senado Federal e Câmara dos Deputados. Essas casas além de deliberarem "em separado", podem também deliberar de forma "reunida". Porém, essa deliberação pode ocorrer de duas formas: Sessão conjunta - Os deputados e senadores deliberam juntos, mas, votam (quando necessário) em separado. Sessão unicameral - Quando o Congresso se reúne como se fosse apenas uma Casa, deliberando e votando em conjunto. 79

80 A Constituição, então, elenca em seu art. 57 3º diversas hipóteses em que a Câmara dos Deputados e o Senado Federal reunir-se-ão em sessão conjunta para. Uma dessas hipóteses (inciso IV) é conhecer do veto e sobre ele deliberar. Gabarito: Correto (CESPE/Promotor-MPE-RO/2010) A CF prevê a reunião em sessão conjunta da Câmara dos Deputados e do Senado Federal na hipótese, entre outras, de conhecer e deliberar sobre veto. O art. 57 3º traz uma relação não exaustiva de casos nos quais o Congresso se reunirá em sessão conjunta. Entre estes casos, encontramos no inciso IV: conhecer do veto e sobre ele deliberar. Gabarito: Correto 155. (FGV/Polícia Legislativa-Senado/2008) À Câmara dos Deputados e ao Senado Federal, em sessão conjunta, não cabe: a) discutir e votar o Orçamento. b) dar posse ao Presidente e ao Vice-Presidente da República eleitos. c) delegar ao Presidente da República poderes para legislar na forma do art. 68 da Constituição. d) inaugurar a sessão legislativa. e) eleger membros do Conselho da República. A questão poderia ser resolvida de duas formas. A primeira seria estar ciente dos casos em que a Constituição ordena a reunião em sessão conjunta. Basicamente estes casos estão no art. 57, 3.º: I inaugurar a sessão legislativa; II elaborar o regimento comum e regular a criação de serviços comuns às duas Casas; III receber o compromisso do Presidente e do Vice- Presidente da República; IV conhecer do veto e sobre ele deliberar. Porém este parágrafo diz algo que complica a vida do candidato: além de outros casos previstos nesta Constituição. Ou seja, essas 4 hipóteses formam um rol não exaustivo. Sabendo o seu teor, conseguiria apenas eliminar as letras B e D. 80

81 O candidato deveria ainda saber que, segundo o art. 166, os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum. E, assim, eliminaria a letra A. A letra C era mais fácil, já que delegar poderes para que o Presidente faça a lei delegada é tarefa do Congresso Nacional, por meio de resolução, nos termos do art. 68, 2.º. Sobraria a letra E, que é o gabarito da questão. A segunda maneira de acertar a questão era bem mais fácil: em vez de fazer a eliminação, letra por letra, poder-se-ia puxar direto o conhecimento de que, no Conselho da República, existem 6 cidadãos brasileiros natos, dois nomeados pelo Presidente da República, dois eleitos pelo Senado Federal e dois eleitos pela Câmara dos Deputados (CF, art. 89, VII). E, assim, resolveria de pronto a questão, já que a escolha é feita em separado pelas Casas, como também nos fala o art. 51, V da Constituição e o art. 52, XIV da Constituição, que falam sobre as atribuições da Câmara e do Senado. Gabarito: Letra E. Composição da Mesa do Congresso: 5º - A Mesa do Congresso Nacional será presidida pelo Presidente do Senado Federal, e os demais cargos serão exercidos, alternadamente, pelos ocupantes de cargos equivalentes na Câmara dos Deputados e no Senado Federal (FCC/AJAJ - TRE-AM/2010) A Mesa do Congresso Nacional será presidida pelo Presidente da Câmara dos Deputados. O Presidente do Congresso e, consequentemente, o Presidente da Mesa do Congresso será o Presidente do Senado Federal (CF, art º). Sessão legislativa extraordinária: A sessão legislativa extraordinária é aquela sessão que ocorre de uma forma excepcional, convoca-se o Congresso no período de recesso parlamentar. 81

82 6º A convocação extraordinária do Congresso Nacional far-se-á: I - pelo Presidente do Senado Federal, em caso de decretação de estado de defesa ou de intervenção federal, de pedido de autorização para a decretação de estado de sítio e para o compromisso e a posse do Presidente e do Vice-Presidente- Presidente da República; II - pelo Presidente da República, pelos Presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal ou a requerimento da maioria dos membros de ambas as Casas, em caso de urgência ou interesse público relevante, em todas as hipóteses deste inciso com a aprovação da maioria absoluta de cada uma das Casas do Congresso Nacional. 7º Na sessão legislativa extraordinária, o Congresso Nacional somente deliberará sobre a matéria para a qual foi convocado, ressalvada a hipótese do 8º deste artigo, vedado o pagamento de parcela indenizatória, em razão da convocação. 8º Havendo medidas provisórias em vigor na data de convocação extraordinária do Congresso Nacional, serão elas automaticamente incluídas na pauta da convocação. Esquematizando a convocação extraordinária do Congresso Nacional: Responsável pela convocação: Presidente do Senado Federal: Motivo: - Em caso de decretação de estado de defesa ou de intervenção federal; - De pedido de autorização para a decretação de estado de sítio; e - Para o compromisso e a posse do Presidente e do Vice-Presidente da República; Observações: --- Presidente da República - Caso de urgência ou interesse público relevante. Precisa da aprovação da maioria absoluta de 82

83 Presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal (em conjunto) cada Casa Legislativa. Maioria absoluta dos membros de ambas as Casas Atenção: Na sessão legislativa extraordinária, o Congresso Nacional somente deliberará sobre a matéria para a qual foi convocado, vedado o pagamento de parcela indenizatória, em razão da convocação. E havendo medidas provisórias em vigor na data de convocação extraordinária do CN, serão elas automaticamente incluídas na pauta da convocação. Pulo do Gato: Veja que a regra é a convocação extraordinária ser sempre realizada pelo Presidente do Senado (que é o Presidente do Congresso), a exceção é a convocação pelas demais autoridades. A exceção deve ser decorada, pois é o único caso: Urgência ou interesse público relevante (precisa de aprovação da MA das Casas Legislativas) (FCC/Técnico Jud.- TRT 6ª Região/2012) A convocação extraordinária do Congresso Nacional será feita pelo Presidente da Câmara dos Deputados em caso de decretação de estado de defesa ou de intervenção federal. Neste caso, nos termos do art. 57 6º, I da Constituição, a convocação será feita pelo Presidente do Senado. A única hipótese em que outras autoridades (Presidente da República, Presidentes da Câmara dos Deputados, ou maioria absoluta dos membros de ambas as Casas) poderão convocar extraordinariamente o Congresso será em caso de urgência ou interesse público relevante (art. 57 6º, II). Gabarito: Errado 83

84 158. (FCC/AJAJ - TRE-AM/2010) A convocação extraordinária do Congresso Nacional far-se-á pelo Presidente da República em caso de intervenção federal com a aprovação de um terço do Senado Federal. Trata-se de hipótese de convocação pelo Presidente do Senado e não pelo Presidente da República, e independe da aprovação de um terço do Senado Federal (CF, art. 57 6º) (FCC/AJAJ - TRE-AM/2010) Havendo leis complementares em vigor na data de convocação extraordinária, serão elas automaticamente incluídas na pauta da convocação. Essa é uma prerrogativa das medidas provisórias e não das leis complementares (CF, art. 57 8º) (CESPE/ Procurador AL-ES/2011) Em caso de urgência ou interesse público relevante, a convocação extraordinária do Congresso Nacional poderá decorrer de requerimento da maioria dos membros de ambas as casas, hipótese em que será dispensada a aprovação do pedido de convocação pelos membros do Congresso Nacional, já que a própria maioria dos referidos membros a terá solicitado. Segundo o art. 57, 6º, II, nas hipóteses de convocação pelo Presidente da República, pelos Presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal (em conjunto) ou a requerimento da maioria dos membros de ambas as Casas, em caso de urgência ou interesse público relevante, em todas as hipóteses deste inciso com a aprovação da maioria absoluta de cada uma das Casas do Congresso Nacional (CESPE/TRE-MA/2009) Por ser o segundo na linha de sucessão do presidente da República, cabe ao presidente da Câmara dos Deputados fazer a convocação de sessão legislativa extraordinária do Congresso Nacional para o compromisso e a posse do presidente e do vice-presidente da República. 84

85 Esta é uma convocação extraordinária que não foge a regra. Esta convocação caberá ao presidente do Senado, pois este também é o presidente do Congresso. Disposição que pode ser encontrada no art. 57 6º, I (CESPE/TRE-MA/2009) Embora o Senado e a Câmara dos Deputados tenham os seus respectivos presidentes, em caso de urgência ou interesse público relevante, pode o vice-presidente da República, no exercício da Presidência da República, fazer a convocação do Congresso Nacional para sessão legislativa extraordinária. Urgência ou interesse público relevante é a exceção à regra de convocação extraordinária do Congresso pelo Presidente do Senado. No caso desta exceção, a convocação pode ser feita: Pelo Presidente da República; De forma conjunta pelos presidentes da Câmara e Senado; Pela maioria absoluta dos membros de ambas as Casas. Lembrando que em todo caso, precisa de aprovação da MA das Casas Legislativas. Como o Vice, na ausência do Presidente, exerce a presidência da República, podendo exercer todos os atos privativos desta autoridade, não há óbice para que promova a convocação extraordinária do Congresso em tal caso. Gabarito: Correto (CESPE/Promotor-MPE-RO/2010) Na sessão legislativa extraordinária, o Congresso Nacional deve deliberar somente sobre a matéria para a qual foi convocado, não podendo ser incluídas na pauta sequer as medidas provisórias em vigor na data da convocação extraordinária. Se houver medidas provisórias em vigor na data de convocação, elas serão elas automaticamente incluídas na pauta (CF, art. 57 8º). 85

86 164. (CESPE/Juiz Federal Substituto - TRF 1ª/2009) Os membros do Congresso Nacional não têm direito ao recebimento de parcela indenizatória em decorrência de convocação extraordinária. Isso mesmo, já vimos que é vedado o pagamento de parcela indenizatória, em razão da convocação extraordinária. A Constituição estabelece isso em seu art. 57 7º Gabarito: Correto (CESPE/Procurador-BACEN/2009) Na sessão legislativa extraordinária, o Congresso Nacional delibera, além da matéria para a qual foi convocado e das medidas provisórias em vigor na data da convocação, a respeito dos projetos de lei complementar em regime de urgência. O teor que a questão tentou extrair do candidato era o conhecimento sobre o art. 57 7º e 8º da Constituição. Neste dispositivo, encontramos que havendo medidas provisórias em vigor na data de convocação extraordinária do CN, serão elas automaticamente incluídas na pauta da convocação. A questão, porém, erroneamente, elencou "projetos de lei complementar em regime de urgência", quando na verdade o dispositivo em tela só menciona as medidas provisórias. Gabarito: errado (ESAF/AFT/2006) No caso de urgência ou interesse público relevante, compete ao Presidente do Senado Federal em conjunto com o Presidente da Câmara dos Deputados decidir pela convocação extraordinária do Congresso Nacional, vedado o pagamento de parcela indenizatória em razão da convocação. Urgência ou interesse público relevante é a exceção à regra de convocação extraordinária do Congresso pelo Presidente do Senado. No caso desta exceção, a convocação pode ser feita: Pelo Presidente da República; De forma conjunta pelos presidentes da Câmara e Senado; Pela maioria absoluta dos membros de ambas as Casas. 86

87 Lembrando que em todo caso, precisa de aprovação da MA das Casas Legislativas. A questão erra, pois a competência não é somente dos presidentes da Câmara e Senado, mas também pode caber ao Presidente da República ou à maioria absoluta dos membros das Casas (ESAF/CGU/2008) A convocação extraordinária do Congresso Nacional far-se-á pelo Presidente da República em caso de decretação de estado de defesa. Neste caso será pelo Presidente do Senado Federal (CF art. 57, 6º, I) (ESAF/ENAP/2006) Havendo medidas provisórias em vigor na data de convocação extraordinária do Congresso Nacional, elas só serão incluídas na pauta da convocação se o ato convocatório expressamente indicar que elas serão objeto de deliberação durante a sessão extraordinária. Elas serão automaticamente incluídas na pauta. Gabarito: errado (ESAF/AFRF/2005) Não é possível, em uma sessão legislativa extraordinária, o Congresso Nacional deliberar sobre matéria para a qual não foi convocado. Existe a possibilidade de se deliberar sobre medidas provisórias, que serão automaticamente inclusas na pauta de votação, conforme o art. 57 7º e 8º da Constituição. Gabarito: errado. Questões da FGV: 87

88 170. (FGV/OAB/2010.2) O Congresso Nacional e suas respectivas Casas se reúnem anualmente para a atividade legislativa. Com relação ao sistema constitucional brasileiro, assinale a alternativa correta. (A) Legislatura: o período compreendido entre 2 de fevereiro a 17 de julho e 1º de agosto a 22 de dezembro. (B) Sessão legislativa: os quatro anos equivalentes ao mandato dos parlamentares. (C) Sessão conjunta: a reunião da Câmara dos Deputados e do Senado Federal destinada, por exemplo, a conhecer do veto presidencial e sobre ele deliberar. (D) Sessão extraordinária: a que ocorre por convocação ou do Presidente do Senado Federal ou do Presidente da Câmara dos Deputados ou do Presidente da República e mesmo por requerimento da maioria dos membros de ambas as Casas para, excepcionalmente, inaugurar a sessão legislativa e eleger as respectivas mesas diretoras. Letra A e B Erradas. As assertivas cobraram um caso muito comum em concursos e exames: a troca do termo sessão legislativa por legislatura. Não podemos confundir estes termos: Legislatura Duração de4 anos; legislatura é o conjunto que representa os legisladores. O mandato de um deputado coincide com uma legislatura enquanto o Senador passa por duas (8 anos). X Sessão Legislativa Reunião anual do Congresso Nacional. Ocorrem de 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro. Letra C Correto. Essa assertiva também deve ser analisada com cuidado. São dois conceitos constantemente utilizados pelos examinadores para confundir os candidatos: sessão conjunta e sessão unicameral. Sessão conjunta Os deputados e senadores deliberam juntos, mas votam em separado. X Sessão unicameral do CN É o CN se reunindo como se fosse apenas uma Casa, deliberando e votando junto. 88

89 Os casos de sessão conjunta estão espalhados na Constituição Federal. Porém, podem ser encontrados em sua maioria em dois dispositivos: o art. 49 da Constituição que traz as competências exclusivas do Congresso Nacional e o art. 57 3º da Constituição, que diz: 3º Além de outros casos previstos nesta Constituição, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal reunir-se-ão em sessão conjunta para: I - inaugurar a sessão legislativa; II - elaborar o regimento comum e regular a criação de serviços comuns às duas Casas; III - receber o compromisso do Presidente e do Vice- Presidente da República; IV - conhecer do veto e sobre ele deliberar. Letra E Errado. A questão disse que a sessão extraordinária ocorre por convocação ou do Presidente do Senado Federal ou do Presidente da Câmara dos Deputados ou do Presidente da República e mesmo por requerimento da maioria dos membros de ambas as Casas para, excepcionalmente, inaugurar a sessão legislativa e eleger as respectivas mesas diretoras. Ela possui então dois erros: O Presidente da Câmara não pode sozinho fazer convocação, quando fizer, será sempre em conjunto com o Presidente do Senado. Outro erro, é que este tipo de convocação só ocorre para um único caso: Urgência ou interesse público relevante. Inaugurar a sessão legislativa e eleger as respectivas mesas diretoras, sequer é caso de convocação extraordinária, ela faz parte de uma sessão comum, de forma conjunta, conforme vimos anteriormente no art. 57 3º. Gabarito: Letra C. Comissões: Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação. 1º - Na constituição das Mesas e de cada Comissão, é assegurada, tanto quanto possível, a representação proporcional dos partidos ou dos blocos parlamentares que participam da respectiva Casa. 89

90 Competências 2º - às comissões, em razão da matéria de sua competência, cabe: I - discutir e votar projeto de lei que dispensar, na forma do regimento, a competência do Plenário, salvo se houver recurso de um décimo dos membros da Casa; II - realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil; III - convocar Ministros de Estado para prestar informações sobre assuntos inerentes a suas atribuições; IV - receber petições, reclamações, representações ou queixas de qualquer pessoa contra atos ou omissões das autoridades ou entidades públicas; V - solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão; Muita atenção ao termo "solicitar" depoimento de cidadão, que não se confunde com "convocar". A convocação só poderá ocorrer para: Ministro de Estado; ou Quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência da República; VI - apreciar programas de obras, planos nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento e sobre eles emitir parecer (CESPE/Auditor de Controle Externo TC-DF/ 2012) Às comissões permanentes do Congresso Nacional compete discutir e votar, em caráter preliminar, matérias de sua competência, não sendo dispensável, portanto, em qualquer caso, a decisão final, pelo plenário de cada Casa, acerca do conteúdo dos projetos de lei. O erro está em dizer que será dispensável em qualquer caso a decisão pelo plenário, já que segundo a Constituição, as comissões do Congresso e das respectivas Casas têm poder para discutir e votar projetos de lei, desde que seja dispensado, na forma dos 90

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