Mecanismos extraconvencionais

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Mecanismos extraconvencionais"

Transcrição

1 Mecanismos extraconvencionais A proteção internacional dos direitos humanos não se restringe aos mecanismos convencionais. Essa proteção abrange, ainda, mecanismos tidos como não-convencionais, isto é, mecanismos decorrentes de resoluções elaboradas por órgãos criados pela Carta das Nações Unidas, como a Assembléia Geral, o Conselho Econômico e Social e a Comissão de Direitos Humanos, dentre outros. Tratar-se-á aqui especificamente da Comissão de Direitos Humanos, por possuir essa uma posição central no sistema não-convencional de proteção. 1 Antes de iniciar o estudo sobre a Comissão, no entanto, insta ressaltar algumas das distinções entre os mecanismos convencionais e os mecanismos não-convencionais de proteção aos direitos humanos, visando a elucidar, de forma breve, as vantagens e as desvantagens de cada um dos sistemas. Discorrem Steiner e Alston que os órgãos baseados em convenções se distinguem por: uma clientela limitada consistente apenas dos Estados-partes à convenção em questão; temas decorrentes dos termos da convenção; uma preocupação particular com o desenvolvimento de um entendimento normativo dos direitos relevantes; um número limitado de opções quanto aos procedimentos para lidar com as violações; um processo decisório baseado o quanto possível no consenso; e usualmente um relacionamento não conflitivo com os Estados-partes (especificamente com respeito aos relatórios apresentados pelos Estados), pautado em um conceito de diálogo construtivo. Em contraste, os órgãos políticos [como a Comissão de Direitos Humanos] geralmente: focalizam-se em uma gama diversificada de temas; insistem que todos os Estados sejam clientes (ou requeridos) em potencial, a despeito de suas obrigações convencionais específicas; trabalham na base de um mandato passível de constante ampliação, que deveria ser apto a responder às crises na medida em que fossem surgindo; engajam-se, em último caso, em ações conflitivas no tocante aos Estados; pautam-se mais fortemente em informações trazidas por ONG s e na opinião pública para assegurar a efetividade de seu trabalho; tomam decisões pelo fortemente contestado voto da maioria; concedem relativamente pouca atenção a questões normativas; e são consideravelmente reticentes em estabelecer estruturas procedimentais específicas, preferindo uma aproximação ad hoc à maioria das situações. 2 Nessa linha, a escolha de mecanismos não-convencionais, ilustrativamente, poder-se-ia pautar na inexistência de convenções específicas sobre o direito violado, na ausência de ratificação pelo Estado-violador de uma convenção determinada ou na existência de uma forte opinião pública favorável à adoção de medidas contrárias à violação. Já a escolha de mecanismos convencionais poder-se-ia basear na efetiva ratificação de uma convenção específica pelo Estado-violador, na ausência de vontade política dos membros da Comissão em adotar medidas contra as violações

2 cometidas por determinado Estado, na intenção de se construir precedentes normativos ou na inexistência de uma opinião pública suficientemente forte para legitimar um procedimento predominantemente político, como são os procedimentos abarcados pela Comissão de Direitos Humanos. Feita essa breve introdução quanto às diferenças entre os mecanismos convencionais e nãoconvencionais e suas conseqüências, cabe iniciar o estudo sobre os mecanismos nãoconvencionais ou, mais especificamente, sobre a Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas. No que toca à sua composição, a Comissão contou de 1947 a 2003 com os seguintes membros: 46 Estados africanos, 26 Estados da Ásia, 18 Estados da América Latina, 11 Estados da Europa Central e do Leste Europeu, 21 Estados da Europa Ocidental e outros (como o Canadá, a Nova Zelândia e a Austrália). Hodiernamente, a Comissão é integrada por cinqüenta e três membros, eleitos para mandatos de três anos pelo Conselho Econômico e Social. A composição atual se divide entre 15 países africanos, 12 países da Ásia, 5 países do Leste Europeu, 11 países da América Latina e 10 países da Europa e outros. O Brasil obteve mandatos sucessivos de 1978 a 1998, tendo sido novamente eleito em A Comissão foi criada em 1946 com a competência genérica para atuar em quaisquer questões tangentes a direitos humanos. Nos primeiros vinte anos de existência, a Comissão se concentrou na fixação de padrões mínimos para esses direitos, elaborando esboços para várias das Convenções internacionais estudadas no tópico anterior. Em 1967, a Comissão assumiu uma segunda função, consistente na consideração de casos específicos de violações a direitos humanos. 4 Na consideração desses casos, a Comissão tem seguido basicamente dois procedimentos: o procedimento 1235 e o procedimento 1503, recentemente alterado pela Resolução 2000/3, adotada pelo Conselho Econômico e Social em 16 de junho de Serão, assim, analisados ambos os procedimentos, que podem resultar, dentre outras medidas, na indicação de relatores especiais com mandatos para países determinados. Posteriormente, será estudada a indicação, pela Comissão, de relatores temáticos. O procedimento 1235, criado pela Resolução 1235 do Conselho Econômico e Social em 6 de junho de 1967, simplesmente autorizou a Comissão de Direitos Humanos e a Sub-Comissão sobre a Prevenção contra a Discriminação e a Proteção de Minorias, hoje denominada Sub-Comissão para a Promoção e para a Proteção de Direitos Humanos, 5 a examinarem informações referentes a violações sistemáticas a direitos humanos. Atualmente essa autorização serve de base tanto para a realização de um debate público anual (em que organizações não-governamentais e governos

3 têm a oportunidade de indicar as situações que entendem ser relevantes para a análise da Comissão e Sub-Comissão), quanto para a investigação e a análise de casos específicos pela Comissão e pela Sub-Comissão. A análise de casos específicos pode ensejar, segundo Steiner e Alston, as seguintes medidas: a indicação de serviços de aconselhamento para o Estado; a adoção de uma resolução, determinando que o Estado apresente informações; um mero requerimento ao Estado para que responda às alegações; a adoção de uma resolução, determinando que o Estado adote as medidas cabíveis; a indicação de um relator especial ou de um grupo para examinar a situação; ou mesmo um requerimento ao Conselho de Segurança para que estude o caso e adote eventuais sanções. 6 No que concerne ao procedimento 1503, esse foi criado pela Resolução 1503 do Conselho Econômico e Social em 27 de maio de 1970, com o intuito de lidar com comunicações relacionadas, mais uma vez, a violações sistemáticas a direitos humanos. Essa Resolução autorizou a Sub-Comissão para a Promoção e para a Proteção de Direitos Humanos a indicar um grupo de trabalho, composto por no máximo cinco membros, que seriam responsáveis por considerar todas as comunicações recebidas de indivíduos, de grupos ou de organizações nãogovernamentais. Com a adoção da Resolução 2000/3, contudo, determinou-se que seria estabelecido um Grupo de Trabalho sobre Comunicações encarregado de selecionar, segundo critérios de admissibilidade estabelecidos pela Resolução n.1, adotada em 1971 pela Sub- Comissão, as comunicações que seriam encaminhadas para o Grupo de Trabalho sobre Situações. É esse último grupo o atual responsável pela análise dos casos, pela elaboração de recomendações e pela decisão de levar ou não os casos à Comissão de Direitos Humanos. Os requisitos de admissibilidade dispostos na Resolução 1, adotada pela Sub-Comissão em 1971, são, em linhas gerais, os seguintes: o objeto da comunicação não pode ser inconsistente com os princípios da Carta das Nações Unidas; deve haver fundamentos razoáveis para se acreditar que a comunicação revela um padrão consistente de violações sistemáticas a direitos humanos; a comunicação deve ter sido endereçada por indivíduos ou organizações não-governamentais que tenham tido conhecimento direto e confiável acerca da violação; a comunicação não deve ser anônima; deve descrever os fatos, indicar os objetivos da petição e os direitos que foram violados; não deve usar linguagem abusiva; não deve ter motivações manifestamente políticas; não deve se pautar exclusivamente em artigos da mídia; não deve prejudicar as funções de agências especializadas das Nações Unidas; e os remédios existentes no âmbito nacional devem ter sido exauridos ou devem ter se mostrado ineficientes. 7 Quanto ao prazo, exige-se apenas que a comunicação seja submetida dentro de um período razoável. 8

4 Preenchidos esses requisitos e encaminhado o relatório pelo Grupo de Trabalho sobre Situações à Comissão, pode essa, de acordo com a Resolução 2000/3, tomar uma das medidas seguintes: cancelar o estudo sobre a situação 9 determinada; manter a situação sob análise, requerendo ao Estado envolvido maiores informações; apontar um especialista independente; ou cancelar o estudo da situação sob a Resolução 1503 e iniciar um procedimento público sob a Resolução Fundamentalmente, três críticas são apresentadas ao Procedimento n A primeira se atém ao caráter confidencial do procedimento, 10 excepcionado apenas em um momento: na divulgação, pela Comissão, dos nomes dos Estados cuja situação deixou de ser analisada. 11 A segunda crítica se atém ao fato de que a Comissão tem-se restringido quase completamente ao exame de violações a direitos civis e políticos, embora a Resolução 1503 não exclua de suas atribuições a análise de violações a direitos sociais e econômicos. Em seu parágrafo primeiro, essa Resolução estipula que serão consideradas todas as comunicações que pareçam revelar um padrão consistente de violações sistemáticas a direitos humanos, atribuindo à Sub-Comissão e, por conseguinte, à Comissão, uma competência genérica. Por fim, a terceira crítica enfatiza que não apenas as violações sistemáticas dos direitos humanos devem ser respondidas, mas também as violações graves que não sejam sistemáticas. 12 A Comissão recebe, em média, cinqüenta mil reclamações por ano sob o procedimento Entre 1972 e 2001, oitenta Estados haviam sido analisados. A situação de direitos humanos no Brasil foi levada à Comissão por esse procedimento nos anos de 1974 a Contudo, a Comissão não chegou a nomear, na ocasião, um Relator Especial com mandato para o Brasil. 15 Tanto o procedimento 1235, quanto o procedimento 1503 podem envolver a indicação, pela Comissão de Direitos Humanos, de um Relator Especial com mandato para países específicos. 16 A Comissão, todavia, possui ainda a atribuição de designar relatores temáticos (thematic rapporteurs) ou grupos de trabalho (working groups) com a missão de examinar determinadas violações de direitos humanos. Existem atualmente mecanismos temáticos sobre: detenção arbitrária 17 ; desaparecimentos forçados ou involuntários; execuções sumárias e arbitrárias; tortura; defensores de direitos humanos; independência de juízes e de advogados; venda de crianças e prostituição infantil; crianças em conflitos armados; direito ao desenvolvimento; direito à educação; direito à alimentação; moradia adequada; pobreza extrema; dívida externa e políticas de ajustamento estrutural; elaboração de um Protocolo ao Pacto de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais; promoção e proteção da liberdade de opinião e expressão; liberdade de religião; deslocamento

5 interno; uso de mercenários como meio de impedir o exercício do direito de auto-determinação; direitos de migrantes; direitos humanos e liberdades fundamentais de pessoas nativas; formas contemporâneas de discriminação, xenofobia e intolerância; lixo tóxico; e violência contra a mulher 18. Embora a criação de novos mecanismos vise a facilitar a solução de casos envolvendo violações, procurando-se evitar principalmente a intransigência política de órgãos eventualmente existentes, indicam Steiner e Alston, que a proliferação desses mecanismos tem resultado em uma série de problemas tangentes a recursos financeiros e humanos inadequados, à sobreposição de mandatos, à insuficiência da coordenação e à diluição da pressão sobre os governos. 19 Ilustrativamente, o primeiro mecanismo temático foi estabelecido em 1980 e versava sobre desaparecimentos forçados. O mecanismo consistiu em uma solução para o caso argentino, tendo em vista a resistência levantada por alguns Estados no tocante à indicação de um relator especial para a Argentina. As razões dessa resistência variaram de interesses comerciais ao medo de ser o próximo Estado da lista. 20 O Brasil já recebeu a visita de dois relatores temáticos: a primeira, em 1996, referente à violência contra a mulher 21 e a segunda, em 2000, referente à tortura. 22 Cabe ressaltar, ainda, que os mecanismos não-convencionais abarcam medidas urgentes de proteção de caráter essencialmente preventivo. Embora mais comumente utilizadas nos mecanismos temáticos, especialmente naqueles referentes a execuções arbitrárias ou sumárias, à tortura, a desaparecimentos forçados ou involuntários e à detenção arbitrária, as medidas urgentes são, por vezes, requeridas em procedimentos envolvendo a indicação de relatores especiais para países determinados. 23 No que toca a execuções arbitrárias, o relator especial transmite a apelação aos governos mesmo nos casos em que não tenham sido exauridos os remédios internos, para que seja efetiva a proteção buscada. 24 O sistema global de proteção a direitos humanos consiste, portanto, em mecanismos convencionais e não-convencionais, que apresentam características consideravelmente diversas. Essas características podem ser usadas, como já foi ressaltado, na escolha do melhor instrumento internacional para cada caso específico, levando-se em consideração ser ou não o Estado-violador parte de uma convenção determinada, haver ou não suficiente pressão política para sensibilizar órgãos de proteção essencialmente políticos, existir ou não o interesse em se construir fortes precedentes normativos.

6 O reconhecimento das vantagens colocadas pela possibilidade dessa escolha, contudo, não importa na aceitação das falhas existentes em ambos os sistemas. Insta lembrar que a inexistência de mecanismos de comunicações individuais em certos sistemas de proteção convencionais, como aqueles referentes aos direitos econômicos, sociais e culturais, à proteção contra o genocídio e aos direitos da criança, impedem uma verdadeira democratização desses sistemas. Além disso, no que toca ao sistema não-convencional, a imposição de confidencialidade ao procedimento 1503 compromete a sua transparência e, por conseguinte, a possibilidade de uma maior pressão pública no sentido da adoção de medidas protetivas eficazes. Ainda que consideradas as limitações vigentes no sistema global de proteção, a possibilidade de submeter o Estado ao monitoramento e controle da comunidade internacional, sob o risco de uma condenação política e moral no fórum da opinião pública internacional, parece ser uma importante estratégia a ser utilizada e potencializada pelos indivíduos titulares de direitos internacionais. NOTAS 1. Nesse sentido, ressaltam ambos Steiner e Alston, que embora a Comissão ocupe uma posição hierarquicamente mais baixa do que a Assembléia e o Conselho Econômico e Social, na área de direitos humanos ela é, em verdade, mais significante em muitos aspectos do que aqueles outros órgãos. Henry J. Steiner e Philip Alston, International Human Rights in Context, op. cit., p Henry J. Steiner e Philip Alston, International Human Rights in Context, op. cit., p [18/07/01]. 4. Segundo Steiner e Alston, o papel da Comissão em responder a violações teve início apenas em 1967, quando ela efetivamente reverteu uma alegação grandemente criticada que havia adotado em 1947, no sentido de que a Comissão não tinha poder para tomar qualquer ação em relação a reclamações referentes a direitos humanos. Henry J. Steiner e Philip Alston, International Human Rights in Context, op. cit., p A Sub-Comissão para a Promoção e para a Proteção de Direitos Humanos foi criada na primeira sessão da Comissão de Direitos Humanos da ONU em 1947, consistindo no órgão subsidiário mais importante da Comissão. Suas funções perfazem: a realização de estudos e a apresentação de recomendações à Comissão no tocante à prevenção contra discriminações de qualquer natureza, assim como o exercício de quaisquer funções que lhe sejam confiadas pelo Conselho Econômico e Social ou pela Comissão de Direitos Humanos. A Sub-Comissão é integrada por vinte e seis especialistas independentes, eleitos pela Comissão de Direitos Humanos. A sua composição atual conta com 7 (sete) especialistas de Estados africanos, 5 (cinco) de Estados asiáticos, 5 (cinco) de Estados latino-americanos, 3 (três) do Leste Europeu e 6 (seis) da Europa Ocidental e outros. Alto Comissariado de Direitos Humanos. Sub-Comission on the Promotion and Protection of Human Rights. 19/7/01. Vale frisar que um dos atuais especialistas membros da Sub-Comissão é um brasileiro, Paulo Sérgio Pinheiro, com mandato até Alto Comissariado de Direitos Humanos. Membership of the Sub-Comission on the Promotion and Protection of Human Rights. [19/07/01]. 6. Henry J. Steiner e Philip Alston, International Human Rights in Context, op. cit., p O processo decisório da Comissão no sentido de adotar medidas em relação a violações é freqüentemente acusado de ser seletivo. Tomando-se o caso da China, ilustrativamente, esse país vem conseguido bloquear propostas de adoção de uma resolução pela Comissão relativamente às violações de direitos humanos ocorridas em seu território, alegando que aqueles que forem favoráveis a tal adoção serão desconsiderados em questões envolvendo oportunidades comerciais ou diplomáticas com a China. Nesse sentido, ver, Henry J. Steiner e Philip Alston, International Human Rights in Context, op. cit., p As comunicações devem ser enviadas para: Sub-Commission on Prevention of Discrimination and Protection of Minorities (Sub-Comissão para a Promoção e para a Proteção de Direitos Humanos) c/o Support Services Branch, OHCHR-UNOG, 1211 Geneva 10, Switzerland. Alto Comissariado de Direitos Humanos das Nações Unidas. Model Questionnaires for Communications. [17/07/01]. 8. Vale lembrar que existem convenções que estabelecem prazos para a apresentação de comunicações individuais. É o caso, por exemplo, da Convenção Americana de Direitos Humanos, que em seu artigo 46, b, impõe que a petição deverá ser apresentada dentro do prazo de seis meses, a partir da data em que o presumido prejudicado em seus direitos tenha sido notificado da decisão definitiva. 9. Segundo Steiner e Alston, o procedimento 1503 lida com situações e não com casos individuais específicos. Henry J. Steiner e Philip Alston, International Human Rights in Context, op. cit., p. 615.

7 10. Essa regra de confidencialidade foi reafirmada pela Resolução 2000/3, adotada pelo Conselho Econômico e Social em 16 de junho de Parágrafo 7(c), da Resolução 2000/3, adotada pelo Conselho Econômico e Social em 16 de junho de Embora a análise de situações sob o procedimento 1503 seja confidencial, ressaltam ambos Steiner e Alston que freqüentemente alguma informação é vazada para a imprensa. Nesse sentido, explicitam o caso da Arábia Saudita, no qual a Comissão decidiu arquivar o procedimento por ter esse Estado se mostrado aparentemente disposto a realizar mudanças tocantes às violações alegadas. Henry J. Steiner e Philip Alston, International Human Rights in Context, cit. op., p Henry J. Steiner e Philip Alston, International Human Rights in Context, op. cit., p Alto Comissariado de Direitos Humanos das Nações Unidas. States Examined under the [12/07/01]. 15. Foram nomeados relatores especiais com mandato (country mandates) para os seguintes países: Afeganistão, Burundi, Cambodia, República Democrática do Congo, Guinea Equatorial, Bosnia e Herzegovínia e a República Federal da Iuguslávia (representante especial), Haiti (especialista independente), República Islâmica do Irã (representante especial), Iraque, Myanmar, Territórios Palestinos ocupados desde 1967, Somália (especialista independente) e Sudão. Alto Comissariado das Nações Unidas. Country Mandates. [17/07/01]. 16. Lembram Steiner e Alston que a Comissão não elabora uma distinção clara entre as seguintes expressões: relator especial, relator, enviado, representante especial e especialista independente. Segundo Steiner e Alston, o procedimento 1503 lida com situações e não com casos individuais específicos. Henry J. Steiner e Philip Alston, International Human Rights in Context, op. cit., p Quanto a violações tocantes à detenção arbitrária, pode-se encontrar um modelo de reclamação no endereço: [19/07/01]. 18. Alto Comissariado das Nações Unidas. Thematic Mandates. [19/07/01]. 19. Henry J. Steiner e Philip Alston, International Human Rights in Context, op. cit., p e Henry J. Steiner e Philip Alston, International Human Rights in Context, op. cit., p O relatório apresentado à Comissão de Direitos Humanos pela Relatora Especial sobre a Violência contra a Mulher, documento E/CN.4/1997/47/Add.2, de 21 de janeiro de 1997, pode ser encontrado no seguinte endereço: [19/07/01]. 22. O relatório apresentado à Comissão de Direitos Humanos pelo Relator Especial sobre a Tortura, documento E/CN.4/2001/66/Add.2, de 30 de março de 2001, pode ser encontrado no seguinte endereço: [19/07/01]. 23. As comunicações urgentes devem ser encaminhadas ao relator especial ou grupo de trabalho específico, c/o OHCHR- UNOG, 1211 Geneva 10, Switzerland, Fax: (41 22) ; webadmin.hchr@unog.ch. A expressão For Urgent Action (Para Ação Urgente) deve ser indicada no início da petição. 24. Nesse sentido, ver a informação disponibilizada pelo Alto Comissariado das Nações Unidas. Special Rapporteur on Extrajudicial, Summary or Arbitrary Executions. [19/07/01].

ACESSO AOS MECANISMOS EXTRA-CONVENCIONAIS DE PROTEÇÃO AOS DIREITOS HUMANOS - DOCUMENTO PREPARADO PARA O MÊS DA ONU

ACESSO AOS MECANISMOS EXTRA-CONVENCIONAIS DE PROTEÇÃO AOS DIREITOS HUMANOS - DOCUMENTO PREPARADO PARA O MÊS DA ONU ACESSO AOS MECANISMOS EXTRA- DE AOS DIREITOS HUMANOS - DOCUMENTO PREPARADO PARA O MÊS DA ONU TEMÁTICAS DANIELA IKAWA QUAIS SÃO OS MECANISMOS DE EXISTENTES NO ÂMBITO GLOBAL? O QUE SÃO MECANISMOS? O QUE

Leia mais

DIREITOS HUMANOS. Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instituições e Mecanismos. Conselho de Direitos Humanos Parte 1.

DIREITOS HUMANOS. Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instituições e Mecanismos. Conselho de Direitos Humanos Parte 1. DIREITOS HUMANOS Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instituições e Mecanismos Parte 1. Profª. Liz Rodrigues - A origem do está na antiga Comissão de Direitos Humanos, extinta em 2006. - O

Leia mais

ESTUDO SOBRE AS POSSÍVEIS CONSEQUÊNCIAS DO PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS DO FNPETI, JUNTO À ONU

ESTUDO SOBRE AS POSSÍVEIS CONSEQUÊNCIAS DO PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS DO FNPETI, JUNTO À ONU ESTUDO SOBRE AS POSSÍVEIS CONSEQUÊNCIAS DO PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS DO FNPETI, JUNTO À ONU I) HISTÓRICO: Estudos e deliberações da Coordinfância sobre o tema autorizações judiciais; Sistema de controle criado

Leia mais

DIREITOS HUMANOS. Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos: Instituições. Comissão Interamericana de Direitos Humanos Parte 2.

DIREITOS HUMANOS. Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos: Instituições. Comissão Interamericana de Direitos Humanos Parte 2. DIREITOS HUMANOS Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos: Instituições Parte 2. Profª. Liz Rodrigues - Petições: ao contrário do que ocorre no sistema global, a possibilidade de encaminhamento

Leia mais

Declaração nº A/63/635. Direitos humanos, orientação sexual e identidade de gênero

Declaração nº A/63/635. Direitos humanos, orientação sexual e identidade de gênero Declaração nº A/63/635 Direitos humanos, orientação sexual e identidade de gênero Lida na Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas, em Nova York, em 18 de dezembro de 2008, no marco dos 60 anos

Leia mais

11) A população do Quilombo da Cachoeira e da Pedreira é surpreendida com o lançamento do Centro de Lançamento de Foguetes da Cachoeira e da Pedreira

11) A população do Quilombo da Cachoeira e da Pedreira é surpreendida com o lançamento do Centro de Lançamento de Foguetes da Cachoeira e da Pedreira 11) A população do Quilombo da Cachoeira e da Pedreira é surpreendida com o lançamento do Centro de Lançamento de Foguetes da Cachoeira e da Pedreira e pelo consequente processo de desapropriação do local

Leia mais

DIREITOS HUMANOS Professor Luis Alberto

DIREITOS HUMANOS Professor Luis Alberto DIREITOS HUMANOS Professor Luis Alberto Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos 1966 1976 1992 Criado em 16/12/1966 Entrou em vigor em 26/03/1976, após obter 35 ratificações. Ratificado pelo

Leia mais

AVANÇOS E DESAFIOS DOS DIREITOS HUMANOS NA ATUALIDADE. Prof. Dra. DANIELA BUCCI

AVANÇOS E DESAFIOS DOS DIREITOS HUMANOS NA ATUALIDADE. Prof. Dra. DANIELA BUCCI AVANÇOS E DESAFIOS DOS DIREITOS HUMANOS NA ATUALIDADE Prof. Dra. DANIELA BUCCI 1 ENADE E OS DIREITOS HUMANOS Panorama Geral : PROVAS 2012 E 2015 As provas abarcaram questões gerais sobre globalização,

Leia mais

38/22. Ano Internacional da Juventude: Participação, Desenvolvimento e Paz

38/22. Ano Internacional da Juventude: Participação, Desenvolvimento e Paz 190 38 a Sessão da Assembleia Geral África e a implementação das resoluções das Nações Unidas relativas à libertação e independência da Namíbia; 6. Vê com satisfação os esforços do Comitê visando a eliminação

Leia mais

6170/17 aap/ip 1 DGC 2B

6170/17 aap/ip 1 DGC 2B Conselho da União Europeia Bruxelas, 9 de fevereiro de 2017 (OR. en) 6170/17 RESULTADOS DOS TRABALHOS de: para: Secretariado-Geral do Conselho Delegações COHOM 16 CONUN 54 SOC 81 FREMP 11 n.º doc. ant.:

Leia mais

40/14. Ano Internacional da Juventude: Participação, Desenvolvimento e Paz

40/14. Ano Internacional da Juventude: Participação, Desenvolvimento e Paz VI. Resoluções adotadas sobre os relatórios da 3º Comitê 191 Resolução 47/1 Título Item Data da adoção Página 40/138 Assistência a refugiados estudantes no Sul da África (A/40/1007) 12 13 de dezembro de

Leia mais

ACESSO AOS MECANISMOS CONVENCIONAIS DE PROTEÇÃO AOS DIREITOS HUMANOS

ACESSO AOS MECANISMOS CONVENCIONAIS DE PROTEÇÃO AOS DIREITOS HUMANOS ACESSO AOS MECANISMOS CONVENCIONAIS DE PROTEÇÃO AOS DIREITOS HUMANOS DOCUMENTO PREPARADO PARA O MÊS DA ONU PETIÇÕES INDIVIDUAIS DANIELA IKAWA QUAIS SÃO OS MECANISMOS DE PROTEÇÃO EXISTENTES? O QUE SÃO MECANISMOS

Leia mais

25 a CONFERÊNCIA SANITÁRIA PAN-AMERICANA 50 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL

25 a CONFERÊNCIA SANITÁRIA PAN-AMERICANA 50 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE 25 a CONFERÊNCIA SANITÁRIA PAN-AMERICANA 50 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL Washington, D.C., 21 A 25 de setembro de 1998 Tema 4.11 da Agenda

Leia mais

Direitos Humanos. Comissão Interamericana. Professor Mateus Silveira.

Direitos Humanos. Comissão Interamericana. Professor Mateus Silveira. Direitos Humanos Comissão Interamericana Professor Mateus Silveira www.acasadoconcurseiro.com.br Direitos Humanos COMISSÃO INTERAMERICANA CAPÍTULO VII COMISSÃO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS Seção

Leia mais

Nesse sentido, o caso do Timor Leste seria considerado um caso de intervenção humanitária de acordo com os dois elementos citados acima (agente

Nesse sentido, o caso do Timor Leste seria considerado um caso de intervenção humanitária de acordo com os dois elementos citados acima (agente 5 Conclusão O conceito de intervenção humanitária tem estado presente na agenda internacional no período pós-guerra Fria. Contudo, o que constitui tal prática permanece uma questão em aberto, tendo em

Leia mais

Paulo Afonso Monteiro Velasco Júnior

Paulo Afonso Monteiro Velasco Júnior Paulo Afonso Monteiro Velasco Júnior A Evolução dos Mecanismos Extraconvencionais de Controle na Comissão de Direitos Humanos O caso do Grupo de Trabalho Sobre Detenções Arbitrárias DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

Leia mais

Proposta conjunta de DECISÃO DO CONSELHO

Proposta conjunta de DECISÃO DO CONSELHO COMISSÃO EUROPEIA ALTA REPRESENTANTE DA UNIÃO PARA OS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS E A POLÍTICA DE SEGURANÇA Bruxelas, 3.4.2017 JOIN(2017) 12 final 2017/0071 (NLE) Proposta conjunta de DECISÃO DO CONSELHO relativa

Leia mais

PRINCÍPIOS RELATIVOS AO ESTATUTO DAS INSTITUIÇÕES NACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS (PRINCÍPIOS DE PARIS)

PRINCÍPIOS RELATIVOS AO ESTATUTO DAS INSTITUIÇÕES NACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS (PRINCÍPIOS DE PARIS) PRINCÍPIOS RELATIVOS AO ESTATUTO DAS INSTITUIÇÕES NACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS (PRINCÍPIOS DE PARIS) Adotados pela resolução 48/134 da Assembleia Geral das Nações Unidas, de 20 de dezembro de 1993. PRINCÍPIOS

Leia mais

REGIMENTO INTERNO DO FÓRUM ESTADUAL DE PREVENÇÃO E ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL EM SERGIPE

REGIMENTO INTERNO DO FÓRUM ESTADUAL DE PREVENÇÃO E ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL EM SERGIPE REGIMENTO INTERNO DO FÓRUM ESTADUAL DE PREVENÇÃO E ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL EM SERGIPE Introdução A articulação para reativação do FÓRUM ESTADUAL DE PREVENÇÃO E ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL

Leia mais

Boletim 6: Respondendo a Dicas

Boletim 6: Respondendo a Dicas SUMÁRIO EXECUTIVO Objetivo: Estabelecer o protocolo para gestão e resolução de Dicas recebidas por funcionários da Fitch Ratings Aplicável: A todos os funcionários da Fitch Ratings 1. INTRODUÇÃO Este Boletim

Leia mais

(Texto relevante para efeitos do EEE)

(Texto relevante para efeitos do EEE) L 137/4 26.5.2016 REGULAMENTO DE EXECUÇÃO (UE) 2016/823 DA COMISSÃO de 25 de maio de 2016 que altera o Regulamento (CE) n. o 771/2008 que estabelece as regras de organização e procedimento da Câmara de

Leia mais

Resumo do Processo. PETIÇÃO INICIAL No. 023/2015. LAURENT MUNYANDILIKIRWA (Representado por FIDH e RFKHR) REPÚBLICA DO RUANDA

Resumo do Processo. PETIÇÃO INICIAL No. 023/2015. LAURENT MUNYANDILIKIRWA (Representado por FIDH e RFKHR) REPÚBLICA DO RUANDA Resumo do Processo PETIÇÃO INICIAL No. 023/2015 LAURENT MUNYANDILIKIRWA (Representado por FIDH e RFKHR) V. REPÚBLICA DO RUANDA A. PARTES 1. O Peticionário alega que é um advogado ruandês dos direitos humanos

Leia mais

1 Introdução. Nações Unidas, independentemente da assinatura de convenções específicas sobre direitos humanos.

1 Introdução. Nações Unidas, independentemente da assinatura de convenções específicas sobre direitos humanos. 1 Introdução O fim da Segunda Guerra Mundial e a criação da Organização das Nações Unidas estabeleceram as condições necessárias para o aparecimento do tema dos direitos humanos no plano internacional.

Leia mais

REFLETIR PARA AVANÇAR

REFLETIR PARA AVANÇAR Laura Dupuy Lasserre Dez anos do Conselho de Direitos Humanos da ONU RESUMO Em comemoração ao décimo aniversário do Conselho de Direitos Humanos (CDH) da Organização das Nações Unidas (ONU), Laura Dupuy

Leia mais

Conferência Internacional do Trabalho

Conferência Internacional do Trabalho Conferência Internacional do Trabalho PROTOCOLO À CONVENÇÃO 29 PROTOCOLO À CONVENÇÃO SOBRE TRABALHO FORÇADO, 1930, ADOTADA PELA CONFERÊNCIA EM SUA CENTÉSIMA TERCEIRA SESSÃO, GENEBRA, 11 DE JUNHO DE 2014

Leia mais

MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES SECRETARIA DE PLANEJAMENTO DIPLOMÁTICO REPERTÓRIO DE POLÍTICA EXTERNA: POSIÇÕES DO BRASIL

MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES SECRETARIA DE PLANEJAMENTO DIPLOMÁTICO REPERTÓRIO DE POLÍTICA EXTERNA: POSIÇÕES DO BRASIL MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES SECRETARIA DE PLANEJAMENTO DIPLOMÁTICO REPERTÓRIO DE POLÍTICA EXTERNA: POSIÇÕES DO BRASIL BRASÍLIA, 2007 Copyright Ministério das Relações Exteriores Brasil. Ministério

Leia mais

DIREITOS HUMANOS. Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos

DIREITOS HUMANOS. Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos DIREITOS HUMANOS Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos Profª. Liz Rodrigues - Criada em 2006 e ratificada pelo Brasil em 2007, nos termos da Convenção entende-se por

Leia mais

Paradoxos dos Direitos Humanos. Profa. Me. Érica rios

Paradoxos dos Direitos Humanos. Profa. Me. Érica rios Paradoxos dos Direitos Humanos Profa. Me. Érica rios Erica.carvalho@ucsal.br Paradoxos dos direitos humanos A melhor forma de determinar se uma pessoa foi expulsa do âmbito da lei é perguntar se, para

Leia mais

» Cacildo Baptista Palhares Júnior Advogado em Araçatuba (SP) Questões comentadas de Direitos Humanos da prova objetiva do concurso de 2009 para Defensor do Pará 81. A Declaração Universal de Direitos

Leia mais

DECLARAÇÃO SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS PERTENCENTES A MINORIAS NACIONAIS OU ÉTNICAS, RELIGIOSAS E LINGUÍSTICAS

DECLARAÇÃO SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS PERTENCENTES A MINORIAS NACIONAIS OU ÉTNICAS, RELIGIOSAS E LINGUÍSTICAS DECLARAÇÃO SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS PERTENCENTES A MINORIAS NACIONAIS OU ÉTNICAS, RELIGIOSAS E LINGUÍSTICAS Adotada pela Assembleia Geral das Nações Unidas na sua resolução 47/135, de 18 de dezembro

Leia mais

1. O mecanismo de controlo da Convenção Europeia dos Direitos do Homem

1. O mecanismo de controlo da Convenção Europeia dos Direitos do Homem Algumas regras práticas essenciais para litigar no Tribunal Europeu dos Direitos do Homem 5. a feira de Direito na Almedina Conselho Distrital de Coimbra da Ordem dos Advogados 03/11/11 Susana Almeida

Leia mais

UNIDADE DE DEFENSORES E DEFENSORAS DE DIREITOS HUMANOS

UNIDADE DE DEFENSORES E DEFENSORAS DE DIREITOS HUMANOS UNIDADE DE DEFENSORES E DEFENSORAS DE DIREITOS HUMANOS QUESTIONÁRIO DE CONSULTA A OS ESTADOS PARA A ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DA SITUAÇÃO DOS DEFENSORES E DAS DEFENSORAS DE DIREITOS HUMANOS

Leia mais

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO Sujeitos de Direito Internacional Público: O sistema das Nações Unidas. Organizações internacionais especializadas da ONU. Parte 7 Prof. Renata Menezes - Órgãos da ONU: Assembleia

Leia mais

DIREITOS HUMANOS. Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos: Instituições. Comissão Interamericana de Direitos Humanos - Parte 1.

DIREITOS HUMANOS. Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos: Instituições. Comissão Interamericana de Direitos Humanos - Parte 1. DIREITOS HUMANOS Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos: Instituições Comissão Interamericana de Direitos Humanos - Parte 1. Profª. Liz Rodrigues - Criada por Resolução na 5º Reunião de

Leia mais

DIREITOS HUMANOS. Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos. Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência

DIREITOS HUMANOS. Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos. Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência DIREITOS HUMANOS Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência Profª. Liz Rodrigues - Criada em 2007 e ratificada pelo Brasil

Leia mais

Dias de Discussão Geral

Dias de Discussão Geral Dias de Discussão Geral pelo Comité dos Direitos da Criança da ONU Informação para Crianças Defensoras de Direitos Humanos O QUE SÃO OS DIAS DE DISCUSSÃO GERAL? Embora não seja mencionada na Convenção

Leia mais

02. ORDEM OU DESORDEM MUNDIAL?

02. ORDEM OU DESORDEM MUNDIAL? 02. ORDEM OU DESORDEM MUNDIAL? O que foi a Guerra Fria Disputa pelo poder em escala global Estados Unidos (capitalista) x União Soviética (socialista) Sem conflito armado direto guerra econômica, diplomática

Leia mais

Resolução 53/144 da Assembleia Geral das Nações Unidas, de 9 de dezembro de 1998.

Resolução 53/144 da Assembleia Geral das Nações Unidas, de 9 de dezembro de 1998. DECLARAÇÃO SOBRE O DIREITO E A RESPONSABILIDADE DOS INDIVÍDUOS, GRUPOS OU ÓRGÃOS DA SOCIEDADE DE PROMOVER E PROTEGER OS DIREITOS HUMANOS E LIBERDADES FUNDAMENTAIS UNIVERSALMENTE RECONHECIDOS (DEFENSORES

Leia mais

Secretaria Nacional de Justiça

Secretaria Nacional de Justiça Secretaria Nacional de Justiça Refúgio em Números Diagnóstico do sistema de refúgio Cenário Mundial Segundo publicação do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados¹ Acnur, no primeiro semestre

Leia mais

Protocolo da sociedade civil

Protocolo da sociedade civil Secretaria Internacional da EITI Oslo, 1 o de janeiro de 2015 Protocolo da sociedade civil A partir de 1 o de janeiro de 2015, esta versão substitui o Protocolo da Sociedade Civil da seção 4 do Padrão

Leia mais

Notas Técnicas sobre o OPCAT

Notas Técnicas sobre o OPCAT Notas Técnicas sobre o OPCAT Orientação sobre a seleção de candidatos e a eleição de membros Resumo Junho de 2010 1 Em decorrência da 50 a ratificação do Protocolo Facultativo da Convenção da ONU contra

Leia mais

Estatutos do Comitê Internacional da Cruz Vermelha

Estatutos do Comitê Internacional da Cruz Vermelha Estatutos do Comitê Internacional da Cruz Vermelha Artigo 01 DE JANEIRO DE 2018 Adotados em 21 de dezembro de 2017 e em vigor desde 1º de janeiro de 2018. Faça o download dos Estatutos do CICV O Comitê

Leia mais

Migrações Internacionais

Migrações Internacionais MIGRAÇÕES Migrações Internacionais O que é????? Movimento migratório ou migração é o deslocamento da população de um lugar para outro podendo ser definitivos ou temporários Diversos motivos levam as pessoas

Leia mais

LICITUDE DO USO DE ARMAS NUCLEARES POR UM ESTADO EM UM CONFLITO ARMADO ( )

LICITUDE DO USO DE ARMAS NUCLEARES POR UM ESTADO EM UM CONFLITO ARMADO ( ) 1993 LICITUDE DO USO DE ARMAS NUCLEARES POR UM ESTADO EM UM CONFLITO ARMADO (1993-1996) 22. Parecer Consultivo de 8 de julho de 1996 A Corte decidiu, por 11 votos a 3, que não era capaz de proferir o parecer

Leia mais

CONVENÇÃO SOBRE A PARTICIPAÇÃO DE ESTRANGEIROS NA VIDA PÚBLICA A NÍVEL LOCAL

CONVENÇÃO SOBRE A PARTICIPAÇÃO DE ESTRANGEIROS NA VIDA PÚBLICA A NÍVEL LOCAL CONVENÇÃO SOBRE A PARTICIPAÇÃO DE ESTRANGEIROS NA VIDA PÚBLICA A NÍVEL LOCAL Aberta à assinatura em Estrasburgo, a 5 de fevereiro de 1992 (Série de Tratados Europeus, n.º 144). Entrada em vigor na ordem

Leia mais

PARLAMENTO EUROPEU Comissão do Mercado Interno e da Proteção dos Consumidores PROJETO DE PARECER

PARLAMENTO EUROPEU Comissão do Mercado Interno e da Proteção dos Consumidores PROJETO DE PARECER PARLAMENTO EUROPEU 2014-2019 Comissão do Mercado Interno e da Proteção dos Consumidores 8.12.2014 2013/0402(COD) PROJETO DE PARECER da Comissão do Mercado Interno e da Proteção dos Consumidores dirigido

Leia mais

Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos [...] devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade. (art.

Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos [...] devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade. (art. Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos [...] devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade. (art. I, da DUDH) 1- Introdução: Por que a educação em matéria

Leia mais

Monitorização e relatórios da ONU e Anuário da Instituição Nacional Norueguesa de Direitos Humanos

Monitorização e relatórios da ONU e Anuário da Instituição Nacional Norueguesa de Direitos Humanos Monitorização e relatórios da ONU e Anuário da Instituição Nacional Norueguesa de Direitos Humanos ILPI Director Njal Hostmaelingen Mosaiko, Luanda, 24 Junho de 2016 Visão geral A importância da monitorização

Leia mais

Comitê Internacional da Cruz Vermelha: Missão e Desafios Humanitários. Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo

Comitê Internacional da Cruz Vermelha: Missão e Desafios Humanitários. Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo Comitê Internacional da Cruz Vermelha: Missão e Desafios Humanitários Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo Lorenzo Caraffi, Chefe da Delegação Regional para, Brasil, Chile,

Leia mais

Tribunal Penal Internacional. Carlos Eduardo Adriano Japiassú

Tribunal Penal Internacional. Carlos Eduardo Adriano Japiassú Tribunal Penal Internacional Carlos Eduardo Adriano Japiassú ABORDAGEM ῆ Introdução ao Direito Penal Internacional Justiça transicional ῆ Jurisdição internacional ῆ O Tribunal Penal Internacional O Estatuto

Leia mais

DIREITOS HUMANOS. Estatuto de Roma e o Tribunal Penal Internacional Parte 1. Profª. Liz Rodrigues

DIREITOS HUMANOS. Estatuto de Roma e o Tribunal Penal Internacional Parte 1. Profª. Liz Rodrigues DIREITOS HUMANOS Estatuto de Roma e o Tribunal Penal Internacional Parte 1. Profª. Liz Rodrigues - A Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio (1948) já previa a criação de um tribunal

Leia mais

7775/17 jp/fc 1 DGC 2B

7775/17 jp/fc 1 DGC 2B Conselho da União Europeia Luxemburgo, 3 de abril de 2017 (OR. en) 7775/17 RESULTADOS DOS TRABALHOS de: Secretariado-Geral do Conselho data: 3 de abril de 2017 para: Delegações COHOM 44 CFSP/PESC 300 DEVGEN

Leia mais

49 o CONSELHO DIRETOR 61 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL

49 o CONSELHO DIRETOR 61 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE 49 o CONSELHO DIRETOR 61 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL Washington, D.C., EUA, 28 de setembro a 2 de outubro de 2009 Tema 6.2 da Agenda Provisória

Leia mais

POLÍTICA PARA TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS TOTVS S.A.

POLÍTICA PARA TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS TOTVS S.A. POLÍTICA PARA TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS DA TOTVS S.A. Aprovada em Reunião do Conselho de Administração da TOTVS S.A. realizada em 16 de Março de 2017 1 Política para Transações com Partes Relacionadas

Leia mais

SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS PORTARIA Nº 1.968, DE 16 DE SETEMBRO DE 2010

SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS PORTARIA Nº 1.968, DE 16 DE SETEMBRO DE 2010 SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS PORTARIA Nº 1.968, DE 16 DE SETEMBRO DE 2010 O MINISTRO DE ESTADO CHEFE DA SECRETARIA DE DIRETOS HUMANOS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere

Leia mais

DECLARAÇÃO SOBRE A ELIMINAÇÃO DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES

DECLARAÇÃO SOBRE A ELIMINAÇÃO DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES DECLARAÇÃO SOBRE A ELIMINAÇÃO DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES Proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas na sua resolução 48/104, de 20 de dezembro de 1993 DECLARAÇÃO SOBRE A ELIMINAÇÃO DA VIOLÊNCIA

Leia mais

CÓDIGO DE CONDUTA SOLART

CÓDIGO DE CONDUTA SOLART CÓDIGO DE CONDUTA SOLART CÓDIGO DE CONDUTA SOLART INDICE Mensagem da Direção 1. Âmbito de Aplicação 2. Politica de Responsabilidade Social 3. Princípios de Ética e Conduta Empresariais 4. Divulgação do

Leia mais

Ações Reunião realizada nos dias 13 a 16 de outubro de 2014

Ações Reunião realizada nos dias 13 a 16 de outubro de 2014 R E L A Ç Õ E S I N T E R N A C I O N A I S Órgão Organização Internacional do Trabalho (OIT) Representação Eventual 18ª Reunião Regional Americana da OIT Representante Lidiane Duarte Nogueira Advogada

Leia mais

CONTRATO PRESTAÇÃO SERVIÇOS

CONTRATO PRESTAÇÃO SERVIÇOS CONTRATO PRESTAÇÃO SERVIÇOS Contrato que entre si celebram a Empresa e a Empresa KSR TECNOLOGIA LTDA, na forma abaixo : CONTRATANTE CONTRATADA :, doravante denominada CONTRATANTE; :, doravante denominada

Leia mais

36/28. Ano Internacional da Juventude: Participação, Desenvolvimento e Paz

36/28. Ano Internacional da Juventude: Participação, Desenvolvimento e Paz VI. Resoluções adotadas sobre os relatórios do 3 o Comitê 169 organizações governamentais reconhecidas como entidades consultivas pelo Conselho Econômico e Social em resposta às solicitações do secretário-geral

Leia mais

DECLARAÇÃO SOBRE O DIREITO AO DESENVOLVIMENTO

DECLARAÇÃO SOBRE O DIREITO AO DESENVOLVIMENTO DECLARAÇÃO SOBRE O DIREITO AO DESENVOLVIMENTO Adotada pela resolução 41/128 da Assembleia Geral das Nações Unidas, de 4 de dezembro de 1986. DECLARAÇÃO SOBRE O DIREITO AO DESENVOLVIMENTO A Assembleia Geral,

Leia mais

O lugar dos direitos humanos na agenda internacional após a Conferência de Viena

O lugar dos direitos humanos na agenda internacional após a Conferência de Viena Resenha O lugar dos direitos humanos na agenda internacional após a Conferência de Viena Maria de Nazaré Tavares Zenaide 1 Resenha: HERNANDEZ, Mateus de Carvalho. A Conferência de Viena e a internacionalização

Leia mais

A Integração Local e a Garantia dos Direitos Humanos dos Refugiados no Brasil. Denise Salles Unilasalle/RJ

A Integração Local e a Garantia dos Direitos Humanos dos Refugiados no Brasil. Denise Salles Unilasalle/RJ A Integração Local e a Garantia dos Direitos Humanos dos Refugiados no Brasil Denise Salles Unilasalle/RJ Migrações e Direitos Humanos Migrar movimento de pessoas, grupos ou povos de um lugar para outro

Leia mais

TENDO VISTO o Relatório apresentado pela Presidente do Grupo Especial

TENDO VISTO o Relatório apresentado pela Presidente do Grupo Especial AG/RES. 1 (XXVI-E/99) ESTATUTO DO CENTRO DE ESTUDOS DA JUSTIÇA DAS AMÉRICAS (Aprovada na segunda sessão plenária, realizada em 15 de novembro de 1999) A ASSEMBLÉIA GERAL, TENDO VISTO o Relatório apresentado

Leia mais

Comissão de Ética Pública (Decreto de 26 de maio de 1999)

Comissão de Ética Pública (Decreto de 26 de maio de 1999) Comissão de Ética Pública (Decreto de 26 de maio de 1999) INFORME 2003 A ÉTICA COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO 1. Por que agora? A valorização da ética como instrumento de gestão pública insere-se, por inteiro,

Leia mais

CÓDIGO DE CONDUTA PARA OS FUNCIONÁRIOS RESPONSÁVEIS PELA APLICAÇÃO DA LEI. Artigo 1.º

CÓDIGO DE CONDUTA PARA OS FUNCIONÁRIOS RESPONSÁVEIS PELA APLICAÇÃO DA LEI. Artigo 1.º CÓDIGO DE CONDUTA PARA OS FUNCIONÁRIOS RESPONSÁVEIS PELA APLICAÇÃO DA LEI Adotado pela Assembleia Geral das Nações Unidas na sua resolução 34/169, de 17 de dezembro de 1979 CÓDIGO DE CONDUTA PARA OS FUNCIONÁRIOS

Leia mais

O PROVEDOR DE JUSTIÇA EUROPEU

O PROVEDOR DE JUSTIÇA EUROPEU O PROVEDOR DE JUSTIÇA EUROPEU O Provedor de Justiça Europeu procede a inquéritos para esclarecer eventuais casos de má administração na atuação de instituições, organismos, gabinetes e agências da União

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO RIO GRANDE DO SUL PROCURADORIA REGIONAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO RIO GRANDE DO SUL PROCURADORIA REGIONAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO A Sua Senhoria o Senhor Sérgio Rial Presidente do Santander Cultural Rua Sete de Setembro, 1028 Centro Histórico Porto Alegre RS Brasil - CEP: 90010-191 Telefone: (51) 3287-5500 scultura@santander.com.br

Leia mais

CONTATO DO DE LUCA Facebook: profguilhermedeluca Whatsapp: (18)

CONTATO DO DE LUCA   Facebook: profguilhermedeluca Whatsapp: (18) CONTATO DO DE LUCA E-mail: guilhermeddeluca@gmail.com Facebook: profguilhermedeluca Instagram: @profguilherme Whatsapp: (18) 9 9783 5953 DIREITO INTERNACIONAL DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO EXISTE OU NÃO?

Leia mais

DIREITOS HUMANOS Professor Luis Alberto

DIREITOS HUMANOS Professor Luis Alberto DIREITOS HUMANOS Professor Luis Alberto Documentos do Sistema ONU, Sistema Global Geral e Especial de Proteção dos Direitos Humanos Sistema global e Regional de proteção dos Direitos Humanos 2 Compõem

Leia mais

SECRETARÍA DEL MERCOSUR RESOLUCIÓN GMC Nº 26/01 ARTÍCULO 10 FE DE ERRATAS ORIGINAL

SECRETARÍA DEL MERCOSUR RESOLUCIÓN GMC Nº 26/01 ARTÍCULO 10 FE DE ERRATAS ORIGINAL MERCOSUL/CMC/DEC N 18/02 REGULAMENTO DO ANEXO AO PROTOCOLO DE OURO PRETO PROCEDIMENTO GERAL PARA RECLAMAÇÕES PERANTE A COMISSÃO DE COMÉRCIO DO MERCOSUL TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção e o Protocolo

Leia mais

Direitos Humanos na Constituição Brasileira: Avanços e Desafios

Direitos Humanos na Constituição Brasileira: Avanços e Desafios Direitos Humanos na Constituição Brasileira: Avanços e Desafios Cátedra UNESCO de Educação para a Paz, Direitos Humanos, Democracia e Tolerância Faculdade de Saúde Pública (USP), Auditório Paula Souza.

Leia mais

Liberdade de expressão e liberdade dos meios de informação

Liberdade de expressão e liberdade dos meios de informação Liberdade de expressão e liberdade dos meios de informação Federal Ministry for Foreign Affairs of Austria 1 Definição Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica

Leia mais

O trabalho da Conferência da Haia

O trabalho da Conferência da Haia O trabalho da Conferência da Haia Convenção sobre a Cobrança Internacional de Alimentos em Benefício dos Filhos e de outros Membros da Família, de 2007, Rede Internacional de Juízes da Haia, isupport Marta

Leia mais

FUNDAÇÃO SANTA MARIA DA SILVA CÓDIGO DE CONDUTA. As fundações são instituições privadas sem fins lucrativos que visam contribuir

FUNDAÇÃO SANTA MARIA DA SILVA CÓDIGO DE CONDUTA. As fundações são instituições privadas sem fins lucrativos que visam contribuir FUNDAÇÃO SANTA MARIA DA SILVA CÓDIGO DE CONDUTA As fundações são instituições privadas sem fins lucrativos que visam contribuir para o bem comum, para o desenvolvimento sustentável e para a promoção de

Leia mais

Repouso Semanal no Comércio e nos Escritórios

Repouso Semanal no Comércio e nos Escritórios 1 CONVENÇÃO N. 106 Repouso Semanal no Comércio e nos Escritórios I Aprovada na 40ª reunião da Conferência Internacional do Trabalho (Genebra 1957), entrou em vigor no plano internacional em 4.3.59. II

Leia mais

Promulga a Convenção Nº 161, da Organização Internacional do Trabalho - OIT, relativa aos serviços de saúde do trabalho.

Promulga a Convenção Nº 161, da Organização Internacional do Trabalho - OIT, relativa aos serviços de saúde do trabalho. DECRETO Nº 127, de 22/05/1991 Promulga a Convenção Nº 161, da Organização Internacional do Trabalho - OIT, relativa aos serviços de saúde do trabalho. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando da atribuição que

Leia mais

Boletim 41: Política de Informações Confidenciais

Boletim 41: Política de Informações Confidenciais SUMÁRIO EXECUTIVO Objetivo: Aplicação: Comunicar a política da Fitch Ratings relativa à proteção e permissão para divulgação de Informação Confidencial, incluindo Informação Importante Não Pública. Fitch

Leia mais

REGULAMENTO DO PROVEDOR DO CLIENTE DO METROPOLITANO DE LISBOA

REGULAMENTO DO PROVEDOR DO CLIENTE DO METROPOLITANO DE LISBOA REGULAMENTO DO PROVEDOR DO CLIENTE DO METROPOLITANO DE LISBOA Artigo 1º. O presente documento tem por objeto definir o estatuto do Provedor do Cliente do METROPOLITANO DE LISBOA, EPE (ML) e estabelecer

Leia mais

JUS COGENS JUS COGENS.

JUS COGENS JUS COGENS. JUS COGENS JUS COGENS (adaptada) Julgue o item no que se refere aos tratados internacionais de proteção aos direitos humanos qualificados como jus cogens. 1) Esses tratados contêm normas cuja modificação

Leia mais

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO PARLAMENTO EUROPEU 2009-2014 Documento de sessão 24.9.2009 B7-0000/2009 PROPOSTA DE RESOLUÇÃO apresentada na sequência das perguntas com pedido de resposta oral B7-0000/2009 e B7-0000/2009 nos termos do

Leia mais

SISTEMA INTERAMERICANO DE PROTEÇÃO AOS DIREITOS HUMANOS E CASOS QUE GERARAM A CONDENAÇÃO DO BRASIL BREVE SÍNTESE 1

SISTEMA INTERAMERICANO DE PROTEÇÃO AOS DIREITOS HUMANOS E CASOS QUE GERARAM A CONDENAÇÃO DO BRASIL BREVE SÍNTESE 1 SISTEMA INTERAMERICANO DE PROTEÇÃO AOS DIREITOS HUMANOS E CASOS QUE GERARAM A CONDENAÇÃO DO BRASIL BREVE SÍNTESE 1 Thales Arcoverde Treiger Defensor Público Federal no Rio de Janeiro Palavras-chave: Comissão

Leia mais

Temos ainda um Juízo de admissibilidade (a quo) e um Juízo de julgamento (ad quem).

Temos ainda um Juízo de admissibilidade (a quo) e um Juízo de julgamento (ad quem). PARTE II TEORIA GERAL DOS RECURSOS Conceito: Recurso é o direito que a parte vencida ou o terceiro prejudicado possui de, uma vez atendidos os pressupostos de admissibilidade, submeter a matéria contida

Leia mais

Resolução adotada pela Assembleia Geral. [sobre o relatório do 3 o Comitê (A/56/572)] 56/117. Políticas e programas envolvendo a juventude

Resolução adotada pela Assembleia Geral. [sobre o relatório do 3 o Comitê (A/56/572)] 56/117. Políticas e programas envolvendo a juventude Nações Unidas A/RES/56/117 Assembleia Geral Distribuição: Geral 18 de janeiro de 2002 56 a sessão Item 108 da pauta Resolução adotada pela Assembleia Geral [sobre o relatório do 3 o Comitê (A/56/572)]

Leia mais

ATA DE CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

ATA DE CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES Linha Temática A A CONSOLIDAÇÃO DA PAZ, DA CONFIANÇA, DA SEGURANÇA E DA COOPERAÇÃO NAS AMÉRICAS Subtema I Desenvolver Mecanismos para Fortalecer a Paz, a Segurança e a Cooperação no Hemisfério Equador

Leia mais

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO Sujeitos de Direito Internacional Público: O sistema das Nações Unidas. Organizações internacionais especializadas da ONU. Parte 3 Prof. Renata Menezes - Órgãos da ONU: a)

Leia mais

Município de Leiria Câmara Municipal

Município de Leiria Câmara Municipal Orçamento Participativo para o ano de 2015 (aprovado na sessão ordinária da Assembleia Municipal de Leiria de 28 de fevereiro de 2014) Carta de Princípios A de Leiria reconhece, com a criação e implementação

Leia mais

Regras Especiais de Procedimento para o Comitê de Políticas Especiais e Descolonização (SpecPol)

Regras Especiais de Procedimento para o Comitê de Políticas Especiais e Descolonização (SpecPol) Regras Especiais de Procedimento para o Comitê de Políticas Especiais e Descolonização (SpecPol) 1. Fluxo do debate 1.1. No debate formal, o tempo limite para discurso será de 2 (dois) minutos. 1.2. Nos

Leia mais

COMISSÃO EUROPEIA PARA A DEMOCRACIA PELO DIREITO (COMISSÃO DE VENEZA) ESTATUTO DA CONFERÊNCIA MUNDIAL DE JUSTIÇA CONSTITUCIONAL

COMISSÃO EUROPEIA PARA A DEMOCRACIA PELO DIREITO (COMISSÃO DE VENEZA) ESTATUTO DA CONFERÊNCIA MUNDIAL DE JUSTIÇA CONSTITUCIONAL Bucareste, 23 de Maio de 2011 CDL-WCCJ(2011)001 COMISSÃO EUROPEIA PARA A DEMOCRACIA PELO DIREITO (COMISSÃO DE VENEZA) ESTATUTO DA CONFERÊNCIA MUNDIAL DE JUSTIÇA CONSTITUCIONAL 23 de Maio de 2011 - 2 -

Leia mais

FUNDAÇÃO AGA KHAN PORTUGAL CÓDIGO DE CONDUTA

FUNDAÇÃO AGA KHAN PORTUGAL CÓDIGO DE CONDUTA FUNDAÇÃO AGA KHAN PORTUGAL CÓDIGO DE CONDUTA ÍNDICE 1. Introdução... 3 2. Missão... 3 3. Principais objetivos... 3 4. Legalidade... 4 5. Governação... 4 6. Principais regras de conduta... 4 7. Transparência...

Leia mais

Conselho de Segurança

Conselho de Segurança Nações Unidas Conselho de Segurança Distr. Geral 19 de junho de 2008 S/RES/1820 (2008) Resolução 1820 (2008) Aprovada pelo Conselho de Segurança na sua 5916ª reunião, em 19 de junho de 2008 O Conselho

Leia mais

MENSAGEM N o 924, DE 2005

MENSAGEM N o 924, DE 2005 COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL MENSAGEM N o 924, DE 2005 Submete ao Congresso Nacional os textos do Protocolo Facultativo ao Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos,

Leia mais

QUESTIONÁRIO RELATÓRIO TEMÁTICO EMPRESAS E DIREITOS HUMANOS PARÂMETROS INTERAMERICANOS

QUESTIONÁRIO RELATÓRIO TEMÁTICO EMPRESAS E DIREITOS HUMANOS PARÂMETROS INTERAMERICANOS 1. APRESENTAÇÃO E OBJETIVO QUESTIONÁRIO RELATÓRIO TEMÁTICO EMPRESAS E DIREITOS HUMANOS PARÂMETROS INTERAMERICANOS A Relatoria Especial sobre Direitos Econômicos, Sociais, Culturais e Ambientais (REDESCA)

Leia mais

REGIMENTO INTERNO DA COMISSÃO DE SURDOATLETAS. A Presidente da Confederação Brasileira de Desportos de Surdos (CBDS), no uso de suas atribuições,

REGIMENTO INTERNO DA COMISSÃO DE SURDOATLETAS. A Presidente da Confederação Brasileira de Desportos de Surdos (CBDS), no uso de suas atribuições, REGIMENTO INTERNO DA COMISSÃO DE SURDOATLETAS A Presidente da Confederação Brasileira de Desportos de Surdos (CBDS), no uso de suas atribuições, Resolve: - Considerando que o Estatuto da CBDS prever que

Leia mais

Proposta de Agenda da Sessão Pública

Proposta de Agenda da Sessão Pública AFRICAN UNION UNION AFRICAINE UNIÃO AFRICANA African Commission on Human & Peoples Rights Comissão Africana dos Direitos Humanos e dos Povos 31 Bijilo Annex Layout, Kombo North District, Western Region,

Leia mais

11246/16 hs/mjb 1 DGC 1

11246/16 hs/mjb 1 DGC 1 Conselho da União Europeia Bruxelas, 18 de julho de 2016 (OR. en) 11246/16 RESULTADOS DOS TRABALHOS de: Secretariado-Geral do Conselho data: 18 de julho de 2016 para: Delegações n.º doc. ant.: 10998/16

Leia mais

CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISAS DR. JOÃO AMORIM

CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISAS DR. JOÃO AMORIM Regulamento Interno Código: RI.GC.GR.EST.001 Governança Corporativa Versão: 001 Gestão de Relacionamento Data da Emissão: Estratégia 28/08/2015 Comitê de Governança CAPITULO I DA FINALIDADE Art. 1º O presente

Leia mais

REGULAMENTO N 2000/24 SOBRE A CRIAÇÃO DE UM CONSELHO NACIONAL. O Representante Especial do Secretário-Geral (doravante o Administrador Transitório),

REGULAMENTO N 2000/24 SOBRE A CRIAÇÃO DE UM CONSELHO NACIONAL. O Representante Especial do Secretário-Geral (doravante o Administrador Transitório), U N I T E D N A T I O N S United Nations Transitional Administration in East Timor N A T I O N S U N I E S Administration Transitoire de Nations Unies au Timor Oriental UNTAET UNITED NATIONS TRANSITIONAL

Leia mais

Convenção sobre a Proibição das Piores Formas de Trabalho Infantil e a Ação Imediata para a sua Eliminação

Convenção sobre a Proibição das Piores Formas de Trabalho Infantil e a Ação Imediata para a sua Eliminação CONVENÇÃO 182 Convenção sobre a Proibição das Piores Formas de Trabalho Infantil e a Ação Imediata para a sua Eliminação A Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho: Convocada em Genebra

Leia mais