RELATÓRIO TÉCNICO ILHA DE ALGODOAL/PA

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA INSTITUTO DA SAÚDE E PRODUÇÃO ANIMAL SERVIÇO INTEGRADO DE ATENÇÃO AO EQUÍDEO PROJETO CARROCEIRO RELATÓRIO TÉCNICO ILHA DE ALGODOAL/PA Belém/PA Abril

2 1. Apresentação: Situada na Amazônia Atlântica, litoral nordeste do estado do Pará e norte do município de Maracanã, a Ilha de Algodoal faz parte da microrregião geográfica do Salgado e tem por limites geográficos, ao Norte, o Oceano Atlântico, ao Sul, o furo da Mocoóca, a Leste, a Baía de Maracanã e a Oeste, a Baía de Marapanim. Coordenadas Geográficas a de latitude Sul e a de longitude oeste. O clima da região é quente e úmido, com uma temperatura média anual de 25 C. Há influência de correntes de ar como a Equatorial Atlântico Norte, Equatorial Atlântico Sul, a Zona de Convergência Intertropical e a Equatorial Continental. Essas correntes são responsáveis por um período de maior precipitação de chuvas, de janeiro a março, que corresponde ao inverno regional, e por um período de estiagem, de setembro a dezembro, o chamado verão. O principal acesso à Ilha de Algodoal se dá por Belém do Pará. São 163 quilômetros das rodovias BR-PA-136 e PA-318 (todas em bom estado de conservação) até o porto de Marudá. Onde, pega-se um barco que leva cerca de 40 minutos para chegar à ilha. Ilha de Algodoal Maiandeua - Pará

3 2. Desenvolvimento: Através de um ofício nº 076/2013 GP de 23 de março de 2015, da Comarca do município de Maracanã, o Projeto Carroceiro /UFRA foi convidado para participar de uma ação junto aos trabalhadores da tração animal da Ilha Algodoal, para realizar o atendimento médico veterinário dos equídeos da ilha. 3. Objetivos da ação: 3.1. Microchipagem eletrônica dos equídeos que trabalham no serviço de tração na ilha; 3.2. Exame clínico dos equídeos; 3.3. Verificação de maus-tratos; 3.4. Administração de complexo vitamínico e vermífugo aos animais; 3.5. Casqueamento dos animais. 4. Cronograma: Data da vigem 09/04 e 11/04 de 2015 Saída - Belém 6:30h Chegada - Ilha de Algodoal 11:00h Saída - Ilha de Algodoal 13:00h Chegada - Belém 16:h30 5. Equipe da UFRA: Médico Veterinário: Heriberto Ferreira de Figueiredo Médica veterinária Residente 2: Débora Thaís de Souza Raiol Médica veterinária Residente 1:Vanessa Aires de Paula Acadêmica Bolsista: Rosivaldo Loureiro Acadêmicos Treinandos: Mailza Henriques Rosana Queiroz Casqueador: João Carlos Motorista: Sr. Orivaldo Alves

4 6. Procedimentos realizados: Passaram pela triagem clínica 48 Equídeos, 37 machos e 11 fêmeas, sendo 46 da espécie equina (cavalo e égua) e 02 muares (burro e mula). Foi realizado o total de 218 procedimentos, descritos na tabela 1. Tabela 1 PROCEDIMENTO NÚMERO Exame clínico 48 Microchipagem eletrônica 18 Coleta de sangue 25 Aplicação de vitamina 50 Aplicação de vermífugo 50 Aplicação de anti-inflamatório 00 Aplicação de antibiótico 00 Aplicação de soro energético 00 Aplicação de cálcio 00 Aplicação tópica de repelente para carrapatos 01 Curativos 01 Casqueamento 25 TOTAL Resultados: A inspeção clínica dos equídeos da Ilha de Algodoal revelou que a condição física e de saúde é considerada satisfatória, onde o manejo nutricional e profilático ainda é a principal dificuldade encontrada pelos carroceiros no tratamento dos seus animais. Os fatos mais relevantes observados pela nossa equipe e que precisam ser mudados com urgência são: animais com necessidade de casqueamento, presença de ectoparasitas (carrapatos), uso de fêmeas da espécie equina no serviço de tração, uso de machos não castrados, animais com condição física abaixo do recomendado para o trabalho (magreza) e a permanência dos animais atrelados nas carroças e sob o sol durante o período de espera dos barcos. Os resultados do levantamento podem ser observados na tabela 2.

5 Tabela 2 PROCENTAGEM Estado nutricional abaixo do desejado para o trabalho de tração. 21,0% Ferimentos (escoriações superficiais de pele). 4,1% Atrofia da cartilagem da orelha causada por carrapatos. 4,1% Presença de carrapatos na orelha, crina e cauda. 8,3% Cascos crescidos e com necessidade de casqueamento. 70% Éguas utilizadas no serviço de tração. 12,5% Deficiência mineral de cálcio (Osteodistrofia fibrosa cara inchada ). 2,08% Verificamos ainda, que após inspeção dos módulos de tração animal que são conduzidos pelos animais, que os mesmos não estão apropriados para os serviços de tração em virtude do peso excessivo do módulo em decorrência do uso de madeira muito pesada e uso de eixo e jance de ferro. Observamos também que os arreios utilizados nos serviços de tração não são padronizados, sendo utilizadas cordas, correntes, mangueira plástica, esponja e outros, causando desta forma lesões abrasivas devido o contato direto com a pele dos animais. Arreios impróprios para os serviços de tração animal Aplicação parenteral de vitamina Técnica de Casqueamento

6 Tração de passageiros e materiais de construção Identificação Eletrônica (Microchipagem)

7 8. Conclusões: A assistência técnica de um profissional da área (Médico Veterinário) é indispensável para a orientação e capacitação técnica dos condutores do serviço de tração animal na Ilha de Algodoal, bem como no manejo profilático e nutricional dos animais, sobre tudo como evitar os maus tratos, visando á dignidade e o bem estar animal. 8. Recomendações Técnicas: Parcerias com a Polícia Civil Divisão Especializada em Meio Ambiente DEMA e Polícia Militar Regimento de Policiamento Montado - RPMON, órgãos que atuam na educação e repressão de crimes ambientais, LEI de Crimes Ambientais nº /98, Art. 32; Orientar os Carroceiros para denunciar atos de maus tratos nos animais, aos órgãos competentes (DEMA, MINISTÉRIO PÚBLICO e SEMMA); Conscientizar a população da Ilha de Algodoal para denunciar as situações de maus-tratos em animais (Palestras - UFRA); Fixar o número de animais habitantes na Ilha de Algodoal (SUGESTÃO: máximo 60 animais machos castrados ou fêmeas muares), ou seja, um animal por associado da A.C.V.A; Sugerimos que sejam baixadas 03 (três) portarias Prefeitura Municipal de Maracanã através da Semma: 1ª Portaria: A partir do dia 20 de Junho de 2015, fica proibida a permanência de fêmeas das espécies equina (égua) e asinina (jumenta) na Ilha de Algodoal-Maiandeua; 2ª Portaria: A partir do dia 20 de junho de 2015, só poderão ser utilizados nos serviços de tração animal, animais chipados, macho castrado ou fêmea da espécie muar na Ilha de Algodoal-Maiandeua; 3ª Portaria: A partir do dia 20 de junho de 2015, fica proibida a entrada de equídeos de tração na Ilha de Algodoal-Maiandeua, sem a prévia autorização da SEMMA e da A.C.V.A. A desobediência das Portarias implicarão em penalidades, multas e apreensão dos animais de acordo com o Código de Postura do Município; Os 2 (dois) barracões até a presente data não foram construídos ponto negativo. Observamos a presença de um fiscal da Semma (funcionário da Prefeitura) já em ação fiscalizando as situações de maus tratos e possíveis irregularidades cometidas pelos carroceiros ponto positivo.

8 O local para armazenar as fezes dos animais, também até a presente data não foi construído, bem como o local para implantar o cultivo de forrageira para a alimentação dos animais ponto negativo. Ainda observamos animais com ferimentos trabalhando nos serviços de tração animal ponto negativo. Observamos também a melhora do porte físico dos animais ponto positivo. As charretes já estão identificadas com placas ponto positivo. Os charreteiros estão recolhendo as fezes dos animais ponto positivo. OBS: Para legitimar a atuação da fiscalização nos serviços de tração animal na Ilha de Algodoal - Maiandeua, e fazer cumprir as leis de crimes ambientais (Lei nº 9.605/1998), é necessário a atuação efetiva do Poder Público através da Polícia Militar do Estado do Pará. Belém, 14 de Abril de Méd. Vet. Heriberto Ferreira de Figueiredo Diretor Técnico Projeto Carroceiro Porf. Djacy Barbosa Ribeiro Coordenador Projeto Carroceiro

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