COMPANHIA BRASILEIRA DE PETRÓLEO IPIRANGA

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1 Senhores Acionistas, O Conselho de Administração da Companhia Brasileira de Petróleo Ipiranga (CBPI) submete à apreciação do mercado e da sociedade o Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras da empresa e consolidadas do exercício social de 2006, com o parecer dos Auditores Independentes e do Conselho Fiscal, contemplando as atividades desenvolvidas para adicionar valor aos investimentos dos acionistas e atender as demais partes interessadas. CENáRIO MACROECONÔMICO O ano de 2006 foi marcado pela continuidade do crescimento mundial e infl ação em níveis relativamente baixos em quase todas regiões do mundo. O excesso de liquidez internacional aliado ao bom desempenho dos indicadores macroeconômicos nacionais, foram os responsáveis pela expressiva queda de 38,3% do Risco Brasil e a desvalorização de 8,7% do dólar norte-americano em relação a moeda nacional. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) acumulou uma valorização de 32,9%. A infl ação manteve sua trajetória declinante com o IPCA acumulando 3,1% no período, contra 5,7% no ano anterior. CONJUNTURA DO SETOR Acompanhando o ritmo da evolução da economia brasileira, o mercado de distribuição de combustíveis apresentou em 2006 um aumento superior ao registrado no ano anterior. Este crescimento foi verifi cado principalmente no consumo de álcool hidratado, motivado pela expansão da frota e aumento das vendas dos carros bicombustíveis. O consumo de diesel foi afetado pelo menor desempenho do agronegócio devido às questões ligadas as condições climáticas, cotação do dólar e barreiras sanitárias. A gasolina obteve no período um crescimento levemente superior ao verifi cado no exercício anterior, conforme informações divulgadas pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Já o mercado de gás natural veicular (GNV) cresceu 14,7% em relação ao ano de 2005, conforme dados do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrifi cantes (Sindicom). Os preços do petróleo no mercado internacional atingiram novos recordes ao longo de Infl uenciado por problemas em alguns países produtores e forte demanda por gasolina no hemisfério norte, o preço do petróleo tipo West Texas Intermediate (WTI) iniciou o ano cotado a US$ 63,1/barril, chegando a atingir o recorde de US$ 77,0/barril em meados de julho. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) manteve a sua produção em 28 milhões de barris/dia ao longo de quase todo o ano. Embora o mercado estivesse superofertado em junho, a decisão de reduzir a produção em 1,2 milhão de barris/dia só ocorreu em outubro, quando os preços chegaram aos níveis mais baixos de 2006, em torno de US$ 56/barril. Mesmo com a menor produção de petróleo, no fi nal do ano os preços mantiveram-se em torno de US$ 60/barril. No Brasil, os preços da gasolina A (sem a mistura com álcool anidro) e diesel nas refi narias não sofreram reajuste, permanecendo fi xos ao longo de todo o ano e abaixo do mercado internacional até início de setembro. O mercado de álcool hidratado foi marcado por grande volatilidade de preços e volumes. O preço do produtor em São Paulo, medido pela Escola Superior de Agricultura Luíz de Queiróz (ESALQ), variou entre R$ 1,47/litro no pico da entressafra e R$ 0,88/litro na safra (ambos com ICMS de 12%). Esta fl utuação de preços levou o consumidor fi nal, proprietário de carro com motor bicombustível, a exercer a opção de troca de combustível sempre que as condições fi nais de preço se alteravam. O Programa Nacional do Biodiesel teve continuidade com o desenvolvimento de projetos e a construção de novas unidades produtoras do bicombustível, tendo a soja como principal matéria-prima. Visando estimular o mercado e fomentar a produção, o governo determinou a realização de leilões de compra de biodiesel. No decorrer de 2006 foram realizados quatro leilões sendo ofertados cerca de mil m³, dos quais foram adquiridos 840 mil m 3 para entrega até dezembro de A Ipiranga, considerando a relevância social e ambiental do uso do biodiesel, tem apoiado efetivamente o Programa. Antecipando-se a obrigatoriedade estabelecida, iniciou em dezembro de 2006 a distribuição do biodiesel na região de Goiânia (GO), devendo estender para as demais bases de distribuição no decorrer de Distorções de Mercado - O combate à adulteração, às fraudes e à produção clandestina sendo o foco principal da ANP, tendo como maior aliado em 2006 a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (SEFAZ- SP). As práticas ilegais, além de lesar os cofres públicos e as empresas que atuam dentro da lei, geram também prejuízos aos consumidores que adquirem produtos fora de especifi cação. No primeiro semestre, à ANP implementou a Resolução nº 36/05, promulgada no fi nal de 2005, onde o produtor fi ca obrigado a adicionar corante ao álcool anidro. Outra medida importante foi a implantação do Decreto nº /05 pela SEFAZ-SP exigindo que as distribuidoras tenham autorização prévia na aquisição de álcool anidro com Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) diferido na Gasolina A, inibindo assim possíveis fraudes. Estas duas medidas eliminaram as operações denominadas álcool molhado, ou seja, a adição ilegal de água no álcool anidro visando evitar recolhimento de impostos. Ainda no primeiro semestre foi cancelado o Regime Especial do Rio de Janeiro, que garantia à algumas distribuidoras a responsabilidade de recolher ICMS nas operações relativas à gasolina A, propiciando situações de sonegação e desequilíbrio de mercado. Outro evento importante foi a implantação do Controle de Comercialização do Álcool, a partir de maio, onde o produtor de álcool para fi ns automotivos fi ca obrigado a informar sua movimentação à ANP. No segundo semestre, a SEFAZ-SP, publicou a portaria CAT 58, que visa à renovação da Inscrição Estadual no Cadastro de Contribuintes do ICMS, resultando na cassação da Inscrição Estadual de 52 empresas ligadas à Distribuição de Combustíveis. Além da ANP e da SEFAZ-SP, a Polícia Federal e Militar e o Ministério Público Estadual e Federal, trabalharam em conjunto, no combate ao Mercado Irregular, resultando em diversas operações, contra à adulteração, sonegação, roubo e receptação de carga, como na Operação de Olho na Bomba do Governo de São Paulo que resultou na cassação de 284 postos. Ainda se observam distorções no mercado decorrentes da adulteração da gasolina (adição de solventes) e do diesel (mistura com óleo vegetal), bem como da diversidade nas alíquotas entre os Estados da Federação, do ICMS incidente no diesel. No mercado de álcool hidratado as distorções decorrentes da sonegação de impostos (PIS e COFINS) no elo da distribuição também não foram eliminadas, o que poderia ser minimizado por reduções das alíquotas. A exemplo de 2005, não foram concedidas às distribuidoras e revendedores liminares que isentam do pagamento da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) em COMERCIALIZAçÃO Atualmente a CBPI possui postos de serviços ativos com a bandeira Ipiranga, localizados em quase todo o território nacional, não operando somente nos estados de Roraima, Amapá, Rio Grande do Sul e nas regiões Oeste e Sul de Santa Catarina, sendo estes dois últimos estados área de atuação da Distribuidora de Produtos de Petróleo Ipiranga S.A.(DPPI). O principal fornecedor dos derivados de petróleo comercializados pela CBPI é a Petrobras com cerca de 97,1% do volume total. O álcool carburante (anidro e hidratado) é adquirido no mercado interno, em diversas usinas produtoras. Desempenho de Vendas - Pelo sexto ano consecutivo a CBPI registrou aumento no volume de vendas frente ao ano anterior, apresentando em 2006 um crescimento de 3,0% e alcançando o maior volume de sua história, ,9 mil m³. Este desempenho torna-se ainda mais expressivo, quando verifi ca-se que ocorreu em um cenário onde o consumo de gasolina, álcool e diesel no Brasil apresentou um aumento em volume de 2,0% no período acumulado de janeiro a novembro de 2006 em relação ao mesmo período de 2005, conforme dados da ANP. Nas vendas destes 3 produtos a CBPI apresentou crescimento relevante em relação ao mercado com um aumento de 3,1% em ,7 Volume Total Comercializado pela CBPI (mil m 3 ) , , , ,9 RELATÓRIO DA ADMINISTRAçÃO de 20 carros Cross Fox 0 KM, em 2006 o sorteio de 5 anos de combustível grátis foi agregado à premiação. Sua divulgação contou com ampla campanha de mídia televisiva, por meio de novos fi lmes produzidos especialmente para a promoção. - Cartão Ipiranga Km de Vantagens - Aceito em mais de 3 mil postos de bandeira Ipiranga em todo o país, o Cartão Ipiranga Km de Vantagens, alcançou em 2006 a marca de 3 milhões de emissões entre o cartão Private Label e o cartão Co-branded nas bandeiras VISA e Mastercard. - Promoção 1 Milhão de Km em Combustível Grátis - Grande inovação de 2006 com abrangência nacional, a ação consistiu em habilitar o consumidor que realizar uma transação no posto e pagar com o Cartão Ipiranga Km de Vantagens, a concorrer a 10 sorteios mensais de 10 prêmios de km de combustível grátis, totalizando 1 milhão de km em combustível. - Ganhe na Troca Jet Oil e Revista de Ofertas am/pm - Realizadas na rede de franquias Ipiranga, estas ações promocionais buscam reforçar o conceito de conveniência através da oferta de um mix de produtos adequado às necessidades do consumidor, ampliando a base de clientes e alavancando de forma consistente os resultados. Com 5 edições no ano, em 2006 a Revista de Ofertas am/pm apresentou uma evolução com a setorização do encarte, ampliando a percepção do mix de produtos da loja. Programas de Relacionamento e Incentivo - Clube do Milhão - Em sua 18ª edição, o Clube do Milhão premiou os clientes revendedores que ultrapassaram a meta de volume de vendas a ser atingida em Este programa de incentivo recompensou 392 revendedores de todo o Brasil com uma viagem internacional. - Portal Rede Ipiranga - Destinado a ampliar o relacionamento e incrementar o comércio eletrônico com os postos revendedores e grandes consumidores, o Portal Rede Ipiranga disponibiliza opções específi cas por perfi l de cliente que pode encontrar todas as informações sobre as ações promocionais da Ipiranga e efetuar compras on-line de todos os produtos da Companhia, bem como de mercadorias para abastecer as franquias am/pm. Atualmente 79% dos revendedores utilizam o Portal Rede Ipiranga para aquisição de produtos e ferramenta para auxiliar na gestão de seus negócios. Por meio do comércio eletrônico, a CBPI comercializou mil m 3, com crescimento de 19% no volume e de 16% no número de clientes cadastrados em relação ao ano anterior. Em dezembro de 2006, 60% das vendas de gasolina, álcool e diesel foram realizadas através deste canal, 7% acima do ano anterior. O Portal Rede Ipiranga é o segundo maior portal privado em volume de vendas do país. Serviços Diferenciados para a Rede de Postos Ipiranga - Treinamento VIP - O Treinamento VIP - Vendedor Ipiranga de Pista foi criado para desenvolver o potencial de cada frentista tornando-os vendedores eficazes no contato com o consumidor. O programa, realizado através de microônibus-escola, treinou em 2006 mais de 15 mil frentistas nos postos Ipiranga em todo o Brasil. - Banco de Candidatos - Visando encontrar os melhores profi ssionais para trabalhar em seus postos, a Ipiranga lançou em 2006 um sistema moderno e rápido de recrutamento de pessoal, com uma central de currículos na internet denominado Banco de Candidatos, disponível no Portal Rede Ipiranga. Com ampla campanha de divulgação, o site tornou-se conhecido e atraiu profi ssionais para as diferentes funções do posto, alcançando 50 mil potenciais candidatos inscritos e disponíveis para a contratação em toda a rede Ipiranga. - Controle de Qualidade - A CBPI investiu cerca de R$ 1,5 milhão no seu Programa de Controle de Qualidade, ampliando o número de laboratórios móveis, demonstrando a constante preocupação com a garantia de procedência dos produtos comercializados. Criou também o treinamento em lubrificantes, ministrado pelos Assistentes de Controle de Qualidade, atingindo 700 postos e 4 mil frentistas, como forma de prepará-los para orientar melhor os consumidores Ipiranga quanto aos produtos que devem utilizar em seus veículos. Participação de Mercado - A CBPI alcançou 17,0% de participação na gasolina, álcool hidratado e no diesel. Em conjunto com a DPPI, sua controladora, a participação da Ipiranga eleva-se para 19,6% do mercado brasileiro, de acordo com os dados da ANP até o mês de novembro. A participação da CBPI nos produtos gasolina e álcool hidratado apresentou uma pequena redução de 0,1% e 2,4% respectivamente. Em contrapartida a participação do diesel aumentou em 0,9%. Participação de Mercado Brasil Empresas Participação de Mercado (gasolina, diesel e álcool hidratado) 2006 (%) 2005 (%) Variação (%) CBPI... 17,0 16,8 0,2 DPPI... 2,6 2,6 0,0 Total Ipiranga... 19,6 19,4 0,2 Concorrente A... 27,8 28,4 (0,6) Concorrente B... 11,4 11,3 0,1 Concorrente C... 8,8 8,9 (0,1) Concorrente D... 6,2 6,8 (0,6) Outros... 26,2 25,2 1,0 Fonte: ANP (2006 os dados são acumulados até novembro) Volume Comercializado e Participação no Faturamento Volume Comercializado Participação no Faturamento Produto (mil m 3 ) (% sobre Receita Líquida) Gasolina , ,9 32,7 32,5 Álcool Hidratado ,2 587,2 2,8 2,6 Gás Natural Veicular ,7 229,6 1,0 0,9 Diesel , ,9 60,2 60,8 Lubrifi cantes/graxas ,3 129,0 1,9 1,9 Outros ,4 221,4 1,4 1,3 TOTAL , ,0 100,0 100,0 Os aumentos de 0,9% do volume vendido de gasolina e 3,8% do álcool hidratado, ocorridos substancialmente no segmento de postos de serviços, devem-se principalmente à maturação dos empreendimentos já existentes, associado ao posicionamento competitivo de preços e à continuidade dos programas de marketing envolvendo o Cartão Ipiranga e campanhas publicitárias. A variação do álcool hidratado também foi infl uenciada por outros fatores importantes, tais como o incremento da frota de veículos com motores bicombustíveis e a continuidade de ações de fi scalização e combate à adulteração, coibindo o comércio irregular. As vendas de diesel em 2006 foram 3,9% superiores ao mesmo período do ano anterior. No segmento de postos de serviço, o aumento de volume deve-se à ampliação da rede de distribuição nas rodovias, através de novos negócios. O segmento de grandes consumidores também apresentou aumento de vendas, principalmente no grupo Rodoviário de Passageiros e de Carga e nos setores Agroindustrial e de Mineração. O volume comercializado pela CBPI de gás natural veicular (GNV) cresceu 17,1% em relação ao ano de Este crescimento, superior à expansão do mercado brasileiro de GNV, proporcionou um aumento de participação de mercado de 0,5%, atingindo o percentual de 23,0% e reafi rmando a segunda posição neste segmento, conforme dados Sindicom. Em 2006 a CBPI aumentou sua rede em 22,2%, encerrando o ano com 187 postos comercializando GNV. No segmento de lubrifi cantes, a CBPI comercializou 134,3 mil m³ em 2006, volume 4,1% maior que o ano anterior. Postos de Serviços - A CBPI encerrou o ano de 2006 com postos de serviços localizados em áreas urbanas e 573 em rodovias. Do total de postos, 368 são próprios ou controlados e são de terceiros Distribuição de Postos de Serviço por Região A CBPI alcançou este excelente desempenho em função de um posicionamento estratégico que incentiva sua rede de revenda por meio de um amplo programa de marketing com ações promocionais, conferindo visibilidade nacional à rede de postos, atraindo e fi delizando mais consumidores, entre os quais destacam-se: Ações Promocionais - Gasolina Original Ipiranga - Em 2006 os investimentos na Gasolina Original Ipiranga ram a valorizar os diferenciais que a transformaram em um sucesso de vendas por ser marcada quimicamente e testada mais de vezes por dia através do controle de qualidade Ipiranga. Foram alocados recursos signifi cativos em mídia e merchandising para garantir sua visibilidade com uma nova campanha publicitária. - Rally dos Sertões - Contando com a participação de praticamente toda a rede de postos Ipiranga, a promoção Rally dos Sertões foi realizada pelo quarto ano consecutivo. Aliado ao sucesso com o sorteio Centro-Oeste 408 Nordeste 428 Norte 103 Sul 766 Sudeste 1.619

2 Franquias As 455 lojas de conveniência am/pm, presentes em 19 estados brasileiros e no Distrito Federal tiveram um aumento de 20,8% na sua receita em relação ao ano anterior enquanto que as 424 unidades de franquias automotivas Jet Oil obtiveram em 2006 incremento de 21,1% no faturamento. Este aumento deve-se principalmente à continuidade do programa de promoções e a expansão da rede de franquias. Em 2006 foram inauguradas 67 novas unidades am/pm e 61 novas franquias Jet Oil. Mercado de Rodovia O Controle Teleprocessado de Frotas (CTF) e o CTF Frete Digital são produtos Ipiranga voltados ao apoio logístico por meio de sistemas de controle de abastecimento, que visam atender às necessidades deste mercado, criando forte fi delização. O Sistema CTF monitora o consumo do veículo e funciona como meio de pagamento de combustíveis, proporcionando redução de custos e aumento de produtividade. Em 2006 a CBPI atingiu a marca de 400 postos automatizados e cerca de 30 mil veículos fi delizados através dessa tecnologia. Os frotistas que adotam o CTF Ipiranga também possuem acesso, via Portal Ipiranga, aos serviços exclusivos Rodovia e Rodocheck, respectivamente de roteirização e de controle de manutenção. Para facilitar a administração do transporte efetuado por motoristas autônomos a Ipiranga oferece o sistema CTF Frete Digital, que utiliza a leitura ótica da impressão digital dos caminhoneiros como identifi cação. Este sistema reduz os custos de emissão de cheques e de trabalhos de conferência, facilitando o relacionamento dos clientes fi nais com os postos. Ações como esta vêm estabelecendo um vínculo direto entre a rede Ipiranga e este público, que responde por mais de 50% do transporte rodoviário de carga do país. Localizados nas rodovias brasileiras, 150 postos Ipiranga fazem parte do Programa Rodo Rede. Estes postos possuem completa estrutura de apoio ao transportador tais como pátio de estacionamento seguro e preparado para veículos pesados, além de vestiários, restaurante e salas de TV para os caminhoneiros. Os revendedores Rodo Rede contam ainda com um suporte especial da Ipiranga na gestão do negócio, através de treinamento e acesso ao portal de serviços exclusivos. LOGÍSTICA E SUPRIMENTOS Ao longo do ano foram realizadas diversas ações voltadas para otimizar os custos logísticos e buscar ganhos de efi ciência, sendo as mais relevantes a renegociação dos fretes em diversas regiões do país, a assinatura de novos acordos operacionais em Belém (PA), Porto Velho (RO) e Barueri (SP) e a abertura de novas bases. A empresa inaugurou em novembro, na cidade de Cascavel (PR), a operação do primeiro terminal ferroviário para abastecer o oeste do Paraná. A base, uma das mais modernas do país, possui carregamento totalmente automatizado e sofi sticados equipamentos voltados para garantir a segurança da operação e a preservação do meio ambiente. Após uma profunda revisão em toda estrutura de distribuição e visando aumentar a competitividade, foram reabertas durante o ano de 2006 as instalações de Uberaba (MG) e Guaramirim (SC). A infra-estrutura atual utilizada pela CBPI para atender as necessidades dos seus clientes é de 52 terminais de distribuição, sendo 12 bases próprias, 16 de propriedades de terceiros e 24 pools. Em 2006 foram investidos R$ 39,3 milhões com ênfase na segurança e preservação do meio ambiente, na modernização das bases de distribuição e na adequação da infra-estrutura para atender à Lei , que institui o uso do biodiesel e torna obrigatória a adição de 2%, a partir de 2008, ao diesel comercializado no país. CENTRO DE SUPORTE CORPORATIVO Em 2006, as Empresas Petróleo Ipiranga iniciaram a implantação do Centro de Suporte Corporativo (CSC) concebido para atender e dar suporte às atividades-meio, administrativas e fi nanceiras, de todas as empresas Ipiranga, como Recursos Humanos, Contabilidade, Finanças, Compras e Informática, otimizando a utilização de recursos humanos, materiais e tecnológicos atualmente alocados de forma individual. O Centro estará totalmente estruturado em um prazo de dois anos e trata-se de mais uma iniciativa da Ipiranga para otimizar e evoluir no grau de efi cácia das atividades transacionais, buscando privilegiar o conhecimento interno e as melhores práticas do mercado. INVESTIMENTOS Buscando aproveitar oportunidades de desenvolvimento e expansão de seus negócios, a CBPI tem investido permanentemente em sua atividade, objetivando sempre oferecer produtos e serviços diferenciados, de qualidade e preços competitivos. Investimentos Operacionais A CBPI investiu R$ 259,8 milhões em 2006, valor 13,4% superior ao do ano de 2005, principalmente em imobilizações e fi nanciamentos a clientes. Para 2007 estão previstos investimentos para reforma e expansão da rede de postos de serviço e na renovação de contratos de exclusividade com clientes do segmento revendedor e consumidor. Além disso, a empresa estará ampliando o número de franquias de conveniência e automotivas, de forma a consolidar sua posição de destaque neste segmento. Em infra-estrutura logística e de suprimentos, os investimentos a serem realizados permitirão a otimização dos custos operacionais com conseqüente melhoria na rentabilidade da atividade. Investimentos Societários A CBPI detém participação societária nas seguintes empresas: am/pm Comestíveis Ltda.: 99,99% - responsável pelo gerenciamento das franquias de lojas de conveniência am/pm e unidades automotivas Jet Oil; Empresa Carioca de Produtos Químicos S.A. (EMCA): 99,99% - sediada no Pólo Petroquímico de Camaçari - Bahia, a empresa é principal produtora da América Latina de óleos minerais brancos e fl uidos especiais, com aplicações farmacêuticas, cosméticas, alimentícias e técnicas, além da comercialização de vaselinas sólidas para aplicações farmacêuticas, cosméticas e lubrifi cantes especiais; Ipiranga Asfaltos S.A. (IASA): 99,99% - atua na fabricação e comercialização de emulsões e produtos derivados de asfaltos em geral, produtos químicos, anticorrosivos, detergentes, óleos e graxas lubrifi cantes e produtos derivados de hulha; Ipiranga Trading Ltd. (ITL): 100% - com sede nas Ilhas Virgens Britânicas, a empresa tem como objetivo representar a Ipiranga em negócios internacionais; Ipiranga Comercial Importadora e Exportadora Ltda. (ICIE): 99,00% - constituída com o intuito de realizar as operações de importação e exportação de petróleo e combustíveis; Ipiranga Imobiliária Ltda.: 99,99% - administradora de bens em geral, prestadora de serviços administrativos e gestora de empreendimentos comerciais; Tropical Transportes Ipiranga Ltda.: 99,99% - atua no ramo de transporte de combustíveis, produtos químicos, lubrificantes e cargas em geral, utilizando cerca de caminhões, entre frota própria e de terceiros; Ipiranga Logística Ltda. (ILL): 99,00% - a empresa tem como objetivo prestar serviços de logística baseados em gestão e informação, envolvendo planejamento, contratações e realização de projetos e gestão de depósitos de mercadorias, estoque e transporte, além de gerenciar informações logísticas e rastreamento de veículos contratados pelos Embarcadores ou Destinatários para prestação de serviços; Maxfácil Participações S.A.: 34,00% - holding que reúne a CBPI (34%), DPPI (16%) e Unibanco (50%) e tem como objetivo ofertar produtos e serviços financeiros na rede de postos Ipiranga por intermédio de sua subsidiária Maxfácil SCFI, que atualmente aguarda a homologação do Banco Central para o início de suas operações; Ipiranga Química S.A. (IQ): 41,47% - operadora da maior distribuidora de produtos químicos do Brasil e uma das maiores da América Latina, atendendo a mais de clientes ativos, divididos em mais de 50 segmentos de mercado, destacando-se os de tintas e adesivos, borracha e química diversifi cada, produtos formulados e cosméticos, polímeros e serviços, entre outros. A IQ detém uma participação de 92,37% no capital da Ipiranga Petroquímica S.A. (IPQ), maior produtora de polietileno de alta densidade da América Latina que, por sua vez, detém 29,46% no capital da Copesul - Companhia Petroquímica do Sul; Transportadora Sulbrasileira de Gás S.A. (TSB): 20,00% - é responsável pela construção e operação de um gasoduto entre as cidades gaúchas de Uruguaiana e Porto Alegre, com uma extensão de 615 quilômetros e capacidade de transporte de 7,0 milhões de m 3 /dia. Os participantes do consórcio são a CBPI (20%), Petrobras (25%), Total (25%), RepsolYPF (15%) e Techint (15%). Atualmente já existem 50 quilômetros construídos, que abastecem o Pólo Petroquímico do Sul em Triunfo (RS) e uma usina termelétrica em Uruguaiana (RS) num total de 2,5 milhões de m 3 /dia. Termogaúcha - Usina Termelétrica S.A. - em Liquidação: 26,00% - o empreendimento reúne a CBPI (26%), RepsolYPF (26%), Petrobras (25%) e CEEE (23%) para a construção de uma termelétrica de 500 MW projetada para utilizar gás natural como combustível. Em Assembléia Geral Extraordinária (AGE), realizada em 12 de setembro de 2006, os acionistas da Termogaúcha deliberaram a dissolução total da Companhia, tendo em vista as condições de suprimento de gás natural e os custos signifi cativos com manutenção, preservação e armazenagem dos equipamentos geradores, já adquiridos. Dessa forma a CBPI, a partir do mês de setembro de 2006, deixou de avaliar o investimento na Termogaúcha pelo Método da Equivalência Patrimonial (MEP), considerando que há clara evidência de perda de continuidade das operações da Companhia e constituiu provisão para perdas no valor de R$ mil. O saldo remanescente de investimentos no valor de R$ mil refere-se à participação da CBPI no acervo líquido da Termogaúcha. Na mesma data foram também realizadas Assembléias Gerais Ordinária e Extraordinária (AGOE), que deliberaram o aumento de Capital da Termogaúcha. A CBPI integralizou R$ 3,8 milhões, correspondentes a diversos adiantamentos para futuro aumento de capital (AFAC), registrados no seu ativo realizável a longo prazo. Em 14 de dezembro de 2006 uma nova AGE da Termogaúcha deliberou sobre a partilha dos ativos entre os acionistas na forma do artigo 215 da Lei das S.A., cabendo à CBPI R$ mil. CAPITAL SOCIAL E AçÕES A Assembléia Geral Extraordinária (AGE), realizada em 28 de abril de 2006, deliberou o aumento de capital da Companhia de R$ 580,0 milhões para R$ 1.025,0 milhões, por incorporação de Reservas de Lucros, com emissão de novas ações, sendo ações ordinárias e ações preferenciais, que foram distribuídas aos acionistas na proporção de uma nova ação para cada uma que possuíam na mesma espécie, na data da AGE. O custo de aquisição das ações bonifi cadas a ser lançado na declaração de rendas é de R$ 7,65 por ação bonifi cada, que representa a incorporação ao capital social das Reservas de Lucros apurados a partir de 1996, dividido pelo número de ações bonifi cadas. As Reservas de Lucros referentes aos exercícios de 1994 e 1995 são consideradas como custo zero, conforme o artigo 16, parágrafo 4º, da Lei nº 7.713/1988. Após esta emissão o capital social da CBPI fi cou composto por ações ordinárias e ações preferenciais, todas sem valor nominal. No exercício de 2006 foram negociadas ,9 mil ações da Companhia, no montante de R$ 1.214,3 milhões, sendo que as últimas cotações do ano, comparativamente com 2005, foram as seguintes: R$ por ação AçÕES (*) ON... 21,00 17,53 PN... 19,00 14,35 (*) Preço ajustado pela bonifi cação Composição Acionária do Capital Total em 31/12/2006 (em percentual) Investidores Institucionais 70,8% (*) Pessoas físicas e jurídicas RESULTADO DO EXERCÍCIO A Receita Líquida de 2006 foi de R$ 21,6 bilhões, apresentando um crescimento de 13,4% em relação a 2005, impulsionado pelo maior volume de vendas e um maior preço médio no ano. Isto resultou em um Lucro Bruto de R$ 987,7 milhões neste ano, valor 4,3% acima do verifi cado no ano de As Despesas com Vendas e Administrativas cresceram 2,8% em relação ao ano anterior, alcançando R$ 728,8 milhões em Os principais fatores que infl uenciaram este acréscimo foram: a reposição salarial por dissídio da categoria, maior recolhimento da Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira (CPMF) em função da elevação da movimentação fi nanceira, crescimento das despesas de frete em função de maior volume, aumento da despesa de depreciação, incremento das despesas de bonifi cação concedidas a clientes e elevação dos gastos com propaganda e manutenção de imagem e equipamentos dos postos. O EBITDA (*) de R$ 332,9 milhões em 2006, fi cou em linha com o resultado de O Resultado Financeiro no ano foi uma despesa de R$ 25,2 milhões, contra uma receita de R$ 24,5 milhões do ano anterior. No ano de 2005, o Resultado Financeiro foi impactado favoravelmente pelo efeito da apreciação do real frente ao dólar norte-americano no empréstimo Notes em moeda estrangeira. Em junho de 2006, com o resgate parcial de US$ 79,6 milhões destes títulos nossa exposição ao dólar foi reduzida e conseqüentemente o impacto positivo da apreciação do real ocorrida também no exercício A CBPI alcançou um Lucro na Atividade de R$ 201,2 milhões em O Resultado de Equivalência Patrimonial e Amortização do Ágio no valor de R$ 122,4 milhões foi composto principalmente pela participação indireta na IPQ, através da coligada IQ, resultando num Lucro Líquido do Exercício de R$ 323,5 milhões. (*) Earnings before interest, taxes, depreciation and amortization (lucro antes dos juros, impostos sobre o lucro, depreciações e amortizações). Lucro na Atividade (R$ milhões) 134,5 Investidores Estrangeiros (*) 18,5% Controladora Acionistas Individuais 10,7% (68,7) ,5 148,4 173,8 Em R$ mil Síntese do Resultado Lucro Operacional Bruto Lucro Líquido na Atividade Resultado da Equivalência Patrimonial e Amortização do Ágio Lucro Líquido do Exercício Patrimônio Líquido em 31 de dezembro Em R$ Lucro por Ação... 3,05 6,14 Valor Patrimonial da Ação... 14,68 25,49 Obs: Em 2005 o capital social era composto por ações e em 2006 por ações. 221,2 Lucro (Prejuízo) Líquido (R$ milhões) 317,9 325,5 201,2 323,

3 Rentabilidade Patrimonial: LL/PL(*) em %... 23,96 28,14 Número de Empregados da Controladora (*) Lucro Líquido/Patrimônio Líquido Inicial Controladora Em R$ mil Demonstrativo do EBITDA Lucro antes dos Efeitos Tributários e Participações (+/-) Resultado Financeiro (24.545) (22.220) (+/-) Resultado Não Operacional (3.730) (+/-) Resultado da Equivalência Patrimonial e Amortização do Ágio... ( ) ( ) (84.892) (72.437) (+) Depreciação e Amortização (-) Participações de Empregados e Administradores... (14.427) (14.101) (14.656) (14.385) (=) EBITDA ,0 207,8 EBITDA (R$ milhões) 295,2 Emissão Primária de Debêntures Em 18 de abril de 2006, a CBPI registrou na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a distribuição pública de debêntures simples, em série única, todas escriturais, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, com valor nominal unitário de R$ 10,0 mil e data de emissão de 1º de abril de 2006, perfazendo o montante de R$ 350,0 milhões. As debêntures têm prazo de vigência de 5 anos, com vencimento em 1º de abril de 2011 e fazem jus a uma remuneração que contempla juros remuneratórios a partir da data de emissão, incidentes sobre seu valor nominal unitário, de 103,8% da taxa média diária dos depósitos interfi nanceiros denominada Taxa DI over extra grupo divulgada pela Central de Custódia e de Liquidação de Títulos (CETIP). Esta remuneração será paga semestralmente a partir da data de emissão aos titulares das debêntures registrados ao fi nal do dia útil anterior a cada data de pagamento da remuneração. Parte dos recursos obtidos na emissão foi utilizada para a recompra antecipada de US$ 77,6 milhões, que correspondem a 58,0% do total dos Global Notes emitidos no exterior em 2003 e que vencem em O restante dos recursos captados foi utilizado para alongamento do perfi l da dívida de curto prazo. Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio - A CBPI efetuou a partir de 14 de julho de 2006 o pagamento de juros sobre o capital próprio no valor de R$ 53,1 milhões. A partir de 27 de dezembro efetuou o pagamento de juros sobre o capital próprio e dividendos no valor de R$ 65,6 milhões, totalizando R$ 118,7 milhões distribuídos no exercício de Em 2006 o valor total distribuído correspondeu a 33,4% (juros líquidos + dividendos) e 38,6% (juros brutos + dividendos) do Lucro Líquido Distribuível. RECURSOS HUMANOS A valorização do ser humano sempre signifi cou um dos grandes diferenciais da Ipiranga. A empresa adota políticas que levam à conquista de resultados, ao mesmo tempo em que busca criar valor para seus diferentes públicos, promovendo o desenvolvimento contínuo tanto de seus funcionários como de seus clientes. Para satisfazer os critérios de vantagem competitiva sustentável, a organização ao mesmo tempo em que desenvolve suas competências essenciais mantendo seus profi ssionais alinhados com a estratégia da empresa, busca garantir a qualidade de vida de seus funcionários. Treinamento - Buscando o constante desenvolvimento de seus profi ssionais e clientes para atuarem em um mercado de crescente desafi o e alta competitividade, a CBPI tem investido mente em suas ações de treinamento. Em 2006, a empresa promoveu o treinamento de cerca de 55% de seu quadro funcional e capacitou sua rede de revendedores, totalizando um investimento na ordem de R$ 1,8 milhão. Remuneração, Saúde Ocupacional, Qualidade de Vida, Desempenho Escolar e Previdência Privada - O Programa de Remuneração Variável é um instrumento efi caz, vinculado aos objetivos estratégicos da Ipiranga, que atrai, retém e motiva os funcionários, recompensando-os pelo alcance e superação das metas. Além disso, a participação nos lucros e as gratifi cações decenais, que é o reconhecimento da empresa pela dedicação e comprometimento de seus profi ssionais que cumpriram uma ou mais décadas de trabalho, completam a remuneração total dos funcionários Ipiranga. A melhoria da qualidade de vida de seus funcionários é uma constante meta na Ipiranga. O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional promove e preserva, de forma preventiva e corretiva, a saúde dos colaboradores. A CBPI administra um plano médico e odontológico próprio, extensivo aos dependentes, com ampla cobertura, inclusive para dependência química. Mantém ainda programas complementares de orientação e prevenção que abrangem inclusive a área nutricional e realiza, periodicamente, campanhas de vacinação antigripal para funcionários e dependentes. Atividades sociais, culturais, esportivas e auxílios no reembolso de medicamentos, bolsas de estudo, tratamentos dentários, entre outros benefícios são coordenados pela Sociedade dos Empregados Ipiranga (SEI), com o objetivo de proporcionar cada vez mais o bem-estar dos funcionários. O Programa de Incentivo ao Desempenho Escolar benefi cia os fi lhos dos funcionários, reconhecendo o bom aproveitamento escolar e incentivando a continuidade dos bons resultados. Neste ano de 2006 a empresa contemplou 761 crianças e jovens, com investimento de R$ 599 mil. Em 2006, a CBPI investiu R$ 7,8 milhões em previdência privada, por meio da Fundação Francisco Martins Bastos (FFMB), entidade de previdência complementar própria da organização, que busca oferecer mais segurança aos funcionários e seus dependentes após a aposentadoria. RELAçÕES COM A COMUNIDADE As Empresas Petróleo Ipiranga acreditam que o crescimento sustentável e a liderança só fazem sentido se o mesmo desenvolvimento se der com todos à sua volta. Por isso investem e dão suporte à manutenção de várias ações socioculturais que promovem a redução das diferenças sociais e a prática da cidadania. Em 2006 a CBPI investiu R$ 2,7 milhões em contribuições, patrocínios e doações a várias instituições, entre as quais: Projeto Nossas Crianças da Fundação ABRINQ pelos Direitos da Criança; Associação Benefi cente São Martinho; Centro de Estudos Psicopedagógicos Pró-Saber; Mitra Arquiepiscopal do Rio de Janeiro; Projeto Viva-Rio; Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro; Instituto São Paulo Contra a Violência; Fundação Universitária José Bonifácio; Ação Comunitária do Brasil - RJ; Solidariedade França-Brasil; Fundação Movimento ONDAZUL; Orquestra Sinfônica Brasileira; Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro; Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente (Funcriança). MEIO AMBIENTE, SEGURANçA E QUALIDADE Alinhada integralmente com a Política Ambiental Corporativa das Empresas Petróleo Ipiranga, que visa fortalecer o comprometimento da organização com a preservação do meio ambiente, a CBPI tem a convicção de que é possível harmonizar produção industrial, equilíbrio ecológico e qualidade de vida para alcançar o 333,3 332, crescimento socioeconômico sustentável. Em 2006, foram investidos R$ 38,0 milhões em prevenção, manutenção e remediação nos programas de segurança e proteção ambiental, mais R$ 1,5 milhão no programa de controle da qualidade de produtos. Parte do investimento foi destinada à instalação de novos tanques e acessórios em postos de serviço da rede, e parte à melhoria das instalações nas unidades operacionais da CBPI. Os novos equipamentos possibilitam melhor desempenho ambiental nas operações de abastecimento, pela adoção de novas tecnologias de controle e monitoramento. A Companhia aplica integralmente as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) nas suas instalações e nas instalações de seus clientes, reduzindo riscos de acidentes e atendendo à legislação ambiental brasileira. A empresa realiza periodicamente avaliações ambientais nas bases operacionais e nos terrenos de clientes de revenda e de consumo, para identifi car a existência de contaminação e a extensão de eventuais impactos ao meio ambiente. Ao longo de 2006, entre levantamentos voluntários e os que foram atendidos em consonância com a legislação vigente, foram realizadas 305 avaliações ambientais a um custo de R$ 4,4 milhões. Testes de estanqueidade nos equipamentos subterrâneos instalados em clientes de revenda e de consumo também são, sistematicamente, realizados para identifi car irregularidades existentes, evitando assim situações emergenciais. Em 2006, foram realizados 2 mil testes. A CBPI direcionou também R$ 6,5 milhões para coletar 28,2 mil m³ de óleo lubrifi cante usado, atendendo à Portaria ANP 125/99, que exige o recolhimento de, pelo menos, 30% do óleo comercializado. A Ipiranga realiza coleta de embalagens de lubrifi cantes usadas, denominada Jogue Limpo, atendendo legislação ambiental do Estado do Rio de Janeiro. O programa é resultado da parceria entre algumas associadas do Sindicom e uma cooperativa de recolhedores de material reciclável, sendo que em 2006 foram coletadas cerca de 24 toneladas de embalagens plásticas, que correspondem a 21% do total comercializado pela CBPI no Estado do Rio de Janeiro. Na Base Operacional de São Caetano do Sul (SP), a CBPI, como ação preventiva, investiu R$ 3,5 milhões em um equipamento de recuperação de vapores durante o carregamento de caminhões tanque, com a fi nalidade de reduzir ao máximo as emissões atmosféricas. Sistemas de Gestão Ambiental e Certificação ISO - O programa Sistema Ipiranga de Gestão Ambiental (SIGA) foi instituído pela CBPI em suas unidades operacionais, cujos conceitos utilizados são os da certifi cação ISO de gestão ambiental. Em 2006, o Pool de Betim (MG) foi auditado e manteve sua certifi cação conforme normas ISO e ISO 9001, esta última que trata de qualidade. O Pool de Londrina (PR) foi recertifi cado conforme norma ISO Foram realizadas também auditorias de recertifi cação do SIGA nas Bases de Ourinhos (SP), São José dos Campos (SP), São José do Rio Preto (SP), Itaguaí (RJ), Governador Valadares (MG), São Bráz do Suaçui (MG) e Campo Grande (MS). O Programa também foi implantado nos Pools de Alto Taquari (MT), Campos (RJ) e Itajaí (SC). Auditorias ambientais, com consultores externos, também foram realizadas nas Bases de Caxias (RJ), Itaguaí (RJ), Campos (RJ) e na Fábrica de Lubrifi cantes de São Cristóvão (RJ), para se verifi car a adequação das exigências relacionadas à proteção do meio ambiente, em conformidade com a legislação ambiental brasileira. DEMONSTRATIVO DE VALOR ADICIONADO Em R$ mil 2006 % 2005 % 1 - RECEITAS Vendas de mercadoria, produtos e serviços Provisão para receb. de créditos... (1.514) (5.625) Resultados não-operacionais... (847) (2.591) 2 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS... ( ) ( ) Produtos, matérias-primas e insumos... ( ) ( ) Outros custos de produtos e serviços vendidos... ( ) ( ) Energia, serviços de terceiros e outras despesas operacionais... ( ) ( ) 3 - RETENçÕES... (81.908) (75.114) Depreciação, amortização e exaustão... (81.908) (75.114) 4 - VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA Resultado de equivalência patrimonial Receitas fi nanceiras Receita de aluguéis e royalties VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR DISTRIBUIçÃO DO VALOR ADICIONADO , ,0 Salários e encargos , ,6 Participação dos empregados nos lucros , ,6 Planos de aposentadoria e pensão , ,9 Tributos federais , ,6 Tributos estaduais , ,4 Tributos municipais , ,2 Juros ,1 (591) (0,1) Aluguéis , ,5 Juros sobre capital próprio e dividendos , ,5 Lucros retidos , ,8 AUDITORIA Cabe registrar que a CBPI, no exercício, não contratou e nem teve serviços prestados pela PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes não relacionados à auditoria externa. A política adotada atende aos princípios que preservam a independência do auditor de acordo com critérios internacionalmente aceitos, que são: o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho nem exercer funções gerenciais no seu cliente ou promover os interesses deste. Por regulamentação da CVM, cada auditoria externa é contratada por um período não superior a cinco anos. Em 2007 o contrato com a PricewaterhouseCoopers completará 5 anos, motivo pelo qual a CBPI, juntamente com as demais Empresas Ipiranga estará realizando o processo de substituição da empresa de auditoria. PERSPECTIVAS Perspectivas de Mercado - Considerando um crescimento mais acentuado do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, a Ipiranga prevê o aumento do consumo dos combustíveis, especialmente do diesel, que foi impactado negativamente nos últimos 2 anos pelo desempenho do setor agrícola. Tal estimativa considera a forte relação entre o consumo de combustíveis e o desempenho da economia, calcado nas exportações, recuperação do agronegócio e aumento do consumo interno, favorecido pela manutenção da tendência de melhoria da renda da população. Mantidas as ações empreendidas pelas diversas esferas do poder público no combate ao comércio irregular, atrelada a evolução da legislação e sua aplicabilidade, será possível ter em 2007 um ambiente mais justo de competição, marcado pela crescente competitividade entre grandes players. Perspectivas do Negócio - Diante da perspectiva de crescimento do mercado, a Ipiranga concentrará seus investimentos em 2007 na manutenção e ampliação da sua rede de postos (combustíveis líquidos, GNV e franquias) e clientes consumidores. Também serão realizados investimentos na adequação da infra-estrutura logística, visando acompanhar o crescimento das vendas e atender a obrigatoriedade de mistura de 2% de biodiesel, a partir de janeiro de Em linha com o posicionamento estratégico da Empresa, as ações de relacionamento com os clientes e de valorização da marca serão mantidas, como instrumento de fidelização e para elevar a percepção da marca, produtos e serviços da Ipiranga. A Ipiranga prosseguirá apoiando iniciativas, que garantam um ambiente sadio de competição nos diversos níveis da cadeia de distribuição e revenda, e que protejam o consumidor. Quanto à otimização de sinergias corporativas entre as distribuidoras CBPI e DPPI, prosseguirão as ações de integração operacional e implantação do Centro de Suporte Corporativo, buscando ganhos de eficiência. AGRADECIMENTOS Finalizando, agradecemos a todos os nossos Acionistas, Revendedores, Clientes e Fornecedores pelo apoio e confi ança dispensados e aos nossos Colaboradores pela dedicação que demonstraram. João Pedro Gouvêa Vieira Filho (Presidente) Sérgio Silveira Saraiva (Vice-Presidente) 13 de fevereiro de 2007 CONSELHO DE ADMINISTRAçÃO Angelo Bastos Tellechea Carlos Alberto Martins Bastos Solon Brandi Sastre José Luiz Guimarães Júnior

4 ATIVO Controladora Nota explicativa CIRCULANTE Disponibilidades Aplicações financeiras Contas a receber de clientes Contas a receber de partes relacionadas Provisão para créditos de liquidação duvidosa... (37.409) (35.895) (50.639) (48.747) Debêntures de coligadas Estoques Impostos a recuperar Imposto de renda e contribuição social diferidos Dividendos e juros sobre o capital próprio a receber Outros ativos circulantes Despesas antecipadas NÃO CIRCULANTE REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Aplicação financeira Contas a receber de clientes Debêntures de coligadas Depósitos judiciais Impostos a recuperar Imposto de renda e contribuição social diferidos Outros ativos de longo prazo Despesas antecipadas BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO (Em milhares de reais) PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Controladora Nota explicativa CIRCULANTE Fornecedores Contas a pagar a partes relacionadas Empréstimos e financiamentos Debêntures Salários e encargos sociais Participações nos resultados Impostos e contribuições a recolher Provisão para benefícios pós-emprego Provisão para contingências Outros passivos circulantes NÃO CIRCULANTE EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Contas a pagar a partes relacionadas Empréstimos e financiamentos Debêntures Provisão para benefícios pós-emprego Provisão para contingências Imposto de renda diferido Outros passivos de longo prazo Participação dos acionistas minoritários PERMANENTE PATRIMÔNIO LÍQUIDO Investimentos Capital social Em controladas Reservas de capital Em coligadas Reservas de lucros Outros investimentos Imobilizado Diferido TOTAL DO ATIVO TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Controladora Receita bruta de produtos e serviços Deduções de vendas, principalmente tributos... ( ) ( ) ( ) ( ) Receita operacional líquida Custo dos produtos vendidos e serviços prestados... ( ) ( ) ( ) ( ) Lucro operacional bruto Resultado de equivalência patrimonial Amortização de ágio... (2.164) (4.026) (2.164) (4.026) DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (Em milhares de reais, exceto o lucro por ação) Receitas (despesas) operacionais Com vendas... ( ) ( ) ( ) ( ) De administração... ( ) ( ) ( ) ( ) Receitas financeiras Despesas financeiras... (40.968) (4.578) (49.423) (16.289) Outras receitas operacionais Lucro operacional As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Controladora Resultado não operacional Receitas não operacionais Despesas não operacionais... (71.924) (10.529) (73.432) (13.364) Lucro antes dos efeitos tributários e participações Imposto de renda e contribuição social Corrente... (58.895) (79.019) (70.291) (88.219) Diferido Lucro antes das participações Participações de empregados... (6.077) (7.072) (6.306) (7.356) Participações de administradores... (8.350) (7.029) (8.350) (7.029) Lucro líquido do exercício Lucro líquido por ação do capital social - R$.. 3,05 6,14 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DA CONTROLADORA (Em milhares de reais) Reservas de capital Reservas de lucros Subvenções p/ Capital de giro e Investimento - Ágio na Garantia para conservação e Capital incentivos fiscais subscrição pagamentos melhoramento Lucros social de imposto de renda de ações Legal de dividendos das instalações acumulados Total EM 31 DE DEZEMBRO DE Lucro líquido do exercício Aumento de capital (20.360) ( ) (834) Incentivos Fiscais Destinações do lucro líquido do exercício Constituição de reservas legal (16.274) - Constituição de reservas estatutárias ( ) - Juros sobre o capital próprio ( ) ( ) Dividendos propostos... (19.612) (19.612) EM 31 DE DEZEMBRO DE Lucro líquido do exercício Aumento de capital ( ) (158) - - Incentivos Fiscais Destinações do lucro líquido do exercício Constituição de reservas legal (16.177) - Constituição de reservas estatutárias ( ) - Juros sobre o capital próprio ( ) ( ) Dividendos propostos... - (12.430) (12.430) EM 31 DE DEZEMBRO DE As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

5 DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (Em milhares de reais) Controladora Controladora ORIGENS DE RECURSOS Das operações Amortização de debêntures de coligadas Lucro líquido do exercício... Despesas (receitas) que não afetam o capital Transferência de debêntures de coligadas do realizável circulante líquido longo prazo para o ativo circulante Depreciação e amortização TOTAL DAS ORIGENS Custo de ativo permanente APLICAÇÕES DE RECURSOS baixado ou vendido Em investimentos Variações monetárias/cambiais e juros sobre Em imobilizado realizável a longo prazo... (15.550) (22.134) (18.438) (22.144) Em diferido Variações monetárias/cambiais e juros sobre Em operação compromissada exigível a longo prazo... Resultado de equivalência patrimonial... (26.705) ( ) (41.873) ( ) (26.616) (87.056) (41.743) (76.463) Transferência de empréstimos de longo prazo para curto prazo Ganho na variação percentual de participação no capital social... (58.136) Juros sobre capital próprio e dividendos pagos Amortização de ágio Aumento do realizável a longo prazo Provisão para perdas em investimentos Redução do exigível a longo prazo Provisão para perdas com incentivos fiscais TOTAL DAS APLICAÇÕES Originado das operações AUMENTO (REDUÇÃO) DO De terceiros CAPITAL CIRCULANTE (3.779) Empréstimos de longo prazo... Aumento do exigível a longo prazo VARIAÇÕES NO CAPITAL CIRCULANTE Capital circulante líquido De controladas e coligadas No início do exercício Redução de capital No fim do exercício Dividendos recebidos AUMENTO (REDUÇÃO) DO Dividendos a receber CAPITAL CIRCULANTE (3.779) As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E DE 2005 (Em milhares de reais) 1. CONTEXTO OPERACIONAL A Companhia é uma sociedade de capital aberto, com ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo. A Companhia é controlada pela Distribuidora de Produtos Petróleo Ipiranga S.A. que por sua vez tem como controlador em última instância as famílias Bastos, Mello, Ormazabal, Tellechea e Gouvêa Vieira. A Companhia e suas controladas e coligadas atuam na distribuição de derivados de petróleo e produtos correlatos, em transporte, lojas de conveniência e no ramo petroquímico. 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, com base nas disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações e as normas estabelecidas pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM. Visando o aprimoramento das informações prestadas ao mercado, a Companhia está apresentando no Anexo I, como informação adicional, as demonstrações do fluxo de caixa (controladora e consolidado) conforme critérios da NPC 20 do IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil. 3. SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS As principais práticas contábeis adotadas pela Companhia, suas controladas e coligadas na elaboração das demonstrações financeiras são as seguintes: (a) Aplicações financeiras Estão demonstradas ao custo, acrescido das remunerações contratadas e reconhecidas proporcionalmente até a data das demonstrações financeiras, que não excedem o valor de mercado. (b) Provisão para créditos de liquidação duvidosa A Companhia possui conhecimento individualizado do perfil de crédito de seus clientes, propiciando a aferição da capacidade de pagamento dos mesmos. Assim, a provisão constituída está em montante considerado suficiente pela administração para cobrir as perdas estimadas na realização dos créditos. (c) Estoques São demonstrados ao menor valor entre o custo médio de aquisição ou fabricação e o preço de mercado ou valor líquido de realização. (d) Investimentos em controladas e coligadas São avaliados pelo método de equivalência patrimonial e o resultado da avaliação tem como contrapartida uma conta de resultado operacional. O ágio na aquisição de investimentos é amortizado pelo prazo projetado de sua realização e não excede a 10 anos. (e) Imobilizado Está registrado ao custo de aquisição ou construção, corrigido monetariamente até dezembro de A depreciação é calculada pelo método linear, com base em taxas determinadas em função do prazo de vida útil-econômica estimada dos bens. As benfeitorias em imóveis de terceiros são depreciadas pelo menor prazo entre a vigência do contrato ou a vida útil-econômica dos bens. (f) Empréstimos e financiamentos Estão apresentados pelo valor do principal, acrescido dos encargos financeiros incorridos pro rata temporis até a data das demonstrações financeiras. Os empréstimos em moeda estrangeira foram convertidos para reais pelas taxas de câmbio vigentes na data das demonstrações financeiras. (g) Imposto de renda e contribuição social Os encargos e créditos tributários são calculados com base na alíquota de imposto de renda de 15%, acrescida do adicional de 10%, e de contribuição social de 9%. (h) Imposto de renda e contribuição social diferidos São calculados sobre as diferenças intertemporais com base nas alíquotas de imposto de renda e contribuição social vigentes no período em que se espera que os efeitos tributários sejam realizados. Imposto de renda e contribuição social diferidos ativos somente são reconhecidos até o montante que possa ser considerado como provável sua realização. (i) Provisão para contingências As provisões para contingências são constituídas para os riscos contingentes com expectativa de perda provável, com base na opinião dos administradores e consultores jurídicos internos e externos, sendo os valores registrados com base nas estimativas dos custos dos desfechos dos processos. (j) Juros sobre o capital próprio Os juros sobre o capital próprio recebidos ou pagos/provisionados são contabilizados como receita e despesa financeira, respectivamente. Para efeito de apresentação das demonstrações financeiras, por se tratar em essência de dividendos, foram reclassificados para as contas de investimentos e lucros acumulados, respectivamente. Os juros pagos/provisionados são calculados dentro dos limites estabelecidos pela Lei 9.249/95 com base na aplicação da taxa de juros de longo prazo - TJLP sobre o patrimônio líquido, e são pagos em substituição ou complemento ao dividendo obrigatório previsto no Estatuto Social da Companhia. (k) Compromisso atuarial com benefícios pós-emprego Os compromissos atuariais com os planos de benefícios pós-emprego concedidos e a conceder a empregados, aposentados e pensionistas (líquidos dos ativos garantidores do plano) são provisionados com base em cálculo atuarial elaborado por atuário independente, de acordo com o método da unidade de crédito projetada. (l) Demais ativos e passivos Os demais ativos e passivos, classificados no circulante e no longo prazo, obedecem ao prazo de realização ou de exigibilidade. Esses demais ativos e passivos estão apresentados pelo valor de custo ou realização e por valor conhecidos e calculáveis, respectivamente, incluindo quando aplicável os rendimentos, encargos e variações monetárias e cambiais. (m) Apuração do resultado As receitas de vendas de produtos são reconhecidas quando os riscos e benefícios significativos relacionados com a propriedade do bem são transferidos para o comprador. As demais receitas, despesas e custos são reconhecidos quando incorridos e/ou realizados. O resultado inclui os rendimentos, encargos e variações monetárias e cambiais, a índices contratuais e taxas oficiais, incidentes sobre os ativos e passivos circulantes e a longo prazo e, quando aplicável, os efeitos de ajustes de ativos para o valor de mercado ou de realização. 4. CRITÉRIOS DE CONSOLIDAÇÃO As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com os princípios de consolidação previstos nas práticas contábeis adotadas no Brasil e compreendem as da Companhia Brasileira de Petróleo Ipiranga (controladora) e das seguintes empresas controladas: Controladas consolidadas Localização % de participação am/pm Comestíveis Ltda... Brasil 99,99999 Empresa Carioca de Produtos Químicos S.A... Brasil 99,99800 Ipiranga Asfaltos S.A... Brasil 99,99175 Ipiranga Comercial Importadora e Exportadora Ltda... Brasil 99,00000 Ipiranga Trading Ltd... Ilhas Virgens Britânicas 100,00000 Tropical Transportes Ipiranga Ltda... Brasil 99,99685 Ipiranga Imobiliária Ltda.... Brasil 99,99998 Ipiranga Logística Ltda.... Brasil 99,00000 Maxfácil Participações S.A. (*)... Brasil 34,00000 (*) Controle compartilhado com Distribuidora de Produtos de Petróleo Ipiranga S.A. - DPPI que detém 16,00000% de participação e com União de Bancos Brasileiros S.A. - UNIBANCO que detém 50,00000%. Alteração da razão social de Ipiranga Participações Societárias S.A. Na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas merecem destaque as seguintes práticas: (a) a controladora e suas controladas adotam práticas contábeis uniformes para o registro de suas operações e avaliação dos elementos patrimoniais; (b) os saldos das contas patrimoniais e o resultado das transações entre a controladora e suas controladas foram devidamente eliminados; e (c) as participações dos acionistas minoritários nas controladas estão apresentadas destacadamente. 5. APLICAÇÕES FINANCEIRAS Certificados de Depósitos Bancários - CDB Fundos de investimento renda fixa Operações compromissadas (*) (-) Parcela de curto prazo As aplicações financeiras são remuneradas à taxas atreladas aos CDI - Certificado de Depósito Interfinanceiro. (*) Operação realizada com lastro em debêntures remunerada a 100,0% do CDI. 6. CONTAS A RECEBER DE CLIENTES Mercado Nacional Duplicatas a receber Financiamentos a clientes Mercado Externo Valores a receber (-) Parcela de curto prazo A parcela de longo prazo é representada basicamente por financiamentos a clientes para reforma e modernização de postos, aquisição de produtos e desenvolvimento de mercado.

6 7. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS As transações realizadas entre as controladas da Companhia e desta com outras partes relacionadas são efetuadas em condições de preços e prazos similares aos praticados com terceiros e estão demonstradas a seguir: Contas a receber - Debêntures Contas a Resultado circulante a receber pagar Vendas Compras financeiro (a) Controladora Empresas am/pm Comestíveis Ltda Empresa Carioca de Produtos Químicos S.A Ipiranga Asfaltos S.A Centro de Conveniências Millennium Ltda Tropical Transportes Ipiranga Ltda Distribuidora de Produtos de Petróleo Ipiranga S.A Ipiranga Química S.A (1) Ipiranga Petroquímica S.A Refinaria de Petróleo Ipiranga S.A Outras Total em 31 de dezembro de Total em 31 de dezembro de (b) Empresas Distribuidora de Produtos de Petróleo Ipiranga S.A Ipiranga Química S.A (1) Ipiranga Petroquímica S.A Refinaria de Petróleo Ipiranga S.A Outras Total em 31 de dezembro de Total em 31 de dezembro de (1) Em 26 de maio de 2003, foi realizada Assembléia Geral Extraordinária (AGE) da Ipiranga Química (IQ), a qual deliberou e aprovou, a emissão de duas séries de debêntures conversíveis privadas, sendo a Série A de debêntures, no valor nominal de R$ 10 cada uma, perfazendo o montante de R$ e a Série B de debêntures, no valor nominal de R$ 1 cada uma, no montante de R$ , ambas com garantias reais e com prazo de vencimento de 5 anos. Em 12 de junho de 2003 as debêntures foram subscritas pela DPPI e pela CBPI, sendo que a DPPI subscreveu integralmente as debêntures da Série A e a CBPI subscreveu integralmente as debêntures da Série B. As debêntures subscritas pela CBPI fazem jus à remuneração correspondente à variação do Certificado de Depósito Interfinanceiro, acrescida de um spread sujeito à repactuação de 5 em 5 meses, conforme previsto na cláusula 4.3 da escritura de emissão de debêntures, datada de 1º de junho de A partir de dezembro de 2005, o spread referente à remuneração das debêntures da Série B é de 1,0% ao ano. Em 6 de outubro de 2005, foi realizada a Assembléia Geral Extraordinária (AGE) da Ipiranga Química S.A. (IQ) que deliberou sobre a alteração do tipo das debêntures, de conversíveis em ações para não conversíveis e a emissão de bônus de subscrição, a serem entregues à DPPI e à CBPI, sem qualquer ônus, em substituição ao direito de conversão previsto nas debêntures detidas por ambas. Em 1º de dezembro de 2005, foi assinado um contrato de venda e compra onde a DPPI vendeu, por R$ 29 milhões, os referidos bônus para a Refinaria de Petróleo Ipiranga S.A. que, com isto, manteve preservada sua participação acionária na IQ. As Assembléias Gerais da Ipiranga Petroquímica S.A. - IPQ, realizadas em 28 de abril de 2006, deliberaram o pagamento de dividendos complementares e redução de capital, a serem realizados respectivamente nos dias 13 de junho de 2006 e 31 de julho de Tendo em vista que a IQ, por força de sua participação societária na IPQ, recebe recursos nas datas mencionadas acima, o Conselho de Administração da IQ, em reunião realizada no dia 2 de maio de 2006, deliberou que a empresa aplicaria os referidos recursos integralmente no resgate parcial de suas debêntures, emitidas em 1º de junho de 2003 e subscritas pela DPPI (Série A) e CBPI (Série B), considerando os impactos negativos que este endividamento vem gerando para a IQ. No exercício de 2006, a IQ efetuou amortização parcial de 71,6% das debêntures da Série B, subscritas pela CBPI, no montante de R$ mil (em 2005, não ocorreram amortizações). 8. ESTOQUES Combustíveis Lubrificantes e graxas Matérias-primas, embalagens e almoxarifado Adiantamento a fornecedor IMPOSTOS A RECUPERAR Imposto de renda antecipado Contribuição social antecipado ICMS IPI Outros (-) Parcela de curto prazo IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (a) Diferidos A constituição dos tributos diferidos está baseada no histórico de rentabilidade da Companhia, suportada por orçamentos que projetam lucros futuros para a realização deste ativo, num prazo não superior a 10 anos. A base para constituição dos tributos é a seguinte: Ativo Provisão para benefícios pós-emprego Provisão para contingências Provisão para remuneração variável Provisão para perda em imobilizado - direito de exploração Provisão para perda em investimento Outras provisões Base de cálculo Alíquota nominal... 34% 34% 34% 34% Imposto de renda e contribuição social diferidos (-) Parcela de curto prazo Parcela de longo prazo Passivo exigível a longo prazo Depreciação acelerada Alíquota... 25% 25% 25% 25% Imposto de renda (b) Estimativa de realização do ativo fiscal diferido A realização dos créditos fiscais, na controladora e consolidado, está baseada em projeções de resultados tributáveis, para os seguintes exercícios: Ativo Controladora a a (c) Conciliação da despesa Conciliação das despesas de imposto de renda e contribuição social correntes Lucro antes dos impostos e participações Adições e exclusões Resultado de equivalência patrimonial... ( ) ( ) (87.056) (76.463) Amortização de Ágio Ganho na variação da porcentagem de participação no capital social... (58.136) - (58.136) - Participações estatutárias... (14.427) (14.101) (14.656) (14.385) Juros sobre capital próprio pagos... ( ) ( ) ( ) ( ) Provisão para remuneração variável Provisão para perda em investimento Provisão para contingências Reversão benefícios pós-emprego... (6.411) (34.419) (7.579) (38.624) Propaganda Outras adições e exclusões Base de cálculo Alíquota nominal... 34% 34% 34% 34% (59.381) (79.505) (70.777) (88.705) Recebimento de ativo contingente: majoração de alíquota IRPJ Imposto de renda e contribuição social correntes... (58.895) (79.019) (70.291) (88.219) Conciliação das despesas de imposto de renda e contribuição social diferidos Provisão para remuneração variável Provisão para contingências Reversão benefícios pós-emprego... (6.411) (34.419) (7.579) (38.624) Provisão para perda em investimento Propaganda Outras provisões temporariamente indedutíveis Base de cálculo Alíquota nominal... 34% 34% 34% 34% Imposto de renda e contribuição social diferidos DESPESAS ANTECIPADAS Aluguéis Propaganda Seguros a apropriar Outras despesas antecipadas (-) Parcela de curto prazo INVESTIMENTOS As atividades preponderantes das investidas são: (a) Controladas am/pm - am/pm Comestíveis Ltda.: franquias de lojas de conveniência am/pm e unidades automotivas Jet Oil. EMCA - Empresa Carioca de Produtos Químicos S.A.: produção e venda de óleos minerais brancos, vaselinas sólidas, fluidos e lubrificantes especiais. IASA - Ipiranga Asfaltos S.A.: desenvolvimento, fabricação e distribuição de produtos asfálticos. ICIE - Ipiranga Comercial Importadora e Exportadora Ltda.: importação e exportação de petróleo e combustíveis. ITL - Ipiranga Trading Ltd.: representante da Ipiranga em negócios internacionais. TROPICAL - Tropical Transportes Ipiranga Ltda.: transporte de combustíveis, produtos químicos, lubrificantes e cargas em geral. ILL - Ipiranga Logística Ltda.: prestadora de serviços de logística. IPIMOB - Ipiranga Imobiliária Ltda.: administradora de bens em geral, prestadora de serviços administrativos e gestora de empreendimentos comerciais. Maxfácil Participações S.A.: tem por objeto a participação societária em outras empresas. Alteração da razão social da Ipiranga Participações Societárias S.A. Em Assembléia Geral Extraordinária (AGE) da Ipiranga Participações Societárias S.A. realizada no dia 8 de agosto de 2006 foi deliberado o aumento do capital social de R$ 11 para R$ 22 mediante a emissão de

7 ações ordinárias nominativas que foram subscritas e integralizadas pelo UNIBANCO - União de Bancos Brasileiros S.A. ao preço unitário de R$ ,45. Nesta mesma AGE foi proposta a alteração da denominação social da Companhia para Maxfácil Participações S.A.. am/pm EMCA IASA ICIE ITL Tropical Dados dos investimentos para cálculo de equivalência Quantidade de ações ou cotas possuídas De ações ordinárias (mil) De cotas do capital social (mil) Percent. participação direta No capital social... 99, , , , , ,99685 No capital votante... 99, , , , , ,99685 Capital social Patrimônio líquido Resultado do exercício (40) (190) Dividendos/juros sobre o capital próprio distribuídos Movimentação dos investimentos Saldo inicial Aumento de capital Redução de capital... (3.599) (1.681) - Ganho na variação da porcentagem de participação no capital social Equivalência patrimonial (40) (190) Dividendos recebidos/a receber... (22.400) (59) - Saldo final Total MAXFÁCIL ILL IPIMOB PARTICIP. IEM Dados dos investimentos para cálculo de equivalência Quantidade de ações ou cotas possuídas De ações ordinárias (mil)... 7 De cotas do capital social (mil) Percent. participação direta No capital social... 99, , ,00000 No capital votante... 99, , ,00000 Capital social Patrimônio líquido Resultado do exercício Dividendos/juros sobre o capital próprio distribuídos Movimentação dos investimentos Saldo inicial Aumento de capital Redução de capital (10) (5.290) (10.736) Ganho na variação da porcentagem de participação no capital social Equivalência patrimonial Dividendos recebidos/a receber... (456) (22.915) (16.162) Saldo final (a) As controladas não possuem ações negociadas em bolsas de valores. (b) A controlada Ipiranga Imobiliária Ltda. apresenta patrimônio inferior a R$ 1. (b) Coligadas IQ - Ipiranga Química S.A.: distribuidora de produtos químicos e controladora da IPQ - Ipiranga Petroquímica S.A. Em AGE realizada em 16 de novembro de 2006 a Ipiranga Comercial Química S.A.(ICQ) teve a sua razão social alterada para Ipiranga Química S.A. TSB - Transportadora Sulbrasileira de Gás S.A.: é responsável pela construção e operação de um gasoduto entre as cidades gaúchas de Uruguaiana e Porto Alegre. Termogaúcha - Usina Termelétrica S.A. - em Liquidação: termelétrica no Pólo Petroquímico do Sul, em Triunfo - RS. Em Assembléia Geral Extraordinária (AGE), realizada em 12 de setembro de 2006, os acionistas da Termogaúcha deliberaram a dissolução total daquela Companhia, tendo em vista as condições de suprimento de gás natural e os custos significativos com manutenção, preservação e armazenagem dos equipamentos geradores, já adquiridos. Dessa forma a CBPI, a partir do mês de setembro de 2006, deixou de avaliar o investimento na Termogaúcha pelo método da equivalência patrimonial (MEP), considerando que havia evidência de perda de continuidade das operações da Companhia e constituiu provisão para perdas no valor de R$ Cabe ressaltar que, no mesmo dia 12 de setembro de 2006, foi realizada Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária (AGO/E), que deliberou o aumento de capital da Termogaúcha. A CBPI integralizou R$ 3.848, correspondentes a diversos adiantamentos para futuro aumento de capital (AFAC), registrados no ativo realizável a longo prazo da Companhia. Em 14 de dezembro de 2006 uma nova AGE da Termogaúcha deliberou sobre a partilha dos ativos entre os acionistas na forma do artigo 215 da Lei das S.A., cabendo à CBPI R$ Em AGE realizada em 16 de novembro de 2006 a Ipiranga Comercial Química S.A. (ICQ) teve a sua razão social alterada para Ipiranga Química S.A. Total IQ Termogaúcha TSB Dados dos investimentos para cálculo de equivalência Quantidade de ações ou cotas possuídas De ações ordinárias (mil) Percentual de participação direta No capital social... 41, , ,00000 No capital votante... 41, , ,00000 Capital social Patrimônio líquido Resultado do exercício (1.375) Dividendos/juros sobre o capital próprio Movimentação dos investimentos Saldo inicial Aumento de capital Provisão para perda... - (64.541) - (64.541) - Baixa... - (24.396) - (24.396) - Amortização de ágio (2.164) (2.164) (4.026) Equivalência patrimonial (275) Saldo final As coligadas não possuem ações negociadas em Bolsas de Valores. 13. IMOBILIZADO Controladora Taxas médias anuais de Depreciação depreciação - % Custo acumulada Líquido Líquido Líquido Líquido Terrenos Prédios e construções (86.537) Equipamentos e instalações para distribuição... 11, ( ) Móveis e utensílios e veículos... 12, (25.815) Benfeitorias em imóveis de terceiros (1) (32.823) Obras em andamento (2) Adiantamento a fornecedores Outros ( ) (1) As benfeitorias em imóveis de terceiros são depreciadas pelo menor prazo entre a vigência do contrato ou a vida útil do bem. (2) As obras em andamento referem-se à construção e modernização de postos de serviços e bases de distribuição de combustível.

8 14. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS (a) Captação de recursos de terceiros Características Curto prazo Longo prazo Curto prazo Longoprazo Encargos Garantias (a) Controladora Moeda nacional BNDES De TJLP+4,4% a.a. até Bens/Aval da TJLP+5,1%a.a./80% TJLP + 20% controladora DPPI cesta de moedas + 4,5% a.a. Instituições Financeiras ,0% do CDI Debêntures adquiridas por controladora Saldo devedor Sem Encargos Sem garantias Moeda estrangeira Compror Variação cambial US$ + 1,0% a.a. Nota promissória até + 1,3% a.a./variação cambial Ienes + 1,4% a.a. Notes (*) Variação cambial US$ + 9,875% a.a. Sem garantias Total Controladora (b) Moeda nacional Empresas controladas De TJLP+ 1,7% a.a. até Bens/Aval CBPI TJLP+4,5% a.a./de 106,4 e REPISA a 106,5 % do CDI Moeda estrangeira Empresas controladas De v.c. + 6,0% a.a. até Aval CBPI + v.c. + 8,2% a.a. Total BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social TJLP - Taxa de juros de longo prazo CDI - Certificados de Depósitos Interfinanceiros REPISA - Refinaria de Petróleo Ipiranga S.A. (*) Em 1º de agosto de 2003 a Companhia emitiu US$ 135 milhões em Notes no mercado internacional. Em 1º de agosto de 2005, data em que os juros incidentes foram aumentados de 7,875% ao ano para 9,875% ao ano, foi exercida parte das opções de resgate destes títulos, no montante de US$ ou R$ No exercício de 2006 foi efetuado resgate parcial no montante de US$ ou R$ que representa a aceitação da oferta de recompra apresentada pela Companhia aos titulares dos Bonds. (b) Debêntures Em 18 de abril de 2006, a Companhia registrou na Comissão de Valores Mobiliários - CVM, a distribuição pública de debêntures simples, em série única, todas escriturais, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, com valor nominal unitário de R$ 10 e data de emissão de 1º de abril de 2006, perfazendo o montante de R$ As debêntures têm prazo de vigência de 5 anos, com vencimento em 1º de abril de 2011 (o principal será pago em três parcelas nos anos de 2009, 2010 e 2011) e fazem jus a uma remuneração que contempla juros remuneratórios, a partir da data de emissão, incidentes sobre seu valor nominal unitário, de 103,80% da taxa média diária dos depósitos interfinanceiros denominada Taxa DI over extra grupo divulgada pela Central de Custódia e de Liquidação de Títulos - CETIP. Esta remuneração é paga semestralmente a partir da data de emissão aos titulares das debêntures registrados ao final do dia útil anterior a cada data de pagamento da remuneração Características Curto prazo Longo prazo Encargos Controladora e Debêntures - 1ª emissão - série única ,8% do CDI (c) Vencimentos do exigível a longo prazo Os vencimentos do exigível a longo prazo estão demonstrados como segue: Vencimentos IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES A RECOLHER Imposto de Renda Retido na Fonte - IRRF Imposto de Renda Pessoa Jurídica - IRPJ Contribuição Social PIS COFINS ICMS Outros impostos CONTINGÊNCIAS (a) Contingências passivas prováveis Foi constituída para cobrir as perdas prováveis estimadas pela administração, amparada pelos consultores jurídicos, oriundas dos seguintes processos: Processos fiscais Processos cíveis Processos trabalhistas Total (-) Parcela de curto prazo Características dos montantes: Processos fiscais Em 31 de dezembro de 2006 e 2005, os processos fiscais, em função do estágio processual e/ou jurisprudência contrária, eram relativos, principalmente à: (1) exigência de estornos de créditos de ICMS sobre a prestação de serviços de transporte apropriados durante a vigência da sistemática de ressarcimento de fretes pelo DNC (atual ANP - Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). Não obstante os ressarcimentos de fretes sempre terem sido feitos pelo DNC sem a parcela de ICMS, a tendência da jurisprudência tem sido contrária aos nossos argumentos; (2) exigência de ICMS/Substituição Tributária nas vendas interestaduais para consumidores finais realizadas na vigência do Convênio ICMS 105/92, posteriormente modificado pelo Convênio 112/93. O STF decidiu a questão, definindo que o ICMS dos combustíveis pertence, em sua integralidade, ao estado de consumo, inclusive quando destinado ao consumidor final; (3) exigência de estorno de créditos de ICMS, no Estado de Minas Gerais, nas saídas interestaduais, feitas ao abrigo do artigo 33 do Convênio ICMS 66/88, o qual permitia a manutenção do crédito e que foi suspenso por liminar concedida pelo STF e (4) autuações por dedução de descontos incondicionais na base de cálculo do ICMS, no Estado de Minas Gerais, devido por substituição tributária. Processos cíveis Em 31 de dezembro de 2006 e 2005, os processos cíveis eram, em sua maioria, litígios sobre cláusulas dos contratos de locação e fornecimento celebrados com clientes e ações de indenização decorrentes dos referidos contratos e responsabilidade civil. Processos trabalhistas Em 31 de dezembro de 2006 e 2005, os processos trabalhistas referiam-se, principalmente, a questões propostas por ex-empregados e pessoal terceirizado, versando sobre verbas de cunho salarial, dentre elas horas extras, adicional de periculosidade, etc.. (b) Contingências passivas possíveis As causas consideradas como perda possível pela administração da Companhia, baseada em pareceres jurídicos, não são provisionadas nas demonstrações financeiras e possuem a seguinte composição: Processos fiscais Processos cíveis Processos trabalhistas Total Características dos montantes: Processos fiscais Em 31 de dezembro de 2006 e 2005, os processos fiscais enquadrados nesta classificação eram relativos principalmente à: (1) exigência de estorno de créditos de ICMS, exceto no Estado de Minas Gerais, nas saídas interestaduais, feitas ao abrigo do artigo 33 do Convênio ICMS 66/88, o qual permitia a manutenção do crédito e que foi suspenso por liminar concedida pelo STF; (2) exigência de ICMS e de estornos de créditos do imposto, por aquisições de óleos básicos, cujas saídas interestaduais não sofreram tributação com base em norma constitucional de não-incidência; (3) exigência de estornos de créditos de ICMS relativos a prestações de serviços de transporte relacionados à operações interestaduais não tributadas por força de norma constitucional de não-incidência; (4) exigência de estornos de créditos de ICMS decorrentes do excesso de tributação gerado nas aquisições de produtos na refinaria de petróleo pelo regime de substituição tributária, apropriados em face da não ocorrência de uma das fases de comercialização previstas como fato gerador presumido, nas vendas diretas a clientes consumidores finais e (5) exigência de ICMS nas vendas para clientes paraenses do setor de pesca, que gozam de isenção, por suposta falta de autorização do SEFAZ/PA. Os processos em comento estão em diversos estágios processuais, nas esferas administrativa e judicial, inclusive de produção de provas e de consolidação jurisprudencial nos tribunais superiores. Processos cíveis Em 31 de dezembro de 2006 e 2005, os processos cíveis desta categoria eram, em sua maioria, litígios sobre cláusulas dos contratos de locação e fornecimento celebrados com clientes, ações de indenização decorrentes dos referidos contratos e de responsabilidade civil. Processos trabalhistas Em 31 de dezembro de 2006 e 2005, os processos trabalhistas abrangidos nesta classificação, em sua maioria, referiam-se a demandas propostas por ex-empregados, pessoal terceirizado e empregados de postos revendedores clientes da Companhia, versando sobre verbas de cunho salarial, dentre elas horas extras, adicional de periculosidade, etc. as quais encontram-se em estágio processual de produção de provas, sem a publicação de sentença. (c) Contingências ativas A Companhia e suas controladas instauraram contenciosos judiciais e/ou administrativos, nas esferas tributárias Federal e Estadual, objetivando a recuperação de impostos, taxas e contribuições pagos indevidamente ou a maior, cujos processos poderão, ao seu término, representar receitas, as quais, pela sua natureza contingente, não estão registradas nas demonstrações financeiras de 31 de dezembro de Em função da evolução processual, as administrações das empresas, amparadas por consultores jurídicos, classificaram as demandas como sendo de sucesso provável. Em 31 de dezembro de 2006, os referidos processos podem ser resumidos da seguinte forma: Controladora Esfera Federal Imposto de renda pessoa jurídica - majoração de alíquota FGTS - Restituição Contribuição PIS/COFINS - Alargamento da Base de Cálculo Fundo Nacional de Telecomunicações Esfera Estadual Adicional estadual do imposto de renda - AIRE PARTICIPAÇÃO DE EMPREGADOS E ADMINISTRADORES Estas participações são calculadas com base no resultado do exercício, após dedução dos prejuízos acumulados, se houver, e da provisão para o imposto de renda e contribuição social, sendo retiradas sucessivamente e na ordem abaixo: (a) Participação dos empregados da Companhia Calculada em 3% sobre o lucro líquido, o qual será apurado com a exclusão dos resultados decorrentes de investimentos societários, registrados na demonstração de resultado como receita ou despesa por equivalência

9 patrimonial, amortização de ágio ou deságio e alienação ou baixa de investimentos societários e, ainda, juros pagos ou recebidos pela Companhia como remuneração sobre o capital próprio. (b) Participação dos administradores da Companhia Calculada em 10% sobre o lucro remanescente após a dedução das participações dos empregados, não podendo esta ultrapassar a remuneração global anual fixada para estes pela Assembléia Geral. Em 31 de dezembro de 2006, a Companhia registrou o montante de R$ ( R$ ) referente a essas participações, dos quais R$ foram pagos durante o exercício. 18. PROVISÃO PARA BENEFÍCIOS PÓS-EMPREGO A Companhia, juntamente com as demais Empresas Petróleo Ipiranga, é patrocinadora da Fundação Francisco Martins Bastos, entidade fechada de previdência complementar, que tem como objetivo a administração e execução de planos de benefícios de natureza previdenciária aos funcionários das Empresas Petróleo Ipiranga. O plano de benefícios da FFMB foi criado em Inicialmente, foi constituído apenas o benefício básico (estruturado na modalidade de benefício definido) sendo que em julho de 1998 implementou-se o benefício suplementar (estruturado como contribuição definida na fase de capitalização dos benefícios programáveis), cujo percentual de contribuição é aplicável sobre as eventuais remunerações variáveis. O custeio do plano é rateado entre patrocinadoras e participantes. De acordo com a Deliberação CVM nº 371/2000, a Companhia, além do plano de aposentadoria, reconhece provisão para benefício pós-emprego relacionada a gratificação por tempo de serviço, indenização do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e plano de assistência médica e seguro de vida para aposentados elegíveis ( benefícios complementares ). Em 31 de agosto de 2005, a Secretaria de Previdência Complementar (SPC) através do Ofício nº 1003/SPC/ DETEC/CGAT, aprovou o novo Regulamento do Plano de Benefícios da FFMB. Foram introduzidos os novos institutos da portabilidade, do benefício proporcional diferido, do autopatrocínio e do resgate previstos na Resolução CGPC nº 6, de 30 de outubro de 2003, entrando em vigor as mudanças nos cálculos dos benefícios, bem como a nova tábua de expectativa de vida GAM-83 e a mudança do método atuarial de crédito unitário para crédito unitário projetado, como adequações atuariais. As principais alterações nos cálculos dos benefícios, aprovadas no novo regulamento, dizem respeito à atualização do salário unitário, à eliminação gradativa do bônus na contagem do serviço creditado para fins de cálculo dos benefícios e ao aumento do percentual redutor do benefício básico de aposentadoria antecipada. Estas alterações no plano da FFMB produziram nas Empresas Petróleo Ipiranga (patrocinadoras solidárias) uma redução no custeio total do Plano, definido pelo atuário para 2006 em percentagem da folha de salários de Participação, da ordem de 36%. No exercício de 2006, a SPC, através da Resolução CGPC nº 18 de 28 de março de 2006, estabeleceu novos parâmetros técnico-atuariais para as entidades fechadas de previdência privada. Nesse sentido, a tábua de expectativa de vida mínima a ser adotada passou a ser a AT-1983, ampliando em aproximadamente dois anos a expectativa de vida dos participantes ativos. No exercício findo em 31 de dezembro de 2006, a Companhia efetuou contribuições ao plano de benefício nos montantes de R$ para o benefício básico e de R$ para o benefício suplementar ( R$ e R$ 1.949). Os valores relacionados aos benefícios complementares e ao plano previdenciário foram apurados em avaliação atuarial anual, conduzida pelos atuários independentes Towers Perrin Forster & Crosby Ltda. em 31 de dezembro de 2006 e estão reconhecidos nas demonstrações financeiras de acordo com a Deliberação CVM nº 371/2000. A conciliação do passivo de benefícios pós-emprego em 31 de dezembro é como segue: Valor presente das obrigações cobertas... ( ) ( ) ( ) ( ) Valor presente das obrigações descobertas... (62.868) (59.036) (68.049) (63.843) Valor justo dos ativos Perdas atuariais não reconhecidas Passivo líquido de benefícios pós-emprego... (47.484) (53.895) (53.471) (61.456) (-) Parcela de curto prazo A parcela dos ganhos ou perdas atuariais, a ser reconhecida como receita ou despesa, é o valor dos ganhos e perdas não reconhecidos que exceder, em cada exercício, ao maior dos seguintes limites: (i) 10% do valor presente da obrigação atuarial total do benefício definido; e (ii) 10% do valor justo dos ativos do plano. A parcela que exceder os limites será amortizada anualmente dividindo-se o seu montante pelo tempo médio remanescente de trabalho estimado para os empregados participantes do plano. Os valores reconhecidos nas demonstrações dos resultados são conforme segue: Custo do serviço corrente Custo dos juros Rendimento esperado dos ativos... (40.197) (33.136) (46.595) (38.266) Amortização de perdas atuariais Contribuições dos empregados... (2.493) (3.078) (2.890) (3.552) Total de despesas no ano Os movimentos no passivo líquido de benefícios pós-emprego podem ser demonstrados como segue: Passivo líquido no início do exercício... (53.895) (88.314) (61.456) ( ) Despesas no ano... (1.683) (7.289) (1.323) (7.768) Contribuições reais da empresa no ano Benefícios reais pagos no ano Ajuste no valor presente das obrigações/efeito da redução Passivo líquido no final do exercício... (47.484) (53.895) (53.471) (61.456) As principais premissas atuariais utilizadas são conforme segue: Taxa de desconto a valor presente da obrigação atuarial - 10,8% ao ano Taxa de retorno de longo prazo esperada para os ativos - 13,2% ao ano Taxa média de crescimento salarial projetada - 6,6% ao ano Taxa de inflação (longo prazo) - 4,5% ao ano Taxa de crescimento dos serviços médicos - 7,6% ao ano Premissas biométricas utilizadas: Tábua de mortalidade - AT 1983 Basic desagravada em 10%* Tábua de rotatividade - Towers Perrin ajustada Tábua de mortalidade de inválidos - RRB 1983 Tábua de entrada de invalidez - RRB 1944 modificada * Para o benefício de seguro de vida foi utilizada a tábua de mortalidade CSO-80. Os estudos realizados pela assessoria atuarial da FFMB, a Towers Perrin, apontaram impactos atuariais positivos no Plano, com conseqüente redução nos passivos pós-emprego, relativos aos Benefícios de Aposentadoria, no valor de R$ (controladora) valor este reconhecido no resultado da empresa na rubrica outras receitas operacionais. 19. PATRIMÔNIO LÍQUIDO (a) Capital social O capital social em 31 de dezembro de 2006 é composto por ( ) ações sem valor nominal, sendo ( ) ações ordinárias e ( ) ações preferenciais. As ações preferenciais não têm direito a voto e gozam de prioridade na distribuição de dividendos e no reembolso de capital, em caso de liquidação. (b) Reservas O Estatuto Social da Companhia, alterado em 28 de abril de 2006, determina que o saldo remanescente na conta de lucros acumulados, após as distribuições do resultado conforme Lei das S.A., deverá ser destinado à reserva para capital de giro e conservação e melhoramento das instalações, até o limite do capital social. Os eventuais excessos serão incorporados ao capital social por ocasião da Assembléia Geral Ordinária que aprovar as demonstrações financeiras do exercício. (c) Distribuição de resultado Aos acionistas é assegurada, anualmente, a distribuição de dividendos mínimos obrigatórios correspondentes a 30% do lucro líquido do exercício, após a destinação de 5% para a reserva legal. Os acionistas portadores de ações preferenciais têm direito a receber dividendos ou juros sobre capital próprio 10% superiores aos dos acionistas portadores de ações ordinárias. (d) Juros sobre o capital próprio e dividendos Os juros sobre o capital próprio, no montante de R$ ( R$ ), foram calculados dentro dos limites estabelecidos pela Lei nº 9.249/95, sendo: R$ (R$ 0,5170 por ação preferencial e R$ 0,4700 por ação ordinária) pagos em 14 de julho de 2006; e R$ (R$ 0,5177 por ação preferencial e R$ 0,4706 por ação ordinária) pagos em 27 de dezembro de Adicionalmente, foram aprovados dividendos de R$ (R$ 0,1210 por ação preferencial e R$ 0,1100 por ação ordinária) pagos em 27 de dezembro de O montante de juros sobre o capital próprio e de dividendos estão assim calculados: Controladora Base de cálculo dos dividendos Lucro líquido do exercício Reserva legal (5%)... (16.177) (16.274) Base de Cálculo Total de juros sobre o capital próprio Total de juros sobre o capital próprio, líquidos de imposto de renda retido na fonte Dividendos (isento de imposto de renda) Total de dividendos, e juros sobre capital próprio líquidos de imposto de renda retido na fonte Percentual sobre a base de cálculo... 33,44 37,34 R$ por ação Juros unitários - Líquido Preferenciais... 0,8795 1,8662 Ordinárias... 0,7995 1,6963 Juros unitários - Bruto Preferenciais... 1,0347 2,1955 Ordinárias... 0,9406 1,9957 Dividendos unitários - Líquido Preferenciais... 0,1210 0,3818 Ordinárias... 0,1100 0,3471 Em 2005 o capital social era composto por ações e em 2006 passou para ações. 20. AVAIS E GARANTIAS PRESTADAS A Companhia possui como prática a concessão de avais, garantias e fianças em algumas operações de captação de recursos realizadas pelas empresas coligadas e controladas direta ou indiretamente. Em 31 de dezembro de 2006, os valores referentes a essas operações estão assim apresentados: Controladora e Garantida Vencimento EMCA IASA IPQ REFINARIA TROPICAL IASA - Ipiranga Asfaltos S.A. IPQ - Ipiranga Petroquímica S.A. EMCA - Empresa Carioca de Produtos Químicos S.A. TROPICAL - Tropical Transportes Ipiranga Ltda. REFINARIA - Refinaria de Petróleo Ipiranga S.A. 21. INSTRUMENTOS FINANCEIROS Considerando os termos da Instrução CVM nº 235/95, a Companhia e suas controladas procederam a uma avaliação de seus ativos e passivos contábeis circulantes em relação aos valores de mercado, por meio de informações disponíveis e metodologias de avaliação apropriadas. Entretanto, tanto a interpretação dos dados de mercado quanto a seleção de métodos de avaliação requerem considerável julgamento e razoáveis estimativas para se produzir o valor de realização mais adequado. Como conseqüência, as estimativas apresentadas não indicam, necessariamente, os montantes que poderão ser realizados no mercado corrente. O uso de diferentes hipóteses de mercado e/ou metodologias para estimativas pode ter um efeito material nos valores de realização estimados. A Companhia e suas controladas participam de operações que envolvem instrumentos financeiros, registrados em contas patrimoniais, que se destinam a atender suas necessidades, bem como a reduzir a exposição a riscos de crédito, mercado e de moeda. A administração desses riscos é efetuada por meio de definição de estratégias, estabelecimento de sistemas de controles e determinação de limite de posições. As principais bases de instrumentos financeiros que afetam o negócio da Companhia estão abaixo relacionadas: (a) Risco de moeda Esse risco decorre da possibilidade da Companhia vir a incorrer em perdas significativas por conta de flutuações nas taxas de câmbio, que possam afetar os saldos de empréstimos e financiamentos em moeda estrangeira. A exposição às flutuações nas taxas de câmbio pode ser assim demonstrada: Valores em milhares de US$ Empréstimos e financiamentos Operações de swap... (36.775) (36.775) Exposição líquida Valores em milhares de Empréstimos e financiamentos Operações de swap... ( ) ( ) Exposição líquida... - Cotações em 31 de dezembro de 2005 = R$ 2,3407/US$ e R$ 0,01983/. Em 31 de dezembro de 2005 os encargos sobre as operações de swap eram de 104,3% do CDI. Cotação em 31 de dezembro de 2006 = R$ 2,1380/US$. (b) Risco de crédito É o risco da Companhia vir a incorrer em perdas por conta de inadimplência nas contas a receber e financiamentos a seus clientes. Para reduzir esse tipo de risco, a Companhia possui política de concessão de créditos, bem

10 como, celebra contratos de fornecimento com seus clientes com obtenção de garantias reais para os saldos significativos. (c) Risco de juros Esse risco é oriundo da Companhia incorrer em perdas por causa de flutuações nas taxas de juros que aumentem as despesas financeiras relacionadas a empréstimos e financiamentos captados no mercado. A Companhia monitora mente as taxas de juros de mercado com o objetivo de avaliar a eventual necessidade de contratação de operações para proteger-se contra o risco de volatilidade dessas taxas. (d) Resultado financeiro Receitas financeiras Juros Variação monetária Variação cambial Ganho com operação de swap... (32.786) (28.587) (32.786) (29.291) Outras receitas financeiras Despesas financeiras Juros e encargos devidos... (63.543) (28.801) (71.186) (36.680) Variação monetária... (949) (1.111) 197 Variação cambial Perda com operações de swap (3) Impostos (*)... (3.911) (5.169) (4.570) (5.692) Prêmio resgate antecipado NOTES... (14.222) - (14.222) - Outras despesas financeiras... (5.504) (1.923) (6.185) (2.479) (40.968) (4.578) (49.423) (16.289) Resultado financeiro líquido... (25.197) (25.067) (*) Refere-se a IOF e IR sobre pagamentos ao exterior. ANEXO I (INFORMAÇÕES SUPLEMENTARES) DEMONSTRAÇÕES DO FLUXO DE CAIXA EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (Em milhares de reais) Lucro líquido do exercício Ajustes para conciliar o resultado às disponibilidades geradas pelas atividades operacionais Resultado de equivalência patrimonial... ( ) ( ) (87.056) (76.463) Amortização do ágio Ganho na variação percentual de participação no capital social... (58.136) Depreciação e amortização Custo do permanente baixado ou vendido Imposto de renda e contribuição social diferidos (17.199) (6.434) (15.817) (3.692) Operação compromissada (54.958) - Provisão para contingências Reversão para benefício pós-emprego... (6.411) (34.419) (7.985) (40.307) Provisão para créditos de liquidação duvidosa Provisão para perdas em investimentos Provisão para perda incentivos fiscais Variações monetárias/cambiais e juros sobre ativos... (27.238) (32.842) (30.246) (33.054) Variações monetárias/cambiais e juros sobre passivos (53.601) (46.233) Dividendos recebidos Redução de capital de controlada Depósitos judiciais (1.611) (2.349) Aumento do contas a receber de clientes... (65.523) ( ) (68.582) ( ) (Aumento) redução do contas a receber de partes relacionadas... (255) (837) (1.395) Aumento dos estoques... (36.301) (46.362) (40.813) (46.543) Aumento (redução) de fornecedores... (30.197) (34.725) Aumento das contas a pagar a partes relacionadas (Aumento) redução dos demais grupos do ativo... (15.503) (17.168) Aumento (redução) dos demais grupos do passivo (23.587) (25.419) Disponibilidades líquidas aplicadas nas atividades operacionais Fluxos de caixa das atividades de investimento Aquisição de investimento... (8.148) (8.131) (3.848) (8.087) Aquisição de imobilizado... ( ) ( ) ( ) ( ) Aquisição de diferido (1.736) (611) Amortização de debêntures de coligadas Disponibilidades líquidas aplicadas nas atividades de investimentos... (40.360) ( ) (52.634) ( ) Fluxos de caixa das atividades de financiamentos Captações de empréstimos e financiamentos (principal) Amortização de principal e juros de empréstimo/financiamentos... ( ) ( ) ( ) ( ) Financiamentos a clientes (principal)... ( ) ( ) ( ) ( ) Amortizações de financiamento a clientes Pagamento de dividendos e/ou juros sobre capital próprio... ( ) ( ) ( ) ( ) Disponibilidades líquidas aplicadas nas atividades de financiamento... (42.290) (54.003) (44.867) (57.614) Aumento (redução) nas disponibilidades (73.009) (81.622) Saldo das disponibilidades No início do exercício No fim do exercício Aumento (redução) das disponibilidades (73.009) (81.622) 22. RESULTADO NÃO OPERACIONAL Receitas não operacionais Ganho na variação percentual de participação no capital social (1) Ganho alienação de imobilizado Outros Despesas não operacionais Provisão para perda em investimentos (1)... (64.541) - (64.541) - Custo do imobilizado baixado ou vendido... (17.421) (9.985) (17.421) (9.985) Reversão (provisão) para perda em imobilizado - direito de exploração (208) (208) Outros... (280) (336) (1.788) (3.171) (71.924) (10.529) (73.432) (13.364) (1) Ver nota explicativa SEGUROS As Empresas Petróleo Ipiranga possuem um programa de seguros e gerenciamento de riscos que proporciona cobertura e proteção para todos os seus ativos patrimoniais seguráveis, incluindo cobertura de seguros para os riscos decorrentes de interrupção de produção, através de uma apólice de riscos operacionais negociada com seguradoras nacionais e internacionais, através do Instituto de Resseguros do Brasil. As coberturas e limites segurados nas apólices contratadas são baseadas em criterioso estudo de riscos e perdas realizado por consultores de seguros locais, sendo a modalidade de seguro contratada considerada, pela administração, suficiente para cobrir os eventuais sinistros que possam ocorrer, tendo em vista a natureza da atividade das empresas. As principais coberturas de seguros estão relacionadas a riscos operacionais, lucros cessantes, multirisco industrial, multirisco escritórios, riscos nomeados - pools e responsabilidade civil. Ao Conselho de Administração e aos Acionistas Companhia Brasileira de Petróleo Ipiranga 1. Examinamos os balanços patrimoniais da Companhia Brasileira de Petróleo Ipiranga e os balanços patrimoniais consolidados da Companhia Brasileira de Petróleo Ipiranga e suas controladas em 31 de dezembro de 2006 e de 2005 e as correspondentes demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos da Companhia Brasileira de Petróleo Ipiranga e as correspondentes demonstrações consolidadas do resultado e das origens e aplicações de recursos dos exercícios findos nessas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de emitir parecer sobre essas demonstrações financeiras. 2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil, as quais requerem que os exames sejam realizados com o objetivo de comprovar a adequada apresentação das demonstrações financeiras em todos os seus aspectos relevantes. Portanto, nossos exames compreenderam, entre outros procedimentos: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos das companhias, (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados e (c) a avaliação das práticas e estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da companhia, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. 3. Somos de parecer que as demonstrações financeiras referidas no primeiro parágrafo apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia Brasileira de Petróleo Ipiranga e da Companhia Brasileira de Petróleo Ipiranga e suas controladas em 31 de dezembro de 2006 e de 2005 e o resultado das operações, as mutações do patrimônio líquido e as origens e aplicações de recursos da Companhia Brasileira de Petróleo Ipiranga dos exercícios findos nessas datas, bem como o resultado consolidado das operações e as origens e aplicações de recursos consolidadas desses exercícios, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 4. Nossos exames foram conduzidos com o objetivo de emitir parecer sobre as demonstrações financeiras referidas no primeiro parágrafo, tomadas em conjunto. As demonstrações individual e consolidada do fluxo de caixa dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2006 e de 2005, que estão apresentadas para propiciar informações adicionais sobre a Companhia e suas controladas, não são requeridas como parte das demonstrações financeiras. Essas demonstrações foram submetidas aos procedimentos de auditoria descritos no segundo parágrafo e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas em todos os seus aspectos relevantes em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 F RJ PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Rio de Janeiro, 13 de fevereiro de 2007 PARECER DO CONSELHO FISCAL Eduardo Corrêa da Silva Contador CRC 1RJ027760/O-8 O Conselho Fiscal da Companhia Brasileira de Petróleo Ipiranga, em reunião realizada nesta data, examinou o Relatório Anual da Administração e as Demonstrações Financeiras, compreendendo: Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado, Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos e Notas Explicativas, relativos ao exercício encerrado em 31 de dezembro de Com base nos exames efetuados, considerando ainda o Parecer dos Auditores da PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, de 13 de fevereiro de 2007, o Conselho Fiscal opina favoravelmente à aprovação dos referidos documentos. 13 de fevereiro de 2007 Antonio Jose de Carvalho João Carlos Wabner Silveiro Vitor Rogério da Costa João Pedro Gouvêa Vieira Filho Presidente Sérgio Silveira Saraiva Vice-Presidente Diretores Executivos Carlos Alberto Martins Bastos Bolivar Baldisserotto Moura Sérgio Antônio Linck de Mello Saraiva Roberto Bastos Tellechea Filho João Pedro Gouvêa Vieira Filho CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DIRETORIA Diretor Superintendente e de Relações com Investidores Leocadio de Almeida Antunes Filho Jorge Jayme Tostes Arouca Contador - CRC - RJ /O-7 Angelo Bastos Tellechea Carlos Alberto Martins Bastos Solon Brandi Sastre José Luiz Guimarães Júnior Diretores Ricardo Carvalho Maia José Manuel Alves Borges José Luiz Antonio Barnewitz Loro Orlandi Sérgio Roberto Weyne Ferreira da Costa

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