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1 VEREDAS Revista da Associação Internacional de Lusitanistas VOLUME 18 SANTIAGO DE COMPOSTELA 2012

2 A AIL Associação Internacional de Lusitanistas tem por finalidade o fomento dos estudos de língua, literatura e cultura dos países de língua portuguesa. Organiza congressos trienais dos sócios e participantes interessados, bem como copatrocina eventos científicos em escala local. Publica a revista Veredas e colabora com instituições nacionais e internacionais vinculadas à lusofonia. A sua sede localiza-se na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, em Portugal, e seus órgãos diretivos são a Assembleia Geral dos sócios, um Conselho Diretivo e um Conselho Fiscal, com mandato de três anos. O seu património é formado pelas quotas dos associados e subsídios, doações e patrocínios de entidades nacionais ou estrangeiras, públicas, privadas ou cooperativas. Podem ser membros da AIL docentes universitários, pesquisadores e estudiosos aceites pelo Conselho Diretivo e cuja admissão seja ratificada pela Assembleia Geral. Conselho Directivo Presidente: Elias Torres Feijó, Univ. de Santiago de Compostela eliasjose.torres@usc.es 1.º Vice-Presidente: Cristina Robalo Cordeiro, Univ. de Coimbra cristinacordeiro@hotmail.com 2.º Vice-Presidente: Regina Zilberman, UFRGS regina.zilberman@gmail.com Secretário-Geral: Roberto López-Iglésias Samartim, Univ. da Corunha, rlopeziglesias@udc.es Vogais: Benjamin Abdala Junior (Univ. São Paulo); Ettore Finazzi-Agrò (Univ. de Roma «La Sapienza»); Helena Rebelo (Univ. da Madeira); Laura Cavalcante Padilha (Univ. Fed. Fluminense); Manuel Brito Semedo (Univ. de Cabo Verde); Onésimo Teotónio de Almeida (Univ. Brown); Pál Ferenc (Univ. ELTE de Budapeste); Petar Petrov (Univ. Algarve); Raquel Bello Vázquez (Univ. Santiago de Compostela); Teresa Cristina Cerdeira da Silva (Univ. Fed. do Rio de Janeiro); Thomas Earle (Univ. Oxford). Conselho Fiscal Carmen Villarino Pardo (Univ. Santiago de Compostela); Isabel Pires de Lima (Univ. Porto); Roberto Vecchi (Univ. Bolonha). Associe-se pela homepage da AIL: Informações pelo secretaria@lusitanistasail.net

3 Veredas Revista de publicação semestral Volume 18 dezembro 2012 Diretor: Elias J. Torres Feijó Editora: Raquel Bello Vázquez Conselho Redatorial: Anna Maria Kalewska, Axel Schönberger, Clara Rowland, Cleonice Berardinelli, Fernando Gil, Francisco Bethencourt, Helder Macedo, J. Romero de Magalhães, Jorge Couto, Maria Alzira Seixo, Maria Luísa Malato Borralho; Marie-Hélène Piwnick, Sebastião Tavares Pinho; Sérgio Nazar David; Ulisses Infante; Vera Lucia de Oliveira. Por inerência: Benjamin Abdala Junior; Cristina Robalo Cordeiro; Ettore Finazzi-Agrò; Helena Rebelo; Laura Cavalcante Padilha; Manuel Brito Semedo; Onésimo Teotónio de Almeida; Pál Ferenc; Petar Petrov; Regina Zilberman; Roberto López-Iglésias Samartim; Teresa Cristina Cerdeira da Silva; Thomas Earle. Redação: VEREDAS: Revista da Associação Internacional de Lusitanistas Endereços eletrônicos: Desenho da Capa: Atelier Henrique Cayatte Lisboa, Portugal Impressão e acabamento: Unidixital, Santiago de Compostela, Galiza ISSN AS ATIVIDADES DA ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DE LUSITANISTAS TÊM O APOIO REGULAR DO INSTITUTO CAMÕES

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5 SUMÁRIO LISA VASCONCELLOS Sozinho no parque: reflexões sobre a representação subjetiva na obra ortônima de Fernando Pessoa...7 LUÍS ANDRÉ NEPOMUCENO Jorge de Montemor, um exilado português na corte espanhola...31 VANDA ANASTÁCIO Almanaques: origem, géneros, produção feminina...53 RICARDO POSTAL Ambas cordas brandindo a um tempo : o Brasil de José de Alencar...75 LÚCIA OSANA ZOLIN Aportes teóricos rasurados: a crítica literária feminista no Brasil...99 JURACY ASSMANN SARAIVA Reflexões poéticas de Machado de Assis inscritas em referências musicais...113

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7 VEREDAS 18 (Santiago de Compostela, 2012), pp Aportes teóricos rasurados: A crítica literária feminista no Brasil LÚCIA OSANA ZOLIN Universidade Estadual de Maringá (UEM) RESUMO: Nosso objetivo, nesse artigo, é tecer algumas reflexões acerca da Crítica Literária Feminista, um aporte teórico, frequentemente, rasurado nos discursos balizados pelos sistemas teóricos tradicionais, cujo objeto primordial é circunscrito pelas chamadas «Altas literaturas» e pela suposta literariedade aí imanente. As referidas rasuras empreendidas em termos de Estudos da Mulher, consequentemente, estudos menores decorrem do fato de o feminismo crítico consistir em um modo de ler a literatura, confessadamente empenhado, voltado, de um lado, para o desnudamento e/ou para a desconstrução dos discursos hegemônicos, responsáveis pela naturalização das diferenças hierarquizadas de gênero; e, de outro, para a exploração da literatura de autoria feminina, visando destacar-lhe os mecanismos estético-temáticos com que dialoga/ desconstrói as históricas hierarquias de gênero. Palavras-chave: Crítica Feminista, Rasuras, Autoria Feminina, Gênero. ABSTRACT: Current analysis discourses on Feminist Literary Criticism, or rather, a theoretical contribution that is often erased in discourses foregrounded on traditional theoretical systems whose main aim lies within the milieu of high literature and their presumed literariness. Erasures within the context of Women Studies and, therefore, minor ones, are derived from the stance that critical feminism consists of a way of reading

8 100 LÚCIA OSANA ZOLIN literature. This is characterized by a commitment to denounce or to deconstruct hegemonic discourses that cause the hierarchized differences of gender. On the other hand, feminist reading involves a type of literature that highlights the aesthetic and thematic mechanisms with which it dialogues and deconstructs gender s historical hierarchies. Keywords: Feminist Criticism; Erasures; Writing By Women; Gender. A crítica literária feminista, surgida na década de 1970, pode ser conceituada como um modo acadêmico de ler a literatura, confessadamente, empenhado e de caráter político, voltado: 1) para o desnudamento e para a desconstrução de discursos que circunscrevem a opressão e a discriminação da mulher, tomada como objeto de representação literária; 2) para o desnudamento dos mecanismos estético-temáticos de práticas literárias, prioritariamente, de autoria feminina, engajadas em representações femininas que não se reduzem a reduplicações ideológicas de papéis de gênero, sancionados pelo senso comum, mas que espelham a multiplicidade e a heterogeneidade que marcam o modo de estar da mulher na sociedade contemporânea. Sendo assim, nosso objetivo, nesse artigo, é empreender reflexões acerca desse aporte teórico, frequentemente, rasurado ou, no mínimo, questionado no âmbito dos discursos críticos legitimados pela/na Academia. Com o propósito de delinear os contornos da epistemologia feminista, campo de conhecimento surgido com vistas à emancipação do sujeito mulher, Margareth Rago (1998) parte da premissa de que se trata de um modo de pensar que rompe com os modelos hierárquicos de ciência e com vários pressupostos da pesquisa científica. Ao trazer a marca da especificidade feminina, tendencialmente libertária e emancipadora, o aporte teórico feminista, num certo sentido, opõe-se às concepções teórico-metodológicas da ciência contemporânea pautadas no ideal de conhecimento objetivo, neutro, visando atingir uma pressuposta verdade universal; ao invés disso, incorpora a dimensão subjetiva, emotiva e intuitiva no processo de conhecimento. Consequentemente, abandona a pretensão de ser a única possibilidade de interpretação do mundo, além de descartar a linha evolutiva inerente aos processos históricos, ao enfatizar a historicidade dos conceitos.

9 Aportes teóricos rasurados:a crítica literária feminista no Brasil 101 O contexto em que emerge tal aporte teórico é o dos movimentos político-sociais surgidos nos frutíferos anos 1960 brasileiros, dentre eles o feminismo, definido pela pesquisadora do tema Constância Lima Duarte (2004: 2) como «todo gesto ou ação que resulte contra a opressão e a discriminação da mulher, ou que exija a ampliação de seus direitos civis e políticos». Seu estatuto acadêmico, todavia, só é desenvolvido a partir de meados da década de 70, na esteira do pensamento pós-estruturalista e desconstrutivista dos «filósofos da diferença», 1 cujas ideias remetem à desconfiança em relação aos discursos totalizantes, dando origem aos debates que circunscrevem à pós-modernidade. 2 Como bem salienta Heloísa Buarque de Hollanda (2003: 15), o pensamento crítico feminista revela certa especificidade em relação ao quadro teórico no qual se insere, em que coexiste com o novo historicismo, a história das mentalidades e os estudos pós-coloniais: «passado o momento inicial de crítica do desagravo e de denúncia da lógica patriarcal nas relações de gênero, as teorias críticas feministas começam a mover-se em direção (...) à luta pelo poder interpretativo». Isso implica dizer que, no interior dos campos epistemológicos, a teoria crítica feminista, mais que se embrenhar, ao lado das outras teorias antitotalizadoras, na crise da representação, lutando e problematizando as pretensas verdades discursivamente construídas, precisou (ou ainda precisa?) lutar pelo direito à significação. Esse estado de coisas parece associado ao fato de o feminismo no Brasil ter sofrido, em função dos mitos que regem, por aqui, as relações de gênero/poder, uma espécie de interdição e/ou resistência por parte de setores conservadores, conforme tão claramente explicita Schmidt (2006) no ensaio «Refutações ao feminismo: (des)compassos da cultura letrada brasileira». Mesmo tendo surgido no contexto da Ditadura Mi- 1 Derrida, Foucault, Deleuze, Lyotard (no campo da filosofia), Lacan (no da psicanálise), Althusser (no da sociologia e política) e Barthes (no literário). 2 Terry Eagleton (2010: 27) define o pós-moderno como «o movimento de pensamento contemporâneo que rejeita totalidades, valores universais, grandes narrativas históricas, sólidos fundamentos para a existência humana e a possibilidade de conhecimento objetivo. O pós-modernismo é cético a respeito da verdade, unidade e progresso, opõe-se ao que vê como elitismo na cultura, tende ao relativismo cultural o pluralismo, a descontinuidade e a heterogeneidade».

10 102 LÚCIA OSANA ZOLIN litar e, paradoxalmente, assumido como agenda prioritária a defesa de direitos civis, políticos e de melhores condições de vida em detrimento das questões ligadas às demandas propriamente feministas, como a liberdade sexual, por exemplo. As mulheres identificadas como sendo feministas, não raro, eram (ou são?) associadas à imagem da mulher mal amada, de feminilidade comprometida, em cujo entorno das práticas sociais pairava (ou paira?) certo desconforto, responsável por lhes tolher o desejo de serem reconhecidas como tal. No cenário acadêmico das décadas de 70 e 80, não foi diferente. A crítica literária feminista consistia e, num certo sentido ainda consiste, em um aporte teórico, frequentemente, rasurado nos discursos balizados pelos sistemas teóricos tradicionais, cujo objeto primordial é circunscrito pelas chamadas «Altas literaturas», a literatura canônica, e pela suposta literariedade aí imanente. As referidas rasuras ou, em outras palavras, as referências pejorativas à perspectiva feminista da crítica literária, são empreendidas em termos de «Estudos da Mulher» eufemismo de «estudos menores» ou «desprovidos de importância» expressão que subjacentemente remete a uma espécie de debate sociológico no lugar da preocupação com o estético, considerada legítima na seara dos Estudos Literários. É, nesse sentido, a crítica literária feminista tomada como um desvio das práticas críticas tradicionais, de inspiração estruturalista, em que valores como maestria técnica, concisão, originalidade, exatidão, intensidade, intransitividade, impessoalidade, universalidade, etc., reconhecidos por Perrone-Moisés (1998) na ficção de escritores-críticos modernos e canônicos, conferem o tom do que seria literariedade. Do mesmo modo, é ainda a crítica literária feminista, a priori, desvalorizada por se ligar a produções intelectuais também desvalorizadas como o é a literatura de autoria feminina, ao lado de outras literaturas marginalizadas, populares, de minorias étnicas e sexuais. Literaturas essas que, normalmente, não figuram nos currículos dos cursos de Letras como leituras obrigatórias, tampouco figuram nos cadernos dedicados à Cultura dos principais jornais e revistas do país, nem nas listas dos livros mais vendidos, menos ainda nos catálogos das grandes editoras.

11 Aportes teóricos rasurados:a crítica literária feminista no Brasil 103 Trata-se, num certo sentido, da dominação e da violência simbólicas de que fala Bourdieu (2005), cujas raízes remontam à histórica dominação masculina, uma estrutura social estabelecida ao longo da história da humanidade e naturalizada, de acordo com os interesses da ideologia dominante responsável por sua construção. Segundo o teórico, «a força da ordem masculina se evidencia no fato de que ela dispensa justificação: a visão androcêntrica impõe-se como neutra e não tem necessidade de se enunciar em discursos que visem legitimá-la» (Bourdieu, 2005: 18). Os códigos sociais, portanto, ao se alicerçarem sobre a dominação masculina, ratificam-na, entre outros fatores, por meio da divisão social/sexual do trabalho, da divisão social/sexual do espaço (rua/ casa), da estruturação do tempo em constantes momentos de ruptura masculinos e longos períodos de gestação/amamentação/educação femininos. Tendo isso em vista, Bourdieu toma os conceitos de «dominação simbólica» e de «violência simbólica» para se referir a uma espécie de força simbólica de poder androcêntrico estruturada de tal forma que, mesmo nesses tempos modernos em que o pensamento feminista ecoa no mundo ocidental, é capaz de resistir a ele e às suas estratégias de desnaturalização do construído para se propagar no tempo. Para o sociólogo francês, o efeito da dominação/violência simbólica «se exerce não na lógica pura das consciências cognocentes, mas através dos esquemas de percepção, de avaliação e de ação que são constitutivos do habitus e que fundamentam [...] uma relação de conhecimento profundamente obscura a ela mesma». (Bourdieu, 2005: 49-50). Nesses termos, é que a crítica literária feminista e seu objeto primordial, a literatura de autoria feminina, são, num certo sentido, interditadas em determinados ambientes acadêmicos brasileiros, considerados mais conservadores, sobretudo ao replicarem os discursos de valorização dos cânones oficiais, ancorados na literariedade imanente à obra; literariedade essa que os segmentos críticos nascidos no seio do pensamento pós-estruturalista vem constantemente questionando. O fragmento que abaixo recortamos, retirado do artigo «Feminismo activo», do escritor e jornalista brasileiro João do Rio, publicado em 1911, funciona como amostragem das origens tradicionais da Crítica Literária Brasileira, em certa medida, propagadas no tempo de modo

12 104 LÚCIA OSANA ZOLIN que suas marcas são ainda vislumbradas no cenário crítico contemporâneo (João do Rio, 1911, apud Xavier, 1999, p. 19): Eu sempre tive pelas senhoras que fazem literatura um atemorado respeito. As relações com uma poetisa são verdadeiros desastres impossíveis de remediar, mas que o galanteio social obriga a acoroçoar. Quando a femme de lettres deixa o verso e embarafusta por outras dependências da complicada arte de escrever, as relações passam à calamidade. [...] Por que escrevem essas senhoras? Ninguém o soube; ninguém o saberá. Com certeza porque não tinham mais o que fazer, como a Duqueza de Dino. Mas elas escrevem, escrevem, escrevem São posicionamentos críticos como esse, moeda corrente na nossa tradição literária, que têm impulsionado a crítica literária feminista contemporânea a trabalhar, no sentido de desnudar os princípios que têm fundamentado os cânones literários oficiais, seus pressupostos ideológicos, seus códigos estéticos e retóricos, tão marcados por preconceitos de cor, de classe social e de sexo, para, então, desestabilizá-lo. Trata-se de uma reação impulsionada pela constatação de que o valor estético da literatura canônica não reside apenas no próprio texto, mas em fatores como os acima arrolados, construídos em consonância com os valores da ideologia patriarcal. A intenção é promover a visibilidade da mulher como produtora de um discurso outro, dissonante em relação àquele arraigado milenarmente na consciência e no inconsciente coletivos, inserindo-a na historiografia literária. No Brasil, a literatura de autoria feminina, de até bem pouco tempo atrás, não existia efetivamente, isto é, não aparecia no cânone tradicional. Conforme observa Viana (1995: 168-9), as Histórias Literárias de José Veríssimo e Sílvio Romero «nos deixam a impressão de que o mundo da literatura era povoado somente por homens». Até mesmo A história da literatura brasileira, de Lúcia Miguel Pereira, publicada em 1950, crítica que se fez reconhecer no «estreito círculo dos literatos

13 Aportes teóricos rasurados:a crítica literária feminista no Brasil 105 masculinos», refere-se apenas a Júlia Lopes de Almeida, certamente por não considerar que as demais escritoras da época tenham participação na formação da identidade nacional ou, simplesmente, por considerar suas obras inferiores em relação àquelas modelares dos ditos «homens letrados». Do mesmo modo, as Histórias mais recentes referendam a exclusão da mulher como sujeito participativo da história, como é o caso do clássico História concisa da literatura brasileira, de Alfredo Bosi, publicado nos anos 1970, hoje na 46.ª edição, que, sendo presença obrigatória nos cursos de Letras da maior parte das universidades brasileiras, considera não mais que cinco ou seis escritoras como integrantes do cenário das Letras brasileiras. Em pesquisa realizada no início dos anos 90 sobre o estado da arte da crítica e da pesquisa literária feminista no Brasil de então, Hollanda (1992) constata uma clara predominância dos estudos historiográficos, de modo especial, da tendência arqueológica, empenhada em resgatar a literatura produzida por mulheres no século XIX, perdida ou silenciada pelas forças dominantes. Do mesmo modo que constata que os resultados desses estudos mostravam-se, em certa medida, insatisfatórios ao revelarem que os objetos resgatados não cabiam nas lacunas da historiografia literária oficial, em seus pressupostos inventados segundo os discursos das genealogias patriarcais, responsáveis pela legitimação de uma tradição tomada como única, ancestral e linear. Daí tais objetos terem sido excluídos, ignorados e/ou marginalizados. Passados mais de vinte anos, há que se perguntar qual o estado da arte da crítica literária feminista brasileira hoje. Cabe, sobretudo, perguntar quais os parâmetros que vem utilizando para empreender juízos de valor acerca da literatura de autoria feminina, deslocada em relação ao eixo literário institucionalizado. Não apenas aquela resgatada do esquecimento oitocentista, mas, também, a que vem sendo produzida nos dias de hoje. Se é bem verdade o fato de a área dos Estudos Literários no Brasil ser matizada pelo conservadorismo, como atestam certas posturas assumidas por pesquisadores/as de algumas das principais instituições de ensino superior do país, bem como de algumas das associações

14 106 LÚCIA OSANA ZOLIN mais prestigiadas da área, também é certo que o feminismo crítico vem buscando cada vez mais espaço nesses circuitos. Ainda que pareçam bizarros certos embates travados nessas instâncias em ocasiões em que, mediante a presença de pesquisadores menos ortodoxos, é trazida à tona a velha dicotomia entre a alta literatura, aquela essencialmente superior por seus valores estéticos inquestionáveis normalmente de escritores mortos canonizados, e aquela outra de minorias e de marginalizados/ as, considerada menor em função dos debates político-sociais que empreende. Quando o tema das discussões acadêmicas gira em torno de tais embates, bem como das rasuras relacionadas ao pensamento crítico feminista, não são raras as referências a Harold Bloom, um dos mais apaixonados defensores do cânone, consequentemente, ferrenho opositor do que chama «escola dos ressentidos» e/ou dos «leitores missionários». Em entrevista recente concedida a Winston Manrique Sabogal (2011), jornalista de El País, o autor de O cânone ocidental reitera o que busca na literatura: «A beleza! A arte! O sublime!». Eis os parâmetros a partir dos quais o dito mais influente crítico literário do mundo, sugestivamente chamado pelo jornal espanhol de «O canonizador», lê a literatura. No entanto, se a «literatura sublime transporta e engrandece seus leitores», como nos ensina Bloom, o «sublime e o estético não parecem viver seu melhor momento», como provoca o jornalista de El País. Noutras palavras, não parece serem esses os valores que os/as leitores/as contemporâneos buscam na literatura. Basta passar os olhos pelas listas das obras campeãs de venda, frequentemente divulgadas pelos jornais e revistas, seja no Brasil, seja no exterior. No que se refere aos estudos afetos à área «Mulher e Literatura» no Brasil, é inegável a disseminação acadêmica de iniciativas que colocam sob suspeita a primazia do «sublime» e do «estético», seja por meio de grupos de pesquisa, de linhas de pesquisa que, de algum modo, abarcam o tema, de publicações e/ou dos trabalhos acadêmicos em nível de mestrado e de doutorado. Segundo dados apresentados 3 na coletânea 3 Esses dados são retirados do capítulo «Literatura e gênero em foco nos grupos de pesquisa do GT A mulher na literatura»», de Eliane T. A. Campelo.

15 Aportes teóricos rasurados:a crítica literária feminista no Brasil 107 Mulher e Literatura 25 anos: raízes e rumos, organizada pela pesquisadora feminista Cristina Stevens (2010), acerca do GT da ANPOLL (Associação Nacional de Pós-Graduação em Letras e Linguística) «A mulher na literatura», constituído de 63 pesquisadoras/es oriundas/os de diversas universidades brasileiras e estrangeiras, o Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq registra 62 grupos de pesquisa em que se observa a interface entre literatura e gênero, dos quais essas/es pesquisadoras/ es participam ou lideram; registra, também, 127 linhas de pesquisa (incluindo as repetidas, uma vez que a pesquisadora considera que «cada integrante imprime uma direção personalizada ao seu estudo» (p. 47); além disso, num período de três anos (de 2007 a 2009), o grupo publicou 552 títulos, sendo 68 livros, 219 capítulos, 154 artigos em periódicos especializados e 111 artigos em anais de eventos científicos. No que se refere ao número de dissertações e teses orientadas pelas/os integrantes do GT, de acordo com os dados levantados pela pesquisadora Cíntia Schwantes (2010), no período de 1985, ano de fundação do GT, a 2009, foram registradas 99 orientações de teses de doutorado e 330 orientações de dissertações de mestrado. Há que se reconhecer, sem dúvida, o impacto da massa crítica que se pressupõe no campo acadêmico, no âmbito dos estudos literários, a partir desses números, ainda mais se somados a outros tantos resultados de pesquisas, publicações e/ou orientações realizadas em todo o país por pesquisadores/as que, embora não integrem o GT da ANPOLL «A mulher na literatura», se dedicam aos estudos da área «Mulher e Literatura» e muito produzem, contribuindo para com a institucionalização dos estudos feministas. Esse quadro, todavia, não anula a ambiguidade estabelecida entre a legitimidade acadêmica dos estudos feministas e a resistência da academia em sancionar como sendo de excelência as pesquisas em cujo bojo estão inevitáveis interesses políticos, como é o caso dos trabalhos desenvolvidos a partir dos aportes teóricos fornecidos pela crítica literária feminista. Segundo Rita Terezinha Schmidt (2010: 267):

16 108 LÚCIA OSANA ZOLIN O termo «feminismo» nunca deixou de causar desconforto, senão ojeriza, em parte da elite masculina letrada do país, para não dizer também, de colegas incluindo mulheres da academia, e a relação mulher e literatura, do ponto de vista da crítica literária tradicional, é ainda considerada uma conjunção imprópria e não pertinente. A institucionalização dos estudos sobre mulher e literatura é uma realidade consolidada, mas isso, paradoxalmente, não significa uma valorização da perspectiva feminista, nem aceitação ou credibilidade, apenas o acolhimento de iniciativas em razão de um corpo docente qualificado, insistente em seus pleitos e resistente à invisibilidade. A indisposição da academia, referida nessa reflexão de Schmidt, em acolher e incentivar as pesquisas assentadas no escopo teórico do feminismo acaba por se converter em práticas, bastante palpáveis de interdição. Tais práticas vão desde a desqualificação do pensamento feminista, motivada pela epistemologia patriarcal nacional, alicerçada na equação poder = saber; passando pela dialética da identidade compulsória e da diferença desprestigiada; até chegar à desqualificação do próprio objeto, por meio da clássica dialética do universal e do particular sendo universal e positiva a literatura canônica, isenta de marcas ideológicas, e particularista e, obviamente, negativa a literatura oriunda de grupos sociais marginalizados. A literatura de autoria feminina, nesses termos, é considerada, a priori, menor, marginal, desprovida de valores estéticos na mesma proporção que é comprometida com valores ideológicos imbuídos de pensar a diferença. Na direção oposta, a referência para tal desclassificação é a literatura canônica, assentada em conceitos identitários que gravitam em torno do homem branco, heterossexual, culto e, preferencialmente, oriundo dos grandes centros urbanos. São parâmetros para essas constatações as diversas publicações que se incumbem de registrar a história da literatura brasileira, conforme nos referimos em páginas anteriores. Em termos mais abrangentes, no ensaio já referido «Refutações ao feminismo: (des)compassos da cultura letrada brasileira», Schmidt (2006) considera uma série de práticas discursivas empreendidas pelos veículos de comunicação de massa que acabam por redundar em re-

17 Aportes teóricos rasurados:a crítica literária feminista no Brasil 109 futações e/ou interdições da legitimidade do pensamento feminista no meio acadêmico. Não são raras as reportagens veiculadas em grandes revistas, como a Veja, que, de um lado, silenciam sobre os avanços do feminismo, tomado como campo de pesquisa, de recorte teórico e corpora de investigação definidos, com produção de saberes em todas as áreas do conhecimento; de outro, estampam reportagens com imagens caricatas do feminismo que chocam pelo reducionismo, como aquela da edição especial Mulher (2006) em que uma mulher branca de terno e maleta executiva em punho amamenta seu bebê, e em que se lê a manchete: O que sobrou do feminismo; quando não estampam reportagens que mais parecem paródias do feminismo, enaltecendo os «avanços femininos» que não desembocam em «patrulhas feministóides»; a pesquisadora também considera como prática antifeminista a associação do feminismo à cultura estrangeira, empreendida na academia em nome de um nacionalismo rançoso, como se as ideias feministas não tivessem nada a ver com a realidade nacional. Esta é, também, a razão de, entre nós, os livros que se propõem a tratar da teoria da literatura e da história da literatura nem sequer mencionarem «o feminismo e suas epistemologias ou o pioneirismo da crítica feminista com relação aos modos tradicionais de pensar o campo literário» (Schmidt, 2006: 783). Trata-se, na avaliação de Schmidt (2006), de uma decorrência da consolidação do pensamento patriarcal e senhorial brasileiro, responsável por um sistema de relações de poder em que formas de misoginia e de racismo materializam os interesses da elite intelectual. Outro indicador de interdição ao pensamento feminista é, na avaliação de Stevens (2010), a dificuldade de as/os pesquisadoras/es da área captarem recursos para desenvolver suas pesquisas e, consequentemente, divulgá-las tendo em vista a pouca profissionalização da atividade editorial feminista, os problemas de distribuição dessas publicações, a necessidade exacerbada de avaliação da qualidade dos veículos nos quais essa produção é veiculada, bem como a necessidade de formas alternativas de sustentabilidade, as chamadas «estratégias criativas» de sobrevivência da área, no dizer de Minella (2008), outra pesquisadora do tema, as quais apontam para sua capacidade de reinvenção diante da falta de recursos, das carências de infraestrutura e de outras limitações.

18 110 LÚCIA OSANA ZOLIN O fato é que, em qualquer que seja a seara, são muitas as formas de interdição que concorrem para com as dificuldades de a elite intelectual brasileira reconhecer a legitimidade da epistemologia feminista, cujo campo conceitual, frequentemente, não atinge os níveis de prioridade delimitados pela academia e pelas agências de fomento. Daí a dificuldade em tomar o gênero como categoria analítica, com suas rupturas e desestabilizações teórico-práticas, conforme salienta Rago (1998); bem como a categoria mulher, com toda a gama de variantes que ela pressupõe, em termos de classe, cor, etnia, orientação sexual, etc. A importância da crítica literária feminista, todavia, mais que contestar o modo dominante de produção do conhecimento na seara dos estudos literários, pretende-se fazer reconhecer a partir dos deslocamentos teóricos que opera, articulando crítica textual, histórica, antropológica e cultural, de modo que seu objeto seja considerado muito além de sua imanência na teia de significações que o constitui.

19 Aportes teóricos rasurados:a crítica literária feminista no Brasil 111 REFERÊNCIAS BOURDIEU, P. A dominação masculina. Trad. Maria Helena Küher. 4ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, CAMPELO, Eliane T. A. «Literatura e gênero em foco nos Grupos de pesquisa do GT A mulher na Literatura». Cristina STEVENS (org). Mulher e literatura -25 anos: raízes e rumos. Ilha de Santa Catarina: Mulheres, DUARTE, Constância Lima. «Literatura e feminismo no Brasil: primeiros apontamentos». N. MOREIRA, M. B. (org.). Mulheres no mundo: etnia, marginalidade e diáspora. João Pessoa: Ideia Editora, EAGLETON, Terry. Depois da Teoria. Um olhar sobre os Estudos Culturais e o pós-modernismo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, HOLLANDA, Heloísa Buarque de. «O estranho horizonte da crítica literária no Brasil». Flora SUSSEKIND, Tânia DIAS, Carlito AZEVEDO (Orgs.) Vozes femininas: gênero, mediações e práticas de escrita. Rio de Janeiro: 7Letras/Fundação casa Rui Barbosa, HOLLANDA, Heloísa Buarque de. «Os estudos sobre mulher e literatura no Brasil: uma primeira avaliação». Albertina COSTA, Cristina BRUSCHINI. Uma questão de Gênero. Rio de Janeiro: Editora Rosa dos Tempos, MINELLA, Luzinete Simões. Fazer a REF é fazer política: memórias de uma metamorfose editorial. Revista de estudos feministas, Florianópolis 16 (1), jan-abr/2008. pp. 105/116. PERRONE-MOISÉS, Leyla. Altas literaturas. Escolha e valor na obra crítica de escritores modernos. São Paulo: Companhia das Letras, RAGO, Margareth. «Espistemologia feminista: gênero e história». Joana PEDRO, Miriam GROSSI (orgs.). Masculino, feminino, plural. Florianópolis: Mulheres, SCHMIDT, Rita Terezinha. «Refutações ao feminismo: (des)compassos da cultura letrada brasileira». Estudos feministas, Florianópolis, 14 (3), set-dez/2006. pp SCHMIDT, Rita Terezinha. «Revisitando a mulher na literatura: horizontes e desafios». Cristina STEVENS (org). Mulher e literatura -25 anos: raízes e rumos. Ilha de Santa Catarina: Mulheres, SCHWANTES, Cintía. «Genealogias de gênero: orientações de dissertações e teses no GT A mulher na literatura». Cristina STEVENS (org). Mulher e literatura-25 anos: raízes e rumos. Ilha de Santa Catarina: Mulheres, STEVENS, Cristina (org). Mulher e literatura-25 anos: raízes e rumos. Ilha de Santa Catarina: Mulheres, SABOGAL, Winston Manrique Sabogal. «O canonizador». El país, Madrid, 26 de Nov VIANA, L. H. Por uma tradição do feminino na literatura brasileira. Seminário Nacional Mulher e Literatura, 5, 1993, Natal. Anais... Natal: UFRN, Universitária, 1995, pp XAVIER, E. Narrativa de autoria feminina na literatura brasileira: as marcas da trajetória. Rev. Mulher e Literatura, Rio de Janeiro, Disponível em: < revista.htm> Acesso em: 17 jun

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