Fábrica Secil-Outão. Declaração Ambiental

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1 Fábrica Secil-Outão Declaração Ambiental

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5 SECIL Companhia Geral de Cal e Cimento, S.A. Capital: Euros Sede: Outão SETÚBAL Contribuinte nº Matric. Conservatória Registo Comercial de Setúbal nº 3091/ a folhas 152 do livro C.2 Fábrica Secil-Outão Apartado SETÚBAL Código NACE: Fabricação de Cimento CAE:

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7 Índice Declaração da Comissão Executiva 6 Declaração do Director Fabril 8 Objectivos e Âmbito 9 Política Ambiental 10 Sistema de Gestão Ambiental 12 A Fábrica Onde o Nome Começou 15 O Processo de Fabrico de Cimento 18 Aspectos e Impactes Ambientais 22 Relações Ambientais com a Comunidade 46 Índices de Eco-Eficiência 51 Programa de Gestão Ambiental 59 Glossário 62 Contactos 66 Validação da Declaração Ambiental 67

8 8 Declaração Ambiental Secil - Outão Declaração da Comissão Executiva VER GLOSSÁRIO * O Grupo SECIL, nomeadamente na sua componente cimenteira, tem cumprido um percurso de actuação ambientalmente responsável, iniciado no Outão, na década de 60, data do primeiro estudo de recuperação paisagística. Na década de 80, para além do início da implementação do Plano de Recuperação Paisagística, fizeram-se investimentos importantes no sentido de reduzir significativamente os consumos de energia térmica e de energia eléctrica, permitindo preservar recursos naturais, não renováveis. Na década de 90, concentraram-se os esforços de investimento na redução muito acentuada da emissão atmosférica de partículas. No início do século XXI, o objectivo principal prende-se com a eco-eficiência (produzir mais bens com menor utilização de recursos não renováveis*) onde se insere a utilização de matérias-primas secundárias e combustíveis alternativos, visando valorizar os resíduos* de outros sectores de actividade. Na sequência deste percurso, a Administração da SECIL, no âmbito do Plano de Médio Prazo de , decidiu aprovar o projecto de implementação de um Sistema de Gestão Ambiental nas três fábricas cimenteiras SECIL-Outão, Maceira-Liz e Cibra- Pataias. Esta decisão resultou da vontade expressa de adoptar um perfil vencedor para o grupo cimenteiro da SECIL face aos desafios do Século XXI: A SATISFAÇÃO PLENA DOS CLIENTES NUM QUADRO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. Na sequência deste projecto, à Fábrica SECIL-Outão veio a ser atribuída, em 1998, a certificação ambiental segundo a ISO 14001:1996, relativa à Exploração de Pedreira e Produção de Cimento. À CMP Cimentos Maceira e Pataias, S.A. foi atribuída a certificação ambiental, segundo a mesma Norma, em 2001, para a Produção de Cimento e Exploração das Pedreiras Martingança-Maceira, Maceira nº3, Alva de Pataias e Olhos de Água, nas suas Fábricas Maceira-Liz e Cibra-Pataias. Em 1999, o Grupo SECIL assinou com o Ministério do Ambiente e o Ministério da Economia, o Contrato de Melhoria Contínua do Desempenho Ambiental para o Sector Cimenteiro, em vigor até 2004, estando nele previsto o registo de todas as fábricas de cimento no EMAS. Com o objectivo de vir a integrar progressivamente a sustentabilidade na gestão estratégica do Universo SECIL, foi criado, em 2002, o Grupo de Desenvolvimento Sustentado. Em 2003 foi constituída a Comissão de Acompanhamento da Fábrica SECIL- Outão que integra as principais partes interessadas (entidades oficiais locais nos domínios autárquico, da saúde, do ensino, do turismo e organizações não governamentais ambientais, quer locais, quer nacionais) e tem como objectivo a melhoria da gestão do desempenho ambiental e da responsabilidade social

9 Secil - Outão Declaração Ambiental desta unidade fabril. Posteriormente, em 2006 foram criadas as Comissões de Acompanhamento das Fábricas de Cibra- Pataias e Maceira-Liz. A Declaração Ambiental relativa a 2006 vem assim evidenciar o que já foi feito para minimizar os impactes ambientais na SECIL-Outão e ainda os objectivos de melhoria para o futuro. A Comissão Executiva

10 10 Declaração Ambiental Secil - Outão Declaração do Director Fabril A Fábrica SECIL-Outão tem realizado ao longo da sua existência uma gestão que recorre às melhores técnicas, de forma a que as vertentes económica, social, ambiental e humana tenham igual sucesso. A eficácia desta actuação é reconhecida pelos prémios recebidos - distinguindo, a recuperação paisagística das pedreiras e a eficiência energética - pelas certificações dos Sistemas de Gestão da Qualidade, Gestão Ambiental e Gestão da Segurança e Saúde do Trabalho, pelo cumprimento de um Contrato de Melhoria Contínua do Desempenho Ambiental assinado com o Ministério do Ambiente e o Ministério da Economia e pelo compromisso do seu registo no EMAS que implica transparência na gestão ambiental. Este percurso indicia a existência de um plano estratégico sustentado numa atitude de melhoria contínua, na formação permanente dos recursos humanos e no diálogo com a sociedade, cimentando desta forma uma relação que se quer cada vez mais forte com os seus parceiros, clientes e com a comunidade em geral. Na prossecução desta política continuaremos a reduzir todos os impactos negativos da nossa actividade, designadamente na emissão dos efluentes, na produção de resíduos, na emissão de ruído e no consumo de matérias-primas, energia e água. Em simultâneo, continuaremos a desenvolver esforços no sentido de utilizar energias alternativas. A recuperação das nossas pedreiras e a integração das nossas instalações na paisagem é para nós uma preocupação dominante. A Requalificação Visual e Paisagística da Via Húmida evidenciam o nosso desejo de fazer com que o Vale de Mós seja integralmente requalificado. Atentos ao futuro, e conscientes das potencialidades que a nossa actividade tem para oferecer em termos do desenvolvimento sustentado integrado, procuramos cruzar os nossos conhecimentos e informação com os de outros sectores da sociedade através de instrumentos como a Comissão de Acompanhamento da Fábrica SECIL-Outão - delineando caminhos conjuntos que maximizem os recursos existentes e promovam a qualidade de vida. O Director Fabril

11 Secil - Outão Declaração Ambiental Objectivos e Âmbito Ao publicar a presente Declaração Ambiental, a SECIL pretende divulgar ao público e a outras partes interessadas, informação relativa ao desempenho ambiental da Fábrica de Cimento SECIL-Outão, em Setúbal. Pretende-se assim publicar informação relativa aos aspectos ambientais cujo impacte é mais significativo, as políticas e medidas que têm vindo a ser adoptadas no sentido de minimizar os impactes negativos e potenciar os positivos, os sistemas de gestão existentes para uma avaliação periódica, sistemática e objectiva dos resultados atingidos e sua comparação com os níveis de desempenho exigidos pela Empresa. Os dados apresentados reportam ao período compreendido entre 2002 e Esta Declaração foi elaborada tendo por base os requisitos do Regulamento do Sistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria, conhecido como EMAS*. Na Internet encontra-se disponível uma versão electrónica da Declaração, no endereço:

12 12 Declaração Ambiental Secil - Outão Política Ambiental Ser Sustentável é Manter o Equilíbio Entre a Produção de Riqueza, a Preservação do Ambiente e a Promoção da Justiça Social COMPROMISSO: MELHORIA CONTÍNUA DO DESEMPENHO AMBIENTAL A SECIL/CMP compromete-se a exercer a sua actividade num quadro de equilíbrio de desenvolvimento sustentável, visando o progresso compatível com a obtenção de níveis de desempenho ambiental cada vez mais elevados. Factores de sucesso para o seu cumprimento: UM BOM DESEMPENHO AMBIENTAL : A RESPONSABILIDADE DE TODOS OS TRABALHADORES DA SECIL A SECIL/CMP considera os seus Trabalhadores como sendo o factor chave para um bom desempenho ambiental. Assim promoverá a sua educação, formação e motivação, visando uma conduta ambiental correcta. INTEGRAÇÃO DO AMBIENTE NAS ESTRATÉGIAS DE DESENVOLVIMENTO A SECIL/CMP optará, na sua política de desenvolvimento, por equipamentos e técnicas operativas que assegurem o cumprimento da legislação e dos regulamentos ambientais aplicáveis, bem como a redução dos impactes ambientais para níveis que não excedam os correspondentes a uma aplicação viável das melhores técnicas disponíveis (desde os referentes à minimização do consumo energético, das emissões atmosféricas, da produção de resíduos e do ruído, aos estabelecidos para a

13 Secil - Outão Declaração Ambiental execução dos planos de recuperação paisagística). Assim, com base na actualização do levantamento dos aspectos e impactes mais significativos são estabelecidos os objectivos e metas ambientais, cujo cumprimento é assegurado através da concretização do plano de gestão ambiental e controlado através da revisão anual do sistema. DIVULGAÇÃO DA POLÍTICA AMBIENTAL A SECIL/CMP garantirá a transparência das suas actividades através de uma política de comunicação e diálogo com todas as partes interessadas, promovendo ainda, junto dos seus Fornecedores, a adopção de práticas coerentes com a sua política ambiental. VALORIZAÇÃO DE MATÉRIAS PRIMAS E COMBUSTÍVEIS ALTERNATIVOS A SECIL/CMP colaborará com as autoridades e as outras indústrias no sentido da redução e valorização de materiais residuais, incorporando-os no seu fabrico, sempre que possa assegurar um tratamento ambiental mais favorável e compatível com a qualidade dos seus processos e produtos. A Comissão Executiva

14 14 Declaração Ambiental Secil - Outão Sistema de Gestão Ambiental As preocupações ambientais da SECIL-Outão são anteriores ao início da implementação do Sistema de Gestão Ambiental (SGA), o que se reflectiu na introdução de progressivas melhorias no processo de fabrico. Esta postura, publicamente reconhecida, reflectiu-se na atribuição de diversos prémios anteriores à certificação ambiental, designadamente: Prémio Nacional no Concurso do Ano Europeu do Ambiente 1987, organizado em Portugal pela Associação Industrial Portuguesa (AIP), pelo rigoroso cumprimento do Plano de Recuperação Paisagística da Pedreira do Outão e a adopção de algumas técnicas pioneiras nele previstas. Em 1990, a Fábrica recebeu da EDP o Prémio Nacional de Consumo Racional de Energia. Este esforço da SECIL-Outão contribuiu decisivamente para que, em 1993, a Direcção-Geral XVII da Comissão Europeia considerasse o Sector Cimenteiro português como o segundo melhor da Europa no consumo racional de energia. Na sequência do compromisso de melhoria contínua do desempenho ambiental assumido pela Comissão Executiva da SECIL, a SECIL-Outão iniciou, em 1996, a implementação do seu SGA de acordo com o referencial normativo ISO 14001:1996, desde logo integrado com o Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ), implementado segundo a norma NP EN ISO 9002:1994 e adaptado à ISO 9001:2000 em 2003, o que permitiu: > O estabelecimento de objectivos e metas ambientais consequentes; > A definição de um programa ambiental, com vista ao cumprimento desses objectivos; > A monitorização dos resultados das acções planeadas, o que permite verificar o cumprimento dos objectivos e determinar os eventuais desvios; > O desencadear de acções correctivas e/ou preventivas, visando manter os processos controlados dentro do quadro de evolução previsto; > O estabelecimento de acções de auditoria* ao sistema, permitindo avaliar a sua eficácia na garantia da obtenção dos objectivos visados e conduzindo à sua revisão e optimização; > O desenvolvimento da consciência ambiental de todos os colaboradores, desde a gestão de topo aos executantes, nomeadamente ministrando a formação adequada aos colaboradores com influência clara no nível de desempenho ambiental da fábrica.

15 Secil - Outão Declaração Ambiental os Ministérios da Economia e do Ambiente e o Sector Cimenteiro Nacional, que a SECIL subscreveu. Neste Contrato foram previstas acções e investimentos em vários domínios, nomeadamente na melhoria do controlo da emissão de partículas, na montagem de instalações de limpeza industrial, na monitorização ambiental e no aumento da eficiência energética* e ambiental de alguns moinhos. A sua realização foi devidamente acompanhada por uma Comissão de Avaliação, conforme previsto. No âmbito deste Contrato foi ainda assumido, por parte de todas as unidades cimenteiras nacionais, o compromisso de obtenção do registo no EMAS. Por forma a garantir o funcionamento dos dois sistemas, foi estabelecida uma estrutura funcional única, constituída por órgãos de decisão o Conselho Geral da Qualidade e Ambiente da Empresa (CGQA) e a Comissão de Qualidade e Ambiente da Fábrica (CQAS) e por responsáveis pela manutenção dos sistemas o Gestor da Qualidade e Ambiente da Empresa (GQAE), representante da Direcção, e pelo Gestor da Qualidade e Ambiente da Fábrica (GQAS). A SECIL-Outão obteve a certificação do seu SGA para a Exploração de Pedreira e Produção de Cimento, em Dezembro de 1998 (em simultâneo com a certificação do seu SGQ), tendo esta sido renovada em Setembro de Em 2006 foi realizada a transição para a NP EN ISO 14001:2004. Em 1999 foi estabelecido um Contrato de Melhoria Contínua do Desempenho Ambiental para o Sector Cimenteiro, entre Comissão Executiva da Secil Sistema de Gestão da Qualidade, Ambiente e Segurança SGQAS Conselho Geral da Qualidade, Ambiente e Segurança CGQA Presidência: Directores Fabris Locais (SECIL-Outão/CMP) Constituição: Directores de Produção Locais (SECIL-Outão/CMP) Responsáveis dos Departamentos directamente dependentes da Direcção Fabril Gestor da Qualidade, Ambiente e Segurança Local (GQAS/CQAC) Presidência: Director Comercial Constituição: Responsáveis dos Departamentos directamente dependentes da Direcção Comercial Gestor da Qualidade e Ambiente Comercial (GQAD) Organigrama Funcional do SGQAS Presidência: Administração Constituição:Directores Fabris Directores de Produção Director Comercial Director de Projectos Especiais Director do Departamento Organizacional Director de Recursos Humanos Gestor da Qualidade, Ambiente e Segurança da Empresa - GQAE Comissão da Qualidade, Ambiente e Segurança da SECIL-Outão CQAS Comissão da Qualidade, Ambiente e Segurança da CMP CQAC Comissão da Qualidade, Ambiente do Departamento Comercial CQAS VER GLOSSÁRIO *

16 16 Declaração Ambiental Secil - Outão Durante o ano de 2001, a SECIL-Outão iniciou o projecto de implementação de um sistema de Gestão de Saúde e Segurança no Trabalho (SGSST), com base no referencial normativo OHSAS 18001:1994 (Occupational Health and Safety Assessment Series). Este sistema foi certificado em 2005, tendo sido a primeira unidade cimenteira do País a obter tal reconhecimento. os processos, a redefinição de indicadores e a racionalização da documentação de gestão dos diferentes sistemas, no sentido da sua simplificação e respectiva agilização de procedimentos. No âmbito da Directiva Europeia relativa à Prevenção e Controlo Integrados de Poluição (PCIP), transposta para o direito interno pelo Decreto-lei n.º 194/2000, de 21 de Agosto, a SECIL-Outão iniciou os trabalhos necessários à obtenção da Licença Ambiental, tendo esta sido obtida em Outubro de Em 2006 iniciou-se o projecto de Implementação de um Sistema Integrado QAS, cujas fases principais se enunciam: Fase 1 Fase 2 Fase 2 Definição actualizada dos factores críticos de sucesso; reavaliação do modelo de processos; balanced scorecard Redesenho dos processos com a integração dos requisitos da ISO 9001, ISO e OHSAS (NP 4397) Racionalização da documentação de suporte Este projecto, para além de reavaliar a selecção dos processos, face aos factores críticos de sucesso actuais, permitirá a integração das componentes ambiental e de segurança em todos

17 Secil - Outão Declaração Ambiental A Fábrica Onde o Nome Começou 70 Anos de Responsabilidade a Produzir Cimento Passaram quase 100 anos desde a instalação, no Vale da Rasca, junto à foz do Rio Sado, do primeiro forno para produção de cimento. Instalada no vale que separa as formações calcárias da Serra da Arrábida das formações argilo-calcárias que se estendem até Setúbal, a Fábrica da Rasca dispunha das matérias-primas necessárias e de fáceis acessos por terra e por mar. Factores decisivos para que, no início do século, um pequeno grupo de engenheiros belgas e portugueses se tivessem lançado na construção de uma fábrica de cimento naquele local. A SECIL-Outão surgiu em 1904 com o nome de Compagnie des Ciments du Portugal. Em 1918 foi vendida e formou-se a Companhia Geral de Cal e Cimento que, em 1925, alugou as suas instalações à Sociedade de Empreendimentos Comerciais e Industriais Limitada; estava assim criada a marca SECIL. O primeiro forno rotativo arrancou no Outão em 1931 e a ele se seguiram outros seis, utilizando o processo de fabrico por via húmida. No entanto, para uma produção diária de 500 t, o fabrico por via húmida requeria um consumo de mais de 100 m 3 de água por hora, bem como um consumo calorífico de grandes proporções, dada a necessidade de se proceder à evaporação posterior da água de diluição das matérias-primas. A crise energética do início da década de 70 e o próprio avanço tecnológico levaram a que a SECIL-Outão optasse pelo processo por via seca, assim denominado pelo facto de prescindir da prévia diluição das matérias-primas em água. O primeiro forno de via seca entrou em funcionamento em 1976, com uma capacidade de produção de t/ano, tendo sido também o primeiro forno com comando centralizado e computorizado. Nesta altura ainda se mantinham em funcionamento

18 18 Declaração Ambiental Secil - Outão os fornos da via húmida. Em 1984 entrou em funcionamento o segundo forno de via seca e o último a ser instalado, com uma capacidade de produção de t/ano. Em 1985 a produção por via húmida foi desactivada por completo. Actualmente com uma produção superior a t/ano dos vários tipos de cimento, todo o processo de fabrico no Outão é feito por via seca o que, aliado à possibilidade das duas linhas de fabrico (linha VIII e linha IX) poderem queimar carvão, fuel, gás, coque de petróleo* e combustíveis alternativos*, lhe dá grande flexibilidade, permitindo a optimização do consumo energético e a obtenção de excelentes índices de consumo de combustíveis por tonelada de cimento produzida. VER GLOSSÁRIO * Na localização da nova fábrica, a SECIL optou por uma área recolhida, de forma a permitir a sua integração paisagística; procedeu à instalação de electrofiltros e à utilização de dispositivos de recuperação de calor de grande eficiência, o que aumentou o nível de eliminação de poeiras e a redução substancial do consumo específico de combustíveis e de libertação de CO 2. Como consequência, reduziram-se significativamente os impactes ambientais e melhoraram-se as condições de trabalho, sem afectar a fauna* e flora locais. Localização Outão - Setúbal Código de Actividade Fabricação de Cimento CAE Tecnologia de Fabrico Via seca Combustíveis utilizados Carvão, coque de petróleo e fuel (acendimento dos fornos) e combustíveis alternativos Produtos Fabricados Clínquer Cimento Marca Comercial SECIL Tipos de cimento segundo a Norma NP EN 197-1: CEM I 42,5R; CEM I 52,5R; CEM II/B-L 32,5N; CEM II/A-L 42,5R; CEM IV/A(V) 32,5R

19 Secil - Outão Declaração Ambiental Sempre na procura da inovação e garantia da qualidade a SECIL introduziu, logo na década de 70, sistemas automáticos de controlo analítico e do processo de fabrico que asseguram uniformidade de condições de exploração, durante as 24h/dia de laboração contínua da Fábrica. A localização privilegiada da SECIL-Outão permite-lhe ter dois cais acostáveis, dotados de meios autónomos de carga e descarga simultâneas. No domínio da embalagem, dispõe de modernos sistemas de ensacamento e empacotamento plastificado de sacos, no que foi pioneira em Portugal, estando equipada para efectuar a paletização automática e o carregamento sobre camião ou barco. Também a inauguração, em 1995, do novo terminal ferroviário de Praias do Sado, servido de bons acessos por estrada e dispondo de amplos espaços de parqueamento e movimentação, veio assegurar uma melhor programação do transporte dos produtos, bem como uma efectiva complementarização dos transportes marítimo, rodoviário e ferroviário.

20 20 Declaração Ambiental Secil - Outão O Processo de Fabrico de Cimento Cimento: um pó que resiste ao tempo Actividades Fabris consideradas no Levantamento Ambiental Directas: - Exploração e Recuperação Paisagística das Pedreiras - Produção de Cru - Preparação de Combustíveis - Produção de Clínquer - Produção de Cimento - Embalagem e Expedição - Manutenção Mecânica - Manutenção Eléctrica - Laboratório - Social e Administrativo - Gestão Ambiental da Fábrica - Controlo das Emissões Atmosféricas

21 Secil - Outão Declaração Ambiental Indirectas: - Desmonte e transporte de matérias-primas naturais ao britador; - Manutenção auto e lubrificação; - Manutenção dos aparelhos de ar condicionado; - Recuperação de paletes de madeira; - Manutenção eléctrica nas zonas do cais e da pedreira - Manutenção de transportadores e elevadores de clínquer; - Manutenção das cintas transportadoras; - Manutenção dos filtros de mangas; - Actividades de recuperação paisagística. - Serviços de Limpeza; - Serviços de Restauração; - Transporte em navios e camiões; - Utilização do produto. 1. Extracção de Matérias-Primas As matérias-primas* principais para o processo de fabrico do cimento são os calcários, as margas ou argilas, cuja extracção é efectuada em Pedreiras próprias, localizadas no perímetro fabril. A exploração é a céu aberto, a partir da cota mais elevada, em patamares ou andares, sendo o desmonte efectuado com explosivos, criteriosamente aplicados de modo a minimizar as vibrações. Os principais impactes ambientais associados a esta actividade de extracção, designadamente sobre a biodiversidade*, são minimizados através da execução de Planos de Recuperação Paisagística nas frentes já finalizadas, havendo ainda a preocupação de reduzir a utilização de recursos naturais, através da incorporação de outros materiais como matérias-primas secundárias. 2. Preparação, Transporte, Armazenagem e Pré-Homogeneização Após extracção, o material apresenta-se em blocos com dimensões que podem ir até cerca de 1 m 3, pelo que se torna necessário reduzir o seu tamanho a uma granulometria compatível com o transporte, armazenagem e alimentação das fases seguintes de fabrico; operação que é feita no britador. Numa fábrica de cimento é necessário prever uma armazenagem de grandes quantidades de matérias-primas, a fim de evitar perdas de produção e garantir trabalho em regime contínuo. Essa armazenagem pode ser combinada com uma função de pré-homogeneização. 3. Obtenção do Cru As matérias-primas seleccionadas (calcário e marga) e os materiais de correcção (areia e óxido de ferro) são depois doseadas, tendo em consideração a qualidade do produto a obter (clínquer*), operação que é controlada através de computadores de processo. Definida a proporção das matérias- -primas, elas são retomadas dos locais de armazenagem e transportadas para moinhos onde se produz o chamado cru, isto é, uma mistura finamente moída, em proporções bem definidas, do conjunto das matérias-primas. Nessa moagem são normalmente utilizados moinhos tubulares, de duas câmaras, com corpos moentes (bolas metálicas de di- VER GLOSSÁRIO *

22 22 Declaração Ambiental Secil - Outão versos diâmetros), ou moinhos verticais de mós. Em qualquer dos casos, é necessário secar as matérias-primas; para a economia do processo, aproveita-se, com frequência, o calor contido nos gases de escape dos fornos que, simultaneamente, fazem o transporte do cru dos moinhos aos silos de armazenagem. A reduzida emissão de partículas é assegurada através de sistemas de despoeiramento* (filtros de mangas* e/ou electrofiltros*), instalados nas linhas de produção de clínquer, e a minimização das emissões de gases, através de sistemas de controlo automatizado da condução dos fornos, ambas as soluções também consideradas MTD. VER GLOSSÁRIO * 4. Clinquerização O cru é extraído dos silos de armazenagem e introduzido no sistema de pré-aquecimento (torre de ciclones), onde é aquecido pelos gases de escape resultantes da queima do combustível. O material entra então no forno, deslocando-se ao longo deste devido à sua rotação e ligeira inclinação, prosseguindo o aquecimento e desenrolando-se as reacções físico-químicas do processo da clinquerização, obtendo-se o clínquer. A partir dos 1450º C inicia-se o arrefecimento do clínquer, ainda dentro do forno, sendo completado nos arrefecedores de satélites, onde é introduzido ar em contracorrente com o clínquer, aproveitando-se este ar aquecido como ar de queima secundário. Desta forma, há uma recuperação parcial do conteúdo térmico do clínquer. A minimização do consumo de energia é conseguida através da utilização de fornos com pré-aquecedor, considerada uma MTD* (Melhor Técnica Disponível); a utilização de combustíveis alternativos, permite também reduzir o consumo de combustíveis fósseis*. 5. Moagem de Clínquer e Armazenagem de Cimento O cimento é moído em moinhos tubulares horizontais, com corpos moentes. O clínquer, o gesso (regulador da presa do cimento) e os aditivos inertes são moídos, em proporções bem definidas, de acordo com o plano de qualidade, obtendo-se os diferentes tipos de cimento, com características específicas e adequadas à sua utilização, os quais são armazenados nos respectivos silos devidamente identificados. A minimização do consumo de energia eléctrica é conseguida através da adopção da tecnologia de moagem em circuito fechado e com separadores de 3ª geração, considerada como MTD. A reduzida emissão de partículas é assegurada por filtros de mangas, também classificados como MTD. 6. Embalagem e Expedição do Cimento A comercialização do cimento é feita a granel, em cisternas ferroviárias, rodoviárias ou em navios, em sacos, sobre paletes de madeira ou em pacotões plastificados. O ensacamento é feito em linhas de enchimento de sacos e de paletização ou de empacotamento automatizadas. A minimização da emissão de partículas é assegurada por filtros de mangas ao longo das linhas de transporte do cimento até ao contentor em que é expedido. O consumo de materiais de embalagem depende do mercado

23 Secil - Outão Declaração Ambiental (cerca de 50% do cimento consumido no mercado nacional é ensacado), dos meios de transporte disponíveis (rodovia, ferrovia e marítimo) e de outras condicionantes. A introdução de sacos de 25 kg e 40 kg veio permitir uma utilização mais ergonómica desta embalagem em obra. Os sacos de 50 kg são utilizados essencialmente para exportação.

24 24 Declaração Ambiental Secil - Outão Aspectos e Impactes Ambientais O processo de identificação dos aspectos e impactes ambientais* da SECIL-Outão teve em consideração as directrizes estabelecidas pela Norma NP EN ISO e pelo Regulamento EMAS. Uma vez efectuado o levantamento dos aspectos e impactes ambientais associados às diversas actividades fabris, procedeu-se à avaliação da sua significância*, de acordo com a seguinte metodologia: Não avaliado IDENTIFICAÇÃO E LEVANTAMENTO ASPECTOS E IMPACTES AMBIENTAIS NATUREZA DO ASPECTO Situação do Processo (Normal, Anormal ou Emergência) FREQUÊNCIA (N/AN) PROBABILIDADE (E) RELEVÂNCIA DO ASPECTO Intensidade (I) = F x Q IRRELEVANTE (R = 1) RELEVANTE (R > 1) QUANTIDADE VER GLOSSÁRIO * QUANTIFICAÇÃO DOS CRITÉRIOS Frequência de Ocorrência (F) 1. Uma vez por ano ou menos 2. Mais que uma vez por ano e menos que uma vez por mês 3. Pelo menos uma vez por mês 4. Pelo menos uma vez por semana 5. Contínuo ou uma vez por dia Quantidade (Q) 1. Emissão/Produção < 50% VLR 3. 50% VLR < Emissão/Produção < VLR 5. Emissão/Produção >_ VLR Relevância do Aspecto (R) (I = F x Q) 1. I <_ < I <_ < I <_ < I <_ I > 18 Duração (D) 1. O impacte anula-se quando a fonte emissora cessa 2. Horas 3. Dias 4. Meses 5. Anos Severidade/Benefício (SB) 1. Baixa 3. Moderada 5. Elevada Visão das Principais Partes Interessadas (PPI) 1. Impacte não percepcionado 3. Impacte percepcionado à escala regional/local 5. Impacte percepcionado à escala nacional Controlo Legislativo (CL) 1. Aspecto sem requisitos legais 3. Aspecto abrangido por requisitos legais gerais 5. Aspecto abrangido por requisitos legais específicos Eventualidade de Ocorrência (E) Avaliação dos Potenciais Impactes Ambientais Natureza do Impacte Natureza (negativo/positivo) Incidência (directo/indirecto) Temporalidade (presente/passado/previsto) Persistência (permanente/temporário) SI = I*E + I*D + I*SB + I*PPI + I*CL Muito Significativo Significativo Pouco Significativo 75 < SI < < SI < 75 5 < SI < 75 Significância do Impacte (SI) Duração (D) Severidade/Benefício (SB) Visão das Principais Partes interessadas (PPi) Controlo Legislativo (CL) (permanente/temporário)

25 Secil - Outão Declaração Ambiental

26 26 Declaração Ambiental Secil - Outão Durante o ano 2006 foi testada, na fábrica SECIL-Outão, uma nova metodologia para evidenciar a avaliação dos aspectos e impactes ambientais baseada no conceito de Eco-Mapping. Foram elaboradas Cartas de Significância Ambiental para todas as áreas consideradas relevantes no processo de AIA, com os seguintes objectivos específicos: Permitir uma análise crítica do levantamento efectuado pelas diferentes áreas; Garantir a homogeneidade de critérios; Assegurar a comparabilidade das ponderações atribuídas aos aspectos; Constituir um instrumento efectivo de gestão (e reflexão); Contribuir para a Melhoria Contínua. Esta forma de analisar e comunicar graficamente os resultados permitiu ainda a interacção/cooperação entre os vários clientes internos tornando-o, sem dúvida, num excelente instrumento de comunicação externa e interna. Consumo de Matérias-Primas Naturais extraídas das pedreiras Impacte visual (associado à exploração das Pedreiras) Consumo de recursos naturais (não renováveis) Degradação da qualidade do ar local (devido às emissões difusas de partículas) Incomodidade (ruído e vibrações provocadas pelos explosivos) Perturbação dos habitats faunísticos e florísticos Para minimizar o impacte visual resultante da exploração das Pedreiras, a solução disponível passa pela concepção e execução de um Plano de Recuperação Paisagística. Cedo a SECIL reconheceu a necessidade imperiosa de recuperar as Pedreiras em termos paisagísticos; em 1965, onze anos antes da criação do Parque Natural da Arrábida (PNA), foram realizados os primeiros estudos. O Estudo Prévio data de 1973 e, após a sua aprovação, ficou determinado que se faziam Projectos a Médio Prazo (1981/2000 e 2000/2015) e Projectos de Execução trienais. O Projecto de Recuperação Paisagística foi concluído em 1981, tendo os trabalhos sido iniciados no triénio de 1982/84. O seu objectivo consiste em recriar, de forma tão aproximada quanto possível, a cobertura vegetal previamente existente no local e uma fauna que gradualmente ocupe as suas antigas posições. VER GLOSSÁRIO * Uma das novidades de concepção deste projecto foi permitir que, pela primeira vez, se procedesse à recuperação da paisagem durante a exploração e não só no seu final de vida. Tradicionalmente, a exploração de uma pedreira a céu aberto

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