Implantando o RUP e CMM2

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1 Implantando o RUP e CMM2 Prof. Dr. Jorge Henrique C Fernandes (jorge@dimap.ufrn.br) POTI Pólo De Tecnologia Da Informação Departamento De Informática E Mat. Aplicada Universidade Federal Do Rio Grande Do Norte Setembro de 2003

2 Introdução à Engenharia de Software com Foco no RUP: Rational Unified Process Copyright 2003, por Jorge Henrique C Fernandes A estrutura deste curso é baseada, mas não substitui, o uso nos seguintes materiais Livro: [Kruchten, 2000] Introduction to the Rational Unified Process, de Philippe Kruchten, Addison-Wesley, 2000 Software: [Rational, 2002] Rational Unified Process RUP. Rational Software Corporation Rational e Rational Unified Process são marcas comerciais da Rational Software Corporation

3 Parte II RUP Avançado: Configurando e Implementando o RUP

4 Referências Adicionais [Probasco, 2000] The Ten Essentials of RUP: The Essence of an Effective Development Process. Rational Software White Paper [Kruchten 2002] How the Rational Unified Process Supports ISO Rational White Paper. April 2002.

5 Características do Treinamento Nível Avançado Carga de 30 (trinta) horas-aula Pré-requisitos Conhecimentos básicos do RUP Conhecimentos desejáveis Programação Orientação a objetos UML Unified Modeling Language Gerencia de projetos de software Audiência Gerentes de projetos, desenvolvedores de software, engenheiros de qualidade, de processos e sistemas, analistas de negócios e estudantes de cursos profissionalizantes de informática, computação, sistemas de informação e engenharia de software

6 Objetivos do treinamento Exercitar o desenvolvimento de projetos usando o RUP como uma base do processo de desenvolvimento Customizaro RUP Compreender as várias opções que o RUP oferece para customização de processos, no nível organizacional e de projetos

7 RUP Avançado: Plano de Aulas A1 - Preparação Conceitos Planejamento de projeto A2 - Iteração 1: Iniciação Customização do RUP Guias: requisitos, análise e design Plano de Iteração A3 - Iteração 2: Elaboração#1 Modelagem de negócios Requisitos Análise e design Guias: implementação, teste e GUI Implementação prova de conceitos A4 - Iteração 2: Elaboração#1 Gerência de configuração e mudanças Estruturação de implementação A5 - Iteração 3: Elaboração#2 Plano de testes e integração Refinamento análise e design Implementação Testes A6 - Iteração 3: elaboração#2 Projeto de base de dados Implementação Testes A7 Iteração 4: Construção#1 Testes e integração Gerência de configuração e mudanças A8 - Iteração 5: Transição#1 Planejamento de instalação Testes de aceitação Empacotamento A9 - Iteração 5: Transição#1 Avaliação do ciclo de vida

8 Conceitos do RUP A1 - Preparação Customização do RUP Itens Essenciais do RUP Modelos Formais de Qualidade de Processo Planejamento de projeto Definição de visão e escopo Formação de equipes

9 Alguns Números do RUP (2000) 4 Fases 9 Disciplinas 33 Papéis 97 Artefatos + de 120 Atividades 14 Guias de Trabalho Templates 17 Tool Mentors

10 Fluxo de Gerenciamento de Projetos [Rational 2002]

11 Fluxo de Modelagem de Negócios [Rational 2002]

12 Fluxo de Requisitos [Rational 2002]

13 Fluxo de Análise e Design [Rational 2002]

14 Fluxo de Implementação [Rational 2002]

15 Fluxo de Testes [Rational 2002]

16 Fluxo de Instalação [Rational 2002]

17 Fluxo de Gerência de Configuração [Rational 2002]

18 Fluxo de Ambiente [Rational 2002]

19 97 Artefatos Modelagem de Negócios (8) Ambiente (12) Gerência de Projetos (15) Gerência de Configuração e Mudanças (15) Instalação (9) Testes (15) Análise e Design (7) Requisitos (11) Implementação (5)

20 Em Resumo: O RUP é muito grande para ser implantando de uma vez

21 Customização do RUP

22 Abordagem para Customização do RUP RUP Original Site RUP customizado para organização Site RUP customizado por projeto (Development case) Servidor HTTP Baseline RUP Servidor HTTP Interno Organização Servidor HTTP Projeto Servidor HTTP Projeto Servidor HTTP Projeto RUP Original Site Geral Custom. Organização Site Custom. Projeto #1 Site Custom. Projeto #2 Site Custom. Projeto #n

23 Site RUP Customizado para Organização Aspectos analisados Domínio de aplicação Práticas de reuso Tecnologias dominadas pela organização O baseline é o RUP original Etapas Desenvolver development cases reusáveis Um para cada tipo de desenvolvimento Desenvolver templates reusáveis Desenvolver guias reusáveis Construir uma "shell" que contenha o processo de software geral da organização

24 Site de Projeto ou Development Case Chamado de Development Case site Aspectos analisados Domínio do projeto Tamanho do projeto e da equipe Reuso de ativos já existentes Fase do projeto (inicial ou evolução) Restrições Custo Prazo Cronograma Criticidade Tempo real Corretude

25 Desenvolver Guias Reusáveis Guia de Modelagem de Negócios Guia de Design Manual de Estilo Guia de Programação Guia de Teste Guia de Modelagem de Casos de Uso Guia de Interface com o Usuário

26 Construir uma shell para o processo organizacional Instalação Original do RUP Servidor HTTP Baseline RUP Customização Geral do RUP Servidor HTTP Interno Organização RUP Original Site Geral Custom. Organização Engenheiro De Processos

27 Suporte de Outras Ferramentas Produção de documentos Editor de Texto Planilhas Administração de Projetos IDE Interactive Development Environment Compilador SGBD Geração de builds Análise e Design Teste Automatizado Gerência de Solicitações e Mudanças Controle de Versões

28 Qual o Nível de Customização?

29 Abordagens para Implantar o RUP Adotar um modelo formal de qualidade de processo[cognence, 2001] Implementar itens essenciais[probasco, 2000]

30 Revisão de Conceitos do RUP Modelos Formais de Qualidade de Processo

31 Modelos Formais de Qualidade de ISO Processo Aderência do RUP ao ISSO CMM Aderência do RUP ao CMM Nível 2 CMMI

32 Aderência do RUP à ISO [Kruchten 2002]

33 Revisão de Conceitos do RUP Itens Essenciais

34 10 Itens Essenciais do RUP [Probasco, 2000] VIS - Desenvolvimento de Visão PP - Plano de Projeto RSKL - Lista de Riscos PROB - Tratamento de Problemas FEAS - Estudo de Viabilidade Comercial ARCH - Arquitetura PROD - Produto EVAL - Avaliação de Iteração CHGR - Solicitações de Mudanças SUS - Suporte ao Usuário VIS PP RSKL PROB FEAS ARCH PROD EVAL CHGR SUS

35 VIS VIS - Desenvolvimento de Visão Glossário: termos chave Enunciação do problema: que problemas estamos tentando resolver? Quem são os envolvidos? Quem são os usuários? Quais suas necessidades? Quais as características do produto? Quais os requisitos funcionais? (casos de uso) Quais os requisitos não funcionais? Quais as restrições de projeto?

36 PP Plano de Projeto Concepção do projeto Avaliação de escopo e riscos Monitoramento e controle do projeto Planejamento e avaliação de cada iteração e fase

37 RSKL Avaliação e Mitigação de Riscos Capturar os riscos percebidos que comprometem o sucesso do projeto Identificar, em ordem de prioridade decrescente, os eventos que podem produzir resultados negativos significantes Para cada risco deve ser concebida uma forma de mitigação

38 PROB Solução de Problemas (Issues) Problemas atribuídos e resolvidos Avaliações regulares de status Mecanismos para endereçar, comunicar e solucionar problemas De natureza gerencial e técnica A resolução de cada problema deve ter Data de solução Pessoa responsável Rastreamento regular e atualizado

39 FEAS Estudo de Viabilidade do Negócio Informação necessária e suficiente do ponto de vista de negócios, para determinar se o investimento é viável Desenvolvimento de plano econômico para realizar a visão do projeto Avaliação precisa do retorno sobre investimentos provido pelo projeto Deve ser curta, detalhada o suficiente para que todos entendam e se lembrem da mesma Ao se chegar a cada marco crítico a viabilidade é reavaliada

40 ARCH Arquitetura Definir uma arquitetura candidata Refinar uma arquitetura candidata Analisar comportamento Projetar componentes do sistema Documento de Arquitetura de Software Apresenta múltiplas visões Cada visão analisa preocupações específicas de cada grupo de stakeholders Desenvolvedores Usuários finais Engenheiros de sistemas Gerentes Equipe de manutenção, etc

41 PROD Produto Construção e teste incremental Protótipo arquitetural disponível para avaliação ao fim da elaboração Protótipo de interface com usuário Iterações de construção produzem builds executáveis, testados e evolutivos Aspectos chave Integração entre teste e geração de builds Atividades de gerência de configuração e revisão

42 EVAL Avaliação da Iteração Captura resultados da iteração Grau de satisfação conforme o plano estabelecido Lições aprendidas Mudanças de processo a implementar Documento de avaliação da iteração Formal ou informal Depende do escopo e risco do projeto

43 CHGR Solicitações de Mudança A essência é gerenciar e controlar o escopo do projeto Enquanto mudanças ocorrem durante o ciclo de vida de projeto Procurando considerar e satisfazer ao máximo todas as necessidades dos stakeholders Primeiro protótipo -> mudanças serão solicitadas Solicitação de forma gerenciada e consistente Controle e Manutenção de Escopo Ferramenta de solicitação de mudanças Documenta Rastreia defeitos Incremento de solicitações Registra decisões Facilita compreensão por todos envolvidos

44 SUS Suporte e assistência ao usuário Guia do usuário Via online help? Guia de instalação Notas do Release Materiais de treinamento Lista de materiais empacotados

45 Pequenos Projetos: Planos Típicos de Iterações Iniciação Elaboração Construção Transição

46 Plano Típico de uma Iteração de Iniciação para Pequenos Projetos [Rational 2002] FEAS RSKL PROB EVAL PP VIS CHGR SUS ARCH PROD

47 Plano de Iteração de Iniciação Escopo inicial Operações de login, logout, e cadastramento de config laboratório Papéis Gerente de projeto leonardo lucena Gerente de config leonardo minora Analista de sistemas josé cunha Projetista de interface felipe Analista de requisitos - Gilbert Tarefas Gerente de projeto completar o documento de visão Analista de requisitos especificar os casos de uso da iteração Gerente de config montar o restante do ambiente Analista de sistemas criar o modelo de dados Projetista de interface construir um protótipo da interface Arquiteto conceber e validar uma arquitetura de sistema (síntese arquitetural) Validar a arquitetura casos de uso relativos às arquiteturas

48 Arquitetura de Sistema apresentacao http Web JSP + Servlets (gerar páginas html, Controlar sessão login-logout) Invocação de procedimentos negocio Fachada de serviços (LABGEINF) Realizar as funções principais do sistema modelo_fisico JDBC (SQL) SGBD Relacional

49 Caso de Uso: Cadastrar Configuração de Laboratório Cadastrar laboratório Cadastrar equipamento Cadastrar software Alocar equipamento a laboratório Associar software a laboratório

50 Plano Típico de uma Iteração de Elaboração para Pequenos Projetos [Rational 2002] FEAS RSKL PROB EVAL PP VIS CHGR SUS ARCH PROD

51 Plano Típico de uma Iteração de Construção para Pequenos Projetos [Rational 2002] FEAS RSKL PROB EVAL PP VIS CHGR SUS ARCH PROD

52 Plano Típico de uma Iteração de Transição para Pequenos Projetos [Rational 2002] FEAS RSKL PROB EVAL PP VIS CHGR SUS ARCH PROD

53 Workshop: Montagem de Equipes Definir os objetivos do projeto Definir as equipes e membros Definir o nível de customização do RUP a ser implementado Guias Site Definir as ferramentas a instalar Definir o framework de implementação do projeto

54 Sessão de Exercícios Definição da Equipe

55 Atribuição de responsabilidades para finalizar interação elaboração - 22/10/2003 CENÁRIO + MODELO OO - Criar um cenário com um estado típico do sistema em operação (ou bem cabeludo ), que exercite todos os elementos do modelo de dados Responsabilidade: joão maria Dependências modelo OO: josé cunha PERSISTENCIA - Especificar e validar a interface de persistência Responsabilidade: fellipe e george Dependências: CENÁRIO + MODELO OO Impactos: será necessário adaptar o modelo de dados às necessidades da interface de persistência NEGÓCIOS - Especificar e validar a interface de negócios Responsabilidade: leonardo lucena e minora Dependências: versões preliminares da PERSISTÊNCIA + CASOS DE USO Impactos: será necessário adaptar a interface de persistência às demandas da interface de negócios CASOS DE USO - Especificar os casos de uso para a manipulação de loginlogout + manipulações básicas de pelo menos 2 tabelas funcionais (LAB e EQUIPAMENTO) Responsabilidade: gilbert

56 A2 - Iteração 1: Iniciação Guias: requisitos, análise e design Modelagem de negócios Requisitos Análise e design

57 A3 - Iteração 2: Elaboração#1 Guias: implementação, teste e GUI Implementação prova de conceitos Gerência de configuração e mudanças

58 A4 - Iteração 2: Elaboração#1 Estruturação de implementação Plano de testes e integração

59 A5 - Iteração 3: Elaboração#2 Refinamento análise e design Implementação Testes

60 A6 - Iteração 3: Elaboração#2 Refinamento análise e design Projeto de base de dados Implementação Testes

61 A7 Iteração 4: Construção#1 Testes e integração Gerência de configuração e mudanças

62 A8 - Iteração 5: Transição#1 Planejamento de instalação Testes de aceitação Empacotamento

63 A9 - Iteração 5: Transição#1 Avaliação do ciclo de vida

64 Atingindo Nível CMM-2 com o RUP [Cognence 2001]

65 CMM/CMMI: Níveis de Maturidade de Processos Nível 1: Inicial Resultados imprevisíveis Nível 2: Gerenciado Desempenho repetido Nível 3: Definido Melhoria de desempenho de projetos Nível 4: Quantitativamente Gerenciado Métodos estatísticos em escopo organizacional Nível 5: Otimizante Contínua melhoria de processos

66 Categorias de Features do CMM CO Commitment to Perform Demonstra que há compromisso organizacional AB Ability to Perform Demonstra habilidade para executar a tarefa AC - Activities Performed Demonstra que tarefas planejadas foram executadas MA - Measurement and Analysis Meios de medição e análise das medições VI - Verifying Implementation Meios para atestar que o processo foi implantado

67 Áreas de Processo do CMM-2 Gerência de Requisitos Planejamento de Projeto de SW Rastreamento e Supervisão de Projeto Gerenciamento de Sub-contratação de SW Garantia de Qualidade de Software Gerência de Configuração de SW

68 Implantando o RUP e CMM2 Prof. Dr. Jorge Henrique C Fernandes (jorge@dimap.ufrn.br) POTI Pólo De Tecnologia Da Informação Departamento De Informática E Mat. Aplicada Universidade Federal Do Rio Grande Do Norte Setembro de 2003

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