Poder Legislativo (continuação) Prof. ª Bruna Vieira

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1 Poder Legislativo (continuação) Prof. ª Bruna Vieira

2 Competências exclusivas do Congresso Nacional (art. 49 da CF): I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional; II - autorizar o Presidente da República a declarar guerra, a celebrar a paz, a permitir que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente, ressalvados os casos previstos em lei complementar; III - autorizar o Presidente e o Vice-Presidente da República a se ausentarem do País, quando a ausência exceder a quinze dias;

3 IV - aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas; V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa; VI - mudar temporariamente sua sede; VII - fixar idêntico subsídio para os Deputados Federais e os Senadores, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, 4º, 150, II, 153, III, e 153, 2º, I; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) VIII - fixar os subsídios do Presidente e do Vice- Presidente da República e dos Ministros de Estado, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, 4º, 150, II, 153, III, e 153, 2º, I;

4 IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo; X - fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta; XI - zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros Poderes; XII - apreciar os atos de concessão e renovação de concessão de emissoras de rádio e televisão; XIII - escolher dois terços dos membros do Tribunal de Contas da União; XIV - aprovar iniciativas do Poder Executivo referentes a atividades nucleares;

5 XV - autorizar referendo e convocar plebiscito; XVI - autorizar, em terras indígenas, a exploração e o aproveitamento de recursos hídricos e a pesquisa e lavra de riquezas minerais; XVII - aprovar, previamente, a alienação ou concessão de terras públicas com área superior a dois mil e quinhentos hectares.

6 Fiscalização contábil, financeira e orçamentária Art. 70 da CF, a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder. Todos os órgãos, pessoas, públicos ou privados, que utilizem, arrecadem, guardem, cuidem ou administrem o patrimônio público, têm o dever de prestar contas.

7 Para tanto, é necessária a realização de controle, que pode ser interno ou externo. O primeiro, como já mencionado, é aquele realizado pelo próprio poder. Já o controle externo é feito pelo Congresso Nacional com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete, dentre outras atribuições: -apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República;

8 - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário; -realizar inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário;

9 - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município; - prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por qualquer de suas Casas, ou por qualquer das respectivas Comissões, sobre a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas; -aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei;

10 - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade; - sustar, se não atendida, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal; - representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados. Vale lembrar, conforme dispõe o 3º do art. 71 da CF, que as decisões do Tribunal de Contas que decorram de imputação de débito ou multa valem como título executivo.

11 Além do exposto, deve o Tribunal de Contas enviar relatórios de suas atividades, trimestral e anualmente, ao Congresso Nacional. É da competência originária do STF o processo e julgamento dos membros dos Tribunais de Contas da União e, do STJ, os processos relativos aos membros dos Tribunais de Contas Estaduais e do Distrito Federal (arts. 102, I, c, e 105, I, a, ambos da CF).

12 Processo Legislativo Prof. ª Bruna Vieira

13 Processo legislativo (art. 59 ao 69 da CF) -Introdução -Conceito -Espécies de processo legislativo (ordinário, sumário e especial) -Limitações ao poder de reforma (expressas e implícitas)

14 Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal; II - do Presidente da República; III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

15 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio. 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros. 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.

16 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: I - a forma federativa de Estado; II - o voto direto, secreto, universal e periódico; III - a separação dos Poderes; IV - os direitos e garantias individuais.

17 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa. - Limitações implícitas?

18 -Fases do processo legislativo ordinário: Fase instrutória (iniciativa) Fase constitutiva (deliberações: legislativa e executiva) Fase complementar (promulgação e publicação)

19 Podem iniciar projetos de lei (art. 61 da CF) - quaisquer membros ou Comissões do Congresso Nacional, do Senado Federal ou da Câmara dos Deputados; - o Presidente da República; - o Supremo Tribunal Federal; - os Tribunais Superiores; - o Procurador-Geral da República e - os cidadãos comuns. - Iniciativa geral e reservada Reservada STF arts. 93 e 96, II, CF PGR art. 128, 5º, CF Tribunais Superiores art. 96, II, CF

20 - Iniciativa popular (art. 61, 2º, da CF) - federal - estadual - municipal (art. 29, XIII, da CF) Lei 9.709/98 Art. 13. A iniciativa popular consiste na apresentação de projeto de lei à Câmara dos Deputados, subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles. 1o O projeto de lei de iniciativa popular deverá circunscrever-se a um só assunto.

21 2o O projeto de lei de iniciativa popular não poderá ser rejeitado por vício de forma, cabendo à Câmara dos Deputados, por seu órgão competente, providenciar a correção de eventuais impropriedades de técnica legislativa ou de redação. Art. 27, 4º, CF - A lei disporá sobre a iniciativa popular no processo legislativo estadual. Art. 29, XIII, CF - iniciativa popular de projetos de lei de interesse específico do Município, da cidade ou de bairros, através de manifestação de, pelo menos, cinco por cento do eleitorado; - Iniciativa parlamentar e extraparlamentar

22 Regra - casa iniciadora e casa revisora - Deliberação principal e revisional - Projetos apresentados por Senadores ou Comissões do Senado? - Deliberar (comissões) - Votar (regra: plenário) - Exceções: - Art. 58, 2º, da CF Às comissões, em razão da matéria de sua competência, cabe:

23 - I - discutir e votar projeto de lei que dispensar, na forma do regimento, a competência do Plenário, salvo se houver recurso de um décimo dos membros da Casa; - II - realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil; - III - convocar Ministros de Estado para prestar informações sobre assuntos inerentes a suas atribuições; - IV - receber petições, reclamações, representações ou queixas de qualquer pessoa contra atos ou omissões das autoridades ou entidades públicas etc.

24 - Deliberações - Art. 47, CF. Salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada Casa e de suas Comissões serão tomadas por maioria dos votos, presente a maioria absoluta de seus membros. - Art. 69. As leis complementares serão aprovadas por maioria absoluta. - Casa iniciadora poderá: aprovar (com ou sem emendas) ou rejeitar

25 - Art. 67. A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional.

26 Iniciativa privativa do Presidente da República: art. 61, 1º, da CF - são de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que: I - fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas; II - disponham sobre: a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração; b) organização administrativa e judiciária, matéria tributária e orçamentária, serviços públicos e pessoal da administração dos Territórios; c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria;

27 d) organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União, bem como normas gerais para a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios; e) criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública, observado o disposto no art. 84, VI; f) militares das Forças Armadas, seu regime jurídico, provimento de cargos, promoções, estabilidade, remuneração, reforma e transferência para a reserva.

28 Fase constitutiva a) Deliberação legislativa Art. 65. O projeto de lei aprovado por uma Casa será revisto pela outra, em um só turno de discussão e votação, e enviado à sanção ou promulgação, se a Casa revisora o aprovar, ou arquivado, se o rejeitar. Parágrafo único. Sendo o projeto emendado, voltará à Casa iniciadora.

29 Na deliberação legislativa o projeto poderá ser rejeitado, aprovado ou emendado. Se rejeitado - arquivamento; Se aprovado - deve ser encaminhado ao Executivo para sanção ou veto; Se emendado pela casa revisora essas emendas devem ser enviadas à apreciação da casa iniciadora, que poderá concordar ou discordar, mas não criar subemendas nem modificar o novo texto.

30 Art. 63. Não será admitido aumento da despesa prevista: I - nos projetos de iniciativa exclusiva do Presidente da República, ressalvado o disposto no art. 166, 3º e 4º; II - nos projetos sobre organização dos serviços administrativos da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, dos Tribunais Federais e do Ministério Público. E pode emendas?

31 Art Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum. 2º As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional. 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

32 I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias; II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre: a) dotações para pessoal e seus encargos; b) serviço da dívida; c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou

33 III - sejam relacionadas: a) com a correção de erros ou omissões; ou b) com os dispositivos do texto do projeto de lei. 4º As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual. - As emendas parlamentares devem guardar relação de pertinência com o tema da lei.

34 5º O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.

35 Deliberação executiva Art. 66. A Casa na qual tenha sido concluída a votação enviará o projeto de lei ao Presidente da República, que, aquiescendo, o sancionará. 1º - Se o Presidente da República considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados da data do recebimento, e comunicará, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente do Senado Federal os motivos do veto.

36 Art. 66, 2º, da CF - O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea. Art. 66, 3º, da CF - Decorrido o prazo de quinze dias, o silêncio do Presidente da República importará sanção. Art. 66, 4º, da CF - O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores.

37 Art. 66, 5º, da CF - Se o veto não for mantido, será o projeto enviado, para promulgação, ao Presidente da República. Art. 66, 6º, da CF - Esgotado sem deliberação o prazo estabelecido no 4º, o veto será colocado na ordem do dia da sessão imediata, sobrestadas as demais proposições, até sua votação final. 7º Se a lei não for promulgada dentro de quarenta e oito horas pelo Presidente da República, nos casos dos 3º e 5º, o Presidente do Senado a promulgará, e, se este não o fizer em igual prazo, caberá ao Vice-Presidente do Senado fazê-lo.

38 Derrubada do veto A EC nº 76/13, retirou a expressão "escrutínio secreto" (voto secreto) do art. 66, 4º, da CF. Desse modo, para que o veto do Presidente seja derrubado é obrigatória a apreciação em sessão conjunta e o voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores Sancionado o projeto de lei adentra-se à fase complementar.

39 Fase complementar Promulgação e a publicação A efetiva eficácia está condicionada a vacatio legis - período entre a publicação e a entrada em vigor da norma. Art. 1º, parágrafo único, da Lei de introdução às normas do Direito Brasileiro (antiga LICC) Regra: 45 dias após a publicação no território nacional e após três meses no estrangeiro

40 Processo Legislativo II Prof. ª Bruna Vieira

41 Espécies normativas (art. 59 da CF) a) emendas à Constituição b) leis complementares c) leis ordinárias d) leis delegadas e) medidas provisórias f) decretos legislativos g) resoluções.

42 Emendas constitucionais (art. 60 da CF) Limitações ao poder de reforma a) Limitações procedimentais ou formais b) Limitações circunstanciais c) Limitações materiais Há algumas matérias que não poderão sequer ser objeto de deliberação (art. 60, 4º, CF Cláusulas Pétreas). * forma federativa de Estado; * voto secreto, direto, universal e periódico; * a separação dos Poderes; * os direitos e garantias individuais. d) Limitações implícitas

43 -Leis complementares -Art. 69. As leis complementares serão aprovadas por maioria absoluta. -Leis ordinárias -Leis delegadas (art. 68 da CF) Art. 68. As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, que deverá solicitar a delegação ao Congresso Nacional. 2º A delegação ao Presidente da República terá a forma de resolução do Congresso Nacional, que especificará seu conteúdo e os termos de seu exercício.

44 - Por outro lado, a delegação dada pelo Congresso Nacional pode ser de natureza típica, ou seja, sem qualquer interferência. Nessa hipótese, o Presidente da República terá autonomia para criar, promulgar e mandar publicar a lei delegada. -As leis delegadas são elaboradas pelo Presidente da República, quando ele exerce, atipicamente, a função legislativa. -A resolução do Senado que autoriza o Presidente a criar a lei não retira do Congresso Nacional a possibilidade de controle sobre o seu conteúdo, pois ele pode estabelecer que o projeto de lei delegada passe por sua apreciação antes de ser convertido em lei (delegação atípica).

45 -Determina o art. 68, 3º, da CF que se a resolução determinar a apreciação do projeto pelo Congresso Nacional, este a fará em votação única, vedada qualquer emenda; Art. 68, 1º, CF - Não podem ser objetos de delegação: os atos de competência exclusiva do Congresso Nacional; os de competência privativa da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal; a matéria reservada à lei complementar; nem a legislação sobre:

46 I - organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros; II - nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e eleitorais; III - planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos.

47 Medida provisória (art. 62 da CF) -Requisitos -Quem edita? -Votação da MP - Prazo de vigência -Prazo para ser votada - Recesso -Regime de urgência ou trancamento de pauta -Proibição de reedição de medidas provisórias na mesma sessão legislativa

48 Medida provisória (art. 62 da CF) -Art. 62, caput, da CF. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional. -Art. 62, 3º, da CF. As medidas provisórias, ressalvado o disposto nos 11 e 12 perderão eficácia, desde a edição, se não forem convertidas em lei no prazo de sessenta dias, prorrogável, nos termos do 7º, uma vez por igual período, devendo o Congresso Nacional disciplinar, por decreto legislativo, as relações jurídicas delas decorrentes.

49 Medida provisória (art. 62 da CF) -Art. 62, 4º, da CF. O prazo a que se refere o 3º contar-se-á da publicação da medida provisória, suspendendo-se durante os períodos de recesso do Congresso Nacional -Art. 62, 5º, da CF. A deliberação de cada uma das Casas do Congresso Nacional sobre o mérito das medidas provisórias dependerá de juízo prévio sobre o atendimento de seus pressupostos constitucionais.

50 Medida provisória (art. 62 da CF) -Art. 62, 6º, da CF. Se a medida provisória não for apreciada em até quarenta e cinco dias contados de sua publicação, entrará em regime de urgência, subseqüentemente, em cada uma das Casas do Congresso Nacional, ficando sobrestadas, até que se ultime a votação, todas as demais deliberações legislativas da Casa em que estiver tramitando. - 7º Prorrogar-se-á uma única vez por igual período a vigência de medida provisória que, no prazo de sessenta dias, contado de sua publicação, não tiver a sua votação encerrada nas duas Casas do Congresso Nacional.

51 Art. 62, 1º, da CF - Não podem ser objeto de medida provisória: a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral; b) direito penal, processual penal e processual civil; c) organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros; d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares, ressalvado o previsto no art. 167, 3º, da CF. - O inciso II do mesmo dispositivo constitucional menciona que também é vedada a edição de medida provisória que vise a detenção ou sequestro de bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro, além das matérias reservadas a lei complementar e as já disciplinadas em projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e pendente de sanção ou veto do Presidente da República.

52 - MP que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada. -Decreto legislativo Exemplos: art. 49, V e XV, da CF, sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa (inciso V) e autorizar referendo e convocar plebiscito (inciso XV).

53 Resolução Matérias de competência privativa da Câmara de Deputados (art. 51 da CF), do Senado Federal (art. 52 da CF) e, ainda, algumas atribuições do Congresso Nacional, por exemplo, a delegação ao Presidente da República para que ele edite lei delegada (art. 68, 2º, da CF). - Quem promulga uma resolução é a Mesa da Casa Legislativa responsável por sua edição. Do mesmo modo que ocorre com o decreto legislativo, as resoluções não estão sujeitas a deliberação executiva (sanção ou veto presidencial).

54 Poder Executivo I Prof. ª Bruna Vieira

55 Poder Executivo -Funções Art. 76 da CF - O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos Ministros de Estado. Requisitos para o cargo de Presidente: a) brasileiro nato; b) com mais de 35 anos Requisitos para ser Ministro de Estado: ser brasileiro, maior de 21 anos e estar no exercício dos direitos políticos.

56 -Mandato -Eleição -Art. 77 da CF - A eleição do Presidente e do Vice- Presidente da República realizar-se-á, simultaneamente, no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no último domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do término do mandato presidencial vigente. Art. 77, 3º, da CF - Se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na primeira votação, far-se-á nova eleição em até vinte dias após a proclamação do resultado, concorrendo os dois candidatos mais votados e considerando-se eleito aquele que obtiver a maioria dos votos válidos.

57 Atenção: no âmbito dos municípios só haverá segundo turno se o número de eleitores for superior a duzentos mil (art. 29, II, da CF). Conforme o parágrafo 3º do artigo 77 da Constituição, os dois candidatos mais votados no primeiro turno concorrem à vaga. -Sistema majoritário -Art. 77, 2º, da CF Será considerado eleito Presidente o candidato que, registrado por partido político, obtiver a maioria absoluta de votos, não computados os em branco e os nulos.

58 - Posse: ocorrerá no dia primeiro de janeiro do ano seguinte à sua eleição. O Presidente e o Vice-Presidente tomarão posse em sessão do Congresso Nacional, prestando o compromisso de manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro, sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil. -O parágrafo único do artigo 78 dispõe que passados dez dias da data fixada para a posse e o governante, salvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será declarado vago.

59 Sucessão e substituição presidencial a) Sucessão/vacância ausência definitiva b) Substituição ausência temporária Art. 80 da CF - CASESU - Dupla vacância 1º nos dois primeiros anos do mandato presidencial (art. 81, caput, da CF); 2º nos últimos dois anos (art. 81, 1º, da CF). Art. 81, 2º, da CF - mandato-tampão.

60 - O Presidente e o Vice não poderão ausentar-se do país por período superior a 15 dias, salvo se tiverem autorização do Congresso Nacional, sob pena de perderem o cargo (art. 83 da CF) Atribuições do PR (art. 84 da CF) a) Regulamentar normas: é de competência do Presidente, mediante decreto, sempre focado na fiel execução da lei, a regulamentação de normas;

61 b) Relacionar-se com Estados estrangeiros: cabe ao Presidente manter relações com os Estados estrangeiros; acreditar seus representantes diplomáticos; celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional; permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente;

62 c) Nomear autoridades para ocuparem cargos: nomear e exonerar os Ministros de Estado (art. 84, I, CF); nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, os Governadores de Territórios, o Procurador-Geral da República, o presidente e os diretores do banco central e outros servidores, quando determinado em lei (art. 84, XIV, CF); d) Nomear os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, promover seus oficiaisgenerais e nomeá-los para os cargos que lhes são privativos (art. 84, XIII, CF); nomear os Ministros do Tribunal de Contas da União (art. 84, XV, CF); nomear os magistrados e o AGU (art. 84, XVI, CF); e nomear membros do Conselho da República

63 e) Atuações no processo de formação das leis (processo legislativo): o Presidente da República inicia projetos de lei e de emendas constitucionais, nos casos determinados pela Constituição. Também participa, quando da edição de leis, da fase deliberativa, vetando ou sancionando projetos de lei. Além dessas atuações, ao promulgar e mandar publicar as leis e emendas, o Presidente atua no processo legislativo na fase complementar. E, por último, ao editar medidas provisórias (art. 84, XXVI, CF) e leis delegadas (art. 68 da CF), o Presidente está exercendo uma função atípica, nesse caso, a legislativa.

64 f) Atuações nos estados de exceção : ao chefe do Executivo é dada a atribuição de decretar o estado de defesa e o estado de sítio (art. 84, IX, da CF); decretar e executar a intervenção federal (art. 84, X, da CF); declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizada pelo Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional (art. 84, XXII, da CF); g) Direção superior da administração federal: cabe ao Presidente da República exercer tal função, auxiliado pelos Ministros de Estado.

65 h) Disciplinar, por meio de decreto, sobre: i) organização e funcionamento da administração federal quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; e ii) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; i) Conceder indulto e comutar penas: é da competência do Chefe do Executivo conceder tais benefícios por meio da expedição de decreto. O indulto é concedido usualmente nos finais de ano, quando da comemoração do natal.

66 j) Comandar as forças armadas: o Presidente da República comanda as forças armadas. Elas têm por finalidade a proteção militar do país e a defesa da ordem interna, além de protegerem a lei e atuarem de acordo com o que ela determina. l) Convocar e presidir Conselhos: o Chefe do Executivo é quem convoca e preside o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional. m) Celebrar a paz: o Congresso Nacional pode autorizar o Presidente a celebrar a paz ou referendar uma determinação já formulada por ele.

67 n) Demais atribuições: cabe ainda ao Chefe do Executivo enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstos nesta Constituição; prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de 60 (sessenta) dias após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior; prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei; além de outras atribuições dispostas na Constituição.

68 Art. 84, parágrafo único, da CF - O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII (conceder indulto e comutar penas) e XXV, primeira parte (prover os cargos públicos federais, na forma da lei), aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

69 Responsabilidade do Presidente da República -Procedimento bifásico -Fases - Crime comum - crimes de responsabilidade: atos que atentem contra a Constituição Federal, em especial contra a existência da União, contra o livre exercício dos poderes, contra o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais, contra a segurança interna do País, contra a probidade na administração, contra a lei orçamentária e contra o cumprimento das leis e das decisões judiciais (art. 85 da CF).

70 A Lei 1.079/50 define os crimes de responsabilidade, por exemplo, em seu art. 13, item 3, mencionado que a falta de comparecimento sem justificação, perante a Câmara dos Deputados ou o Senado Federal, ou qualquer das suas comissões, quando uma ou outra casa do Congresso os convocar para pessoalmente prestarem informações acerca de assunto previamente determinado. O art. 50 da CF também trata dessa hipótese de crime de responsabilidade. - O art. 14 da Lei 1.079/50 admite que qualquer cidadão denuncie o Presidente da República ou Ministro de Estado, por crime de responsabilidade, perante a Câmara dos Deputados.

71 Em relação aos crimes comuns, para que seja preservada a independência do Executivo, o Presidente da República possui certas prerrogativas, denominadas imunidades. São três as mencionadas pela CF. 1) Em relação à formação do processo, pois a Constituição exige o juízo de admissibilidade da Câmara de Deputados para iniciar o processo e o julgamento dos atos praticados pelo Presidente da República 2) O Presidente da República não pode ser preso, nas hipóteses de infração comum, enquanto não houver sentença penal condenatória, dada pelo STF (art. 86, 3º, CF).

72 O PR não poderá ter restrita sua liberdade por nenhuma das modalidades de prisão cautelar: -Prisão em flagrante; -Prisão preventiva; ou -Prisão provisória 3) O PR, durante o mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício da função (art. 86, 4º, CF). A responsabilização por tais atos pode ocorrer após o término do mandato e perante a Justiça Comum. Obs: essa relativa irresponsabilidade do chefe do executivo só se aplica às infrações penais.

73 Desse modo, o PR pode, durante o mandato, responder por infrações civis, administrativas, fiscais etc. Detalhe: durante o mandato também fica suspensa a prescrição do crime. Suspensão das funções: a) no caso de crime comum, se a denúncia ou queixa for recebida pelo Supremo, o Presidente ficará suspenso de suas funções pelo prazo de 180 dias. b) se o crime for de responsabilidade, essa suspensão das funções do Presidente por 180 dias ocorre após a instauração do processo pelo Senado.

74 Após esse período, se o processo ainda não tiver chegado ao fim, o Presidente deverá retomar suas funções (art. 86, 1º, I e 2º, da CF). Obs: o PR não possui imunidade material, garantia assegurada apenas aos integrantes do Legislativo (parlamentares). Portanto, não é inviolável civil e penalmente por suas palavras opiniões e votos, ainda que no exercício da função. Responsabilidade dos demais chefes do Executivo: o julgamento dos chefes do executivo dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios é semelhante ao do âmbito federal, vejamos.

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