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1 Realidade sócio-econômica e política brasileira i Prof. Antonio Carlos Mota

2 Discurso de posse de Fernando Collor, 1990 A cultura da inflação se nutre do egoísmo, do individualismo vicioso, do imediatismo descarado. É uma cultura cínica, impermeável aos valores do civismo. Eti Estimula a ganância ao mesmo tempo em que desencoraja o investimento e a mentalidade d produtiva.

3 O propósito imediato de meu, governo, Senhores, a meta número um de meu primeiro ano de gestão, não é conter a inflação: é liquidá-la. Concentrarei todas as energias do Executivo, pedirei todo o apoio do Congresso para erradicar definitivamente da economia brasileira a erva daninha da inflação, nossa velha indulgência com a fúria emissionista e o déficit público. (Fernando Collor, em seu Discurso de posse, 1990)

4 Minha presidência jogará tudo na vitória contra esse câncer social, esse obstáculo intolerável à retomada decisiva do nosso desenvolvimento econômico e humano. Farei da estabilização monetária e financeira a prioridade absoluta de todos os primeiros passos deste governo. (Fernando Collor, em seu Discurso de posse, 1990)

5 Você sabia? Até 1989 se fabricavam 1.5 milhão de televisores por ano no Brasil, consumindo 1 hora e 40 minutos para montar cada TV. Depois da abertura de mercado durante o governo Collor, a indústria brasileira fabrica 7 milhões de televisores, consumindo 25 minutos na montagem de cada TV.

6 Em 1989 um televisor de 14 pol. custava o equivalente a $ 550,00 dólares. Depois da abertura de mercado, o mesmo televisor custa o equivalente a $ 300,00 dólares.

7 Até 1989 a Azaléia fabricava 10 mil pares de sapatos por dia. Depois da abertura de mercado, a fábrica comprou novas máquinas e, com o mesmo número de empregados, fabrica 120 mil pares por dia

8 Até 1989, com o equipamento obsoleto da indústria automobilística, cada operário montava 9 carros por ano. Com a abertura de mercado e a necessidade de competir, novas máquinas foram adquiridas. Hoje em dia cada operário monta 20 carros por ano.

9 Apesar dessa forte crise, a democracia brasileira deu mostras de sua estabilidade e conseguiu superar as dificuldades. Itamar Franco, vice de Collor, assumiu a presidência e, em 1994, conseguiu eleger seu candidato à presidência da República, Fernando Henrique Cardoso.

10 Governo de FHC Fernando Henrique ganhou popularidade ao lançar o Plano Real (de estabilização econômica), em 1994, que reduziu drasticamente os índices inflacionários. Além disso, o governo FHC também apresentou um crescimento superior ao obtido por Collor. Essa estabilidade econômica, demonstrada na tabela abaixo, contribuiu para a reeleição de Fernando Henrique, em 1998.

11 Ano PIB Inflação Desemprego ,2% 23,17 4,60% ,7% 10,0404 5,40% ,3% 4,83 5,70% ,1% 1,79 7,60% ,8% 8,64 7,60% ,4% 4,38 7,10% ,3% 7,13 6,20% ,9% 9,90 7,10% Fontes:PIB: IBGE Inflação: Fipe (cidade de São Paulo) Fontes:PIB: IBGE. Inflação: Fipe (cidade de São Paulo). Desemprego: IBGE.

12 No entanto, a política neoliberal (privatizações, redução do Estado, não intervenção na economia) começou a mostrar o seu esgotamento no início do século XXI. A taxa de crescimento da economia que diminuiu a redução da pobreza observada no início do Plano Real não se manteve.

13 As eleições presidenciais de 2002 O descontentamento com os rumos da política econômica controle da inflação gerando recessão fortaleceu, em 2002, a candidatura de oposição de Luis Inácio Lula da Silva, que foi eleito presidente em 2002, abrindo um novo ciclo de esperanças.

14

15 Apesar das perspectivas de mudança, o governo de Fernando Henrique não tinha dado mostras disso, ou porque não queria ou porque não podia. De forma geral, a inflação manteve-se sobre controle e o crescimento da economia se manteve aquém das expectativas.

16 Além disso, existiam alguns entraves, que deviam ser superados para avançarmos mais: O mercado de trabalho brasileiro, por exemplo, recebia anualmente cerca de 1,5 milhões de novos trabalhadores.

17 Para equacionar essa situação e, ainda, reduzir as taxas de desemprego existentes, existia a necessidade de um crescimento anual acima de 5% ao ano.

18 Outra necessidade premente era melhorar a distribuição de renda, através de programas de qualificação profissional que possibilitassem ao trabalhador o ingresso, ou reingresso no mercado de trabalho.

19 Erradicação do trabalho infantil, além de reduzir os aposentados e pensionistas no mercado de trabalho, eram medidas positivas para ampliar as vagas e aumentar a produtividade.

20 Também eram extremamente importantes as reformas estruturais: tributária; social e agrária. A ampliação dos programas de transferência de renda e os aumentos reais do salário mínimo, ocorridos desde 2003, apesar das fortes críticas, apresentaram resultados, promovendo maior justiça social e ampliação do consumo.

21 Dessa forma, percebemos que o crescimento da economia brasileira, nos últimos anos, tinha sido maior entre as classes mais baixas.

22 No entanto, é importante pensar e discutir até onde o Estado brasileiro suportará a ampliação, ou mesmo a manutenção, desses programas assistenciais?

23 Objetivamente, sem uma ação estratégica de políticas públicas, esse quadro de ampliação dos programas de transferência de renda - não poderá ser mantido por muito tempo, além de perder sua eficácia.

24 Não bastam recursos e financiamentos, é necessário um bom plano de Gestão Pública, que segundo Sachs (2005: 320-1) deve ter seis componentes: 1. Descentralização: os detalhes devem ser decididos em cada comunidade;

25 2. Treinamento: não podemos evitar/reduzir o setor público, mas sim aprimorá-lo, capacitando os profissionais; 3. Tecnologia da Informação: condição para potencializar e fiscalizar os investimentos;

26 4. Marcos Mensuráveis: Objetivos claros do que se busca alcançar, sempre amparados por dados nacionais confiáveis; 5. Auditoria: o dinheiro deve, de fato, chegar ao seu destino. Todo investimento desviado ou não-auditado deve ser interrompido;

27 6. Monitoramento e Avaliação: os investimentos devem ser monitorados e avaliados, para comprovar a eficácia do programa e sua estratégia.

28 Também será fundamental uma ampla discussão sobre o sistema educacional brasileiro. Sem investimentos, ampliação e qualificação do setor educacional, o crescimento econômico, verificado nos últimos anos, não será mantido por muito tempo.

29 A educação pode e deve funcionar como instrumento de inclusão social e geração de emprego e renda. Ações nesse sentido podem contribuir para o crescimento do país e para a redução da violência no país.

30 Mas é importante destacar que ocorreram avanços na área política. Ao longo das últimas décadas, presenciamos a consolidação democrática, amadurecimento do eleitor, novas formas de organização e, principalmente, um fortalecimento da consciência de cidadania.

31 Além disso, também ocorreu uma redução da pobreza e da desigualdade social. Segundo dados do IPEA (Instituto de Pesquisa Aplicada), o número de pobres e indigentes do país apresentou uma redução entre 2003 e 2008 nas regiões metropolitanas.

32 As pesquisas indicam uma redução de quase 50% no número de indigentes (com renda igual ou inferior a um quarto de salário mínimo) de 6,04 milhões para 3,12 milhões e de quase 30% no número de pobres (com renda igual ou inferior a meio salário mínimo) de 15,44 milhões para 11,35 milhões.

33 A INDÚSTRIA CULTURAL NO BRASIL: UM BALANÇO CRÍTICO O processo de globalização, verificado no final do século XX, favoreceu a massificação dos costumes e padronização das pessoas.

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