Livro Eletrônico Aula 00 Passo Estratégico de Noções de AFO e Orçamento Público p/ TRT 17ª Região (AJAA)

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1 Livro Eletrônico 0 Passo Estratégico de Noções de AFO e Orçamento Público p/ TRT 17ª Região (AJAA) Professores: João Maurício, Luis Kayanoki

2 Fala futuros servidores do TRT, como é que vocês estão? Tenham certeza de que o PASSO ESTRATÉGICO é uma ferramenta essencial na sua aprovação. Tenho recebido muitas mensagens agradecendo nosso tópico chamado de o que você precisa saber. Para vocês terem ideia, o relatório de hoje é apresentado em mais ou menos 300 páginas nos manuais. A nossa aula é 10% disso e com várias questões e perguntas de revisão. Analisei 3 questões da FCC e o assunto de princípios apareceu em aproximadamente 10% das questões. A parte de classificação dos orçamentos, cerca de 7% e a função do orçamento aparece em provas só de vez em quando. Vamos juntos!? "O trabalho árduo vence o talento, quando o talento não trabalhou arduamente". Kevin Durant, jogador de basquete. O que você precisa saber Princípios orçamentários Universalidade - A palavra que podemos utilizar para memorizar é UNIVERSAL, ou seja, o orçamento deve conter TODAS as receitas e as despesas. Exceções deste princípio: 1. Ingressos extraorçamentários (se é algo inesperado, algo extraorçamentário, então não tem como prever no orçamento algo inesperado) 2. Receitas e despesas operacionais de estatais independentes. 3. Cobrança de tributo se houver sido cobrado após o orçamento, mas antes do inicio do respectivo exercicio financeiro Unidade Lembra do que? UNO!! Orçamento deve ser UNO!! Um orçamento por exercício. Não é permitida a criação de orçamentos paralelos. Guarde que cada ente federado possui um orçamento, isto não fere o princípio da unidade. Exceção deste princípio Administração indireta com autonomia financeira, apenas os investimentos devem estar na LOA 1

3 ==0== Prof. João Maurício e Luis Kayanoki Exclusividade Exclusivo. A LOA não pode conter dispositivo estranho à fixação das despesas e previsão das receitas, em outras palavras, só pode ter, exclusivamente, previsão de receita e fixação de despesa. Exceções: 1. AUTORIZAÇÃO para abertura de crédito SUPLEMENTAR (Galera, prestem muita atenção nisto!! De verdade!! Autorização! E Crédito suplementar!!) 2. AUTORIZAÇÃO para a realização de operações de crédito, AINDA QUE por ARO! (Outra exceção que as bancas adoram, mais uma vez tem-se autorização!! E Ainda que por ARO!!) Não afetação das receitas Todas as receitas orçamentárias devem ser recolhidas ao caixa única do tesouro, sem qualquer vinculação em termos de destinação. As exceções deste princípio são várias: 1. FPM (Fundo de participação dos municípios), FPE (Fundo de participação dos Estados), 2. Recursos destinados à saúde 3. FUNDEF 4. Administração tributária 5. Prestação de garantia às operações de crédito por ARO 6. Prestação de contragarantia à União Discriminação (Especialização) A LOA não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras. Exceções: 7. Investimento em regime de execução especial 8. Reserva de contingência Anualidade Orçamento deve ser elaborado e autorizado para um período determinado, usualmente um ano. Exceções Créditos extraordinários e especiais com vigência plurianual (ATENÇÃO, que não inclui o suplementar!!!!) Orçamento Bruto Todas as parcelas da receita e da despesa devem aparecer no orçamento em seus valores brutos, SEM qualquer tipo de dedução!! Equilíbrio Acredito que seja um dos mais fáceis! Deve existir equilíbrio, contabilmente, entre os valores da receita e da despesa. Sem exceções!! 2

4 Clareza Também de fácil compreensão, o orçamento deve ser apresentado de forma clara e compreensível a todas as pessoas que necessitam manipulála Legalidade Acredito que não tenhamos dificuldade nisto, a arrecadação de receitas e execução de despesas deve ser precedida de expressa autorização do poder LEGISLATIVO. Aspectos introdutórios do Orçamento 1. Legislar sobre Direito Financeiro e Orçamento Público é competência concorrente da União, Estados e do DF. 2. O orçamento anual constitui-se em instrumento, de curto prazo, que operacionaliza os programas setoriais e regionais de médio prazo, os quais, por sua vez, cumprem o marco fixado pelos planos nacionais em que estão definidos os grandes objetivos e metas, os projetos estratégicos e as políticas básicas. (Giacomoni) 3. O orçamento brasileiro é uma lei formal, mas não é material, pois apenas prevê as receitas públicas e autoriza os gastos, não tendo a necessária abstração e generalidade que caracteriza as leis materiais, ou seja, o orçamento tem forma de lei, mas não veicula matéria de lei. 4. O orçamento é, em regra, autorizativo, contudo, as emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite de 1,2% da receita corrente líquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder Executivo, sendo que a metade deste percentual será destinada a ações e serviços públicos de saúde, sendo obrigatória a sua execução. Se for verificado que a reestimativa da receita e da despesa poderá resultar no não cumprimento da meta de resultado fiscal estabelecida na lei de diretrizes orçamentárias, o montante da execução obrigatória poderá ser reduzido em até a mesma proporção da limitação incidente sobre o conjunto das despesas discricionárias. Considera-se equitativa a execução das programações de caráter obrigatório que atenda de forma igualitária e impessoal às emendas apresentadas, independentemente da autoria. 5. No atual ordenamento constitucional brasileiro, a LOA é, simultaneamente, uma lei especial, ordinária, temporária e formal. 6. O STF tem reconhecido a possibilidade de submissão das normas orçamentárias ao controle abstrato de constitucionalidade em virtude dos efeitos concretos de seu conteúdo. Para o STF, o que importa hoje em dia, é que lei é lei, por isso, ela pode ser alvo das ações diretas do controle abstrato. 3

5 7. Orçamento Legislativo: aqui, as etapas orçamentárias, elaboração, votação e controle do orçamento, são realizadas pelo Poder Legislativo. Não é o tipo orçamentário do Brasil. O Poder Executivo somente tem a função de executar o orçamento. Foi adotado pela CF/ Orçamento Executivo: aqui, todas as funções são atribuídas ao Executivo. Foi o adotado na CF/ Orçamento Misto: é o tipo de orçamento adotado no Brasil atualmente. A elaboração e a execução são de competência do Executivo. A aprovação e o controle ficam por conta do Legislativo. (CESPE/TCU) Considerando a evolução conceitual da terminologia usada em referência ao orçamento, o Brasil utilizou o orçamento legislativo, o executivo e o misto ao longo de sua história. Gabarito: certo 10. Orçamento Incremental: é o orçamento feito através de ajustes marginais nos seus itens de receita e despesa. O Orçamento Incremental é aquele que, a partir dos gastos atuais, propõe um aumento percentual para o ano seguinte, considerando apenas o aumento ou diminuição dos gastos, sem análise de alternativas possíveis. 11. Orçamento tradicional/clássico: é apresentada uma estrutura que dá ênfase aos aspectos contábeis de gestão e a alocação de recursos e feita com vistas a aquisição de meios. O orçamento tradicional ou clássico adotava linguagem contábil-financeira e se caracterizava como um documento de previsão de receita e de autorização de despesas, sem a preocupação de planejamento das ações do governo. Orçamento tradicional é uma peça meramente contábil financeira, sem nenhuma espécie de planejamento das ações do Governo, onde prevalece o aspecto jurídico do orçamento em detrimento do aspecto econômico, o qual possui função secundária. É somente um documento de previsão de receita e de autorização de despesas. O orçamento clássico tem como um de seus objetivos incrementar financeiramente o orçamento de um exercício para o outro. 12. Orçamento de desempenho/por realizações: a ênfase reside no desempenho organizacional, porém há desvinculação entre planejamento e orçamento. 13. Orçamento base zero/por estratégias: o orçamento base-zero facilita o processo de revisão da decisão a respeito da alocação dos recursos públicos, sendo, por essa razão, adequado às situações em que as despesas públicas são limitadas por um teto de gastos. Como diz Sérgio Mendes: os órgãos governamentais deverão justificar anualmente, na fase de elaboração da sua proposta orçamentária, a totalidade de seus gastos, sem utilizar o ano anterior como valor inicial mínimo. Com um teto de gastos, é razoável admitir que uma 4

6 técnica como a do orçamento de base zero, a qual tem o poder de extinguir ou redimensionar programas desnecessários, pode ser utilizada para promover o equilíbrio fiscal. A técnica orçamentária que exige análise, revisão e avaliação de todas as despesas propostas, e não apenas daquelas que ultrapassem o nível de gastos já existente, é denominada orçamento base-zero. 14. Desvantagens do Orçamento de Base-zero: dificuldade, a lentidão e o alto o custo da elaboração. 15. Orçamento programa: sua origem se deu nos EUA, por meio do chamado "Planning Programming Budgeting System (PPBS). A adoção do orçamentoprograma no Brasil representou evolução em relação aos sistemas orçamentários anteriores. O tipo de orçamento moderno, que enfatiza a vinculação entre planejamento e orçamento e o estabelecimento de metas e objetivos é o orçamento-programa. Um orçamento cuja ênfase esteja voltada mais às realizações de um governo do que às suas aquisições possui características de orçamento-programa. O orçamento-programa é um instrumento de administração. Por meio do orçamento-programa é possível expressar, com maior veracidade, a responsabilidade do governo para com a sociedade, visto que o orçamento deve indicar com clareza os objetivos da nação. A estrutura do orçamento-programa é apoiada em aspectos administrativos e de planejamento e a alocação dos recursos se dá conforme objetivos e metas a serem alcançados. O orçamento-programa consagra o princípio de que o gasto público deve estar vinculado a uma finalidade. O orçamento-programa é um instrumento de planejamento da ação do governo, por meio da identificação dos seus programas de trabalho, projetos e atividades, com estabelecimento de objetivos e metas a serem implementados e previsão dos custos relacionados. 16. Orçamento participativo: leva em conta a participação da sociedade e das demandas sociais. 17. Função Alocativa: a função alocativa do orçamento justifica-se nos casos de provisão de bens públicos. A função alocativa é evidenciada quando no setor privado não há a necessária eficiência de infraestrutura econômica ou provisão de bens públicos e bens meritórios. A atividade estatal na alocação de recursos justifica-se naqueles casos em que não houver a necessária eficiência por parte do mecanismo de ação privada, como no caso de investimentos e infraestrutura econômica. 18. Função Distributiva: a função do orçamento público que visa melhorar a posição de algumas pessoas em detrimento de outras e, com isso, corrigir falhas do mercado é denominada função distributiva. (CESPE/Auditor/Conselheiro Substituto/TCE/PR) A função do orçamento público que visa melhorar a posição de algumas pessoas em detrimento de outras e, com isso, corrigir falhas do mercado é denominada função distributiva. 5

7 Gabarito: certo 19. Função Estabilizadora: consiste na intervenção do governo na economia, mediante políticas fiscal e monetária, para protegê-la de flutuações bruscas, caracterizadas por desemprego em alta ou por inflação em alta. (CESPE/FUB) O orçamento público possui três funções distintas que coexistem simultaneamente: alocativa, distributiva e estabilizadora. Gabarito: certo 20. Função Política: o orçamento público constitui o reflexo das escolhas ideológicas feitas pelo partido político ou pelo grupo político que se encontra no poder. O aspecto político do orçamento tem a característica do grupo partidário que detém a maioria, consoante a escolha dos cidadãos. É a ótica que diz respeito à sua característica de plano de governo ou programa de ação do grupo/facção partidária que detém o poder. O parlamento autoriza a despesa pública, levando em consideração as necessidades coletivas. Parte da ideia de que os recursos são limitados e as necessidades são ilimitadas, logo são definidas prioridades. 21. Função Econômica: o orçamento deve buscar o equilíbrio das contas públicas a fim de gerar mais renda e emprego, controlando a inflação por meio de aumento e diminuição de gastos públicos. 22. Função Jurídica: o orçamento deve seguir os aspectos legislativos constitucionais. 23. Função Financeira: corresponde ao controle do fluxo financeiro gerado pelas entradas de recursos obtidos com a arrecadação da receita e pelos dispêndios gerados com as saídas de recursos para as despesas. 24. Função Técnica: o orçamento deve seguir técnicas adequadas e claras. 6

8 ANÁLISE DAS QUESTÕES 1. Entre os princípios orçamentários podemos destacar o da especificação, também conhecido como da especialidade ou discriminação, o qual, entre outros efeitos, enseja a a) proibição de dotações para despesas de pessoal sem a correspondente vinculação à dotação de investimento a que está referenciada. b) obrigatoriedade de fixar a receita para o exercício a que se refere sem estimativas fundadas em projeções econômicas. c) vedação a autorizações de despesa genéricas, exigindo a discriminação, ao menos, por elementos. d) necessidade do claro estabelecimento, na Lei Orçamentária Anual, das metas fiscais para o quadriênio em curso. e) vedação a previsão de receitas de caráter extraordinário, como alienação de ativos e operações de crédito. A resposta se dá pelo art.15, da Lei nº 4.320/64: Art. 15 Na lei de orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo, por elementos. 1 Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que serve a administração pública para consecução dos seus fins. 7

9 De acordo com o curso de orçamento da Câmara dos Deputados (Vander Gotijo), as receitas e as despesas devem aparecer de forma discriminada, de tal forma que se possa saber, pormenorizadamente, as origens dos recursos e sua aplicação, diminuindo o arbítrio do Executivo e dando maior segurança à população e ao Legislativo. É importante destacar que o princípio da especificação possui 2 exceções previstas na Lei nº 4.320/64: 1) Programas Especiais de Trabalho, como o programa de proteção à testemunha. Art. 20. Os investimentos serão discriminados na Lei de Orçamento segundo os projetos de obras e de outras aplicações. Parágrafo único. Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa poderão ser custeadas por dotações globais, classificadas entre as Despesas de Capital. 2) Reserva de Contingência, prevista na LRF. Ora, uma contingência é algo imprevisível, por isso, não é possível a discriminação do futuro acontecimento que virá a utilizá-la, assim, sua dotação é exceção ao princípio da discriminação. Gabarito: c Art. 5 o O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar: III - conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao: (...) 2. Após cassação do prefeito de Lindolândia, o vice-prefeito ao assumir a prefeitura encaminhou à Câmara Municipal proposta orçamentária, para um período de 12 meses, 01/07/2013 a 30/06/2014, prevendo receitas e fixando despesas no total de R$ ,00. Com relação aos princípios orçamentários, é correto afirmar que a proposta orçamentária NÃO atende ao princípio da a) prudência. b) anualidade. c) exclusividade. d) universalidade. e) unidade. 8

10 O caput do art. 2º da Lei nº 4.320/64 delimita período de tempo ao qual se referem a previsão das receitas e a fixação das despesas registradas na LOA: Art. 2 A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade. Por sua vez, o art. 34 da Lei nº 4.320/64 especifica o exercício: Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil. Assim, verifica-se que não foi atendido o princípio da anualidade. a) A Prudência era princípio geral de Contabilidade que determinava a adoção do maior critério para os passivos e o menor para os ativos. c) De acordo com o curso de Orçamento da Câmara dos Deputados, o orçamento deve ser elaborado e autorizado para um determinado período de tempo, geralmente um ano. A exceção se dá nos créditos especiais e extraordinário autorizados nos últimos quatro meses do exercício, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício subsequente. d) Pela universalidade, no orçamento devem constar todas as receitas e todas as despesas. e) A unidade determina que o orçamento deve ser único. É verdade que a CF/88 prevê 3 orçamentos, contudo, eles serão condensados em peça única, a fim de atender à unidade. Gabarito: letra b. CF/88 Art.165 5º A lei orçamentária anual compreenderá: I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público; II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto; III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público. 3. O princípio orçamentário da especificação, também denominado discriminação ou especialização, veda a consignação na Lei Orçamentária Anual LOA de dotações globais destinadas a atender indiferentemente as despesas com pessoal, transferências ou quaisquer outras. Alguns tipos de dotação de despesa, todavia, podem ser previstos de forma global, como é o caso da destinada a a) licitações. 9

11 b) convênios. c) encargos sociais. d) reserva de contingência. e) aposentadoria. É importante destacar que o princípio da especificação possui 2 exceções previstas na Lei nº 4.320/64: 1) Programas Especiais de Trabalho, como o programa de proteção à testemunha. Art. 20. Os investimentos serão discriminados na Lei de Orçamento segundo os projetos de obras e de outras aplicações. Parágrafo único. Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa poderão ser custeadas por dotações globais, classificadas entre as Despesas de Capital. 2) Reserva de Contingência, prevista na LRF. Ora, uma contingência é algo imprevisível, por isso, não é possível a discriminação do futuro acontecimento que virá a utilizá-la, assim, sua dotação é exceção ao princípio da discriminação. Gabarito: d Art. 5 o O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar: III - conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao: (...) 4. Ao assumir o cargo de prefeito, o Sr. José Silva não conseguia compreender por que o orçamento da Fundação de Amparo à Criança e ao Adolescente, fundação instituída e mantida pelo poder público municipal, deveria estar contido na Lei Orçamentária Anual do Município. O princípio orçamentário que deve ser utilizado para justificar a inclusão do orçamento da fundação na Lei Orçamentário Anual do Município é o a) da unidade. b) da anualidade. c) da exclusividade. d) do orçamento bruto. e) da não-vinculação das receitas de impostos. O MTO 2018 traz as seguintes observações sobre o princípio da unidade ou totalidade: 10

12 De acordo com este princípio, o orçamento deve ser uno, ou seja, cada ente governamental deve elaborar um único orçamento. Este princípio é mencionado no caput do art. 2º da Lei nº 4.320, de 1964, e visa evitar múltiplos orçamentos dentro da mesma pessoa política. Dessa forma, todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada exercício financeiro, devem integrar um único documento legal dentro de cada nível federativo: LOA. b) A anualidade ou periodicidade é previsto no MTO/2018, da seguinte forma: Conforme este princípio, o exercício financeiro é o período de tempo ao qual se referem a previsão das receitas e a fixação das despesas registradas na LOA. Este princípio é mencionado no caput do art. 2o da Lei no 4.320, de Segundo o art. 34 dessa lei, o exercício financeiro coincidirá com o ano civil (1o de janeiro a 31 de dezembro). c) MTO/2018: o princípio da exclusividade, previsto no 8o do art. 165 da CF, estabelece que a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. Ressalvam-se dessa proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por Antecipação de Receitas Orçamentárias - ARO, nos termos da lei. d) O princípio do orçamento bruto, previsto no art. 6o da Lei no 4.320, de 1964, preconiza o registro das receitas e despesas na LOA pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções. e) MTO/2018: Estabelecido pelo inciso IV do art. 167 da CF, este princípio veda a vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, salvo exceções estabelecidas pela própria CF: Art São vedados: [...] IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, 2o, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, 8o, bem como o disposto no 4o deste artigo; (Redação dada pela Emenda Constitucional no 42, de ); [...] 4o É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos a que se referem os arts. 155 e 156, e dos recursos de que tratam os arts. 157, 158 e 159, I, a e b, e II, para a prestação de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta. (Incluído pela Emenda Constitucional no 3, de 1993). 11

13 Professor, tem como colocar quais são estas exceções? Claro! ; ) Gabarito: a 1) Repartição constitucional das receitas tributárias 2) Programa de ensino em que a União e Estados não poderão aplicar menos do que 18% da receita corrente líquida e os Municípios nunca menos de 25%. 3) Garantias e contragarantias à União. 4) Serviços da saúde. 5) Fundo de combate à pobreza. 6) Administração Tributária. 7) Programa de apoio à inclusão e promoção social para verbas estaduais - até cinco décimos por cento de sua receita tributária líquida 8) Fomento à cultura para verbas estaduais - até cinco décimos por cento de sua receita tributária líquida. 5. Sobre os princípios orçamentários, é correto afirmar que o princípio a) do orçamento bruto determina que, na lei orçamentária, deverá existir equilíbrio entre os montantes totais de receitas e despesas. b) da universalidade estabelece que devem constar na lei orçamentária todas as receitas e todas as despesas. c) do equilíbrio orçamentário estabelece que tanto as receitas quanto as despesas devem ser apresentadas pelos seus valores totais, sem deduções ou compensações. d) da anualidade estabelece a inexistência de orçamentos paralelos dentro de uma mesma esfera de governo. e) da periodicidade estabelece que é vedada a inclusão de assuntos não relacionados à previsão de receita e à fixação de despesas nas leis orçamentárias, isto é, são vedadas as caudas orçamentárias. a) O princípio do equilíbrio, de maneira geral, nos diz que as despesas não podem ser maiores do que as receitas. Ocorre que a CF/88, diz que são vedadas a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta. b) A universalidade determina que constem no orçamento todas as receitas e todas as despesas. c) O princípio do orçamento bruto diz que estabelece que tanto as receitas quanto as despesas devem ser apresentadas pelos seus valores totais, sem deduções ou compensações. d) A proibição de orçamentos paralelos está relacionada com o princípio da unidade, já que os orçamentos devem constar de um único documento. 12

14 e) A exclusividade estabelece que é vedada a inclusão de assuntos não relacionados à previsão de receita e à fixação de despesas nas leis orçamentárias, isto é, são vedadas as caudas orçamentárias. Gabarito: b 6. O Governo da União promoveu isenção, anistia, remissão e subsídios para estimular a economia. Nesse caso, a Constituição Federal estabelece como condição prévia a) elaboração de demonstrativo regionalizado do efeito sobre as receitas e despesas, que deve acompanhar o projeto da Lei Orçamentária Anual. b) o limite de 0,5% da receita corrente líquida para isenção e anistia e de 1% para remissão e subsídios. c) a espera de 180 dias para a entrada em vigor dessa medida. d) ter como beneficiários imediatos micro e pequenas empresas. e) o limite de 1000 salários mínimos nacionais para a concessão dos benefícios. Embora a questão tenha sido para nível médio, eu a trouxe pois ela trata de um assunto importe. Gabarito: a CF/88 Art º O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia. 7. Em conformidade com a Constituição Federal e os demais atos derivados dela, que estruturam o atual quadro jurídico das finanças públicas no Brasil, a responsabilidade para a aprovação do conjunto de leis que estruturam e definem os planos, diretrizes e orçamento público anual é a) do poder judiciário federal ou estadual. b) do poder legislativo de cada nível de governo. c) do poder executivo de cada nível de governo. d) do Ministério Público de contas federal ou estadual. e) da sociedade, através de consultas públicas sistemáticas. Art Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum. 13

15 Gabarito: b 1º Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados: I - examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente da República; II - examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição e exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais comissões do Congresso Nacional e de suas Casas, criadas de acordo com o art Relativamente ao processo de planejamento-orçamento, o Secretário de Finanças do Município da capital determinou que na execução da Lei Orçamentária Anual do exercício de 2016 seja observada às vedações contidas na Constituição Federal, no que tange: I. A abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes. II. A contratação de mão de obra terceirizada nos cento e vinte dias anteriores ao final do mandato do Prefeito. III. A concessão ou utilização de créditos ilimitados. IV. A contratação de empresas para realização de despesas sem prévia concorrência pública. V. O início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual. Está correto o que consta APENAS em a) IV e V. b) I, III e V. c) III, IV e V. d) I, II e IV. e) I, II e III. Quem traz as vedações ao orçamento é o art.167 da CF/88, senão vejamos: Art São vedados: I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual; II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais; III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta; IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de 14

16 garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, 8º, bem como o disposto no 4º deste artigo; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de ) V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes; VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa; VII - a concessão ou utilização de créditos ilimitados; VIII - a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive dos mencionados no art. 165, 5º; IX - a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa. X - a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) XI - a utilização dos recursos provenientes das contribuições sociais de que trata o art. 195, I, a, e II, para a realização de despesas distintas do pagamento de benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art Gabarito: b LRF Art. 21. É nulo de pleno direito o ato que provoque aumento da despesa com pessoal e não atenda: Parágrafo único. Também é nulo de pleno direito o ato de que resulte aumento da despesa com pessoal expedido nos cento e oitenta dias anteriores ao final do mandato do titular do respectivo Poder ou órgão referido no art A Constituição Federal prevê a necessidade de redução de desigualdades interregionais, segundo o critério populacional. Esse mandamento deve ser obtido por meio da compatibilização a) de orçamentos que compõem a Lei Orçamentária Anual com o Plano Plurianual. b) da Lei de Diretrizes Orçamentárias com o Plano Plurianual. c) do Plano Diretor Decenal com a Lei de Diretrizes Orçamentárias. d) da Lei de Diretrizes Orçamentárias com o Relatório Resumido da Execução Orçamentária. e) de orçamentos que compõem a Lei Orçamentária Anual com o Plano Diretor Decenal. 15

17 A CF/88 determina a existência de 3 orçamentos, fiscal, investimento e da seguridade social, contudo, a função de reduzir as desigualdades está relacionada somente com o orçamento fiscal e de investimento. Só uma observação, não há problema que os Estados e Municípios coloquem em suas Constituições e Leis Orgânicas outros tipos de orçamento. Gabarito: a Art Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: 5º A lei orçamentária anual compreenderá: I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público; II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto; III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público. 7º Os orçamentos previstos no 5º, I e II, deste artigo, compatibilizados com o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional. 10. De acordo com a Constituição Federal de 1988, em relação às emendas ao projeto de lei do orçamento anual que indiquem recursos provenientes de anulação de despesa, considere: I. Dotação para pessoal e seus encargos. II. Transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios ou Distrito Federal. III. Dotação para construção de fóruns. IV. Dotação para aquisição de computadores pelo Poder Judiciário. Entre outros requisitos, as emendas somente podem ser aprovadas se a anulação da despesa incidir sobre o que consta APENAS em a) III e IV. b) I e II. c) I e III. d) II, III e IV. e) I, II e IV. O enunciado quer saber as despesas que podem ser anuladas. A CF/88, no art.166, diz quais não podem e a construção de prédios e compras de equipamentos não estão dentre as proibições. 16

18 Gabarito: a Art Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum. 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso: I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias; II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre: a) dotações para pessoal e seus encargos; b) serviço da dívida; c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou III - sejam relacionadas: a) com a correção de erros ou omissões; ou b) com os dispositivos do texto do projeto de lei. 11. A sistemática de elaboração orçamentária que exige a justificativa de cada recurso solicitado, sem fixar de antemão um valor orçamentário inicial e sem considerar os valores previstos no orçamento anterior, denomina-se a) orçamento base zero. b) orçamento participativo. c) orçamento-programa. d) orçamento tradicional. e) orçamento de desempenho. a) O orçamento base-zero tem este nome tendo em vista que todo ano, a cada despesa, é necessário demonstrar que ela deve ser novamente inserida no orçamento, isso é, todo ano, zera-se tudo. Como se nota, ele tem ênfase na eficiência, não se preocupando com classificações. O fato dele ser zerado todos os anos, faz dele, uma técnica cara e trabalhosa. O prof. Augustinho Paludo diz que ele é incompatível com qualquer planejamento de médio/longo prazo. b) O orçamento participativo é aquele que demanda participação popular e que a busca é pela concretização das demandas sociais. c) Orçamento-programa: Nos termos da Secretaria do Tesouro Nacional, suas principais características são: integração, planejamento, orçamento; quantificação de objetivos e fixação de metas; relações insumo-produto; alternativas programáticas; acompanhamento físico-financeiro; avaliação de resultados; e gerência por objetivos. d) Orçamento tradicional: processo orçamentário em que apenas uma dimensão do orçamento é explicitada, qual seja, o objeto de gasto. Também é conhecido como Orçamento Clássico. 17

19 e) Orçamento de desempenho: processo orçamentário que se caracteriza por apresentar duas dimensões do orçamento: o objeto de gasto e um programa de trabalho, contendo as ações desenvolvidas. Toda a ênfase reside no desempenho organizacional, sendo também conhecido como orçamento funcional (Secretaria do Tesouro Nacional). Gabarito: a 12. O orçamento de determinado país, que expressa, financeira e fisicamente, os programas de trabalho de governo, possibilita a integração do planejamento com o orçamento; a quantificação de objetivos e a fixação de metas; as relações insumo-produto; as alternativas programáticas; o acompanhamento físico-financeiro; a avaliação de resultados; a gerência por objetivos. Com base nessa informação, é correto afirmar que a técnica orçamentária que melhor se aproxima da utilizada pelo referido país denomina-se orçamento a) de base zero. b) de desempenho. c) programa. d) tradicional. e) clássico. As principais características do orçamento-programa são: Integração, planejamento, orçamento; Quantificação de objetivos e fixação de metas; Relações insumo-produto; Alternativas programáticas; Acompanhamento físico-financeiro; Avaliação de resultados e Gerência por objetivos. Gabarito: c 13. A função do orçamento público que visa melhorar a posição de algumas pessoas em detrimento de outras e, com isso, corrigir falhas do mercado é denominada função a) controladora. b) alocativa. c) distributiva. d) estabilizadora. e) econômica. Corrigir falhas de mercado e melhorar a situação das pessoas está relacionada com a função distributiva. Gabarito: c 18

20 14. Entre as funções econômicas do Estado, a defesa nacional mediante manutenção das Forças Armadas com recursos do orçamento público cumpre a função a) de segurança nacional. b) alocativa. c) distributiva. d) estabilizadora. e) de especialização. A função alocativa é aquela relacionada com a alocação de recursos em determinadas áreas e programas. 1. Função Alocativa: a função alocativa do orçamento justifica-se nos casos de provisão de bens públicos. A função alocativa é evidenciada quando no setor privado não há a necessária eficiência de infraestrutura econômica ou provisão de bens públicos e bens meritórios. A atividade estatal na alocação de recursos justifica-se naqueles casos em que não houver a necessária eficiência por parte do mecanismo de ação privada, como no caso de investimentos e infraestrutura econômica. 0 Gabarito: b QUESTIONÁRIO DE REVISÃO Sem as respostas: 1. Conceitue o princípio da unidade. 2. Conceitue o princípio da totalidade. 3. Conceitue o princípio da universalidade. 4. Conceitue o princípio da anualidade. 5. Conceitue o princípio da exclusividade. 6. Conceitue o princípio da especificação. 7. Conceitue o princípio da não vinculação de receitas. 8. Conceitue o princípio do orçamento bruto. 9. Conceitue o princípio do equilíbrio. 10. Conceitue o princípio da legalidade. 11. Conceitue o princípio da publicidade. 19

21 12. Conceitue o princípio da clareza. 13. Conceitue o princípio da exatidão. 14. Como está descrito o PPA na CF/88? 15. Como está descrita a LDO na CF/88? 16. Como está descrito a LOA na CF/88? 17. Podem ser apresentadas emendas à LOA? Caso seja possível, quando elas poderão ser aprovadas? 18. Pode o Presidente propor modificação à LOA? Em qual situação? 19. Existem créditos extraordinários na CF/88? Quando poderão ser abertos? 20. A Emenda à Constituição chamada orçamento impositivo chegou a ser aprovada? 21. A competência constitucional sobre orçamento público é de que tipo? 22. A LOA é lei em sentido material? Pode sofrer ADIN? 23. É verdade que o Brasil adota o orçamento misto? 24. O que é orçamento incremental? 25. O que é orçamento-programa? 26. O que é orçamento base-zero? 27. O que é orçamento participativo? 28. Conceitue a função estabilizadora do orçamento. 29. Conceitue a função alocativa do orçamento. 30. Conceitue a função distributiva do orçamento. 20

22 QUESTIONÁRIO DE REVISÃO Com as respostas: 1. Conceitue o princípio da unidade. Deve existir somente um único orçamento. Ainda que a CF/88 determine existir 3 orçamentos para a União, o fiscal, o de investimento e o de seguridade social, eles deverão ser condensados em um único documento. 2. Conceitue o princípio da totalidade. A totalidade é justamente o que faz com que os diferentes orçamentos sejam unificados em um documento único. A totalidade é decorrência da unidade. 3. Conceitue o princípio da universalidade. Pela universalidade, o orçamento deverá conter todas as receitas previstas e todas as despesas fixadas. 4. Conceitue o princípio da anualidade. O orçamento é previsto para um certo período de tempo, geralmente um ano. 21

23 5. Conceitue o princípio da exclusividade. A lei orçamentária não conterá dispositivo estranho à fixação das despesas e à previsão de receitas, a fim de evitar as caudas orçamentárias, não se incluindo aí, a autorização para a abertura de créditos suplementares e a autorização para a abertura de créditos, ainda que por meio de antecipação de receitas. 6. Conceitue o princípio da especificação. As receitas e despesas devem aparecer de forma discriminada, sendo proibidas as destinações globais de dotações orçamentárias, exceto as de programas especiais e as para reservas de contingência. 7. Conceitue o princípio da não vinculação de receitas. A não vinculação das receitas diz respeito aos impostos e eles não poderão ser destinados a finalidades específicas. Contudo, existem exceções: 1) Repartição constitucional das receitas tributárias 2) Programa de ensino em que a União e Estados não poderão aplicar menos do que 18% da receita corrente líquida e os Municípios nunca menos de 25%. 3) Garantias e contragarantias à União. 4) Serviços da saúde. 5) Fundo de combate à pobreza. 6) Administração Tributária. 7) Programa de apoio à inclusão e promoção social para verbas estaduais - até cinco décimos por cento de sua receita tributária líquida 8) Fomento à cultura para verbas estaduais - até cinco décimos por cento de sua receita tributária líquida. 8. Conceitue o princípio do orçamento bruto e da proibição de estorno. Orçamento bruto: as receitas e despesas devem aparecer no orçamento sem que estejam deduzidas. Devem aparecer pelo valor bruto. Proibição de estorno: a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra, em regra, são proibidos, contudo, poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa. 9. Conceitue o princípio do equilíbrio. O princípio do equilíbrio, de maneira geral, nos diz que as despesas não podem ser maiores do que as receitas. Ocorre que a CF/88, diz que são vedadas a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, 22

24 ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta. 10. Conceitue o princípio da legalidade. O orçamento é consubstanciado em leis. Art Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: I - o plano plurianual; II - as diretrizes orçamentárias; III - os orçamentos anuais. 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. 11. Conceitue o princípio da publicidade. A publicidade gera transparência e certeza. Ela é tão importante que consta até mesmo como princípio expresso da CF/88, sendo condição de eficácia. 12. Conceitue o princípio da clareza. O orçamento deve ser apresentado de forma clara, até mesmo para possibilitar o controle por parte da população. 13. Conceitue o princípio da exatidão. O orçamento deve ser consistente e para tanto, ele deve ser apresentado de maneira exata a fim de ser usado como instrumento de programação, gerência e controle (curso da Câmara dos Deputados, Vander Gotijo) 14. Como está descrito o PPA na CF/88? Art Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. 15. Como está descrita a LDO na CF/88? Art Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: 23

25 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. 16. Como está descrito a LOA na CF/88? Art Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: 5º A lei orçamentária anual compreenderá: I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público; II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto; III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público. 6º O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia. 7º Os orçamentos previstos no 5º, I e II, deste artigo, compatibilizados com o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional. 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei. 17. Podem ser apresentadas emendas à LOA? Caso seja possível, quando elas poderão ser aprovadas? Art Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum. 1º Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados: I - examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente da República; II - examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição e exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais comissões do Congresso Nacional e de suas Casas, criadas de acordo com o art

26 2º As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional. 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso: I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias; II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre: a) dotações para pessoal e seus encargos; b) serviço da dívida; c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou III - sejam relacionadas: a) com a correção de erros ou omissões; ou b) com os dispositivos do texto do projeto de lei. 4º As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual. 18. Pode o Presidente propor modificação à LOA? Em qual situação? O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos projetos orçamentários enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta. 19. Existem créditos extraordinários na CF/88? Quando poderão ser abertos? Qual o prazo de sua vigência? A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública e serão abertos por medida provisória. Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente. 20. A Emenda à Constituição chamada orçamento impositivo chegou a ser aprovada? As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite de 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder Executivo, sendo que a metade deste percentual será destinada a ações e serviços públicos de saúde. 25

27 É obrigatória a execução orçamentária e financeira das programações, em montante correspondente a 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida realizada no exercício anterior, conforme os critérios para a execução equitativa da programação definidos na lei complementar. 21. A competência constitucional sobre orçamento público é de que tipo? Legislar sobre Direito Financeiro e Orçamento Público é competência concorrente da União, Estados e do DF. 22. A LOA é lei em sentido material? Pode sofrer ADIN? O orçamento brasileiro é uma lei formal, mas não é material, pois apenas prevê as receitas públicas e autoriza os gastos, não tendo a necessária abstração e generalidade que caracteriza as leis materiais, ou seja, o orçamento tem forma de lei, mas não veicula matéria de lei, contudo, como é lei, o atual entendimento do STF é de que seja possível seu controle por meio de ação direta. 23. É verdade que o Brasil adota o orçamento misto? Sim. O orçamento misto é o adotado Brasil atualmente. A elaboração e a execução são de competência do Executivo. A aprovação e o controle ficam por conta do Legislativo. 24. O que é orçamento incremental? É o orçamento feito através de ajustes marginais nos seus itens de receita e despesa. O Orçamento Incremental é aquele que, a partir dos gastos atuais, propõe um aumento percentual para o ano seguinte, considerando apenas o aumento ou diminuição dos gastos, sem análise de alternativas possíveis. 25. O que é orçamento-programa? Sua origem se deu nos EUA, por meio do chamado Planning Programming Budgeting System (PPBS). A adoção do orçamento-programa no Brasil representou evolução em relação aos sistemas orçamentários anteriores. O tipo de orçamento moderno, que enfatiza a vinculação entre planejamento e orçamento e o estabelecimento de metas e objetivos é o orçamento-programa. Um orçamento cuja ênfase esteja voltada mais às realizações de um governo do que às suas aquisições possui características de orçamento-programa. O orçamento-programa é um instrumento de administração. Por meio do orçamento-programa é possível expressar, com maior veracidade, a responsabilidade do governo para com a sociedade, visto que o orçamento deve indicar com clareza os objetivos da nação. A estrutura do orçamento-programa é apoiada em aspectos administrativos e de planejamento e a alocação dos recursos se dá conforme objetivos e metas a serem alcançados. O orçamento-programa consagra o princípio de que o gasto público deve estar vinculado a uma finalidade. O orçamento-programa é um instrumento de planejamento da ação do governo, por meio da identificação dos seus programas de trabalho, projetos e atividades, com estabelecimento de objetivos e metas a serem implementados e previsão dos custos relacionados. Ele se distingue do orçamento clássico, já que para esse, o aspecto fundamental é a ênfase contábil. 26

28 26. O que é orçamento base-zero? Também conhecido por orçamento por estratégias, o orçamento base-zero facilita o processo de revisão da decisão a respeito da alocação dos recursos públicos, sendo, por essa razão, adequado às situações em que as despesas públicas são limitadas por um teto de gastos. Como diz Sérgio Mendes: os órgãos governamentais deverão justificar anualmente, na fase de elaboração da sua proposta orçamentária, a totalidade de seus gastos, sem utilizar o ano anterior como valor inicial mínimo. Com um teto de gastos, é razoável admitir que uma técnica como a do orçamento de base zero, a qual tem o poder de extinguir ou redimensionar programas desnecessários, pode ser utilizada para promover o equilíbrio fiscal. A técnica orçamentária que exige análise, revisão e avaliação de todas as despesas propostas, e não apenas daquelas que ultrapassem o nível de gastos já existente, é denominada orçamento base-zero. 27. O que é orçamento participativo? É o orçamento que leva em conta a participação da sociedade e das demandas sociais, mas cuidado, já que no orçamento por resultado, é preciso também que se verifique as demandas sociais, já que é a sociedade que gera os recursos a serem alocados, por meio de seus tributos. 28. Conceitue a função estabilizadora do orçamento. Consiste na intervenção do governo na economia, mediante políticas fiscal e monetária, para protegê-la de flutuações bruscas, caracterizadas por desemprego em alta ou por inflação em alta. 29. Conceitue a função alocativa do orçamento. A função alocativa do orçamento justifica-se nos casos de provisão de bens públicos. A função alocativa é evidenciada quando no setor privado não há a necessária eficiência de infraestrutura econômica ou provisão de bens públicos e bens meritórios. A atividade estatal na alocação de recursos justifica-se naqueles casos em que não houver a necessária eficiência por parte do mecanismo de ação privada, como no caso de investimentos e infraestrutura econômica. 30. Conceitue a função distributiva do orçamento. A função do orçamento público que visa melhorar a posição de algumas pessoas em detrimento de outras e, com isso, corrigir falhas do mercado é denominada função distributiva. 27

29 QUESTÕES TRABALHADAS EM AULA 1. Entre os princípios orçamentários podemos destacar o da especificação, também conhecido como da especialidade ou discriminação, o qual, entre outros efeitos, enseja a a) proibição de dotações para despesas de pessoal sem a correspondente vinculação à dotação de investimento a que está referenciada. b) obrigatoriedade de fixar a receita para o exercício a que se refere sem estimativas fundadas em projeções econômicas. c) vedação a autorizações de despesa genéricas, exigindo a discriminação, ao menos, por elementos. d) necessidade do claro estabelecimento, na Lei Orçamentária Anual, das metas fiscais para o quadriênio em curso. e) vedação a previsão de receitas de caráter extraordinário, como alienação de ativos e operações de crédito. 2. Após cassação do prefeito de Lindolândia, o vice-prefeito ao assumir a prefeitura encaminhou à Câmara Municipal proposta orçamentária, para um período de 12 meses, 01/07/2013 a 30/06/2014, prevendo receitas e fixando despesas no total de R$ ,00. Com relação aos princípios orçamentários, é correto afirmar que a proposta orçamentária NÃO atende ao princípio da 28

30 a) prudência. b) anualidade. c) exclusividade. d) universalidade. e) unidade. 3. O princípio orçamentário da especificação, também denominado discriminação ou especialização, veda a consignação na Lei Orçamentária Anual LOA de dotações globais destinadas a atender indiferentemente as despesas com pessoal, transferências ou quaisquer outras. Alguns tipos de dotação de despesa, todavia, podem ser previstos de forma global, como é o caso da destinada a a) licitações. b) convênios. c) encargos sociais. d) reserva de contingência. e) aposentadoria. 4. Ao assumir o cargo de prefeito, o Sr. José Silva não conseguia compreender por que o orçamento da Fundação de Amparo à Criança e ao Adolescente, fundação instituída e mantida pelo poder público municipal, deveria estar contido na Lei Orçamentária Anual do Município. O princípio orçamentário que deve ser utilizado para justificar a inclusão do orçamento da fundação na Lei Orçamentário Anual do Município é o a) da unidade. b) da anualidade. c) da exclusividade. d) do orçamento bruto. e) da não-vinculação das receitas de impostos. 5. Sobre os princípios orçamentários, é correto afirmar que o princípio a) do orçamento bruto determina que, na lei orçamentária, deverá existir equilíbrio entre os montantes totais de receitas e despesas. b) da universalidade estabelece que devem constar na lei orçamentária todas as receitas e todas as despesas. 29

31 c) do equilíbrio orçamentário estabelece que tanto as receitas quanto as despesas devem ser apresentadas pelos seus valores totais, sem deduções ou compensações. d) da anualidade estabelece a inexistência de orçamentos paralelos dentro de uma mesma esfera de governo. e) da periodicidade estabelece que é vedada a inclusão de assuntos não relacionados à previsão de receita e à fixação de despesas nas leis orçamentárias, isto é, são vedadas as caudas orçamentárias. 6. O Governo da União promoveu isenção, anistia, remissão e subsídios para estimular a economia. Nesse caso, a Constituição Federal estabelece como condição prévia a) elaboração de demonstrativo regionalizado do efeito sobre as receitas e despesas, que deve acompanhar o projeto da Lei Orçamentária Anual. b) o limite de 0,5% da receita corrente líquida para isenção e anistia e de 1% para remissão e subsídios. c) a espera de 180 dias para a entrada em vigor dessa medida. d) ter como beneficiários imediatos micro e pequenas empresas. e) o limite de 1000 salários mínimos nacionais para a concessão dos benefícios. 7. Em conformidade com a Constituição Federal e os demais atos derivados dela, que estruturam o atual quadro jurídico das finanças públicas no Brasil, a responsabilidade para a aprovação do conjunto de leis que estruturam e definem os planos, diretrizes e orçamento público anual é a) do poder judiciário federal ou estadual. b) do poder legislativo de cada nível de governo. c) do poder executivo de cada nível de governo. d) do Ministério Público de contas federal ou estadual. e) da sociedade, através de consultas públicas sistemáticas. 8. Relativamente ao processo de planejamento-orçamento, o Secretário de Finanças do Município da capital determinou que na execução da Lei Orçamentária Anual do exercício de 2016 seja observada às vedações contidas na Constituição Federal, no que tange: I. A abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes. 30

32 II. A contratação de mão de obra terceirizada nos cento e vinte dias anteriores ao final do mandato do Prefeito. III. A concessão ou utilização de créditos ilimitados. IV. A contratação de empresas para realização de despesas sem prévia concorrência pública. V. O início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual. Está correto o que consta APENAS em a) IV e V. b) I, III e V. c) III, IV e V. d) I, II e IV. e) I, II e III. 9. A Constituição Federal prevê a necessidade de redução de desigualdades interregionais, segundo o critério populacional. Esse mandamento deve ser obtido por meio da compatibilização a) de orçamentos que compõem a Lei Orçamentária Anual com o Plano Plurianual. b) da Lei de Diretrizes Orçamentárias com o Plano Plurianual. c) do Plano Diretor Decenal com a Lei de Diretrizes Orçamentárias. d) da Lei de Diretrizes Orçamentárias com o Relatório Resumido da Execução Orçamentária. e) de orçamentos que compõem a Lei Orçamentária Anual com o Plano Diretor Decenal. 10. De acordo com a Constituição Federal de 1988, em relação às emendas ao projeto de lei do orçamento anual que indiquem recursos provenientes de anulação de despesa, considere: I. Dotação para pessoal e seus encargos. II. Transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios ou Distrito Federal. III. Dotação para construção de fóruns. IV. Dotação para aquisição de computadores pelo Poder Judiciário. Entre outros requisitos, as emendas somente podem ser aprovadas se a anulação da despesa incidir sobre o que consta APENAS em 31

33 a) III e IV. b) I e II. c) I e III. d) II, III e IV. e) I, II e IV. 11. A sistemática de elaboração orçamentária que exige a justificativa de cada recurso solicitado, sem fixar de antemão um valor orçamentário inicial e sem considerar os valores previstos no orçamento anterior, denomina-se a) orçamento base zero. b) orçamento participativo. c) orçamento-programa. d) orçamento tradicional. e) orçamento de desempenho. 12. O orçamento de determinado país, que expressa, financeira e fisicamente, os programas de trabalho de governo, possibilita a integração do planejamento com o orçamento; a quantificação de objetivos e a fixação de metas; as relações insumo-produto; as alternativas programáticas; o acompanhamento físico-financeiro; a avaliação de resultados; a gerência por objetivos. Com base nessa informação, é correto afirmar que a técnica orçamentária que melhor se aproxima da utilizada pelo referido país denomina-se orçamento a) de base zero. b) de desempenho. c) programa. d) tradicional. e) clássico. 13. A função do orçamento público que visa melhorar a posição de algumas pessoas em detrimento de outras e, com isso, corrigir falhas do mercado é denominada função a) controladora. b) alocativa. c) distributiva. d) estabilizadora. e) econômica. 14. Entre as funções econômicas do Estado, a defesa nacional mediante manutenção das Forças Armadas com recursos do orçamento público cumpre a função a) de segurança nacional. 32

34 b) alocativa. c) distributiva. d) estabilizadora. e) de especialização. 1- c 2- b 3- d 4- a 5- b 6- a 7- b 8- b 9- a 10- a 11- a 12-c 13-c 14- b

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