CURSO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ROBERTO DOS SANTOS FLAUSINO GESTÃO AMBIENTAL PORTUÁRIA
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- Ísis Amado Bernardes
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1 CURSO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ROBERTO DOS SANTOS FLAUSINO GESTÃO AMBIENTAL PORTUÁRIA SANTOS 2005
2 ÍNDICE 01.Introdução Gestão Ambiental Portuária Referências Bibliográficas
3 01. INTRODUÇÃO O conceito de meio ambiente é amplo, abrange toda a natureza e o ambiente artificial do planeta terra, assim o meio ambiente compreende o solo, a água, o ar, a flora (as belezas naturais) e o patrimônio humano ou cultural (histórico, artístico, paisagístico e arquitetônico). Em fim o meio ambiente é o conjunto de condições, leis, influências que atuam sobre os organismos vivos e os seres humanos. É o conjunto de elementos naturais e culturais que proporciona o desenvolvimento equilibrado da vida em toda as suas formas. Consciência ecológica Desde a década de 1980, vem crescendo no mundo e no Brasil a consciência ecológica que consiste no homem ter a compreensão que é um elemento da natureza e que a mesma de vê ser preservada. Essa consciência se manifesta através da organização da sociedade civil, partidos políticos, órgãos da comunicação social, órgãos governamentais de preservação e regulamentação ambientais (Ibama, Adema, etc) e organismos internacionais de defesa do meio ambiente. A destruição da natureza implica em ameaça direta a humanidade, significa atingir o próprio homem que é a única espécie que pode provocar a sua auto destruição. 3
4 A crise ambiental no mundo Na atualidade o problema ambiental é de grande destaque na sociedade mundial. Esta questão influi diretamente em nossa vida diária; na água que bebemos, no solo que plantamos, no ar que respiramos, etc. A interferência do homem na natureza configura-se como um processo contínuo e acelerado, a idéia que prevalece no mundo atual concebe a natureza como uma fonte inesgotável de recursos, enquanto sabemos que ela é limitada, finita e num futuro próximo muitos desses recursos podem se esgotar. Além disso, as diversas atividades produtivas desenvolvidas pelo homem emitem inúmeros resíduos e poluentes no ar, nos rios e mares, além da contaminação do solo. A poluição atmosférica provocada pelos gases CFC está criando buracos na camada de ozônio, aumentando com isso, a incidência de raios ultravioleta na superfície do planeta, aquecendo a temperatura média da Terra. Por tudo isso vivemos hoje sob uma grande crise ambiental de âmbito mundial. Essa crise manifesta-se por meio de fenômenos como: secas, chuvas torrenciais, maremotos, aquecimento da atmosfera terrestre, diminuição da camada de ozônio, poluição por resíduos nucleares, etc. 02. GESTÃO AMBIENTAL PORTUÁRIA Desde que a natureza perdeu a sua capacidade em absorver os eventuais desequilíbrios com seus processos naturais de adaptação, há a possibilidade permanente e concreta de ruptura irreversível do equilíbrio ecológico. É de fundamental importância enfoques mais amplos e multidisciplinares, aos quais 4
5 devem estar sujeitas às atividades portuárias que, em sua essência, podem de algum modo interferir no meio ambiente. A Gestão Ambiental deve administrar o uso produtivo dos recursos renováveis, sem reduzir a produtividade e a qualidade ambiental, sempre em conjunto com o desenvolvimento das atividades portuárias. De acordo com a Lei da Política Nacional de Educação Ambiental, "entende-se por educação ambiental os processos participativos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais e, adquirem conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida e à sua sustentabilidade" (artigo do Ministro do Meio Ambiente, publicado em 06/08/2002 na página A3 "Tendências / Debates" da Folha de São Paulo). Por poluição, entendem-se os atos de sujar, corromper e macular, tornando-a prejudicial à saúde. Por poluentes, quaisquer formas de matérias ou energias com intensidade e, em quantidade, concentração, tempo ou características em desacordo com os níveis estabelecidos, ou que possa tornar o meio ambiente impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde; inconveniente ao bem estar público, danoso aos materiais, à fauna, à flora, prejudicial à segurança, à saúde, ao gozo de propriedades e às atividades normais de qualquer comunidade em geral. Já por poluição ambiental, compreendem-se não somente as de ar, água e solo, mas também as visuais, sonoras e luminosas. Suas metas, nas visões de curto, médio e longo prazo, são as de identificar, monitorar e controlar todas as suas fontes, bem como os possíveis métodos e meios de mitigação e minimização, até a consecução dos objetivos. 5
6 Deve aprimorar as condições e situações atuais, não somente no que se refere aos meios e métodos operacionais disponíveis e utilizáveis, como também as instalações e locais de movimentação, buscando sempre atualização e modernização de aparelhos e equipamentos, até alcançar a eficácia permanente e inserir-se dentro dos padrões internacionais mais severos. Dado o caráter de Ordem Pública que goza a proteção do Meio Ambiente, institui-se a solidariedade passiva pela reparação do dano ecológico, o que significa dizer que, por exemplo, se no "Distrito Portuário" onde seja impossível individualizar-se o responsável pelo dano ambiental, todos serão solidariamente responsáveis de modo a atender o interesse público. A Responsabilidade Civil independe da existência de culpa, se funda na idéia de que a pessoa que cria o risco deve reparar o dano advindo de seu empreendimento, bastando a relação da causalidade do dano. Entre as responsabilidades relativas ao meio ambiente estão as atividades de: Avaliar e adotar medidas necessárias à identificação, prevenção, proteção e reparação de impactos ambientais provocados por operações, instalações, ampliações e melhorias na infra-estrutura; Investigar acidentes ambientais, examinar as condições das ocorrências, efetuar análises de riscos, determinar fatores e identificar causas, planejando e propondo medidas e providências necessárias à correção e prevenção; Prevenir, controlar e mitigar a poluição do ar, água e solo por substâncias contaminadas, nocivas e perigosas; 6
7 Auxiliar as atividades de fiscalização, realizando inspeções periódicas nas operações portuárias, em áreas arrendadas, serviços terceirizados, instalações e equipamentos, visando o cumprimento de normas e melhorias das condições ambientais; Promover o gerenciamento ambiental da dragagem; Estabelecer o Plano de Gerenciamento de Água de Lastro; Monitorar os serviços de acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte e destinação adequada, de resíduos provenientes de atividades portuárias e acidentes ambientais; Monitorar as áreas de atividades perigosas ou de risco permanente para o meio ambiente; Mapear, identificar, catalogar e monitorar a fauna e a flora das áreas do porto, visando à proteção dos ecossistemas estuários e terrestres; Manter informações atualizadas para orientar o segmento portuário sobre as questões relativas ao meio ambiente; Desenvolver estudos e parcerias com entidades nacionais e internacionais, para o equacionamento dos problemas envolvendo questões ambientais; Planejar e administrar programas de gerenciamento de qualidade das águas potáveis e estuários, de resíduos sólidos e líquidos, de contaminação do solo, de qualidade do ar, de consumo de energia e de respostas a acidentes ambientais; Gerenciar programas de identificação, avaliação de perigos e de riscos ao meio ambiente; Providenciar e manter as licenças ambientais da CODESP, controlando as áreas portuárias; 7
8 Desenvolver estudos visando atividades de ecoturismo nas áreas portuárias; Planejar e promover o desenvolvimento e melhoria ambiental na área portuária; Realizar estudos e emitir pareceres sobre atividades destinadas a garantir o equilíbrio ecológico e, a preservação da fauna e flora dos ecossistemas estuários, compatibilizando as atividades portuárias com a preservação e o equilíbrio ambiental; e Promover o monitoramento e o controle ambiental da atividade portuária com programas articulados com órgãos ambientais, universidades e institutos de pesquisas. 8
9 03. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Disponível em: < Acesso em 16 dez < Aceso em 16 dez
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