Planejamento estratégico ambiental da ANTAQ O que seria o trabalho do Grupo?
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- Cacilda Sanches Weber
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1 Planejamento estratégico ambiental da ANTAQ O que seria o trabalho do Grupo? Projeto: Elaborar e implementar o Planejamento Estratégico Ambiental da ANTAQ Objetivo: Reestruturar a atuação na área ambiental Indicador: Atendimento aos requisitos ambientais
2 Apresentação Parte I Parte II Parte III - Uma visão mas ampla da questão ambient - Aspecto legal; a regulação ambiental - O tratamento das questões ambientais nos Transportes Aquaviários
3 Parte I Uma visão geral da questão ambiental ou como a contabilidade ambiental se tornou mais ampla
4 Parte I A questão das mudanças climáticas e a alteração de paradigmas no trato das questões ambientais mundiais sustentabilidade como princípio básico
5 Parte I A valorização do meio ambiental - uma questão primordial para a humanidade em função: Do crescimento populacional Da demanda acentuada por espaço e riquezas e - extinção de espécies (sinais de degradação) Do aparecimento de danos ambientais irreversíveis ou imensuráveis, - alterações climáticas (sinais de degradação)
6 Parte I Fatores que aceleraram a demanda pela internalização das questões ambientais no mundo em que vivemos A construção e acidentes com usinas nuclearas (Chernobyl/URSS em 1986 e Three Miles Island/USA) O uso e vazamentos de gases tóxicos de isocianato de metila (Bhopal/Índia em 1984) Contaminação por materiais pesados (Baia de Myamoto em Tokyo/Japão - mercúrio) Aquecimento da Terra: conhecimento do efeito estufa- CO 2 Descoberta do buraco na camada de ozônio gás cloro/fluor/carbono CFC em 1974 Uso de um desfolhante na Guerra do Vietnam, gás mostarda e Sarin Acidentes embarcações com petróleo no mar: Amoco Cadiz, Exxon Valdez, Erika, Prestige e outros Espécies em extinção (Água Americana e Tigre de Bengala) A conscientização da água como recurso limitado Inversões térmicas e chuvas ácidas oriundas da Inglaterra e ocorridas no continente europeu
7 Parte I Os princípios universais da regulação ambiental Impactador e o impactado: conhecimento maior dos processos de degradação ambiental; fortalecimento das ciências ambientais; Poluidor pagador: aquele agente poluidor será responsabilizado pelo crime ambiental, independente de intenção; Prevenção: quando se tomam medidas práticas e efetivas para evitar ou minimizar dos danos ambientais. Precaução: quando não de permite tomar a ação pois não de tem garantias de controle dos impactos ambientais
8 Parte I Sustentabilidade: a inevitabilidade do crescimento, mas com qualidade O crescimento, sob determinados aspectos, favorece o combate à degradação ambiental, cujo aspecto mais perverso da pobreza; Portanto, o desafio é obter uma qualidade do desenvolvimen que nos permita crescer sempre, melhorando consideravelmen as condições de nosso planeta, incluído nós que o habitamos e O crescimento é o que traz a riqueza que proporciona a tecnologia com que melhoramos as condições ambientais.
9 Parte II A questão ambiental nos Transportes Aquaviários
10 Parte II A Constituição no seu Art. 225 estabelece direitos e deveres para toda a nossa sociedade. Implica que todo agente público (instituição) é responsável pelo ambiente em que atua.
11 Parte II Os ambientes dos Transportes Aquaviários Navegação Vias navegáveis Instalações portuárias e operadores portuários
12 Na área de Navegação, a IMO vem tratando da poluição pela embarcação do ambiente marinho, o que converge para ações de mercado para mitigar as emissões de Gases de Efeito Estufa. Arquitetura das embarcações Questões de operação (navegação)
13 Parte II Principais Convenções De Londres (LC) 1972; trata da prevenção de poluição por alijamento de resíduos e outras matérias no mar Solas 1974; trata da segurança da navegação MARPOL 1973; trata da poluição por embarcação Água de lastro 2002; trata do gerenciamento de água de lastro e sedimentos desses porões. Da Basiléia 1989; trata do controle movimentos transfronteiriços e depósito de produtos perigosas entre fronteiras. OPRC 1990; trata-se do preparo, resposta e cooperação em caso de acidente por óleo.
14 Parte II A ANTAQ e o Meio Ambiente Aquaviário Arcabouço legal Constituição Federal de 1988 Fixa o meio ambiente como um bem de uso comum, de direito todos e dever da sociedade de protegê-lo, em especial o pode público, incorpora o princípio poluidor- pagador e o estudos ambientais e determina que sejam punidos os infratores. Art. 225 : o meio ambiente é um bem de uso comum, de direito responsabilidade de todos, em especial do poder público.
15 Parte II Regulamentação Ambiental A Constituição de 1998 estabelece: O meio ambiente como bem de uso comum e direito de todos A responsabilidade da sociedade de proteção do meio ambiente, em especial do Poder Público O processo de licenciamento das atividades efetiva ou potencialmente poluidoras, com exigência de elaboração do Estudo de Impacto Ambiental - EIA As sanções penais e administrativas às condutas e atividades lesivas ao meio ambiente
16 Parte II Lei nº 6.938/81 Lança a Política Nacional de Meio Ambiente, institui o licenciamento de atividade efetiva ou potencialmente poluentes, cria o CONAMA, etc. Lei nº 9.605/98 Estabelece as sanções penais para os delitos ambienteis. Institui o princípio da responsabilidade solidária, observando a cadeia hierárquica de atribuições, e determina as penalidades.
17 Parte II Regulamentação Ambiental A Lei nº 6.938, de 31/08/81, que define a Política Nacional de Meio Ambiente e Institui o licenciamento como instrumento de execução da política ambiental, introduzindo os estudos ambientais parar análise dos impactos Adota o princípio poluidor-pagador, obrigando o infrator a recuperação do ambiente degradado Cria o Sistema Nacional de Meio Ambiente SISNAMA, com os seus órgãos licenciadores federais, estaduais, do Distrito Federal e municipais Cria o Conselho Nacional de Meio Ambiente - CONAMA
18 Contabilidade ambiental Global: Mudanças climáticas (emissão de efluentes navegação e portos) Regional ou local Habilitação (Licenciamento) das atividades aquaviárias (instalações portuárias)
19 Parte II Regulamentação Ambiental Licenciamento; a habilitação necessária É o principal instrumento de regulação. Estabelece a habilitaçã ambiental do agente portuário para as atividades a que se credencia. Por meio dela, é possível implantar um série de parâmetros, denominados conformidades, que regram seu funcionamento, sob a ótica da proteção ambiental, a serem observados pela atividade portuária e que devem necessariamente fazer parte de num Sistema de Gestão Ambiental.
20 Regulamentação Ambiental Planejamento ambiental; contabilidade ambiental Inventário ambiental; Levantamento dos recursos disponíveis; Determinação das restrições de uso e Caracterização dos passivos ambientais. Estudo ambiental do crescimento da atividade Plano Tático Hidroviário e o PDZa
21 Processo de gestão da regulação Acertos institucionais Ajustes gerenciais e operacionais Conhecimento e capacitação
22 Parte II A Lei de Modernização dos Portos Lei nº 8.630/93 e o meio ambiente Art. 4º - das Instalações Portuárias, o arrendamento sujeito ao Relatório de Impacto Ambiental RIMA. Art Atribui ao Conselho de Autoridade Portuária a tar de assegurar o cumprimento das normas de proteção ao me ambiente. Art Determina que a Administração do Porto fiscalize que as operações portuárias sejam realizadas respeitando o meio ambiente
23 A ANTAQ não faz regulação ambiental mas internaliza as obrigações ambientais estabelecidas em lei e outros regulamentos e fiscaliza o seus cumprimento!
24 Principais conformidades para o licenciamento dos portos Estudo de impacto ambiental e seu relatório EIA/RIMA Plano de Controle Ambiental - PCA Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos PGRS Gerenciamento de riscos de poluição Plano de Emergência Individual PEI Auditoria Ambiental Educação ambiental Monitoramento ambiental Gerenciamento de Resíduos de Dragagem Outras oriundos da NR-29 do MTE: Plano de Contingência de Emergência PCE Plano de Recuperação de Áreas Degradadas - PRAD A ANTAQ e o Meio Ambiente Aquaviário Parte III Regulamentação Ambiental
25 Parte III Regulamentação Ambiental Órgãos reguladores CONAMA Resoluções IBAMA OEMA (órgão local) Órgãos regulados ANTAQ Exploradores portuários - atividade
26 Parte III Arquitetura institucional Órgãos Reguladores ambientais ANTAQ Prestadores de serviços portuários Requisitos ou Conformidades ambientais Outorgas Termos de Autorização Contratos de Arrendamento Licenciamento Requisitos de gestão Ambiental
27 Parte III A Lei nº /01 que cria a ANTAQ e o meio ambient Das atribuições da Agência Seção III, Art. 27 Celebrar atos de outorgas de concessão para a exploração infra-estrutura aquaviária e portuária, gerindo e fiscalizando o respectivos contratos de demais instrumentos administrativos (inciso V). Estabelecer normas e padrões a serem observados pelas autoridades portuárias, nos termos da Lei nº 8.630/93 (inciso
28 Parte III A Lei nº /01 que cria a ANTAQ e o meio ambiente Subseção II Das Concessões Art O contrato de concessão deverá refletir fielmente a condições do edital e da proposta e terá como cláusulas essenciais as relativas a: Inciso III modo, forma e condições de exploração da inf estrutura e da prestação dos serviços, inclusive quanto à segurança das populações e à preservação do meio ambiente.
29 Parte IV A importância do Projeto em questão Definir como a ANTAQ deve atuar para alcançar seus objetivos no campo ambiental
30 Parte IV Planejamento estratégico ambiental para a ANTAQ 1. Missão 2. Visão 3. Objetivos estratégicos (macro) 4. Objetivos específicos 5. Indicadores (metas e prazos)
31 Em andamento Missão: garantir que as atividades internas sejam desenvolvidas em harmonia com o meio ambiente e assegurar o desenvolvimento sustentável do Setor de Transportes Aquaviários Visão: Ser vista como agente indutor e executor de práticas ambientalmente corretas, interna e externamente.
32 Finalização O importante é alterar a cultura portuária, internalizando na atividade as questões ambientais de uma forma que sejam tão importante quanto o fluxo de cargas, traduzindo essa mudança em atitudes e ações que correspondam à valorização do meio ambiente em que ela se insere (a atividade).
33 Obrigado e um bom dia a todos.
34 Parte I As degradações ambientais ocasionadas pela atividade portuária Há dois tipos de impactos vinculados à atividade portuária Os oriundos de implantação de estruturas de proteção, atracação, circulação e armazenagem de cargas e Aquelas decorrentes do funcionamento da atividade referen ao trânsito de cargas pelos portos. Neste caso, estão os chamados resíduos sólidos ou efluentes líquidos.
35 Parte II Regulamentação Ambiental A regulação ambiental contempla o princípio da sustentabilidade, na qual o uso dos recursos naturais no presente de modo que não afetem as gerações futuras. Tem como pressuposto básico um compromisso da sociedade no combate à poluição e recuperação dos ambientes degradados, compromisso este estabelecido em agendas ou regulamentos ambientais. A internalização ou efetivação da vontade social da proteção e valorização ambiental somente é atingida com a regulação e fiscalização nesse campo. A regulação significa ajustes e regras específicas.
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