Mudanças ambientais e a emergência de zoonoses
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1 Mudanças ambientais e a emergência de zoonoses SEMINÁRIO OFICINA CONJUNTA UNASUR / CPLP DE ATUALIZAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA SOBRE FEBRE AMARELA E OUTRAS ARBOVIROSES EMERGENTES E RE- EMERGENTES marcia.chame@fiocruz.br
2 AGENTES PATOGÊNICOS EMERGENTES Espécies recentemente introduzidas em humanos oriundas de outras espécies Espécies existentes, mas anteriormente raras que aumentaram sua prevalência ou virulência rapidamente (Gire et al., 2012) DIAGNÓSTICO EMERGENTE
3 Homo sapiens 1,415 patógenos (Taylor et al., 2001) 2,107 patógenos (Wardeh et al., 2015)
4 Relações ecológicas 208 Vírus 57 Protozoos 6(?) Artrópodes 317 Fungos 538 Bactérias Nunn CL & Altizer SM The global mammal parasite database: an on line resource for infectious disease records wild primates. Evolutionary Antropology, 14: Helmintos Cleaveland et. 2001; Woolhouse & Gowtage- Sequeria, 2005
5 Nossa História
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7 Parapharyngodon sp. Escama de lagarto em coprólito Parapharyngodon helminto de lagartos em coprólitos humanos - Piauí e Pernambuco de até anos atrás
8 O MOCÓ E TRICHURIS COMO MODELO DAS MUDANÇAS AMBIENTAIS Kerodon rupestris Trichuris sp BP A análise INDICATOR VALUES (% da indicação perfeita baseada nos valores de abundancia relativa e frequencia relativa de ocorrencia de helmintos nas amostras de fezes de mocós) aponta a aumento da ocorrência das espécies de Trichuris gracilis (p=0,0354, Monte Carlo) e Trichuris 002 (p=0,0002, Monte Carlo)
9 Modelo de favorabilidade de diversidade de helmintos em mocós
10 Modelo de previsão de ocorrência de diversidade de helmintos em mocós
11 Fatores de favorabilidade à emergência de zoonoses Alterações no habitat Alterações no número de indivíduos ou espécies no ecossistema Invasão ou introdução de vetores de doenças Alterações genéticas em vetores e parasitos por pressão antrópica Marbug Doença de Chagas Febre Amarela Leishmanioses Nipah vírus Doença de Lyme Hantavirus Raiva Angiostrongilíase Esquistosomose Zica Dengue Influenza Bactérias resistentes Zika
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13 O papel da biodiversidade na diluição da transmissão
14 Diversidade de helmintos na Caatinga Valor de Indicação médios (%) comparativos de helmintos em relação à antropização dos locais de coleta das fezes de Canis familiaris e Cerdocyon thous Oliveira-Santos, 2013
15 OS MACACOS e a FEBRE AMARELA Hospedeiros preferenciais temporários Amplificadores ou mantenedores 665 espécies de primatas no mundo 118 espécies de primatas no Brasil
16 Dinâmica Febre Amarela
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20 Tupaciretã, RS Alessandro Romano, MS
21 Desafios Identificar patógenos, hospedeiros, vetores e seus ciclos de vida Conhecer os fatores que favorecem o rompimento das barreiras biológicas Ampliar a capacidade de diagnóstico rápido Kits diagnóstico de campo Reduzir a dependência de insumos importados para o diagnóstico Conhecer a dinâmica da transmissão nos surtos e períodos de silêncio Predizer territórios vulneráveis Integrar sistemas e bases de dados da biodiversidade e da saúde Gerar dados de qualidade e georreferenciados Dispor de mecanismos de vigilância em tempo real Conservar a biodiversidade e as áreas naturais Fortalecer a Estratégia de Saúde da Família para a identificação de riscos da perda da biodiversidade para a saúde e emergência de zoonoses
22 CIDADÃO CIENTISTA E A CIÊNCIA PARTICIPATIVA
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30 Alertas de Febre Amarela fevereiro de 2017 Santa Teresa, ES
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34 Servidores de aplicação e modelagem Replicação Capacidade de processamento: 10 TFLOPS = 10 trilhões de operações por segundo Bases de Dados Georreferenciadas
35 Altitude Temperatura Número de espécies de primatas Florestas August 2017
36 Casos humanos e epizootias FA em PNH entre 2000 e 2016 (620 casos) Convênio MS/Fiocruz Dados ambientais, censitários, sociais, econômicos, agropecuários, limites municipais ~ camadas - IBGE, INDE, EMBRAPA, INPE, GPM-NASA Pré-processamento e estruturação Caracterização dos municípios ~ 30 mil atributos Base de dados + ocorrências de febre amarela por município Modelagem baseada em dados Aprendizagem de máquina MODELOS PRELIMINARES FEBRE AMARELA
37 MODELOS MATEMÁTICOS Estudo preliminar PARAMETROS QUE PODEM FAVORECER A OCORRENCIA DE FEBRE AMARELA Teste de sensibilidade sobre 94 modelos, com parâmetros Capacidade - impacto de cada variável em transformar uma situação de não ocorrência em ocorrência Do total de 259 variáveis recrutadas, as 5 mais significantes Atributo Impacto Frequência Descrição ATTR % (0.224±0.3) ATTR % (0.216±0.2) ATTR % (0.211±0.2) 1.06% (1/94) bio18-sum (precipitação do trimestre mais quente) 3.19% (3/94) bio14-max (precipitação do mês mais seco) 3.19% (3/94) bio14-mean (precipitação do mês mais seco) ATTR ATTR % (0.168±0.3) 2.85% (0.136±0.3) 1.06% (1/94) Pastagens + Matas e/ou florestas-sum 3.19% (3/94) Patamares-mean_normalized
38 Casos Humanos de 01/12/2016 a 31/05/2017 FAVORABILIDADE DE OCORRENCIA DE FEBRE AMARELA DADOS HUMANOS E PNH 2000 A MAIO DE 2016 Epizootias de 01/12/2016 a 31/05/2017
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40 CLIMA Cortesia Dr. Assaf Anyamba, NASA
41 Leishmaniose visceral casos em municípios a 2009
42 GRAU_URBAN_N_9_0 < 66.5 BIO4_MEAN_N_19_11 < : 0 (20/12) [5/3] BIO4_MEAN_N_19_11 >= BIO18_MEAN_N_19_11 < : 5 (98/58) [59/36] BIO18_MEAN_N_19_11 >= SavFloE_P_N_19_11 < Serr_Dia_P_N_19_11 < 3.19 : 0 (257/94) [113/44] Serr_Dia_P_N_19_11 >= 3.19 X50_25Agr_P_N_19_11 < 9.59 : 0 (3/1) [0/0] X50_25Agr_P_N_19_11 >= 9.59 BIO2_MEAN_N_19_11 < MinAren_Q_N_9_0 < 31 : 5 (13/1) [4/3] MinAren_Q_N_9_0 >= 31 : 0 (2/0) [1/0] BIO2_MEAN_N_19_11 >= : 10 (3/1) [2/1] SavFloE_P_N_19_11 >= : 0 (15/9) [14/6] GRAU_URBAN_N_9_0 >= 66.5 BIO11_MEAN_N_19_11 < : 0 (62/13) [27/6] BIO11_MEAN_N_19_11 >= BIO3_MEAN_N_19_11 < 7.66 ASP_MIN_N_19_11 < 0.1 : 0 (87/59) [48/28] ASP_MIN_N_19_11 >= 0.1 MinMang_Q_N_9_0 < 11.5 MDAg_P_N_19_11 < 3.1 BIO8_MEAN_N_19_11 < : 0 (62/19) [27/10] BIO8_MEAN_N_19_11 >= Rodov_E_N_19_11 < : 5 (11/6) [5/2] Rodov_E_N_19_11 >= BIO11_MEAN_N_19_11 < 24.51
43 Confirmação de epizootias SVS GAL Ações de vigilância
44 OBRIGADO!!!!
Zoonoses e primatas no Brasil
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